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Aula 08

Curso: Contabilidade Pública p/ INSS (código CONTA)


Professor: Giovanni Pacelli

626.447.183-68 - ALINE LIMA ARAUJO BARBOSA


Contabilidade Pública  
INSS - Analista do Seguro Social – Especialidade Contabilidade 
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli – Aula 08
AULA 0 8 : D e m on st r a çõe s con t á be is se gu n do a le i n º
4 .3 2 0 / 1 9 6 4 : Ba la n ço Or ça m e n t á r io e Fin a n ce ir o.

SUM ÁRI O PÁGI N A


1. Apresent ação 1
2. Dem onst rações Cont ábeis 2
3. Balanço Orçam ent ário 14
3.1. Est rut ura conceit ual 14
3.2. Análise da Dem onst ração 18
3.2.1. Regra de Ouro, Capit alização, Endividam ent o,
19
Result ado Prim ário.
3.2.2. Í ndices relacionados à execução orçam ent ária da
25
receit a e da despesa
3.3. Balanço Orçam ent ário conform e o MCASP 33
3.4. Avaliação da Gest ão Orçam ent ária 42
4. Balanço Financeiro 46
4.1. Est rut ura conceit ual ( est rut ura, caract eríst icas das
46
receit as e despesas ext raorçam ent árias)
4.2. Análise da Dem onst ração 53
4.3. Balanço Financeiro conform e o MCASP 62
4.4. Avaliação da Gest ão Financeira 65
5. Quest ões com ent adas 68
6. List a das quest ões apresent adas 82

1 . APRESEN TAÇÃO
Pessoal na aula de hoj e vam os discorrer sobre o Balanço
Orçam ent ário de acordo com a Lei n.º 4.320/ 1964 e com o MCASP. Será
dada ênfase na sua est rut ura, caract eríst icas das receit as e das despesas
orçam ent árias.
Na seqüência discorrerei sobre o Balanço Financeiro de acordo com
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a Lei n.º 4.320/ 1964 e com o MCASP. Será dada ênfase na sua est rut ura
e nas caract eríst icas das caract eríst icas das receit as e despesas
ext raorçam ent árias.

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2 . D EM ON STRAÇÕES CON TÁBEI S
Tradicionalm ent e exist iam na Cont abilidade Pública 4 ( Quat ro)
dem onst rações cont ábeis as quais est avam inseridas na Lei 4320/ 1964:
Balanço Pat rim onial, Balanço Orçam ent ário, Balanço Financeiro e
Dem onst rações das Variações Pat rim oniais.
Em 2008 o CFC ( Conselho Federal de Cont abilidade) edit ou as NBC
T 16 - Norm as Brasileiras de Cont abilidade Aplicadas ao Set or Público.
Nas NBC T 16 foram inseridas ao Set or Público m ais duas dem onst rações:
a Dem onst ração dos Fluxos de Caixa e a Dem onst ração do Result ado do
Econôm ico. Ressalt o que a NBC T 16 não alt erou a lei 4320/ 1964.
A 1ª alt eração da lei 4320/ 1964 ocorreu em 2009 por m eio da
Port aria 749/ STN de 15 de dezem bro de 2009. Est a port aria alt erou os
anexos que cont inham as Dem onst rações Cont ábeis da lei 4320/ 1964,
r a t ifica n do as dem onst rações cont ábeis inseridas pela NBC T 16 e
inserindo m ais um a: A Dem onst ração das Mut ações do Pat rim ônio
Líquido.
Em 2010 a STN fez a 2ª alt eração na Lei 4320/ 1964 por m eio da
Port aria 665 de 30 de novem bro de 2010. Assim , a STN prom oveu um a
nova at ualização dos anexos. Nessa últ im a at ualização não foram
inseridas novas dem onst rações, apenas foram alt erados alguns
com ponent es da est rut ura.
Dessa form a, at é aqui vim os que a lei 4320/ 1964 sofreu alt erações
nos seus anexos por m eio de port arias da STN, sendo a últ im a, a port aria
665/ 2010. Em 2012, no ent ant o, a Port aria 438/ 2012 fez um a 3ª
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alt eração nas dem onst rações cont ábeis; e em 2013 a NBC T.6 foi
alt erada.
A seguir o Quadro 1 m ost ra as dem onst rações cont ábeis exist ent es
e sua obrigat oriedade conform e os norm at ivos.

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Qu a dr o 1 : Evolução das alt erações das dem onst rações cont ábeis no set or público
Foi in t r odu zida n o
Foi in se r ida n o r ol dos Con t in u a n a le i
Ex ist ia a n e x o da le i Con st a n a
D e m on st r a t ivos 4 3 2 0 / 1 9 6 4 a pós
D e m on st r a çã o or igin a lm e n t e 4320/ 1964 ve r sã o
Con t á be is do Se t or a pu blica çã o da
Con t á bil n a le i a lt e r a do pe la a t u a liza da da
Pú blico pe la N BCT 1 6 Por t a r ia
4320/ 1964 Por t a r ia N BC 1 6 .6 ?
em 2 0 0 8 ? 438/ 2012?
665/ 2010?
Balanço Pat rim onial SI M SI M SI M SI M SI M
Balanço
SI M SI M SI M SI M SI M
Orçam ent ário
Balanço Financeiro SI M SI M SI M SI M SI M
Dem onst ração das
Variações SI M SI M SI M SI M SI M
Pat rim oniais
Dem onst ração dos
NÃO SI M SI M SI M SI M
Fluxos de Caixa
Dem onst ração do NÃO, apenas
Result ado NÃO SI M SI M NÃO inform ação
Econôm ico gerencial.
Apenas para as Em presas Est at ais
Dem onst ração das
Dependent es e para os ent es que as
Mut ações do NÃO NÃO SI M
incorporarem no processo de consolidação
Pat rim ônio Líquido
das cont as.
Not as Explicat ivas NÃO NÃO N ã o, com o de m on st r a çã o con t á bil. SI M

Le ge n da : A Port aria 438/ 2012 revogou a port aria 665/ 2010. Porém , am bas alt eraram os anexos da lei 4320/ 1964.

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Vam os fazer nossa prim eira quest ão.

1 . ( UFSC/ 2011/ Cont ador) Nas Dem onst rações Cont ábeis que const am no
MCASP [ Part e V, DCASP] exist em out ras, além das dezesset e que originalm ent e
int egravam os anexos da Lei Federal n. 4.320/ 64. Assinale a alt ernat iva
CORRETA que apresent a a quant idade e a denom inação das Dem onst rações
Cont ábeis incluídas no MCASP [ Part e V, DCASP] e que não faziam part e dos
anexos da Lei n. 4.320/ 64.
a) São quat ro: Dem onst ração dos Fluxos de Caixa; Dem onst ração do Result ado
Econôm ico; Dem onst ração das Mut ações do Pat rim ônio Líquido; Dem onst ração
do Result ado Prim ário.
b) São cinco: Dem onst ração dos Fluxos de Caixa; Dem onst ração do Result ado
Econôm ico; Dem onst ração das Mut ações do Pat rim ônio Líquido; Dem onst ração
do Result ado Prim ário; Dem onst ração do Result ado Nom inal.
c) São duas: Dem onst ração dos Fluxos de Caixa; Dem onst ração do Result ado
Econôm ico.
d) São seis: Dem onst ração dos Fluxos de Caixa; Dem onst ração do Result ado
Econôm ico; Dem onst ração das Mut ações do Pat rim ônio Líquido; Dem onst ração
do Result ado Prim ário; Dem onst ração do Result ado Nom inal; Dem onst ração dos
Passivos Cont ingent es.
e) São t rês: Dem onst ração dos Fluxos de Caixa; Dem onst ração do Result ado
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Econôm ico; Dem onst ração das Mut ações do Pat rim ônio Líquido.

COM EN TÁRI OS À QUESTÃO

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O com ando da quest ão cobrou o conhecim ent o relacionado ao Quadro 1,
m ais especificam ent e sobre as dem onst rações inseridas pela Port aria
665/ 2010. Assim , a alt ernat iva corret a é a le t r a E. Por é m , se a pr ova
fosse h oj e , t e r ia qu e se con side r a r a e x clu sã o da D e m on st r a çã o
do Re su lt a do Econ ôm ico pe la Por t a r ia STN 4 3 8 / 2 0 1 2 e pe la
Re solu çã o CFC 1 .4 3 7 / 2 0 1 3 . Se fosse pe la Re solu çã o 1 4 3 7 t e r ia
qu e se in clu ir a in da a s n ot a s e x plica t iva s.

Algum coruj inha ( apelido carinhoso que o est rat égia denom ina seus
concurseiros) m ais afet o à disciplina de Direit o Const it ucional deve est ar
de pergunt ando: Pa ce lli, é possíve l u m a por t a r ia a lt e r a r os a n e x os
de u m a le i for m a lm e n t e or din á r ia e m a t e r ia lm e n t e com ple m e n t a r ,
com o é o ca so da le i 4 3 2 0 / 1 9 6 4 ?

N ESTE CASO SI M pessoal. Vej am os o porquê?


A lei 4320/ 1964 est abelece que:

Art . 113. Para fiel e uniform e aplicação das present es norm as, o
Conselho Técnico de Econom ia e Finanças do M inist é r io da
Fa ze n da at enderá a consult as, coligirá elem ent os, prom overá o
int ercâm bio de dados inform at ivos, expedirá recom endações
t écnicas, quando solicit adas, e a t u a liza r á se m pr e qu e j u lga r
con ve n ie n t e , os a n e x os qu e in t e gr a m a pr e se n t e le i.

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Dessa form a, a própria lei 4320/ 1964 m at erialm ent e com plem ent ar
possibilit a que o Minist ério da Fazenda at ualize os anexos que int egram a
referida lei.

Alguém , porém , pode quest ionar se de fat o a STN dos dia s a t u a is


est aria equiparada ao Con se lh o Té cn ico de Econ om ia e Fin a n ça s do
M in ist é r io da Fa ze n da qu a n do da pu blica çã o da Le i 4 3 2 0 / 1 9 6 4 .

Vej am os o que prescreve o Decret o 6.976/ 2009:

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Art . 7o Com pet e ao ór gã o ce n t r a l do Sist e m a de


Con t a bilida de Fe de r a l:
[ ...]
XXI V - exercer as at ribuições definidas pelo art . 113 da Lei no
4.320, de 17 de m arço de 1964, a saber: at ender a consult as,
coligir elem ent os, prom over o int ercâm bio de dados inform at ivos,
expedir recom endações t écnicas, quando solicit adas, e
a t u a liza r , se m pr e qu e j u lga r con ve nie n t e , OS AN EXOS qu e
in t e gr a m a qu e la Le i;

Dessa form a, não rest a dúvida que as at ualizações realizadas pela


STN obedecem aos preceit os const it ucionais do nosso ordenam ent o
j urídico.

Ressalt a- se que as dem onst rações cont ábeis assum em papel


fundam ent al, por represent arem im port ant es saídas de inform ações
geradas pela Cont abilidade Aplicada ao Set or Público, prom ovendo
t ransparência dos result ados orçam ent ário, financeiro, econôm ico e
pat rim onial do set or público.
Por fim , a port aria STN 437/ 2012 est abelece que as dem onst rações
cont ábeis devem ser divulgadas da seguint e form a const ant e no Quadro
2.
Qu a dr o 2 : Form a de Divulgação das Dem onst rações Cont ábeis
For m a D e scr içã o
Devem com por a Prest ação de Cont as Anual de
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Dem onst rações


Governo, que recebe parecer prévio pelo
Cont ábeis Consolidadas
Tribunal de Cont as com pet ent e.
Dem onst rações
Devem com por a t om ada ou prest ação de
Cont ábeis Não-
cont as anual dos adm inist radores públicos.
Consolidadas

Vam os fazer out ra quest ão sobre o que acabam os de ver.

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2 . ( FEMPERJ/ TCE- RJ/ 2012) De acordo com o Manual de Cont abilidade


Aplicada ao Set or Público da STN, as dem onst rações cont ábeis
obrigat órias para as ent idades do set or público devem ser divulgadas da
seguint e form a:
A) dem onst rações cont ábeis consolidadas - devem com por a prest ação
de cont as anual de governo, que recebe parecer prévio pelo Tribunal de
Cont as com pet ent e;
B) dem onst rações cont ábeis consolidadas - devem com por a t om ada de
cont as anual de governo, que recebe parecer prévio pelo Tribunal de
Cont as com pet ent e;
C) dem onst rações cont ábeis não consolidadas - devem com por a
prest ação de cont as periódica de governo;
D) dem onst rações cont ábeis não consolidadas - devem com por a t om ada
ou prest ação de cont as anual dos adm inist radores públicos, que recebe
parecer prévio pelo Tribunal de Cont as com pet ent e;
E) dem onst rações cont ábeis não consolidadas - devem com por a t om ada
ou prest ação de cont as periódica dos adm inist radores públicos.

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COM EN TÁRI OS À QUESTÃO

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Conform e vim os no Quadro 2, a opção corret a é a a lt e r n a t iva A.

2 .1 . Con ce it os in icia is r e la cion a dos à s D e m on st r a çõe s Con t á be is


O Quadro 3 cont ém alguns conceit os im port ant es para est a aula e
as duas seguint es.
Qu a dr o 3 : Conceit os inerent es às dem onst rações cont ábeis
Con ce it o D e scr içã o
O conj unt o de be n s e dir e it os realizáveis e
Circulant e obr iga çõe s exigíveis a t é doze m e se s da da t a da s
de m on st r a çõe s con t á be is.
O conj unt o de be n s e dir e it os realizáveis e
Não Circulant e obr iga çõe s exigíveis a pós doze m e se s da da t a da s
de m on st r a çõe s con t á be is.
A qualidade do que pode ser conversível, ou sej a,
Conversibilidade caract eríst ica de t r a n sfor m a çã o de be n s e dir e it os
e m m oe da .
A qu a lida de do qu e é e x igíve l, ou sej a,
Exigibilidade caract eríst ica inerent e às obrigações pelo prazo de
vencim ent o.
A t é cn ica con t á bil que evidencia, em período
det erm inado, as inform ações sobre os result ados
Dem onst ração
alcançados e os aspect os de nat ureza orçam ent ária,
cont ábil
econôm ica, financeira e física do pat rim ônio de
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ent idades do set or público e suas m ut ações.


