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12/18/2018 Batalha de Verdun – Wikipédia, a enciclopédia livre

Batalha de Verdun
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Batalha de Verdun (em francês: Bataille de Verdun [bataj
də vɛʁdœ̃]; em alemão: Schlacht um Verdun [ʃlaxt ˀʊm Batalha de Verdun
ˈvɛɐdœŋ]), foi um combate trav ado entre 21 de fev ereiro e 18
de dezembro de 1916, sendo a maior e mais longa batalha da Primeira Guerra Mundial

Primeira Guerra Mundial na Frente Ocidental, colocando


frente a frente os exércitos alemão e o francês. A luta
aconteceu principalmente nas colinas ao norte da cidade
histórica de Verdun-sur-Meuse, no nordeste da França. O 5º
Exército Alemão atacou a principal região fortificada da cidade
(Région Fortifiée de Verdun) e também as posições do 2º
Exército Francês, na margem direita (a oeste) do rio Meuse. A
ofensiv a foi concebida para tentar quebrar o impasse das
trincheiras na Europa Ocidental. Inspirados pela experiência
adquirida durante a Segunda Batalha de Champagne, em 1915,
Data 21 de fevereiro a 18 de dezembro
os alemães planejav am capturar as colinas Meuse, uma de 1916
excelente posição defensiv a com boa v isão para artilharia Local Verdun, França
sobre toda Verdun. Os alemães esperav am que os franceses
Desfecho Vitória francesa
iriam comprometer todas as suas reserv as estratégicas para
Beligerantes
recapturar ou manter Verdun, sofrendo perdas catastróficas
no processo, numa batalha de aniquilação. O alto comando França Império Alemão
alemão esperav a sofrer poucas baixas, arrastando os franceses Comandantes
numa longa batalha de atrito numa posição alta taticamente
Joseph Joffre Erich von
v antajosa. Todo o planejamento foi feito por Erich v on Philippe Pétain Falkenhayn
Falkenhay n, o chefe do Estado-maior das forças armadas Noël Édouard Príncipe
alemãs. Robert Nivelle Guilherme
Fernand de Cary Konstantin
O tempo ruim atrasou os planos de ataque alemão até 21 de Frédéric-Georges Schmidt von
Knobelsdorf
fev ereiro, quando a inv estida começou com um grande Herr
Ewald von Lochow
Adolphe
bombardeamento de artilharia. O primeiro alv o, e o mais Max von Gallwitz
Guillaumat
crucial, era Forte Douaumont, a principal defesa da região, e Charles Mangin Georg von der
Marwitz
foi capturado pelos alemães em três dias. Depois deste triunfo,
as forças imperiais alemãs tiv eram problemas em av ançar, Forças
com os franceses esboçando feroz resistência. A 6 de março, os 1 140 000 soldados 1 250 000 soldados
reforços franceses chegaram, totalizando então v inte div isões (c. 75–85 divisões) (c. 50 divisões)
na área de Verdun e as fortificações defensiv as foram Baixas
melhoradas. O general Pétain deu ordens para que nenhuma
315 000 – 542 000 281 000 – 434 000
retirada fosse autorizada e organizou contra-ataques, expondo (dos quais cerca de (dos quais cerca de
162 308 mortos) 143 000 mortos)

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as forças francesas a artilharia alemã. Em 29 de março, as posições francesas já estav am bem sólidas e sua própria
artilharia passou a fustigar os alemães, infligindo pesadas baixas neles também.

Em março, após um mês de ataques, a ofensiv a alemã se estendeu à margem leste do Meuse, para tentar parar a
artilharia francesa que atirav a por sobre o rio às colinas Meuse. Os alemães fizeram alguns progressos mas os
franceses mobilizaram reforços e seguraram suas posições, a duras penas. No começo de maio, os alemães mudaram
de tática nov amente e passaram a fazer ataques localizados de tamanho médio e focar em contra-ataques, o que deu
aos franceses a oportunidade de iniciar uma ofensiv a para retomar o crucial Forte Douaumont. Os franceses foram
inicialmente bem sucedidos, mas os alemães contra-atacaram, recapturando o forte e fazendo milhares de
prisioneiros. As forças alemãs alternaram seus ataques em ambas as margens do rio Meuse e em junho capturaram o
Forte Vaux. Os alemães continuaram suas ofensiv as em direção ao último objetiv o geográfico do plano original, em
Fleury -dev ant-Douaumont e o Forte Souv ille. Os alemães abriram uma saliência (bolsão) nas defesas francesas,
capturando Fleury e chegando a apenas 4 km da cidadela de Verdun.

Em julho de 1916, os alemães tiv eram de retirar tropas da linha de frente em Verdun para reforçar suas posições no
Rio Somme, onde os britânicos hav iam lançado uma grande ofensiv a e de 23 de junho a 17 de agosto, Fleury mudou
de mão dezesseis v ezes. Os alemães então focaram em tomar Forte Souv ille, mas falharam. Eles então tiv eram de
reduzir seus esforços mas tentaram manter os franceses ocupados na defesa de Verdun, para mantê-los longe do
Somme. Entre agosto e dezembro, os franceses lançaram múltiplos contra-ataques, recuperando boa parte do
terreno perdido na margem leste do Meuse e finalmente recuperando Forte Douaumont e Forte Vaux. Em meados de
dezembro, Falkenhay n cancelou nov as ofensiv as e com os franceses no controle de boa parte de Verdun, a batalha
foi assim encerrada. Foram 303 dias de combates, fazendo desta batalha uma das mais longas da Primeira Guerra.
Também foi uma das mais sangrentas. Segundo os historiadores Hannes Heer e K. Naumann, 37 7 231 franceses
foram mortos ou feridos, enquanto os alemães perderam 337 000 soldados (entre mortos e feridos também),
totalizando as perdas totais em 7 14 231 (uma média aproximada de 7 0 000 por mês). Em 2014, William Philpott
escrev eu que o total de perdas em Verdun e nas regiões v izinhas pode chegar a 1 250 000 mortos, feridos ou
desaparecidos, no total. A batalha foi caracterizada também pelo terreno ruim, lama, doenças e outros tipos de
priv ações que pesaram nos combatentes de ambos os lados, física e psicologicamente.

