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VADE MECUM
Corregedoria Nacional do Ministério Público
CONSIDERANDO a permanente
necessidade de contar o Conselho com
instrumento regimental facilitador do
desempenho de suas atividades; O CONSELHO NACIONAL DO
CONSIDERANDO as lacunas, omissões e MINISTÉRIO PÚBLICO, NO
eventuais incorreções observadas no atual EXERCÍCIO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
regimento interno; RESOLVE EDITAR O SEU REGIMENTO
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VI – a Ouvidoria Nacional. IV – requisitar das autoridades competentes
CAPÍTULO II informações, exames, perícias e
XII – alterar este Regimento Interno; áreas de atribuição e ser instruídas com o
parecer do órgão de assistência técnica ou
XIII – resolver as dúvidas suscitadas pelo
jurídica da autoridade suscitante, acerca da
Presidente ou pelos demais membros do
matéria veiculada.
Conselho sobre a ordem do serviço ou a
interpretação e a execução deste Regimento § 2º A resposta do Conselho às consultas de
V – exercer o poder de polícia nos trabalhos XVII – definir, em ato próprio e específico,
do Conselho, podendo requisitar o auxílio a organização e a competência das chefias e
da força pública; órgãos internos do Conselho;
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XXV – ordenar as despesas do Conselho, I – dirigir os debates, podendo limitar a
podendo delegar atos específicos ao duração das intervenções;
Secretário-Geral; II – considerar o assunto em discussão
XXVI – delegar aos demais membros do suficientemente debatido, delimitando os
Conselho e ao Secretário-Geral a prática de pontos objeto da votação e submetendo-o à
atos de sua competência; deliberação do Plenário;
XXVII – apresentar ao Plenário relatório III – chamar à ordem todo aquele que se
circunstanciado dos trabalhos do ano; comporte de forma inadequada, extrapole o
XXVIII – praticar, em caso de urgência, ato tempo previamente estipulado ou aborde
de competência do Plenário, submetendo-o assunto alheio ao objeto de deliberação;
a referendo na primeira sessão subsequente; IV – suspender a sessão quando houver
XXIX – instaurar e conduzir o processo de motivo relevante e justificado, fixando a
perda de mandato de Conselheiro; hora em que deva ser reiniciada;
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VII – realizar, de ofício ou mediante do Ministério Público, bem como com
provocação, inspeções e correições para autoridades judiciárias ou administrativas;
apuração de fatos relacionados aos serviços XIII – promover e participar de reuniões
do Ministério Público, em todas as áreas de periódicas com os órgãos e os membros do
sua atuação, havendo ou não evidências de Ministério Público envolvidos na atividade
irregularidades; correcional para fins de estudo,
VIII – elaborar e apresentar ao Plenário acompanhamento e apresentação de
relatório trimestral sobre as atividades sugestões;
desenvolvidas na Corregedoria Nacional, XIV – realizar a coleta de dados necessários
divulgando relatório consolidado no final ao bom desempenho das atividades
do exercício; administrativas, correcionais e disciplinares
IX – executar e fazer executar as ordens e da Corregedoria Nacional e dos órgãos do
as deliberações do Conselho sujeitas à sua Ministério Público, podendo constituir e
competência; manter bancos de dados, disponibilizando
X – expedir recomendações orientadoras, seus resultados aos órgãos do Conselho ou
não vinculativas, destinadas ao a quem couber o seu conhecimento,
aperfeiçoamento das atividades dos respeitado o sigilo legal;
membros, órgãos e serviços auxiliares do XV – indicar nomes ao Presidente do
Ministério Público, em processos e Conselho, para provimento de cargo em
procedimentos que tramitem na comissão e designação de servidores para o
Corregedoria Nacional; exercício de função de confiança, no âmbito
XI – requisitar das autoridades fiscais, da Corregedoria Nacional;
monetárias, judiciárias e outras, XVI – delegar aos demais Conselheiros,
informações, exames, perícias ou membros auxiliares ou servidores
documentos, sigilosos ou não, expressamente indicados, atribuições para a
imprescindíveis ao esclarecimento de prática de procedimentos específicos;
processos ou procedimentos submetidos à XVII – avocar, de ofício, procedimentos de
sua apreciação; natureza investigativa ou inquisitiva,
XII – manter contato, no que diz respeito às preparatórios de processo administrativo
matérias de sua competência, com as disciplinar, em trâmite no Ministério
corregedorias e demais órgãos das unidades Público, ad referendum do Plenário,
observando, no que couber, as normas do
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artigo 81 e dos artigos 106 a 108 deste § 1º O prazo para a posse é de trinta dias
Regimento; (Acrescentado pela Emenda contados da nomeação, prorrogável uma
Regimental nº 6, de 22 de setembro de vez por igual período, por motivo
2015) justificado.
XVIII – avocar, de ofício, processo § 2º Em caso de recondução, a assinatura do
administrativo disciplinar em trâmite no termo de compromisso dispensa a
Ministério Público, ad referendum do formalidade da posse, mantendo o
Plenário, redistribuindo-o, incontinenti a Conselheiro sua antiguidade,
um Relator, observando, no que couber, as independentemente da data da nova
normas dos artigos 106 a 108 deste investidura.
Regimento. (Acrescentado pela Emenda Art. 22 O Conselheiro tem os seguintes
Regimental nº 6, de 22 de setembro de deveres:
2015) I – participar das sessões plenárias para as
CAPÍTULO V quais for regularmente convocado;
DOS CONSELHEIROS II – declarar impedimentos, suspeições ou
Art. 19 O Conselheiro é nomeado pelo incompatibilidades que lhe afete;
Presidente da República, depois de III – despachar, nos prazos legais, as
aprovada a escolha pela maioria absoluta do petições e expedientes que lhe forem
Senado Federal, para cumprir mandato de dirigidos;
dois anos, admitida uma recondução. IV – elaborar e assinar as decisões tomadas
Art. 20 Até cento e vinte dias antes do pelo Conselho nas quais tiver atuado como
término do mandato ou imediatamente após Relator;
a vacância do cargo de Conselheiro, o V – desempenhar as funções próprias do
Presidente do Conselho oficiará aos órgãos cargo ou que lhe forem cometidas pelo
legitimados, solicitando indicação nos Plenário.
termos do artigo 130-A, da Constituição
§ 1º O Conselheiro membro do Ministério
Federal.
Público ou magistrado estará sujeito às
Art. 21 Os Conselheiros tomam posse regras de impedimentos, suspeições e
formalmente perante o Presidente do incompatibilidades que regem as
Conselho, com a assinatura do termo respectivas carreiras.
respectivo.
§ 2º Os demais Conselheiros terão as
mesmas prerrogativas, deveres,
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impedimentos, suspeições e informações e documentos que considere
incompatibilidades que regem a carreira do úteis para o exercício de suas funções;
Ministério Público, no que couber, salvo VI – propor à Presidência do Conselho a
quanto à vedação do exercício da constituição de grupos de trabalho ou
advocacia, que será regulada pelo disposto comissões necessários à elaboração de
na Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994. estudos, propostas e projetos a serem
§ 3º Ao Conselheiro é vedado o exercício apresentados ao Plenário;
da advocacia perante o Conselho nos dois VII – desempenhar a função de Relator nos
anos subsequentes ao término do seu processos que lhe forem distribuídos;
mandato. VIII – requerer a inclusão, na ordem dos
Art. 23 O Conselheiro tem os seguintes trabalhos, de assunto que considere sujeito
direitos: à deliberação do Plenário ou das comissões
I – ter assento e voto nas sessões plenárias e e propor ao Presidente do Conselho a
das comissões para as quais haja sido realização de sessões extraordinárias;
regularmente designado, e voz em todas as IX – propor o convite a especialistas,
reuniões do Conselho ou de seus órgãos representantes de entidades ou autoridades
colegiados; para prestarem os esclarecimentos que o
II – registrar em ata o sentido de seus votos Conselho entenda necessários;
ou opiniões manifestados durante as sessões X – gozar das licenças, férias e
plenárias ou das comissões para as quais afastamentos concedidos pelos órgãos de
tenha sido designado, fazendo juntar seus origem e as deferidas pelo Plenário;
votos, se entender conveniente; XI – ter vista de processos, observada a
III – eleger e ser eleito integrante de regra do artigo 59 deste Regimento;
comissões instituídas pelo Plenário; XII – indicar ao Presidente do Conselho os
IV – apresentar projetos, propostas ou nomes dos servidores a serem nomeados
estudos sobre matérias de competência do para os cargos em comissão e as funções de
Conselho ou subscrever proposta confiança que a lei reserve à sua assessoria;
apresentada pela Comissão a que pertença XIII – propor ao Plenário a revisão do feito
ou por outro Conselheiro; arquivado por decisão monocrática.
V – requisitar de quaisquer órgãos do Parágrafo único. Aprovada a proposta de
Ministério Público ou do Conselho as que trata o inciso XIII deste artigo, o
Plenário designará o Conselheiro revisor,
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observada a posterior compensação, que de vacância, até o provimento dos
apresentará suas conclusões na sessão respectivos cargos.
subsequente. § 2º Nos casos de impedimento, suspeição
Art. 24 Os membros do Conselho Nacional ou afastamento do Relator por período
do Ministério Público serão substituídos, superior a trinta dias, os processos serão
em seus eventuais impedimentos ou redistribuídos.
ausências: Art. 25 A antiguidade do Conselheiro, para
I – o Presidente do Conselho, pelo Vice- todos os fins regimentais, será apurada
Procurador-Geral da República e, em caso observada a data da respectiva posse no
de ausências ou impedimentos de ambos, Conselho e a ordem de composição
pelo Corregedor Nacional do Ministério constitucional do órgão, adotando-se,
Público; quanto aos membros do Ministério Público
II – o Corregedor Nacional, pelo e da magistratura, a antiguidade na carreira
representante do Ministério Público mais e, quanto aos membros da advocacia, a
antigo; inscrição na Ordem dos Advogados do
IV – o Relator, observado, sempre que no caput, primeira parte, ainda que tenha
que integre, conforme o caso, quando se começando a correr do dia em que passar a
quando vencido no julgamento, para fins de não poderá exercer suas funções no
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Presidente do Conselho, que a comunicará Conselho, que ouvirá o Conselheiro
ao Plenário na primeira reunião que se interessado, no prazo de quinze dias.
seguir, informando, inclusive, as § 2º Declarada a perda do mandato por voto
providências adotadas para o de três quintos dos membros do Conselho,
preenchimento da vaga. comunicarse-á a decisão aos Presidentes da
Art. 28 Ao membro do Ministério Público, República e do Senado Federal e ao órgão
durante o exercício do mandato, é vedado: legitimado para a nova indicação, nos
I – integrar lista para Procurador-Geral, termos do artigo 130-A, da Constituição
promoção por merecimento ou Federal.
preenchimento de vaga na composição de CAPÍTULO VI
tribunal; DAS COMISSÕES
II – exercer cargo ou função de chefia, Art. 30 O Conselho poderá criar comissões
direção ou assessoramento na instituição a permanentes ou temporárias, compostas por
que pertença; seus membros, para o estudo de temas e de
III – integrar o Conselho Superior ou atividades específicas, relacionados às suas
exercer a função de Corregedor; áreas de atuação.
IV – exercer cargo de direção em entidade § 1º As comissões permanentes serão
de classe. compostas por, no mínimo, três
Art. 29 O Conselheiro perderá o mandato Conselheiros, sendo um deles não
em razão de: integrante do Ministério Público,
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I – Comissão de Controle Administrativo e membros e servidores do Ministério
Financeiro; Público, observado o disposto no artigo 12,
II – Comissão da Infância e Juventude; XX e §§ 1º e 2º, deste Regimento, para
III – Comissão de Preservação da auxiliar nos trabalhos que lhe são afetos.
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Público, observado o disposto no artigo 12, unidades do Ministério Público que, em
XX e §§ 1º e 2º, deste Regimento, para grau de recurso, negarem acesso a
auxiliar nos trabalhos que lhe são afetos. informações.
Art. 34 Compete à Ouvidoria Nacional: Parágrafo único. A Ouvidoria Nacional não
I – receber, examinar, encaminhar, processará demandas relacionadas às
responder e arquivar críticas, comentários, unidades do Ministério Público, de forma a
elogios, sugestões e quaisquer expedientes preservar suas competências, as atribuições
que lhe sejam dirigidos acerca das de suas Ouvidorias e do próprio Conselho.
atividades desenvolvidas pelo Conselho; Art. 35 A Ouvidoria Nacional não
II – promover a integração das ouvidorias processará solicitações anônimas, mas
do Ministério Público, com vistas à poderá resguardar a identidade do
implementação de sistema nacional que solicitante, caso haja fundada circunstância
viabilize a consolidação das principais que justifique esta medida.
demandas e informações colhidas, de forma LIVRO II
a permitir a formulação de estratégias DO PROCESSO
nacionais relacionadas ao atendimento ao TÍTULO I
público e ao aperfeiçoamento da instituição;
DISPOSIÇÕES GERAIS
III – manter registro atualizado da
CAPÍTULO I
documentação relativa às suas atribuições,
DO REGISTRO E CLASSIFICAÇÃO
preferencialmente em meio eletrônico;
Art. 36 As petições, documentos e
IV – apresentar, semestralmente, dados
processos recebidos ou instaurados de
estatísticos sobre os atendimentos
ofício serão protocolados, registrados e
realizados, objetivando o aprimoramento
autuados imediatamente, na ordem de
dos serviços;
recebimento, podendo a juntada e a
V – divulgar à sociedade,
digitalização ser realizadas em até três dias
permanentemente, seu papel institucional;
úteis.
VI – funcionar, no âmbito do Conselho,
§ 1º As petições, representações ou notícias
como unidade responsável pelo Serviço de
deverão ser acompanhadas da qualificação
Informação do Cidadão – SIC, para os
do autor, mediante a informação de seu
efeitos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro
nome completo e a apresentação de cópia
de 2011, e de recebimento periódico de
dos documentos de identidade, inscrição no
informação das decisões proferidas pelas
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Cadastro das Pessoas Físicas – CPF ou no § 6º As petições e documentos poderão ser
Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas – apresentados por meio eletrônico ou por
CNPJ e comprovante de endereço, sob pena fac-símile, devendo ser os originais
de não serem conhecidas pelo Relator. encaminhados ao Conselho no prazo de
§ 2º Se a petição apresentada por cinco dias, sob pena de não serem
procurador não estiver acompanhada do conhecidos, salvo se a autenticidade puder
instrumento de mandato, do qual constem ser de pronto reconhecida ou admitida pelo
poderes especiais para essa finalidade, o setor técnico da Secretaria do Conselho.
Relator marcará prazo razoável para ser § 7º Ato da Presidência do Conselho,
sanado o defeito, sob pena de ratificado pelo Plenário, poderá
arquivamento. regulamentar as hipóteses e condições do
§ 3º Nos casos dos parágrafos 1º e 2º deste peticionamento obrigatório com o uso de
artigo, se a gravidade ou a relevância dos ferramentas de tecnologia da informação,
fatos noticiados exigirem apuração, o com vistas à implementação plena do
Relator, mediante despacho fundamentado, processo eletrônico.
considerará suprida a ausência de § 8º O Conselho manterá, em seu sítio
qualificação ou o defeito de representação e eletrônico na internet, relação atualizada
dará prosseguimento ao feito, passando a dos processos em tramitação, da qual
constar o Conselho como autor. constem a natureza do feito, seu número de
§ 4º Se o requerimento inicial contiver ordem e o nome das partes, salvo o dos
cumulação de pedidos que não guardem autores, quando for deferido o sigilo.
pertinência temática, o requerente será Art. 37 O registro e a autuação far-se-ão em
intimado para, no prazo de quinze dias, numeração contínua e seriada, observadas
individualizar em peças autônomas cada as seguintes classes processuais: (Redação
uma das pretensões deduzidas, sob pena de dada pela Emenda Regimental nº 04, de 24
arquivamento. de fevereiro de 2015)
§ 5º Os requerimentos, pedidos ou I – Inspeção;
documentos relativos aos processos em II – Correição;
andamento, mas recebidos diretamente nos III – Reclamação Disciplinar;
Gabinetes, serão encaminhados à Secretaria
IV – Sindicância;
do Conselho para protocolo e registro nos
V – Representação por Inércia ou Excesso
sistemas de acompanhamento processual.
de Prazo;
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VI – Processo Administrativo Disciplinar; II – Consulta, as dúvidas suscitadas,
VII – Avocação; presentes o interesse e a repercussão gerais,
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distribuição por prevenção também no caso serão preferencialmente realizadas na forma
de sucessão do Relator original. do inciso III.
§ 1º Será compensada a distribuição § 3º A parte ou interessado poderá solicitar
realizada por prevenção. sejam as intimações enviadas para o
§ 2º A prevenção cessa com o trânsito em endereço eletrônico ou número de fac-
julgado da decisão monocrática ou símile que espontaneamente informar, ou
colegiada, exceto quanto ao que utilizar para remeter documento ao
acompanhamento de sua execução, com Conselho, casos em que não poderá alegar
vistas a garantir a efetividade das decisões ausência de comunicação.
do Conselho, nos termos dos artigos 64 a § 4º A intimação por correio eletrônico ou
66, deste Regimento. fac-símile deverá ser impressa, certificada e
CAPÍTULO III juntada aos autos, mediante termo do qual
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§ 7º Quando o membro ou servidor do V – da data do recebimento da solicitação
Ministério Público a ser intimado na forma ou requisição de informações e
do inciso II do § 1º deste artigo tiver documentos.
domicílio fora do Distrito Federal, os § 3º Feita a intimação mediante mais de
mandados de intimação pessoal serão uma das modalidades previstas no artigo 41
encaminhados à chefia correspondente, que deste Regimento, iniciar-se-á a contagem
lhes dará cumprimento. do prazo na forma prevista para a última
§ 8º Ato da Secretaria-Geral disciplinará a delas.
elaboração, a expedição e o controle da TÍTULO II
entrega das intimações. DA COMPETÊNCIA DO RELATOR
CAPÍTULO IV Art. 43 Compete ao Relator:
DOS PRAZOS I – dirigir, ordenar e instruir o processo,
Art. 42 Os prazos serão computados podendo realizar atos e diligências
excluindo o dia do começo e incluindo o do necesários, bem como fixar prazos para os
vencimento. respectivos atendimentos;
§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o II – conceder vista dos autos aos
primeiro dia útil subsequente, se o interessados, observadas as hipóteses de
vencimento se der em fim de semana, sigilo;
feriado ou dia sem expediente no Conselho. III – submeter ao Plenário, à Comissão ou à
§ 2º Os prazos começam a contar: Presidência, conforme a competência,
I – da publicação no Diário Eletrônico do quaisquer questões de ordem para o bom
Conselho ou, conforme o caso, no Diário andamento do processo;
Oficial da União;(Redação dada pela IV – decidir os incidentes que não
Emenda Regimental nº 7, de 13 de outubro dependerem de pronunciamento do
de 2015) Plenário, bem como fazer executar as
II – da juntada aos autos do aviso de diligências necessárias ao julgamento do
recebimento; processo;
III – da juntada aos autos do mandado V – requisitar, se necessário, os autos
cumprido; originais dos processos submetidos a seu
IV – da data do envio da comunicação, nos exame em traslados, cópias ou certidões,
casos do artigo 41, III, deste Regimento; assim como os feitos que com eles tenham
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conexão ou dependência, desde que já X – propor conciliação às partes em litígio,
findos; podendo reduzir a termo o acordo, que será
VI – lavrar o acórdão, com a respectiva submetido ao Plenário, para homologação;
ementa; XI – decidir o pedido de sigilo do
VII – manifestar-se sobre prescrição, procedimento, nas hipóteses previstas neste
decadência e intempestividade dos feitos Regimento, comunicando a decisão ao
que lhe forem distribuídos, para decisão requerente;
pelo Plenário; XII – requisitar das autoridades fiscais,
VIII – conceder medida liminar ou cautelar, monetárias, judiciárias e outras,
presentes relevantes fundamentos jurídicos informações, exames, perícias ou
e fundado receio de dano irreparável ou de documentos, sigilosos ou não,
difícil reparação; imprescindíveis ao esclarecimento de
estabelecidos nos parágrafos do artigo 36 competência, bem como os que lhe sejam
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§ 5º O Relator, mediante decisão ou quando, justificadamente, o reclamante
fundamentada, poderá determinar o sigilo solicitar.
da realização de determinados atos Art. 46 O interessado poderá ser intimado a
instrutórios, permitindo somente a presença falar sobre documento juntado após sua
das partes e de seus advogados, ou apenas última intervenção no processo.
destes, desde que tal medida não prejudique CAPÍTULO II
o interesse público.
DOS DEPOIMENTOS
§ 6º Da decisão que concede ou denega
Art. 47 Os depoimentos serão reduzidos a
sigilo ao feito cabe recurso, no prazo e na
termo e assinados por quem presidir o ato,
forma preconizados nos artigos 153 a 155
pelo depoente, pela parte e pelos advogados
deste Regimento.
presentes.
§ 7º O Relator poderá propor ao Plenário a
§ 1º Quando gravados, os depoimentos
correção da decisão, quando constatar a
serão, se necessário, degravados e, depois
existência de erro material.
da certificação de sua autenticidade pelo
TÍTULO III Secretário-Geral, permanecerão à
DAS PROVAS disposição das partes, observado o sigilo, se
CAPÍTULO I for o caso.
DOS DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES § 2º Aplica-se o disposto neste artigo ao
Art. 44 As provas requeridas devem estar interrogatório dos acusados em processos
vinculadas aos fundamentos do pedido, administrativos disciplinares, sendo, neste
podendo ser motivadamente indeferidas, se caso, obrigatória a presença de defesa
consideradas protelatórias ou constituída ou dativa.
desnecessárias. CAPÍTULO III
Art. 45 Se o reclamante não puder desde DAS AUDIÊNCIAS
logo instruir suas alegações por Art. 48 As audiências para instrução dos
impedimento ou demora em obter certidões feitos serão realizadas em local, dia e hora
ou cópias autenticadas de peças junto aos designados pelo Relator ou pela autoridade
órgãos do Ministério Público, o Corregedor que presidirá o ato.
Nacional ou o Relator conceder-lhe-á prazo § 1º A abertura e o encerramento da
para esse fim ou as requisitará diretamente, audiência serão apregoados pelo servidor
quando necessário à comprovação dos fatos designado para secretariar os trabalhos.
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§ 2º Nas hipóteses previstas em lei e III – apreciação da pauta na ordem em que
naquelas em que a preservação do direito à houver sido publicada.
intimidade assim o recomendar, as Art. 53. Terão preferência de julgamento os
audiências poderão ser realizadas em feitos disciplinares, seguidos dos feitos com
caráter reservado, com a presença apenas vista que hajam ultrapassado o prazo
dos Conselheiros, no caso de a competência disposto no artigo 59, §2º, deste Regimento
ser do Plenário, ou do Relator, do secretário Interno. (Redação dada pela Resolução nº
designado, das partes e de seus advogados. 130, de 22 de setembro de 2015)
Art. 49 O secretário lavrará a ata, na qual § 1º Em caso de relevância ou urgência, o
registrará o nome da autoridade que houver Relator poderá solicitar preferência para o
presidido o ato, das partes e de seus julgamento.
respectivos advogados, se presentes, e, § 2º O Presidente também poderá dar
ainda, os requerimentos verbais preferência aos julgamentos nos quais as
eventualmente apresentados e todos os partes pretendam produzir sustentação oral.
outros atos e ocorrências.
Art. 54 Após a apresentação de relatório e
Art. 50 À exceção dos advogados, os voto pelo Relator, e havendo pedido de
presentes à audiência não poderão retirar-se sustentação oral, o Presidente dará a
da sala sem a permissão da autoridade que a palavra, sucessivamente, ao requerente ou
presidir. recorrente e ao requerido ou recorrido.
TÍTULO IV §1º As inscrições para sustentação oral
DAS SESSÕES serão realizadas no sítio eletrônico do
CAPÍTULO I Conselho, desde a publicação da pauta no
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Diário Oficial, até duas horas antes do
Art. 51 Todas as sessões do Conselho serão horário programado para o início da sessão,
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§ 3º Havendo interessados com pretensões qualquer Conselheiro, podendo as partes
convergentes, o prazo será de vinte usar da palavra exclusivamente para
minutos, divididos igualmente entre os do esclarecimento de matéria de fato, pelo
mesmo grupo, se não o convencionarem prazo regimental.
diversamente. § 1º As questões preliminares serão
§ 4º Não será admitida sustentação oral no julgadas antes do mérito, dele não se
julgamento de Embargos de Declaração. conhecendo se incompatível com a decisão
Art. 55 Poderão ocupar a tribuna, pelo proferida.
prazo de dez minutos, autoridades, técnicos § 2º Rejeitada a preliminar, ou se a decisão
ou peritos que, a critério do Presidente, for compatível com a apreciação do mérito,
possam contribuir para o julgamento do seguir-se-ão a discussão e o julgamento da
caso com o esclarecimento de questões de matéria principal.
fato. Art. 58 O julgamento, uma vez iniciado,
§ 1º Os Procuradores-Gerais e os será concluído na mesma sessão, salvo se
presidentes das entidades representativas for convertido em diligência ou houver
dos membros e servidores do Ministério pedido de vista.
Público, assim comprovados, poderão usar § 1º O julgamento poderá ser convertido em
da palavra, uma única vez, por até dez diligência, quando essencial ao deslinde da
minutos, antes da votação dos temas de causa.
interesse direto e coletivo dos segmentos § 2º Se a conversão em diligência decorrer
representados. de questão preliminar suscitada e votada
§ 2º Havendo mais de uma inscrição por pelo Plenário, o Relator do processo
segmento representado, o prazo será de conduzirá a providência a ser adotada,
vinte minutos, comum a todos os inscritos. ainda que tenha sido vencido nessa votação,
Art. 56 Durante os debates, cada submetendo o feito a ulterior julgamento.
Conselheiro poderá falar tantas vezes § 3º Caso a conversão em diligência tenha
quantas forem necessárias ao sido decidida durante os debates em torno
esclarecimento do assunto em discussão ou, do mérito, e desde que tenha sido vencido o
em regime de votação, para explicar a Relator, será o processo redistribuído ao
modificação do voto. Conselheiro que houver inaugurado a
Art. 57 Questões preliminares poderão ser divergência, cabendo a este conduzir a
suscitadas durante o julgamento por
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diligência e submeter o feito a ulterior § 3º Encerrada a votação, o Presidente
julgamento. proclamará a decisão.