As expressões que não possibilit am a clara
Designações
ident ificação dos com ponent es pat rim oniais, t ais com o
genéricas
“ diversas cont as” ou “ cont as corrent es” .
O pr oce dim e n t o con t á bil pa r a e la bor a çã o da
D e m on st r a çã o dos Flu x os de Ca ix a , que evidencia
Mét odo diret o as m ovim ent ações de it ens de caixa e seus
equivalent es, a part ir das principais classes de
recebim ent os e pagam ent os brut os.

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O pr oce dim e n t o con t á bil pa r a e la bor a çã o da
D e m on st r a çã o dos Flu x os de Ca ix a , que evidencia
as principais classes de recebim ent os e pagam ent os a
part ir de aj ust es ao result ado pat rim onial, nos
seguint es elem ent os:
( a) de t ransações que não envolvem caixa e seus
Mét odo indiret o
equivalent es;
( b) de quaisquer diferim ent os ou out ras apropriações
por com pet ência sobre recebim ent os ou pagam ent os;
( c) de it ens de receit a ou despesa orçam ent ária
associados com fluxos de caixa e seus equivalent es
das at ividades de invest im ent o ou de financiam ent o.
Os m odelos de dem onst rações cont ábeis e la bor a dos
Versões
e m for m a t o r e du zido, obj et ivando com plem ent ar o
sim plificadas
processo de com unicação cont ábil.

O Quadro 4 cont ém os requisit os que as dem onst rações devem


at ender.
Qu a dr o 4 : Requisit os das Dem onst rações Cont ábeis
Re qu isit os da s D e m on st r a çõe s Con t á be is
As dem onst rações cont ábeis apresent am inform ações ext raídas dos regist ros e
dos docum ent os que int egram o sist em a cont ábil da ent idade.
As dem onst rações cont ábeis devem cont er a ide n t ifica çã o da e n t ida de do
se t or pú blico, da a u t or ida de r e spon sá ve l e do con t a bilist a .
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As dem onst rações cont ábeis devem ser divulgadas com a a pr e se n t a çã o dos
va lor e s cor r e spon de n t e s a o pe r íodo a n t e r ior .
Nas dem onst rações cont ábeis, as con t a s se m e lh a n t e s pode m se r
a gr u pa da s; os pe que n os sa ldos pode m se r a gr e ga dos, desde que indicada
a sua nat ureza e não ult rapassem 10% ( dez por cent o) do valor do respect ivo
grupo de cont as, sendo vedadas a com pensação de saldos e a ut ilização de
designações genéricas.

Vam os a m ais um a quest ão.

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( SAD- PE/ 2010/ Cont ador) No que concerne às dem onst rações cont ábeis a
serem elaboradas e divulgadas pelas ent idades do set or público, de
acordo com as norm as brasileiras de cont abilidade, j ulgue os it ens
seguint es.

3. Nas dem onst rações cont ábeis, os pequenos saldos podem ser
segregados, desde que indicada a sua nat ureza e desde que não
ult rapassem 20% por cent o do valor do respect ivo grupo de cont as.

4 . As dem onst rações cont ábeis devem ser divulgadas com a apresent ação
dos valores proj et ados para os dois exercícios subsequent es.

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3. ( SAD- PE/ 2010/ Cont ador) No que concerne às dem onst rações
cont ábeis a serem elaboradas e divulgadas pelas ent idades do set or
público, de acordo com as norm as brasileiras de cont abilidade, j ulgue o
it em seguint e.

Nas dem onst rações cont ábeis, os pequenos saldos podem se r


se gr e ga dos, desde que indicada a sua nat ureza e desde que não
ult rapassem 2 0 % por ce n t o do va lor do respect ivo grupo de cont as.

ERRAD O, os pequenos saldos podem se r a gr e ga dos, desde que


indicada a sua nat ureza e não ult rapassem 1 0 % ( de z por ce n t o) do
va lor do respect ivo grupo de cont as, sendo vedadas a com pensação de
saldos e a ut ilização de designações genéricas.

4 . As dem onst rações cont ábeis devem ser divulgadas com a apresent ação
dos va lor e s pr oj e t a dos pa r a os dois e x e r cícios su bse qu e n t e s.

ERRAD O, as dem onst rações cont ábeis devem ser divulgadas com a
apresent ação dos va lor e s cor r e spon de n t e s a o pe r íodo a n t e r ior .

Para fins de publicação, as dem onst rações cont ábeis podem


apresent ar os valores m onet ários em unidades de m ilhar ou em unidades
de m ilhão, devendo indicar a unidade ut ilizada.
Os saldos devedores ou credores das cont as ret ificadoras devem
ser apresent ados com o valores redut ores das cont as ou do grupo de
cont as que lhes deram origem .
A divulgação das dem onst rações cont ábeis e de suas versões
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sim plificadas é o at o de disponibilizá- las para a sociedade. O Quadro 5


cont ém as form as de divulgação.

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Qu a dr o 5 : Form a de divulgação das Dem onst rações Cont ábeis
For m a s de D ivu lga çã o da s D e m onst r a çõe s Con t á be is
Publicação na im pr e n sa oficia l em qualquer das suas m odalidades.
Re m e ssa a os ór gã os de con t r ole in t e r n o e e x t e r n o, a a ssocia çõe s
e a con se lh os r e pr e se n t a t ivos.
A disponibilização das Dem onst rações Cont ábeis pa r a a ce sso da
socie da de e m loca l e pr a zos in dica dos.
Disponibilização em m e ios de com u n ica çã o e le t r ôn icos de acesso
público.

Vam os a m ais um a quest ão.

( SAD- PE/ 2010/ Cont ador) No que concerne às dem onst rações cont ábeis a
serem elaboradas e divulgadas pelas ent idades do set or público, de
acordo com as norm as brasileiras de cont abilidade, j ulgue os it ens
seguint es.
5 . Os saldos devedores ou credores das cont as ret ificadoras devem ser
apresent ados com o valores redut ores das cont as ou do grupo de cont as
que lhes deram origem .
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CERTO, conform e acabam os de ver.

Após t ravarm os est e prim eiro cont at o com as dem onst rações
cont ábeis com o um t odo, vam os iniciar nosso est udo pelo Balanço
Orçam ent ário.

Ressalt o que ant es da adent rarm os nas novas Dem onst rações, vou
inicialm ent e apresent ar os conceit os t radicionais, um a vez que podem ser
cobradas quest ões conceit uais da lei 4320/ 1964. Além disso, os índices
das dem onst rações cont ábeis nas dem onst rações cont ábeis foram
preservados nas novas. A única dem onst ração que de fat o sofreu
alt erações est rut urais de im pact o foi a Dem onst ração das Variações
Pat rim oniais.

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3 . BALAN ÇO ORÇAM EN TÁRI O
3 .1 . Est r u t u r a Con ce it u a l
Os r e su lt a dos ge r a is do e x e r cício serão dem onst rados no
Ba la n ço Or ça m e n t á r io, no Balanço Financeiro, no Balanço Pat rim onial,
na Dem onst ração das Variações Pat rim oniais, segundo os Anexos
núm eros 12, 13, 14 e 15 e os quadros dem onst rat ivos const ant es dos
Anexos núm eros 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17. 1
Conform e a lei 4320/ 1964 o Balanço Orçam ent ário dem onst rará a s
r e ce it a s e de spe sa s pr e vist a s e m con fr on t o com a s r e a liza da s. 2
Vam os fazer m ais um a quest ão.

6 .( Cespe/ MEC/ UNI PAMPA/ 2009) O balanço orçam ent ário dem onst ra as
receit as e as despesas previst as em confront o com as receit as e as
despesas realizadas em det erm inado exercício.

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COM EN TÁRI O À QUESTÃO

 Art. 101 da lei 4320/1964. 
1

 Art. 101 da lei 4320/1964. 
2

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CERTO. Conform e prescreve o art . 101º da lei 4320/ 1964.

Já a NBC T 16.6 afirm a que o Balanço Orçam ent ário evidencia as


r e ce it a s e as de spe sa s or ça m e n t á r ia s, det alhadas em níveis
relevant es de análise, con fr on t a n do o or ça m e n t o inicia l e a s su a s
a lt e r a çõe s com a e x e cu çã o, de m on st r a n do o r e su lt a do
or ça m e n t á r io.

Ainda segundo a norm a:

- O Balanço Orçam ent ário é est rut urado de form a a evidenciar a


in t e gr a çã o e n t r e o pla n e j a m e nt o e a e x e cu çã o or ça m e n t á r ia .

7 . ( Cespe/ TCE- AC/ 2008/ ACE) O balanço orçam ent ário evidenciará a
receit a e a despesa orçam ent árias bem com o os recebim ent os e os
pagam ent os de nat ureza ext ra- orçam ent árias, conj ugados com os saldos
em espécie provenient es do exercício ant erior, e os que devem ser
t ransferidos ao próxim o exercício.

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COM EN TÁRI O À QUESTÃO

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7 . ( Cespe/ TCE- AC/ 2008/ ACE) O balanço orçam ent ário evidenciará a
receit a e a despesa orçam ent árias be m com o os r e ce bim e n t os e os
pa ga m e n t os de n a t u r e za e x t r a - or ça m e n t á r ia s, con j u ga dos com
os sa ldos e m e spé cie pr ove n ie n t e s do e x e r cício a n t e r ior , e os qu e
de ve m se r t r a n sfe r idos a o pr óx im o e x e r cício.
ERRAD O. Balanço Orçam ent ário evidencia as r e ce it a s e a s de spe sa s
or ça m e n t á r ia s a pe n a s.

Vim os at é aqui que o balanço orçam ent ário é com post o


basicam ent e de receit as e despesas orçam ent árias det alhadas em níveis
relevant es de análise. Porém , qual seria a est rut ura do Balanço
Orçam ent ário conform e os anexos originais da lei 4320/ 1964 e quais
níveis relevant es de análise são considerados na est rut ura.

Qu a dr o 6 : Balanço Orçam ent ário conform e os anexos originais da lei


4320/ 1964
RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS Pr e visã o Ex e cu çã o D ife r e n ça TÍ TULOS Fix a çã o Ex e cu çã o D ife r e n ça
Cr é dit os
Re ce it a s Or ça m e n t á r ios

Cor r e n t e s e
su ple m e n t a r e s

Tribut ária Corrent e

Pat rim oniais Capit al


Transferências Cr é dit os
corrent es e spe cia is

Re ce it a s
de Corrent e
Ca pit a l 86381744626

Operações
de Capit al
Crédit o
Cr é dit os
e x t r a or din á r ios
Alienação
de bens Corrent e

Capit al

Som a Som a

D é ficit Su pe r á vit s

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Observando a est rut ura da dem onst ração cont ábil, observa- se
que 3 :
- As receit as são discrim inadas por nat ureza e divididas em duas
cat egorias: corrent es e de capit al;
- A receit a que se espera arrecadar denom ina- se r e ce it a pr e vist a ,
e st im a da ou r e ce it a or ça da ; as t rês expressões são equivalent es. A
previsão da receit a é elaborada com base nas est im at ivas das font es
possíveis de arrecadação.
- As despesas são discrim inadas por t ipo de cr é dit o ( or din á r io,
su ple m e n t a r , e spe cia l ou e x t r a or din á r io) e nat ureza e divididas em
d uas cat egorias: corrent es e de capit al.

Va m os fa ze r m a is du a s qu e st õe s?

8 . ( MPU/ 2010/ Analist a de Orçam ent o) O balanço orçam ent ário visa
co m parar o realizado e o orçado no exercício.  

9. ( MPU/ 2010/ Técnico de Apoio/ Cont role I nt erno) Com relação à


est rut ura e ao papel do balanço orçam ent ário previst o na Lei nº
86381744626

4.320/ 1964, j ulgue o seguint e it em .


As receit as devem ser discrim inadas por t ipo de créd it o e divididas em
d uas cat egorias: orçam ent árias e ext raorçam ent árias.

 Manual SIAFI Assunto – 020319 – Demonstrações Contábeis 
3

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COM EN TÁRI OS ÀS QUESTÕES
8 . ( MPU/ 2010/ Analist a de Orçam ent o) O balanço orçam ent ário visa
com parar o realizado e o orçado no exercício.  
CERTO. Conform e prescreve o art . 101º da lei 4320/ 1964.

9. ( MPU/ 2010/ Técnico de Apoio/ Cont role I nt erno) Com relação à


est rut ura e ao papel do balanço orçam ent ário previst o na Lei nº
4.320/ 1964, j ulgue o seguint e it em .
As r e ce it a s devem ser discrim inadas por t ipo de cr é dit o e divididas
em duas cat egorias: or ça m e n t á r ia s e e x t r a or ça m e n t á r ia s.
ERRAD O. As r e ce it a s são discrim inadas por n a t u r e za e dividida s em
du a s ca t e gor ia s: cor r e n t e s e de ca pit a l; enquant o que a s de spe sa s
sã o discr im in a da s por t ipo de cr é dit o ( ordinário, suplem ent ar,
especial ou ext raordinários) e n a t u r e za e dividida s em du a s
ca t e gor ia s: cor r e n t e s e de ca pit a l.

3 .2 . An á lise da D e m on st r a çã o
Pessoal, após est a breve explanação t eórica, iniciarem os os
t rabalhos relacionados à análise do Balanço Orçam ent ário. Para t ant o
suponham os que um ent e t enha o seguint e orçam ent o aprovado.

