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Especial - Capítulo “Juramento

Seigan”
Volume 30, Partes 109 a 112
Brasil Seikyo, Edição 2443, 10/11/2018, pág. E1-E4 / Especial

Presidente Ikeda anuncia o conclusivo capítulo do trigésimo volume da Nova


Revolução Humana intitulado “Juramento Seigan” e afirma: “Nele vou registrar
a trajetória do extraordinário desenvolvimento da SGI a iluminar a sociedade
global como religião mundial”. O nome do capítulo que encerra o grande
empreendimento de vida do Mestre contém seu sentimento: “É com o
juramento seigan que a unicidade de mestre e discípulo se eterniza
ultrapassando o tempo e a distância”.

PARTE 109

Em 1973, irrompeu um golpe militar em Santiago, capital do Chile.


Aviões de guerra sobrevoaram a cidade, e tanques e tropas armadas
tomaram as ruas. A residência do casal, que era líder central dos
associados da Soka Gakkai no Chile, também ficou sob fogos de
metralhadora nos combates. O segundo andar da casa ficou cheio de
balas, mas o casal permaneceu a salvo na sala de orações do andar
térreo. CIRCUNSTÂNCIAS
QUE OS
Preocupado com a segurança dos membros, o casal começou a MEMBOS DA SGI
CHILE VIVERAM
DURANTE A
visitá-los imediatamente, circulando pela cidade dia após dia,
DITADURA
MILITAR
apesar da imposição da lei marcial. As atividades foram proibidas.
Então, promovia reuniões familiares informais na casa que visitava.

Mesmo depois, durante vários anos as atividades só eram permitidas


mediante autorização de órgãos do governo e, ainda, restritas a
apenas um local, na sede comunitária. Os membros, no entanto,
continuavam animados. Eles transmitiram a grandiosidade do
movimento pela paz da SGI até mesmo aos policiais que iam observar
o conteúdo das reuniões.

Com o rosto corado, os integrantes do Chile relataram animadamente


as condições da época a Shin’ichi Yamamoto.

“Os presidentes Tsunesaburo Makiguchi e Josei Toda lutaram


bravamente pelo kosen-rufu no Japão durante a guerra, sob a
vigilância da polícia especial. O presidente Yamamoto continuou a nos
enviar calorosos incentivos, encorajando a todos nós. Quando
pensávamos que sensei estava ciente de tudo que passávamos,
emanava nossas forças.”

Os associados chilenos se dedicaram energicamente tendo o mestre


no coração. O mestre estava sempre presente no coração deles. E por
essa razão não foram derrotados. Com o retorno da democracia no
Chile, cerca de três anos antes, cada distrito e cada comunidade
passaram a realizar livremente as reuniões da organização.

Nessas circunstâncias, os praticantes oraram e se dedicaram às


atividades desejando a visita de Shin’ichi ao Chile, aguardando
ansiosamente por aquele dia.

Apesar da contínua incerteza política e do vasto tamanho do país que


abrangia cerca de 4.200 quilômetros de norte a sul, os membros
haviam empreendido uma árdua luta para o avanço do kosen-rufu,
juntando forças, extraindo a sabedoria e buscando estratégias.
Shin’ichi ficou profundamente comovido com seus dedicados esforços.
No Chile, um dos países mais distantes do Japão, também havia
surgido bodisatvas da terra em sucessão.

E no Centro Cultural do Chile, Shin’ichi se dirigiu às crianças da


Divisão dos Estudantes dizendo:

— Obrigado por me recepcionarem. Eu vim do Japão, país que é seu


vizinho, do outro lado do oceano.

As crianças pareciam maravilhadas, com brilhos nos olhos.

PARTE 110

Em seu discurso na Primeira Convenção da SGI- -Chile, Shin’ichi


Yamamoto louvou os esforços dos membros que se dedicam às
atividades em todo o país dizendo:

— Os senhores, que vieram se empenhando sem serem derrotados


GANKEN OGO
pelas adversidades, acumularão, com toda a certeza, ilimitados
benefícios, tal como a vasta extensão dos Andes.

