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Introdução ................................................................................................................................... 2
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Introdução
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& Possibilidade de redução do custo mesma rede elétrica tende a deixar a
final, devido à inexistência de um forma de onda da rede elétrica
transformador com núcleo de ferro. "achatada" nos picos, assim como
Obviamente, todas as fontes pode gerar oscilações e ressonâncias
chaveadas possuem pelo menos um e s p ú r i a s na rede. Out r o s
elemento indutivo, mas esse equipamentos, como por exemplo os
elemento possui dimensões reatores eletrônicos para lâmpada
comparativamente menores do que fluorescente, também possuem esse
um elemento usado numa fonte efeito indesejado. Tal problema pode
linear de mesma potência. ser eliminado com a adição de um
estágio pré-regulador de fator de
É claro que as fontes chaveadas têm potência entre os estágios de
também as suas desvantagens, embora a retificação e filtragem da entrada da
maioria delas possa ser minimizada ou fonte. Algumas fontes mais
contornada. Dentre as principais elaboradas já possuem esse circuito.
desvantagens, podemos citar:
& E, finalmente, o único inconveniente
& Geração de ruído e interferência: Por que não é facilmente contornado:
possuir um circuito oscilador que Uma fonte chaveada, via de regra, é
opera em freqüências relativamente mais complexa do que uma fonte
altas (geralmente acima da linear, o que cria certas dificuldades
freqüência máxima perceptível pelo para o técnico reparador. Mas, assim
ouvido humano, cerca de 15KHz), como com qualquer outro circuito
toda fonte chaveada irradia uma eletrônico, uma vez que o princípio
parcela de interferência de funcionamento tenha sido
eletromagnética (EMI). Tal entendido, e os pontos principais da
inconveniente, caso represente um topologia utilizada sejam
problema para o resto do circuito, identificados, o reparo se torna mais
pode ser minimizado com alguns fácil.
cuidados adicionais no projeto e, em
ultimo caso, com a colocação de Enquanto num regulador linear a
uma blindagem envolvendo o regulação da tensão de saída se dá pela
circuito da fonte. Também há conversão de parte da energia em calor, o
propagação de ruído pela rede princípio de funcionamento de uma fonte ou
elétrica, embora tal inconveniente regulador chaveado se baseia no
possa ser minimizado com a adição funcionamento de um indutor. Em
de um filtro de linha na entrada da funcionamento, o indutor fica operando
fonte. A maior parte das fontes continuamente num ciclo: Num primeiro
chaveadas existentes possui momento, o indutor é submetido à passagem
internamente um filtro de linha. de uma corrente, o que faz com que ele
converta energia elétrica em campo
& Degradação da forma de onda da magnético, e armazene esse campo no seu
rede elétrica / baixo fator de núcleo. Num segundo momento, esse
potência: Devido ao fato de só indutor "devolve" essa energia na forma de
drenar corrente da rede elétrica nos uma tensão elétrica de polaridade inversa em
picos da senóide, a existência de relação à tensão a que ele foi submetido,
muitas fontes chaveadas numa quando então se dá a transferência de
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energia para a saída da fonte / regulador. funcionamento das fontes chaveadas.
Esse é o princípio universal de
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Topologias não isoladas princípio da indutância, um indutor é um
componente que tende a se opor a uma
Existem três topologias básicas de variação de corrente. No momento em que a
conversores não isolados: O conversor corrente fornecida pelo elemento comutador
abaixador (conhecido também como buck cessar, o indutor entregará a energia
ou step-down), o conversor elevador armazenada, na forma de um surto de
(também conhecido como boost ou step-up) tensão reversa, e a corrente será drenada
e o conversor inversor (também conhecido pelo diodo. Então, a energia armazenada no
como buck-boost). indutor será "empurrada" para o capacitor de
filtro da saída, e conseqüentemente para a
carga. No ciclo seguinte, o elemento
Conversor abaixador comutador é novamente ativado, fazendo
com que todo o processo se repita.
Como o próprio nome sugere, nessa
topologia, a tensão de saída do circuito O conversor abaixador é um dos
sempre será menor, ou no máximo igual à reguladores chaveados mais utilizados
tensão de entrada, uma vez que a sua função atualmente, especialmente em equipamentos
é reduzir a tensão. Abaixo temos o diagrama de informática de pequeno porte com fonte
básico de um conversor empregando essa externa não regulada, onde o uso de um
topologia. regulador linear entre a fonte (geralmente de
cerca de 9 a 12 volts) e o circuito
(alimentado com 5 volts) tornaria necessário
o uso de um dissipador, aumentando não só
a dissipação de calor, como o tamanho final
do equipamento. Esse circuito é também a
base do conversor forward, o tipo de circuito
mais utilizado em fontes de PC, que será
visto posteriormente, quando estudarmos os
conversores isolados. Essa topologia permite
a implementação de uma proteção contra
curto-circuito na saída, a custa da adição de
Como podemos ver no desenho, o um circuito sensor de corrente em série com
indutor é ligado entre o elemento comutador o elemento comutador.
e a carga. Para simplificar o entendimento,
o elemento comutador será representado
sempre como um transistor bipolar.
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Conversor elevador melhor aproveitamento da carga da bateria,
pois permite que ela seja utilizada
Ao contrário do circuito anterior, no praticamente até a exaustão, coisa que não
conversor elevador a tensão de saída será seria possível com um conversor abaixador,
sempre maior - ou igual, caso o conversor pois exigiria uma bateria com tensão muito
esteja inativo - à tensão de entrada. Abaixo maior que os 5 volts para proporcionar um
temos o diagrama dessa topologia. bom aproveitamento da carga. O conversor
elevador é também a base da maioria dos
circuitos de correção de fator de potência em
fontes chaveadas, que vem se tornando cada
vez mais populares, especialmente em fontes
produzidas na Europa, onde as normas
técnicas são mais rígidas que as brasileiras,
com relação ao fator de potência em
circuitos eletrônicos conectados à rede
elétrica.
