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UNIVERSIDADE ESTADUAL JÚLIO DE

MESQUITA FILHO

Geologia Econômica

DEPÓSITOS DE SEGREGAÇÃO
MAGMÁTICA:
Cromita

Prof. Ms
Ms.. Rafael Rodrigues de Assis
rafael.assiss@gmail.com
USOS DA CROMITA

Metalúrgico (ligas com Fe, Ni, Co): 67%;


Refratário (18 %)

Reduz o peso de ligas em automóveis, aviões e trens.

LIGAS:
Resistência física, dureza, resistência a oxidação,
corrosão e ataque químico, condutividade elétrica
MAGMA: agente formador de depósitos minerais
SÃO 4 OS PRINCIPAIS PROCESSOS: MASH
 Fusão (melting)  Colocação/“armazenamento”
(storage)
 Assimilação (assimilaton)
 Homogeneização (homogenization)

Depósitos magmáticos são geneticamente relacionados com a evolução de magmas que se


alojam na crosta (tanto continental quanto oceânica), hospedando-se em rochas ígneas
derivadas da sua cristalização.
PROCESSO MAGMÁTICO
CONCENTRAÇÃO DE METAIS EM ROCHAS ÍGNEAS
CRISTALIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE METAIS

1500°C olivina Zircão Dunito Cr, Ti,


V,Fe (ox)
Apatita
Cromita Ni,Cu, EGP
(FeCr2O4) Plagioclásio Peridotito (Pt,Pd,Ir,
Ca (anortita) Rh,Os,Ru)
1300°C Ortopiroxênio
Magnetita
1100°C ilmenita Gabro
clinopiroxênio

900°C hornblenda W-Mo-


Diorito Sn-Cu-
Monzonito Zn-Pb-
800°C biotita + K-feldspato + Na (albita) Granito Mn-Ag-
Au

600°C Quartzo
Muscovita
B,F,Cl,PO42-, Sn-U-W
metais
500 – 300°C FLUIDO Pegmatitos Be-Nb-
MAGMÁTICO Ta-Li-ETR
DEPÓSITOS DE SEGREGAÇÃO MAGMÁTICA

Depósitos de segregação magmática encontram-se geneticamente ligados à


evolução de magmas máficos e ultramáficos alojados na crosta (continental ou
oceânica).

SEPARAÇÃO E DEPOSIÇÃO DE FUNDIDOS SULFETADOS (sulfetos


magmáticos)
 Depósitos de Ni-Cu±Co (sulfetos)
 Depósitos de EGP (sulfetos ou ligas)

SEPARAÇÃO E DEPOSIÇÃO DE CRISTAIS


 Depósitos de cromita
 Depósitos de Fe-Ti-V (óxidos)
DEPÓSITOS DE SEGREGAÇÃO MAGMÁTICA

MANTO
Fonte mais próxima e
acessível para metais siderófilos e
calcófilos que formam depósitos
de segregação magmática (Cr, V,
Ti, Fe-Co-Ni-Cu, EGP (Pt, Pd, Rh,
Ru, Os, Ir).

Associam-se geneticamente a
magmas máficos e ultramáficos
gerados pela fusão parcial do
manto.
DEPÓSITOS DE CROMITA
IMPORTÂNCIA

Depósitos Estratiformes

 45% da produção mundial


 95% das reservas

Cromita é a única fonte de crômio

Camadas de cromita [(Fe,


Mg) (Al,Cr) 2O4] - grupo dos
espinélios
HOSPEDEIRAS
Fonte: Streckeisen (1973)
HOSPEDEIRAS

Fonte: Streckeisen (1973)


http://www.mindat.org/photo-471844.html
DEPÓSITOS DE CROMITA ESTRATIFORME
DEPÓSITOS DE CROMITA
HOSPEDEIRAS

Anthophyllite in Newdale dunite.


Irregularly shaped grains are olivine; long,
straight grains are anthophyllite. Newdale,
Yancey County, North Carolina. XPL.
Imaged area 1.3 x 2 mm.

DUNITO: Px podem estar presente, assim


como cromita (mas em pequenas
quantidades). Não há feldspatos.
DEPÓSITOS DE CROMITA
HOSPEDEIRAS
Flogopita piroxênito.