Art. 59 O pedido de vista será deferido uma § 4º Vencido o Relator na questão principal
única vez, de forma coletiva e extensiva a do processo submetido a julgamento, será
todos os Conselheiros que manifestarem designado para lavrar o acórdão o
interesse, sendo-lhes encaminhada Conselheiro que houver proferido o
reprodução digitalizada dos autos, primeiro voto vencedor.
permanecendo os originais na Secretaria do § 5º O Corregedor Nacional votará em
Conselho. todos os feitos, inclusive nos processos
§1º O voto-vista deve ser apresentado em administrativos disciplinares.
até 30 (trinta) dias contados da data da Art. 61 Ao reiniciar-se o julgamento, serão
solicitação, prorrogáveis uma vez por mais computados os votos já proferidos pelos
30 (trinta) dias. (Redação dada pela Conselheiros, ainda que não compareçam
Resolução nº 130, de 22 de setembro de ou hajam deixado o exercício do cargo.
2015) Parágrafo único. Não participarão do
§2º Ultimado o prazo do parágrafo julgamento os Conselheiros que não tenham
antecedente, apresentado ou não o voto- assistido ao relatório ou aos debates, salvo
vista, o Presidente dará prosseguimento ao quando se derem por esclarecidos.
julgamento, desde que presente o Relator, Art. 62 Salvo disposição regimental em
salvo situação excepcional devidamente contrário, as deliberações do Plenário e das
motivada.(Redação dada pela Resolução nº Comissões serão tomadas pela maioria dos
130, de 22 de setembro de 2015) votos, presente a maioria absoluta de seus
Art. 60 Concluídos os debates orais, o membros.
Presidente tomará o voto dos demais § 1º Não será permitida a abstenção de
Conselheiros, na ordem da precedência Conselheiro nos julgamentos.
prevista no § 1º do artigo 8º, deste
§ 2º No caso de empate na votação, serão:
Regimento.
I – declarados improcedentes os seguintes
§ 1º Os Conselheiros poderão antecipar o
feitos:
voto, bem como alterar o voto antecipado.
a) Representação por Inércia ou Excesso de
§ 2º O voto antecipado dos Conselheiros
Prazo;
sucedidos não poderá ser modificado.
b) Avocação;
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c) Reclamação para Preservação da sua publicação e por determinação do
Autonomia do Ministério Público; Relator no voto que os aprovar, a abertura
d) Reclamação para Preservação da de procedimento único de acompanhamento
Competência e da Autoridade das Decisões pelo Secretário-Geral, abrangendo todo
do Conselho; Ministério Público.
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imediato cumprimento do ato ou decisão, autoridades, que poderão prestar
quando impugnado perante outro juízo que esclarecimentos e protocolar documentos
não o Supremo Tribunal Federal. que reputem relevantes.
TÍTULO V § 4º A audiência pública será presidida pelo
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS Corregedor Nacional ou Conselheiro ou
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órgãos do ramo do Ministério Público poderá o Corregedor Nacional, por decisão
inspecionado ou submetido a correição, fundamentada, considerar suprida a
para a adoção das providências a seu cargo. ausência de qualificação e, agindo de ofício,
§ 2º Os fatos que em tese configurem ilícito prosseguir na instrução.
penal serão imediatamente comunicados ao § 2º Até decisão definitiva sobre a matéria,
Ministério Público competente. o Corregedor Nacional poderá conferir
Art. 73 O Plenário do Conselho poderá, tratamento sigiloso à autoria da reclamação.
tendo em vista o conteúdo das atas de Art. 76 O Corregedor Nacional poderá
inspeção e correição, regulamentar práticas notificar o reclamado para prestar
administrativas, uniformizando informações no prazo de dez dias, podendo
procedimentos tendentes à melhoria da ainda realizar diligências para apuração
organização, do funcionamento e do preliminar da verossimilhança da imputação
controle dos serviços do Ministério Público. ou encaminhar a reclamação ao órgão
CAPÍTULO II disciplinar local, para proceder na forma do
Art. 75 A reclamação disciplinar, dirigida Corregedor Nacional poderá adotar uma das
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III – encaminhar cópia da reclamação ao Resolução CNMP nº 103, de 2 de dezembro
órgão disciplinar local, para proceder na de 2013)
forma do artigo § 3º Da decisão de afastamento do acusado
78 deste Regimento; não cabe recurso interno.(Acrescentado
IV – instaurar, desde logo, processo pela Resolução CNMP nº 103, de 2 de
administrativo disciplinar, se houver dezembro de 2013)
indícios suficientes de materialidade e § 4º Instaurado o processo administrativo
autoria da infração ou se configurada disciplinar, o feito será encaminhado para
inércia ou insuficiência de atuação, distribuição a outro Conselheiro.
publicando a respectiva portaria; (Acrescentado pela Resolução CNMP nº
V – propor ao Plenário a revisão do 103, de 2 de dezembro de 2013)
processo administrativo disciplinar Art. 78 O órgão disciplinar local que
instaurado na origem; receber reclamação disciplinar
VI – encaminhar a matéria para distribuição encaminhada pelo Corregedor Nacional
a outro Conselheiro, se se fizer necessário o deverá:
exame preliminar da legalidade do ato I – instaurar procedimento, caso tenha
praticado. tomado conhecimento dos fatos apenas pela
§ 1º Na hipótese do inciso IV deste artigo, o comunicação do Corregedor Nacional,
feito será submetido ao referendo do cientificando-o, no prazo de dez dias, das
Plenário na primeira sessão subsequente, providências adotadas, inclusive com
quando será apreciado com preferência. cópias dos respectivos atos;
(Revogado pela Resolução CNMP nº 103, II – informar, no prazo de cinco dias, a
de 2 de dezembro de 2013) preexistência de procedimento disciplinar
§ 2º Na hipótese do inciso IV deste artigo, o sobre os fatos, remetendo cópia integral dos
Corregedor Nacional “ad referendum” autos e informações sobre o andamento,
poderá afastar o acusado pelo prazo caso ainda não esteja encerrado;
previsto na respectiva lei orgânica ou por III – apresentar, no prazo de dez dias,
até cento e vinte dias, prorrogáveis justificativa para o arquivamento das peças
justificadamente, se omissa a legislação encaminhadas, remetendo cópia da decisão
pertinente, assegurado o subsídio ou fundamentada à Corregedoria Nacional,
remuneração integral. (Redação dada pela quando entenda não ser o caso de abertura
de procedimento disciplinar.
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§ 1º Nas hipóteses dos incisos I e II deste órgão disciplinar de origem, cientificando-
artigo, o Corregedor Nacional sobrestará a o, bem como ao reclamante e ao reclamado.
reclamação disciplinar, por meio de decisão Art. 81 A sindicância é procedimento
que assinará ao órgão disciplinar de origem investigativo sumário destinado a apurar
o prazo de até noventa dias, contados da irregularidades atribuídas a membro ou
comunicação, para concluir o procedimento servidor do Ministério Público, com prazo
e, ao final, remeter cópia integral do feito. de conclusão de trinta dias, contados da
§ 2º O Corregedor Nacional poderá, publicação da portaria inaugural,
motivadamente, prorrogar, por prazo certo, prorrogável, motivadamente, por prazo
o prazo de que trata o § 1º deste artigo. certo, a juízo do Corregedor Nacional, que
Art. 79 Informado da medida adotada pelo disso dará ciência ao Plenário na sessão
órgão disciplinar de origem e divergindo de imediatamente após sua decisão.
suas conclusões, o Corregedor Nacional Art. 82 A portaria inaugural, expedida pelo
poderá: Corregedor Nacional, designará comissão
I – realizar diligências complementares; sindicante composta por membros vitalícios
incisos I, II, IV, e V do artigo 77 deste Público, que não poderão ocupar cargo de
procedimento, não havendo sido deve conter ainda, sempre que possível, a
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quais possa demonstrar, se for o caso, a § 1º A representação será apresentada por
improcedência da imputação. petição instruída com os documentos
Art. 84 Encerrada a instrução, será necessários à sua comprovação e distribuída
elaborado relatório conclusivo, cabendo ao a um Relator.
Corregedor Nacional arquivar a sindicância § 2º Não sendo o caso de indeferimento
ou instaurar processo administrativo sumário, o Relator notificará previamente o
disciplinar, indicando, neste caso, os representado, encaminhando-lhe cópia da
fundamentos da decisão, a infração representação e dos documentos que a
cometida e a sanção que entender cabível. instruem, facultando-lhe o prazo de quinze
Art. 85 Os autos da reclamação disciplinar e dias para que preste as informações que
da sindicância serão apensados ao processo entender cabíveis.
disciplinar dela decorrente, como peça § 3º Se houver prova pré-constituída do fato
informativa da instrução. e o caso exigir providência urgente, o
Art. 86 Os procedimentos da reclamação Relator poderá fixar desde logo prazo para
disciplinar e da sindicância contra membro que a irregularidade seja sanada.
do Ministério Público obedecerão ao § 4º Decorrido o prazo do § 2º deste artigo
disposto neste Regimento e, no que couber, com ou sem as informações, o Relator, se
ao disposto na Lei Complementar nº 75, de entender não ser o caso de extinção por
20 de maio de 1993, na Lei nº 8.625, de 12 perda de objeto, pedirá a inclusão do feito
de fevereiro de 1993, e na legislação em pauta, a fim de que o Plenário decida
estadual editada com amparo no artigo 128, sobre a necessidade de instauração de
§ 5º, da Constituição Federal, conforme o processo administrativo disciplinar.
caso. § 5º As disposições deste artigo são
CAPÍTULO III aplicáveis, no que couber, ao pedido de
DA REPRESENTAÇÃO POR INÉRCIA representação por excesso de prazo
OU POR EXCESSO DE PRAZO apresentado contra servidor do Ministério
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contraditório e a ampla defesa, é o § 4º A indicação da previsão legal
instrumento destinado a apurar a sancionadora, exigida nos termos do § 2º
responsabilidade de membro ou servidor do deste artigo, não vincula as conclusões do
Ministério Público por infração disciplinar. processo administrativo disciplinar,
Art. 89 Decidida a instauração de processo observado o disposto no artigo 97 deste
administrativo disciplinar no âmbito do Regimento.
Conselho, o feito será distribuído a um Art. 90 O processo administrativo
Relator. (Redação dada pela Resolução disciplinar terá prazo de conclusão de
CNMP nº 103, de 2 de dezembro de 2013) noventa dias, a contar da publicação da
§ 1º Competirá ao Relator ordenar, presidir portaria inaugural, prorrogável,
e instruir o processo administrativo motivadamente, pelo Relator, em decisão a
disciplinar, podendo delegar a membro ou ser referendada pelo Plenário na primeira
servidor do Ministério Público a realização sessão subsequente.
de diligências. Art. 91 Autuada a portaria com as peças
§ 2º A portaria de instauração, expedida informativas que lhe deram origem ou
pelo Corregedor Nacional, no caso do outros elementos de prova existentes, o
artigo 77, IV, deste Regimento, ou pelo Relator deliberará sobre a realização de
Relator, nos demais casos, deverá conter a diligências necessárias à comprovação da
qualificação do acusado, a exposição materialidade dos fatos e de sua autoria e
circunstanciada dos fatos imputados, a determinará a citação do acusado.
previsão legal sancionadora e o rol de Art. 92 O acusado será citado pessoalmente,
testemunhas, se for o caso. recebendo cópia integral dos autos em meio
§ 3º No processo administrativo disciplinar, digital, sendo-lhe concedido o prazo de dez
o Relator “ad referendum” e o Plenário dias, contados da citação, para apresentar
poderão afastar o acusado pelo prazo defesa prévia.
previsto na respectiva lei orgânica ou por § 1º Após a citação, o Relator produzirá
até cento e vinte dias, prorrogáveis cópia reprográfica dos autos e a entregará
justificadamente, se omissa a legislação ao acusado, mediante solicitação escrita.
pertinente, assegurado o subsídio ou § 2º Se o acusado não for encontrado ou
remuneração integral. (Redação dada pela furtar-se à citação, será citado por edital
Resolução CNMP nº 103, de 2 de dezembro publicado uma vez no Diário Eletrônico do
de 2013) Conselho, concedendo-lhe o prazo do caput
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deste artigo para apresentar defesa prévia. § 2º Será indeferido o pedido de prova
(Redação dada pela Emenda Regimental nº pericial quando a comprovação do fato
7, de 13 de outubro de 2015) independer de conhecimento especial de
§ 3º Se o acusado não atender à citação e perito.
não se fizer representar por procurador, será Art. 95 Transcorrido o prazo para defesa
declarado revel, designando-se-lhe defensor prévia, o Relator promoverá a instrução,
dativo, sem prejuízo de seu direito à realizando as diligências necessárias,
indicação, a qualquer tempo, de defensor de podendo recorrer à prova pericial.
sua preferência. Parágrafo único. O acusado ou seu defensor
§ 4º O processo seguirá sem a presença do deverá ser intimado de todos os atos e
acusado que, citado ou intimado termos do processo, com antecedência
pessoalmente para qualquer ato, deixar de mínima de três dias úteis.
comparecer sem motivo justificado ou, no Art. 96 As testemunhas serão intimadas por
caso de mudança de domicílio, não mandado, devendo a segunda via ser
comunicar o novo endereço. juntada aos autos, com o ciente do
Art. 93 O acusado indicará seu defensor na intimado.
primeira oportunidade que se manifestar no Art. 97 Durante a instrução, caso o Relator
processo. identifique fatos novos conexos com o
Parágrafo único. Caso o acusado não objeto de apuração que possam configurar
indique um defensor, nem opte pela indícios ou novas infrações disciplinares
autodefesa, o Relator designar-lhe-á um por parte do acusado, poderá aditar a
defensor dativo, reabrindo-lhe o prazo de portaria ou adotar outra providência
defesa prévia. cabível.
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determinar outras que julgar necessárias, 1993, e das Leis nºs 8.112, de 11 de
em decorrência das provas já produzidas. dezembro de 1990 e 9.784, de 29 de janeiro
Art. 99 Quando houver dúvida sobre a de 1999.
sanidade mental do acusado, o Relator Parágrafo único. As penas disciplinares
proporá a realização de exame por junta aplicadas serão as previstas no artigo 130-
médica oficial. A, § 2º, III, da
Art. 100 Constará dos autos cópia dos Constituição Federal e no respectivo
assentamentos funcionais do acusado. estatuto funcional do membro ou servidor
Art. 101 Superada a fase de diligências acusado.
complementares, o acusado terá vista dos CAPÍTULO V
autos, por dez dias, para alegações finais. DA AVOCAÇÃO
Art. 102 Transcorrido o prazo, com ou sem Art. 106 A avocação de procedimento ou
a apresentação das alegações finais, o processo administrativo disciplinar em
Relator apreciará as provas colhidas e as curso contra membro ou servidor do
razões de defesa, elaborando relatório no Ministério Público dar-se-á mediante
qual proporá, fundamentadamente, o proposição de qualquer Conselheiro ou
arquivamento, a absolvição ou a punição do representação fundamentada de qualquer
acusado, indicando, neste caso, a pena cidadão, dirigida ao Presidente do
considerada cabível e seu fundamento legal. Conselho, a quem caberá determinar sua
Art. 103 Havendo mais de um acusado, os autuação e distribuição a um Relator.
prazos serão comuns. Parágrafo único. Se o processo objeto do
Art. 104 Concluídos os trabalhos, o Relator pedido de avocação estiver sendo
solicitará a inclusão do feito na pauta de acompanhado em sede de reclamação
julgamento e enviará cópia integral dos disciplinar no âmbito da Corregedoria
autos, em meio digital, aos demais Nacional, o Relator solicitará informações
Conselheiros. ao Corregedor Nacional sobre o andamento
Art. 105 Além das disposições deste do feito e as alegações do pedido.
Regimento Interno, o processo Art. 107 O Relator ouvirá em dez dias o
administrativo disciplinar instaurado no membro ou o servidor do Ministério
âmbito do Conselho obedecerá, subsidiária Público e o órgão disciplinar de origem.
e sucessivamente, às disposições da Lei § 1º Findo o prazo do caput deste artigo,
Complementar nº 75, de 20 de maio de com ou sem as informações, o Relator
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pedirá a inclusão do processo em pauta, Art. 110 O pedido de revisão será
para deliberação pelo Plenário. fundamentado e instruído com a certidão de
§ 2º Decidindo o Plenário pela avocação, a julgamento e a comprovação dos fatos
decisão será imediatamente comunicada ao alegados, devendo ser dirigido ao
Ministério Público respectivo, para o envio Presidente do Conselho, que o distribuirá a
dos autos no prazo máximo de cinco dias. um Relator.
Art. 108 Recebidos os autos do feito Parágrafo único. Caso o requerente não
avocado, serão estes novamente autuados tenha acesso às peças necessárias à
com distribuição ao mesmo Relator, por instrução do pedido, por restrição do órgão
prevenção. disciplinar de origem, o Relator diligenciará
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necessárias nesse sentido, assinando-lhe o CAPÍTULO VIII
prazo de dez dias. DA RECLAMAÇÃO PARA
Art. 114 Finda a instrução, o membro PRESERVAÇÃO DA COMPETÊNCIA E
acusado ou seu defensor terá vista dos autos DA
por dez dias, para alegações finais. AUTORIDADE DAS DECISÕES DO
Art. 115 Julgado procedente o pedido de CONSELHO
revisão, o Plenário poderá instaurar ou Art. 118 Caberá reclamação para preservar
determinar a instauração de processo a competência do Conselho ou garantir a
administrativo disciplinar, alterar a autoridade de suas decisões plenárias.
classificação da infração, absolver ou § 1º A reclamação poderá ser instaurada de
condenar o membro do Ministério Público, ofício pelo Plenário ou mediante
modificar a pena ou anular o processo. provocação de qualquer cidadão, devendo
CAPÍTULO VII ser instruída com prova documental.
DA RECLAMAÇÃO PARA § 2º Se a reclamação noticiar
PRESERVAÇÃO DA AUTONOMIA descumprimento de julgado do Conselho,
DO MINISTÉRIO PÚBLICO serão a ela apensados os autos do
Art. 116 O Conselho zelará pela procedimento em que prolatado o decisório
independência funcional e pelo livre alegadamente violado, com posterior
exercício das competências administrativas distribuição.
do Ministério Público, de ofício ou Art. 119 O Relator requisitará informações
mediante provocação, sempre que houver da autoridade a quem for imputado o ato
ofensa, ameaça ou restrição à comissivo ou omissivo, que serão prestadas
independência funcional de seus membros no prazo de dez dias.
ou interferência indevida na autonomia de Parágrafo único. O Relator poderá
seus órgãos, observando-se o procedimento determinar à autoridade reclamada,
previsto nos artigos 118 a 122 deste liminarmente ou à vista das informações
Regimento. prestadas, o imediato cumprimento do ato
Art. 117 Julgada procedente a reclamação, ou decisão, submetendo a determinação ao
o Conselho expedirá ato regulamentar ou referendo do Plenário.
recomendará providência, conforme o caso, Art. 120 Qualquer interessado poderá
para eliminação da ameaça ou da restrição impugnar o pedido do reclamante.
sofrida.
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Art. 121 Julgada procedente a reclamação, Art. 124 A petição deverá conter a
o Plenário poderá: indicação clara e precisa do ato impugnado,
I – avocar o processo em que se verifique sendo autuada e distribuída a um Relator.
usurpação da competência do Conselho; Art. 125 A instauração do procedimento de
II – cassar o ato ofensivo à decisão do controle administrativo, de ofício, será
Conselho; determinada pelo Plenário, mediante
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encaminhada ao Procurador-Geral da § 3º Enquanto não decidida a arguição pelo
República. Plenário, o processo ficará suspenso,
CAPÍTULO X permanecendo vinculado ao Relator.
Art. 129 O Conselheiro deverá declarar seu Conselho autuará a arguição e a apensará ao
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§ 1º Se existir e for exibida cópia autêntica Art. 136 Julgada a restauração, os autos
ou certidão de inteiro teor do processo, será restaurados valerão pelos originais.
uma ou outra considerada como original. Parágrafo único. Se os autos originais
§ 2º Na falta de cópia autêntica ou certidão forem localizados, os atos processuais
de inteiro teor do processo, a restauração subsequentes serão neles incorporados,
dos autos farse-á mediante petição ao ficando apensos os autos da restauração.
Presidente do Conselho, que a distribuirá, Art. 137 No processo de restauração de
sempre que possível, ao Conselheiro que autos aplicar-se-ão, supletivamente, os
funcionou como Relator no processo Códigos de Processo Civil e Penal,
extraviado ou destruído. competindo ao Relator assinar o auto de
§ 3º Têm o mesmo valor dos documentos restauração e levá-lo à homologação do
referidos no parágrafo primeiro deste artigo Plenário.
eventuais digitalizações de autos CAPÍTULO XII
previamente produzidas a pedido do Relator DO PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
e, como tais, certificadas por ocasião da
Art. 138 Todo e qualquer requerimento que
restauração.
não tenha classificação específica nem seja
Art. 134 A outra parte interessada, se acessório ou incidente de processo em
houver, será intimada para se manifestar trâmite será autuado como pedido de
sobre o pedido no prazo de cinco dias, providências, devendo ser distribuído a um
cabendo ao Relator requisitar cópias, Relator.
contrafés e reproduções dos atos e
Art. 139 Verificando-se que o objeto do
documentos que estiverem em seu poder.
procedimento se adequa a outro tipo
Parágrafo único. Se a parte intimada processual, o Relator solicitará a sua
concordar com a reconstituição, lavrar-se-á reautuação, seguindo o procedimento de
o respectivo auto que, assinado pelos conformidade com a nova classificação.
interessados e homologado pelo Relator,
Art. 140 Atendidos os requisitos mínimos, e
suprirá o processo desaparecido.
sendo o caso, o Relator solicitará a inclusão
Art. 135 Poderá o Relator determinar que a do feito na pauta de julgamento.
Secretaria-Geral junte aos autos as cópias
Art. 141 Aplica-se ao Pedido de
de documentos e peças de que dispuser,
Providências, no que couber, as disposições
dando vista aos interessados.
relativas ao Procedimento de Controle
Administrativo.
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CAPÍTULO XIII do feito na pauta de julgamento, ao qual se
DA REMOÇÃO POR INTERESSE dará preferência.
PÚBLICO Art. 145 A remoção por interesse público
Art. 142 A remoção por interesse público, será decidida pelo voto da maioria absoluta
quando não decorrente de sanção dos membros do Conselho.
disciplinar, somente poderá ser iniciada ou Parágrafo único. Considerando procedente
avocada por decisão do Plenário, mediante a remoção por interesse público, o
provocação de qualquer autoridade ou Conselho comunicará a decisão ao chefe da
cidadão. unidade ministerial respectiva, que deverá
Art. 143 Determinada pelo Conselho a observar o seguinte:
instauração, revisão ou avocação do I – inexistindo cargo vago disponível, o
processo de remoção por interesse público, removido ficará à disposição da
o feito será distribuído a um Relator, a Procuradoria-Geral,
quem competirá ordená-lo e instruí-lo. devendo ser lotado na primeira vaga, de
§ 1º O Relator ouvirá o interessado, que igual entrância ou categoria, aberta após a
poderá, no prazo de cinco dias, apresentar decisão;
defesa preliminar e requerer provas orais, II – havendo mais de uma vaga, o removido
documentais e periciais, pessoalmente ou será lotado na mais antiga.
por procurador.
Art. 146 Além das disposições deste
§ 2° Poderão ser produzidas provas Regimento, o processo de remoção por
determinadas pelo Plenário e pelo Relator, interesse público obedecerá aos
bem como as requeridas pelo interessado, procedimentos estabelecidos nas leis
podendo ser arroladas no máximo cinco orgânicas.
testemunhas pelo Relator ou interessado e
CAPÍTULO XIV
igual número na defesa preliminar, nesta
DA PROPOSIÇÃO
ordem.
Art. 147 Qualquer membro ou Comissão
Art. 144 Antes de encerrada a instrução o
poderá apresentar Proposta de:
interessado será interrogado e cientificado
I – Resolução;
para, querendo, oferecer razões finais no
prazo de cinco dias, após o que o Relator II – Enunciado;
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V – Súmula. destaques dela requeridos e as emendas,
Art. 148 A proposta deverá ser redigida na que serão votados em separado.
forma articulada, com observância das Parágrafo único. A proposição considerar-
disposições da Lei Complementar nº 95, de se-á aprovada se obtiver o voto favorável da
26 de fevereiro de 1998, e será lida em maioria absoluta do Plenário e será
sessão, juntamente com sua justificativa. publicada no Diário Eletrônico do
Parágrafo único. A proposta será autuada na Conselho. (Redação dada pela Emenda
Classe ‘Proposição’, distribuída e remetida Regimental nº 7, de 13 de outubro de 2015)
por cópia aos Conselheiros, com exclusão CAPÍTULO XV
do proponente. DA REVISÃO DE DECISÃO DO
Art. 149 As emendas, apresentadas ao CONSELHO
Relator no prazo de trinta dias, serão Art. 152 A decisão de mérito do Conselho,
aditivas, supressivas, modificativas ou transitada em julgado, poderá ser revista
substitutivas e deverão ser acompanhadas pelo Plenário quando:
de justificação sucinta. I – se fundar em prova falsa;
§ 1º Findo o prazo de apresentação de II – o autor obtiver documento de que não
emendas, o Relator emitirá parecer, no pôde fazer uso ou cuja existência ignorava,
prazo de trinta dias, podendo incluir capaz, por si só, de lhe assegurar
emendas de sua iniciativa ou optar pela pronunciamento favorável;
apresentação de substitutivo, enviará cópia
III – fundada em erro de fato, resultante de
integral dos autos, em meio digital, aos
atos ou de documentos do feito.
demais Conselheiros, e solicitará a inclusão
§ 1º O requerimento de revisão será
do feito na pauta de julgamento.
distribuído a Conselheiro diverso do
§ 2º Em casos de excepcional relevância e
Relator da decisão atacada.
urgência, os prazos poderão ser reduzidos
§ 2º O Relator poderá determinar a
ou suprimidos pelo Plenário.
suspensão da execução da decisão, em caso
Art. 150 As proposições que versem sobre
de comprovado risco de dano grave e de
matéria de conteúdo idêntico ou correlato
difícil reparação, devendo submeter a
serão apensadas.
decisão ao Plenário na sessão seguinte,
Art. 151 O Plenário votará em primeiro quando terá preferência de julgamento.
lugar a proposta do Relator, ressalvados os
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§ 3º Haverá conexão entre o procedimento praticou o ato atacado, que poderá
de revisão e o procedimento da Reclamação reconsiderá-lo.
para Preservação da Competência e da § 1º O Relator abrirá vista ao recorrido para
Autoridade das Decisões do Conselho que, que, querendo, manifeste-se no prazo de
tramitando simultaneamente, versarem cinco dias.
sobre a mesma decisão, ficando prevento o § 2º Mantida a decisão, o Relator
Relator ao qual for distribuído o primeiro apresentará o processo para julgamento,
deles. ocasião em que proferirá seu voto, salvo
§ 4º O prazo para requerer a revisão será de nos casos de decisões do Presidente do
um ano, a contar do trânsito em julgado da Conselho e do Corregedor Nacional, que
decisão, salvo em matéria disciplinar, cuja remeterão o recurso para distribuição a um
revisão poderá ser requerida a qualquer Relator.
tempo. § 3º Provido o recurso, o processo terá
TÍTULO VI seguimento, se for o caso.