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conversor abaixador de tensão, temos a Conversor misto
possibilidade de implementação da proteção
contra sobrecarga na saída, pois o elemento O circuito conversor misto não chega
comutador está em série com a entrada, e a ser propriamente uma topologia distinta,
não em paralelo como no conversor mas sim uma fusão do conversor abaixador
elevador. com o conversor elevador. Abaixo temos o
diagrama desse circuito.
Como já foi mencionado, esse
circuito tem aplicação relativamente restrita,
sendo uma das topologias menos utilizadas.
Esse circuito é utilizado em casos
específicos, como por exemplo, em
equipamentos que possuem interface serial
mas não contam com uma tensão negativa
vinda da fonte principal (as interfaces seriais
padrão RS-232C, as utilizadas nos
computadores e periféricos com Numa primeira análise, a primeira
comunicação serial utilizam tensão de +12 e diferença notada é que nesse circuito temos
-12 volts). Nesse caso, utiliza-se um dois elementos comutadores, assim como
conversor inversor para gerar a tensão de -12 dois diodos. Conforme a estratégia de
volts a partir de alguma tensão positiva controle, os elementos comutadores podem
disponibilizada pela fonte principal. Existe ser acionados juntos ou não, sendo o
também uma linha de nobreaks, a saber, a acionamento simultâneo o mais comum,
linha Prestige, fabricada pela Powerware, pois implica em menor complexidade para o
onde há um circuito que funciona como circuito de controle. À custa da necessidade
conversor elevador quando o nobreak de mais um elemento comutador, essa
funciona em modo rede e, por meio de um topologia reúne as vantagens dos
artifício com diodos e um relé, converte-se conversores abaixador e elevador. A tensão
num conversor inversor quando o nobreak de saída pode ser variada de 0 volts até o
passa a operar em modo bateria, onde gera limite imposto pelos componentes (tensão
uma tensão de -200 volts (o inversor é máxima suportada pelos semicondutores,
alimentado com tensão simétrica, de +200 e capacitor, etc...). Assim como no conversor
-200 volts) a partir da tensão de +60 volts do abaixador, tempos a possibilidade de
banco de baterias. Nos monitores LCD, na implementação de uma proteção contra
placa do display também existe um pequeno sobrecarga, bastando para isso que seja
conversor inversor, que gera uma tensão de inserido um elemento sensor de corrente em
-12 volts, tensão essa que é usada para série com qualquer um dos elementos
polarizar o display, em conjunto com uma comutadores, sendo mais simples a inserção
tensão de +12 volts gerada por outro entre o segundo elemento e o terra, pois
conversor localizado também na placa do assim a monitoração da corrente será
display (a tensão de 12 volts da fonte não é referenciada ao terra. Também não há o
utilizada diretamente pelo display). inconveniente de a tensão de saída ter
polaridade inversa em relação à tensão de
entrada, o que simplifica bastante o projeto
de fontes de alimentação com tensão de
saída variável usando essa topologia.
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Topologias com isolação vinda do transformador cessa, o que faz com
que o indutor descarregue a energia
Após termos estudado os armazenada, através do diodo com anodo
conversores simples, sem isolação galvânica aterrado.
entre entrada e saída, veremos agora os
conversores isolados, que são utilizados em Esse conversor na sua forma mais
diversas aplicações, sendo a mais comum as crua tem aplicabilidade relativamente
fontes chaveadas que são conectadas restrita, pois possui alguns inconvenientes se
diretamente à rede elétrica. As topologias comparado às outras topologias forward.
mais utilizadas nas fontes com isolação são Como o transformador também é um
a forward nas suas diversar formas e a elemento reativo, ele tende a armazenar
flyback, derivadas do conversor abaixador e energia, assim como o indutor, o que não é
inversor, respectivamente. desejável nessa topologia. O transformador
deve descarregar-se totalmente entre um
ciclo e outro, do contrário, ele gerará perda
Forward simples de energia, aquecimento, e maior consumo
de corrente para o elemento comutador. Para
Aqui temos o diagrama básico de um contornar esse inconveniente, utilizam-se
conversor forward simples (com um único alguns artifícios, tais como a adição de um
elemento comutador). enrolamento de descarga, ou seja: um
enrolamento que faz com que a energia
armazenada no transformador seja entregue
de volta ao capacitor de filtro do lado
primário no momento em que o elemento
comutador é desligado. Outro artifício é a
construção do transformador com a maior
indutância possível, pois assim ele tende a
armazenar menos energia. Também se pode
usar um diodo zenner para absorver o pico
de tensão reversa, mas isso se torna
impraticável em conversores de alta
Agora, diferentemente das topologias potência. Em conversores de maior potência
vistas anteriormente, temos dois essa topologia dá lugar às topologias
componentes indutivos, sendo um deles um forward simétricas, as próximas a serem
transformador com núcleo de ferrite, e o vistas.
outro o indutor, já conhecido. Quando o
elemento comutador é ativado, o Circuitos com conversores forward
enrolamento primário do transformador é simples são encontrados predominantemente
submetido à tensão de entrada, e gera na sua em fontes de alimentação de
saída uma tensão, determinada pela tensão micro-computadores "de marca" (Compaq,
de entrada e pela sua relação de espiras. O IBM, HP, etc..), assim como em algumas
indutor, assim como conversor abaixador, é fontes para servidores. Embora
submetido a uma tensão, igual à subtração eventualmente também sejam usados
da tensão de saída da tensão vinda do circuitos assim em fontes genéricas, a
transformador, e armazena energia na forma topologia predominante nesse tipo de fonte
de campo. No segundo momento, quando o é a forward em meia ponte.
elemento comutador é desligado, a tensão
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Forward push-pull pois reduz o stress dos elementos
comutadores, o que tende a aumentar a sua
Aqui vemos o diagrama de um vida útil.
conversor forward push-pull, onde temos
dois elementos comutadores. Circuitos com conversores forward
Push Pull não são muito populares, sendo
encontrados predominantemente na fonte de
alguns equipamentos de grande porte como,
por exemplo, a fonte de algumas copiadoras.