Qu a dr o 7 : Balanço orçam ent ário con t endo a aprovação orçam ent ária
RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS Pr e visã o Ex e cu çã o TÍ TULOS Fix a çã o Ex e cu çã o
Re ce it a s Cor r e n t e s 3 0 0 .0 0 0 86381744626
D e sp e sa Cor r e n t e 2 5 0 .0 0 0
Tribut ária 150.000 Pessoal 200.000
Pat rim oniais 50.000 Juros 50. 00 0
Cont ribuições 100.000
Re ce it a s de Ca pit a l 2 0 0 .0 0 0 D e spe sa de Ca pit a l 2 5 0 .0 0 0
Operações de crédit o 150.000 I nvest im ent os 125.000
Alienação de bens 50.000 Am ort ização da Dívida 125.000
SOM A 5 0 0 .0 0 0 SOM A 5 0 0 .0 0 0

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3 .2 .1 . Re gr a de Ou r o, Ca pit a liza çã o, Endivida m e n t o, Re su lt a do


Pr im á r io
Algum as quest ões não inform am a priori se os dados referem - se à
execução do orçam ent o ou ao orçam ent o aprovado. O que quero
evidenciar nest a prim eira et apa é que part ir d o orçam ent o aprovado é
possível iniciar a análise dos segui nt es índices:
- Cum prim ent o d a regra de ouro;
- Capit alização;
- Endividam ent o;
- Resu lt ado prim ário.
Para verificarm os o cum prim ent o da regra de ouro devem os
inicialm ent e re cordá- la.
Art . 167. São vedados:
I I I - a r e a liza çã o de ope r a çõe s de cr é dit os qu e e x ce da m o
m on t a n t e da s de spe sa s de ca pit a l, ressalvadas as aut orizadas
m ediant e crédit os suplem ent ares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislat ivo por m aioria absolut a.
Ou sej a, as operações de crédit o devem ser m e n or ou igu a l ao
som at ório de t odas as despesas de capit al ( invest im ent os, inversões
financeiras e am ort ização da dívida) . Ressalt o que as operações de
crédit os são um dos t ipos das receit as de capit al ( ope r a çõe s de cr é dit o,
alienação de bens, am ort ização de em prést im os, t ransferências de
capit a l, out ras receit as de capit al) . 86381744626

D essa form a, ut ilizando nosso exem plo, observam os que:

Ope r a çõe s de Cr é dit o Re la çã o D e spe sa s de Ca pit a l


150.000 < ( m enor que) 250.000

Dessa form a, a regra de ouro foi cum prida. Ressalt o que se


houvessem 250.000 de operações de crédit o, a regra de ouro ainda
est aria sendo cum prida. Porém , se houvesse 250.001, a regra de ouro
não est aria sendo cum prida.

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Not e que é possível não cum prir a regra de ouro. Para t ant o, faz- se
necessário aut orização da m aioria do legislat ivo.
Agora t e faço um a enquet e. Su pon h a com os da dos a n t e r ior e s
qu e t e n h a m os qu e a br ir um cr é dit o su ple m e n t a r qu e se j a
de st in a do a o pa ga m e n t o de j u r os e qu e a ú n ica fon t e dispon íve l
se j a ope r a çõe s de cr é dit o. N e st e ca so, a t é qu a l va lor pode m os
a br ir u m cr é dit o su ple m e n t a r se m de sr e spe it a r a r e gr a de ou r o?
I sso m esm o, at é 100.00. I sso porque at é o valor de 250.000 a
regra de ouro é preservada. Com o j á ut ilizam os 150.000 de operações
crédit o, só nos rest am 100 m il ( 250.000 – 150.000) . Se abrirm os um
crédit o suplem ent ar de 100.001 cuj a única font e sej a operações de
crédit o, a regra de ouro não será cum prida.
Vej am os agora a quest ão da capit alização. A capit alização m ede a
relação ent re t odas as receit as de capit al e t odas as despesas de capit al.
Assim , t em os a seguint e relação:

Qu a dr o 8 : Análise quant o à capit alização/ descapit alização


Re la çã o An á lise
Descapit alização. I sso acarret a que est á se
Receit as de Capit al >
usando receit as de capit al para pagar
Despesas de Capit al
despesas corrent es. Sit uação I NDESEJÁVEL.
Capit alização. I sso acarret a que est á se
Receit as de Capit al <
usando receit as corrent es para pagar
Despesas de Capit al
despesas de capit al. Sit uação DESEJÁVEL.
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Dessa form a, ut ilizando nosso exem plo, observam os que:


Re ce it a s de Ca pit a l Re la çã o D e spe sa s de Ca pit a l
200.000 < ( m enor que) 250.000

Assim , t em os um a sit uação ca pit a liza çã o.

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Vej am os agora a quest ão do endividam ent o. O endividam ent o m ede
a relação ent re as operações de crédit os ( um dos t ipos de receit as de
capit al) e a am ort ização da dívida ( um a das despesas de capit al) . Assim ,
t em os a seguint e relação:
Qu a dr o 9 : Análise quant o ao endividam ent o
Re la çã o An á lise
Operações de crédit o > Aum ent o do endividam ent o. Sit uação
Am ort ização da dívida I NDESEJÁVEL.
Operações de crédit o < Dim inuição do endividam ent o. Sit uação
Am ort ização da dívida DESEJÁVEL.

Dessa form a, ut ilizando nosso exem plo, observam os que:


Ope r a çõe s de cr é dit o Re la çã o Am or t iza çã o da dívida
150.000 > ( m aior que) 125.000

Assim , t em os um a sit uação de a u m e n t o do e n divida m e n t o. Um a


sit u a çã o I N D ESEJÁVEL.

Va m os a m a is u m a qu e st ã ozin h a .

86381744626

10. ( Cespe/ SEGER- ES/ 2009) No balanço orçam ent ário, at ravés da
com paração do relacionam ent o ent re receit as e despesas corrent es e
receit as e despesas de capit al, pode- se ident ificar a t endência para
capit alização ou descapit alização.

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CERTO. Conform e vim os no Quadro 08.

Por fim , vam os t rabalhar com o conceit o de result ado prim ário. Para
t ant o, responda à segunda enquet e: Qu a l o r e su lt a do pr im á r io n o
n osso e x e m plo? Você pensaria e responderia com seus conhecim ent os
de AFO: Ora Pacelli, as receit as prim árias m enos as despesas prim árias.
Beleza, m as VOCÊ SABE QUAI S SÃO AS RECEI TAS PRI M ÁRI AS
E AS FI N AN CEI RAS, E QUAI S SÃO AS D ESPESAS PRI M ÁRI AS E AS
FI N AN CEI RAS?
Essa respost a não é t ão sim ples assim . Vou t e passar inicialm ent e à
classificação rigorosam ent e elaborada conform e const a no Anexo
at ualizado da Port aria SOF nº 9, de 27 de j unho de 2001 ( Manual Técnico
do Orçam ent o, 2011: 112- 170) que resolve o problem a das receit as e a
classificação do Manual dos Dem onst rat ivos Fiscais ( Volum e I I , 2010: 81)
que resolve o problem a das despesas. Os Quadros 10 e 11 foram
elaborados a part ir dessas classificações.
Qu a dr o 1 0 : Classificação das receit as quant o ao im pact o no result ado prim ário
Cla ssifica çã o de r e ce it a : ca t e gor ia Cla ssifica çã o qua n t o a o im pa ct o n o
e conôm ica e or ige m r e su lt a do pr im á r io
1 . Re ce it a s Cor r e n t e s
1.1 Tribut ária Prim ária
1.2 Cont ribuições Prim ária/ Financeira
1.3 Pat rim oniais Prim ária/ Financeira
1.4 Agropecuárias Prim ária
1.5 I ndust rial 86381744626

Prim ária
1.6 Serviços Prim ária/ Financeira
1.7 Transferências Corrent es Prim ária
1.9 Out ras receit as corrent es Prim ária/ Financeira
2 . Re ce it a s de Ca pit a l
2.1 Operações de crédit o Prim ária/ Financeira
2.2 Alienação de bens Prim ária/ Financeira
2.3 Am ort ização de em prést im os Financeira
2.4 Transferências de capit al Prim ária
2.5 Out ras receit as de capit al Prim ária/ Financeira
Font e : MTO ( 2013: 95- 142)

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Vam os post ar alguns exem plos:


- Nas CON TRI BUI ÇÕES as r e ce it a s de Con t r ibu içã o Pa t r on a l de
Se r vidor At ivo Civil pa r a o Re gim e Pr ópr io sã o fin a n ce ir a s,
enquant o que as dem ais são prim árias;
- Nas RECEI TAS PATRI M ON I AI S as r e ce it a s de j u r os de Tít u los de
Re n da , Re m u n e r a çã o de D e pósit os Ba n cá r ios e a lgu m a s ou t r a s
sã o fin a n ce ir a s, enquant o que a m aior part e das dem ais são prim árias;
- Nas RECEI TAS de SERVI ÇOS as r e ce it a s de Se r viços Fin a n ce ir os
sã o fin a n ce ir a s, enquant o que as dem ais são prim árias;
- Nas OUTRAS RECEI TAS CORREN TES as receit as de M u lt a s e Ju r os
de M or a da Con t r ibu içã o Pa t r ona l pa r a o Re gim e Pr ópr io de
Pr e vidê n cia sã o fin a n ce ir a s, enquant o que a m aior part e das dem ais
são prim árias;
- Nas OPERAÇÕES DE CRÉD I TO as receit as de Em pr é st im os
Com pu lsór ios sã o r e ce it a s pr im á r ia s, enquant o que as dem ais são
financeiras.

Qu a dr o 1 1 : Classificação das despesas quant o ao im pact o no result ado prim ário


Cla ssifica çã o de de spe sa : ca t e gor ia Cla ssifica çã o qu a n t o a o
e con ôm ica e gr u po n a t u r e za da im pa ct o n o r e su lt a do
de spe sa pr im á r io
3 . D e spe sa s Cor r e n t e s
3.1 Pessoal e encargos sociais Prim ária
3.2 Juros e encargos da dívida 86381744626
Financeira
3.3 Out ras despesas corrent es Prim ária
4 . D e spe sa s de Ca pit a l
4.4 I nvest im ent os Prim ária
4.5 I nversões Financeiras Prim ária/ Financeira
4.6 Am ort ização da Dívida Financeira
Font e: Manual de Dem onst rat ivos Fiscais ( 2012: 230)

Conform e const a no Manual de Dem onst rat ivos Fiscais ( 2012)


dent ro das inversões financeiras, exist em despesas que são financeiras,

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enquant o que as dem ais inversões financeiras são despesas prim árias. As
despesas financeiras dent ro das inversões financeiras são:
- Concessão de Em prést im os;
- Aquisição de Tít ulo de Capit al j á I nt egralizado.

O PROBLEMA PESSOAL É QUE SE O COMANDO DA QUESTÃO NÃO


TE DI SSE MAI S NENHUM DETALHE, você va i con side r a r r e ce it a s
pa t r im on ia is com o r e ce it a pr im á r ia ou fin a n ce ir a ? Você vai
considerar operações de crédit o receit a prim ária ou financeira?
Pensando nisso preparei os Quadros 12 e 13, PARA OS CASOS EM
QUE O COM AN D O D A QUESTÃO FOR SI LEN TE.

Qu a dr o 1 2 : Classificação das receit as quant o ao im pact o no result ado


prim ário quando o com ando da quest ão for silent e
Cla ssifica çã o qu a n t o a o
Cla ssifica çã o de r e ce it a : ca t e gor ia
im pa ct o n o r e su lt a do
e con ôm ica e or ige m
pr im á r io
1 . Re ce it a s Cor r e n t e s
1.1 Tribut ária Prim ária
1.2 Cont ribuições Prim ária
1.3 Pat rim oniais Prim ária
1.4 Agropecuárias Prim ária
1.5 I ndust rial Prim ária
1.6 Serviços Prim ária
1.7 Transferências Corrent es Prim ária
1.9 Out ras receit as corrent es Prim ária
86381744626

2 . Re ce it a s de Ca pit a l
2.1 Operações de crédit o Financeira
2.2 Alienação de bens Financeira
2.3 Am ort ização de em prést im os Financeira
2.4 Transferências de capit al Prim ária
2.5 Out ras receit as de capit al Prim ária
Fon t e : Manual de Dem onst rat ivos Fiscais ( 2012: 230)

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Qu a dr o 1 3 : Classificação das despesas quant o ao im pact o no result ado
prim ário quando o com ando da quest ão for silent e
Cla ssifica çã o de de spe sa : ca t e gor ia Cla ssifica çã o qu a n t o a o
e con ôm ica e gr u po n a t u r e za da im pa ct o n o r e su lt a do
de spe sa pr im á r io
3 . D e spe sa s Cor r e n t e s
3.1 Pessoal e encargos sociais Prim ária
3.2 Juros e encargos da dívida Financeira
3.3 Out ras despesas corrent es Prim ária
4 . D e spe sa s de Ca pit a l
4.4 I nvest im ent os Prim ária
4.5 I nversões Financeiras Prim ária
4.6 Am ort ização da Dívida Financeira
Fon t e : Manual de Dem onst rat ivos Fiscais ( 2012: 230)
Ou sej a, o Quadro 10 é m ais com plet o, porém o quadro 12 resolve
quando com ando não det alhar. Ent re o Quadro 11 e o Quadro 13 só m uda
a quest ão das inversões financeiras. Por fim , após solucionar a
problem át ica das receit as prim árias e despesas prim árias, verifiquem os a
análise do Result ado Prim ário no Quadro 14.
Qu a dr o 1 4 : Análise quant o ao result ado prim ário
Re la çã o An á lise
Receit as prim árias >
Superávit prim ário. Sit uação DESEJÁVEL.
Despesas prim árias
Receit as prim árias <
Déficit prim ário. Sit uação I NDESEJÁVEL.
Despesas prim árias 86381744626

Dessa form a, ut ilizando nosso exem plo inicial, observam os que:


Re ce it a s Pr im á r ia s Re la çã o D e spe sa s Pr im á r ia s
Tribut árias
Pessoal
Cont ribuições
< ( m enor que) I nvest im ent os
Pat rim oniais
300.000 325.000

Dessa form a, o Balanço Orçam ent ário evidenciou u m dé ficit


pr im á r io.