DOS RECURSOS Art. 155 O Relator poderá atribuir efeito
CAPÍTULO I suspensivo ao recurso, até decisão do
DO RECURSO INTERNO Plenário.
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§3º Os embargos de declaração de decisão ao aumento da eficiência, à racionalização e
do Relator serão decididos à produtividade, podendo ser ouvidas as
monocraticamente. associações nacionais de classe;
§4º O Relator poderá, fundamentadamente, II – produzir diagnósticos, estudos e
deixar de atribuir efeito suspensivo aos avaliação de gestão dos diversos ramos do
embargos de declaração. Ministério Público, visando à sua
§5º Os embargos de declaração modernização, desburocratização e
manifestamente improcedentes ou eficiência;
protelatórios ensejarão o pronto III – determinar e estimular o
reconhecimento, pelo Plenário, de se ter por desenvolvimento de programas de
exaurida a competência do Conselho, aperfeiçoamento da gestão administrativa e
devendo o trânsito em julgado ser financeira dos órgãos do Ministério
certificado, autorizando-se o imediato Público, estabelecendo metas;
cumprimento do acórdão embargado. IV – coordenar a implantação de políticas
§6º Verificando o Relator que os embargos institucionais.
possuem potenciais efeitos infringentes, Art. 158 Para a definição de planos e a
cujo acolhimento poderá resultar em execução das metas fixadas, o Conselho
modificação da decisão recorrida, abrirá expedirá atos regulamentares e
vista ao embargado para que, querendo, recomendará providências.
manifeste-se, no prazo de cinco dias. Art. 159 As deliberações do Plenário sobre
(Acrescentado pela Emenda Regimental nº matérias relacionadas ao planejamento
02, de 4 de agosto de 2014) ocorrerão mediante proposta da Comissão
LIVRO III de Planejamento Estratégico.
DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Parágrafo único. Os Conselheiros, os
Art. 157 O Plenário promoverá membros do Ministério Público e as
permanentemente o planejamento associações representativas de membros e
estratégico do Ministério Público nacional, servidores do Ministério Público poderão
que consistirá em: provocar a Comissão de Planejamento
I – definir e fixar, com a participação dos Estratégico, apresentando sugestões de
órgãos do Ministério Público, os planos de providências articuladas e políticas
metas e os programas de avaliação institucionais que, uma vez sistematizadas,
institucional do Ministério Público, visando serão submetidas à deliberação do Plenário.
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Art. 160 A Comissão de Planejamento dados quantitativos sobre execução
Estratégico elaborará, no mês de dezembro orçamentária, movimentação processual e
de cada exercício, proposta de relatório recursos humanos e tecnológicos.
anual, de cujo teor tomarão conhecimento LIVRO IV
todos os Conselheiros. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E
§ 1º Os Conselheiros poderão oferecer TRANSITÓRIAS
emendas à proposta de relatório, até o dia Art. 162 Os expedientes protocolados na
10 de janeiro do ano subsequente. Secretaria antes da data de publicação deste
§ 2º A proposta de relatório e as emendas Regimento e que não atendam aos
apresentadas, acolhidas ou não pela requisitos formais nele estabelecidos serão
Comissão, serão submetidas ao Plenário, processados com fixação do prazo de
que dará a redação final ao relatório anual. quinze dias para sua adequação, sob pena
Art. 161 Até 30 de janeiro de cada ano, o de indeferimento.
Conselho encaminhará ao Presidente da Art. 163 O Conselho poderá utilizar
República relatório de suas atividades no ferramentas de tecnologia da informação no
exercício anterior e oferecerá as propostas processamento e no julgamento dos feitos,
que julgar necessárias ao aprimoramento do nos termos de resolução editada
Ministério Público, para que sejam especificamente com esse fim.
incorporados à mensagem e ao plano de
§1º A resolução mencionada no caput
governo a serem remetidos ao Congresso
disciplinará o processo eletrônico no âmbito
Nacional, por ocasião da abertura da sessão
do Conselho Nacional do Ministério
legislativa, nos termos do artigo 84, XI, da
Público, inclusive dispondo sobre o
Constituição Federal.
respectivo sistema eletrônico de
Parágrafo único. O relatório versará sobre processamento de informações e prática de
as atividades desenvolvidas pelo Conselho atos administrativos e processuais.
e os resultados obtidos, bem como as (Acrescentado pela Emenda Regimental nº
medidas e providências que julgar 04, de 24 de fevereiro de 2015)
necessárias para o desenvolvimento do
§2º Ao processo eletrônico, aplicam-se,
Ministério Público, podendo basear-se na
subsidiariamente, as normas do Regimento
avaliação de desempenho de seus órgãos e
Interno. (Redação dada pela Emenda
membros, em dados estatísticos sobre cada
Regimental nº 7, de 13 de outubro de 2015)
um dos seus ramos e na discriminação de
50
Art. 163-A Ao Diário Eletrônico do
Conselho aplicam-se as normas constantes
da Resolução n° 124, de 26 de maio de
2015, e, subsidiariamente, as disposições
deste Regimento Interno. (Acrescentado
pela Emenda Regimental nº 7, de 13 de
outubro de 2015)
Art. 163-B Na hipótese de conflito entre a
Resolução n° 124, de 26 de maio de 2015, e
a resolução de que trata o artigo 163 deste
Regimento, prevalecerá esta, quando se
tratar de processo eletrônico. (Acrescentado
pela Emenda Regimental nº 7, de 13 de
outubro de 2015)
Art. 164 Os casos omissos serão resolvidos
pelo Plenário ou, em caso de urgência, pelo
Presidente do Conselho, ad referendum do
Plenário.
Art. 165 Aos procedimentos previstos neste
Regimento aplicam-se subsidiariamente, no
que for cabível, o Código de Processo Civil,
o Código de Processo Penal e a Lei nº
9.784, de 29 de janeiro de 1999.
Art. 166 Ficam revogadas a Resolução nº
31, de 1º de setembro de 2008, e suas
alterações.
Art. 167 Este Regimento entra em vigor na
data de sua publicação.
Brasília (DF), 13 de março de 2013.
53
(Acrescentado pela Resolução nº 51, de 09 requisitar da autoridade policial responsável
de março de 2010). a remessa imediata dos autos ao juízo
Art. 5° O membro do Ministério Público, ao competente.
formular, em razão do procedimento de Art. 7° O membro do Ministério Público ou
investigação criminal ou na instrução do o servidor que indicar poderá retirar os
processo penal, pedido de prorrogação do autos em carga, mediante recibo, desde que
prazo, deverá apresentar ao Juiz competente acondicionados, pelo Cartório ou Secretaria
ou ao servidor que for indicado os áudios do Poder Judiciário, em envelopes duplos,
(CD/DVD) com o inteiro teor das onde, no envelope externo não constará
comunicações interceptadas, indicando nenhuma indicação do caráter sigiloso ou
neles os trechos das conversas relevantes à do teor do documento e, no envelope
apreciação do pedido de prorrogação e o interno, constará a indicação do nome do
relatório circunstanciado das investigações destinatário, a indicação de sigilo ou
que está a proceder, com o seu resultado.” segredo de justiça.
(NR)(Alterado pela Resolução nº 51, de 09 Parágrafo único. Os autos acima referidos
de março de 2010). serão devolvidos, pessoalmente, pelo
Art. 6° O membro do Ministério Público membro do Ministério Público responsável
deverá acompanhar o procedimento de pela investigação ou pelo acompanhamento
interceptação telefônica feito em inquérito da medida deferida, ou pelo servidor por ele
policial, quando, necessariamente, deverá indicado, expressamente autorizado, ao Juiz
ser cientificado, nos termos do artigo 6° da competente ou ao servidor por esta
Lei n° 9.296/96, devendo manifestar-se, autoridade indicado, adotando-se as
expressamente, sobre a legalidade do cautelas referidas no caput deste artigo.
pedido.” (NR)(Alterado pela Resolução nº Art. 8° No recebimento, movimentação,
51, de 09 de março de 2010). guarda dos autos e documentos sigilosos,
Parágrafo único. Nos inquéritos policiais, quando recebidos em carga, mediante
em que houver quebra de sigilo de recibo, o membro do Ministério Público
comunicações, deferida na forma da lei, deverá tomar as medidas cabíveis para que
necessariamente, o membro do Ministério o acesso aos dados atenda às cautelas
Público deverá manter o controle sobre o necessárias à segurança das informações e
prazo para sua conclusão, devendo, ao sigilo legal.
esgotado o prazo legal do inquérito policial,
54
§ 1° Havendo violação do sigilo, requisitará competente para a causa o resultado da
o Ministério Público as medidas destinadas interceptação, acompanhado de relatório
à sua apuração, e, caso o fato tenha ocorrido circunstanciado, que deverá conter o
no âmbito do Ministério Público, resumo das diligências e procedimentos
comunicará à respectiva Corregedoria- adotados, com as medidas judiciais
Geral e ao Procurador-Geral.” (NR) consequentes a este meio de prova.
(Alterado pela Resolução nº 51, de 09 de § 1° O membro do Ministério Público, nos
março de 2010). pedidos feitos nos procedimentos de
§ 2° É defeso ao membro do Ministério investigação criminal, durante a instrução
Público ou a qualquer servidor fornecer, processual penal e no acompanhamento do
direta ou indiretamente, a terceiros ou a inquérito policial, deverá requerer ao Juiz
órgãos de comunicação social, elementos competente a inutilização da gravação que
contidos em processos ou investigações não interessar à prova.
criminais, tais como gravações, transcrições § 2° O membro do Ministério Público
e respectivas diligências, que tenham o acompanhará a instauração do incidente de
caráter sigiloso, sob pena de inutilização da gravação que não interessar
responsabilização nos termos da legislação à prova.
pertinente. Art. 10 O membro do Ministério Público
§ 3° É defeso ao membro do Ministério responsável pela investigação criminal ou
Público ou a qualquer servidor da instrução penal comunicará, mensalmente, à
Instituição realizar interceptações de Corregedoria-Geral, preferencialmente, pela
comunicações telefônicas, de informática via eletrônica, em caráter sigiloso, a
ou telemática, ou quebrar o segredo da quantidade de interceptações em
Justiça, sem autorização judicial ou com andamento, bem como aquelas iniciadas e
objetivos não autorizados em lei, sob pena findas no período, além do número de
de responsabilidade criminal, nos termos da linhas telefônicas interceptadas e de
legislação vigente. investigados que tiveram seus sigilos
Art. 9° Cumprida a medida solicitada, no telefônico, telemático ou informático
prazo assinalado ou prorrogado, o membro quebrados.” (NR)(Alterado pela Resolução
do Ministério Público, nos procedimentos nº 51, de 09 de março de 2010).
de investigação criminal que está Art. 11 O membro do Ministério Público
promovendo, encaminhará ao Juiz que, nos termos do artigo 6°, da Lei n°
55
9.296/96, for cientificado do deferimento de Parágrafo único. A Corregedoria Nacional
quebra de sigilo telefônico, telemático ou manterá cadastro nacional, com as cautelas
informático em sede de inquérito policial, determinadas pelo sigilo, do número de
deverá exercer o controle externo da interceptações telefônicas, telemáticas e de
legalidade do procedimento, nos termos do informática requeridas ou acompanhadas
artigo 129, inciso VII, da Constituição pelo Ministério Público, nos termos do que
Federal, e do artigo 4°, inciso VIII, da dispõe o artigo 6° da Lei n° 9.296/96.
Resolução n° 20/CNMP. Art. 13 A Corregedoria Nacional do
§ 1º No exercício do controle externo da Ministério Público exercerá o
legalidade do procedimento, o membro do acompanhamento administrativo do
Ministério Público poderá fazer uso do cumprimento da presente Resolução,
poder requisitório previsto na Constituição podendo desenvolver estudos, programas e
Federal. (Acrescentado pela Resolução nº convênios, conjuntamente, com a
51, de 09 de março de 2010). Corregedoria Nacional de Justiça, visando
§ 2º O membro do Ministério Público estabelecer rotinas e procedimentos
responsável pela investigação criminal ou inteiramente informatizados que permitam
instrução penal deverá, no exercício do o efetivo controle da matéria.
controle externo da atividade policial, Parágrafo Único. A Corregedoria Nacional
adotar as providências necessárias quando do Ministério Público, no prazo de 120
constatar a omissão da autoridade policial (cento e vinte) dias, avaliará a eficácia das
em efetuar a comunicação de que dispõe o medidas adotadas pela presente Resolução,
artigo 6º da Lei nº 9.296/96.” (NR) sugerindo ao Plenário a adoção de
(Acrescentado pela Resolução nº 51, de 09 providências para o seu aperfeiçoamento e
de março de 2010). cumprimento.
Art. 12 As Corregedorias-Gerais dos Art. 14 Esta Resolução entra em vigor na
Ministérios Públicos comunicarão à data de sua publicação, revogando-se as
Corregedoria Nacional do Ministério disposições que a contrariam.
Público, até o dia 25 do mês seguinte de Brasília, 06 de abril de 2009.
referência, os dados enviados pelos
membros do Ministério Público.” (NR) ANTONIO FERNANDO BARROS E
SILVA DE SOUZA
(Alterado pela Resolução nº 51, de 09 de
Presidente do Conselho Nacional do
março de 2010). Ministério Público
56
RESOLUÇÃO Nº 43, DE 16 Art. 2°. Incumbe ao Corregedor-Geral de
DE JUNHO DE 2009 cada Ministério Público realizar,
Institui a obrigatoriedade de realização diretamente ou por delegação de
periódica de inspeções e correições no
âmbito do Ministério Público da União e competência, correições e inspeções com o
dos Estados. objetivo de verificar a regularidade do
* Publicada no Diário da Justiça, Seção Única, de serviço e a eficiência da atividade da
26/06/2009, páginas 02 e 03
**Alterada pela Resolução nº 61, de 27 de julho de Unidade ou do membro, adotando ou
2010
***Revogada pela Resolução nº 149, de 26 de julho orientando medidas preventivas ou
de 2016
saneadoras, bem como encaminhando
Art. 1°. A presente Resolução tem por fim Advogados do Brasil, ficando, também, à
58
Art. 6°. A correição extraordinária será Art. 8°. Art. 8º. As Corregedorias Gerais de
realizada, sempre que houver necessidade, cada Ministério Público organizarão, no
por deliberação do Conselho Nacional do prazo de três meses, os calendários e
Ministério Público, do Conselho Superior demais procedimentos referentes às
de cada ramo Ministério Público da União e atividades mencionadas nesta Resolução,
dos Estados, por iniciativa do Corregedor- dando ciência à Corregedoria Nacional.
Geral de cada Ministério Público, de ofício (Alteração dada pela Resolução nº 61, de 27
ou em face de notícias ou reclamações de julho de 2010).
relativas a falhas, omissões Parágrafo único. As Corregedorias Gerais
ou abusos que possam comprometer a de cada Ministério Público atualizarão até o
atuação do Órgão, o prestígio da Instituição último dia útil de cada outubro os
ou a regularidade de suas atividades. calendários e demais procedimentos
Parágrafo único: Caberá ao Corregedor- referentes às atividades mencionadas nesta
Geral de cada Ministério Público disciplinar Resolução, encaminhando na oportunidade
a realização das correições extraordinárias, relatório relativo às correições e inspeções
observado o disposto nesta Resolução. levadas a termo no período. (Acrescentado
Art. 7°. A Corregedoria Nacional poderá pela Resolução nº 61, de 27 de julho de
realizar inspeções ou correições para apurar 2010).
fatos relacionados aos serviços do Art. 9°. Esta Resolução entre em vigor na
Ministério Público, em todas as áreas de sua data de sua publicação.
atuação, bem como em seus serviços Brasília, 16 de Junho de 2009.
auxiliares, na forma do Regimento Interno
do Conselho Nacional do Ministério ANTONIO FERNANDO BARROS E
SILVA DE SOUZA
Público.
Presidente do Conselho Nacional do
Parágrafo único. As inspeções e as Ministério Público
correições serão realizadas pelo Corregedor
Nacional ou autoridade por ele designada,
em caráter complementar, quando houver
necessidade, sem prejuízo da atuação das
Corregedorias Gerais do Ministério
Público.
59
RESOLUÇÃO Nº 51, DE 09 referentes às autorizações de interceptações
MARÇO DE 2010. telefônicas em todo o Ministério Público;
Altera a Resolução CNMP nº 36 que dispõe CONSIDERANDO a imposição do segredo
sobre o pedido e a utilização das
interceptações telefônicas, no âmbito do de justiça e da preservação do sigilo das
Ministério Público, nos termos da Lei nº investigações realizadas e das informações
9.296, de 24 de julho de 1996.
disponibilizadas pelas autorizações, para a
*Publicada no Diário da Justiça, Seção Única, de
13/05/2010, págs. 01/02 efetividade da prova e da instrução
processual;
O CONSELHO NACIONAL DO
CONSIDERANDO que o Conselho
MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício da
Nacional de Justiça, através da Resolução
competência fixada no artigo 130-A,
n° 59, de 9 de agosto de 2008, disciplinou a
parágrafo 2°, inciso II, da Constituição
matéria aos órgãos jurisdicionais do Poder
Federal e com arrimo no artigo 19 do
Judiciário, sendo necessária a adequação do
Regimento Interno, em conformidade com a
Ministério Público às disposições da
decisão plenária de 06 de abril de 2009;
Constituição Federal e da Lei n° 9.296/96;
CONSIDERANDO o que dispõe o inciso
CONSIDERANDO o que dispôs a
XII do artigo 5° da Constituição Federal,
Resolução CNMP nº 36, de 09 de abril de
que afirma ser inviolável o sigilo da
2009.
correspondência e das comunicações
telegráficas, de dados e das comunicações RESOLVE:
telefônicas, salvo se houver ordem judicial, Art. 1º O art. 4º, da Resolução n. 36, de 6
nas hipóteses e na forma que a lei de abril de 2009, passa a vigorar acrescido
estabelecer para fins de investigação do seguinte § 3º:
criminal ou instrução processual; “Art.
CONSIDERANDO o que dispõe a Lei n° 4º...................................................................
9.296, de 24 de julho de 1996, que .....
regulamenta o artigo 5°, inciso XII, parte ......................................................................
final, da Constituição Federal; ..............
CONSIDERANDO a necessidade de § 3º Em situações excepcionais, quando
estabelecer a uniformização, a padronização houver risco imediato à investigação, o
e requisitos rígidos na utilização dos dados cumprimento do disposto no inciso IV
60
poderá se dar tão logo seja possível a “Art.
obtenção da informação.” (NR) 8º ..................................................................
Art. 2º O art. 5º, da Resolução n. 36, de 6 .....
de abril de 2009, passa a vigorar com a § 1° Havendo violação do sigilo, requisitará
seguinte redação: o Ministério Público as medidas destinadas
“Art. 5° O membro do Ministério Público, à sua apuração, e, caso o fato tenha ocorrido
ao formular, em razão do procedimento de no âmbito do Ministério Público,
investigação criminal ou na instrução do comunicará à respectiva Corregedoria-
processo penal, pedido de prorrogação do Geral e ao Procurador-Geral.” (NR)
prazo, deverá apresentar ao Juiz competente Art. 5º O art. 10, da Resolução n. 36, de 6
ou ao servidor que for indicado os áudios de abril de 2009, passa a vigorar com a
(CD/DVD) com o inteiro teor das seguinte redação:
comunicações interceptadas, indicando “Art. 10 O membro do Ministério Público
neles os trechos das conversas relevantes à responsável pela investigação criminal ou
apreciação do pedido de prorrogação e o instrução penal comunicará, mensalmente, à
relatório circunstanciado das investigações Corregedoria-Geral, preferencialmente, pela
que está a proceder, com o seu resultado.” via eletrônica, em caráter sigiloso, a
(NR) quantidade de interceptações em
Art. 3º O art. 6º, da Resolução n. 36, de 6 andamento, bem como aquelas iniciadas e
de abril de 2009, passa a vigorar com a findas no período, além do número de
seguinte redação: linhas telefônicas interceptadas e de
“Art. 6° O membro do Ministério Público investigados que tiveram seus sigilos
deverá acompanhar o procedimento de telefônico, telemático ou informático
interceptação telefônica feito em inquérito quebrados.” (NR)
policial, quando, necessariamente, deverá Art. 6º O art. 11, da Resolução n. 36, de 6
ser cientificado, nos termos do artigo 6° da de abril de 2009, passa a vigorar acrescido
Lei n° 9.296/96, devendo manifestar-se, dos seguintes parágrafo:
expressamente, sobre a legalidade do “Art.
pedido.” (NR) 11...................................................................
Art. 4º O § 1º do art. 8º, da Resolução n. 36, .....
de 6 de abril de 2009, passa a vigorar com a § 1º No exercício do controle externo da
seguinte redação: legalidade do procedimento, o membro do
61
Ministério Público poderá fazer uso do
poder requisitório previsto na Constituição
Federal. § 2º O membro do Ministério
Público responsável pela investigação
criminal ou instrução penal deverá, no
exercício do controle externo da atividade
policial, adotar as providências necessárias
quando constatar a omissão da autoridade
policial em efetuar a comunicação de que
dispõe o artigo 6º da Lei nº 9.296/96.” (NR)
Art. 7º O art. 12, da Resolução n. 36, de 6
de abril de 2009, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 12 As Corregedorias-Gerais dos
Ministérios Públicos comunicarão à
Corregedoria Nacional do Ministério
Público, até o dia 25 do mês seguinte de
referência, os dados enviados pelos
membros do Ministério Público.” (NR)
Art. 8º Esta Resolução entrará em vigor na
data de sua publicação.
Brasília, 09 de março de 2010.
62
RESOLUÇÃO Nº 61, DE 27 calendários e demais procedimentos
DE JULHO DE 2010. referentes às atividades mencionadas nesta
Altera a Resolução CNMP nº 43 que Resolução, encaminhando na oportunidade
institui a obrigatoriedade de realização
periódica de inspeções e correições no relatório relativo às correições e inspeções
âmbito do Ministério Público da União e levadas a termo no período.” (NR)
dos Estados.
Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor na
* Publicada no Diário da Justiça, Seção Única, de
15/09/2010, pág. 01 data de sua publicação.
***Revogada pela Resolução nº 149, de 26 de julho
de 2016 Brasília, 27 de julho de 2010.
O CONSELHO NACIONAL DO
MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício da DEBORAH MACEDO DUPRAT
Presidente do Conselho Nacional do
competência fixada no artigo 130-A,
Ministério Público, em exercício
parágrafo 2°, inciso II, da Constituição Procuradora-Geral da República, em
Federal e com arrimo no artigo 19 do exercício
63
RESOLUÇÃO Nº 63, DE 1º detalhados e precisos de cada uma das
DE DEZEMBRO DE 2010 unidades dos Ministérios Públicos da União
Cria as Tabelas Unificadas do Ministério e dos Estados, para a produção de
Público e dá outras providências.
diagnósticos e estudos essenciais à gestão
* Publicada no Diário Oficial da União, Seção 1, de
17/01/2011, pág. 87 estratégica da instituição, em nível
* Alterada pela Resolução nº 123 de 12 de maio de
2015, publicada no DOU, Seção 1, de 29/05/2015,
nacional;
pág. 143.
RESOLVE:
O CONSELHO NACIONAL DO Art. 1º. Criar as Tabelas Unificadas do
MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício da Ministério Público, objetivando a
competência fixada no artigo 130-A, padronização e uniformização taxonômica e
parágrafo 2°, incisos I, II e V da terminológica de classes, assuntos e
Constituição Federal; movimentação processual
CONSIDERANDO que, na forma do judicial/extrajudicial, nas unidades do
disposto no art. 129 do Regimento Interno, Ministério Público da União e dos Estados.
compete ao Plenário do Conselho a Parágrafo único. O conteúdo das tabelas,
promoção permanente do planejamento que estará disponível no sítio do Conselho
estratégico do Ministério Público Nacional; Nacional do Ministério Público
CONSIDERANDO o resultado do trabalho (www.cnmp.gov.br), integra esta resolução.
desenvolvido pela Comissão Mista Art. 2º. As unidades do Ministério Público
instituída pelo Conselho Nacional de da União e dos Estados deverão adequar os
Procuradores-Gerais (CNPG) e pelo seus sistemas internos e concluir a
Conselho Nacional de Corregedores- Gerais implantação das Tabelas Unificadas do
do Ministério Público (CNCG), com Ministério Público até 31 de dezembro de
participação das unidades do Ministério 2011, nos termos desta resolução.
Público dos Estados e dos ramos do § 1º. As Tabelas Unificadas do Ministério
Ministério Público da União, voltado à Público deverão ser consideradas nos
padronização e uniformização taxonômica e critérios de coleta de dados estatísticos,
terminológica de todas as atividades das conforme regulamentação específica a ser
unidades do Ministério Público, em todas as expedida.
suas vertentes; § 2º. O Conselho Nacional do Ministério
CONSIDERANDO a necessidade de Público elaborará o Manual das Tabelas
extração de dados estatísticos mais
64
Unificadas do Ministério Público, com o § 2º. Os sistemas de informação adotados
objetivo de orientar a sua utilização e pelas unidades do Ministério Público
prevenir eventuais dúvidas dos usuários. deverão possibilitar a identificação do
Art. 3º. A partir da data da implantação das membro, servidor ou órgão responsável
tabelas unificadas, todos os feitos novos, pelo registro da fase/movimentação
judiciais e extrajudiciais, com tramitação processual extra e/ou judicial a atividade.
nas unidades do Ministério Público deverão Art. 5º. As Tabelas Unificadas do Ministério
ser cadastrados de acordo com as tabelas Público serão constantemente aperfeiçoadas
unificadas de classes, assuntos e pelo Conselho Nacional do Ministério
movimentos. Público, ouvidas as unidades, utilizando-se,
§ 1º. O cadastramento de processos ou preferencialmente, sistema eletrônico de
procedimentos deverá ocorrer no seu gestão que permita, dentre outros, o
primeiro ingresso na unidade do Ministério encaminhamento de dúvidas, sugestões e a
Público correspondente, após 31 de comunicação das novas versões ou das
dezembro de 2011. alterações promovidas.
65
informações gerenciais, poderá ser unificadas, deverão ser medidas
complementada pelas unidades do separadamente.
