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VI TC (B)

I. A lepra era o estigma da grande impureza, considerada no Antigo Testamento como castigo de Deus por algum
pecado muito grave. Por isso, a declaração dessa impureza era não só física, mas sobretudo moral! A consequência mais
visível era a expulsão do convívio com o resto do povo. Quem declarava a pena por esta condição eram os sacerdotes do
Templo. Eles diagnosticavam, mas não curavam!

II. Jesus de Nazaré, em vez de diagnosticar, cura! Em vez de excluir, reintroduz no convívio. A cura do leproso é o
símbolo do poder libertador de Jesus sobre todas as “impurezas e lepras” que nos excluem das possibilidades de sermos
felizes, e revela também a verdade do Deus que não castiga mas antes nos liberta dos castigos em que tantas vezes nos
encontra…
O Espírito Santo é o poder libertador e purificador de Jesus Ressuscitado que permanentemente recria o
Coração daqueles que O acolhem. Esta purificação-libertação do leproso ultrapassa e derrota a Lei judaica, Lei que
separava os leprosos. O leproso desobedeceu à Lei aproximando-se de Jesus, Jesus também desobedeceu, ao falar com
ele e ao tocar-lhe! A acção de Deus na Nova Aliança realiza-se pelo Espírito de Jesus, e não pela Lei de Moisés! Por isso é
que Jesus envia o ex-leproso a dar testemunho aos sacerdotes do Templo, como sinal de que nele se revela e realiza o
Amor de Deus que coloca o Homem acima de qualquer Lei, Amor que derrota a Lei porque cura o Homem que ela se
limitava a diagnosticar e excluir, mas não era capaz de curar!
No entanto, Jesus diz àquele que curou-libertou que não anuncie este acontecimento a mais ninguém. Porquê?!
Porque a “purificação dos leprosos” era um dos sinais esperados da parte do Messias (Mt 11, 5), e Jesus sabia que o
“Messias” esperado pelos seus contemporâneos não coincidia com o Messianismo a que o Pai o conduzia. Por isso, para
que as pessoas não começassem a segui-lo esperando dele um Messianismo que ele não realizaria, pediu ao homem
silêncio acerca disso. No entanto, “ele começou a apregoar e a espalhar o que lhe tinha acontecido”, e foi por isso que
Jesus teve que passar a estar mais atento e cauteloso em relação às multidões, porque esperavam um “Messias ao jeito
dos judeus”, mas não estavam preparados para acolher a novidade inesperada do “Messias ao jeito de Deus”…

III. Para responder a questões dos cristãos de Corinto sobre a possibilidade de comer carne que tivesse sido imolada aos
ídolos, ao que uns eram indiferentes mas era para outros motivo de escândalo, Paulo dá um critério acima de qualquer
lei: o bem do irmão é um valor superior a todas as normas e ideologias.
Por fim, diz Paulo: “Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo!” E nós, quantas vezes poderemos dizer
isto?...

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