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3 .2 .2 . Í n dice s r e la cion a dos à e x e cu çã o or ça m e n t á r ia da r e ce it a e
da de spe sa
Pessoal volt ando ao nosso exem plo hipot ét ico. Realizei novas
suposições relacionadas à execução orçam ent ária e que const am no
Quadro 15.

Qu a dr o 1 5 : Balanço orçam ent ário cont endo a aprovação e a execução


orçam ent ária
RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS Pr e visã o Ex e cu çã o TÍ TULOS Fix a çã o Ex e cu çã o
Re ce it a s Cor r e n t e s 3 0 0 .0 0 0 3 5 0 .0 0 0 D e spe sa Cor r e n t e 2 5 0 .0 0 0 2 5 0 .0 0 0
Tribut ária 150.000 2 0 0 .0 0 Pessoal 200.000 190.000
Pat rim oniais 50.000 3 0 .0 0 0 Juros 50.000 60.000
Cont ribuições 100.000 1 2 0 .0 0
Re ce it a s de Ca pit a l 2 0 0 .0 0 0 1 7 5 .0 0 D e spe sa de Ca pit a l 2 5 0 .0 0 0 2 0 0 .0 0
Operações de crédit o 150.000 100.000 I nvest im ent os 125.000 1 0 0 .0 0 0
Alienação de bens 50.000 75.000 Am ort ização da Dívida 125.000 1 0 0 .0 0 0
SOM A 5 0 0 .0 0 0 5 2 5 .0 0 0 SOM A 5 0 0 .0 0 0 4 5 0 .0 0

A part ir dos dados relacionados à execução orçam ent ária, podem - se


realizar novas análise relacionadas ao orçam ent o aprovado: receit as
previst as e despesas fixadas. O Quadro 16 m ost ra os índices que
com porão est a análise.
Qu a dr o 1 6 : Í ndices da execução orçam ent ária
Fór m u la An á lise
Result ado Orçam ent ário > 0 
Receit a Execut ada – superávit orçam ent ário;
Despesa Execut ada 86381744626

Result ado Orçam ent ário < 0 Déficit


 déficit orçam ent ário.
Receit a Corrent e Execut ada – Se > 0  superávit corrent e;
Despesa Corrent e Execut ada Se < 0  déficit corrent e
Receit a de Capit al Execut ada – Se > 0  superávit de capit al;
Despesa de Capit al Execut ada Se < 0  déficit de capit al
Se < 0  insuficiência de
Receit a Execut ada -
arrecadação
Receit a Previst a
Se > 0  e x ce sso de
a r r e ca da çã o
Despesa Execut ada – Se < 0  econom ia de despesa
Despesa Fixada Se > 0  excesso de gast os

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Desses índices dois se dest acam :
- O Result ado Orçam ent ário que indica se a receit a execut ada é superior à
despesa execut ada;
- O excesso de arrecadação que indica se a receit a execut ada é superior à
previst a e é um a das font es de abert ura de crédit os adicionais. Ent ende-
se por excesso de arrecadação, para os fins dest e art igo, o saldo posit ivo
das diferenças acum uladas m ês a m ês ent re a arrecadação previst a e a
realizada, considerando- se, ainda, a t endência do exercício 4 .
Ut ilizando nosso exem plo e as fórm ulas do Quadro 16 t em os os
seguint es result ados expost os no Quadro 17.

Qu a dr o 1 7 : Aplicação dos índices de execução orçam ent ária


Fór m u la Aplica çã o An á lise
525.000 – Result ado Orçam ent ário
Receit a Execut ada –
450.000 = posit ivo ( superávit de
Despesa Execut ada
75.000 execução orçam ent ária)
Receit a Corrent e 350.000 –
Superávit corrent e da
Execut ada – Despesa 250.000 =
execução orçam ent ária
Corrent e Execut ada 100.000
Receit a de Capit al 175.000 –
Déficit de capit al da execução
Execut ada – Despesa de 200.000 =
orçam ent ária
Capit al Execut ada - 25.000
525.000 –
Receit a Execut ada -
500.000= Excesso de Arrecadação
Receit a Previst a
25.000
450.000 –
Despesa Execut ada –
500.000 = Econom ia de Gast os
Despesa Fixada
- 50.000
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Dessa form a, aprofundando a análise podem os afirm ar que quem


cont ribui para o result ado orçam ent ário posit ivo foi o superávit do
orçam ent o corrent e, um a vez que houve um déficit de capit al da
execução orçam ent ária.
Por fim , gost aria que vocês analisassem com igo a execução
orçam ent ária dos j uros. Observa- se que foi execut ado m ais j uros do que
havia de crédit o disponível. Tal sit uação é um a inconsist ência cont ábil,

 § 3º art. 43º da lei 4320/1964. 
4

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um a vez que não se pode em penhar m ais do que exist e de crédit o
disponível.
Va m os fa ze r m a is qu a t r o qu e st õe s.

( Cespe/ SECONT- ES/ 2010) Julgue os it ens a seguir


1 1 .O balanço orçam ent ário dem onst rará as receit as e as despesas
previst as em confront o com as realizadas.
12. O result ado orçam ent ário do exercício ( ROE) é apurado
confront ando- se as receit as previst as com as despesas fixadas.
1 3 . No balanço orçam ent ário, t ant o a receit a execut ada com o a despesa
execut ada referem - se a valores que j á cum priram o fat o gerador,
independent em ent e da arrecadação ou do recebim ent o.
1 4 . Para fins de abert ura de crédit os adicionais, ent ende- se por excesso
de arrecadação o saldo posit ivo das diferenças acum uladas m ês a m ês,
ent re a arrecadação previst a e a realizada, considerando- se ainda a
t endência do exercício.

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COM EN TÁRI OS ÀS QUESTÕES

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1 1 . O balanço orçam ent ário dem onst rará as receit as e as despesas
previst as em confront o com as realizadas.
CERTO. Conform e vim os no it em 3.1.

12. O result ado orçam ent ário do exercício ( ROE) é apurado


confront ando- se a s r e ce it a s pr e vist a s com a s de spe sa s fix a da s.
ERRAD O. O result ado orçam ent ário do exercício é apurado
confront ando- se as r e ce it a s e x e cu t a da s com as de spe sa s
e x e cu t a da s.

1 3 . No balanço orçam ent ário, t ant o a receit a execut ada com o a despesa
execut ada r e fe r e m - se a va lor e s qu e j á cu m pr ir a m o fa t o ge r a dor ,
in de pe n de n t e m e n t e da a r r e ca da çã o ou do r e ce bim e n t o.
ERRAD O. No caso das receit as som e n t e con st a m n o Ba la n ço
Or ça m e n t á r io a s r e ce it a s a r r e ca da da s, inde pe n de n t e do fa t o
ge r a dor .
1 4 . Para fins de abert ura de crédit os adicionais, ent ende- se por excesso
de arrecadação o saldo posit ivo das diferenças acum uladas m ês a m ês,
ent re a arrecadação previst a e a realizada, considerando- se ainda a
t endência do exercício.
CERTO. Conform e const a no § 3º art . 43º da lei 4320/ 1964.

Pra fechar est e t ópico 3.2 com chave de ouro, vam os resolver u m a
qu e st ã o AN I M AL.
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Considere os seguint es dados do balanço orçam ent ário de um ent e público


( valores em R$ 1.000.000,00) .

Com base nos dados apresent ados, j ulgue os it ens que se seguem .
1 5 . Os j uros da dívida pública, no caso apresent ado, est ão sendo
parcialm ent e financiados por receit as de capit al. Há déficit corrent e e
déficit prim ário.
1 6 . Nessa sit uação, a cham ada regra de ouro foi obedecida, pois as
operações de crédit o não excederam as despesas de capit al.
Para resolver a quest ão 10 inicialm ent e, faz- se necessário separar
as receit as e despesas em corrent e e de capit al, conform e o Quadro 18; e
post eriorm ent e em receit as e despesas prim árias e financeiras, conform e
o Quadro 19.

Qu a dr o 1 8 : Balanço orçam ent ário: receit as e despesas separadas quant o


à cat egoria econôm ica
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Qu a dr o 1 9 : Balanço orçam ent ário: receit as e despesas separadas quant o
ao ident ificador de result ado prim ário

Na análise do Quadro 18, verifica- se que a prim eira part e da


assert iva est á corret a, pois exist e déficit corrent e no valor de R$ 40
m ilhões ( 620 – 580) . I sso im plica que part e dos R$ 620 m ilhões, que são
com post os por j uros da dívida, est á sendo paga com receit as de capit al.
Essa a n á lise con fir m a qu e h á dé ficit cor r e n t e .
Na análise do Quadro 19, verifica- se que exist e um déficit prim ário
de R$ 10 m ilhões ( 620 – 580) , m ot ivo pe lo qu a l a a sse r t iva e st á
ce r t a .
Cabe ressalt ar que a segregação geral das receit as e despesas
prim árias e financeiras, quando a quest ão é silent e, podem ser
encont radas nos Quadros 12 e 13.
Assim , a assert iva 15 est á CERTA.

Vam os à assert iva 16 que afirm a que: “ NESSA SI TUAÇÃO, A


CHAMADA REGRA DE OURO FOI OBEDECI DA, POI S AS OPERAÇÕES DE
CRÉDI TO N ÃO EXCED ERAM AS DESPESAS DE CAPI TAL” .
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Ut ilizando do Quadro 18 observa- se que o t ot al da despesa de


capit al foi de 360 m ilhões, sendo que o t ot al das operações de crédit o
som ou R$ 400 m ilhões. Dessa form a, o t ot al das operações de crédit o
superou o t ot al das despesas de capit al, desrespeit ando a regra de ouro,
razão pela qual a assert iva est á ERRAD A.

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Pessoal, algum as quest ões cost um am cobrar m ais um índice de


execução orçam ent ária: o dé ficit de pr e visã o.
Ele ocorreria quando a de spe sa fix a da é su pe r ior à r e ce it a pr e vist a .
Tal sit uação seria decorrent e dos crédit os adicionais abert os e reabert os
durant e o exercício que aum ent am o lim it e de gast os em relação à
receit a est im ada inicialm ent e (e despesa aut orizada) na lei
orçam ent ária.

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3 .3 . Ba la n ço or ça m e n t á r io con for m e o M CASP
I nicialm ent e vou apresent ar nest e t ópico o novo Balanço
Orçam ent ário na Figura 1.
Figu r a 1 : Balanço Orçam ent ário conform e a port aria 438/ 2012 que at ualizou os
anexos da lei 4320/ 1964

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Em sua est rut ura, o Balanço deve evidenciar as receit as e as


despesas orçam ent árias por cat egoria econôm ica, confront ar o orçam ent o
inicial e as suas alt erações com a execução, dem onst rar o result ado
orçam ent ário e discrim inar:
( a) a s r e ce it a s por fon t e 5 ( e spé cie ) ; e
( b) a s de spe sa s por gr u po de n a t u r e za .
O Balanço Orçam ent ário apresent ará as receit as det alhadas por
ca t e gor ia e con ôm ica , or ige m e e spé cie , especificando a previsão
inicial, a pr e visã o a t u a liza da pa r a o e x e r cício, a r e ce it a r e a liza da e
o sa ldo a r e a liza r . Dem onst rará t am bém as despesas por ca t e gor ia
e con ôm ica e gr u po de n a t u r e za da de spe sa , discrim inando a dot ação
inicial, a dot a çã o a t u a liza da 86381744626

pa r a o e x e r cício, as de spe sa s
e m pe n h a da s, a s de spe sa s liqu ida da s, a s de spe sa s pa ga s e o sa ldo
da dot a çã o.
A ide n t ifica çã o da s r e ce it a s e de spe sa s int r a or ça m e n t á r ia s,
qu a n do n e ce ssá r ia , de ve r á se r a pr e se n t a da e m n ot a s e x plica t iva s.
Os valores referent es ao r e fin a n cia m e n t o da dívida m obiliá r ia e
de ou t r a s dívida s de ve r ã o con st a r , de st a ca da m e n t e , n a s r e ce it a s

 Essa classificação por fonte existia na lei 4320/1964. Atualmente a mesma é denominada espécie. 
5

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de ope r a çõe s de cr é dit o in t e r n a s e e x t e r n a s e , nesse m esm o nível de
agregação, nas despesas com am ort ização da dívida de refinanciam ent o.
No nível de det alham ent o em que são apresent adas no m odelo ( 3º
nível – Espécie) , as receit as deverão ser inform adas pelos valores líquidos
das respect ivas deduções, t ais com o rest it uições, descont os, ret ificações,
deduções para o Fundeb e repart ições de receit a ent re os ent es da
Federação, quando regist radas com o dedução.
Out ro pont o im port ant e que você deve gravar são as sit uações em
Balanço Orçam ent ário pode dem onst rar um a sit uação de desequilíbrio
ent re a previsão at ualizada da receit a e a dot ação at ualizada. O Quadro
20 ilust ra as duas sit uações previst as.