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do push-pull, que exige um primário com Forward em ponte completa
tap central. Assim como no conversor
forward push-pull, qualquer energia que Abaixo vemos o diagrama de um
fique armazenada no transformador no conversor forward em ponte completa,
tempo entre a condução dos elementos também conhecido como ponte H.
comutadores será entregue à saída, não
sendo desperdiçada.
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Flyback conversores de alta potência (maior que 200
watts), pelo seguinte motivo: O elemento
Aqui temos o diagrama de um indutivo tem que se descarregar totalmente
conversor flyback, a versão isolada do entre um ciclo e outro, do contrário ele pode
conversor inversor. apresentar saturação no núcleo. Devido à
necessidade de descarga total, esse circuito
costuma operar sempre com largura de pulso
baixa (menos de 50% de ciclo ativo na
maioria dos casos), o que redunda em
maiores correntes circulando pelo elemento
comutador, pois é necessário transferir mais
energia em menos tempo. Além do mais,
numa comparação entre um indutor
multifilar e um transformador de mesma
potência, o transformador geralmente é
menor.
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Boost push-pull desse circuito são momentos críticos, o que
demanda estratégias de controle especiais no
Esse circuito é a versão isolada do momento da partida e da parada. No
conversor elevador. Abaixo temos o seu momento da entrada em funcionamento é
diagrama. usual os elementos comutadores iniciarem
operando com largura de pulso baixa, e ir
aumentado gradativamente, até entrar no
modo de operação normal, onde começam
os momentos de condução simultânea. Isso
gera um problema, que também ocorre no
momento do desligamento do conversor: A
energia armazenada no indutor pode fazer
com que os elementos comutadores sejam
submetidos a tensões muito altas quando
forem desligados simultaneamente, o que
pode acabar por destruí-los. Para contornar
O princípio de funcionamento é mais esse problema usam-se diversos artifícios,
ou menos o mesmo do conversor elevador, como a adição de um enrolamento de
mas mais complexo: No primeiro momento descarga no indutor, o que limita a tensão
os dois elementos comutadores entram em reversa máxima gerada por ele, fazendo com
condução, fazendo com que o enrolamento que ela seja devolvida para a fonte, ou
primário do transformador se comporte bateria.
como um curto. Assim, o indutor é
submetido à tensão de entrada, e armazena Essa topologia de conversor é
energia. No segundo momento um dos comumente usada em nobreaks senoidais
elementos comutadores é desligado, importados, onde converte a tensão do
enquanto o outro permanece em condução. banco de baterias em uma tensão contínua
Assim, a energia armazenada no indutor é regulada, para alimentação do inversor.
transferida para a carga através do Também é possível encontrar tal topologia
transformador. Depois, o ciclo se repete, ao em nobreaks nacionais, como os da linha
contrário: O elemento comutador desligado Trusting HF, fabricados pela BK.
é ativado novamente, e depois do tempo
determinado pelo circuito de controle, o
outro elemento comutador é desligado, Outras topologias
fazendo com que a energia que foi
armazenada no indutor seja transferida para Além dos conversores já vistos,
a saída pelo transformador em sentido existem outros tipos de conversores, menos
inverso em relação ao primeiro ciclo. populares e utilizados em casos mais
específicos. Existem também algumas
Como vantagem desse circuito temos variações das topologias já vistas, assim
o fato de ele, assim como o conversor como circuitos onde são mescladas
elevador, poder operar com baixas tensões diferentes topologias. Entre essas topologias,
de entrada, o que proporciona um grande as mais populares são os conversores
aproveitamento em circuitos alimentados ressonantes.
com baterias. Como inconveniente, temos a
complexidade da estratégia de controle. A
entrada em funcionamento e o desligamento
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Ressonante em meia ponte comutação suave, com tensão e / ou corrente
nula no momento da ativação. Isso faz com
Aqui temos dois diagramas de que a interferência irradiada seja menor,
exemplo de conversores ressonantes em assim como o stress dos próprios elementos
meia ponte. comutadores.
Ressonante push-pull
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que é controlado pela placa lógica do LCD se dá pela variação da luminosidade
monitor: O controle de brilho num monitor das lâmpadas do backlight.
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Controle em modo tensão circuito ilustrado a tensão de referência seja
igual à tensão de saída, para facilitar o
Abaixo vemos um diagrama de entendimento, na prática o mais comum é
exemplo de um conversor abaixador de usar-se uma tensão de referência mais baixa
tensão utilizando o controle em modo (2.5 volts é o valor mais comum), e a tensão
tensão. de saída passa por um divisor resistivo antes
de ser aplicada na entrada do amplificador
de erro.
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Controle em modo corrente também circula no resistor em série com o
elemento comutador, o que faz com que haja
Aqui vemos o diagrama básico de uma pequena queda de tensão sobre esse
um conversor elevador com controle em resistor, e essa tensão é aplicada na entrada
modo corrente. não-inversora do comparador de largura de
pulso. Quando a corrente atingir um valor tal
que a tensão na entrada não-inversora se
iguale à tensão na entrada inversora (tensão
essa que vem do amplificador de erro), a
saída do comparador passará para o nível
alto, o que fará com que o flip-flop seja
resetado, desligando o elemento comutador.
Quando o oscilador gerar o próximo pulso,
o ciclo se repete. No caso de a tensão de
saída diminuir devido a um aumento do
consumo de corrente, a tensão na saída do
amplificador de erro aumenta, aumentando
também o limite de corrente para o
desligamento do elemento comutador.
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com controle em modo corrente, que circuitos de controle bastante complexos, se
funciona sincronizado com a freqüência de comparados aos encontrados nas fontes
varredura horizontal. Quando esse chaveadas atuais. Mais tarde, com a
sincronismo não existe, o ripple (ondulação popularização dos circuitos integrados, o
na tensão) na saída da fonte pode gerar controle passou a ser feito utilizando-se os
interferências e ondulações indesejáveis na circuitos integrados então disponíveis no
imagem. mercado (amplificadores operacionais,
comparadores, portas lógicas, etc...).
