Sei sulla pagina 1di 67
[uJ Estrategia CONCURSOS Aula 04 eee he i ee CC Professor: Renan Araujo AULA 04: CONCURSO DE PESSOAS E CONCURSO DE CRIMES. SUMARIO 1 CONCURSO DE PESSOAS.. 1.1 Conceito, natureza e caracteristicas. 1.2 Requisitos 1.3 Modalidades. 13.1 Coautoria.eeeeen 1.3.2 Participacao 1.4 Comunicabi 14.1 Espécies de elementares e de circunstancias. 14.2 Cooperacdo dolosamente distinta 2 CONCURSO DE CRIMES. 2.1 Conceito e natureza 2.2 Espécies 2.24 Concurso material (ou real) de crimes 2.2.2 Concurso formal de crimes.. 2.2.3 Aplicag&o da pena no concurso formal. 224 Crime continuado 2.2.5 Requisitos para a configuracio do crime continuado 2.2.6 Aplicag&o da pena no crime continuado.. 2.27 Crime continuado e conflito de leis penais no tempo 2.2.8 Crime continuado e prescricao 2.2.9 Aplicago da pena de multa no concurso de cr 3 DISPOSITIVOS LEGAIS IMPORTANTES. 4 SUMULAS PERTINENTES 4.1 Simulas do STF.. 4.2. Simulas do STJ.. 5 JURISPRUDENCIA CORRELATA 6 RESUMO. 7 _EXERCICIOS PARA PRATICAR. 8 EXERCICIOS COMENTADOS.. 9 GABARITO Ola, meus amigos! Na aula de hoje vamos estudar dois temas muito importantes. O primeiro deles esta relacionado a prépria figura delituosa e sua caracterizacdo, que é o concurso de agentes. O segundo esta relacionado aos efeitos da pratica criminosa, mais especificamente, a aplicago da pena, que é 0 concurso de crimes. Bons estudo: Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br ide 66 1 _CONCURSO DE PESSOAS 1.1 Conceito, natureza e caracteristicas O concurso de pessoas pode ser conceituado como a colaboracao de dois ou mais agentes para a pratica de um delito ou contravencao penal. © concurso de pessoas é regulado pelos arts. 29 a 31 do CP: Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redaco dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) § 1° - Se a participacao for de menor importéncia, a pena pode ser diminuida de um sexto a um terco, (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) § 20 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe: aplicada a pena deste; essa pena serd aumentada até metade, na hipstese de ter sido previsivel o resultado mais grave. (Reda¢So dade pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Circunstncias incomunicéveis Art. 30 - No se comunicam as circunsténcias e as condicées de cardter pessoal, salvo quando elementares do crime. (Redaco dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Casos de impunibilidade Art. 31 - O ajuste, a determinaco ou instigacdo e o auxilio, salvo disposicéo expressa em contrério, ndo s30 puniveis, se o crime nao chega, pelo menos, a ser tentado. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Mas como compreender a natureza juridico-penal de uma conduta criminosa praticada por diversas pessoas? Trés teorias surgiram: + Pluralista (ou pluralistica) - Para esta teoria cada pessoa responderia por um crime préprio, existindo tantos crimes quantos forem os participantes da conduta delituosa, j4 que a cada um corresponde uma conduta prépria, um elemento psicolégico préprio e um resultado igualmente particular’. + Dualista (ou dualistica) - Segundo esta teoria, ha um crime para os autores, que realizam a conduta tipica emoldurada no ordenamento positive, e outro crime para os participes, que desenvolvem uma atividade secundaria. + Monista (ou monistica ou unitaria) - A codelinquéncia (concurso de agentes) deve ser entendida, para esta teoria, como CRIME UNICO, devendo todos responderem pelo mesmo crime. E a adotada pelo CP. Isso nao significa que todos que respondem pelo delito teréo a mesma pena. A pena de cada um iré corresponder a valorag&o de cada uma das condutas (cada um responde “na medida de sua culpabilidade). Em raz&o desta diferenciaco na pena de cada um dos infratores, diz-se que o CP adotou uma espécie de teoria monista temperada (ou mitigada). 1 BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal - Parte Geral. Ed. Saraiva, Sao Paulo, 2015, p. 548 Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 2de 66

Potrebbero piacerti anche