Shin’ichi comunicou, então, que o Chile era o 50º país visitado por ele.
Desde que iniciou a viagem pela paz mundial, há 33 anos (em outubro
de 1960), observando o imponente Monte Fuji, havia percorrido os
cinco continentes. E agora havia chegado a esse país, do lado oposto
do globo terrestre em relação ao Japão, o Chile, que é o lar do “Monte
Fuji da América do Sul”, o altivo Monte Osorno.

Shin’ichi clamou vigorosamente aos membros:


— Estou certo de que Toda sensei está muito feliz. Mas o verdadeiro
palco se inicia a partir de agora. Tendo cada um dos senhores sempre
no meu coração, como se estivéssemos atuando juntos, todos os dias,
continuarei a percorrer o mundo com alegria e radiância!

Na sequência, Shin’ichi enfatizou a importância de uma conduta sábia,


citando a passagem dos escritos de Nichiren Daishonin: “Os sábios
podem ser chamados de humanos, mas os tolos não são mais que
animais” (CEND, v. II, p. 113). Afirmou que a prática do Budismo
Nichiren consiste em lutar de coração aberto, demonstrando toda a SABEDORIA DO
ESTADO DE
consideração inclusive às pessoas que não são membros, com BUDA
respeito mútuo, valorizando a amizade e aprofundando as relações
cordiais, sempre visualizando o kosen-rufu.

Conforme os princípios de ‘prática da fé é a própria vida diária’ e de


‘budismo é a própria sociedade’, o Budismo Nichiren é uma religião
aberta, e não devemos, de forma alguma, criar barreiras entre a Soka
Gakkai e a sociedade. Shin’ichi desejava transmitir esse ponto aos
membros.

E, na conclusão, clamou a todos para que, sem exceção,


conduzissem uma existência de grande satisfação, repleta de vitórias
e de boa sorte.

No Encontro da Família Soka, realizado na sequência da convenção,


as crianças apresentaram uma dança típica da Ilha de Páscoa,
famosa por suas estátuas de pedra gigantescas chamadas Moai. A
Kotekitai entoou uma música infantil japonesa Haru ga Kita (A
Primavera Chegou). E a Divisão dos Jovens apresentou
animadamente “cueca”, uma dança folclórica chilena.
No Chile, a geração jovem estava se desenvolvendo vibrantemente,
herdando o espírito de pais e mães, pioneiros do kosen-rufu. Havia um
futuro brilhante, repleto de esperança na organização do país.

PARTE 111

No Encontro da Família Soka, todos os membros cantaram


altivamente a famosa canção Si Vas para Chile. Shin’ichi Yamamoto
acompanhou o ritmo da canção batendo palmas.

Camponeses e pessoas da aldeia

Virão recepcioná-lo, viajante.

E verá quanto no Chile eles amam


os amigos que chegam do exterior.

Com o rosto brilhando de felicidade, os membros cantaram


apaixonadamente com o juramento de avançar como modelo do
kosen-rufu mundial.

Nesse dia, criou-se o novo ponto primordial da SGI do Chile.

Ao meio-dia de 25 de fevereiro, Shin’ichi se encontrou com o


presidente Patricio Aylwin no gabinete da Presidência, no Palácio
Moneda. Os dois haviam se encontrado em novembro do ano anterior
(1992) durante a visita do líder chileno ao Japão.

Na ocasião, ocorreu um profícuo diálogo sobre vários assuntos, tais


como a liderança para servir o povo, o dramático processo de
democratização do Chile, e o intercâmbio cultural entre o Chile e o
Japão na abertura de uma nova era pan-pacífica. O encontro
inicialmente previsto para 15 minutos se estendeu para cerca de 45
minutos.

Na despedida, o presidente Aylwin disse:

— Espero sinceramente que este não seja nosso primeiro e último


encontro. Da próxima vez, vamos nos encontrar, sem falta, no
gabinete presidencial no Chile.