Piroxênito
DEPÓSITOS DE CROMITA
HOSPEDEIRAS

Cumulados de Camadas de Depósitos de Cr, EGP e V associam-se a


ferrogabro a diorito magnetita ricas em V
e Ti intrusões máficas-ultramáficas
Cumulados de gabro Ex: Bushveld (África acamadadas: rochas ultramáficas na
e gabro-norito do Sul) base e mais ricas em Fe no topo
Cumulados de
anortosito e gabro
Camadas de cromita
Norito, anortosito ricas em EGP
Cr (cromita) ocorre em rochas basais;
Ex: Merensky Reef,
EGP (Pt e Pd- ligas ou em sulfetos)
Bushveld (África do
Cumulados de Sul) tendem a se concentrar em posições
piroxenito intermediárias; V (em magnetita) em
Camadas de cromita
Piroxenito, dunito Ex: Bushveld (África
rochas de topo das intrusões
do Sul)
Piroxenito, norito,
gabro
diques de norito e Camadas não excedem alguns metros de
diabásio espessura; dezenas de kms de extensão
lateral (cromititos).
DEPÓSITOS DE CROMITA
HOSPEDEIRAS

Camadas ricas em cromita (cromititos) em


rochas ultramáficas
Dunito, ortopiroxenito ou anortosito

DIMENSÃO DAS CAMADAS:


• Variam de mm’s a vários
mts de espessura;
• Dezenas de kms de
extensão lateral

Contato com rocha hospedeira é brusco e planar E concordante com o acamamento


ígneo
Magnetita com Ti e V
Camadas ricas em magnetita (magnetititos) em gabro, gabro-norito e anortosito

DEPÓSITOS ESTRATIFORMES
DEPÓSITOS DE CROMITA
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO

piroxenito

Cromita (textura
cumulática)

anortosito

Estratiforme (culmulático) Camadas ricas em cromita com minerais de


Disseminado EGP intersticiais ( 3.6 ppm Pt, 3.81 ppm Pd,
Maciço 0.3 ppm Rh).
DEPÓSITOS DE CROMITA
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO
DEPÓSITOS DE CROMITA
PARAGÊNESE DO MINÉRIO

50% a > 95% de cromita fina (0,2 mm) com olivina,


piroxênio, plagioclásio:
=> Textura cumulática

MINERALOGIA DO MINÉRIO
cromita ± ilmenita ± magnetita ± pirrotita ±
pentlandita ± calcopirita ± minerais de EGP (ligas,
sulfetos, teluretos e arsenietos)
DEPÓSITOS DE CROMITA: Complexo de Bushveld (África do Sul)

Cráton Kaapvaal (3,0 Ga)


Maior intrusão máfica – ultramáfica acamadada (2.060 Ma) do planeta = área de 240
km por 350 km e espessura total de 7 km
DEPÓSITOS DE CROMITA: Complexo de Bushveld (África do Sul)

Cr (cromita) ocorre em
rochas basais;
EGP (Pt e Pd- ligas
ou em sulfetos) tendem a se
concentrar em posições
intermediárias;
V (em magnetita) em
rochas de topo das intrusões
DEPÓSITOS DE CROMITA: Complexo de Bushveld (África do Sul)

Camadas de cromitito no nível UG1 em Dwars River, Bushveld

FONTE: http://web.uct.ac.za/depts/geolsci/dlr/301s/bushveld%20field%20photos.html
DEPÓSITOS DE CROMITA: MODELOS GENÉTICOS
CROMITA ESTRATIFORME

Cromita estratiforme forma-se pela cristalização e segregação de cristais de


cromita a partir de um magma máfico-ultramáfico. Três aspectos devem ser
explicados no modelo genético:
1. Formação de camadas com 50% a
95% de cromita.
2. A grande extensão lateral das camadas
de cromitito em alguns depósitos (e.g.
Bushveld).
3. Repetição das camadas de cromitito
(natureza cíclica da cristalização?).

QUAL(IS) O(S) PROCESSO(S)?

(1) Cristalização fracionada?


(2) Assimilação crustal (reação com as rochas encaixantes)?
(3) Mistura entre magma máfico e magma mais fracionados?
DEPÓSITOS DE CROMITA: MODELOS GENÉTICOS
CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA

 Cromita cristaliza-se precocemente em magmas máficos-ultramáficos, estando


associada a olivina, piroxênio e plagioclásio cálcico.
 O teor de ferro na cromita aumenta com o avanço da cristalização fracionada;
 Magnetita cristalizar nas porções mais superiores da câmera magmática
DEPÓSITOS DE CROMITA: MODELOS GENÉTICOS
CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA

Fonte: http://www.gly.uga.edu/railsback/FundamentalsIndex.html
Fonte: http://www.gly.uga.edu/railsback/FundamentalsIndex.html
DEPÓSITOS DE CROMITA: MODELOS GENÉTICOS
CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA E DEPOSIÇÃO POR GRAVIDADE

CROMITA (Fe2+Cr2O4):
Alta densidade em relação aos minerais
formadores de rocha:
Cromita: maior densidade (4,6 a
5,09 g/cm3).
Olivina: menor densidade (3,2 a
3,6 g/cm3).

BAIXA VISCOSIDADE DO MAGMA:


Movimento convectivo na câmara
mantém os silicatos em suspensão.
Cristais mais densos concentram-
se no assoalho da câmara (crystal settling).