Ministério Público com outros movimentos Parágrafo único. Consideram-se atividades
que julguem necessários, observado o não procedimentais aquelas que não
seguinte: resultem de promoção ministerial em
I - os movimentos acrescidos deverão procedimento instaurado, como reuniões,
refletir a atividade efetivamente ocorrida e participações em palestras, eventos ou
não a mera expectativa de movimento projetos.
futuro; Art. 8º. O cadastramento de partes nos
II - a relação de movimentos inseridos processos deverá ser realizado,
deverá ser remetida ao Conselho Nacional prioritariamente, pelo nome ou razão social
do Ministério Público, para análise de constante do cadastro de pessoas físicas ou
adequação e eventual aproveitamento na jurídicas perante a Secretaria da Receita
tabela nacional. Federal do Brasil, mediante alimentação
Art. 6º. A administração e a gerência das automática, observados os convênios e
Tabelas Unificadas do Ministério Público condições tecnológicas disponíveis.
caberão a um Comitê Gestor a ser instituído § 1º. Na impossibilidade de cumprimento
e regulamentado pelo Conselho Nacional da previsão do caput, deverão ser
do Ministério Público, com atribuições cadastrados o nome ou razão social
específicas para o fim desta resolução. informada pela parte requerente, vedado o
Parágrafo único. As unidades do Ministério uso de abreviaturas, e outros dados
Público da União e dos Estados poderão necessários à precisa identificação das
instituir Grupos Gestores para a partes (RG, título de eleitor, nome da mãe
administração e gerência da implantação, etc), sem prejuízo de posterior adequação à
manutenção e aperfeiçoamento das tabelas, denominação constante do cadastro de
no âmbito de sua atuação, que estarão pessoas físicas ou jurídicas perante a
diretamente submetidos ao Comitê Gestor Secretaria da Receita Federal do Brasil
Nacional. (CPF/CNPJ).
Art. 7º. As atividades não procedimentais § 2º. Para cadastramento de advogados nos
desempenhadas por membro do Ministério sistemas internos das unidades do
Público, também contempladas nas tabelas Ministério Público da União e dos Estados
poderá ser utilizada a base de dados do
66
Cadastro Nacional dos Advogados da
Ordem dos Advogados do Brasil.
Art. 9º. As unidades do Ministério Público
da União e dos Estados deverão, a cada
noventa dias, até a data final para
implementação definitiva, informar ao
Conselho Nacional do Ministério Público as
providências adotadas para a implantação
das Tabelas Unificadas, com remessa de
cronograma e descrição detalhada das
etapas cumpridas.
Art. 10º. Esta Resolução entra em vigor na
data de sua publicação.
Brasília, 1º de dezembro de 2010.
ROBERTO MONTEIRO GURGEL
SANTOS
Presidente do Conselho Nacional do
Ministério Público
67
RESOLUÇÃO Nº 73, DE 15 dada pela Resolução nº 133, de 22 de
DE JUNHO DE 2011. setembro de 2015)
Dispõe sobre o acúmulo do exercício das §1º. A coordenação de ensino ou de curso é
funções ministeriais com o exercício do
magistério por membros do Ministério considerada compreendida no magistério e
Público da União e dos Estados. poderá ser exercida pelo membro do
* Publicada no DOU, Seção 1, de 15/07/2011, pág. Ministério Público se houver
91
compatibilidade de horário com as funções
O CONSELHO NACIONAL DO
ministeriais.
MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício das
§2º Haverá compatibilidade de horário
suas atribuições conferidas pelo artigo 130-
quando do exercício da atividade docente
A, parágrafo 2º, inciso I, da Constituição da
não conflitar com o período em que o
República e no artigo 19 do seu Regimento
membro deverá estar disponível para o
Interno;
exercício de suas funções institucionais,
CONSIDERANDO que aos membros do
especialmente perante o público e o Poder
Ministério Público é vedada a acumulação
Judiciário.
de funções ministeriais com quaisquer
§3º Consideram-se atividades de
outras, exceto as de magistério, nos termos
coordenação de ensino ou de curso, para os
do art. 128,II, “d”, da Constituição;
efeitos do parágrafo anterior, as de natureza
CONSIDERANDO a importância de serem
formadora e transformadora, como o
delineados os contornos objetivos da
acompanhamento e a promoção do projeto
atividade de magistério, para os efeitos
pedagógico da instituição de ensino, a
previstos na Constituição; e
formação e orientação de professores, a
CONSIDERANDO ainda, o decidido na
articulação entre corpo docente e discente
sessão plenária de 15 de junho de 2011, no
para a formação do ambiente acadêmico
processo nº 2346/2010-22,
participativo, a iniciação científica, a
RESOLVE orientação de acadêmicos, a promoção e a
Art. 1º. Ao membro do Ministério Público orientação da pesquisa e outras ações
da União e dos Estados, ainda que em relacionadas diretamente com o processo de
disponibilidade, é defeso o exercício de ensino e aprendizagem.
outro cargo ou função pública, ressalvado o §4º. Não estão compreendidas nas
magistério, público ou particular.(Redação atividades previstas no parágrafo anterior às
de natureza administrativo institucional e
68
outras atribuições relacionadas à gestão da vinculadas estatutariamente, desde que
instituição de ensino. essas atividades não sejam remuneradas.
Art. 2º. Somente será permitido o exercício Art. 4º. O exercício de docência deverá ser
da docência ao membro, em qualquer comunicado pelo membro ao Corregedor-
hipótese, se houver compatibilidade de Geral da respectiva unidade do Ministério
horário com o do exercício das funções Público, ocasião em que informará o nome
ministeriais, e desde que o faça em sua da entidade de ensino, sua localização e os
comarca ou circunscrição de lotação, ou na horários das aulas que ministrará.
mesma região metropolitana. (Redação Parágrafo único. O Corregedor de cada
dada pela Resolução nº 132, de 22 de unidade do Ministério Público deverá
setembro de 2015) informar anualmente à Corregedoria
§1º. Fora das hipóteses previstas no caput Nacional os nomes dos membros de seu
deste artigo, a unidade do Ministério órgão que exerçam atividades de docência e
Público, através do órgão competente, os casos em que foi autorizado pela unidade
poderá autorizar o exercício da docência o exercício da docência fora do município
por membro do Ministério Público, quando de lotação.”
se tratar de instituição de ensino sediada em Art. 5º. Ciente de eventual exercício do
comarca ou circunscrição próxima, nos magistério em desconformidade com a
termos de ato normativo e em hipóteses presente Resolução, o Corregedor-Geral,
excepcionais, devidamente fundamentadas. após oitiva do membro, não sendo
(Redação dada pela Resolução nº 132, de solucionado o problema, tomará as medidas
22 de setembro de 2015) necessárias, no âmbito de suas atribuições.
§2º. O cargo ou função de direção nas Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na
entidades de ensino não é considerado data de sua publicação, revogando-se a
exercício de magistério, sendo vedado aos Resolução 3, de 16 de dezembro de 2005.
membros do Ministério Público. Brasília, 15 de junho de 2011.
Art. 3º. Não se incluem nas vedações ROBERTO MONTEIRO GURGEL
referidas nos artigos anteriores as funções SANTOS
Presidente do Conselho Nacional do
exercidas em curso ou escola de Ministério Público – CNMP
aperfeiçoamento do próprio Ministério
Público ou aqueles mantidos por
associações de classe ou fundações a ele
69
RESOLUÇÃO N° 74, DE 19 CONSIDERANDO o que disciplina o
DE JULHO DE 2011. artigo 128, parágrafo único, letra “a”, do
Dispõe sobre a aplicação do controle da Regime Interno do Conselho do Nacional
atuação da gestão de pessoas, da
Tecnologia da Informação, da gestão do Ministério Público.
estrutural, da gestão orçamentária do CONSIDERANDO a necessidade e a
Ministério Público, bem como da atuação
funcional de seus Membros. importância de serem instituídos
*Publicada no DOU, Seção 1, de 19/08/2011, págs. mecanismos de aferição do desempenho do
164/165
*Alterada pela Resolução nº 85 de 28 de fevereiro Ministério Público, como forma de
de 2012, publicada no DOU, Seção 1, de subsidiar o planejamento estratégico da
09/04/2012, pág 115.
Instituição.
O PRESIDENTE DO CONSELHO
CONSIDERANDO a edição da resolução
NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO,
nº63, de 1º de dezembro de 2010, deste
no uso de suas atribuições legais, tendo em
Conselho que padroniza e uniformiza a
vista o que foi decidido na 7ª Sessão
terminologia das atividades das unidades do
Ordinária, realizada em 19 de julho de
Ministério Público.
2011,
RESOLVE:
CONSIDERANDO o disposto no artigo
Art. 1°. O Ministério Público da União e
130-A, parágrafo 2º, inciso II, da
dos Estados disponibilizarão ao Conselho
Constituição Federal.
Nacional do Ministério Público
CONSIDERANDO as autonomias
informações referentes à estrutura de
administrativas e financeiras do Ministério
pessoal, tecnologia da informação,
Público, previstas no texto Constitucional.
orçamentária e financeira, inclusive os
CONSIDERANDO a necessidade da
comprometimentos quadrimestrais em
obtenção de dados para prestação de contas
consonância com a Lei de Responsabilidade
à sociedade das atividades do Ministério
Fiscal e as informações sobre o
Público, assim como para subsidiar a
desempenho funcional
elaboração de relatório anual nos termos do
do Ministério Público.
artigo 130-A, parágrafo 2º, inciso V, da
§ 1°. Os dados referentes à estrutura de
Constituição Federal, com sugestões ao
pessoal, tecnologia da informação,
aperfeiçoamento da Instituição, que deverá
orçamentária e financeira descritos no
integrar a mensagem prevista com o artigo
Anexo I desta Resolução, serão prestados
84, inciso XI, da Constituição Federal.
pela ProcuradoriaGeral ou por quem detiver
70
delegação para tanto, anualmente, até o I – Os dados anuais relativos aos anos de
último dia do mês de fevereiro do ano 2011, 2012 e 2013 serão prestados de
seguinte. acordo com o Anexo I; (Redação dada pela
§ 2°. As informações sobre o desempenho Resolução nº 85/2012)
funcional, descritas nos demais Anexos, II – Os dados mensais relativos ao ano de
serão prestadas pela Procuradoria-Geral ou 2011 serão prestados de acordo com os
por quem detiver delegação para tanto, Anexos XVIII, XIX, XX, XXI e XXII;
mensalmente, até o último dia do mês ((Redação dada pela Resolução nº 85/2012)
subsequente, observando-se o disposto no III - Os dados mensais relativos ao ano de
artigo 4º. 2012 serão prestados de acordo com os
§ 3°. As informações prestadas pelos ramos Anexos II,VIII, IX, X, XII, XIII, XIV, XV,
do Ministério Público da União e dos XVI, e XVII;((Redação dada pela
Estados subsidiarão a elaboração do Resolução nº 85/2012)
relatório anual de que trata o caput do art. IV - Os dados mensais relativos ao ano de
132 do Regimento Interno deste Conselho. 2013 e seguintes serão prestados de acordo
§ 4°. Os dados referidos nos parágrafos 1º e com os Anexos II, III, IV, V, VI, VII, VIII,
2º deste artigo,estarão, respectivamente, sob IX, X e XI.”(Inciso incluído pela Resolução
a supervisão da Comissão de Controle nº 85/2012)
Administrativo e Financeiro e do Núcleo de Art. 5º. Os dados serão disponibilizados por
Ação Estratégica. meio eletrônico, na forma estabelecida por
Art. 2º. Os questionários para a coleta de este Conselho.
informações ministeriais passam a vigorar Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na
com as alterações constantes dos anexos a data de sua publicação, ficando revogadas
esta Resolução, observando as as Resoluções de Nº 12, 25, 32 e 33.
nomenclaturas das Tabelas Unificadas do Brasília, 19 de julho de 2011.
Ministério Público.
ROBERTO MONTEIRO GURGEL
Art. 3º. Os questionários serão atualizados SANTOS
Presidente do Conselho Nacional do
em consonância com as Tabelas Unificadas Ministério Público
do Ministério Público.
Art. 4º. Ficam estabelecidos os seguintes
prazos para disponibilização dos dados
referidos no parágrafo 2º do artigo 1º:
71
RESOLUÇÃO Nº 78, DE 09 Público, destinando-se ao registro, entre
DE AGOSTO DE 2011. outros, dos seguintes dados:
Institui o Cadastro de Membros do I – Nome completo, filiação, estado civil,
Ministério Público.
sexo, endereço eletrônico funcional, RG e
* Publicada no DOU, Seção 1, de 25/08/2011, págs.
138 CPF dos membros do Ministério Público;
O CONSELHO NACIONAL DO II – Exercício, nas hipóteses cabíveis, do
MINISTÉRIO PÚBLICO, noexercício da magistério e da advocacia, por membros do
competência fixada no artigo 130-A, Ministério Público;
parágrafo 2°, inciso II, da Constituição III – Residência na comarca ou local onde
Federal e com arrimo no artigo 19 do oficia ou existência de autorização para
Regimento Interno; em conformidade com fixação de residência em outra localidade;
a decisão Plenária tomada na 8ª Sessão IV – Histórico de designações;
Ordinária, realizada em 09 de agosto de
V – Histórico de progressão funcional;
2011;
VI – Aperfeiçoamento funcional e pós-
CONSIDERANDO o rol de atribuições de
graduação;
controle administrativo e funcional da
VII – Histórico de elogios e punições
atividade dos membros do Ministério
administrativas ou decorrentes de ações
Público cometidas ao Conselho Nacional do
judiciais;
Ministério Público;
VIII – Registro de procedimentos
CONSIDERANDO a atual insuficiência de
administrativos e processos judiciais em
dados sobre os membros e as unidades do
desfavor dos membros do Ministério
Ministério Público brasileiro,
Público;
inviabilizando a instituição de políticas de
IX – Localização, horário de funcionamento
aprimoramento da Instituição;
e dados para contato com as unidades do
RESOLVE:
Ministério Público.
Art. 1º Fica instituído o Cadastro de
Art. 3º O Cadastro de Membros do
Membros do Ministério Público.
Ministério Público será gerenciado por
Art. 2º O Cadastro de Membros do
sistema informatizado desenvolvido e
Ministério Público compreenderá
disponibilizado pelo Conselho Nacional do
informações pessoais e funcionais dos
Ministério Público aos membros e às
membros e das unidades do Ministério
72
unidades do Ministério Público, Ministério Público, para fins de
assegurados: identificação e comunicação com os
I – sigilo e segurança dos dados pessoais e respectivos membros responsáveis;
dos registros funcionais; VII – disponibilização limitada, a outros
II – acesso pleno e irrestrito, pelo membro membros do Ministério Público, de
do Ministério Público, aos seus próprios informações relativas ao nome e ao
dados, com conhecimento de eventuais endereço eletrônico funcional de outros
alterações realizadas pela respectiva membros do Ministério Público da mesma
Corregedoria-Geral ou outro órgão da ou de similar área de atuação;
Administração Superior da Instituição a que VIII – disponibilização limitada, a
estiver vinculado; integrantes da sociedade em geral, de
III – compartilhamento, entre Corregedoria- informações relativas ao endereço, telefone
Geral e Corregedoria Nacional do e horário de funcionamento das unidades do
Ministério Público, dos dados pessoais e Ministério Público, bem como sobre o
dos registros funcionais dos membros do nome dos respectivos responsáveis.
Ministério Público; § 1º O sistema informatizado de que trata o
IV – compartilhamento dos dados pessoais presente artigo será administrado pela
e dos registros funcionais dos membros do Corregedoria Nacional do Ministério
Ministério Público com os Gabinetes dos Público, em conjunto com as
Conselheiros Nacionais, em procedimentos Corregedorias-Gerais das unidades do
em curso no Plenário do Conselho Nacional Ministério Público.
do Ministério Público; § 2º Compete a cada Ministério Público
V – utilização, pelas Comissões do definir, em seu âmbito interno, os demais
Conselho Nacional do Ministério Público, órgãos competentes para gerenciamento e
para fins de desenvolvimento de preenchimento do sistema.
indicadores e perfis da Instituição e de seus §3º. Competirá ao Conselho Nacional do
membros, de dados quantitativos constantes Ministério Público assegurar as condições
do Cadastro de Membros do Ministério de treinamento mínimo e suporte para que
Público; as unidades do Ministério Público possam
VI – utilização, pelos demais setores do operar satisfatoriamente o sistema.
Conselho Nacional do Ministério Público, Art. 4º Os dados a serem inseridos no
de dados cadastrais das unidades do Cadastro de Membros do Ministério
73
Público serão fornecidos de forma os membros do Ministério Público,
concorrente pela Corregedoria Nacional e inserindo ao menos o nome, matrícula, o
pelos demais órgãos e setores do Conselho endereço eletrônico funcional e o número
Nacional do Ministério Público, em relação de CPF de cada um, no prazo de seis meses
aos procedimentos sob sua após a disponibilização do “Sistema de
responsabilidade, pelos membros do Cadastro de Membros do Ministério
Ministério Público e pelos órgãos internos Público – SCMMP”.
indicados na forma do § 2º do artigo Parágrafo único. No prazo máximo de um
precedente, devendo ser prevista a ano, a contar da disponibilização do
possibilidade de migração de dados de "Sistema de Cadastro de Membros do
sistemas compatíveis eventualmente Ministério Público - SCMMP" deverão ser
existentes. lançados os dados mencionados no inciso
Parágrafo único. Compete aos membros do VII do artigo 2º, independentemente da data
Ministério Público atualizar os dados a que dizem respeito, ressalvadas tão
atinentes ao exercício do magistério e à somente as punições alcançadas pela
residência fora da comarca, no início de reabilitação ou figura congênere.
cada semestre e sempre que houver Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na
alteração da situação jurídica. data de sua publicação.
Art. 5º Caberá à Corregedoria-Geral de Brasília, 09 de agosto de 2011.
cada Ministério Público, EUGÊNIO JOSÉ GUILHERME DE
independentemente do disposto no § 2º do ARAGÃO
Presidente do Conselho Nacional do
artigo 3º, configurar o “Sistema de Cadastro Ministério Público, em exercício
de Membros do Ministério Público - Procurador-Geral da República, em
exercício
SCMMP” para o seu uso no âmbito do
respectivo Ministério Público, bem como
homologar no fim de cada semestre os
dados inseridos no banco de dados do
Cadastro de Membros do Ministério
Público, validando-os de forma a sinalizar a
sua atualidade e confiabilidade.
Art. 6º A Corregedoria-Geral de cada
Ministério Público deverá cadastrar todos
74
RESOLUÇÃO Nº 85, DE 28 Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor na
DE FEVEREIRO DE 2012 data de sua publicação.
Altera o artigo 4º da Resolução nº 74/2011. Brasília (DF), 29 de fevereiro de 2012.
* Publicada no DOU, Seção 1, de 09/04/2012, pág
ROBERTO MONTEIRO GURGEL
115.
SANTOS
O CONSELHO NACIONAL DO Presidente do Conselho Nacional do
Ministério Público
MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício das
atribuições conferidas pelo artigo 130-A,
§2°, inciso II, da Constituição da República,
e pelo artigo 19 de seu Regimento Interno,
em conformidade com a decisão Plenária
tomada na 1ª Sessão Extraordinária,
realizada em 29 de fevereiro de 2012,
RESOLVE:
Art. 1º – O art. 4° da Resolução n° 74, de
19 de julho de 2011 passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 4º (...)
I – Os dados anuais relativos aos anos de
2011, 2012 e 2013 serão prestados de
acordo com o Anexo I;
II – Os dados mensais relativos ao ano de
2011 serão prestados de acordo com os
Anexos XVIII, XIX, XX, XXI e XXII;
III - Os dados mensais relativos ao ano de
2012 serão prestados de acordo com os
Anexos II,VIII, IX, X, XII, XIII, XIV, XV,
XVI, e XVII;
IV - Os dados mensais relativos ao ano de
2013 e seguintes serão prestados de acordo
com os Anexos II, III, IV, V, VI, VII, VIII,
IX, X e XI.”
75
RESOLUÇÃO Nº 123, DE 12 controle do uso dos recursos, produção de
DE MAIO DE 2015 diagnósticos e estudos essenciais à gestão
Altera a Resolução CNMP n° 63, de 1º de estratégica da instituição; e
dezembro de 2010, para incluir as Tabelas
Unificadas da área de gestão CONSIDERANDO a necessidade de
administrativa. adaptação da Resolução CNMP n° 63, de 1°
*Publicada no DOU, Seção 1, de 29/05/2015, pág. de dezembro de 2010, para dar força
143.
obrigatória e estabelecer prazo de
O CONSELHO NACIONAL DO
implantação às Tabelas Unificadas de
MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício da
Gestão Administrativa, RESOLVE:
competência fixada no art. 130-A, §2°,
Art. 1º O art. 1° da Resolução CNMP n° 63,
inciso I, da Constituição Federal, e com
de 1° de dezembro de 2010, passa a vigorar
fundamento no art. 147 e seguintes da
com as seguintes alterações:
Resolução nº 92, de 13 de março de 2013
“Art.1°...........................................................
(Regimento Interno do Conselho Nacional
......................................................................
do Ministério Público – RICNMP) e na
......................................................................
decisão plenária proferida na 9ª Sessão
......................................
Ordinária, realizada em 12 de maio de
§1° Ficam criadas as Tabelas Unificadas do
2015, nos autos da Proposição nº
Ministério Público, objetivando a
0.00.000.000134/2015-15;
padronização e uniformização taxonômica e
CONSIDERANDO a necessidade apontada
terminológica de classes, assuntos e
pelas unidades do Ministério Público em ter
movimentos de expedientes de gestão
uniformizada a terminologia e os
administrativa, nas unidades do Ministério
procedimentos das atividades
Público da União e dos Estados.
administrativas (área-meio), desenvolvidos
§2° O conteúdo das tabelas, que estará
pelos órgãos da instituição;
disponível no sítio do Conselho Nacional
CONSIDERANDO que o Comitê Gestor
do Ministério Público (www.cnmp.mp.br),
Nacional das Tabelas Unificadas elaborou
integra esta resolução”.
projeto com a finalidade de padronizar
Art. 2º O art. 2° da Resolução CNMP n° 63,
terminologias e estabelecer mecanismos
de 1° de dezembro de 2010, passa a vigorar
capazes de quantificar e medir a alocação
com a seguinte alteração:
de recursos na área-meio do Ministério
Público, visando ganhos de eficiência,
76
“Art.2°........................................................... §1° A partir da data da implantação das
...................................................................... tabelas unificadas, todos os expedientes
...................................................................... administrativos novos, com tramitação nas
..................................... unidades administrativas do Ministério
§1°................................................................. Público, deverão ser cadastrados de acordo
.................................................... com as tabelas unificadas de gestão
tabelas unificadas, todos os feitos novos, Art. 4º O art. 4° da Resolução CNMP n° 63,
judiciais, extrajudiciais e expedientes de de 1° de dezembro de 2010, passa a vigorar
gestão administrativa, com tramitação nas com a seguinte alteração:
unidades do Ministério Público deverão ser “Art.4°...........................................................
cadastrados de acordo com as tabelas ......................................................................
unificadas, de classes, assuntos e ......................................................................
movimento. ....................................
77
§1º.................................................................
.....................................................
§2º Os sistemas de informação adotados
pelas unidades do Ministério Público
deverão possibilitar a identificação do
membro, servidor, gestor ou órgão
responsável pelo registro da
fase/movimentação processual extra e/ou
judicial a atividade”.
Art. 5º Esta resolução entra em vigor na
data de sua publicação.
Brasília, 12 de maio de 2015.
RODRIGO JANOT MONTEIRO DE
BARROS
Presidente do Conselho Nacional do
Ministério Público
78
RESOLUÇÃO N° 136, DE 26 resultados aos órgãos do Conselho ou a
DE JANEIRO DE 2016. quem couber o seu conhecimento,
Dispõe sobre o Sistema Nacional de respeitado o sigilo legal;”
Informações de Natureza Disciplinar no
âmbito do Conselho Nacional do Considerando que a Emenda Regimental n.º
Ministério Público e dá outras 6, de 22/09/15, acrescentou os incisos XVII
providências.
e XVIII ao art. 18 do RICNMP, autorizando
*Publicada no Diário Eletrônico do CNMP,
Caderno Processual, de 16/02/2016, pág. 143. o Corregedor Nacional a avocar, de ofício,
ad referendum do Plenário, procedimentos
O CONSELHO NACIONAL DO
de natureza investigativa ou inquisitiva,
MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício da
bem como processo administrativo
competência fixada no art. 130-A, §2°,
disciplinar em trâmite;
inciso I, da Constituição Federal, e com
Considerando que a Corregedoria Nacional,
fundamento nos artigos 147 e seguintes do
para cumprir de forma mais eficiente seu
seu Regimento Interno, em conformidade
mister constitucional e regimental,
com a decisão plenária proferida na 1ª
constatou a necessidade de
Sessão Ordinária, realizada no dia 26 de
acompanhamento específico das
janeiro de 2016, nos autos da Proposição nº
informações atinentes aos feitos de natureza
1.00433/2015-21;
disciplinar nas diversas Unidades do
Considerando que a Constituição Federal,
Ministério Público, RESOLVE:
notadamente em seu art. 37, caput,
Art. 1º Fica instituído o Sistema Nacional
consagrou a eficiência como um dos
de Informações de Natureza Disciplinar no
princípios reitores da Administração
âmbito do Conselho Nacional do Ministério
Pública;
Público.
Considerando disposto no art. 18, inciso
Art. 2º O Sistema Nacional de Informações
XIV, do RICNMP, que atribui competência
de Natureza Disciplinar compreenderá
ao Corregedor Nacional para “realizar a
informações sobre todos os procedimentos
coleta de dados necessários ao bom
de natureza disciplinar e correlatos
desempenho das atividades administrativas,
instaurados em desfavor de membros nas
correcionais e disciplinares da Corregedoria
diversas unidades do Ministério Público.
Nacional e dos órgãos do Ministério
Público, podendo constituir e manter Parágrafo único. Para os fins desta
80
independentemente do disposto no §2º do
artigo 4º, zelar pela correta inserção dos
dados no Sistema Nacional de Informações
de Natureza Disciplinar, bem como instar
os demais órgãos internos a manter
atualizado o Sistema.
Art. 6º A Corregedoria-Geral de cada
Ministério Público deverá cadastrar, no
prazo de 60 dias após a disponibilização do
sistema de que trata a presente Resolução,
todos os procedimentos elencados no artigo
2º, desta Resolução, que estejam em
tramitação.
Art. 7º A Corregedoria Nacional publicará,
anualmente, estatística, por unidade do
Ministério Público, dos dados relativos aos
processos e procedimentos previstos nesta
Resolução.
Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na
data de sua publicação.
Brasília-DF, 26 de janeiro de 2016.