Índice
Antecedentes históricos
Sector de Verdun em 1914
Estratégia alemã
Prelúdio
Fevereiro a Abril de 1916
Maio a Junho de 1916
Junho a Julho de 1916
Contra-ofensivas francesas no final de 1916 e Agosto de 1917
Resultado
Baixas francesas e alemãs
O dia-a-dia na batalha
Mortos notáveis
Significado da batalha
Notas

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Referências
Bibliografia
Leitura adicional
Ligações externas

Antecedentes históricos
Durante séculos, Verdun tev e um papel muito importante na defesa da sua hinterlândia dev ido à sua posição
estratégica junto do rio Meuse. Átila, o Huno, por exemplo, fracassou no cerco da cidade no século V. Quando o
império de Carlos Magno foi div idido pelo Tratado de Verdun, em 843, a cidade tornou-se parte do Sacro Império
Romano. A Paz de Vestfália, em 1648, entregou Verdun a França. Verdun tev e um papel determinante na linha
defensiv a construída depois da Guerra Franco-Prussiana de 187 0. Como forma de protecção contra a Alemanha ao
longo da fronteira a leste, foi construída uma série de linhas de fortificações entre Verdun e Toul, e entre Épinal e
Belfort. Verdun era a guardiã da entrada norte das planícies de Champagne, o que lhe dav a um papel
estrategicamente muito importante na aproximação à capital francesa, Paris.

Sector de Verdun em 1914


Em 1914, no seguimento da inv asão alemã a França, a Primeira
Batalha do Marne (5 a 12 de Setembro) e a captura de Saint-Mihiel
(a 24 de Setembro), criaram um saliente à v olta de Verdun.
Embora alguns fortes tenham sido alv o de bombardeamentos com
o canhão pesado Big Bertha, não foram, contudo, ameaçados de
captura.

O centro da cidade de Verdun era a cidadela construída por


Vauban, no século XVII. No final do século XIX, foram também
construídas instalações debaixo do solo para serv irem de
aquartelamento das tropas dentro da cidade. A cerca de 8 km dos
Mapa da batalha. muros da cidade de Verdun existia um anel circular composto por
18 fortificações subterrâneas (não incluindo 12 pequenos fortes
ou redutos), muitas delas com torres de artilharia retracteis e de
rotação, equipadas com canhões de 7 5 mm e 155 mm. Este conjunto de 18 fortes subterrâneos de protecção a
Verdun foi construído com grande custo no início da década de 1880, [1 ] e de acordo com com as especificações do
Sistema Séré de Riv ières. Os fortes de Verdun não eram homogéneos em termos de qualidade e dimensão, tendo,
assim, diferentes nív eis de resistência aos projécteis de artilharia.

Os fortes situados a norte e a leste de Verdun (p. ex. Forte Douaumont, Forte Vaux, Forte Moulainv ille) foram
fortemente reforçados, no início de 1900, com topos de cimento e barras de aço em cima de terrenos com areia.
Estes fortes reforçados receberam também armamento de 7 5 mm, instalados em casamatas (Casemates de Bourges)
com v ista a 180º, permitindo, assim, a defesa dos flancos nos interv alos entre os fortes. Contudo, algumas destas
fortificações, nomeadamente, a oeste e a sul de Verdun (p. ex. La Chaume, Regret, Belrupt-en-Verdunois), nunca
foram melhoradas.

Estratégia alemã

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Após a inv asão alemã da França ter sido bloqueada na Primeira Batalha do Marne, em
Setembro de 1914, a guerra de mov imentos deu lugar à guerra de trincheiras, em que nenhum
dos lados conseguia progredir.

Em Abril de 1915, todas as tentativ as de forçar a passagem pelos alemães em Y pres, pelos
britânicos em Neuv e Chapelle e pelos franceses na Batalha de Champagne e na Batalha de
Artois, falharam, tendo como único resultado o elev ado número de baixas.

De acordo com as suas memórias escritas depois da guerra, o Chefe-de-estado alemão, Erich
v on Falkenhay n, acreditav a que, embora talv ez não conseguissem av ançar mais, o exército
francês ainda poderia ser derrotado se sofresse um número consideráv el de baixas. Ele
justificav a os ataques as tropas francesas pois estav a numa situação em que não podia retirar-
se tanto por razões estratégicas como por orgulho nacional. [2 ]

Verdun, rodeada por um anel de fortes, era um reduto e um saliente que entrav a nas linhas
alemãs e bloqueav a uma importante linha de caminho-de-ferro que ía até Paris. Contudo, no
início de 1916, a sua muito elogiada inv ulnerabilidade foi seriamente atingida. O general Joffre
concluiu que, dada a queda fácil das fortalezas belgas em Liège e em Namur, este tipo de
sistema defensiv o era obsoleto e já não era eficaz contra os projécteis das armas pesadas dos
alemães. Consequentemente, no seguimento de uma Directiv a do Estado-Maior datada de 5 de
Agosto de 1915, o sector de Verdun ficou sem 50 baterias e 128 000 munições de artilharia; Fita Vivat
esta retirada de equipamento decorria ainda em Janeiro de 1916. Além disso, os fortes de comemorativa
Douaumont e Vaux foram seleccionados para serem destruídos, e as cargas explosiv as para a do papel do
príncipe
sua demolição já estav am colocadas quando tev e início o assalto alemão a 24 de Fev ereiro. Por
Guilherme na
fim, os 18 fortes de maior dimensão, e outras baterias perto de Verdun ficaram com menos de fase inicial da
300 armas e as munições foram reduzidas, enquanto que as suas guarnições foram reduzidas a Batalha de
pequenos grupos de manutenção. Verdun (10 de
Setembro de
Ao escolher Verdun, Falkenhay n optou por um local onde as circunstâncias materiais 1914).
fav oreciam uma bem-sucedida ofensiv a alemã: Verdun estav a isolada em
três lados e o sistema ferrov iário para a retaguarda francesa era limitado.
Reciprocamente, os alemães controlav am uma posição do caminho-de-
ferro a apenas 20 km a norte das suas posições. Numa guerra onde o lado
material se dav a v antagem, Falkenhay n acreditav a numa v itória atrav és do
desgaste do inimigo, pois achav a que os franceses iriam reagir de forma
emocional caindo numa armadilha.

Falkenhay n afirmou nas suas memórias que, em v ez de uma v itória militar


tradicional, Verdun seria um meio de destruir o Exército francês.
Falkenhy an apresenta no seu liv ro uma nota env iada ao Kaiser onde diz:

"A situação em França atingiu um ponto de ruptura.