SEM CONVECÇÃO
Camada de silicatos + minerais
densos.

Qual o problema desse modelo para explicar a concentração de cromita?


DEPÓSITOS DE CROMITA: MODELOS GENÉTICOS
CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA E DEPOSIÇÃO POR GRAVIDADE

BAIXA VISCOSIDADE DO MAGMA:


Movimento convectivo na câmara mantém os silicatos em suspensão. Cristais
mais densos concentram-se no assoalho da câmara (crystal settling).
DEPÓSITOS DE CROMITA: MODELOS GENÉTICOS
CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA E DEPOSIÇÃO POR GRAVIDADE

Durante a cristalização de um fundido máfico-ultramáfico:


Ponto eutético = 0,1 – 1% de cromita + 10% magnetita + 0,001% EGP + 0,3%
fundido silicático.

Mesmo se a deposição da cromita for eficiente haverá um volume enorme de


olivina suspensa no magma.

Cromita mais densa que silicatos, mas cristais neo-formados são menores:
Velocidade mais baixa de deposição gravitacional
DEPÓSITOS DE CROMITA: MODELOS GENÉTICOS
ASSIMILAÇÃO: contaminação e/ou mistura de magmas
DEPÓSITOS DE CROMITA: MODELOS GENÉTICOS
ASSIMILAÇÃO: contaminação e/ou mistura de magmas

Cristalização fracionada Contaminação do Mistura de magma


normal magma por primitivo com magma
assimilação de rochas mais mais rico em sílica (múltiplas
ricas em sílica intrusões)
na crosta
DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME
DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)

CONCENTRAM-SE EM
ROCHAS
ULTRAMÁFICAS BASAIS
DE SEQUENCIAS
OFIOLÍTICAS
Crosta oceânica

55% DA PRODUÇÃO
MUNDIAL E 5% DAS
RESERVAS
Raramente
atingem > 1 milhão de ton
DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)
SEQUÊNCIA OFIOLÍTICA

Complexos ofiolíticos são seções da crosta


oceânica obductadas na crosta continental.
Representam corpos ultramáficos que
passaram por processos de diferenciação
magmática.
Ofiolito de Troodos (Chipre
Chipre))
DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)
Peridotitos Diques camadados

Gabro com acamamento ígneo

Lavas almofadadas
Fonte: http://www.southampton.ac.uk/~imw/Cyprus-Akrotiri-Lake-Coast.htm
Fonte: http://www.southampton.ac.uk/~imw/Cyprus-Akrotiri-Lake-Coast.htm
Fonte: http://www.southampton.ac.uk/~imw/Cyprus-Akrotiri-Lake-
Coast.htm
DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)

Fonte: http://mrdata.usgs.gov/podchrome/
DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)

Corpos lenticulares ou bolsões de cromita maciça


ou disseminada

Relações discordantes e concordantes com as


rochas hospedeiras ultramáficas
=> Estrato ligado (stratabound)

IDADE
Mesozóico ou mais novos

MINERALOGIA DO MINÉRIO
cromita ± magnetita ± ligas de Ru-Os-Ir ±
minerais de EGP – minério nodular

Originalmente depositados como corpos estratiformes em câmaras magmáticas


DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)

TEXTURA NODULAR
Nódulos cms e policristalinos
de cromita normalmente em dunitos.

Depósitos hospedam-se em dunitos e hazburgitos, nas porções ultramáficas


basais e deformadas de fragmentos ofiolíticos em terrenos acrescionários.
DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)
TERRENOS ACREDIONÁRIOS (o que mais podemos encontrar neste contexto geológico?)
Depósitos de amianto/asbestos e talco.

Fonte:
http://www.southampton.ac.uk/~i
mw/Cyprus-Akrotiri-Lake-
Coast.htm
DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)
MODELO GENÉTICO

Processo de enriquecimento exige


separação física entre olivina e cromita
em T magmática para produzir texturas
nodulares.

Fundido basáltico saturado em olivina e


cromita + fase fluida aquosa:
=> Olivina fraciona-se para
fundido e fluido se adere à cromita.

Flotação da cromita e formação de agregados

Densidade alta causa a separação dos agregados policristalinos de cromita.


DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)
MODELO GENÉTICO

 CADEIAS MESO-OCEÂNICAS – menor reação do magma com manto


litosférico – não há formação de cromitito.

 ARCOS DE ILHAS E BACIAS DE TETRO-ARCO – maior reação do magma com o


manto litosférico - formação de cromitito.
DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME (tipo Alpino)
DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL

CROMITA ESTRATIFORME
Arqueano - Paleoproterozóico
(2.8 - 1.8 Ga).

CROMITA PODIFORME
Mesozóico e Terciário iniciando em 200
Ma; há alguns exemplos em citurões
orogenéticos do Neoproterozoic (800
Ma).

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