RODRIGO JANOT MONTEIRO DE
BARROS
Presidente do Conselho Nacional do
Ministério Público
81
RESOLUÇÃO N° 147, DE 21 informações previsto no inciso XXXIII do
DE JUNHO DE 2016. art. 5º, no inciso II do §3º do art. 37 e no
Dispõe sobre o planejamento estratégico §2º do art. 216 da Constituição Federal),
nacional do Ministério Público, estabelece
diretrizes para o planejamento estratégico que o acesso à informação de que trata esta
do Conselho Nacional do Ministério Lei compreende, entre outros, o direito de
Público, das unidades e ramos do
Ministério Público e dá outras obter informação relativa à implementação,
providências. acompanhamento e resultados dos
*Publicada no Diário Eletrônico do CNMP, programas, projetos e ações dos órgãos e
Caderno Processual, de 16/02/2016, pág. 01/08.
entidades públicas, bem como metas e
O CONSELHO NACIONAL DO indicadores propostos;
MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício da Considerando os arts. 157 e 158, da
competência fixada no art. 130-A, §2º, Resolução CNMP n.º 92 (Regimento
inciso I, da Constituição Federal, com Interno do Conselho Nacional do Ministério
fundamento no artigo 147 e seguintes do Público), que dispõem que o Plenário
seu Regimento Interno, e na decisão promoverá permanentemente o
plenária proferida nos autos da Proposição planejamento estratégico do Ministério
n.º 1.00191/2015-85, julgada na 12ª Sessão Público nacional e que para a definição de
Ordinária, realizada no dia 21 de junho de planos e a execução das metas fixadas, o
2016; Conselho expedirá atos regulamentares e
Considerando que a Constituição Federal, recomendará providências;
notadamente em seu art. 37, caput, dispõe Considerando que, no ano de 2010, o
que a administração pública direta e indireta Conselho Nacional do Ministério Público
de qualquer dos Poderes da União, dos iniciou seu movimento em direção a uma
Estados, do Distrito Federal e dos gestão estratégica, elaborando o seu plano
Municípios obedecerá aos princípios de estratégico com vigência de 2010 a 2015;
legalidade, impessoalidade, moralidade, Considerando que, em 2011, o Conselho
publicidade e eficiência, consagrando-os Nacional do Ministério Público, executando
como princípios reitores da Administração o definido no seu plano estratégico,
Pública; elaborou o Plano Estratégico Nacional do
Considerando o disposto no art. 7º, inciso Ministério Público, com vigência de 2011 a
VII, letra “a”, da Lei n.º 12.527, de 18 de 2015;
novembro de 2011 (Regula o acesso a
82
Considerando que, em sua 9ª Sessão unidades e ramos do Ministério Público e
Ordinária, realizada em 10 de maio de seus respectivos planos, unidades de
2016, o Plenário aprovou a extensão da governança e gestão, instrumentos e
vigência do Plano Estratégico do Conselho desdobramentos são regidos por esta
Nacional do Ministério Público e do Plano Resolução.
Estratégico Nacional do Ministério Público Parágrafo único. Os princípios da
até 31 de dezembro de 2019; eficiência, resolutividade, publicidade,
Considerando que, sem embargo dos autocomposição, dentre outros que se
resultados já verificados, o Plano aplicam à administração pública, deverão
Estratégico do Conselho Nacional do nortear a elaboração, o acompanhamento e
Ministério Público e o Plano Estratégico a revisão do plano estratégico.
Nacional do Ministério Público reclamam a Art. 2º Para os fins desta Resolução,
adoção de algumas providências considera-se:
complementares necessárias à plena I. planejamento estratégico: todo o processo
consecução de seus objetivos; que resulta na definição da estratégia da
Considerando a necessidade de Instituição;
institucionalizar o planejamento estratégico II. plano estratégico: representação concreta
nacional do Ministério Público e seus da estratégia da Instituição;
respectivos planos, unidades de governança
III. visão: o futuro almejado para a
e gestão, instrumentos e desdobramentos,
Instituição;
conferindo-lhe força normativa; e
IV. missão: a razão de existir da Instituição;
Considerando que o Conselho Nacional do
V. valores: princípios que, de modo
Ministério Público possui atuação voltada
destacado, guiam as decisões e as atitudes
para a integração, o fortalecimento e o
dos integrantes da Instituição no
aperfeiçoamento da atuação do Ministério
desempenho de suas responsabilidades;
Público brasileiro, RESOLVE:
VI. objetivos estratégicos: resultados que a
Instituição pretende alcançar para, ao final,
CAPÍTULO I
atingir o futuro almejado;
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
VII. indicadores: instrumentos de
Art. 1º O planejamento estratégico nacional mensuração do alcance de um objetivo
do Ministério Público, do Conselho estratégico; e
Nacional do Ministério Público, das
83
VIII. metas: objetivos estratégicos IV. direcionar e orientar a preparação, a
traduzidos quantitativamente a serem articulação e a coordenação de políticas e
alcançados em determinado período de planos, alinhando-os às necessidades da
tempo. sociedade;
Parágrafo único. O plano estratégico é V. aprovar o relatório anual de desempenho
composto pelos elementos indicados nos do PEN-MP; e
incisos III a VIII, bem como pelos projetos, VI. desenvolver outras atividades inerentes
processos, ações e iniciativas de maior à sua finalidade.
relevância para o cumprimento dos Seção II
objetivos estratégicos, assim definidos pela
Da Gestão
instância competente.
Art. 4º A gestão do planejamento
estratégico nacional do Ministério Público
CAPÍTULO II será exercida pela Comissão de
DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Planejamento Estratégico (CPE).
NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO §1º Compete à CPE:
Seção I I. assessorar o Plenário nas questões afetas
Da Governança ao planejamento estratégico nacional do
Art. 3º A governança do planejamento Ministério Público;
estratégico nacional do Ministério Público II. coordenar o processo de elaboração e
será exercida pelo Plenário do Conselho revisão do PEN-MP;
Nacional do Ministério Público (CNMP), III. monitorar o PEN-MP e adotar as
ao qual competirá: providências necessárias à sua
I. aprovar o Plano Estratégico Nacional do implementação e cumprimento;
Ministério Público (PEN-MP) e suas IV. produzir diagnósticos, estudos e
alterações, mediante processo definido na avaliações periódicas a respeito do PEN-
presente Resolução; MP;
II. avaliar, direcionar e monitorar a gestão V. elaborar relatório anual de desempenho
do PEN-MP; do PEN-MP, encaminhando-o ao Plenário;
III. avaliar os cenários, o ambiente e os VI. acompanhar a aplicação das políticas de
resultados atingidos pelo PEN-MP; gestão estratégica das unidades e ramos do
Ministério Público;
84
VII. produzir diagnósticos, estudos e regulamentado por ato do Presidente do
avaliações a respeito da gestão e atuação Conselho, e pela SGE.
das unidades e ramos do Ministério Público §5º A CPE poderá, a qualquer tempo,
visando ao incremento de sua eficiência; solicitar das unidades e ramos do Ministério
VIII. produzir informações de inteligência Público informações sobre a implementação
estratégica para subsidiar a tomada de e o cumprimento do PEN-MP em âmbito
decisões pelo Plenário no que tange ao local, notadamente no que tange a seus
desenvolvimento do Ministério Público indicadores, metas, projetos, processos,
brasileiro; e ações e iniciativas nacionais.
IX. desenvolver outras atividades inerentes §6º O relatório a que se reporta o inciso V
à sua finalidade. do parágrafo primeiro conterá, entre outros
§2º As atividades previstas no parágrafo elementos, informações circunstanciadas
anterior serão exercidas sem prejuízo das sobre o desempenho e o resultado dos
atribuições dos demais órgãos do CNMP, indicadores, metas, projetos, processos,
devendo as matérias e as proposições ações, e iniciativas nacionais, relativos ao
aprovadas serem submetidas ao Presidente exercício anterior.
do Conselho, que providenciará a inclusão Seção III
da matéria na ordem do dia do Plenário, na Do Plano Estratégico Nacional do
forma do art. 32, §4º, do Regimento Interno Ministério Público
do Conselho Nacional do Ministério Subseção I
Público (RICNMP).
Do Processo de Elaboração e Revisão
§3º Nas questões do planejamento
Art. 5º A CPE, com antecedência mínima
estratégico nacional relacionadas à
de 1 (um) ano do término do plano vigente,
atividade finalística do Ministério Público,
submeterá à aprovação do Plenário projeto
a CPE será auxiliada pelas demais
contendo, no mínimo, a metodologia, o
comissões permanentes do CNMP e pela
cronograma, o custo e o procedimento a ser
Secretaria de Gestão Estratégica (SGE).
seguido para a elaboração do PEN-MP e
§4º Nas questões do planejamento sua revisão.
estratégico nacional relacionadas à
Parágrafo único. O projeto deverá ser
atividade-meio do Ministério Público, a
elaborado com a observância das seguintes
CPE será auxiliada pelo Fórum Nacional de
diretrizes:
Gestão do Ministério Público (FNG-MP),
85
I. o horizonte temporal da vigência do elaborado conforme metodologia definida
PEN-MP será de, no mínimo, 5 (cinco) no projeto de que trata o art. 5º desta
anos; Resolução, sem prejuízo da possibilidade de
II. o procedimento de elaboração e revisão inclusão de outros elementos.
do PEN-MP contemplará a participação das §2º A cada objetivo estratégico
unidades e ramos do Ministério Público e corresponderá, no mínimo, um indicador e
consulta à sociedade; uma meta específica.
III. a revisão da visão, da missão, de valores §3º As metas estratégicas serão definidas
ou de objetivos estratégicos seguirá o para o horizonte temporal mínimo de 1
mesmo procedimento definido para a (um) ano.
elaboração do PEN-MP; e Subseção II
IV. a revisão de indicadores, metas, Da Implementação e do Cumprimento
projetos, processos, ações e iniciativas do Art. 8º O PEN-MP terá caráter direcionador
PEN-MP poderá observar procedimento para todas as unidades e ramos do
específico, a ser estabelecido no projeto. Ministério Público e para seus membros e
Art. 6º A CPE coordenará a elaboração e servidores.
revisão do PEN-MP, conforme projeto §1º A implementação e o cumprimento do
aprovado em Plenário, assegurando a PEN-MP pelos membros e servidores das
legitimidade, objetividade e eficiência do unidades e ramos do Ministério Público
plano. serão acompanhados pelas unidades de
Art. 7º Na elaboração do PEN-MP, serão governança e de gestão da estratégia.
definidos, no mínimo, os elementos §2° O acompanhamento referido no
referidos nos incisos III a VIII do art. 2º parágrafo anterior será realizado sem
desta Resolução, bem como os projetos, prejuízo das atividades de monitoramento
processos, ações e iniciativas de maior da CPE.
relevância para o cumprimento dos
§3º Anualmente, a CPE providenciará a
objetivos estratégicos, assim definidos pela
publicação de ranking das unidades e ramos
instância competente.
do Ministério Público quanto à
§1º A visão, a missão, os valores e os implementação e ao cumprimento do PEN-
objetivos estratégicos deverão estar MP.
representados graficamente, de forma
Subseção III
lógica e estruturada, em documento próprio
86
Das Reuniões de Monitoramento Banco Nacional de Processos e o Prêmio
Art. 9º O monitoramento da estratégia CNMP incluem-se entre os instrumentos
nacional do Ministério Público será complementares previstos no caput.
realizado por meio das seguintes reuniões, Art. 11 O CNMP, por intermédio de suas
sem prejuízo de outras medidas: comissões permanentes, sob a coordenação
I. Reunião de Análise da Estratégia (RAE): da CPE, realizará ações nacionais e
de periodicidade anual, realizada entre os regionais sobre temas afetos à atividade
Conselheiros, com o apoio e a assessoria da finalística ou atividade-meio do Ministério
CPE; Público, com o escopo de definir projetos,
88
VI. produzir informações de inteligência IV. observância do mesmo procedimento
estratégica para subsidiar a tomada de definido para a elaboração do planejamento
decisões no âmbito da Instituição. estratégico na revisão da visão, da missão,
§3º O CNMP e as unidades ou ramos do de valores ou de objetivos estratégicos; e
Ministério Público definirão as áreas V. possibilidade de definição de
responsáveis por fomentar e gerenciar o procedimento específico para revisão de
portfólio de projetos e mapear os processos indicadores, metas, processos, ações,
da Instituição, podendo conferir tais projetos e iniciativas.
atribuições à unidade de gestão da §1º A visão, a missão, os valores e os
estratégia. objetivos estratégicos deverão estar
Seção II representados graficamente, de forma
Do Plano Estratégico do Conselho Nacional lógica e estruturada, em documento próprio
do Ministério Público elaborado conforme metodologia referida
89
Subseção II II. desenvolvimento da cultura de gestão
Da Implementação e do Cumprimento por resultados;
Art. 16 O plano estratégico do CNMP e das III. comunicação externa dos resultados,
unidades e ramos do Ministério Público terá desempenho e relatórios do planejamento
caráter direcionador para seus membros e estratégico.
servidores. Art. 19 O CNMP e as unidades e ramos do
§1º A critério de cada unidade poderão ser Ministério Público deverão adotar política
eleitas prioridades da atividade finalística e de capacitação contínua de seus membros e
da atividade-meio de cumprimento servidores em gestão estratégica,
obrigatório. desenvolvimento de liderança e gestão por
90
Art. 22 A missão, a visão, os valores e os Art. 25 O Conselho Nacional do Ministério
objetivos estratégicos do PEN-MP, Público adotará todas as medidas
aprovado em 8 de novembro de 2011, com necessárias à criação de uma rubrica
vigência prevista até 31 de dezembro de orçamentária específica, com a finalidade
2019, estão representados graficamente no de subsidiar os custos com a implementação
Anexo I desta Resolução. e execução do planejamento estratégico
Art. 23 Os indicadores, metas, projetos, nacional pelas unidades e ramos do
processos, ações e iniciativas que tenham Ministério Público.
resultado dos compromissos firmados no Art. 26 Esta Resolução entra em vigor na
âmbito das ações nacionais realizadas até a data de sua publicação.
data de publicação desta Resolução Brasília-DF, 21 de junho de 2016.
permanecerão válidos.
Art. 24 As dúvidas suscitadas na aplicação RODRIGO JANOT MONTEIRO DE
desta Resolução serão dirimidas pela CPE BARROS
com possibilidade de recurso ao Plenário do Presidente do Conselho Nacional do
Ministério Público
CNMP.
ANEXO I
91
RESOLUÇÃO N° 149, DE 26 Considerando o papel fundamental
DE JULHO DE 2016 desenvolvido pelas Corregedorias do
Dispõe sobre a obrigatoriedade de Ministério Público, exercendo não apenas
realização de correições e inspeções no
âmbito do Ministério Público da União e funções de índole punitiva, mas também e
dos Estados e institui o Sistema Nacional fundamentalmente, tarefas de fiscalização e
de Correições e Inspeções no âmbito do
Conselho Nacional do Ministério Público e orientação;
dá outras providências. Considerando o disposto no art. 18, inciso
*Publicada no Diário Eletrônico do CNMP de XIV, do RICNMP, que atribui competência
12/08/2016, Caderno Processual, pág. 04/08.
ao Corregedor Nacional para "realizar a
O CONSELHO NACIONAL DO
coleta de dados necessários ao bom
MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício da
desempenho das atividades administrativas,
competência fixada no artigo 130-A, § 2º,
correcionais e disciplinares da Corregedoria
inciso I, da Constituição Federal, com
Nacional e dos órgãos do Ministério
fundamento nos artigos 147 e seguintes de
Público, podendo constituir e manter
seu Regimento Interno, e na decisão
bancos de dados, disponibilizando seus
plenária proferida nos autos da Proposição
resultados aos órgãos do Conselho ou a
n.º 1.00365/2016-27, julgada na 13ª Sessão
quem couber o seu conhecimento,
Ordinária, realizada no dia 26 de julho de
respeitado o sigilo legal";
2016;
Considerando que a Corregedoria Nacional,
Considerando que a Constituição Federal,
para cumprir de forma mais eficiente seu
notadamente em seu art. 37, caput,
mister constitucional e regimental,
consagrou a eficiência como um dos
constatou a necessidade de
princípios reitores da Administração
acompanhamento específico das
Pública;
informações atinentes às atividades
Considerando que tanto a Lei referentes às correições e inspeções nas
Complementar nº. 75/1993 (Dispõe sobre a diversas Unidades do Ministério Público,
organização, as atribuições e o estatuto do RESOLVE:
Ministério Público da União), como a Lei
Art. 1° As Corregedorias do Ministério
nº. 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do
Público da União e as Corregedorias Gerais
Ministério Público) determinam que
do Ministério Público dos Estados
incumbe às respectivas corregedorias a
realizarão correições, ordinariamente, a
realização de correições e inspeções;
92
cada três anos, pelo menos, nos seguintes eficiência da atividade da unidade ou do
órgãos de execução: membro, adotando medidas preventivas ou
I – Subprocuradores-Gerais (da República, saneadoras, bem como encaminhando
do Trabalho e da Justiça Militar); providências em face de eventuais
I – descrição das atribuições do órgão de não deverá ser inferior a três meses;
94
das Tabelas Unificadas do Ministério XIII – experiências inovadoras e atuações
Público, o cumprimento dos prazos de de destaque;
conclusão e prorrogação previstos nos atos XIV – avaliação do desempenho funcional,
normativos específicos, a movimentação verificando-se, inclusive, a participação e a
regular, a duração da investigação e o grau colaboração efetiva nas atividades da
de resolutividade (termos de ajustamento de unidade.
conduta firmados e ações ajuizadas); Art. 5° A autoridade incumbida dos
VII – produção mensal de cada membro trabalhos elaborará relatório
lotado na unidade, bem como saldo circunstanciado, apontando as boas práticas
remanescente; observadas, as eventuais irregularidades
VIII – cumprimento dos prazos processuais; constatadas, bem como as conclusões e
IX – verificação qualitativa, por medidas necessárias a prevenir erros,
amostragem, das manifestações do membro corrigir problemas e aprimorar o serviço
correicionado; desenvolvido pelo órgão/unidade.
95
notícias ou reclamações relativas a falhas, Parágrafo único. A ciência à Corregedoria
omissões ou abusos que possam Nacional do Ministério Público se dará por
comprometer a atuação do Órgão, o meio da inserção dos dados no Sistema
prestígio da Instituição ou a regularidade de Nacional de Correições e Inspeções.
suas atividades. Art. 9° Fica instituído o Sistema Nacional
Parágrafo único. Caberá ao Corregedor- de Correições e Inspeções com a finalidade
Geral de cada Ministério Público disciplinar de receber das Corregedorias as
a realização das correições extraordinárias, informações referentes a esta Resolução.
observado o disposto nesta Resolução. § 1º Referido sistema será gerenciado por
Art. 7° A Corregedoria Nacional poderá aplicativo informatizado desenvolvido e
realizar correições e inspeções para apurar disponibilizado pelo Conselho Nacional do
fatos relacionados aos serviços do Ministério Público e administrado pela
Ministério Público, em todas as áreas de sua Corregedoria Nacional e compreenderá,
atuação, bem como em seus serviços dentre outros, os seguintes dados:
auxiliares, na forma do Regimento Interno I – identificação do órgão
do Conselho Nacional do Ministério correicionado/inspecionado;
Público. II – nome do membro responsável pelo
Parágrafo único. As correições ou inspeções referido órgão;
serão realizadas pelo Corregedor Nacional III – data prevista para a
ou autoridade por ele designada, em caráter correição/inspeção;
complementar, quando houver necessidade,
IV – se a correição é ordinária ou
sem prejuízo da atuação das Corregedorias
extraordinária;
do Ministério Público.
V – data em que foi efetivamente realizada
Art. 8° A Corregedoria de cada Ministério
a correição ou inspeção;
Público elaborará, até o mês de outubro,
VI – data e local onde o responsável pelo
calendário anual de correições, dando
órgão de execução foi por último
ciência à Corregedoria Nacional. A previsão
correicionado/inspecionado;
anual deverá contemplar, no mínimo, um
VII – resumo do resultado da
terço de cada órgão nominado nos incisos
correição/inspeção, descrevendo as
do art. 1° e no parágrafo único desta
providências adotadas;
Resolução.
96
VIII – cópia do relatório final a que se RODRIGO JANOT MONTEIRO DE
BARROS
refere o §2° do art. 5° desta Resolução.
Presidente do Conselho Nacional do
§ 2º Caberá à Corregedoria-Geral de cada Ministério Público
Ministério Público cadastrar, no prazo de 60
dias após a disponibilização do sistema de
que trata esta Resolução, todas as
correições e inspeções realizadas no ano em
curso.
§ 3° A cópia do relatório final (§2º do art.
5°) será inserida no sistema no prazo
máximo de 10 dias após sua aprovação na
forma da lei de regência.
Art. 10. As Corregedorias deverão manter
atualizados os dados no Sistema Nacional
de Correições e Inspeções, registrando, no
prazo de 10 dias a contar da ocorrência,
qualquer alteração no calendário anual de
correições a que se refere o art. 8° desta
Resolução, ficando dispensadas da remessa
de relatórios específicos à Corregedoria
Nacional.
Art. 11. A Corregedoria Nacional publicará,
anualmente, estatística, individualizada por
unidade do Ministério Público, dos dados
relativos às correições e inspeções.
Art. 12. Esta Resolução entre em vigor na
data de sua publicação, revogando as
Resoluções nº 43, de 16 de junho de 2009, e
n° 61, de 27 de julho de 2010.
Brasília-DF, 26 de julho de 2016.
97
PORTARIA CNMP-CN Nº 40, necessitem de intervenção ou manifestação
DE 15 DE AGOSTO DE 2007 do Corregedor;
Dispõe sobre o título e as atribuições dos III- proferir, de ordem, despachos de mero
procuradores e promotores auxiliares da
Corregedoria Nacional do Ministério expediente e de impulso processual nos
Público procedimentos que tramitam na
*Publicada no DJ nº 159, Seção 1, Pág. 1681, de 17 Corregedoria, subscrevendo as
de agosto de 2007.
**Revogada pela Portaria CNMP-CN nº 68, de 6 de correspondências respectivas;
agosto de 2015, publicada no DOU, Seção 1, de
12/08/2015, pág. 67. IV- supervisionar as atividades
O CORREGEDOR NACIONAL DO administrativas da Corregedoria;
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do V- realizar, por determinação do
artigo 130-A, § 3º, inciso III, da Corregedor-Geral, sindicâncias, diligências
Constituição Federal, e artigo 31, inciso IV, e oitivas nos procedimentos da
do Regimento Interno do Conselho Corregedoria;
Nacional do Ministério Público, VI- manter contatos com as Corregedorias
RESOLVE: dos Ministérios Públicos, acompanhando-
Os membros do Ministério Público lhes a atuação e com elas obtendo dados
requisitados como auxiliares da atualizados sobre o andamento dos
Corregedoria Nacional do Ministério procedimentos de interesse da Corregedoria
Público serão denominados Procuradores Nacional;
ou Promotores Auxiliares, de acordo com o VII- representar o Corregedor em
cargo de origem, competindo-lhes: solenidades e eventos para os quais,
I- o exame prévio das reclamações e convidado, não puder comparecer, ou
denúncias a que se refere o art. 31, incisos I acompanhá-lo naqueles que entender
e II, do Regimento Interno do CNMP, convenientes;
sugerindo o arquivamento sumário ou o VIII- desempenhar outras atividades que
encaminhamento que entenderem cabível; lhes forem delegadas pelo Corregedor,
II- elaborar relatórios, pareceres e compatíveis com a finalidade e a dignidade
despachos fundamentados, tanto nos do cargo.
processos que tramitam na Corregedoria OSMAR MACHADO FERNANDES
como naqueles que, afetos ao Plenário, Corregedor Nacional do Ministério Público
98
PORTARIA CNMP-CN Nº 3, 1. Determinar que na propositura de
DE 2 DE ABRIL DE 2008 reclamação disciplinar, o reclamante faça
Dispõe sobre os requisitos de qualificação constar na sua identificação nome e
para a propositura de reclamação
disciplinar e sobre a utilização de meio endereço completos, número de documento
eletrônico e fac-símile de identidade, cadastro de pessoa física
*Publicada no DJ nº 65, Pág. 487, de 4 de abril de (CPF), se pessoa física ou cadastro nacional
2008.
**Revogada pela Portaria CNMP-CN nº 03 de 10 de pessoas jurídicas (CNPJ), se pessoa
de janeiro de 2017
jurídica, juntando cópia do documento de
O CORREGEDOR NACIONAL DO identificação ou de ato constitutivo;
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do
2. As petições encaminhadas por meio
artigo 130-A, § 3º, inciso I, da Constituição
eletrônico ou por fac-símile, devem ter os
Federal e artigo 31, inciso I e II, do
originais encaminhados ao Conselho
Regimento Interno do Conselho Nacional
Nacional do Ministério Público, no prazo
do Ministério Público,
de 05 (cinco) dias da data de recepção, sob
CONSIDERANDO que o artigo 5º, inciso pena de indeferimento liminar do pedido;
IV, da Constituição Federal, veda o
3. Para a proposição de reclamação
anonimato;
disciplinar ou de reclamação disciplinar por
CONSIDERANDO que a reclamação excesso de prazo por intermédio de
disciplinar poderá ser proposta por qualquer procurador, é indispensável a juntada de
interessado (artigo 71, do Regimento procuração com poderes especiais para esta
Interno do Conselho Nacional do Ministério finalidade.
Público);
Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.
CONSIDERANDO que a reclamação
Brasília, 02 de abril de 2008.
deverá formulada por escrito e dirigida ao
OSMAR MACHADO FERNANDES
Corregedor, contendo a identificação e o
Corregedor Nacional do Ministério Público
endereço do reclamante, confirmada a
autenticidade, sob pena de indeferimento
liminar (artigo 71, § 1º, do Regimento
Interno do Conselho Nacional do Ministério
Público),
RESOLVE:
99
PORTARIA CNMP-CN Nº 13, Ministério Público, que necessitam de
DE 6 DE MAIO DE 2009 instrução ou análise de mérito para a
Dispõe sobre a autuação de documentos tomada de decisão pelo Corregedor
que não correspondem aos tipos
processuais previstos pelo CNMP Nacional, devem ser autuados internamente
sob a denominação de Expediente (EXP);
*Publicada no DJ, Pág. 16, de 14 de maio de 2009.
** Revogada pela Portaria CNMP-CN nº 68, de 6 2. A autuação deverá ser feita pela
de agosto de 2015, publicada no DOU, Seção 1, de
12/08/2015, pág. 67. Secretaria Administrativa da Corregedoria
Federal e artigo 31, incisos I e II, do numeração crescente, ordenada por ano; o
análise de mérito para a tomada de decisão for o caso, cópia da decisão adotada, com as
101
PORTARIA CNMP-CN Nº 58,
DE 1º DE DEZEMBRO DE
2009
Institui o manual de inspeção da
Corregedoria Nacional do Ministério
Público
*Publicada no Diário de Justiça, Seção 1, em
04/12/2009, páginas 1 a 9.
**Revogada pela Portaria CNMP-CN nº 68, de 6 de
agosto de 2015, publicada no DOU, Seção 1, de
12/08/2015, pág. 67.
O CORREGEDOR NACIONAL DO
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do
artigo 130-A, § 3º, inciso II, da
Constituição Federal; artigo 31, incisos IV,
e artigo 68 e seguintes do Regimento
Interno do Conselho Nacional do Ministério
Público,
CONSIDERANDO a necessidade de criar
parâmetros mínimos que orientem a
realização da atividade executiva de
inspeção,
RESOLVE:
1. Instituir o Manual de Inspeção da
Corregedoria Nacional do Ministério
Público na forma do presente anexo;
2. Determinar que seja encaminhada, para
conhecimento, a todas as Corregedoria-
Gerais dos Ministérios Públicos dos
Estados e da União, cópia do referido
Manual;
Publique-se. Cumpra-se.