A promessa daquela ocasião estava se realizando.

O líder chileno informou que, após o encontro em Tóquio, leu


inteiramente o diálogo de Shin’ichi com Arnold J. Toynbee, Escolha a
Vida, e expressou sua alegria pelo reencontro.

Desta vez, eles dialogaram sobre o poder da cultura, os problemas


ambientais e muitos outros assuntos. E, como poeta laureado,
Shin’ichi dedicou um longo poema intitulado A Majestosa Democracia
dos Andes ao presidente Aylwin, em homenagem às conquistas do
líder chileno como defensor da democracia tão imponente quanto os
Andes. O poema continha os seguintes versos:

O poder da razão supera o das armas!

O poder do espírito supera o da espada!

O poder insensível e sem escrúpulos,

mesmo que brade com fúria,

no final traz só uma vitória temporária e ilusória.

Somente o poder da razão e o poder do espírito


trazem o amplo enriquecimento da terra do povo,
pela compreensão e alegria.

PARTE 112

Em julho de 1994, quatro meses após o término de seu mandato como


presidente, Aylwin visitou o Japão com sua esposa, Leonor, e proferiu
uma palestra comemorativa na Universidade Soka. Aylwin dialogou
com Shin’ichi Yamamoto em três encontros, e esses serviram de base
para a publicação do livro de diálogos O Levantar do Sol do Pacífico
em outubro de 1997. A publicação coincidiu com o centenário da
assinatura do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre o
Japão e a República do Chile.

Na noite do dia 25 de fevereiro de 1993, Shin’ichi viajou do Chile para


o Brasil, desembarcando em São Paulo.

Durante sua estada, ele participou da 16ª Convenção da SGI realizada


no Centro Cultural Campestre da BSGI, com a presença de
representantes de 32 países e territórios.

Na convenção, Shin’ichi descreveu os membros da Soka Gakkai como


os “desbravadores do esforço sem precedentes em prol do kosen-rufu
do Jambudvipa [do mundo inteiro]”. Ele clamou a todos os presentes:

— Mantenham eternamente o orgulho de herdeiros diretos de Nichiren


Daishonin em seu coração.

Ele também pediu para que cada pessoa se esforçasse para brilhar
majestosamente como ser humano e iluminasse o lar, a comunidade e
O que Sensei nos deixou como diretriz quando veio ao Brasil no ano 1993
a sociedade, para assim avançar com alegria e entusiasmo junto com
ele, no grande caminho humanístico da SGI de ampla expansão dos
laços de amizade entre as pessoas.

No dia 8 de março, ele foi para Miami, na Flórida, onde participou do


curso de aprimoramento e de outras atividades com os membros da
SGI-Estados Unidos. Posteriormente, ele voou para São Francisco
onde se encontrou pela quarta vez com o cientista, Dr. Linus Pauling.
E continuou incentivando e dialogando com os membros, retornando
ao Japão no dia 21 de março.

Em maio de 1993, Shin’ichi visitou as Filipinas e Hong Kong. De


setembro a outubro do mesmo ano, viajou novamente para os Estados
Unidos e o Canadá. Durante essa viagem, proferiu sua segunda
palestra como convidado da Universidade Harvard, intitulada “O
Budismo Mahayana e a Civilização do Século 21”.

No ano seguinte, em 1994, de janeiro a fevereiro, Shin’ichi viajou para


Hong Kong, para a província chinesa de Shenzhen e para a Tailândia.
Em meados de maio, ele embarcou para uma viagem de mais de um
mês para a Rússia e vários países da Europa. Todos os dias e os
momentos foram dedicados à construção dos alicerces do kosen-rufu
mundial.

Deixar de agir no momento em que a ação é exigida, ou deixar de


fazer o que deve ser feito na hora certa, levará a arrependimentos por
todo o futuro. Para Shin’ichi, o “momento presente” é tudo.

A IMPORTÃNCIA DO MOMENTO PRESENTE , NI JI

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