Um ataque em massa — que em qualquer dos
casos está fora do nosso alcance — é
desnecessário. Ao nosso alcance está a nossa
87.º Regimento francês
capacidade de retenção de todos os homens que
entrincheirado em Hill 34, fora de
o Estado-maior francês enviar contra nós. Se eles
Verdun
o fizerem, as forças de França vão sangrar até à
morte ".
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No entanto, alguns estudos actuais por Holger Afflerbach e outros questionaram a autenticidade deste "memorando
de Natal ". [3 ] Não existe nenhuma cópia desse memorando e a sua única referência aparece nas memórias pós-
guerra de Falkenhay n. Os seus comandantes em Verdun, incluindo o príncipe alemão, negaram qualquer
conhecimento de um plano baseado numa guerra de desgaste. Afflerbach acredita que talv ez não fosse v erdade que
Falkenhay n tenha pensado numa batalha para para destruir o Exército francês mas, em v ez disso, tenha proposto ex-
post-facto o motiv o para a ofensiv a de Verdun para justificar o seu fracasso.

A ofensiv a terá sido planeada para esmagar as fracas defesas de Verdun, desferindo, assim, um golpe fatal ao
Exército francês. O sistema de comunicações ferrov iário de Verdun foi cortado em 1915 e, assim, a cidade e os seus
fortes ficaram dependentes de uma única estrada (a futura "Voie sacrée) e de uma estreita ferrov ia ( o "Chemin de fer
Meusien") para serem reabastecidos. Esta limitação logística aumentou a esperança dos alemães de que os franceses
não conseguiriam aguentar uma defesa efectiv a do sector de Verdun mais de que algumas semanas.

Prelúdio
O sector de Verdun estav a pouco defendido em 1916 pois cerca de metade da artilharia dos fortes tinha sido retirada
durante o ano anterior, deixando apenas as armas pesadas retracteis nas torres. A guarnição dos fortes tinha
também sido reduzida a pequenas equipas de manutenção, e alguns dos fortes aguardav am a sua demolição. Além
disso, aquelas guarnições reportav am à administração central de Paris. Quando o general no comando do sector de
Verdun foi inspeccionar o Forte Douaumont, em Janeiro de 1916, foi-lhe recusada a entrada pois não trazia a
autorização necessária de Paris. Em Fev ereiro de 1916, as informações que os franceses tinham sobre os
preparativ os alemães e um atraso do ataques dev ido a mau tempo, deu tempo ao Alto Comando francês de mobilizar
duas div isões do 30º Corpo—a 7 2ª e a 51ª—para defender a zona. A força total francesa em Verdun era agora de 34
batalhões contra 7 2 do lado alemão. A artilharia francesa ainda estav a em maior desv antagem: cerca de 300 armas,
a maior parte de 7 5 mm, contra 1 400 dos alemães, a maior parte delas pesadas e muito pesadas, incluindo
morteiros de 14 e 16 polegadas.

Fevereiro a Abril de 1916


O Alto Comando alemão pretendia dar início à ofensiv a (nome de código Gericht, Julgamento) a 12 de Fev ereiro.
Contudo, o nev oeiro, a chuv a torrencial e os v entos fortes atrasaram o seu início por uma semana. Dev ido ao atraso,
a batalha começou às 07 :15 do dia 21 de Fev ereiro de 1916 com um bombardeamento de artilharia durante dez
horas com 808 armas. Foram disparados cerca de 1 000 000 de projécteis numa frente de 30 km de comprimento
por 5 km de largura. A maior concentração do bombardeamento deu-se nas posições francesas situadas na margem
direita (leste) do rio Meuse. Mais de metade do bombardeamento alemão do primeiro dia foi efectuado por artilharia
pesada; o armamento mais numeroso, 47 0 Obuses, eram de 150 mm e 200 mm. Foram também utilizados canhões
super-pesados de longo alcance de 420 mm de calibre, dirigidos a alguns dos fortes da própria cidade de Verdun.
Este fogo incessante de artilharia, Trommelfeuer (uma barragem de artilharia efectuada, não de forma sistemática,
mas de forma aleatória) foi o bombardeamento e o conjunto de armas de artilharia em maior número desde o início
da guerra. O som produzido pelo impacto no solo dos projécteis era sentido a 160 km. Este fogo em massa foi seguido
de um ataque por três corpos do exército alemão (o III, o VII e o XVII). Os alemães utilizaram lança-chamas pela
primeira v ez para na guerra, para atacar as trincheiras. As nov as tropas especiais, as Stosstruppen, seguiam de perto
com espingardas e granadas de mão para atacar a restantes defesa. A táctica de choque que combinav a artilharia e
infantaria em larga escala apanhou de surpresa os franceses, e fê-los perder muito terreno no início. O

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bombardeamento pulv erizou por completo as trincheiras francesas, linhas telefónicas e posições de metralhadoras.
Como a infantaria sofreu pesadas baixas durante os bombardeamentos, as tropas de choque alemães av ançaram.
Embora os poucos sobrev iv entes franceses tenham continuado a resistir em todos os lados, no final do primeiro dia
as tropas de assalto alemãs apenas tinham sofrido 600 baixas. [4 ][5 ]

A 22 de Fev ereiro, as tropas especiais germânicas


tinham av ançado 5 km e capturado o Bois des Caures,
no limite da v ila de Flabas, após dois batalhões
franceses comandados pelo coronel Émile Driant lhes
terem feito frente durante dois dias, e forçado-os a
recuar para Samogneux, Beaumont e Ornes. Mais
tarde nesse dia, o coronel Driant foi morto, com a sua
espingarda na mão, a combater com os 56º e 59º
Batalhões de Caçadores a Pé. Apenas os chasseurs
franceses conseguiram escapar. Por falta de boas
comunicações, só agora é que o Alto Comando francês
se apercebeu da grav idade do ataque. Os alemães
capturaram a v ila de Haumont, mas as forças
francesas conseguiram neutralizar um ataque alemão
à v ila de Bois de l'Herbebois. [4 ]

A 23 de Fev ereiro, um contra-ataque francês a Bois


des Caures foi anulado pelos alemães. Os duros
combates em Bois de l'Herbebois continuaram, mas os
alemães conseguiram cercar as defesas francesas do
Bois de Wav rille e capturar essa posição. Os alemães
também sofreram muitas baixas durante o ataque a
Bois de Fosses. As forças francesas mantiv eram o
controlo da v ila de Samogneux, apesar dos difíceis
combates. Contudo, as tropas de choque alemãs
continuaram a expulsar a infantaria francesa da sua
Linha de frente em 1 de janeiro de 1916.
primeira linha de defesa. [4 ]

No dia 24 de Fev ereiro, os homens do XXX Corpo foram forçados a abandonar a sua segunda linha de defesa, mas
foram salv os de um desastre maior com o apoio do XX Corpo liderado pelo general Balfourier. O XX Corpo tinha por
objectiv o substituir o XXX Corpo, mas assim que chegaram entraram logo em combate. Nessa noite, o Chefe-de-
Estado do Exército francês, general de Castelnau, informou o seu comandante-chefe, general Joffre, de que o 2.º
Exército francês, comandado pelo general Philippe Pétain, dev eria ser mobilizado urgentemente para reforçar o
sector de Verdun. Entretanto, os alemães estav am agora a controlar Beaumont, o Bois des Fosses, o Bois des
Caurières e dirigiam-se para a rav ina de Hassoule que dav a directamente para o Forte Douaumont.