Outra aplicação onde o controle em
modo corrente é popular são os circuitos Mais tarde, com o advento dos
integrados que já possuem internamente o circuitos integrados dedicados ao controle
elemento comutador. O único inconveniente de fontes chaveadas, as fontes chaveadas
desse tipo de circuito integrado é o fato de, tornaram-se bem mais simples, e mais
caso o elemento comutador sofra algum confiáveis, devido à menor quantidade de
dano, o circuito integrado ficará inutilizado. componentes. Além, é claro, da dificuldade
de manutenção, que diminuiu bastante.
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Descrição dos pinos: serve para fazer com que, mesmo com o
circuito operando com largura de pulso
1. Saída do amplificador de erro máxima, haja um tempo morto (onde o
2. Entrada do amplificador de erro elemento comutador é mantido desativado),
3. Entrada do sensor de corrente dado pela duração do pulso vindo do
4. Oscilador oscilador. O diodo zenner de 1 volt impõe
5. Terra um limite máximo para a corrente circulante
6. Saída no elemento comutador. Essa corrente é
7. VCC dada pela divisão da tensão (1 volt) pela
8. Saída da tensão de referência (5V) resistência do resistor utilizado em série
com o elemento comutador.
Comparando o diagrama interno do
3842 com o controle em modo corrente O 3842 começa a funcionar quando
mostrado anteriormente, vemos que é a tensão de alimentação (pino 7) atinge 16
basicamente o mesmo circuito, com a adição volts, e mantém o funcionamento enquanto
de alguns refinamentos. Os diodos em série a tensão não cair abaixo de 10 volts. É por
com a saída do amplificador de erro esse motivo que geralmente quando uma
proporcionam uma queda de tensão de 1.2 fonte com 3842 é submetida a um curto na
volts, e os resistores fazem com que a tensão saída, ela fica tentando partir e emitindo um
resultante seja dividida por 3. A porta lógica ruído (“tic.. tic.. tic..”). No momento em que
AND localizada entre o flip-flop e a saída a tensão atinge os 16 volts, ele também
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passa a fornecer uma tensão regulada de 5 uma largura de pulso não maior que
volts no pino 8 (saída de tensão de 50%. É comum encontrá-lo em
referência), que deve ser conectado através fontes para servidores e também nas
de um resistor ao pino 4, e o pino 4 ao terra fontes de algumas impressoras.
através de um capacitor. São esses dois
componentes que determinam a freqüência & 3845: Reúne as características dos
de operação do conversor. Nos casos em que dois anteriores, funcionando com
o 3842 deve funcionar sincronizado com um tensão baixa como o 3843, e largura
sinal externo, esses componentes são de pulso limitada, como o 3844. Dos
calculados de forma que a freqüência de vistos até agora, é o menos usado. É
operação seja um pouco menor do que a utilizado, por exemplo, no
mínima freqüência em que o circuito vai carregador de baterias dos nobreaks
funcionar (no caso das TVs é 15.75 KHz, e da linha Ten, fabricada pela CP
nos monitores VGA é 31.5 Khz). Para Eletrônica, onde controla um
sincronizá-lo, basta aplicar os pulsos de conversor elevador que converte
sincronismo no pino 4. É por esse motivo uma tensão de pouco mais de
que muitos monitores de vídeo e Tvs tem 30VAC na tensão nominal de carga
uma espira de fio enrolada em volta do do banco de baterias (95.2 ou 163.2
núcleo do flyback, e ligada no circuito da volts, conforme a quantidade de
fonte. Alguns monitores (como o Samsung baterias – 7 ou 12).
450b e o Daewoo 1427x) possuem ao invés
da espira um pequeno transformador de & 3846: Tem saída dupla, ou seja: Os
sincronismo, ligado entre o lado secundário pulsos são alternados entre as duas
e primário da fonte. A largura de pulso saídas. É usado em conversores
máxima gerada pelo 3842 beira os 100% simétricos. Não é visto comumente
(usualmente 97%), sendo limitada apenas em equipamentos nacionais, devido
pelo “dead-time” do oscilador. à sua dificuldade de obtenção. É o
único da família que não possui
Além do 3842, existem outros encapsulamento de 8 pinos.
circuitos integrados derivados dele, com
algumas características distintas. Vamos a & 3882: Necessita de uma menor
eles: corrente para iniciar o
funcionamento. Enquanto o 3842 e
& 3843: É semelhante ao 3842 em similares necessitam cerca de 1 mA
todos os aspectos, mas inicia o seu para começar a funcionar, o 3882
funcionamento com tensão menor necessita de cerca de 0,2 mA,
(8,5 volts). Geralmente é utilizado possibilitando o uso de resistores de
em circuitos onde a alimentação é partida com maior valor, o que reduz
fixada em 12 volts, pois um 3842 a dissipação total de calor do
não iniciaria a operação com essa circuito. É equivalente ao
tensão. KA3842A.
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integrados KA2S0880 e DP104, usados na deflexão para monitores, onde encontramos
fonte de alguns monitores Samsung. um bloco semelhante, para o controle do +B.
Também podemos citar os STR-Z5717, Como exemplo podemos citar o TDA4858,
STR-F6524 e similares, muito usados em onde o bloco de controle é acessível através
monitores LG. Existem também alguns dos pinos 3, 4, 5 e 6.
circuitos integrados processadores de
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TL494 tensão. Assim como o 3842, também passou
a ser produzido por vários fabricantes, as
Um circuito integrado já vezes com nomes bem diferentes do
relativamente antigo - mas ainda muito original. Alguns exemplos de versões com
popular nos dias de hoje - é o TL494, nome diferente: IRM302 (Sharp), KA7500
fabricado inicialmente pela Texas (Fairchild) e M5TP494N (Mitsubishi). É o
Instruments. Foi um dos primeiros circuitos circuito integrado usado na maioria absoluta
integrados para esse tipo de função a ser das fontes de PC, tanto AT como ATX.
lançado, e atualmente é o mais popular,
entre os circuitos de controle em modo Abaixo, o seu diagrama interno.