Qu a dr o 2 0 : Sit uações de desequilíbrio ent re a previsão at ualizada da


receit a e a dot ação at ualizada
Sit u a çõe s de de se qu ilíbr io
Em decorrência da u t iliza çã o do su pe r á vit fin a n ce ir o de
1 e x e r cícios a n t e r ior e s pa r a a be r t u r a de cr é dit os a dicion a is,
apurado no Balanço Pat rim onial do exercício ant erior ao de referência
Em decorrência da r e a be r t u r a de cr é dit os a dicion a is,
e spe cifica m e n t e os cr é dit os e spe cia is e e x t r a or din á r ios que
t iveram o at o de aut orização prom ulgado nos últ im os quat ro m eses do
2
ano ant erior, caso em que esses crédit os serão reabert os nos lim it es
de seus saldos e incorporados ao orçam ent o do exercício financeiro em
86381744626

referência.

N o pr im e ir o ca so ( su pe r á vit fin a n ce ir o) o desequilíbrio ocorre


porque o superávit financeiro de exercícios ant eriores, quando ut ilizado
com o font e de recursos para abert ura de crédit os adicionais, não pode ser
dem onst rado com o part e da receit a orçam ent ária do Balanço
Orçam ent ário que int egra o cálculo do result ado orçam ent ário. O
superávit financeiro não é receit a do exercício de referência, pois j á o foi
em exercício ant erior, m as const it ui disponibilidade para ut ilização no

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exercício de referência. Por out ro lado, as despesas execut adas à cont a
do superávit financeiro são despesas do exercício de referência, por força
legal, vist o que não foram em penhadas no exercício ant erior.
No se gu n do ca so ( r e a be r t u r a de cr é dit os e spe cia is e
e x t r a or din á r ios) o desequilíbrio ocorre pela reabert ura de crédit os
adicionais porque aum ent am a despesa fixada sem necessidade de nova
arrecadação.
Assim , tanto o su pe r á vit fin a n ce ir o u t iliza do qu a n t o a
r e a be r t u r a de cr é dit os a dicion a is e st ã o de t a lh a dos n o ca m po
SALD O D E EXERCÍ CI OS AN TERI ORES, do Balanço Orçam ent ário.
Dessa form a, no m om ent o inicial da execução orçam ent ária, t em -
se, via de r e gr a , o equilíbrio ent re receit a previst a e despesa fixada e
con st a t a - se qu e t oda de spe sa a se r e x e cu t a da e st á a m pa r a da por
u m a r e ce it a pr e vist a a se r a r r e ca da da n o e x e r cício.
No ent ant o, iniciada a execução do orçam ent o, quando há superávit
financeiro de exercícios ant eriores, t em - se um recurso disponível para
abert ura de crédit os para as despesas não fixadas ou não t ot alm ent e
cont em pladas pela lei orçam ent ária.
Dessa form a, o equilíbrio ent re receit a previst a e despesa fixada no
Balanço Orçam ent ário pode ser verificado ( sem influenciar o seu
result ado) som ando- se os valores da linha TOTAL e da linha SALDOS DE
EXERCÍ CI OS ANTERI ORES, const ant es da coluna PREVI SÃO ATUALI ZADA,
e confront ando- se esse m ont ant e com o t ot al da coluna DOTAÇÃO
ATUALI ZADA .
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Recom enda- se a ut ilização de not as explicat ivas para


esclarecim ent os a respeit o da ut ilização do superávit financeiro e de
reabert uras de crédit os especiais e ext raordinários, bem com o suas
influências no result ado orçam ent ário, de form a a possibilit ar a corret a
int erpret ação das inform ações.
Vam os fazer um a quest ão sobre o novo Balanço Orçam ent ário.  

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1 7 . ( FEMPERJ/ TCE- RJ/ 2012) Em relação às orient ações para elaboração


do Balanço Orçam ent ário, const ant es no Manual de Cont abilidade
Aplicada ao Set or Público da STN, é corret o afirm ar que:
A) as receit as serão det alhadas por origem e espécie, especificando a
previsão inicial, a previsão at ualizada, a receit a realizada e a diferença
( excesso ou frust ração na arrecadação) ;
B) as despesas devem ser apresent adas por cat egoria funcional,
conform e classificação definida na Port aria nº 42/ 1999, discrim inando a
dot ação inicial, a dot ação at ualizada, as despesas em penhadas, as
despesas liquidadas, as despesas pagas e a diferença, para ident ificar
event ual econom ia orçam ent ária em cada função;
C) a ident ificação das receit as e despesas int raorçam ent árias, quando
necessária, deverá ser incluída na dem onst ração;
D) em decorrência da abert ura de crédit os adicionais, haverá um a
sit uação de desequilíbrio ent re a previsão at ualizada da receit a e a
dot ação at ualizada;
E) t ant o o superávit financeiro ut ilizado quant o a reabert ura de crédit os
adicionais deverão ser det alhados no cam po saldo de exercícios
ant eriores. 86381744626

COM EN TÁRI OS ÀS QUESTÕES

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1 7 . ( FEMPERJ/ TCE- RJ/ 2012) Em relação às orient ações para elaboração
do Balanço Orçam ent ário, const ant es no Manual de Cont abilidade
Aplicada ao Set or Público da STN, é corret o afirm ar que:
A) as receit as serão det alhadas por or ige m e e spé cie , especificando a
previsão inicial, a previsão at ualizada, a receit a realizada e a diferença
( excesso ou frust ração na arrecadação)
ERRAD O. As receit as são det alhadas por ca t e gor ia e con ôm ica ,
or ige m e e spé cie , especificando a previsão inicial, a previsão at ualizada
para o exercício, a receit a realizada e o saldo a realizar.
B) as despesas devem ser apresent adas por ca t e gor ia fu n cion a l,
conform e classificação definida na Port aria nº 42/ 1999, discrim inando a
dot ação inicial, a dot ação at ualizada, as despesas em penhadas, as
despesas liquidadas, as despesas pagas e a diferença, pa r a ide n t ifica r
e ve n t u a l e con om ia or ça m e n t á r ia e m ca da fu n çã o.
ERRAD O. As despesas devem ser apresent adas por ca t e gor ia
e con ôm ica e gr u po de n a t u r e za da de spe sa , discrim inando a
dot ação inicial, a dot ação at ualizada para o exercício, as despesas
em penhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da
dot ação.
C) a ident ificação das receit as e despesas int raorçam ent árias, quando
necessária, de ve r á se r in clu ída n a de m on st r a çã o.
ERRAD O. A ident ificação das receit as e despesas int raorçam ent árias,
quando necessária, de ve r á se r a pr e se n t a da e m n ot a s e x plica t iva s.
D) em decorrência da a be r t u r a de cr é dit os a dicion a is, haverá um a
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sit uação de desequilíbrio ent re a previsão at ualizada da receit a e a


dot ação at ualizada.
ERRAD O. Em decorrência da r e a be r t u r a de cr é dit os a dicion a is,
haverá um a sit uação de desequilíbrio ent re a previsão at ualizada da
receit a e a dot ação at ualizada.
E) t ant o o superávit financeiro ut ilizado quant o a reabert ura de crédit os
adicionais deverão ser det alhados no cam po saldo de exercícios
ant eriores. 

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CERTO .

O Balanço Orçam ent ário será elaborado u t iliz a n do- se a s cla sse s
5 , gr u po 2 ( Orçam ent o aprovado: previsão da receit a e fixação da
despesa) e cla sse 6 , gr u po 2 ( Execução do orçam ent o: realização da
receit a e execução da despesa) do PCASP.
O Ba la n ço Or ça m e n t á r io se r á com ple m e n t a do por n ot a
e x plica t iva de t a lha n do a s de spe sa s e x e cu t a da s por t ipos de
cr é dit os ( inicial, suplem ent ar, especial e ext raordinário) . Será inform ado,
ainda, o m on t a n t e da m ovim e n t a çã o fin a n ce ir a ( t ransferências
financeiras recebidas e concedidas) relacionado à execução do orçam ent o
do exercício, bem com o os va lor e s r e fe r e n t e a a be r t u r a de cr é dit os
a dicion a is e ca nce la m e nt os de cr é dit o de form a a evidenciar a
diferença ent re a dot ação inicial e a at ualizada.
Adicionalm ent e ao Balanço Orçam ent ário, devem ser incluídos dois
qu a dr os de m on st r a t ivos de execução de rest os a pagar, e que const am
na Figura 2, u m r e la t ivo a os r e st os a pa ga r n ã o pr oce ssa dos, out ro
r e la t ivo a os r e st os a pa ga r pr oce ssa dos, com o m esm o det alham ent o
das despesas orçam ent árias do balanço, de m odo a propiciar um a análise
da execução orçam ent ária do exercício em conj unt o com a execução dos
rest os a pagar.

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Figu r a 2 : Anexos do novo Balanço Orçam ent ário

 
Pa r a pr e e n ch im e n t o do An e x o 1 , Dem onst rat ivo de Execução
dos Rest os a Pagar não Processados ( RPNP) , deverão ser levant ados os
RPNP inscrit os no exercício im ediat am ent e ant erior ( b) e os inscrit os em
exercícios ant eriores ( a) . As parcelas dos RPNP evidenciadas em ( a) e ( b)
e liquidadas no exercício corrent e corresponderão ao it em ( c) . De m odo
sem elhant e, as parcelas de RPNP pagas e canceladas no exercício
corrent e corresponderão, respect ivam ent e, aos it ens ( d) e ( e) .
O pr e e n ch im e n t o do An e x o 2 , Dem onst rat ivo de Execução dos
Rest os a Pagar Processados ( RPP) , é bast ant e sem elhant e ao
preenchim ent o do quadro ant erior. Dest aca- se, cont udo, que RPNP
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liquidados em exercícios ant eriores m as não pagos serão evidenciados


nest e quadro, e não no Anexo ant erior. Out ro pont o relevant e é que não
se faz necessária a coluna “ liquidados” , um a vez que t odos os rest os a
pagar evidenciados nest e quadro j á passaram pelo est ágio da liquidação
na execução orçam ent ária.
Va m os fa ze r m a is u m a qu e st ã o.

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1 8 .( FMP/ 2012/ I SS- POA/ Cont ador) Adicionalm ent e ao Balanço


Orçam ent ário devem ser incluídos dois quadros dem onst rat ivos de
execução de rest os a pagar, um relat ivo aos rest os a pagar processados
e out ro relat ivo a rest os a pagar não processados. A est rut ura de am bos
deve ser com post a por
( ) Pessoal e Encargos Sociais.
( ) Aquisição de I m óveis.
( ) Juros e Encargos da Dívida.
( ) Out ras Despesas Corrent es.
( ) I nvest im ent os.
( ) I nversões Financeiras.
( ) Am ort ização da Dívida.
Considerando F com o falso e V com o verdadeiro, é corret o afirm ar que a
ordem corret a para os it ens acim a é:
( A) F, F, V, V, V, V, V.
( B) F, V, F, F, F, F, F.
( C) V, V, V, F, F, F, F.
( D) V, F, V, V, V, V, V.
( E) V, V, V, V, V, F, F.
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COM EN TÁRI OS ÀS QUESTÕES

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Observe que nos anexos 1 e 2 do Balanço Orçam ent ário as despesas
est ão segregadas at é o nível grupo nat ureza da despesa. Assim , apenas
a opção “ Aquisição de I m óveis” não pert ence a est e nível.
Dessa form a, a opção corret a é a a lt e r n a t iva D .

3 .4 . An á lise da Ge st ã o
A análise e a verificação do Balanço Orçam ent ário t êm com o
obj et ivo preparar os indicadores que servirão de su por t e pa r a a
a va lia çã o da ge st ã o or ça m e n t á r ia .
Um a das análises consist e em relacionar a coluna de “ Previsão
I nicial” com a coluna de “ Dot ação I nicial” ; e as colunas da “ Previsão
At ualizada” e “ Receit a Realizada” , com as colunas da “ Dot ação
At ualizada” e “ Despesa Em penhada” .
Out ra análise que pode ser feit a no Balanço Orçam ent ário consist e
na com paração ent re a coluna “ Despesas Em penhadas” e as colunas
“ Despesas Liquidadas” e “ Despesas Pagas” . O su pe r á vit or ça m e n t á r io
é r e pr e se n t a do pe la dife r e n ça a m a ior e n t r e a e x e cu çã o da r e ce it a
e da de spe sa or ça m e n t á r ia s e deverá ser adicionado à coluna de
Despesas Em penhadas para igualar a execução da despesa orçam ent ária
com a execução da receit a orçam ent ária.
O dé ficit or ça m e n t á r io é r e pr e se n t a do pe la dife r e n ça a
m e n or e n t r e a e x e cu çã o da r e ce it a e da de spe sa or ça m e n t á r ia s e
deverá ser adicionado à coluna das receit as realizadas para igualar a
execução da receit a orçam ent ária com execução da despesa
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orçam ent ária.