SANDRO JOSÉ NEIS
Corregedor Nacional do Ministério Público
102
PORTARIA CNMP-CN Nº 7, II – Chefia de Gabinete;
DE 2 DE FEVEREIRO DE III – Assessoria;
2010 IV – Secretaria.
Estrutura internamente o Gabinete do
Corregedor Nacional do Ministério Art. 3º. A Coordenação Geral do Gabinete
Público
do Corregedor Nacional será exercida por
*Publicada no DJ nº 28, Pág. 1, de 10 de fevereiro
um membro do Ministério Público,
de 2010.
** Revogada pela Portaria CNMP-CN nº 68, de 6 indicado em ato próprio e escolhido entre
de agosto de 2015, publicada no DOU, Seção 1, de
12/08/2015, pág. 67. os membros auxiliares requisitados pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do prejuízo de outras atribuições que lhe forem
lhe forem cometidas pelo Corregedor relatórios mensais e do relatório anual das
Corregedor Nacional será exercida por IX - desempenhar outras atividades que lhe
servidor designado em ato próprio, forem cometidas pelo Corregedor Nacional,
competindo-lhe: compatíveis com a finalidade e a dignidade
correspondências e o expediente do
Gabinete do Corregedor Nacional;
V – providenciar passagens, reserva de
hotel, traslados, diárias e demais
necessidades para os deslocamentos a
serviço do Corregedor Nacional;
V – solicitar e controlar o material de
expediente utilizado no Gabinete do
Corregedor Nacional;
VI – receber as pessoas que se dirigem ao
Gabinete do Corregedor Nacional,
encaminhando-as à sala de espera,
conforme a necessidade, e zelando pela
assistência ao visitante;
VII – providenciar passagens, reserva de
hotel, traslados, diárias e demais
necessidades para os deslocamentos da
equipe da Corregedoria Nacional para a
realização de inspeções;
VIII – auxiliar a Chefia de Gabinete do
Corregedor Nacional na elaboração dos
relatórios mensais e do relatório anual das
atividades da Corregedoria Nacional;
107
PORTARIA CNMP-CN Nº distribuição, obedecendo à ordem de
127, DE 17 DE NOVEMBRO protocolo.
DE 2011 § 1º – O membro auxiliar designado
Fixa critérios de distribuição de
receberá a banca de procedimentos no
procedimentos aos membros auxiliares da
Corregedoria Nacional do Ministério estado em que se encontra.
Público
§ 2º – Havendo supressão de banca, os
*Publicada no DOU, Seção 1, de 21/11/2011, pág.
143. procedimentos serão redistribuídos de
** Revogada pela Portaria CNMP-CN nº 68, de 6 forma equitativa entre as bancas
de agosto de 2015, Publicada no DOU, Seção 1, de
12/08/2015, pág. 67 remanescentes.
O CORREGEDOR NACIONAL DO § 3º – Havendo a criação de nova banca,
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do será somado o número de procedimentos
artigo 130-A, § 3º, inciso I, da Constituição em acompanhamento em todas as bancas,
Federal e artigo 31, incisos I e II, do dividindo-se o total pelo número de bancas
Regimento Interno do Conselho Nacional já existentes somado ao das que serão
do Ministério Público, criadas, de forma a apurar a média de
CONSIDERANDO os poderes implícitos procedimentos por banca.
de auto-organização da Corregedoria § 4º – Após a apuração da média de
Nacional do Ministério Público para o procedimentos por banca, calculada em
cumprimento das suas atribuições conformidade com o parágrafo anterior,
constitucionais e regimentais; serão redistribuídos aleatoriamente de cada
CONSIDERANDO a necessidade de banca preexistente quantidade igual de
organizar e otimizar o regramento da procedimentos suficientes para formação
distribuição de procedimentos aos membros das novas bancas.
auxiliares da Corregedoria Nacional do Art. 2º – O procedimento será distribuído
Ministério Público, por prevenção e mediante compensação,
RESOLVE: nas seguintes hipóteses:
108
Art. 3º – Os procedimentos serão Coordenador, que procederá, inclusive, à
preferencialmente distribuídos a banca cujo análise de mérito quando urgente.
titular não seja do mesmo ramo do Parágrafo único – Haverá regular
Ministério Público da União ou do distribuição de procedimentos às bancas
Ministério Público do mesmo Estado a que durante a ausência ou gozo de licenças do
pertença o requerido/reclamado/sindicado membro auxiliar, observado o caput.
ou o requerente/interessado, mediante Art. 7º – O Corregedor Nacional poderá
compensação. determinar a distribuição de procedimento,
Parágrafo único – Na hipótese de mudança mediante compensação, ao membro auxiliar
de titularidade da banca, poderão ser que indicar.
redistribuídos, mediante compensação, os Art. 8º – Esta Portaria entra em vigor na
procedimentos em face de membros do data de sua publicação.
mesmo ramo do MPU ou do MP do mesmo
JEFERSON LUIZ PEREIRA COELHO
Estado do novo titular. Corregedor Nacional do Ministério Público
Art. 4º – Aplicam-se, quando for o caso, e
mediante compensação, as hipóteses de
impedimento e suspeição previstas na
legislação processual civil.
Art. 5º – Na hipótese de a secretaria
verificar, de plano, que se trata de
procedimento sujeito a arquivamento ou
indeferimento liminar, será distribuído ao
membro auxiliar designado para a função
de Coordenador, que poderá arquivá-lo ou
determinar sua redistribuição.
Art. 6º – Na hipótese de ausência ou licença
do membro que conduz o procedimento, os
procedimentos serão impulsionados
sucessivamente pelo membro auxiliar da
banca subsequente e pelo membro auxiliar
designado para exercer a função de
109
PORTARIA CNMP-CN Nº Corregedorias Gerais dos Ministérios
154, DE 23 DE OUTUBRO DE Públicos dos Estados e da União;
2013 Considerando que o uso de meios
Dispõe sobre a tramitação de documentos
eletrônicos para a troca de correspondências
por meio eletrônico entre a Corregedoria
Nacional do Ministério Público e as gerará economia para o Conselho Nacional
Corregedorias Gerais dos Ministérios
do Ministério Público e para as unidades do
Públicos dos Estados e da União
Ministério Público Brasileiro,
*Publicada no DOU nº 208, Seção 1, Pág. 109, de
25 de outubro de 2013. RESOLVE:
**Revogada pela Portaria CNMP-CN nº 03 de 10
de janeiro de 2017 Art. 1° O uso de meio eletrônico para a
O CORREGEDOR NACIONAL DO tramitação de documentos entre a
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do Corregedoria Nacional do Ministério
disposto no art. 16 do Regimento Interno do Público e as Corregedorias Gerais dos
CNMP, Ministérios Públicos dos Estados e da
110
Público e para cada uma das Corregedorias §1° Os documentos que atenderem os
Gerais dos Ministérios Públicos dos termos dessa portaria não precisarão ser
Estados e da União, que serão utilizadas remetidos em meio físico.
exclusivamente para os fins dessa portaria. §2° Os documentos eletrônicos que
§2° O acesso ao e-mail será realizado ultrapassarem o tamanho estabelecido nesse
através do endereço artigo poderão ser encaminhados através de
“https://email.cnmp.gov.br/gw/webacc”. mídia física.
§3° No primeiro acesso, a senha fornecida Art. 7° Os casos omissos serão resolvidos
pelo administrador do sistema de correio pela Corregedoria Nacional do Ministério
eletrônico deverá ser alterada pelo usuário Público.
da conta. Art. 8° Esta Portaria entra em vigor na data
Art. 4° A Corregedoria Nacional do de sua publicação.
Ministério Público e cada Corregedoria Publique-se; comunique-se.
Geral dos Ministérios Públicos dos Estados ALESSANDRO TRAMUJAS ASSAD
e da União será responsável pela definição Corregedor Nacional do Ministério Público
do usuário, preferencialmente um membro,
que manuseará o correio eletrônico referido
no artigo anterior.
Art. 5° A conta de e-mail deverá ser
acessada, pelo menos duas vezes por dia, a
fim de se verificar a existência de nova
mensagem.
Parágrafo único. A confirmação de
recebimento do documento será
considerada no momento em que o sistema
de correio eletrônico indicar que a
mensagem foi aberta pelo destinatário.
Art. 6° Os arquivos anexados deverão estar
no formato PDF, e totalizarem no máximo o
tamanho de 20MB (vinte megabytes).
111
PORTARIA CNMP-CN Nº 67, Público para o cumprimento das suas
DE 6 DE AGOSTO DE 2015 atribuições constitucionais e regimentais,
Define o organograma da Corregedoria RESOLVE:
Nacional do Ministério Público
Artigo 1º. Definir o organograma da
*Publicada no Boletim de Serviço, Ano VII-N.15, de
20/08/2015. Corregedoria Nacional do Ministério
**Revogação tácita pela Portaria CNMP-CN nº 6,
de 12 de janeiro de 2016, publicada no DOU, Seção Público, conforme anexo.
1, Pág. 60, de 14/01/2016 .
Artigo 2º. Esta Portaria entra em vigor na
O CORREGEDOR NACIONAL DO data de sua publicação.
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do
ALESSANDRO TRAMUJAS ASSAD
artigo 130-A, parágrafo 3º, inciso I, da Corregedor Nacional do Ministério Público
Constituição Federal, e artigo 18, do
Regimento Interno do Conselho Nacional
do Ministério Público;
CONSIDERANDO o disposto no artigo 16,
do Regimento Interno do Conselho
Nacional do Ministério Público, que lhe
confere poderes de auto-organização da
Corregedoria Nacional do Ministério
112
PORTARIA CNMP-CN Nº 68, Artigo 2°. Aprovar as competências e as
DE 6 DE AGOSTO DE 2015 atribuições das unidades da Corregedoria
Dispõe sobre a estrutura organizacional, as Nacional, conforme Anexos II, III e IV.
atribuições e as competências das unidades
da Corregedoria Nacional do Ministério Artigo 3°. Revogar as Portarias CNMP-CN
Público n° 040, de 15 de agosto de 2007 (publicada
*Publicada no DOU, Seção 1, de 12/08/2015, pág. no diário de justiça em 17/08/2007, seção 1,
67.
**Revogada pela Portaria CNMP-CN nº 6, de 12 de página 1681), CNMP-CN n° 013, de 06 de
janeiro de 2016, publicada no DOU, Seção 1, Pág.
60, de 14/01/2016 . maio de 2009 (publicada no diário de
justiça em 14/05/2009, seção 1, página 16),
O CORREGEDOR NACIONAL DO
CNMP-CN n° 058, de 1° de dezembro de
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do
2009 (publicada no diário de justiça em
artigo 130-A, parágrafo 3º, inciso I, da
04/12/2009, seção 1, páginas 1 a 9),
Constituição Federal, e artigo 18, do
CNMP-CN n° 007, de 2 de fevereiro de
Regimento Interno do Conselho Nacional
2010 (publicada no diário de justiça em
do Ministério Público;
10/02/2010, seção 1, página 1), e CNMP-
CONSIDERANDO o disposto no artigo 16,
CN n° 127, de 17 de novembro de 2011
do Regimento Interno do Conselho
(publicada no diário de justiça em
Nacional do Ministério Público, que lhe
21/11/2011, seção 1, página 141).
confere poderes de auto-organização da
Artigo 4º. Esta Portaria entra em vigor na
Corregedoria Nacional do Ministério
data de sua publicação.
Público para o cumprimento das suas
atribuições constitucionais e regimentais; ALESSANDRO TRAMUJAS ASSAD
113
1.2. Assessoria do Gabinete do Corregedor ANEXO II
Nacional Das Competências das Unidades do
1.3. Assessoria de projetos estratégicos Gabinete da Corregedoria Nacional do
1.4. Chefia de Gabinete Ministério Público
114
O Corregedor Nacional é eleito entre os posterior distribuição aos demais membros
membros do Ministério Público que auxiliares da Corregedoria Nacional;
integram o CNMP, para um mandato IV – proferir, de ordem, despachos
coincidente com o seu mandato de concedendo tratamento sigiloso quanto à
conselheiro, sendo vedada a recondução autoria das reclamações, representações e
(artigo 17, “caput”, do Regimento Interno denúncias recebidas pela Corregedoria
do Conselho Nacional do Ministério Nacional;
Público - RICNMP). V – receber, classificar e determinar
As competências do Corregedor Nacional providências em relação aos demais
do Ministério Público estão previstas na documentos e à correspondência recebida;
Constituição Federal no artigo 130-A, VI – determinar o arquivamento físico dos
parágrafo 3º., incisos I, II e III, e no procedimentos após o trânsito em julgado
capítulo IV, artigo 18, do RICNMP. das decisões do Corregedor Nacional;
2. Da Coordenadoria-Geral VII – controlar, em conjunto com os demais
A Coordenação Geral da Corregedoria membros auxiliares e servidores da
Nacional será exercida por um membro do Corregedoria Nacional, o correto trâmite e
Ministério Público, indicado em ato próprio os prazos dos procedimentos;
e escolhido entre os membros auxiliares VIII – acompanhar o cumprimento das
requisitados pelo Corregedor Nacional. decisões do Corregedor Nacional;
a) Atribuições do Coordenador-Geral IX – supervisionar a agenda do Corregedor
São atribuições do Coordenador-Geral: Nacional, adotando as providências
I – assessorar e auxiliar o Corregedor cabíveis para a realização de audiências e
Nacional na coordenação e na execução de reuniões;
suas atividades e atribuições; X – organizar o expediente do Corregedor
II – coordenar e supervisionar as atividades Nacional, submetendo à sua apreciação os
das demais unidades da Corregedoria procedimentos e documentos pendentes de
Nacional; sua deliberação;
III – proceder à análise prévia das XI – supervisionar os preparativos para
reclamações, representações e denúncias participação do Corregedor Nacional em
recebidas pela Corregedoria Nacional, eventos e para o seu deslocamento para
determinando, se for o caso, sua autuação e exercício das funções na sede da
Corregedoria Nacional;
115
XII – acompanhar as notícias de interesse impedimentos, pelos demais membros
da Corregedoria Nacional, levando-as ao auxiliares da Corregedoria Nacional.
conhecimento do Corregedor Nacional; 2.1. Da Assessoria do Gabinete do
XIII – organizar o plano de férias de Corregedor Nacional
membros auxiliares e supervisionar a A Assessoria do Gabinete do Corregedor
elaboração do plano de férias dos servidores Nacional será exercida por servidores,
da Corregedoria Nacional; sendo que um deles, indicado por ato
XIV – supervisionar as providências próprio, será denominado Assessor-Chefe.
relativas ao planejamento, execução e a) Competência da Assessoria
conclusão das inspeções da Corregedoria Compete à Assessoria do Gabinete do
Nacional, articulando-se com os demais Corregedor Nacional:
membros auxiliares incumbidos dessa
I – auxiliar o Corregedor Nacional no
atribuição;
exercício de suas atribuições;
XV – supervisionar a coleta de dados das
II – preparar minutas de ofícios, portarias,
resoluções do CNMP em que a
pareceres e decisões do Corregedor
Corregedoria Nacional seja responsável
Nacional;
pela verificação de cumprimento;
III – examinar e conferir os processos para
XVI – supervisionar a elaboração do
decisão do Corregedor Nacional;
relatório anual das atividades da
IV – controlar a movimentação e a
Corregedoria Nacional;
tramitação dos processos distribuídos ou
XVII – manter contato com as
conclusos ao Corregedor Nacional;
Corregedorias-Gerais dos Ministérios
V – prestar, em conjunto com a Chefia de
Públicos dos Estados e da União,
Gabinete, apoio às sessões plenárias e
acompanhando-lhes a atuação e obtendo
administrativas de que participar o
dados atualizados sobre a tramitação dos
Corregedor Nacional;
processos de interesse da Corregedoria
VI – preparar a pauta da sessão plenária,
Nacional;
relacionando as comunicações e
XVIII – desempenhar outras atividades que
intervenções do Corregedor Nacional e
lhe forem delegadas pelo Corregedor
indicando os seus impedimentos;
Nacional.
VII – auxiliar a Chefia de Gabinete na
Parágrafo único. O Coordenador-Geral será
elaboração dos relatórios mensais e do
substituído, em suas ausências e
116
relatório anual das atividades da nos assuntos relacionados à tecnologia da
Corregedoria Nacional; informação;
VIII – controlar os arquivos digitais do IV – coordenar o desenvolvimento e a
Gabinete do Corregedor Nacional; implantação de soluções, software e
IX – manter atualizados os arquivos, pastas sistemas de informação para melhoria e
e documentos referentes aos dados dos automatização das rotinas de trabalho da
membros do Ministério Público designados Corregedoria Nacional;
para atuar em procedimentos de sindicância V – coordenar o desenvolvimento de
instaurados pela Corregedoria Nacional; software e sistemas de informação previstos
X - desempenhar outras atividades que lhe nas resoluções publicadas pelo CNMP, em
forem atribuídas pelo Corregedor Nacional. que a Corregedoria Nacional for
servidor, designado por ato próprio. soluções, software e sistemas que otimizem
e facilitem o envio e o recebimento de
a) Competência
dados e informações das Corregedorias-
Compete à Assessoria de Projetos
Gerais das unidades e ramos do Ministério
Estratégicos:
Público, necessários à Corregedoria
I – assessorar o Corregedor Nacional no
Nacional;
desenvolvimento de iniciativas, ações e
VII – realizar outras atividades que lhe
projetos, visando o aprimoramento dos
forem atribuídas pelo Corregedor Nacional.
processos internos e das rotinas de trabalho
4. Da Chefia de Gabinete
da Corregedoria Nacional;
A Chefia de Gabinete da Corregedoria
II – auxiliar o Corregedor Nacional e a
Nacional do Ministério Público será
Coordenador-Geral na implementação de
exercida por um membro auxiliar ou um
técnicas de gestão nas unidades da
servidor, designado por ato próprio.
Corregedoria Nacional;
a) Atribuições:
III – auxiliar e participar das inspeções da
Corregedoria Nacional nas unidades e São atribuições do Chefe de Gabinete:
117
às sessões plenárias e administrativas de XI – manter contato com a Assessoria de
que participar o Corregedor Nacional; Comunicação Social no tocante às matérias
II – auxiliar na adoção das providências de interesse da Corregedoria Nacional;
necessárias ao planejamento, execução e XII – manter atualizada a página da
conclusão das inspeções da Corregedoria Corregedoria Nacional no sítio do Conselho
Nacional; Nacional do Ministério Público na internet;
III - auxiliar o Coordenador-Geral da XIII – coordenar a gestão de recursos
Corregedoria Nacional no exercício de suas materiais e humanos necessários às
atribuições; atividades das unidades da Corregedoria
IV – acompanhar a coleta de dados das Nacional;
resoluções do CNMP em que a XIV – organizar a divisão da força de
Corregedoria Nacional seja responsável trabalho e a lotação dos servidores da
pela verificação de cumprimento; Corregedoria Nacional;
V – auxiliar na estatística da atividade XV – organizar e controlar o horário de
correcional da Corregedoria Nacional; expediente dos servidores da Corregedoria
VI – elaborar os relatórios de atividades da Nacional, realizando a gestão do sistema
Corregedoria Nacional; informatizado de controle do respectivo
119
3. Da Secretaria Disciplinar relacionados à reclamações e denúncias
a) Estrutura envolvendo os membros do Ministério
121
V – a substituição dos Chefes em caso de c) Rotina de trabalho
férias e afastamentos, quando acumulará as Serão realizados neste núcleo o
funções; cadastramento de todos os documentos
VI – a supervisão e a coordenação dos recebidos na CN, protocolo, análise de
trabalhos da Secretaria Disciplinar; iniciais, autuação, reautuação, distribuição e
VII – outras atribuições que lhe forem redistribuição de feitos da Corregedoria
conferidas pelo Corregedor Nacional ou Nacional, além da confecção de certidões,
pelo Coordenador da Coordenadoria de sem prejuízo da atribuição que possuem os
Atividade Disciplinar. demais servidores de certificarem atos ou
3.1. Dos Núcleos da Secretaria Disciplinar fatos concernentes aos núcleos em que
estão lotados.
3.1.1. Do Núcleo de recebimento de feitos,
informações e estatística - NRFIE Também neste núcleo serão desenvolvidos
todos os trabalhos de estatística da
a) Competência
Corregedoria Nacional, de acordo com
O NRFIE é responsável pelo movimento
disposição expressa do Regimento Interno
inicial (entrada) de todos os feitos que
do Conselho Nacional do Ministério
aportam na Corregedoria Nacional (CN).
Público.
Entre suas funções está compreendida a
Portanto, para o bom cumprimento das
análise qualificada de todos os documentos
atividades relacionadas ao NRFIE, ficam
destinados à CN, a adoção de providências
estabelecidas as rotinas de trabalho a seguir:
para a autuação de Reclamações
Disciplinares e sua distribuição interna aos Da rotina de triagem com análise e controle
123
Da rotina de arquivamento dos processos da 5. Da Secretaria de Atividade Executiva
Corregedoria Nacional; a) Estrutura
Da rotina de fornecimento de cópias. 5.1. Do Núcleo de apoio operacional e
4. Considerações finais acompanhamento de decisões
A descrição das rotinas, os modelos de a) Competência
certidões, ofícios, remessas e demais atos 5.2. Do Núcleo de auditoria financeira e de
necessários à promoção dos trabalhos dos TI
núcleos da Secretaria Disciplinar da CN, a) Competência
bem como a discriminação dos serviços
6. Das considerações finais
relativos a cada um dos referidos núcleos
1. Da Coordenadoria de Atividade
será descrita no Manual de Rotinas da
Executiva (inspeções/correições)
Secretaria Disciplinar da Corregedoria
A Coordenadoria de Atividade Executiva
Nacional disponível na rede eletrônica
(Inspeções/Correições), órgão que integra a
interna do aludido órgão.
estrutura da Corregedoria Nacional do
Ministério Público, é responsável pelo
ANEXO IV
planejamento, coordenação e execução das
Das Competências das Unidades da inspeções e correições nas unidades do
Coordenadoria de Atividade Executiva da Ministério Público dos Estados e da União,
Corregedoria Nacional bem como pelo acompanhamento do
(inspeções/correições) cumprimento das proposições dispostas nos
SUMÁRIO relatórios conclusivos de inspeção, após
1. Da Coordenadoria de Atividade apreciação pelo Plenário do CNMP. A
Executiva (Inspeções/Correições) coordenação será exercida por um membro
a) Estrutura do Ministério Público, indicado em ato
124
unidades do MPE; Membros Auxiliares – IV – acompanhar o cumprimento de
unidades do MPU; Assessoria; Secretaria; proposições da Corregedoria Nacional
Núcleo de Apoio Operacional e decorrentes das atividades de inspeções e
Acompanhamento de Decisões e Núcleo de correições, emitindo pareceres e sugestões
Auditoria Financeira e TI. de providências eventualmente cabíveis ao
2. Membros Auxiliares – Unidades do MPE Corregedor Nacional;
4. Da Assessoria a) Estrutura
unidade contará com, no mínimo, 4 (quatro) será composta por 2 (dois) núcleos com
127
PORTARIA CNMP-CN Nº rotinas de trabalho de suas unidades
123, DE 5 DE OUTUBRO DE internas, nos termos do artigo 16 do
2015 Regimento Interno do Conselho Nacional
Dispõe sobre a realização de inspeções do Ministério Público;
ordinárias nas corregedorias-gerais das
unidades do Ministério Público da União e RESOLVE:
dos Estados
Art.1º As inspeções ordinárias realizadas
*Publicada no DOU de 07/10/2015, Seção 1, pag.
56. pela Corregedoria Nacional nas
*Revogada pela portaria CNMP-CN nº 96 de 03 de Corregedorias-Gerais das unidades dos
junho de 2016, publicada no DOU de 07/06//2016,
Seção 1, pag. 50.. Ministérios Públicos da União e dos
O CORREGEDOR NACIONAL DO Estados tem por objetivo a verificação do
MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso de suas funcionamento e regularidade das
atribuições constitucionais e legais e, atividades desenvolvidas, especialmente:
128
expressamente autorizados, disporão de com as recomendações e as providências a
livre acesso aos locais onde se processarem serem tomadas.
as atividades de inspeção, podendo, se Art. 6º O Corregedor Nacional poderá
entender conveniente, compulsar ou desde logo adotar as providências de sua
requisitar documentos, livros, registros de competência e proporá ao Plenário do
computadores ou qualquer outro dado ou Conselho a adoção das demais medidas
informação que repute relevante para os cabíveis, à vista do apurado na inspeção.
propósitos da inspeção. Publique-se; registre-se.
Parágrafo Único Os trabalhos de inspeção CLÁUDIO HENRIQUE PORTELA DO
compreenderão os procedimentos REGO
Corregedor Nacional do Ministério Público
disciplinares em tramitação e arquivados
nas Corregedorias-Gerais das unidades do
Mistério Público, bem como aqueles em
tramitação e arquivados nas Procuradorias-
Gerais de Justiça e demais órgãos da
Administração Superior, conforme
dispuserem as normas de organização local.
Art. 3º Os membros auxiliares designados
pelo Corregedor Nacional, durante a
realização da inspeção, preencherão o termo
que integra o anexo I desta Portaria.
Art. 4º No prazo de até 30 dias após a
realização da inspeção ordinária, o
Corregedor Nacional encaminhará o
relatório preliminar ao Corregedor-Geral e
ao chefe da unidade do Ministério Público,
que disporão do prazo de 15 dias para
manifestação.
Art. 5º Após o decurso do prazo para
manifestação, prestadas ou não as
informações, será elaborado relatório final a
ser apreciado pelo Plenário do Conselho,
129
PORTARIA CNMP-CN Nº 6, Art. 2°. Aprovar as competências e as
DE 12 DE JANEIRO DE 2016 atribuições das unidades da Corregedoria
Dispõe sobre a estrutura organizacional, Nacional, conforme Anexos II, III e IV.
atribuições e competências das unidades
da Corregedoria Nacional do Ministério Art. 3°. Revogar a Portaria CNMP-CN nº
Público 68, de 6 de agosto de 2015.