Às 16:30 h do dia 24 de Fev ereiro, a infantaria alemã de três companhias do 24.º Regimento de Brandenburg
preparam-se para capturar a peça central do sistema francês de fortificações: o Fort Douaumont. O primeiro grupo
de ataque a entrar no forte foi liderado pelo tenente Eugen Radtke, Hauptmann Hans Joachim Haupt e Oberleutnant
Cordt v on Brandis (depois da guerra, um oficial Feldwebel Kunze reclamou para si o facto de ter sido o primeiro a
entrar no Forte Douaumont, mas este facto nunca foi confirmado oficialmente). O grupo de ataque alemão,
composto por 19 oficiais e 7 9 soldados, rapidamente derrotou a pequena guarnição francesa de manutenção, 68

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homens, forçando a sua rendição. Na realidade, não chegou a hav er troca de tiros entre ambos os lados. Por serem
os oficiais com o posto mais alto do grupo de ataque, v on Brandis e Haupt receberam a mais alta condecoração
militar, Pour le Mérite, pelo seu sucesso nesta acção.

Douaumont era o maior forte do sistema defensiv o de Verdun. Foi construído antes da guerra para acomodar uma
guarnição de 47 7 homens e sete oficiais. Dispunha de duas torres de artilharia retráctil e rotativ a, quatro canhões de
7 5 mm instalados em casamatas laterais ("Casemates de Bourges") e duas tores com metralhadoras retrácteis
Hotchkiss M1914. O fosso profundo à v olta do forte podia ser v arrido pelo fogo de cinco casamatas ("coffres") cada
uma com uma metralhadora Hotchkiss de 37 mm rotativ a. Contudo, a situação do Forte de Douaumont em
Fev ereiro de 1916 era bastante diferente. Primeiro, um oficial chamado Chenot era o militar com o posto mais alto
dentro do forte e o comandante ‘’de facto’’ da guarnição de manutenção técnica. A Hotchkiss regular continuav a
instalada nos nív eis mais baixos do forte. As quatro armas de 7 5 mm das casamatas laterais (Casemates de Bourges)
foram todas remov idas em 1915. A ponte lev adiça, a qual ficou danificada em posição aberta por um projéctil
alemão, nunca foi reparada. As coffres (paredes das casamatas) que protegiam os fossos do forte, e que dispunham
de canhões rotativ os Hotchkiss, foram deixados ao abandono e, assim, os fossos ficaram sem qualquer tipo de
protecção contra a entrada dos alemães. Mais de 900 kg de cargas explosiv as já tinham sido colocadas dentro do
forte para, ev entualmente, o demolir. A consequência por estes actos de negligência, que podem ser atribuídos à
decisão tomada em Julho de 1915 de desarmar os fortes de Verdun, foi estimado, mais tarde, em cerca de 100 000
baixas francesas.

Castelnau nomeou o general Philippe Pétain para comandante da área de


Verdun e deu ordens para mobilizar o 2.º Exército francês para esse sector
da batalha. Pétain tomou posse a 25 de Fev ereiro nomeando o coronel
Maurice de Barescut, conhecido há muito tempo de Pétain, como
responsáv el pelo sector de Verdun. Outro conhecido do general Petain,
coronel Bernard Serrigny , ficou responsáv el pela parte operacional. Pétain
decidiu que as guarnições das fortalezas de Verdun tinham que receber
reforços para formar os principais baluartes de uma nov a defesa. Elaborou
nov as linhas de resistência em ambas as margens do rio Meuse e deu
ordens para estabelecer uma posição de barragem ao longo de Av ocourt,
Forte de Marre, os limites norte de Verdun, e Forte de Rozellier. A linha
Bras-Douaumont foi div idida em quatro sectores, cada qual com nov os A fortaleza de Douaumont antes da
batalha (fotografia aérea alemã).
soldados franceses do 20.º Corpo "Iron". A sua principal tarefa era retardar
os av aços alemães com contra-ataques.

A 29 de Fev ereiro, o ataque germânico foi bloqueado por um forte nev ão


junto de Douaumont e por uma dura defesa pelo 33ª Regimento de
Infantaria, que tinha sido comandado pelo próprio Pétain anos antes da
guerra. O capitão Charles de Gaulle, futuro presidente e líder da França
Liv re, era comandante de uma companhia neste regimento, e foi ferido e
feito prisioneiro perto de Douaumont, durante a batalha. Este
abrandamento deu tempo aos franceses de mobilizar 90 000 e 21 000
toneladas de munições desde Bar-le-Duc até Verdun. Toda esta logística foi
efectuada ininterruptamente, dia e noite, por camiões ao longo de uma
estrada interior, a "Voie Sacrée". A linha de caminho-de-ferro que A fortaleza Douaumont depois da
atrav essav a Verdun antes da guerra foi desactiv ada em 1915. batalha.

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Tal como em muitas ofensiv as anteriores na Frente Ocidental, as tropas


alemãs perderam o apoio da artilharia pois av ançav am demasiado
depressa nas fases iniciais do ataque. Com o campo de batalha
transformado num mar de lama, dev ido ao bombardeamento contínuo, era
cada v ez mais difícil para a artilharia av ançar no terreno inclinado. O
av anço a sul da infantaria alemã colocou-a ao alcance da artilharia francesa
do lado oposto do rio Meuse. Cada nov o av anço para sul, em direcção a
Verdun, tornou-se mais difícil que os anteriores pois as unidades do 5º
Exército alemão estav am sob o fogo da artilharia de Pétain instalada do
lado oposto, ou da margem oeste, do rio Meuse. Quando a v ila de
Douaumont foi finalmente capturada pela infantaria alemã a 2 de Março de
1916, os alemães tinham sofrido cerca de 2 000 baixas. Quatro regimentos
de infantaria alemã tinham sido dizimadas. [4 ] Ruínas da pequena cidade de
Haucourt.