N a a n á lise do r e su lt a do or ça m e n t á r io, é im por t a n t e e x clu ir
os e fe it os da ge st ã o da dívida . Assim , as operações de crédit o devem
ser excluídas da execução da receit a e a am ort ização da dívida deve ser
excluída da execução da despesa para que se possam analisar os efeit os
da execução orçam ent ária sobre os níveis de dívida pública líquida.
É int eressant e observar que a pe n a s a a ná lise do r e su lt a do
or ça m e n t á r io n ã o pe r m it e obt e r con clu sõe s a ce r ca da e ficiê n cia

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n a ge st ã o fisca l. Para t al, exist em as m et as de result ado prim ário,
nom inal e m ont ant e da dívida consolidada líquida est abelecidas na Lei de
Diret rizes Orçam ent árias. A análise do balanço orçam ent ário gera
inform ações com plem ent ares acerca da influência da execução
orçam ent ária no at ingim ent o dessas m et as fiscais.
Os Ba la n ços Or ça m e n t á r ios n ã o con solida dos ( de órgãos e
ent idades, por exem plo) , pode r ã o a pr e se n t a r de se qu ilíbr io e dé ficit
or ça m e n t á r io, pois m u it os de le s n ã o sã o a ge n t e s a r r e ca da dor e s e
e x e cu t a m de spe sa s or ça m e n t á r ia s pa r a pr e st a çã o de se r viços
pú blicos e r e a liza çã o de in ve st im e n t os, se n do de ficit á r ios e
de pe n de n t e s de r e cu r sos do Te sou r o. Esse fat o não represent a
irregularidade, devendo ser evidenciado com plem ent arm ent e por not a
explicat iva que dem onst re o m ont ant e da m ovim ent ação financeira
( t ransferências financeiras recebidas e concedidas) relacionadas à
execução do orçam ent o do exercício.
Na receit a orçam ent ária, pode- se verificar ainda um a diferença a
m aior ou a m enor ent re a coluna Previsão At ualizada e a coluna Receit a
Realizada, correspondent e à insuficiência ou excesso de arrecadação
ocorrido no exercício. Caso o valor da coluna “ Saldo” sej a posit ivo, o valor
da receit a realizada foi m aior que a previsão at ualizada, ou sej a, a coluna
“ Saldo” represent ará excesso de arrecadação. Se a coluna t raz valores
negat ivos, houve insuficiência na arrecadação, pois foi arrecadado m enos
do que a previsão at ualizada.
Na despesa orçam ent ária, a diferença a m aior ent re a coluna
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Dot ação At ualizada e Despesa Em penhada corresponde a um a econom ia


na realização de despesa, pois part e da dot ação inicial aut orizada no
orçam ent o, event ualm ent e at ualizada por crédit os adicionais, não foi
ut ilizada para a execução de despesas.

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A r e ce it a , por se r pr e vist a , pode se r a r r e ca da da a m a ior ou a


m e n or . En t r e t a n t o, a de spe sa , por se r fix a da , só pode se r
r e a liza da a t é o va lor a u t or iza do, sign ifica n do qu e som e nt e pode
se r e m it ido e m pe n h o até o va lor do cr é dit o or ça m e n t á r io
dispon íve l, obse r va n do- se , a in da , a e spe cificida de do or ça m e n t o.

A com paração ent re as colunas “ Despesas Liquidadas ( g) 6 ” e


“ Despesas Pagas ( h) ” e a com paração ent re as colunas “ Despesas
Em penhadas ( f) ” e “ Despesas Liquidadas ( g) ” fornecem as seguint es
inform ações:
a) Despesas Liquidadas ( g) – Despesas Pagas ( h) = Rest os a Pagar
Processados inscrit os no exercício;
b) Despesas Em penhadas ( f) – Despesas Liquidadas ( g) = Rest os a
Pagar não Processados inscrit os no exercício.
Out ra análise im port ant e consist e na verificação do m ont ant e de
operações de crédit o em com paração à am ort ização da dívida, o que
indica a influência do orçam ent o na gest ão da dívida pública
( endividam ent o j á vist o) . Além disso, é im port ant e a com paração ent re a
alienação de bens e am ort ização de em prést im os concedidos em
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com paração aos invest im ent os e inversões financeiras, indicando a


influência do orçam ent o no volum e efet ivo de invest im ent os públicos.
Na sequência apresent o no Quadro 21 os índices cont ábeis
aplicáveis ao novo Balanço Orçam ent ário.

 Essas letras estão relacionadas à Figura 1. 
6

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Qu a dr o 2 1 : Í ndices cont ábeis MCASP
Í n dice / I n for m a çã o Fór m u la
Rest os a Pagar Processados
Despesas Liquidadas – Despesas Pagas
inscrit os no exercício
Rest os a Pagar não Processados
Despesas Em penhadas – Despesas Liquidadas
inscrit os no exercício
Quocient e do Equilíbrio Previsão I nicial da Receit a ÷
Orçam ent ário Dot ação I nicial da Despesa
Quocient e de Execução da Receit a Realizada ÷
Receit a Previsão At ualizada da Receit a
Quocient e de Desem penho da Receit a Realizada ÷
Arrecadação Previsão I nicial da Receit a
Crédit os Adicionais abert os por m eio de
Qu ocie n t e de Ut iliza çã o do
excesso de arrecadação ÷
Ex ce sso de Ar r e ca da çã o
Tot al do excesso de arrecadação
Crédit os Adicionais Abert os por m eio de
Qu ocie n t e de Ut iliza çã o do
superávit financeiro ÷ Tot al do superávit
Su pe r á vit Fin a n ce ir o
financeiro apurado no exercício ant erior
Quocient e de Execução da
Despesa Execut ada ÷ Dot ação At ualizada
Despesa
Qu ocie n t e do Re su lt a do
Receit a Realizada ÷ Despesa Em penhada
Or ça m e n t á r io
Quocient e da Execução Receit a Realizada Corrent e ÷ Despesa
Orçam ent ária Corrent e Em penhada Corrent e
Qu ocie n t e Fin a n ce ir o Re a l da
Receit a Realizada ÷ Despesa paga
Ex e cu çã o Or ça m e n t á r ia

Os índices grifados são os novos índices em relação aos índices da


seção 3.2 e m erecem cuidado.

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4 . BALAN ÇO FI N AN CEI RO
4 .1 . Est r u t u r a Con ce it u a l
Os r e su lt a dos ge r a is do e x e r cício serão dem onst rados no
Balanço Orçam ent ário, n o Ba la n ço Fin a n ce ir o, no Balanço Pat rim onial,
na Dem onst ração das Variações Pat rim oniais, segundo os Anexos
núm eros 12, 13, 14 e 15 e os quadros dem onst rat ivos const ant es dos
Anexos núm eros 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17. 7
Conform e a lei 4320/ 1964 o Ba la n ço Fin a n ce ir o dem onst rará a

r e ce it a e a de spe sa or ça m e n t á r ia s bem com o os r e ce bim e n t os e os

pa ga m e n t os de n a t u r e za e x t r a - or ça m e n t á r ia , conj ugados com os

sa ldos e m e spé cie provenient es do e x e r cício a n t e r ior , e os que se

t r a n sfe r e m pa r a o e x e r cício se gu in t e . 8

Ainda de acordo com a lei os r e st os a pa ga r do e x e r cício serão

com put ados na r e ce it a e x t r a or ça m e n t á r ia para com pensar sua

in clu sã o n a de spe sa or ça m e n t á r ia . 9 Pessoal por enquant o é t eoria,

m as a pr ofu n da r e i por qu e isso a con t e ce n a se çã o se gu in t e .

Vam os fazer nossa prim eira quest ão para aquecer?

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19. ( I NMETRO/ 2007/ AEMQ/ Cont ador) Na elaboração do balanço


financeiro, os rest os a pagar do exercício devem ser com put ados na
receit a ext raorçam ent ária, para se com pensar sua inclusão na despesa
orçam ent ária.

7
 Art. 101º da lei 4320/1964. 
8
 Art. 103º da lei 4320/1964. 
9
 Parágrafo único do art. 103º da lei 4320/1964. 

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COM EN TÁRI O À QUESTÃO
CERTO, conform e dispõe a lei 4320/ 1964. Ressalt o que na próxim a
seção m ost rarei porque isso ocorre.

Já a NBCT 16.6 afirm a que o Balanço Financeiro evidencia as


receit as e despesas orçam ent árias, bem com o os ingressos e dispêndios
ext ra- orçam ent ários, conj ugados com os saldos de caixa do exercício
ant erior e os que se t ransferem para o início do exercício seguint e.
Ressalt o, assim com o nas aulas ant eriores, que est es conceit os da
NBC T 16 est ão m ais próxim os da nova est rut ura do Balanço Financeiro a
ser adot ada por t odos os ent es at é 31/ 12/ 2014.
Vim os at é aqui que o Balanço Financeiro é com post o basicam ent e
de ingressos ( orçam ent ários e ext raorçam ent ários) e dispêndios
( orçam ent ários e ext raorçam ent ários) . Se vier na sua prova receit as ao
invés de ingressos e despesas ao invés de dispêndios pode ent ender com o
corret o. O Quadro 22 m ost ra est rut ura do Balanço Financeiro conform e
dispost o nos anexos originais da Lei 4320/ 1964.
Qu a dr o 2 2 : Balanço Financeiro conform e a lei 4320/ 1964
RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS R$ TÍ TULOS R$
Or ça m e n t á r ia Or ça m e n t á r ia
Receit as Corrent es Governo e Adm inist ração geral
Receit as de Capit al Educação
Saúde
Ex t r a or ça m e n t á r ia 86381744626
Ex t r a or ça m e n t á r ia
Rest os a pagar - cont rapart ida Rest os a pagar ( pagam ent o)
( inscrição)
Serviços da dívida a pagar - Serviços da dívida a pagar
cont rapart ida ( inscrição) ( pagam ent o)
Depósit os ( recebim ent o) Depósit os ( devolução)
Out ras Operações Out ras Operações
Sa ldos do Ex e r cício An t e r ior Sa ldos pa r a o Ex e r cício
se gu in t e
TOTAL TOTAL

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Só com base na fot ografia do Balanço Financeiro, vam os resolver
m ais um a quest ão.

2 0 .( Cespe/ SEGER- ES/ 2009/ Analist a Adm inist rat ivo) No balanço
financeiro, os rest os a pagar do exercício não serão regist rados, t endo
em vist a não se t raduzirem em desem bolsos financeiros.

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COM EN TÁRI O À QUESTÃO

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2 0 .( Cespe/ SEGER- ES/ 2009/ Analist a Adm inist rat ivo) No balanço
financeiro, os rest os a pagar do exercício n ã o se r ã o r e gist r a dos, t endo
em vist a não se t raduzirem em desem bolsos financeiros.
ERRAD O, os rest os a pagar do exercício sã o r e gist r a dos no cam po das
receit as ext ra- orçam ent árias conform e est á dispost o no Quadro 22.

Na elaboração do Balanço Financeiro são ut ilizados crit érios


diferenciados para os ingressos e dispêndios orçam ent ários e ext ra-
orçam ent ários pelas caract eríst icas peculiares de cont as de result ado e
pat rim oniais, conform e especificação a seguir 10 :

a) as cont as de result ado ( receit as e despesas orçam ent árias) são


cum ulat ivas, port ant o, o saldo corresponde ao t ot al do m ovim ent o
financeiro ao período; e

b) as cont as pat rim oniais ( ingressos e dispêndios ext raorçam ent ários)
não são cum ulat ivos, port ant o, o saldo decorre da diferença das ent radas
e saídas de recursos m ovim ent ados cont inuam ent e.

Ant es de adent rarm os nas caract eríst icas das cont as que com põem
o BF, observa- se que, na est rut ura original do BF, as r e ce it a s e st ã o
se gr e ga da s in icia lm e n t e qu a nt o à cla ssifica çã o e conôm ica ( quant o
à nat ureza) : receit as corrent es e receit as e capit al. Por out ro lado, a s
de spe sa s e st ã o in icia lm e n t e se gr e ga da s por fu n çã o.

Assim , apesar dessas segregações não const arem no corpo t ext ual
da lei 4320/ 1964, as m esm as podem vir a ser cobradas em prova.
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Na est rut ura do Balanço Financeiro da STN que é adot ado pela
União ( at é 31/ 12/ 2014) exist em dois it ens que não const am no Balanço
Financeiro da Lei 4320/ 1964: as int erferências at ivas e as int erferências
passivas. O Quadro 23 que cont ém a est rut ura do Balanço Financeiro
at ualm ent e adot ado pela STN.

10
 Manual SIAFI – Assunto 20319 – Demonstrações Contábeis 

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Qu a dr o 2 3 : Balanço Financeiro conform e a STN válido at é 31/ 12/ 2014
RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS R$ TÍ TULOS R$
Or ça m e n t á r ia Or ça m e n t á r ia
Receit as Corrent es Despesas Corrent es
Receit as de Capit al Despesas de Capit al
I n t e r fe r ê ncia s At iva s I n t e r fe r ê ncia s Pa ssiva s
Ex t r a or ça m e n t á r ia Ex t r a or ça m e n t á r ia
Rest os a pagar - cont rapart ida Rest os a pagar ( pagam ent o)
( inscrição)
Serviços da dívida a pagar - Serviços da dívida a pagar
cont rapart ida ( inscrição) ( pagam ent o)
Depósit os ( recebim ent o) Depósit os ( devolução)
Out ras Operações Out ras Operações
Sa ldos do Ex e r cício An t e r ior Sa ldos pa r a o Ex e r cício
se gu in t e
TOTAL TOTAL

Assim , pela est rut ura da STN válida at é 31/ 12/ 2014, a colu n a dos
I n gr e ssos é con st it u ída por : a) Receit as Orçam ent árias ( Corrent es e
de Capit al) , deduzidos os incent ivos fiscais, as rest it uições e as
int erferências at ivas ( Cot a, Repasse e Sub- repasse recebido) e
t ransferências para Rest os a Pagar ( OTR) ; b) I ngressos Ext ra-
Orçam ent ários, represent ados pelos saldos at uais das cont as de
Obrigações, incluindo a com pensação da inscrição dos Rest os a Pagar,
( Cont ra part ida da despesa) e ret enções e depósit os de t erceiros
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( recebim ent o do exercício) ; c) Disponibilidade do Período Ant erior;


e n qu a n t o a colu n a dos D ispê n dios é con st it u ída por : a) Despesas
Orçam ent árias ( Corrent es e de Capit al) , efet ivam ent e realizadas, inclusive
a inscrição dos Rest os a Pagar e as int erferências passivas ( Cot a, Repasse
e Sub- repasse) e t ransferências p/ at ender Rest os a Pagar ( OTR) ; b)
Dispêndios Ext ra- Orçam ent ários, represent ados pelos saldos at uais das
cont as de Direit os, pagam ent os de Rest os a Pagar e serviço da Dívida, e
ret enções e depósit os de t erceiros ( devoluções) ; c) Disponibilidade para o
Período Seguint e.