*Publicada no DOU nº 9, Seção 1, Pág. 60, de 14
de janeiro de 2016. Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data
**Retificada pela Portaria CNMP-CN nº 7, de 21 de sua publicação.
de janeiro de 2016, publicada no DOU de
25/01/2016, Seção 1, pag. 79. CLÁUDIO HENRIQUE PORTELA DO
***Revogada pela Portaria CNMP-CN nº 03 de 10
de janeiro de 2017 REGO
O CORREGEDOR NACIONAL DO
Corregedor Nacional do Ministério Público
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do
artigo 130-A, parágrafo 3º, inciso I, da
ANEXO I
Constituição Federal, e artigo 18, do
Regimento Interno do Conselho Nacional Capítulo I
130
3.1.3.1. Seção de Recebimento e Art. 1º. A Corregedoria Nacional do
Informações Estatísticas; Ministério Público (CN) é órgão do
3.1.3.2. Seção de Juntada e Controle de Conselho Nacional do Ministério Público
Prazos; (CNMP), responsável pelo recebimento e
Público atribuições:
131
II – preparar minutas de ofícios, portarias, responsável pela Assessoria, e nomeado
pareceres e decisões do Corregedor enquanto Assessor-Chefe.
Nacional; Capítulo III
III – examinar e conferir os processos para Do Gabinete do Corregedor Nacional
decisão do Corregedor Nacional; Art. 6º. O Gabinete do Corregedor Nacional
IV – controlar a movimentação e a é responsável pelas seguintes atribuições:
tramitação dos processos distribuídos ou I – prestar, em conjunto com a Assessoria
conclusos ao Corregedor Nacional; do Gabinete do Corregedor Nacional, apoio
V – prestar, em conjunto com a Chefia de às sessões plenárias e administrativas de
Gabinete, apoio às sessões plenárias e que participar o Corregedor Nacional;
administrativas de que participar o II – auxiliar na adoção das providências
Corregedor Nacional; necessárias ao planejamento, execução e
VI – preparar a pauta da sessão plenária, conclusão das inspeções da Corregedoria
relacionando as comunicações e Nacional;
intervenções do Corregedor Nacional e III – auxiliar o Coordenador-Geral da
indicando os seus impedimentos; Corregedoria Nacional no exercício de suas
VII – auxiliar a Chefia de Gabinete na atribuições;
elaboração dos relatórios mensais e do IV – acompanhar a coleta de dados das
relatório anual das atividades da resoluções do CNMP em que a
Corregedoria Nacional; Corregedoria Nacional seja responsável
VIII – controlar os arquivos digitais do pela verificação de cumprimento;
Gabinete do Corregedor Nacional; V – auxiliar na estatística da atividade
IX – manter atualizados os arquivos, pastas correcional da Corregedoria Nacional;
e documentos referentes aos dados dos VI – elaborar os relatórios de atividades da
membros do Ministério Público designados Corregedoria Nacional;
para atuar em procedimentos de sindicância
VII – elaborar o relatório anual das
instaurados pela Corregedoria Nacional;
atividades da Corregedoria Nacional;
X - desempenhar outras atividades que lhe
VIII – manter atualizados, entre outros, os
forem atribuídas pelo Corregedor Nacional.
arquivos, pastas e documentos referentes
Art. 5º. Um servidor deve ser indicado por aos dados das Procuradorias-Gerais e
ato próprio da Corregedoria como Corregedorias-Gerais;
132
IX – adotar as providências necessárias para XIX – desempenhar outras atividades que
participação do Corregedor Nacional em lhe forem conferidas pelo Corregedor
eventos; Nacional;
X – acompanhar o Corregedor Nacional em Art. 7º. Um membro auxiliar ou servidor
solenidades e eventos para os quais for deve ser indicado por ato próprio da
convidado; Corregedoria como responsável pelo
XI – manter contato com a Assessoria de Gabinete, e nomeado enquanto Chefe de
Comunicação Social no tocante às matérias Gabinete.
de interesse da Corregedoria Nacional; Parágrafo único. Na hipótese de ser
XII – manter atualizada a página da membro do Ministério Público, a critério do
Corregedoria Nacional no sítio do Conselho Corregedor Nacional, o Chefe de Gabinete
Nacional do Ministério Público na internet; poderá acumular o cargo e as atribuições de
136
§ 2º. As reclamações, denúncias e processos Público, obrigatoriamente com formação
de competência da Coordenadoria de jurídica, e ocupará um cargo em comissão.
Atividade Disciplinar serão distribuídos Parágrafo único. Ao Secretário-chefe caberá
entre os membros auxiliares, sendo que, a coordenação geral dos trabalhos no
preferencialmente, não receberão aqueles âmbito Núcleo de Apoio Operacional,
que envolvam fatos ou pessoas das compreendendo:
unidades e ramos do Ministério Público a I – a definição e ou a alteração de rotinas de
que estejam vinculados. trabalho de mero expediente, que não
Art. 16. O Núcleo de Apoio Operacional é impliquem a criação ou supressão de
um órgão de controle e administração, que unidades administrativas ou cargos;
faz parte da própria estrutura da II – a interlocução com os membros
Corregedoria Nacional, sendo responsável auxiliares, com o Coordenador-Geral da CN
pela organização e tramitação de todos os e com o Corregedor Nacional;
processos e procedimentos de sua
III – o atendimento ao público e aos
competência. Para melhor
interessados, prestando informações sobre o
operacionalização dos trabalhos, o Núcleo
trâmite dos processos do âmbito da
de Apoio Operacional compreende três
Corregedoria Nacional;
Seções de atribuições específicas:
IV – o suporte técnico aos Chefes dos
I – Seção de Recebimento e Informações
Núcleos;
Estatística – SRIE;
V – a supervisão e a coordenação dos
II – Seção de Juntada e Controle de Prazos
trabalhos do Núcleo de Apoio Operacional;
– SJCP;
VI – outras atribuições que lhe forem
III – Seção de Cumprimento de Despachos
conferidas pelo Corregedor Nacional ou
e Decisões – SCDDE.
pelo Coordenador da Coordenadoria de
Art. 17. Cada Seção de trabalho contará Atividade Disciplinar.
com um Chefe com atribuições específicas,
Art. 19. A Seção de Recebimento e
sendo que caberá ao Secretário-chefe do
Informações Estatística (SRIE), é
Núcleo de Apoio Operacional a
responsável pelo movimento inicial
coordenação geral dos trabalhos.
(entrada) de todos os feitos que aportam na
Art. 18. O Secretário-chefe do Núcleo de Corregedoria Nacional (CN). Entre suas
Apoio Operacional será um servidor do funções está compreendida a análise
quadro do Conselho Nacional do Ministério qualificada de todos os documentos
137
destinados à CN, a adoção de providências § 2º. Portanto, para o bom cumprimento das
para a autuação de Reclamações atividades relacionadas ao SRIE, ficam
Disciplinares e sua distribuição interna aos estabelecidas as rotinas de trabalho a seguir:
membros auxiliares, bem como a confecção I – Da rotina de triagem com análise e
de certidões e a elaboração de pesquisa e controle de iniciais;
dados estatísticos. II – Da rotina de cadastro de processos; e
Art. 20. A SRIE será composta de no III – Da rotina de distribuição.
mínimo 3 (três) servidores do quadro do
Art. 22. Ainda no âmbito das competências
Conselho Nacional do Ministério Público,
da SRIE está a colheita de dados e produção
sendo um deles com formação jurídica.
da estatística da Corregedoria Nacional do
Parágrafo único. Será designado um Ministério Público, em cumprimento aos
servidor que exercerá a atribuição de Chefe termos do artigo 18, VIII, do Regimento
e ocupará função de confiança ou cargo em Interno do Conselho Nacional do Ministério
comissão. Público – Resolução n.º 92, de 13 de março
Art. 21. Na SRIE será realizado o de 2013.
cadastramento de todos os documentos Art. 23. A Seção de Juntadas e Controle de
recebidos na CN, protocolo, análise de Prazos (SJCP) é responsável pelas
iniciais, autuação, reautuação, distribuição e atribuições de executar as juntadas de peças
redistribuição de feitos da Corregedoria e documentos aos processos em tramitação
Nacional, além da confecção de certidões, na CN, com a respectiva certificação nos
sem prejuízo da atribuição que possuem os autos, registro no SISCOR e conclusão aos
demais servidores de certificarem atos ou membros auxiliares. Compete também a
fatos concernentes às Seções em que estão SJCP, o controle de prazos referentes a
lotados. solicitações de informações, bem como de
§ 1º. Também nesta Seção serão suspensão e sobrestamento dos feitos em
desenvolvidos todos os trabalhos de tramitação na CN.
estatística da Corregedoria Nacional, de Art. 24. A SJCP será composta de no
acordo com disposição expressa do mínimo 3 (três) servidores do quadro do
Regimento Interno do Conselho Nacional Conselho Nacional do Ministério Público,
do Ministério Público. sendo um deles com formação jurídica.
Será designado um servidor que exercerá a
138
atribuição de Chefe e ocupará função de II – Da rotina de expedição de documentos;
confiança ou cargo em comissão. III – Da rotina de publicação das decisões e
Art. 25. Para o bom cumprimento das de portarias da Corregedoria Nacional;
atividades relacionadas ao SJCP, ficam IV – Da rotina de arquivamento dos
estabelecidas 03 (três) rotinas de trabalho: processos da Corregedoria Nacional; e
I – Da rotina de juntadas; V – Da rotina de fornecimento de cópias.
II – Da rotina de recebimento, remessa e Art. 29. A descrição das rotinas, os modelos
controle dos feitos aos membros auxiliares; de certidões, ofícios, remessas e demais
e atos necessários à promoção dos trabalhos
III – Da rotina de controle de prazos. das Seções do Núcleo de apoio Operacional
Art. 26. À Seção de Cumprimento de Disciplinar, bem como, a discriminação dos
Despachos e Decisões (SCDDE) compete serviços relativos a cada um dos referidos
dar efetivo cumprimento aos despachos e núcleos será descrita no Manual de Rotinas
decisões proferidas pelo Corregedor da Coordenadoria de Atividade Disciplinar
Nacional e pelos membros auxiliares, a fim da Corregedoria Nacional disponível na
de assegurar sua completa e fiel execução. rede eletrônica interna do aludido órgão.
140
IX – Emitir relatórios do Sistema de escolhido entre os membros auxiliares
Cadastro de Membros (Resolução do requisitados pelo Corregedor Nacional.
CNMP 78); Art. 34. A estrutura da Coordenadoria de
X – Colaboração com a STI no Atividade Executiva (Inspeções/Correições)
levantamento das regras de negócio do será composta pelo Núcleo de Membros
Sistema ELO (requisitos e mapeamento dos Auxiliares de Atividades Executivas e pelo
fluxos); Núcleo de Apoio Operacional de Atividade
XI – Emitir relatórios do Sistema ELO; Executiva.
141
sugerindo ao Corregedor Nacional o II – analisar incidentes decorrentes das
arquivamento sumário ou encaminhamentos atividades de inspeções e correições,
cabíveis; sugerindo ao Corregedor Nacional o
III – assessorar o Corregedor Nacional na arquivamento sumário ou encaminhamentos
elaboração de formulários, relatórios, cabíveis;
protocolos e outros documentos relativos às III – assessorar o Corregedor Nacional na
atividades de inspeções e correições; elaboração de formulários, relatórios,
IV – acompanhar o cumprimento de protocolos e outros documentos relativos às
proposições da Corregedoria Nacional atividades de inspeções e correições;
decorrentes das atividades de inspeções e IV – acompanhar o cumprimento de
correições, emitindo pareceres e sugestões proposições da Corregedoria Nacional
de providências eventualmente cabíveis ao decorrentes das atividades de inspeções e
Corregedor Nacional; correições, emitindo pareceres e sugestões
V – desempenhar outras atividades que lhes de providências eventualmente cabíveis ao
forem delegadas pelo Corregedor Nacional. Corregedor Nacional;
Art. 37. A Seção de Atuação junto ao V – desempenhar outras atividades que lhes
Ministério Público dos Estados Membros forem delegadas pelo Corregedor Nacional.
contará com um quadro de, no mínimo, 1 Art. 38. O Núcleo de Apoio Operacional de
(um) integrante, oriundo do MPE para o Atividade Executiva auxiliará nas rotinas
desenvolvimento de suas atividades. Estas relativas às inspeções e correições. A
consistem em assessorar o Corregedor unidade contará com, no mínimo, 4 (quatro)
Nacional na realização de inspeções e servidores com formação jurídica,
correições no âmbito das unidades do responsáveis pela execução de todos os atos
Ministério Público dos Estados, preparatórios e de apoio durante a
competindo-lhes: realização de inspeções e correições, bem
I – adotar, mediante autorização do como pelo recebimento e guarda dos
Corregedor Nacional, as providências documentos correlatos, pela autuação de
relativas ao planejamento, coordenação e procedimentos, pelo auxílio na confecção
execução das inspeções e correições da dos relatórios preliminares e conclusivos e
Corregedoria Nacional nas unidades dos pelo acompanhamento do cumprimento das
Ministérios Públicos dos Estados; proposições.
142
Art. 39. O Chefe do Núcleo de Apoio V – Auxiliar na confecção das minutas das
Operacional de Atividade Executiva será manifestações e decisões; e
um servidor do quadro do Conselho VI – Encaminhar ofícios com cópia das
Nacional do Ministério Público, com cargo manifestações e decisões por e-mail.
em comissão e obrigatoriamente com Art. 42. A Seção de Planejamento e
formação jurídica. A ele caberá a Execução de Inspeções será composta por,
organização, distribuição e fiscalização das no mínimo, 7 (sete) servidores, sendo, 4
atividades desenvolvidas pelos demais (quatro) com formação jurídica. A chefia da
servidores das Seções. unidade ficará a cargo de um deles, que
Art. 40. Para melhor operacionalização dos ocupará uma função de confiança ou um
trabalhos, o Núcleo de Apoio Operacional cargo em comissão.
de Atividade Executiva será composto por 2 Art. 43. Compete à Seção de Planejamento
(duas) Seções com atribuições específicas: e Execução de Inspeções prestar apoio aos
I – Seção de Acompanhamento de membros auxiliares na realização de
Decisões; e inspeções e correições no âmbito das
II – Seção de Planejamento e Execuções de unidades do Ministério Público dos Estados
Inspeção e da União, que são compostas das
Art. 41. A Seção de Acompanhamento de seguintes etapas:
Decisões acompanhará o Cumprimento das I - Planejamento;
Decisões tomadas pelo Plenário, constantes II - Definição de objetivos gerais;
nos relatórios conclusivos, com rotina de III - Definição de objetivos específicos;
trabalho estabelecida para cada etapa e
IV - Visita preparatória à unidade;
detalhada em documento apartado. Esta
V - Análise da visita preparatória e
possui as seguintes atribuições:
composição das equipes;
I – Contagem dos prazos das proposições;
VI - Levantamento de medidas prévias à
II – Entrar em contato com as unidades
inspeção ou correição na unidade;
ministeriais quando não obtiver resposta às
VII - Execução da inspeção ou correição na
proposições;
unidade;
III - Analisar as respostas encaminhadas
VIII - Elaboração do relatório preliminar;
pelas unidades ministeriais;
IX - Elaboração do relatório conclusivo;
IV – Realizar juntadas das respostas ao
processo físico e sistemas da Corregedoria;
143
Art. 44. A descrição das rotinas, dos
modelos de documentos e demais atos
necessários à promoção dos trabalhos da
Coordenadoria de Atividade Executiva,
bem como a discriminação dos serviços
relativos a cada um dos referidos núcleos
será descrita em um Manual de Rotinas,
disponível na rede eletrônica interna da
Corregedoria Nacional.
144
PORTARIA CNMP-CN Nº 7, 3.1.2. Núcleo de Membros Auxiliares
DE 21 DE JANEIRO DE 2016 Disciplinar;
Retifica a Portaria CNMP-CN nº 6, de 12 3.1.3. Núcleo de Apoio Operacional
de janeiro de 2016, que estrutura a
Corregedoria Nacional do Ministério Disciplinar;”
Público
Leia-se:
*Publicada no DOU de 25/01/2016, Seção 1, pag.
79. “Art. 1º...
3.1.2. Núcleo de Membros Auxiliares de
O CORREGEDOR NACIONAL DO
Atividade Disciplinar;
MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso de suas
atribuições constitucionais e legais, 3.1.3. Núcleo de Apoio Operacional de
Atividade Disciplinar;”
RESOLVE:
Retificar a Portaria CNMP-CN nº 6, de 12
de janeiro de 2016, publicada no Diário ANEXO II
145
designado um chefe, ao qual caberá a VIII – auxiliar a Chefia de Gabinete da
coordenação das seguintes atribuições: Corregedoria Nacional na elaboração dos
I – recepcionar e assistir as pessoas com relatórios mensais e do relatório anual das
audiência marcada; atividades da Corregedoria Nacional;
150
fiscalização das atividades desenvolvidas
pelos demais servidores das Seções.”
Onde se lê:
“Art. 42. A Seção de Planejamento e
Execução de Inspeções será composta por,
no mínimo, 7 (sete) servidores, sendo, 4
(quatro) com formação jurídica. A chefia da
unidade ficará a cargo de um deles, que
ocupará uma função de confiança ou um
cargo em comissão.”
Leia-se
“Art. 42. A Seção de Planejamento e
Execução de Inspeções será composta por,
no mínimo, 7 (sete) servidores, sendo, 4
(quatro) com formação jurídica. A chefia da
unidade ficará a cargo de um deles.”
CLÁUDIO HENRIQUE PORTELA DO
REGO
Corregedor Nacional do Ministério Público
151
PORTARIA CNMP-CN Nº 62, transdisciplinares que envolvam os campos
DE 14 DE ABRIL DE 2016 de atribuições da Corregedoria Nacional,
Dispõe sobre a Revista Jurídica (REVCN) e RESOLVE:
o Boletim Informativo (BINCN) da
Corregedoria Nacional do Ministério Capítulo I – Das Disposições Gerais
Público
Art. 1.º Criar e regulamentar a Revista
*Publicada no Diário Eletrônico do CNMP ed. 70,
caderno administrativo, de 15/04/2016, pag. 2/5 Jurídica e o Boletim Informativo Eletrônico
**Alterada pela Portaria nº 122, de 08 de julho de da Corregedoria Nacional do Ministério
2016
***Alterada pela Portaria nº 253, de 17 de Público.
novembro de 2016
Art. 2.º A Revista Jurídica da Corregedoria
O CORREGEDOR NACIONAL DO
Nacional (REVCN) terá periodicidade
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do
semestral e será estruturada, em cada
artigo 130-A, § 3º, da Constituição da
volume, com uma temática especial que
República Federativa do Brasil, dos artigos
abranja as atividades e atribuições da
16 e 18, inciso XIII, do Regimento Interno
Corregedoria Nacional.
do Conselho Nacional do Ministério
Art. 3.º O Boletim Informativo Eletrônico
Público e do art. 4º, inciso X, da Portaria
da Corregedoria Nacional (BINCN) terá
CNMP-CN n.º 06, de 12 de janeiro de
periodicidade mensal e objetivará a
2016,
publicação e a divulgação, em padrão claro
CONSIDERANDO o disposto no artigo 16
e objetivo, mediante entrevistas, de breves
do Regimento Interno do Conselho
escritos e informações relevantes e dos
Nacional do Ministério Público, que lhe
múltiplos assuntos de interesses
confere poderes de auto-organização da
institucionais ligados às atividades da
Corregedoria para o cumprimento das suas
Corregedoria Nacional.
atribuições constitucionais e regimentais;
Capítulo II – Da Revista Jurídica da
CONSIDERANDO a conveniência e a
Corregedoria Nacional
utilidade de publicações organizadas e
Art. 4.º A Revista Jurídica da Corregedoria
sistematizadas, em periódicos mensais e
Nacional será lançada eletronicamente nos
semestrais, relacionados com as atividades
meses de fevereiro e agosto de cada ano,
desenvolvidas pela Corregedoria Nacional
em data a ser definida pelo Corregedor
do Ministério Público;
Nacional.
CONSIDERANDO a importância de
publicações na área jurídica e em áreas
152
Art. 5.º Com antecedência mínima de 07 VIII – Divulgação de até 02 (duas) boas
(sete) meses, será estabelecida a temática da práticas no âmbito das Corregedorias do
revista a ser editada e publicada no Ministério Público ou de outras
semestre posterior. Corregedorias.
Parágrafo único. Os três primeiros volumes Art. 7.º Serão observados como requisitos
da Revista Jurídica versarão sobre a mínimos da Revista Jurídica da
seguinte temática, de âmbito mais geral: Corregedoria Nacional:
I – Volume I – O Papel Constitucional das I – Editor responsável;
Corregedorias do Ministério Público; II – Conselho Editorial;
II – Volume II – A Atuação Orientadora das III – ISSN;
Corregedorias do Ministério Público; IV – Linha editorial consistente na
III – Volume III – A Atuação Fiscalizadora divulgação de publicações relativas à
das Corregedorias do Ministério Público. missão constitucional fiscalizadora e
Art. 6.º A Revista Jurídica da Corregedoria orientadora das Corregedorias do Ministério
Nacional terá a seguinte estrutura: Público;
I – Capa, que conterá o Título da Revista, a V – Atendimento às normas de submissão,
Temática e os itens do seu conteúdo; previstas no art. 8º desta Portaria;
II – Apresentação do Corregedor Nacional; VI – Periodicidade mínima semestral;
III – Notas dos Organizadores; VII – Avaliação por pares;
IV – Até 16 (dezesseis) artigos aprovados VIII – Publicação de até 16 (dezesseis)
pelo Conselho Editorial da Revista, artigos por volume;
versando sobre a temática do volume, sendo IX – Afiliação institucional dos membros
certo que não serão admitidos artigos que dos Conselhos;
não mantenham relação direta de adequação X – Títulos, resumos e palavras-
com a temática do volume. chave/descritores em português e inglês;
V – Até 2 (dois) comentários sobre XI – Data de recebimento e aceitação de
jurisprudência ou decisão administrativa; cada artigo.
VI – Artigo sobre a experiência Art. 8.º O conteúdo dos artigos deverá ser
internacional; original e o seu texto poderá ter, no
VII – Diálogo multidisciplinar, com artigo máximo, 25 e, no mínimo, 15 páginas,
de outras áreas do conhecimento; devendo conter:
153
I – 1. Título, em português e inglês; Organizadores da Revista e mais 12 (doze)
II – 2. Nome do autor e sua qualificação membros, sendo 5 (cinco) internos e 7
profissional; (externos), todos convidados e designados
154
VI – 6. Outras informações relevantes, Corregedor Nacional do Ministério Público
incluindo publicações de leis e
jurisprudência.
Art. 15. O Corregedor Nacional designará
dois membros auxiliares da Corregedoria
Nacional e dois servidores colaboradores
para a organização do Boletim Informativo
Eletrônico.
Capítulo IV – Das Disposições Finais
Art. 16. O Revista Jurídica e o Boletim
Informativo Eletrônico da Corregedoria
Nacional serão organizados no âmbito das
atribuições da Assessoria de Pareceres e
Decisões da Corregedoria Nacional (art. 4º,
inciso X, da Portaria CNMP-CN nº 06, de
12 de janeiro de 2016).
Art. 17. Serão criados e-mails,
respectivamente, para a Revista Jurídica e o
Boletim Informativo Eletrônico da
Corregedoria Nacional.
Art. 18. Serão adotadas medidas no âmbito
da Corregedoria Nacional para a ampla
divulgação da Revista Jurídica e o Boletim
Informativo Eletrônico da Corregedoria
Nacional, inclusive por intermédio de
aplicativos a serem criados para essas
finalidades.
Art. 19. Esta Portaria entra em vigor na data
de sua publicação.
Brasília-DF, 14 de abril de 2016.
CLÁUDIO HENRIQUE PORTELA DO
REGO
155
PORTARIA CNMP-CN Nº 87, CONSIDERANDO, por fim, a necessidade
DE 16 DE MAIO DE 2016. de realização de estudos e ou pesquisas pela
Dispõe sobre o Procedimento de Estudos e Corregedoria Nacional para pedidos de
de Pesquisas (PEPCN) no âmbito da
Corregedoria Nacional do Ministério providências sem classificação específica
Público. (art. 138 do Regimento Interno do Conselho
*Publicada no Diário Eletrônico do CNMP de Nacional do Ministério Público),
17/05/2016, caderno administrativo, pág. 2/3
RESOLVE:
O CORREGEDOR NACIONAL DO Art. 1.º Disciplinar o Procedimento de
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do Estudos e de Pesquisas da Corregedoria
artigo 130-A, § 3º, da Constituição da Nacional do Ministério Público.
República Federativa do Brasil, dos artigos
Art. 2.º O Corregedor Nacional do
16 e 18, incisos X e XIII, do Regimento
Ministério Público poderá instaurar
Interno do Conselho Nacional do Ministério
procedimento para a realização de estudos e
Público e do artigo 4º, inciso X, da Portaria
ou pesquisas para avaliar a eficácia da
CNMP-CN nº 6, de 12 de janeiro de 2016,
atuação interna da Corregedoria Nacional
CONSIDERANDO o disposto no artigo 16 ou para aferir a eficácia ou a atuação dos
do Regimento Interno do Conselho órgãos ou serviços do Ministério Público
Nacional do Ministério Público, que lhe brasileiro que estão afetos à atividade
confere poderes de auto-organização da orientadora e fiscalizadora da Corregedoria
Corregedoria para o cumprimento das suas Nacional.
atribuições constitucionais e regimentais;
Parágrafo único. Entre outras finalidades, o
CONSIDERANDO a conveniência, a Procedimento de Estudos e de Pesquisas
utilidade e a necessidade de realização de visará ao aperfeiçoamento das atividades
estudos e ou pesquisas pela Corregedoria internas da Corregedoria Nacional, à
Nacional para o aperfeiçoamento das suas expedição de recomendações aos órgãos e
atividades internas ou para a expedição de serviços do Ministério Público brasileiro ou
recomendações orientadoras ou ainda para a à apresentação de relatórios dos resultados
apresentação de propostas de ou de propostas de recomendações, de
aperfeiçoamento de atividades do determinações ou de resoluções ao plenário
Ministério Público brasileiro ao Plenário do do Conselho Nacional do Ministério
Conselho Nacional do Ministério Público; Público ou ainda à formulação de pedidos
156
de providências sem classificação § 5º O Corregedor Nacional poderá realizar
específica. audiências públicas e permitir a
Art. 3.º O Procedimento de Estudos e de manifestação de pessoas ou entidades com
Pesquisas será instaurado por despacho representatividade técnica e/ou jurídica
fundamentado do Corregedor Nacional, de quanto ao objeto do estudo ou da pesquisa.
ofício ou mediante provocação de qualquer § 6º Quando o resultado do procedimento
interessado. gerar alguma medida a ser adotada ou
§ 1º O despacho que instaurar o requerida pela Corregedoria Nacional, serão
procedimento deverá demonstrar a utilidade realizados, conjuntamente, estudos de fatos
do estudo ou da pesquisa, especificando o e prognoses para aferir os possíveis efeitos
problema a ser analisado, os objetivos, a da medida de imediato, a médio e longo
metodologia a ser empregada, o prazo.
cronograma e o prazo para a conclusão dos Art. 4.º O Procedimento de Estudos e de
estudos. Pesquisas será finalizado com relatório final
§ 2º Os estudos de dados estatísticos e conclusivo, com as propostas de medidas a
demais análises poderão contar com serem adotadas.
colaboradores internos e/ou externos às Parágrafo único. Acolhidas as propostas
atividades do Ministério Público. constantes no relatório conclusivo, o
§ 3º Havendo custos para os trabalhos a Corregedor Nacional, por decisão
serem desenvolvidos, será solicitada a fundamentada, adotará as medidas
destinação de verbas à Presidência do necessárias para providenciar a sua
Conselho Nacional do Ministério Público, implantação.
com a possibilidade de ser pleiteado o apoio Art. 5.º O Procedimento de Estudos e de
a fundos legalmente constituídos, Pesquisas tramitará na Assessoria de
preferencialmente com objeto social Pareceres e Decisões da Corregedoria
convergente às atividades finalísticas do Nacional (art. 4º, inciso X, da Portaria
Ministério Público. CNMP-CN nº 06, de 12 de janeiro de
§ 4º No despacho que determinar a abertura 2016).
do procedimento será designado o membro Art. 6.º Esta Portaria entra em vigor na data
auxiliar que o presidirá, individualmente ou de sua publicação.
com o auxílio de comissão de membros. Brasília-DF, 16 de maio de 2016.