Incapazes de progredirem mais de forma frontal para Verdun, os alemães v oltaram-se para os flancos, atacando na
margem oeste, ou lado esquerdo, do rio Meuse nas colinas de Le Mort Homme, a 6 de Março, e Côte (Hill) 304, a 20
de Março. Os preparativ os da artilharia alemã, e o seu seguimento, env olv eu 800 armas pesadas que terão disparado
perto de quatro milhões de projécteis e transformado as duas colinas em v ulcões de lama e pedras. O cume do Côte
304 passou de uma altitude de 304 m para 300 m, de acordo com um estudo depois da guerra. A colina Mort
Homme abrigou baterias francesas de armamento terrestre que durante muito tempo prejudicou o progresso
alemão até Verdun, na margem direita. As baterias também estav am localizadas numa posição que permitia v er todo
o flanco esquerdo da batalha.

Depois dos fortes ataques em Bois des Corbeaux, e depois de o perder após um determinado contra-ataque das
forças francesas, os alemães lançaram outro assalto a Le Mort Homme, a 9 de Março, e, desta v ez, a partir de
Béthincourt para noroeste. Também cercaram o Bois des Corbeaux pela segunda v ez, mas um custo muito elev ado,
antes de, finalmente, ocuparem Le Mort Homme e Côte 304. Durante este av anço bem sucedido, capturaram as v ilas
destruídas de Cumières e Chattancourt.

Maio a Junho de 1916


Em Maio de 1916, a principal acção foi a tentativ a francesa, fracassada, de reocupar o Forte Douaumont. O assalto foi
planeado pelo recentemente promov ido general Robert Niv elle e executado numa frente muito estreita sob o
comando do general Charles Mangin. Env olv eu três div isões de infantaria apoiadas por 300 armas de calibre 7 5 mm
e obuses de 6 e 12 polegada. O ataque tev e início no dia 22 de Maio depois de um pré-bombardeamento pela
artilharia. Três dias mais tarde, a tentativ a francesa falhou, embora a infantaria tenha ocupado o Forte Douaumont
por 12 horas. Mangin foi culpado por esse fracasso e recusou uma nov a tentativ a. A um nív el hierárquico mais alto,
também Pétain se recusou a apoiar uma nov a tentativ a de recapturar Douaumont, justificando-se por não ter
artilharia pesada disponív el.

Mais tarde nesse mês, os ataques alemães deixaram a margem esquerda (Mort-Homme e Côte 304) e v iraram-se,
agora, para a margem direita, a sul do Forte Douaumont. O nov o objectiv o era o Forte Vaux o qual foi sujeito a um
fogo contínuo da artilharia pesada de cerco alemã. Depois de um ataque final iniciado a 1 de Junho por cerca de
10 000 tropas de choque, o topo do forte foi ocupado no dia seguinte. Contudo, as casamatas subterrâneas do For
Vaux continuaram sob controlo francês. Nos cinco dias seguintes, tiv eram lugar duros combates corpo-a-corpo,
barricada a barricada, nos estreitos corredores do forte. A guarnição francesa, liderada pelo major Ray nal, acabou

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por se render a 7 de Junho, depois de terem ficado sem água. Até este ponto, as baixas tinham sido pesadas para
ambos os lados. O general Pétain tinha tentado poupar as suas tropas ficando na defensiv a,mas tinha sido substituído
a 18 de Maio do seu comando de Verdun e nomeado para a liderança do Grupo do Exército Central, que ainda incluía
o sector de Verdun. O general Pétain tinha sido substituído pelo general Robert Niv elle que tinha uma filosofia mais
atacante era da arma de artilharia.

Campo de batalha de Verdun visto a partir do Forte de la Chaume, para nordeste.

Junho a Julho de 1916


O passo táctico seguinte dos alemães, na margem
direita ado rio Meuse, era continuar a pressão a sul
em direcção à cidade de Verdun. A primeira acção, a
21 de Junho, das tropas de assalto alemãs, 60 000
homens, foi a captura do reduto de Thiaumont e a v ila
destruída de Fleury . A 22 de Junho, as tropas alemãs
lançaram mais de 116 000 projécteis de gás fosgênio
para as posições entrincheiradas francesas, onde se
encontrav a Marcel Dupont. A toxicidade do gás fez
1600 baixas. [6 ] Antes do ataque final a Verdun, os
alemães tinham que capturar o Forte Souv ille.
Consistia numa segunda linha de fortificação cujos
nív eis mais altos já tinham sido destruídos pelos Vista actual do Forte Vaux, perto de Verdun.
projécteis pesados dos alemães, deixando intactos os
corredores mais fundos do forte. Para se prepararem
para o assalto a Souv ille, os alemães, a 10 de Julho,
tentaram incapacitar as tropas de artilharia francesas
com um ataque com gás disfogénio, lançando mais de
60 000 granadas (chamadas de "Gás da Cruz Verde").
O ataque surtiu pouco efeito pois as tropas francesas
tinham-se prev enido, no início de 1916, com Ataque francês debaixo de fogo de artilharia.
máscaras de gás M2, próprias para este tipo de
projécteis.

Entretanto, a artilharia pesada alemã atacou Forte Souv ille, e as zonas próximas, com mais de 300 000 projécteis
incluindo uns de 14 polegadas, dirigidos ao próprio forte. No entanto, quando chegou a hora do assalto, o caminho
que lev av a até ao Forte Souv ille estav a cheio de infantaria alemã que ficaram debaixo do fogo da artilharia francesa.
O que restou das tropas de assalto alemães (báv aras e Alpen Korps) foi ainda mais dizimada por cerca de 60
metralhadoras, liderados pelo tenente Kleber Dupuy , que tinha saído das ruínas do forte e estabelecido posições na

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sua forte estrutura. Menos de 100 soldados da infantaria alemã conseguiram escapar aos disparos e alcançaram o
topo do forte a 12 de Julho. Dessa posição, conseguiam v er os telhados da cidade de Verdun e o pináculo da sua
catedral. Dizimados por granadas de mão e pela artilharia de 7 5 mm, tiv eram que optar entre retirar-se para as suas
linhas de partida ou render-se. Assim, o Forte Souv ille, na manhã do dia 12 de Julho de 1916, tornou-se um marco de
uma ofensiv a alemã fracassada contra Verdun. Actualmente, a estrutura destruída do Forte Souv ille é apenas
parcialmente v isív el dadas as enormes crateras cheias de água, prov ocadas pela artilharia, e pela densa v egetação.

Entretanto, enquanto Souv ille estav a sob ataque, o início da Batalha do Somme, a 1 de Julho, forçou os germânicos a
retirar alguma da sua artilharia de Verdun para fazer face à ofensiv a das forças conjuntas anglo-francesas a norte. A
Batalha do Somme foi lançada, em parte, para retirar a pressão sob os franceses em Verdun.

No final de 1916, as tropas alemãs estav am desgastadas e Falkenhay n tinha sido retirado das suas funções como
Chefe-de-Estado Maior por Paul v on Hindenburg. O nov o responsáv el, Erich Ludendorff, depressa iniciou um nov o
período de quase ditadura na Alemanha.