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conversores com o recurso 8 e cerca de 35 volts (o limite
de “soft start” (partida máximo varia conforme o
gradual). O circuito começa fabricante), o que elimina a
a operar com largura de necessidade de um circuito regulador
pulso mínima e vai de tensão exclusivo para ele na
aumentando gradualmente maioria dos casos.
até chegar ao ponto de
operação normal. Esse & Coletores e emissores dos
recurso serve para minimizar transistores de acionamento
o surto de corrente nos acessíveis externamente: O
elementos comutadores no acionamento pode ser referenciado
momento em que o circuito ao terra, à tensão de alimentação, ou
entra em funcionamento. até mesmo flutuante, dentro dos
limites da tensão de alimentação
& Dois amplificadores de erro: Graças usada.
a existência de dois amplificadores
de erro, um deles pode ser usado Como inconveniente, temos o fato de
para monitorar a tensão de saída do o TL494 não possuir um latch (trava) para
conversor, e o outro pode ser os pulsos na saída, ou seja: Se a tensão na
conectado a um circuito sensor de saída dos amplificadores de erro
corrente. Usualmente o primeiro oscilardurante o período de um ciclo (coisa
amplificador de erro é usado para que pode acontecer se o circuito não for bem
monitoração da tensão e o segundo, projetado, ou um capacitor numa saída
quando usado, para monitoração da monitorada do conversor apresentar defeito),
corrente. o TL494 pode gerar mais de um pulso por
ciclo, o que pode levar a instabilidades no
& Dois modos de operação: O pino 13 funcionamento do conversor, ou mesmo à
seleciona o modo de operação do queima dos elementos comutadores.
TL494. Quando conectado ao pino
14 (tensão de referência de 5 volts), Uma particularidade interessante do
o TL494 opera no modo alternado: TL494 é o fato de a largura de pulso ser
Os dois transistores internos inversamente proporcional à tensão na saída
funcionam alternadamente. Quanto dos amplificadores de erro, ou seja: Quanto
esse pino é aterrado, o TL494 passa maior a tensão, menor será a largura de
a operar no modo simultâneo: Os pulso. Devido a isso, na maioria dos casos a
dois transistores internos funcionam tensão de saída é aplicada na entrada não
juntos, e podem ser ligados em inversora do primeiro amplificador de erro,
paralelo, para duplicar a capacidade ao contrário da maioria dos outros circuitos
de corrente. Isso facilita o seu uso integrados de mesma função, onde a tensão
em conversores de baixa potência, vinda do divisor ligado na saída do
onde os transistores internos do conversor é aplicada numa entrada
TL494 podem ser usados como os inversora.
próprios elementos comutadores.
Atualmente, estão se popularizando
& Larga faixa de tensões de operação: no mercado os circuitos integrados
O TL494 pode funcionar com específicos para fontes de PC, que possuem
qualquer tensão de alimentação entre internamente a base de um TL494, mais o
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circuito de supervisão das tensões de saída são encontrados em algumas fontes com
(responsável pela proteção contra uma inscrição tipo “2002” ou “2003”.
sobretensão, e pelo sinal de power good da
fonte). Esses circuitos integrados são os que
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Fonte genérica com 3842 possuam alguns refinamentos adicionais no
circuito (filtros de linha na entrada, filtragem
Para começar, estudaremos a função adicional na saída, etc..), esse circuito já é
de cada componente numa fonte com 3842, uma fonte totalmente funcional. Abaixo, o
resumida ao máximo. Embora as fontes reais diagrama.
Iniciando pela entrada, temos com que o capacitor C_VCC se carregue até
primeiramente um fusível. Via de regra, é atingir a tensão de 16 volts, quando o 3842
usado um fusível de ação lenta, para que ele começa a funcionar. Caso esse resistor abra,
não se queime no momento em que a fonte a fonte simplesmente não entrará em
é ligada. Após ele, temos um termistor NTC, funcionamento. O capacitor C_VCC filtra a
e em algumas fontes um resistor de fio. Esse tensão de alimentação do 3842, e serve para
componente serve para amenizar o surto de armazenar a energia necessária para fazê-lo
corrente no momento em que a fonte é partir. Se esse capacitor secar, a fonte pode
conectada à rede elétrica. Quando a fonte é simplesmente não partir, partir somente
ligada, o termistor está frio e a sua depois de várias tentativas, ou ficar
resistência é alta. Com a circulação de funcionando com ruído. Usualmente esse
corrente, ele esquenta e a resistência capacitor tem valor entre 47 e 100 uF e
diminui. Depois, temos uma ponte tensão de trabalho de 25 a 35 volts.
retificadora ou, em alguns casos, quatro
diodos separados, que convertem a tensão O diodo D_AUX, em conjunto com
alternada da rede elétrica em tensão o enrolamento auxiliar do chopper, serve
contínua, que é filtrada pelo capacitor para manter a alimentação do 3842 depois
C_ENTRADA. A tensão sobre esse que a fonte entra em funcionamento. Note
capacitor será igual à tensão de pico da rede que a marcação de fase indica que esse
elétrica, que pode ser estimada enrolamento tem polaridade oposta ao
multiplicando-se a tensão AC pela raiz de 2 primário, ou seja: A energia será entregue ao
(1.41) C_VCC no momento em que o FET se
desligar, segundo o princípio de
O resistor R_PARTIDA é o resistor funcionamento dos conversores flyback. Se
de partida da fonte. A função dele é fazer esse diodo entrar em curto, a fonte não
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partirá, e se ele abrir, ficará tentando partir 400 volts já serve.