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Vej am os um a quest ão sobre a classificação das receit as de
despesas na est rut ura do Balanço Financeiro.

2 1 . ( MI N/ 2009/ Analist a Técnico- Adm inist rat ivo) No balanço financeiro,


t ant o as receit as com o as despesas devem ser discrim inadas por
cat egorias econôm icas.

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COM EN TÁRI O À QUESTÃO

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2 1 . ( MI N/ 2009/ Analist a Técnico- Adm inist rat ivo) No balanço financeiro,
t ant o as receit as com o a s de spe sa s devem ser discrim inadas por
ca t e gor ia s e con ôm ica s.
ERRAD O, a s de spe sa s de ve m se r discr im in a da s por fu n çã o. Essa
qu e st ã o se gu iu a visã o da e st r u t u r a or igin a l. Por é m , se a qu e st ã o
fize sse m e n çã o e x plícit a a e st r u t u r a da STN e st a r ia cor r e t a .

Prosseguindo na análise do Balanço Financeiro, o Quadro 24


apresent a as caract eríst icas de cada it em que com põe o Balanço
Financeiro conform e a est rut ura da STN.
Qu a dr o 2 4 :Caract eríst icas dos it ens que com põem o Balanço Financeiro
I t e m do Ba la n ço
Ca r a ct e r íst ica
Fina n ce ir o
Receit as Orçam ent árias ( Corrent es e de Capit al) ,
I ngressos deduzidos os incent ivos fiscais, as rest it uições e as
orçam ent ários int erferências at ivas ( Cot a, Repasse e Sub- repasse
recebido) e t ransferências para Rest os a Pagar ( OTR) .
Represent ados pela com pensação da inscrição dos Rest os
I ngressos
a Pagar ( Cont rapart ida da despesa) , pelas ret enções e
ext raorçam ent ários
pelos depósit os de t erceiros ( recebim ent o do exercício) .
Despesas Orçam ent árias ( Corrent es e de Capit al) ,
efet ivam ent e realizadas, inclusive a inscrição dos Rest os a
Dispêndios
Pagar e as int erferências passivas ( Cot a, Repasse e Sub-
orçam ent ários
repasse) e t ransferências p/ at ender Rest os a Pagar
( OTR) .
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Represent ados pelos pagam ent os de Rest os a Pagar e


Dispêndios
serviço da Dívida, e ret enções e depósit os de t erceiros
ext raorçam ent ários
( devoluções) .
Font e : Manual SI AFI – Assunt o 020319 – Dem onst rações Cont ábeis

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4 .2 . An á lise da D e m on st r a çã o

Pessoal, após est a breve explanação t eórica, iniciarem os os


t rabalhos relacionados à análise do Balanço Financeiro. A análise será
dividida em duas et apas: na prim eira m ost rarei porque os rest os a pagar
são com put ados no cam po dest inado lado das receit as ext ra-
orçam ent árias; na segunda part e a part ir de dados fornecidos
realizarem os a análise das principais inform ações que se pode obt er da
Dem onst ração.

Para ent enderm os porque os rest os a pagar const am nas receit as


ext ra- orçam ent árias, vam os ut ilizar o Quadro 25 que cont ém os dados
iniciais relacionados à execução da receit a e despesa orçam ent ária e que
devem const ar no Balanço Financeiro.

Qu a dr o 2 5 : Exem plo inicial: Balanço Financeiro de 31/ 12/ 2011


RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS R$ TÍ TULOS R$
Or ça m e n t á r ia 20.000 Or ça m e n t á r ia 15.000
Ex t r a - or ça m e n t á r ia Ex t r a - or ça m e n t á r ia
Rest os a pagar - cont rapart ida Rest os a pagar
( inscrição) ( pagam ent o)
Sa ldos do Ex e r cício An t e r ior 10.000 Sa ldos pa r a o Ex e r cício ???
se gu in t e
TOTAL TOTAL

O obj et ivo do Balanço Financeiro é evidenciar as ent radas e saídas


orçam ent árias, bem com o o saldo do exercício ant erior ( 31/ 12/ 2010)
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[ que pode ser ent endido com o o saldo inicial em 01/ 01/ 2011] e o saldo
para o exercício seguint e ( 01/ 01/ 2012) [ que pode ser ent endido com o o
saldo final em 31/ 12/ 2011] .

Assim , devem os obt er o saldo final das disponibilidades em


31/ 12/ 2011. Além disso, devem os ( conform e vim os no Quadro 22)
evidenciar no cam po das despesas orçam ent árias aquelas efet ivam ent e
realizadas, inclusive a inscrição dos Rest os a Pagar.

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Conclui- se que exist em duas regras a observar: o balanço financeiro
deve evidenciar o saldo final do exercício; e o balanço financeiro deve
evidenciar as despesas efet ivam ent e realizadas.

O problem a é que efet ivam ent e realizada não é sinônim o de


despesa paga, m as sim das despesas liquidadas ( sej am as que foram
liquidadas durant e o exercício, sej am as que foram liquidadas
provisoriam ent e em 31 de dezem bro de 2011) .

Dessa form a, vam os reapresent ar o Quadro 26 com a segregação


das despesas em : em penhas e não liquidadas; em penhas e liquidadas e
não pagar; em penhadas, liquidadas e pagas.

Qu a dr o 2 6 : Exem plo inicial: Balanço Financeiro de 31/ 12/ 2011


RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS R$ TÍ TULOS R$
Or ça m e n t á r ia 20.000 Or ça m e n t á r ia 15.000
Em penhadas e não liquidadas
2.000
no exercício
Em penhadas, liquidadas e
3.000
não pagas
Em penhadas, liquidadas e
10.000
pagas
Ex t r a - or ça m e n t á r ia Ex t r a - or ça m e n t á r ia
Rest os a pagar - Rest os a pagar
cont rapart ida ( inscrição) ( pagam ent o)
Sa ldos do Ex e r cício 10.000 Sa ldos pa r a o Ex e r cício ???
An t e r ior se gu in t e
TOTAL TOTAL

Pergunt o a você que det ém os conhecim ent os de AFO. O que


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a con t e ce com a s de spe sa s e m pe n h a da s e n ã o liqu ida da s e m 2 0 1 1 ,


m a s qu e a t e n da m a u m dos r e qu isit os do a r t . 3 5 º do D e cr e t o
9 3 8 7 2 / 1 9 8 6 11 em 31/ 12/ 2011? I sso m esm o: sã o liqu ida da s
pr ovisor ia m e n t e com o Re st os a Pa ga r N ã o Pr oce ssa dos.

11
 Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os 
fins,  salvo  quando:  I    vigente  o  prazo  para  cumprimento  da  obrigação  assumida  pelo  credor,  nele 
estabelecida; II   vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, 
ou  seja  de  interesse  da  Administração  exigir  o  cumprimento  da  obrigação  assumida  pelo  credor;  III    se 
destinar  a  atender  transferências  a  instituições  públicas  ou  privadas;    IV    corresponder  a  compromissos 
assumido no exterior. 

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Na sequência, eu t e pergunt o: Sa iu din h e ir o do ca ix a ? Você vai
responder: N ã o, a pe n a s va i sa ir qu a n do ocor r e r a liqu ida çã o e fe t iva
e o r e spe ct ivo pa ga m e n t o e m 2 0 1 2 .
Dessa form a, se deixarm os aquele valor de R$ 2.000 no lado das
despesas orçam ent árias, nosso caixa vai est ar subavaliado ( com um valor
m enor do que realm ent e é) . Ai você poderia pensar, vam os t irar esses
2000 daqui. Não podem os, pois a lei 4320/ 1964 dispõe que devem
const ar as despesas execut adas. Assim , a solução cont ábil brasileira foi
com pensar ( anular) o efeit o desse regist ro no cam po das despesas
orçam ent árias inserindo est e m esm o valor na coluna das receit as. Por
opção do legislador, foi escolhido o cam po das receit as ext ra-
orçam ent árias.
Vej am os com o ficou a dem onst ração agora no Quadro 27.

Qu a dr o 2 7 : Exem plo inicial: Balanço Financeiro de 31/ 12/ 2011


RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS R$ TÍ TULOS R$
Or ça m e n t á r ia 20.000 Or ça m e n t á r ia 15.000
Em penhadas e não liquidadas
2 .0 0 0
no exercício
Em penhadas, liquidadas e
3.000
não pagas
Em penhadas, liquidadas e
10.000
pagas
Ex t r a - or ça m e n t á r ia Ex t r a - or ça m e n t á r ia
Rest os a pagar - Rest os a pagar
2 .0 0 0
cont rapart ida ( inscrição) ( pagam ent o)
Sa ldos do Ex e r cício 10.000 86381744626

Sa ldos pa r a o Ex e r cício ???


An t e r ior se gu in t e
TOTAL TOTAL

Na sequência, eu t e pergunt o novam ent e: o pr oble m a foi


t ot a lm e n t e r e solvido? Você vai responder: n ã o, pois a in da e x ist e m
R$ 3 .0 0 0 n o la do da s de spe sa s or ça m e n t á r ia s qu e n ã o sa ír a m
e fe t iva m e n t e do ca ix a du r a n t e 2 0 1 1 .
I sso acont ece porque as despesas que foram em penhadas e
liquidadas, m as que não foram pagas; foram inscrit as em rest os a pagar

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processados em 31/ 12/ 2011. Est as despesas devem ser pagas ao longo
de 2012 e não podem ser m ais canceladas 12 .
Dessa form a, se deixarm os aquele valor de R$ 3.000 no lado das
despesas orçam ent árias, nosso caixa vai cont inuar subavaliado ( com um
valor m enor do que realm ent e é) . Realizando m ais um a vez a
com pensação, vej am os com o ficou a dem onst ração agora no Quadro 28.

Qu a dr o 2 8 : Exem plo inicial: Balanço Financeiro de 31/ 12/ 2011


RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS R$ TÍ TULOS R$
Or ça m e n t á r ia 20.000 Or ça m e n t á r ia 15.000
Em penhadas e não liquidadas
2 .0 0 0
no exercício
Em penhadas, liquidadas e
3 .0 0 0
não pagas
Em penhadas, liquidadas e
10.000
pagas
Ex t r a - or ça m e n t á r ia Ex t r a - or ça m e n t á r ia
Rest os a pagar - Rest os a pagar
5 .0 0 0
cont rapart ida ( inscrição) ( pagam ent o)
Sa ldos do Ex e r cício 10.000 Sa ldos pa r a o Ex e r cício ???
An t e r ior se gu in t e
TOTAL TOTAL

Agora, podem os pergunt ar: qual será o saldo das disponibilidades


em 31/ 12/ 2011? Será o saldo ant erior, m ais o que ent rou, m enos o que
saiu. Logo será: 1 0 .0 0 0 + ( 5 .0 0 0 + 2 0 .0 0 0 ) – ( 1 5 .0 0 0 ) que gera o
SALD O FI N AL de: R$ 2 0 .0 0 0 .

Após cum prirm os a prim eira et apa da análise, vam os iniciar a


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segunda et apa da análise. Para t ant o, vam os supor que um órgão da


adm inist ração pública federal apresent e os seguint es dados dispost os no
Quadro 29.

12
 § 2o  do art. 68º Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente 
terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o. 

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Qu a dr o 2 9 : Exem plo didát ico: Balanço Financeiro em 31/ 12/ 2012
RECEI TA D ESPESA
TÍ TULOS R$ TÍ TULOS R$
Or ça m e n t á r ia 6 0 0 .0 0 0 Or ça m e n t á r ia 2 5 0 .0 0 0
Receit as Corrent es 4 0 0 .0 0 0
Receit as de Capit al 2 0 0 .0 0 0
Ex t r a or ça m e n t á r ia 2 0 0 .0 0 0 Ex t r a or ça m e n t á r ia 2 0 0 .0 0 0
Rest os a pagar - Rest os a pagar 100.000
75.000
cont rapart ida ( inscrição) ( pagam ent o)
Serviços da dívida a pagar - 25.000 Serviços da dívida a 50.000
cont rapart ida ( inscrição) pagar ( pagam ent o)
Depósit os ( recebim ent o) 100.000 Depósit os ( devolução) 50.000
Sa ldos do Ex e r cício 5 0 .0 0 0 Sa ldos pa r a o Ex e r cício 4 0 0 .0 0 0
An t e r ior se gu in t e
TOTAL 8 5 0 .0 0 0 TOTAL 8 5 0 .0 0 0

A part ir dos dados fornecidos podem ser obt idos os seguint es


produt os do Balanço Financeiro e que const am no Quadro 30.

Qu a dr o 3 0 : Principais produt os do Balanço Financeiro para fins de análise


Pr odu t o Fór m u la Aplica çã o
Result ado Disponibilidades para o exercício seguint e
400 - 50 = 350
Financeiro do – disponibilidades exercício ant erior
Exercício I ngressos - Dispêndios 800 - 450 = 350
( D ispê ndios or ça m e nt á r ios +
Valores
dispê n dios e x t r a or ça m e n t á r ios) –
efet ivam ent e pagos 450 – 100 = 350
( valores inscrit os em rest os a pagar e em
no exercício serviço da dívida a pagar)
Va lor e s
( D ispê ndios or ça m e nt á r ios) –
or ça m e n t á r ios
( va lor e s inscr it os e m r e st os a pa ga r e 250 – 100 = 150
efet ivam ent e pagos e m se r viço da dívida a pa ga r )
no exercício
Valores que
( I n gr e ssos) – ( va lor e s in scr it os e m
realm ent e
r e st os a pa ga r e e m se r viço da dívida 800 – 100= 700
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ingressaram no a pa ga r )
exercício
Valores ext ra-
orçam ent ários que ( I n gr e ssos Ex t r a Or ça m e n t á r ios) –
realm ent e ( va lor e s inscr it os e m r e st os a pa ga r e 200 – 100= 100
ingressaram no e m se r viço da dívida a pa ga r )
exercício
Valor do aum ent o
75 - 100 = - 25.
ou da dim inuição Valores que ent raram –
O saldo da cont a
do saldo da cont a Valores que saíram
dim inui 25.
rest os a pagar a
Legenda: a) O m esm o raciocínio vale para: se r viço da dívida a pa ga r e
de pósit os.