Contra-ofensivas francesas no final de 1916 e Agosto de 1917


Os franceses lançaram uma grande contra-ofensiv a para recapturar Douaumont em Outubro de 1916 (a Primeira
Batalha Ofensiva de Verdun). O seu mentor foi o general Niv elle, um oficial com grande experiência na utilização da
artilharia. A acção preliminar, que demorou seis dias, consumiu 530 000 projécteis de artilharia de 7 5 mm e
100 000 de 155 mm, sem ter em conta os calibres mais pesados. O assalto final ao Forte Douaumont combinou um
fogo de barragem seguido de um ataque da infantaria coordenado para que as metralhadoras inimigas não fossem
capazes de entrar em acção.

Antes do assalto, dois canhões franceses Saint-Chamond instalados em carris, a 13 km a sudoeste de Baley court,
infligiram sérios danos na estrutura do forte com os seus projécteis de 400 mm e 900 kg de peso cada. Pelo menos
v inte desses projécteis atingiram o forte, e seis deles chegaram mesmo a penetrar nos nív eis subterrâneos antes de
explodirem. Os alemães ev acuaram, parcialmente, Douaumont, que foi recapturado a 24 de Outubro pelos fuzileiros
franceses e pela infantaria colonial francesa. A 2 de Nov embro, os alemães saíram do Forte Vaux o qual também
estav a sob fogo dos mesmo canhões pesados.

Uma ofensiv a mais alargada, planeada pelo general Niv elle e posta em acção pelo general Mangin, tev e início a 15 de
Dezembro e empurrou os alemães para a linha de onde partiram em Fev ereiro. Em 36 horas, os franceses fizeram
11 387 prisioneiros, incluindo 284 oficiais, e capturaram 115 peças de artilharia. Alguns oficiais superiores alemães
queixaram-se a Mangin acerca da falta de conforto das suas celas, ao que ele respondeu: "Lamentamos, cav alheiros,
mas não esperáv amos tantos.". Sem dúv ida, o moral alemão em Verdun tinha começado a cair após o fracasso no
cerco do Forte Souv ille, e mais tarde depois da perda do Forte Douaumont.

A 20 de Agosto de 1917 , uma segunda batalha de Verdun, mais limitada em termos geográficos, tev e lugar na
margem esquerda do rio, no seguimento de um pesado bombardeamento de preparação do terreno (cerca de 2 000
projécteis disparados numa área de 4 km de comprimento por 0,5 km de largura. Em apenas quatro dias, as tropas
de assalto francesas recapturaram Mort-Homme e Côte 304. Também ocuparam túneis subterrâneos alemães -
Bismarck, Kronprinz e Gallwitz - que ligav am as linhas da frente germânicas à sua retaguarda po baixo das colinas de
Mort-Homme e Cote 304. Até ao Amistício, o sector de Verdun continuou uma zona de batalha activ a onde os dois
adv ersários nunca pararam de lutar, em combates locais, com grandes perdas humanas.

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Durante o Verão de 1916, o descontentamento começou a espalhar-se


entre as tropas francesas. A partida do general Pétain do comando de
Verdun, a 1 de Junho de 1916, e a sua substituição pelo general Niv elle,
tev e um impacto negativ o no moral dos homens; cinco regimentos de
infantaria chegaram a ter episódios de indisciplina colectiv a. Além disso,
apenas 10 dias depois de Niv elle ter assumido funções, dois tenentes
franceses, Henri Herduin e Pierre Millant, foram executados
sumariamente, a 11 de Junho de 1916, at Fleury -dev ant-Douaumont. As
execuções foram ilegais pois não passaram por um tribunal militar ou
Tropas de reserva francesas a
outra forma de julgamento. atravessar um rio em direcção a
Verdun.
Dez anos mais tarde, em 1926, depois de um inquérito que ficou célebre, os
tenentes Herduin Millant tiv eram o seu curriculum militar limpo.

De um modo geral, a natureza dura da batalha de Verdun continuou até ao Armistício com a Alemanha a 11 de
Nov embro de 1918. O último grande combate no sector de Verdun tev e lugar durante a ofensiv a de Meuse-Argonne,
lev ada a cabo, com sucesso, pela Força Expedicionária Americana (FEA), desde 12 de Setembro até ao Armistício.

Resultado
A Batalha de Verdun terminou com uma v itória táctica francesa, mas com perdas humanas muito altas para ambos
os lados. O Alto Comando alemão fracassou prossecução dos seus dois objectiv os – capturar a cidade de Verdun e
prov ocar um número muito elev ado de baixas aos franceses; de facto, os alemães sofreram sensiv elmente as
mesmas baixas que os franceses. No final da batalha, em Dezembro de 1916, o 2º Exército francês expulsou as tropas
alemãs que estav am à v olta de Verdun, mas não totalmente para as posições iniciais de Fev ereiro de 1916. [7 ]

Baixas francesas e alemãs


As Potências Centrais - Alemanha e Áustria-Hungria – estav am a combater em duas frentes em 1916: Rússia e Frente
Ocidental. A sua estratégia passav a por prov ocar mais baixas ao adv ersário do que aquelas que iriam sofrer. O
Exército alemão conseguiu atingir este objectiv o na Rússia entre 1914 e 1915. Para além deste resultado, também
tinham que infligir um tal número de v ítimas ao Exército francês que este entraria em colapso. Para atingir este
objectiv o, o Exército francês tinha que ser lev ado a uma situação da qual não podia escapar por razões estratégicas e
de orgulho nacional. Os alemães também contav am com a sua artilharia pesada e super-pesada para causar baixas
mais duras do que a artilharia francesa, mais fraca, de 7 5 mm.

Na realidade, o objectiv o alemão de infligir muitas baixas ao Exército francês em Verdun nunca foi atingido. As
baixas do Exército francês foram elev adas, mas pouco mais do que as alemãs. O general (mais tarde marechal)
Philippe Pétain poupou as suas forças e apenas tinha as mesmas durante duas ou três semanas da linha da frente,
após o qual eram substituídas. Ainda assim, ele conseguiu manter, de forma constante, cerca de 11 div isões
francesas – mais de 100 000 homens – no campo-de-batalha de Verdun. Dev ido ao sistema rotativ o de Pétain, 7 0%
do Exército francês passou pela dureza de Verdun, enquanto do lado alemão esse número foi de apenas 25%. O
general Pétain era um apoiante da utilização do fogo de artilharia. A sua frase "o fogo mata", era a base da sua
estratégia em Verdun. Em Junho de 1916, a artilharia francesa tinha aumentado para 2 7 08 peças, incluindo 1 138 de
7 5 mm.