continuamente, como se houvesse um curto
na saída. Esse diodo pode ser substituído por O resistor R_DAMP e o capacitor
praticamente qualquer diodo rápido que C_DAMP funcionam como uma rede de
suporte pelo menos 1 ampere, como por amortecimento dos pulsos de tensão reversa
exemplo o BYV95B. Em algumas fontes, do primário do chopper. As imperfeições e
existe um resistor em série com esse diodo. indutâncias residuais do chopper fazem com
Caso esse resistor abra, o efeito será o que, no momento em que o FET é desligado,
mesmo do diodo aberto. possam surgir transientes de tensão mais alta
do que o FET pode suportar, levando-o à
O resistor R_GATE limita a corrente queima. Esses componentes não costumam
circulante entre o pino 6 (saída) do 3842 e o torrar, mas podem levar o FET a queimar
gate do FET. Como a junção gate-source do caso apresentem defeito, sendo o caso mais
FET comporta-se como um capacitor, os comum a abertura do resistor. Em algumas
picos de corrente nos momentos de subida e fontes não há o resistor, apenas o capacitor.
descida do pulso na saída do 3842 poderiam Em algumas fontes existe também um
danificá-lo, pois ele suporta uma corrente de circuito snubber de tensão, com um diodo,
pico de cerca de 1 ampere, no máximo. Se alem de um resistor e um capacitor em
esse resistor for encontrado carbonizado, paralelo com o resistor. E, algumas fontes de
pode ser substituído por um de 10 ohms / 1 baixíssima potência não possuem nenhum
watt na maioria dos casos. O R_GATE2 circuito de amortecimento.
serve para evitar que o FET possa entrar em
condução sozinho, caso o 3842 fique com a O resistor R_SENS1 é crítico, pois é
saída num estado de alta impedância. Caso ele que determina a corrente máxima que
esse resistor seja encontrado aberto, o valor circulará pelo FET. Na hipótese de ele ser
mais usual para ele é 10K. Já o zenner encontrado aberto e ilegível, deve-se
Z_PROT é uma proteção para a junção primeiro procurar descobrir a corrente
gate-source do FET, e costuma queimar nos máxima suportada pelo FET, e colocar um
casos em que o FET queima. Em resistor que limite a corrente a um valor
praticamente todos os casos ele pode ser abaixo desse limite. Para calcular o valor do
substituído por um 1N4746 (18 volts, 1 resistor, basta dividir 1 pela corrente
watt), ou mesmo eliminado do circuito, pois máxima esperada. É bom evitar utilizar
a experiência tem mostrado que a proteção resistores de fio nessa posição, pois a sua
oferecida por ele é ineficiente. indutância pode comprometer a precisão do
sensor de corrente. O resistor R_SENS2 e o
O FET é o elemento comutador da capacitor C_SENS servem para filtrar o
fonte. Se ele queimar, pode causar a queima sinal colhido no source do FET e entregá-lo
de vários outros componentes, sendo os ao pino 3 do 3842. Caso sejam encontrados
principais: R_SENS1, R_SENS2, C_SENS, carbonizados, os valores mais comuns são:
R_GATE, R_GATE2, Z_PROT, e por fim o 1K para o resistor, e 1 nF para o capacitor.
próprio 3842 e o fusível. Na maioria das
fontes de pequeno porte, ele pode ser R_OSC e C_OSC determinam a
substituído a contento por qualquer freqüência de operação do 3842. Esses
MOSFET canal N que suporte pelo menos 6 componentes não costumam torrar. O único
amperes e 600 volts. Nas fontes que são defeito que ocorre eventualmente nesse
ligadas apenas em 110 volts e não possuem bloco é a abertura do resistor, que faz com
dobrador de tensão na entrada, um FET de que a fonte não consiga partir e emita
-26-
pequenos “clicks”. As vezes o FET optoacoplador sofra interferências por estar
superaquece e queima se a fonte for deixada com a base desconectada (a exceção são os
ligada na rede elétrica, nessa situação. optoacopladores de 4 pinos). Esse resistor
costuma ter valor alto, em torno de 2M2.
O 3842, já estudado, é o controle da
fonte. Para sabermos se ele está operando No lado secundário temos o D_RET,
corretamente, quando a fonte estiver ligada, o diodo retificador da saída e o C_SAÌDA,
o macete mais prático é medir a tensão nos o capacitor de filtro da saída. As
pinos 8 e 2. No pino 8 deve haver 5 volts, e especificações desses componentes
no pino 2, 2.5 volts. Para ver se ele está dependerão das características da fonte. Se
danificado, com a fonte desconectada da o diodo entrar em curto, a fonte vai ficar
rede elétrica, pode-se medir a queda de tentando partir, e o FET pode superaquecer
tensão do pino 5 para os pinos 6 e 7, com o e queimar. Já o capacitor, se apresentar
multímetro na escala de medida de diodos. defeito, pode fazer com que a fonte fique
Em ambos os casos, a medida deve ser instável, funcionando com ruído, ou mesmo
semelhante a de um diodo (500 a 700 que a tensão de saída fique mais alta ou mais
milivolts). baixa do que o esperado.
-27-
Fontes sem optoacoplador existem fontes que não possuem o
optoacoplador, e a referência é colhida no
A fonte analisada possui um próprio enrolamento auxiliar do chopper. A
optoacoplador para enviar ao 3842 uma seguir, vemos um exemplo de como isso é
referência da tensão de saída. No entanto, feito.
Como vemos, agora a referência que sem o perigo de ela perder a referência da
vai ao pino 2 do 3842 vem de um divisor tensão de saída e a tensão subir
resistivo. Em algumas fontes o C_REG e o excessivamente, causando a queima da
C_AUX são o mesmo capacitor, ou seja: O fonte. Como desvantagem, temos o fato de,
mesmo capacitor que alimenta o 3842 se o capacitor secar, a tensão de saída da
alimenta o divisor resistivo. Isso não é muito fonte pode subir, danificando outros
usual devido ao fato de o divisor consumir circuitos no equipamento. Ou, no caso das
uma parcela da corrente fornecida pelo fontes que possuem proteção, a fonte é
resistor de partida, o que dificultará a partida desligada no momento da partida. É esse o
da fonte. Essa simplificação é usada, por defeito que ocorre, por exemplo, no monitor
exemplo, na fonte dos monitores Proview. LG modelo 560N e similares, devido à
secagem do capacitor C911. Quando esse
A monitoração da tensão através da capacitor seca, é aconselhável substituí-lo
referência pega diretamente do enrolamento por um capacitor de tântalo, para garantir
auxiliar do chopper tem algumas vantagens. que esse defeito não volte a ocorrer.