157
CLÁUDIO HENRIQUE PORTELA DO
REGO
Corregedor Nacional do Ministério Público
O CORREGEDOR NACIONAL DO
MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso de suas
atribuições constitucionais,
RESOLVE:
Retificar a Portaria CNMP-CN nº 87
(Publicada no Diário Eletrônico do CNMP,
do dia 17/05/2016, ed. 91, caderno
administrativo, pg. 2/3), conforme segue:
Onde se lê:
“ Art. 5.º O Procedimento de Estudos e de
Pesquisas tramitará na Assessoria de
Pareceres e Decisões da Corregedoria
Nacional (art. 4º, inciso X, da Portaria
CNMP-CN nº 06, de 12 de janeiro de 2016)
”.
Leia-se:
“ Art. 5.º O Procedimento de Estudos e de
Pesquisas tramitará na Assessoria de
Pareceres e Decisões da Corregedoria
Nacional (art. 4º, inciso X, do Anexo II da
Portaria CNMP-CN nº 06, de 12 de janeiro
de 2016) ”.
Publique-se; registre-se; comunique-se.
Brasília,17 de maio de 2016.
CLÁUDIO HENRIQUE PORTELA DO
REGO
Corregedor Nacional do Ministério Público
158
PORTARIA CNMP-CN Nº 96, RESOLVE:
DE 3 DE JUNHO DE 2016. Art.1º As inspeções ordinárias realizadas
Dispõe sobre a realização de inspeções pela Corregedoria Nacional nos órgãos de
ordinárias nos órgãos de controle
disciplinar das unidades do Ministério controle disciplinar das unidades do
Público da União e dos Estados. Revoga a Ministério Público da União e dos Estados
Portaria CNMP-CN nº 123, de 5 de
outubro de 2015. tem por objetivo a verificação do
*Publicada no DOU de 07/06//2016, Seção 1, pag. funcionamento e regularidade das
50.
atividades desenvolvidas, qualquer que seja
O CORREGEDOR NACIONAL DO a espécie do procedimento disciplinar e a
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do participação do órgão no seu trâmite,
art. 130-A, § 3º, III, da Constituição Federal garantida a análise:
e do art. 16 do Regimento Interno do I do andamento e regularidade de todos os
Conselho Nacional do Ministério Público, expedientes de natureza disciplinar em
CONSIDERANDO que compete ao tramitação ou arquivados;
corregedor nacional exercer funções II do acompanhamento levado a efeito pela
executivas do Conselho Nacional do corregedoria geral em relação ao estágio
Ministério Público de correição e inspeção, probatório dos seus membros não vitalícios;
nos termos do artigo 130-A, § 3º, inciso II, III do planejamento e da execução do
da Constituição da República, e artigo 18, calendário anual de correições e inspeções
inciso II, do Regimento Interno; realizadas pela corregedoria geral, com
CONSIDERANDO que a Corregedoria atenção especial ao procedimento adotado
Nacional tem o dever de realizar inspeções em tais atividades;
ordinárias nos órgãos de controle IV do cumprimento das resoluções do
disciplinar das unidades do Ministério Conselho Nacional do Ministério Público;
Público da União e dos Estados para
V das demais atividades realizadas ou
verificação do funcionamento e
supervisionadas pela corregedoria geral.
regularidade das atividades desenvolvidas,
Art. 2º O Corregedor Nacional, ou os
conforme disposto no artigo 68 do
membros auxiliares e servidores por ele
Regimento Interno do Conselho Nacional
expressamente autorizados, disporão de
do Ministério Público, modificado pela
livre acesso aos locais onde se processarem
Emenda Regimental nº 8, de 26 de abril de
as atividades de inspeção, podendo, se
2016;
159
entender conveniente, compulsar ou Conselho a adoção das demais medidas
requisitar documentos, livros, registros de cabíveis, à vista do apurado na inspeção.
computadores ou qualquer outro dado ou Art. 7º Revoga-se a Portaria CNMP-CN nº
informação que repute relevante para os 123, de 5 de outubro de 2015.
propósitos da inspeção. Publique-se no Diário Oficial da União.
Parágrafo único. Os trabalhos de inspeção Registre-se.
compreenderão os procedimentos Brasília, 3 de junho de 2016.
disciplinares em tramitação e arquivados
CLÁUDIO HENRIQUE PORTELA DO
nas corregedorias gerais, procuradorias REGO
gerais e demais órgãos de administração Corregedor Nacional do Ministério Público
corregedor nacional encaminhará o relatório 07/06/2016, Seção 1, pág. 50), para fazer
da unidade do Ministério Público, que Anexo I, o item III.9, nos seguintes termos:
disporão do prazo de 15 (quinze) dias para “III.9. Atos Normativos que regulamentam
manifestação. a atividade correicional:”
160
ANEXO I *após retificação
TERMO DE INSPEÇÃO
A CORREGEDORIA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO realizou, nos termos do
artigo 68, da Resolução nº 92, de 18 de março de 2013, VISITA DE INSPEÇÃO na unidade
do Ministério Público abaixo especificada, tendo verificado o seguinte:
I - DADOS GERAIS
1. Órgão inspecionado:
2. Data:
3. Horário de início:
4. Horário de encerramento:
5. Realizada por:
Nome, Membro Auxiliar da Corregedoria Nacional
Nome, Membro Auxiliar da Corregedoria Nacional
II - EM RELAÇÃO AO CORREGEDOR GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
1. Nome:
2. Assumiu o órgão em:
3. Reside na localidade de lotação?
4. Caso negativo, especificar o local de residência, o motivo, a distância da sede e se está
autorizado pelo Procurador Geral:
5. Participa de curso de aperfeiçoamento?
6. Caso positivo, especificar:
7. Está lecionando?
8. Caso positivo, especificar a entidade, se é pública ou privada, a carga horária, o período e
se exerce algum cargo administrativo:
9. Exerce a advocacia (Resolução nº 16/07 do CNMP)?
10. Período em que cumpre expediente no órgão do Ministério Público:
11. Respondeu ou está respondendo procedimento administrativo disciplinar?
12. Caso positivo, se sofreu sanção disciplinar e qual:
13. Observações:
III – EM RELAÇÃO AO ÓRGÃO
1. Existe Subcorregedor-Geral do Ministério Público?
2. Caso Positivo, identificar:
161
3. Houve afastamento do órgão, de qualquer natureza, nos últimos 6 meses?
4. Caso positivo, indicar o período e o motivo:
5. Estrutura de pessoal do órgão do Ministério Público:
(Relacionar o nome dos servidores e suas respectivas atribuições)
6. Condições da instalação física do órgão:
(Relacionar o número de salas e a forma de divisão)
7. Estrutura de tecnologia da informação:
8. Sistema de arquivo (controle do órgão e dos procedimentos):
9. Atos Normativos que regulamentam a atividade correicional:
10. Observações:
IV - EM RELAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES
1. Espécies de procedimentos investigatórios prévios:
2. Espécies de procedimentos disciplinares:
3. Sistema de controle interno sobre as decisões disciplinares e aplicação de penalidade:
4. Exame das representações, procedimentos investigatórios e procedimentos disciplinares em
andamento:
5. Exame das representações, procedimentos investigatórios e procedimentos disciplinares
arquivados:
6. Observações:
V – EM RELAÇÃO AO ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
1. Forma do acompanhamento (físico ou eletrônico):
2. Periodicidade do acompanhamento e da resposta:
3. Atribuição de conceitos:
4. Avaliação psicológica ou psiquiátrica dos membros em estágio probatório:
5. Inspeção pessoal dos membros em estágio probatório:
6. Acompanhamento da participação dos membros em estágio probatório em Plenários do
Tribunal do Júri:
7. Controle de causas suspensivas de vitaliciamento:
8. Procedimento para impugnação ao vitaliciamento (fluxo):
9. Exame dos procedimentos de acompanhamento do estágio probatório:
10. Participação da Corregedoria-Geral no curso de formação dos membros: P
11. Observações:
VI – EM RELAÇÃO ÀS CORREIÇÕES E INSPEÇÕES
162
1. Inspeções (regulamentação interna e periodicidade):
2. Correições (regulamentação interna e periodicidade):
3. Metodologia de planejamento das inspeções e correições (sistema eletrônico, relatório
preliminar, etc):
4. Acesso a sistema de controle e registro dos feitos judiciais e extrajudiciais:
5.Aspectos avaliados nas inspeções e correições (residência na comarca, atendimento ao
público, observância aos prazos legais, atuação extrajudicial, controle externo da atividade
policial, controle dos plenários do Tribunal do Júri, etc.):
VII – EM RELAÇÃO AO CUMPRIMENTO/ACOMPANHAMENTO DAS RESOLUÇÕES
DO CNMP
1. Controle Externo da Atividade Policial (Res. nº 20/CNMP):
2. Interceptação telefônica (Res. nº 36/CNMP):
3. Cronograma de inspeções e correições (Res. nº 43/CNMP): (Inserir cronograma)
4. Inspeções em estabelecimentos prisionais (Res. nº 56/CNMP):
5. Fiscalizações em unidades de cumprimento de medidas socioeducativas de internação e
semiliberdade (Res. nº 67/CNMP):
6. Indicação dos termos e prazos prescricionais em procedimentos disciplinares (Res. nº
68/CNMP): (Descrever se possui sistema de controle de prazos e se colocam na capa do
procedimento estes)
7. Inspeção dos serviços de acolhimento institucional para crianças e adolescentes (Res. nº
71/CNMP):
8. Controle do exercício do magistério (Res. nº 73/CNMP):
VIII- EM RELAÇÃO A OUTRAS ATIVIDADES EXERCIDAS PELO ÓRGÃO
1. Assentos funcionais:
2. Expedição de atos, portarias e recomendações:
3. Controle de estagiários:
4. Controle disciplinar de servidores:
5. Manifestação nas autorizações para residência fora da comarca:
6. Movimentação de quadro:
7. Delegação do Procurador-Geral para prestar as informações requeridas pela Res. n.º
74/CNMP:
8. Relatório anual da Corregedoria-Geral:
9. Outras atividades exercidas pela Corregedoria-Geral:
163
10. Observações:
IX - DADOS COMPLEMENTARES
1. Sugestões dos membros da Corregedoria Geral:
2. Experiências inovadoras:
3. Observações:
X- EM RELAÇÃO AO PROMOTOR DE JUSTIÇA CORREGEDOR*
1. Nome:
2. Assumiu o órgão em:
3. Titular do seguinte órgão/entrância:
4. Reside na localidade de lotação?
5. Caso negativo, especificar o local de residência, o motivo, a distância da sede e se está
autorizado pelo Procurador Geral:
6. Participa de curso de aperfeiçoamento?
7. Caso positivo, especificar:
8. Está lecionando?
9. Caso positivo, especificar a entidade, se é pública ou privada, a carga horária, o período e
se exerce algum cargo administrativo:
10. Exerce a advocacia (Resolução nº 16/07 do CNMP)?
11. Período em que cumpre expediente no órgão do Ministério Público:
12. Respondeu ou está respondendo procedimento administrativo disciplinar?
13. Caso positivo, se sofreu sanção disciplinar e qual:
14. Observações:
* Em caso de haver mais de um membro do MP exercendo funções no órgão, replicar o
campo II, para que as informações sejam individualizadas para cada um deles.
Nome Nome
Membro Auxiliar da Corregedoria Nacional Membro Auxiliar da Corregedoria Nacional do
do Ministério Público Ministério Público
164
PORTARIA CNMP-CN Nº “Art. 7º. …
122, DE 8 DE JULHO DE VIII – Publicação de até 16 (dezesseis)
2016. artigos por volume;”
*Publicada no Diário eletrônico de 14/07/2016,
caderno administrativo, pág. 01/03. Leia-se:
167
PORTARIA CNMP-CN Nº b) Antônio Pereira Duarte, Conselheiro
128, DE 18 DE JULHO DE Nacional;
2016. c) Marcelo Ferra de Carvalho, Conselheiro
Estabelece a composição do Conselho
Nacional;
Editorial da Revista Jurídica da
Corregedoria Nacional. d) Esdras Dantas de Souza, Conselheiro
*Publicada no Diário Eletrônico de 19/07/2016, Nacional;
Caderno Administrativo, pág. 04/05.
**Alterada pela Portaria nº 253, de 17 de novembro e) Walter de Agra Júnior, Conselheiro
de 2016
Nacional;
O CORREGEDOR NACIONAL f) Leonardo Henrique de Cavalcante
DO MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso das Carvalho, Conselheiro Nacional;
atribuições que lhe confere o artigo 11 da
g) Fábio George Cruz da Nóbrega,
Portaria CNMP-CN nº 62, de 14 de abril de
Conselheiro Nacional;
2016, RESOLVE:
h) Gustavo do Vale Rocha, Conselheiro
Art. 1° O Conselho Editorial da Revista
Nacional;
Jurídica da Corregedoria Nacional, sob a
i) Otávio Brito Lopes, Conselheiro
presidência do Corregedor Nacional do
Nacional;
Ministério Público, será composto pelos
j) Fábio Bastos Stica, Conselheiro
seguintes integrantes:
Nacional;
I – Organizadores da Revista Jurídica:
k) Orlando Rochadel Moreira, Conselheiro
a) Gregório Assagra de Almeida, Promotor
Nacional;
de Justiça do Estado de Minas Gerais e
l) Sérgio Ricardo de Souza, Conselheiro
Membro Colaborador da Corregedoria
Nacional;
Nacional do Ministério Público;
m) Valter Shuenquener de Araújo,
b) Rodrigo Leite Ferreira Cabral, Promotor
Conselheiro Nacional.
de Justiça do Estado do Paraná e Membro
Auxiliar da Corregedoria Nacional do III – Membros Externos:
168
c) Aviva Abramovsky, Professora na Conselho.
Syracuse University College of Law, NY, Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data
Estados Unidos América; de sua publicação.
d) Bruno Amaral Machado, Promotor de Brasília-DF, 18 de julho de 2016.
Justiça do Distrito Federal e Territórios;
CLÁUDIO HENRIQUE PORTELA DO
e) Emerson Garcia, Promotor de Justiça do REGO
Corregedor Nacional do Ministério Público
Estado do Rio de Janeiro;
f) Gilberto Callado de Oliveira, Corregedor-
Geral do Ministério Público do Estado de
Santa Catarina;
g) Hugo Nigro Mazzilli, Advogado e
Procurador de Justiça do Estado de São
Paulo Aposentado;
h) Jairo Cruz Moreira, Promotor de Justiça
do Estado de Minas Gerais;
i) Luiz Edson Fachin, Ministro do Supremo
Tribunal Federal;
j) Marcelo Pedroso Goulart, Promotor de
Justiça do Estado de São Paulo;
k) Mário Frota – Professor e Presidente da
Associação Portuguesa de Direito do
Consumo;
l) Ricardo José Macedo de Britto Pereira,
Subprocurador-Geral do Trabalho;
m) Rogerio Schietti Machado Cruz,
Ministro do Superior Tribunal de Justiça.
Art. 2º Comuniquem-se os integrantes do
Conselho Editorial da Revista Jurídica da
Corregedoria Nacional do Ministério
Público e as chefias dos membros do
Ministério Público que compõem o
169
PORTARIA CNMP-CN Nº
162, DE 24 DE AGOSTO DE
2016.
*Publicada no Diário Eletrônico de 26/08/2016,
Caderno Administrativo, pag. 14.
**Alterada pela Portaria nº 35 de 15 de fevereiro de
2017
O CORREGEDOR NACIONAL DO
MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso de suas
atribuições constitucionais e legais e,
RESOLVE:
Retificar a Portaria CNMP-CN nº 62, de 14
de abril de 2016, publicada no Diário
Eletrônico do Conselho Nacional do
Ministério Público, edição nº 70, Caderno
Administrativo, p. 2-5, de 15 de abril de
2016, conforme segue:
Insira-se a alínea “n” no inciso III, do art.
2º, nos seguintes termos:
Art. 2º. …
III – Membros externos:
(…)
n) Edmar Jorge de Almeida,
Subprocurador-Geral de Justiça Militar.
Brasília-DF, 24 de agosto de 2016.
170
PORTARIA CNMP-CN Nº (…)
253, DE 17 DE NOVEMBRO Art. 10. A Revista Jurídica terá como
DE 2016. organizadores três membros auxiliares da
Altera a redação da Portaria CNMP-CN nº
Corregedoria Nacional, designados pelo
62, de 14 de abril de 2016 e da Portaria
CNMP-CN nº 128, de 18 de julho de 2016. Corregedor Nacional.”
*Publicada no Diário Eletrônico de 22/11/2016, Art. 2°. Alterar a redação da Portaria
Caderno Administrativo, pag. 01/02.
CNMP-CN nº 000128, de 18 de junho de
O CORREGEDOR NACIONAL DO 2016, publicada no Diário Eletrônico do
MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso das Conselho Nacional do Ministério Público,
atribuições que lhe confere o artigo 11 da edição nº 135, Caderno Administrativo, p.
Portaria CNMP-CN nº 62, de 14 de abril de 4-5, de 19 de junho de 2016, conforme
2016, RESOLVE: segue:
Art. 1°. Alterar a redação da Portaria “Art. 1º. (…).
CNMP-CN nº 000062, de 14 de abril de
I – Organizadores da Revista Jurídica:
2016, publicada no Diário Eletrônico do
(…)
Conselho Nacional do Ministério Público,
c) Marcelo Pedroso Goulart, Promotor de
edição nº 70, Caderno Administrativo, p. 2-
Justiça do Estado de São Paulo.”
5, de 15 de abril de 2016, alterada pela
Portaria CNMP-CN nº 122, de 8 de julho de Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data
171
PORTARIA CNMP-CN Nº 3, Art. 1º. Esta portaria dispõe sobre as
DE 10 DE JANEIRO DE 2017. atribuições das unidades internas da
Dispõe sobre a estrutura organizacional e Corregedoria Nacional do Ministério
as atribuições das unidades internas da
Corregedoria Nacional do Ministério Público.
Público. Revoga a Portaria CNMP-CN nº Art. 2º. A Corregedoria Nacional do
3, de 2 de abril de 2008; a Portaria
CNMP-CN nº 154, de 23 de outubro de Ministério Público é órgão orientador,
2013; e a Portaria CNMP-CN nº 6, de 21 fiscalizador e avaliador das atividades
de janeiro de 2016.
funcionais e da conduta de membros e
*Publicada no Diário Eletrônico de 11/01/2017,
Caderno Administrativo, pag. 01/06. servidores do Ministério Público brasileiro.
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VIII – Coordenadoria de Inspeções e pelo corregedor nacional ou servidor de
Correições. formação de nível superior por ele indicado.
Título III Título IV
Do Gabinete do Corregedor Nacional Da Assessoria de Gabinete
Art. 4º. O corregedor nacional atuará Art. 6º. Compete à Assessoria de Gabinete
segundo as competências elencadas na (ASSGAB) auxiliar o corregedor nacional,
Constituição, nas leis, no Regimento o chefe de gabinete e o coordenador geral
Interno e nas resoluções do CNMP. nas seguintes atividades:
Art. 5º. Compete à Chefia de Gabinete I – elaboração de documentos;
(CGAB): II – organização da agenda e dos contatos
I – gerenciar os recursos materiais, do corregedor nacional;
humanos e orçamentários da Corregedoria III – realização e atendimento de ligações
Nacional do Ministério Público; telefônicas;
II – organizar a divisão da força de trabalho IV – recepção ao público;
e a lotação dos servidores e estagiários da V – controle de patrimônio;
Corregedoria Nacional do Ministério
VI – realização de outras funções atribuídas
Público;
por instrução de serviço.
III – acompanhar o planejamento
Parágrafo único. A Assessoria de Gabinete
estratégico do CNMP e os planos diretor e
será composta por servidores de formação
de ação da Corregedoria Nacional do
de nível médio ou superior, cabendo à
Ministério Público;
respectiva chefia:
IV – planejar, gerenciar e supervisionar, em
I – a definição de rotinas de trabalho do
conjunto com a Coordenadoria Geral, as
setor;
iniciativas, os processos e os projetos da
II – a interlocução com o corregedor
Corregedoria Nacional do Ministério
nacional, os membros auxiliares e as
Público, de acordo com as instruções do
chefias;
corregedor nacional;
III – a organização do atendimento ao
V – desempenhar outras atividades que lhe
público e aos interessados a respeito de suas
forem conferidas pelo corregedor nacional.
atribuições;
Parágrafo único. A Chefia de Gabinete será
IV – a supervisão e a coordenação dos
composta por membro auxiliar designado
trabalhos do setor.
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Título V Parágrafo único. A Coordenadoria Geral
Da Coordenadoria Geral será composta por membro auxiliar
(COGE): Capítulo I
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III – a organização do atendimento ao III – a organização do atendimento ao
público e aos interessados a respeito de suas público e aos interessados a respeito de suas
atribuições; atribuições;
IV – a supervisão e a coordenação dos IV – a supervisão e a coordenação dos
trabalhos do setor. trabalhos do setor.
Capítulo II Capítulo III
Da Assessoria Técnica Da Coordenadoria de Soluções
Art. 9º. Compete à Assessoria Técnica Tecnológicas
(ASTEC): Art. 10. Compete à Coordenadoria de
I – realizar estudos, pesquisas e Soluções Tecnológicas (COST):
manifestações de caráter técnico, de acordo I – idealizar melhorias tecnológicas para a
com a área de especialidade dos integrantes; Corregedoria Nacional do Ministério
II – assessorar o corregedor nacional, o Público;
chefe de gabinete e o coordenador geral II – acompanhar as inovações do CNMP
quanto a questões de ordem técnica, de quanto à área de tecnologia da informação;
acordo com a área de especialidade dos III – coordenar o desenvolvimento, a
integrantes; implantação e a operação de ferramentas de
III – acompanhar o corregedor nacional nas tecnologia da informação na Corregedoria
sessões plenárias; Nacional do Ministério Público;
IV – realizar outras funções atribuídas por IV – coordenar o cumprimento, no âmbito
instrução de serviço. da Corregedoria Nacional do Ministério
Parágrafo único. A Assessoria Técnica será Público, das decisões do Comitê Gestor
composta por servidores de formação de Nacional das Tabelas Unificadas do
nível superior, cabendo à respectiva chefia: Ministério Público;
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Capítulo IV formação de nível médio ou superior,
Da Coordenadoria de Atividade Disciplinar, cabendo à respectiva chefia:
Protocolo e Expedição I – a definição de rotinas de trabalho do
Art. 11. Compete à Coordenadoria de setor;
Atividade Disciplinar, Protocolo e II – a interlocução com o corregedor
Expedição (CODPE) instruir as nacional, os membros auxiliares e as
reclamações disciplinares, avocações e chefias;
sindicâncias, propondo ao corregedor III – a organização do atendimento ao
nacional a adoção das providências público e aos interessados a respeito de suas
cabíveis, e gerir a entrada e saída dos atribuições;
documentos da Corregedoria Nacional do IV – a supervisão e a coordenação dos
Ministério Público. trabalhos do setor.
Parágrafo único. A Coordenadoria de Art. 13. Compete ao Núcleo de Atividade
Atividade Disciplinar, Protocolo e Disciplinar (NDI) prestar auxílio ao
Expedição será composta por membros coordenador-geral, ao coordenador
auxiliares e assessor, cabendo a um dos disciplinar e aos membros auxiliares
membros a função de coordenador e ao ligados à área disciplinar nas seguintes
assessor supervisionar e dirigir as atividades:
atividades do Núcleo de Protocolo e
I – organização e trâmite dos
Expedição e do Núcleo de Atividade
procedimentos;
Disciplinar.
II – elaboração de minutas de documentos;
Art. 12 Compete ao Núcleo de Protocolo e
III – realização e atendimento de ligações
Expedição (NPE):
telefônicas;
I – receber, triar, cadastrar, distribuir,
IV – realização de outras funções atribuídas
expedir e publicar documentos;
por instrução de serviço.
II – controlar o arquivo da Corregedoria
Parágrafo único. O Núcleo de Atividade
Nacional do Ministério Público;
Disciplinar será composto por servidores de
III – realizar outras funções atribuídas por
formação de nível médio ou superior,
instrução de serviço.
cabendo à respectiva chefia:
Parágrafo único. O Núcleo de Protocolo e
I – a definição de rotinas de trabalho do
Expedição será composto por servidores de
setor;
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II – a interlocução com o corregedor Art. 15. Compete ao Núcleo de
nacional, os membros auxiliares e as Planejamento e Execução (NPE) prestar
chefias; auxílio ao coordenador-geral, ao
III – a organização do atendimento ao coordenador de inspeções e correições e aos
público e aos interessados a respeito de suas membros auxiliares ligados à atividade
atribuições; correcional no planejamento e execução das
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Parágrafo único. O Núcleo de diretor e de ação conforme o planejamento
Acompanhamento de Decisões será estratégico do CNMP.
composto por servidores de formação de Art. 20. As ações estratégicas e demais
nível médio ou superior, cabendo à projetos da Corregedoria Nacional do
respectiva chefia: Ministério Público deverão ter um
I – a definição de rotinas de trabalho do responsável, servidor ou membro auxiliar
setor; de qualquer área, que contará com a equipe
II – a interlocução com o corregedor do respectivo setor para realizar as
nacional, os membros auxiliares e as atividades pertinentes ou com equipe
chefias; designada.
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PORTARIA CNMP-CN Nº 35, “Insira-se a alínea “n” no inciso III, do art.
DE 15 DE FEVEREIRO DE 2º, nos seguintes termos:”
2017. Leia-se:
*Publicada no Diário Eletrônico de 17/02/2017,
Caderno Administrativo, pag. 02. “Insira-se a alínea “n” no inciso III, do art.
1º, nos seguintes termos:”
O CORREGEDOR NACIONAL DO
MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso de suas Brasília-DF, 15 de fevereiro de 2017.
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