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As baixas militares francesas em Verdun, em 1916,


eram, oficialmente, de 37 7 231, incluindo 162 308
mortos ou desaparecidos. O total de v ítimas alemãs,
entre Fev ereiro e Dezembro de 1916, estav a
registado em 337 000, com cerca de 100 000
mortos ou desaparecidos. Estimativ as mais
recentes aumentam o total de baixas para 542 000
do lado francês, e 434 000 do alemão. De acordo
com estatísticas, 7 0% das baixas em Verdun, de
ambos os lados, resultaram do fogo de artilharia. O
total de projécteis lançados pela artilharia francesa,
entre 21 de Fev ereiro e 30 de Setembro, foi de 23,5
milhões. A maioria deles, 16 milhões, foram
disparados das baterias do canhão francês 7 5
Soldado alemão do (cerca de 1000 armas, 250 baterias). Fontes alemãs
Regimento de Infantaria von
registam que a sua própria artilharia,
Stülpnagel A declaração do general
maioritariamente pesada e super-pesada, lançou
(5.Brandenburgisches) Nr.48 Nivelle On Ne Passe
de Küstrin (antes ou durante a mais de 21 milhões de projécteis entre Fev ereiro e
Pas! (Eles não
Guerra). Setembro de 1916. passarão!) numa
medalha francesa
Fotografias da época e v isitantes actuais do campo comemorativa da Batalha
de batalha de Verdun, atestam o elev ado número de crateras de bombas, que em de Verdun.
muitas v ezes se sobrepõem, em cerca de 100 km². Florestas plantadas no anos 1930
escondem os campos destruídos da "Zone Rouge" (a Zona Vermelha) onde tantos
homens perderam a v ida ou ficaram grav emente feridos. No terreno de Verdun estarão enterrados mais de 100 000
soldados desaparecidos. Ainda hoje, o Serv iço de Florestas Francês descobre restos de ossadas que os entrega ao
Ossário de Douaumont.

O dia-a-dia na batalha
A Batalha de Verdun ficou marcada pelo horror das suas condições de v ida. A elev ada concentração de combates
numa área relativ amente pequena, destruía o terreno resultando em condições de v ida terrív eis para ambos os lados
do conflito. A chuv a e a constante destruição dos campos, transformou o barro numa área cheia de lama cheia de
cadáv eres e pedaços de corpos. Em algumas zonas, v iam-se mais corpos e ossos no terreno do que a própria terra ou
v egetação. [7 ] As crateras prov ocadas pelas bombas ficav am cheias de lodo líquido, e eram tão escorregadias que se
alguém lá caísse, ou lá se resguardasse, podia morrer afogado. As florestas ficaram reduzidas a pilhas de madeira
dev ido aos constantes bombardeamentos e, em alguns casos, chegaram mesmo a desaparecer. [7 ]

O efeito nos soldados em batalha era dev astador. Muitos soldados não chegaram a v er o inimigo, a não ser os seus
projécteis de artilharia. [7 ] Muitos homens comparav am a sua experiência a ser condenados ao Inferno. O impacto
foi pior nas tropas francesas. Sob o comando de Pétain, os soldados eram constantemente substituídos em Verdun;
esta abordagem humana assegurav a que os soldados não passav am períodos muito prolongados na batalha mas, por
outro lado, permitia que grande parte do exército francês passasse pelo menos algum tempo em Verdun. [7 ]

Um tenente francês em Verdun, morto por um projéctil de artilharia, escrev eu no seu diário a 23 de Maio de 1916:

"A Humanidade é louca. Tem de ser louca para fazer o que está a fazer. Que
massacre! Que cenas de horror e carnificina! Não encontro palavras para exprimir
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12/18/2018 Batalha de Verdun – Wikipédia, a enciclopédia livre

as minhas emoções. O Inferno não deve ser tão mau. Os homens são loucos!"[8]

Mortos notáveis
Émile Driant (oficial de carreira francês, escritor e político)
Kiffin Rockwell (piloto norte-americano na esquadrilha Lafayette Escadrille, Verdun (Bar-le-Duc), 1916).
Franz Marc (pintor alemão)

Significado da batalha

A Batalha de Verdun – também conhecida como ‘’A Máquina de Trituração


de Verdun’’ ou Meuse Mill— tornou-se um símbolo da determinação
francesa para controlar e manter o terreno e fazer frente ao inimigo a
qualquer custo. Contudo, era claro que o Alto Comando francês foi
apanhado de surpresa pelo assalto de Fev ereiro de 1916. Com o passar do
tempo, Verdun tornou-se uma batalha de atrito na qual a artilharia tev e um
papel fundamental. A utilização intensiv a de camiões para reabastecimento
das tropas e de material nas linhas da frente foi um factor muito
Parte das trincheira de comunicação
significativ o que ajudou a equilibrar as forças entre os dois exércitos. Além
originais (2009).
disso, durante o Verão de 1916, um nov o caminho-de-ferro com as v ias de
tamanho padrão (a linha de Sommeilles-Nettancourt para Dugny ) acabou
de ser construída substituindo o tráfego da "Voie Sacrée" e da ferrov ia "Chemin de fer meusien". Os estrategas
alemães nunca pensaram no tráfego intenso da v ia nem da abertura da linha de caminho-de-ferro Sommeilles-
Nettancourt para Dugny .

O Comando alemão tinha escolhido Verdun como um alv o estratégico em v ez de Belfort, pois o caminho-de-ferro
que atrav essav a Verdun em tempo de paz há muito que tinha sido interrompida. Uma linha que v inha de sul até
Verdun tinha sido cortada quando os alemães ocuparam Saint-Mihiel em 1914, enquanto a outra, em direcção a
oeste de Verdun para Paris, estav a sob observ ação alemã e fogo de artilharia em Aubrev ille. Assim, no início, os
estrategas alemães olharam para Verdun tal como ela era: um saliente com três quebras, um cul-de-sac sem uma
linha de caminho-de-ferro padronizada e, deste modo, uma oportunidade de preparar um assalto que derrubasse o
Exército francês. O que eles não prev iram foi que, após passada a surpresa, a logística francesa iria melhorar e tirar-
lhes a v antagem inicial.