Uma delas é o fato de podermos ligar a fonte
com todos os diodos de saída levantados (é
comum a prática de desconectar os diodos
para procurar curto em alguma da saídas)
-28-
Fonte do monitor Proview 456 e outros Nessa fonte é usado um 3842B, uma
versão melhorada do 3842. Assim como o
Agora estudaremos a fonte dos 3842A, ele necessita de uma menor corrente
monitores Proview baseados na placa PR98. para iniciar a operação, mas não tão baixa
Além do modelo 456, a mesma placa é quanto um 3842A. Se ele for trocado por um
usada nos modelos 462, 566, e no Microtec 3842 comum (sem nenhuma letra no final),
modelo MD15-9. E, excetuando-se a a fonte terá dificuldade para partir, ou
numeração dos componentes, a fonte do poderá só funcionar em redes de 220 volts.
modelo 558 é praticamente a mesma. Anexo Isso também é muito comum na fonte dos
no final da apostila temos o esquema. monitores AOC.
-29-
e começa a corroer a pista e o cursor a possibilidade de inversão do loop
do trimpot. Também é aconselhável de sincronismo (especialmente após
verificar o ajuste das tensões de a troca do flyback), e verificar os
saída (esse ajuste deve ser feito com componentes associados ao pino 4
o monitor funcionando). Verificar do 3842.
também o capacitor C510.
& Dificuldade para partir / só funciona
& Tensões caem quando o monitor é em rede de 220 volts: Possível
ligado e a fonte fica armando e defeito provocado pela troca do
desarmando: Verificar possível 3842B por um 3842 comum. O
alteração do R523, além do C510. 3842B pode ser substituído pelo
Caso a placa apresente sinais de já 3882, ou pelo 3842A.
ter sido mexida, é bom verificar
também o ajuste de tensão. & FET aquecendo excessivamente:
R534 ou D505 aberto.
& Interferências na imagem: Descartar
Fonte da impressora Epson LX-300 duplo, o que significa que ele possui
internamente dois conjuntos led /
Semelhante às fontes de outras fototransistor. Um dos pares é usado para o
impressoras Epson, a fonte da LX-300 é um envio da referência da tensão de saída, e o
conversor flyback com controle outro é usado como uma proteção adicional.
auto-oscilante. De fato, no lado primário, o Se o circuito de regulação da tensão falhar,
circuito é semelhante ao usado na fonte de a proteção inibe o chaveamento do FET se a
algumas impressoras jato de tinta Epson tensão nas saídas subir demais. Além da
mais recentes. proteção contra excesso de tensão na saída,
há o transistor Q81 que, em caso de queda
A base do circuito auto-oscilante é o repentina na tensão da saída de 35 volts
capacitor C13, que realimenta o sinal do (como no caso de a saída ser submetida a
chopper para o gate do FET. Quando a fonte curto), também inibirá o chaveamento do
é ligada, a corrente que circula pelo resistor FET. Essa característica de redundância é
de partida (R18) faz com que o FET entre comum em fontes Epson. Em caso de se
em condução, iniciando a oscilação. Em necessitar substituir o optoacoplador, ele
funcionamento, esse circuito auto-oscilante pode s er s ubs t i t uí do po r doi s
assemelha-se ao controle em modo corrente, optoacopladores simples, como os PC817.
pois o controle da transferência de energia
do primário para o secundário se dá pela O circuito formado pelo circuito
variação da corrente limite para o integrado IC51 e componentes associados é
desligamento do FET, que é dependerá da um regulador abaixador, que gera uma
corrente circulante no resistor R20. Os tensão de 9 volts a partir da tensão de 35
transistores Q2 e Q3 são os responsáveis volts, da saída principal. Essa tensão
pelo corte do FET a cada ciclo de operação, alimenta a placa lógica, onde é reduzida para
conforme o sinal recebido do IC1 (TL431). 5 volts por um regulador linear.
-30-
fonte são de obtenção relativamente difícil. amortecimento C15.
Devido a isso, é comum optar-se por
componentes equivalentes. A substituição & Liga as vezes: A chave liga / desliga
mais comum para o FET é o 6N60, mas ele apresenta defeitos com certa
pode ser substituído por outros inferiores, frequência, podendo ser limpa ou,
como o IRF840 e o IRF740. O Q2 em último caso, substituída.
(2SC4408) pode ser substituído pelo BC639. Verificar também uma possível fuga
O Q3 (2SA1015) pode ser substituído pelo na junção gate-source do FET, que
2SA733, ou pelo BC640. Eventualmente o pode fazer com que a fonte se
resistor R2 também se queima, e pode ser desligue quando submetida a carga.
substituído por um termistor NTC comum,
do tipo que é usado em fontes de PC. O & Ruído anormal: Essa fonte, assim
circuito integrado do conversor abaixador como várias outras fontes
(IC51) é um NJM2360, e pode ser auto-oscilantes, emite um pequeno
substituído pelo MC34063, de custo bem ruído durante o funcionamento. Mas,
menor e mais fácil de ser encontrado no se o ruído for excessivo, deve-se
mercado. verificar o capacitor C11.
Via de regra, a maioria dos defeitos & Queima recorrente do fusível, sem
apresentados por essa fonte se localiza no curto no FET: Esse defeito
lado primário, sendo raríssimos os defeitos geralmente é causado por curto
em componentes no lado secundário, parcial na ponte retificadora DB1.
excetuando-se as soldas frias. Os defeitos
mais comuns nessa fonte são: & Tensões de saída anormalmente
baixas: Verificar possível fuga nos
& Queima recorrente do FET: O zenners ZD51, ZD52 e ZD53, além
responsável mais comum por esse do estado do capacitor C51.
defeito é o capacitor de
-31-
geralmente toroidal, por um simples motivo: diferentes para gerar essa tensão. Em
Manter a uniformidade das tensões de saída. algumas fontes, os 3.3 volts vem de um
Caso uma saída tenha de fornecer mais bloco de retificação e filtragem igual aos das
corrente do que as outras, o acoplamento dos outras saídas. Já em outras, mais raras,
indutores garante que uma tensão não subirá existe um regulador chaveado exclusivo
mais que a outra. para essa tensão.
-32-
Fonte do monitor Samsung 450b subir, buscando compensar o aumento de
consumo e consequente diminuição das
Um exemplo de circuito de fonte tensões.
onde é usado um circuito integrado que
engloba tanto o circuito de controle como o Essa fonte é sincronizada com a
elemento comutador é a fonte do monitor varredura horizontal do monitor. Isso é feito
Samsung 450b, igual ao 550v. O circuito injetando-se o sinal de sincronismo no pino
integrado usado é um DP104C, fabricado 5 do DP104, uma entrada específica para
pela própria Samsung, e copiado de um essa função. Nesse monitor não é usado um
integrado fabricado pela Fairchild. O loop de fio em volta do núcleo do flyback,
esquema está na area de anexos no final da mas sim um transformador de sincronismo,
apostila. o T602.
-33-
P501 REMARK:
AC INLET D507 WHEN ZD502 USEING R503 JUMPER L504
AC 100-220V F501 L501 ER106 R505 R506 C513 18uH
50/60Hz BYT56K MUST BE OPEN
T3A/250V JUMPER L502 RT502 8 NTC
412-600-0001 80V
750-250-772I
R505 R502 Q516
AC X-CAP
0.47U/250V
L D512 D515 C526 (OPEN) (OPEN) (OPEN)
R501 C504 RL205 RL205 T501 47U/160V
C502
560K C501 4700P/250V 730-102-564IA R504
1/2W 0.1U/250V AC Y-CAP - + 2.7K 1/2W
5 8
AC X-CAP C517 R531
N 55V
L501A R516 0.01 R517 120 1W R506 Q517
JUMPER C505 R514 75K/3W 1KV (OPEN) C528 22K 2W (F422)
4700P/250V D514 D516 47K/2W R-MNF 9 470P 500V C527 (OPEN)
AC Y-CAP RL205 RL205 D508 330U IC503
31DF4
100V 15.2V Q512 15V 7812 12V R555
C513 C518 R547 C509 HSB772S-P (10K)
BYT42M
C510 (OPEN) (OPEN) JUMPER 220P 1 3
GND
VI VO
D504
150U/400V R515 10 1KV L506
47K/2W 18UH C558
7 (JUMPER) C559
D509 31DF4 C529 R549 C557 0.1U/50V
1000U/25V 7.2V 10K 220U/25V C.C 1000U/16V
2
2 R548
D506 R518 12 56 1/4W
7.0V
ZD502 C521 BYT52D 9.1 1/2W C550 L507
C541 18V C520 68U/35V R524 D510 220P 500V 18UH D513
4.7U/50V 0.01 C.C C567 100K 1/2W (JUMPER) R558 Q515 1N4002
R507 ER302
C530
130K 1000P/1KV 10K HSB772S-P
470U/16V
L513 11
B.C L511
5
VCC
7NB60P
R/C
P502
630-002-2002 PROVIEW TECHNOLOGY CO., LTD
1
DRAWN
Title
DESIGNED PRO98 SERIES 14" (200-100-PR98)
CHECKED Size Document Number Rev
D
A4 462, 456 POWER
APPROVED
Date: Thursday, November 18, 1999 Sheet 2 of 6
A B C D E
R53
Diagrama da fonte da impressora LX-300, desenhado com base no original e na placa. A fonte R64
em si é um conversor flyback auto-oscilante. O circuito que gera os 9 volts a partir dos 35 volts é um
conversor abaixador, cujo componente principal é o IC51 (NJM2360).
1 1
R82
R81
8 7 6 5
L51 C54
IC51
R65
T1 D51
C11 1 2 3 4
C15
R18
SW1 DB1
Q1
2 R12 2
C51 D55 1
C58 2
C14 3
C8 4
D2 5
C13
D1
D52 R55
C55 C56
C3 C4 R19 Q2
R15 Q3 Q82
R54 Q81
L1
R13
3 R16 R56 3
ZD52
C1 ZD53
R14
R21 D81
R2 D82
ZD51
R1 C12
R57
IC1
F1
D83
Pinos 1 e 2 = 35V
R20
Pinos 3 e 4 = GND
4 Pino 5 = +9V aprox. 4
PC1
R68
L5
T1
+12V
D19
1 1
C10 C19
R37
C22 C27
R17
Q5
L6
R23
D13 R13 R14 R24
T2
+5V
D18
C6
R12
R36
SW1 C18
C21 C26
R22 C20
D1
-5V
D17
C9
C17 D16
Q4
R35
D12 R10 R11 C25
2 2
C5
-12V
D15
R9
D14
R34
C24
Motor
D11 R8
+VCC
GND
R20
R21
C2 Q3
+12V
3 3
Q1 +5V
D10
L1
R33
Q7
D6
+3.3V
R7
C1 +5V
16 15 14 13 12 11 10 9 +5VSB
R32
TL494
R26
R27
D22
C28
D4 D5
1 2 3 4 5 6 7 8
PS-ON
R31
C8
4 + 4
R19
R6 D20
R1
-
R16
R25
C16 C14 C15
R5 R15 R18
F1
+5V
R30
F T N
C23
C7
5 ENTRADA R3 L3 D9 5
Q6 PG
+VCC
R4
R2 C13 R29
C4 D8
1 3 +5VSB
D7 7805
R28
D2
2
D3 Q2 D21
C3 C12
C11
A B C D E F G H
11 Schematic Diagrams
11-1 Power Part Schematic Diagram
MULTI-MEDIA
11-1 DP14L*/DP15L*