A Batalha de Verdun popularizou a frase do general Robert Niv elle: "Eles não passarão", cujo texto francês original é:
"Vous ne les laisserez pas passer, mes camarades" ("[v ocês] não os deixaram passar, meus camaradas "), registada na
Ordem do Dia de Niv elle de 23 de Junho de 1916. [9 ] Cerca de dois meses antes, em Abril de 1916, o general Philippe
Pétain tinha também emitido uma Ordem do Dia, mas era optimista: "Courage! On les aura" ("Coragem! Eles serão
apanhados "). Reciprocamente, a adv ertência de Niv elle traiu a sua preocupação em relação ao aumento de
problemas de moral no campo-de-batalha de Verdun. Os arquiv os militares franceses rev elam que o facto de Niv elle
ter sido nomeado para comandar o 2.º Exército em Verdun, em Junho de 1916, foi seguida de manifestações de
indisciplina em cinco dos seus regimentos da linha da frente. [1 0 ][1 1 ] Esta situação, nunca antes v erificada, iria
repetir-se numa escala muito maior e alargada, durantes os Motins do Exército Francês que se seguiram à fracassada
Ofensiv a Niv elle de Abril de 1917 .

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O marechal Pétain elogiou o que ele entendeu como o sucesso do sistema de fortificações fixas em Verdun nas suas
memórias de guerra, "La Bataille de Verdun", publicadas em 1929. Um ano mais tarde, em 1930, este elogio lev ou
França a adoptar a Linha Maginot como o sistema defensiv o de base ao longo das suas fronteiras com a Alemanha.
De facto, durante a Batalha de Verdun, a artilharia de campo conv encional instalada nas torres dos fortes de Verdun,
tinha um factor de 200 para uma. Era a artilharia de campo francesa (mais de 2 000 armas após Maio de 1916 ) que
prov ocou cerca de 7 0% das baixas alemãs em Verdun. As granadas e as pequenas armas de infantaria, acrescidas de
um conjunto de armas das torres dos fortes, fizeram as restantes v ítimas. Vinte anos mais tarde, a Linha Maginot
apresentav a as mesmas falhas na sua concepção que as fortificações de Verdun: peças de artilharia de torre
insuficientes em relação à enorme quantidade de betão e aço necessários para suportar estas enormes instalações
subterrâneas. Verdun permaneceu um símbolo da determinação francesa durante anos. Na Batalha de Dien Bien Phu,
1953–54, o general Christian de Castries chamou a atenção para a situação que era "semelhante a Verdun.". A
analogia não era de todo correcta pois as forças francesas cercadas em Dien Bien Phu tinham que ser totalmente
reabastecidas por v ia aérea, numa faixa de terreno pouco segura, ao alcance da artilharia Viet Minh. Em
contrapartida, as forças francesas em Verdun eram reabastecidas por estrada e caminho-de-ferro que ficav am para
além do alcance do fogo da artilharia alemã. [1 2 ]

A 22 de Setembro de 1984, o Chanceler alemão Helmut Kohl (cujo pai tinha combatido perto de Verdun, na Primeira
Guerra) e o Presidente francês François Mitterrand (que tinha sido feito prisioneiro na Segunda Guerra Mundial),
reuniram-se no cemitério de Douaumont, de mãos dadas durante alguns minutos, à chuv a, num gesto de
reconciliação franco-alemã. Contrariamente a este gesto, em Nov embro de 1998, o Chanceler alemão Gerhard
Schröder decidiu não ter a mesma atitude num com o Presidente francês Jacques Chirac, numa cerimónia
semelhante. [1 3 ]

Notas
Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wik ipédia em inglês,
cujo título é «Battle of Verdun», especificamente desta versão (http://e
n.wik ipedia.org/w/index.php?title=Battle_of_Verdun&oldid=517295380).

Referências
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Memorial em Verdun.
2. Falkenhayn, Politisches Denken un Handeln im Kaiserreich (Munchen,
Oldenbourg, 1994) Chickering, Roger, and Foerster, Stig
3. Holger Afflerbach Falk enhayn. Politisches Denk en und Handeln im
Kaiserreich (München: Oldenbourg, 1994); "Planning Total War?
Falkenhayn and the Battle of Verdun, 1916," in Great War, Total War:
Combat and Mobilization on the Western Front, 1914–1918, Roger
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4. The Battle of Verdun - the greatest battle ever (http://www.wereldoorlog
1418.nl/battleverdun/index.htm#battle02)
5. The Mammoth Book of Modern Battles - Verdun
6. The Road to Verdun: World War I's Most Momentous Battle and the
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9. Alain Denizot, 1996, "Verdun 1914–1918", p. 136, ISBN 2-7233-0514-7

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10. Guy Pedroncini, 1989, pp.150-153


11. Alain Denizot, 1996, pp.146-149
12. The Last Valley,(London, 2004), p. 499.
13. A Zone of Asian Monetary Stability (http://books.google.com/books?hl
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Bibliografia
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Holstein, Christina, Walk ing Verdun, Pen and Sword Books Ltd, 2009, ISBN 978-1-84415-867-6
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Keegan, John, The First World War, ISBN 0-375-70045-5
Le Halle, Guy, Verdun, les Forts de la Victoire, CITEDIS, Paris, 1998, ISBN 2-911920-10-4. Contains highly detailed
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Martin, William, Verdun 1916, London: Osprey Publishing, 2001, ISBN 1-85532-993-X
Mosier, John, The Myth of the Great War, ISBN 0-06-008433-2
Pétain, Marshal Henri Philippe, Verdun (English translation of Pétain's "La Bataille de Verdun", 1929) Elkin Mathews &
Marrot, London, 1930.
Ousby, Ian, The Road to Verdun, 2002, ISBN 0-385-50393-8
General J.Rouquerol, Le Drame de Douaumont", Payot, Paris, 1931
Holstein, Christina, Fort Douaumont (Revised Edition), Pen and Swords Books Ltd, Barnsley, S702AS, UK., 2010, ISBN
978-1-84884-345-5.
Pedroncini,Guy, Petain. Le soldat et la gloire, Perrin, 1989, ISBN 2-262-00628-8
General Serrigny,Trente ans avec Petain,Librairie Plon, Paris,1959.

Ligações externas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Verdun 15/16
12/18/2018 Batalha de Verdun – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mapa das fortificações de Verdun (http://fortiffsere.fr/verdun/) (em francês)


Batalha de Verdun (http://eng.verdun.fr/Universal-city/Verdun-and-World-War-I/The-Battle-of-Verdun) (em inglês)
Firstworldwar.com (http://www.firstworldwar.com/battles/verdun.htm) (em inglês)
Verdun – A Battle of the Great war (http://www.verdun14-18.de) (em alemão)
Douaumont Bataille Ossuaire virtual tour 3 panorama images (http://www.panopixel.fr/page.php?30) (em francês)
Mapa da Europa durante a Batalha de Verdun (http://maps.omniatlas.com/europe/19160221/) (em inglês)

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