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Observam os no Quadro 30 que o Re su lt a do Fin a n ce ir o do
Ex e r cício, qu e n ã o se con fu n de com o Su pe r á vit Fin a n ce ir o do
Ba la n ço Pa t r im on ia l, pode se r obt ido de du a s for m a s:
- A part ir da diferença ent re o saldo final e o saldo inicial das
disponibilidades;
- A part ir da diferença ent re os ingressos e dispêndios.
Vocês observarão que em algum as quest ões as bancas não
fornecem o saldo inicial e o saldo final das disponibilidades, porém requer
o Result ado Financeiro do Exercício. Nest e t ipo de quest ão bast a calcular
a diferença dos ingressos e dos dispêndios.
Va m os fa ze r cin co qu e st õe s sobr e o qu e vim os n e st a se çã o?

22. ( TCU/ 2008/ ACE) O balanço financeiro da União, int egrant e do


relat ório resum ido da execução orçam ent ária de 31 de dezem bro de
2007, apresent ava, ant es de seu fecham ent o, os seguint es saldos ( em
R$ bilhões) :
- I ngressos orçam ent ários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.252
- I ngressos ext ra- orçam ent ários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 452
- Dispêndios orçam ent ários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.224
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- Dispêndios ext ra- orçam ent ários . . . . . . . . . . . . . . . . . . 423


Com base nesses dados, é corret o concluir que o saldo das
disponibilidades para o exercício seguint e est ará acrescido de R$ 28
bilhões em relação ao saldo t ransferido do exercício ant erior.

COM EN TÁRI OS À QUESTÃO


Para m elhor análise vam os m ont ar o Balanço Financeiro com os dados
fornecidos.

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TÍ TULOS R$ TÍ TULOS R$
Or ça m e n t á r ia 1.252 Or ça m e n t á r ia 1.224
Ex t r a - or ça m e n t á r ia 452 Ex t r a - or ça m e n t á r ia 423
Rest os a pagar - Rest os a pagar
cont rapart ida ( inscrição) ( pagam ent o)
Sa ldos do Ex e r cício ??? Sa ldos pa r a o ???
An t e r ior Ex e r cício se gu in t e
TOTAL TOTAL

Observe que a assert iva quer saber se o result ado financeiro do


exercício foi de 28 bilhões. Porém , a assert iva não forneceu o saldo final
e o saldo inicial.

Sem problem as, pois podem os obt er o result ado financeiro do exercício
( RFE) de out ra form a: RFE = I ngressos – Dispêndios.
Assim t em os que: RFE = ( 1252 + 452) – ( 1224+ 423) = 1704 -
1647 = 57 bilhões.
ERRAD O, o r e su lt a do fin a n ce ir o foi de 5 7 bilh õe s.

( SECONT- ES/ 2009/ Audit or do Est ado/ Cont ador) Considerando o balanço
financeiro abaixo, encerrado no exercício financeiro de 2008, j ulgue os
it ens que se seguem .

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2 3 . Com o se t rat a de um fluxo de caixa, no balanço financeiro, t ant o a
receit a orçam ent ária com o a despesa orçam ent ária foram cont abilizadas
pelo regim e de caixa.
2 4 . Em 2008, a ent idade apresent ou déficit financeiro no valor de R$
200.000.
25. Em 2008, foram inscrit os rest os a pagar no valor de R$ 180.000.
26. Em 2009, os rest os a pagar inscrit os em 2008 serão com put ados
no rol das receit as ext ra- orçam ent árias para com pensar a sua inclusão
no rol das despesas orçam ent árias.

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COM EN TÁRI OS À QUESTÕES

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23. Com o se t rat a de um fluxo de caixa, no balanço financeiro, t ant o a
receit a orçam ent ária com o a de spe sa orçam ent ária foram
cont abilizadas pelo r e gim e de ca ix a .
ERRAD O, as de spe sa s sã o con t a biliza da s pe lo r e gim e de
com pe t ê ncia ( despesas legalm ent e em penhadas) e as receit as pelo
regim e de caixa ( receit as arrecadadas) .
24. Em 2008, a ent idade apresent ou déficit financeiro no valor de R$
200.000.
CERTO, o result ado financeiro do exercício foi negat ivo em R$ 200.000
( R$ 10.000 – 210.000)
25. Em 2008, foram inscrit os rest os a pagar no va lor de R$
1 8 0 .0 0 0 .
ERRAD O, foram I N SCRI TOS RESTOS A PAGAR D E 2 4 0 .0 0 0 e
PAGOS RESTOS A PAGAR D E 1 8 0 .0 0 0 .
26. Em 2 0 0 9 , os rest os a pagar inscrit os em 2008 serão com put ados
no rol das receit as ext ra- orçam ent árias para com pensar a sua inclusão
no rol das despesas orçam ent árias.
ERRAD O, e m 2008 os rest os a pagar inscrit os em 2008 serão
com put ados no rol das receit as ext ra- orçam ent árias para com pensar a
sua inclusão no rol das despesas orçam ent árias.

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4 .3 . Ba la n ço Fin a n ce ir o con for m e o M CASP
A Figura 3 ilust ra o Balanço Financeiro conform e a port aria
437/ 2012 que at ualizou os anexos da lei 4.320/ 1964.

Figu r a 3 : Balanço Financeiro conform e a port aria 438/ 2012 que at ualizou
os anexos da lei 4320/ 1964

Observa- se que o Balanço Financeiro foi o que m enos sofreu


alt erações dent re as dem onst rações cont ábeis.
O Ba la n ço Fin a n ce ir o se r á e la bor a do u t iliza n do- se as
se gu in t e s cla sse s do Pla n o de Con t a s Aplica do a o Se t or Pú blico:
- Classes 1 ( at ivo) e 2 ( passivo) para os recebim ent os e pagam ent os
ext raorçam ent ários bem com o para o saldo em espécie do exercício
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ant erior e para o exercício seguint e.


- Classes 4 ( variações pat rim oniais aum ent at ivas) e 3 ( variações
pat rim oniais dim inut ivas) para as t ransferências financeiras recebidas e
concedidas, respect ivam ent e; e
- Classe 5 para o preenchim ent o dos rest os a pagar inscrit os no exercício,
que deverá ser incluso nos recebim ent os ext raorçam ent ários para
com pensar sua inclusão na despesa orçam ent ária, conform e o parágrafo
único do art igo 103 da Lei n.º 4.320/ 1964; e

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- Classe 6 para execução da receit a e despesa orçam ent ária.
O quadro 31 cont ém os principais conceit os relacionados à
dem onst ração.
Qu a dr o 3 1 : t erm os ut ilizados no novo Balanço Financeiro
Te r m os D e scr içã o
Para o levant am ent o do Balanço Financeiro, é necessário
definir os seguint es conceit os:
Dest inação ordinária
É o processo de alocação livre ent re a origem e a
aplicação de recursos, para at ender a quaisquer
finalidades.
É o processo de vinculação ent re a origem e a aplicação
de recursos, em at endim ent o às finalidades específicas
est abelecidas pela legislação.
A classificação por nat ureza da receit a busca a m elhor
ident ificação da origem do recurso segundo seu fat o
gerador. No ent ant o, exist e a necessidade de classificar
a receit a conform e a dest inação legal dos recursos
arrecadados. Assim , foi inst it uído pelo Governo Federal
um m ecanism o denom inado “ font e/ dest inação de
Dest inação vinculada
recursos” . As font es/ dest inações de recursos const it uem -
se de det erm inados agrupam ent os de nat urezas de
receit as, at endendo a um a det erm inada regra de
dest inação legal, e servem para indicar com o são
financiadas as despesas orçam ent árias. Ent ende- se por
font e de recursos a origem ou a procedência dos
recursos que devem ser gast os com um a det erm inada
finalidade. É necessário, port ant o, individualizar esses
recursos de m odo a evidenciar sua aplicação segundo a
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det erm inação legal.


Reflet em as m ovim ent ações de recursos financeiros
ent re órgãos e ent idades da adm inist ração diret a e
indiret a. Podem ser orçam ent árias ou
ext raorçam ent árias. Aquelas efet uadas em cum prim ent o
Transferências à execução do Orçam ent o são as cot as, repasses e sub-
financeiras recebidas repasses. Aquelas que não se relacionam com o
Orçam ent o em geral decorrem da t ransferência de
recursos relat ivos aos rest os a pagar. Esses valores,
quando observados os dem onst rat ivos consolidados, são
com pensados pelas t ransferências financeiras
concedidas.

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Reflet em as m ovim ent ações de recursos financeiros
Transferências
ent re órgãos e ent idades da adm inist ração diret a e
financeiras
indiret a. Podem ser orçam ent árias ou
concedidas
ext raorçam ent árias e represent am a cont rapart ida das
t ransferências financeiras recebidas.
Nesse grupo são evidenciados os ingressos não previst os
no orçam ent o, que serão rest it uídos em época própria,
por decisão adm inist rat iva ou sent ença j udicial.
Consist em , por exem plo, em :
- ingresso de recursos que se const it uem obrigações
Recebim ent os
relat ivas a consignações em folha, fianças, cauções, et c.;
ext raorçam ent ários
e
- inscrição de rest os a pagar, com a função de com pensar
o valor da despesa orçam ent ária im put ada com o
realizada, porém não paga no exercício da em issão do
em penho, em at endim ent o ao parágrafo único do art igo
103 da Lei nº 4.320/ 1964.
Nesse grupo são evidenciados os pagam ent os que não
precisam se subm et er ao processo de execução
Pagam ent os orçam ent ária, com o:
ext raorçam ent ários - os relat ivos a obrigações que represent aram ingressos
ext raorçam ent ários ( ex. devolução de depósit os) ; e
- os rest os a pagar inscrit os em exercícios ant eriores e
pagos no exercício
Represent a o som at ório dos saldos das cont as do
subgrupo Caixa e Equivalent es de Caixa, bem com o o
Saldo em espécie
valor das ent radas com pensat órias no at ivo e passivo
financeiros, nos t erm os do parágrafo único do art . 3º da
Lei 4.320/ 1964.
 
Deverão ser apresent adas as dest inações ordinárias e as
dest inações vinculadas. O det alham ent o das vinculações deverá ser feit o
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de acordo com as caract eríst icas específicas de cada ent e, com o por
exem plo, as vinculações para a previdência social, t ransferências
obrigat órias para out ro ent e e out ras vinculações const it ucionais e legais.
Ca so o e n t e r e solva a gr u pa r a lgu m a s vin cu la çõe s e m u m gr u po
ch a m a do de “Ou t r a s Vin cu la çõe s”, e sse n ã o de ve r á u lt r a pa ssa r
10% do t ot a l da Re ce it a Or ça m e nt á r ia ou da D e spe sa
Or ça m e n t á r ia .

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4 .4 .An á lise da ge st ã o
A análise e a verificação do Balanço Financeiro t êm com o obj et ivo
predom inant e preparar os indicadores que servirão de suport e para a
a va lia çã o da ge st ã o fin a n ce ir a .
O obj et ivo do Balanço Financeiro é evidenciar os ingressos e
dispêndios de recursos em um det erm inado exercício financeiro. Dessa
form a, part indo do it em Disponível do Exercício Ant erior ( saldo inicial) ,
deve- se adicionar a receit a orçam ent ária, as t ransferências financeiras
recebidas e os recebim ent os ext raorçam ent ários e subt rair as despesas
orçam ent árias, as t ransferências financeiras concedidas e pagam ent os
ext raorçam ent ários, chegando- se assim , no valor do Disponível para o
Exercício Seguint e ( saldo final) .
O Balanço Financeiro possibilit a a apuração do result ado financeiro
do ent e público em um det erm inado exercício. Esse cálculo pode ser
efet uado de duas m aneiras:
1) Saldo em espécie para o Exercício Seguint e m enos o Saldo em Espécie
do Exercício Ant erior.
2) A som a das Receit as Orçam ent árias m ais as Transferências Financeiras
Recebidas e os Recebim ent os Ext raorçam ent ários, m enos a Despesa
Orçam ent ária, as Transferências Financeiras Concedidas e os Pagam ent os
Ext raorçam ent ários.
As inform ações sobre o fluxo de recursos das disponibilidades são
út eis, ainda, para que os usuários possam t om ar decisões que irão
influenciar o fluxo de caixa da ent idade. Possibilit a, ainda, m ensurar se o
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disponível é suficient e para pagar as obrigações referent es aos bens e


serviços adquiridos e cont rat ados e ainda sat isfazer os gast os de
m anut enção.
Além disso, a discr im in a çã o do Ba la n ço Fin a n ce ir o por
de st in a çã o de r e cu r so ( ordinária e vinculada) pe r m it e e vide n cia r
qu a l a or ige m e a plica çã o dos r e cu r sos fin a n ce ir os r e fe r e n t e s à
Re ce it a e D e spe sa Or ça m e n t á r ia s de a cor do com a su a vin cu la çã o
le ga l. Por ocasião da realização da receit a orçam ent ária, evidencia- se a

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finalidade específica para a fut ura aplicação dos recursos financeiros. Por
out ro lado, a execução da despesa orçam ent ária indica a finalidade
específica da efet iva aplicação desses recursos.
A dest inação dos recursos, na execução orçam ent ária da receit a e
da despesa, perm it e avaliar que dem andas da sociedade t iveram
arrecadação e em penho, conform e as vinculações legais.
Em ge r a l, u m r e sult a do fin a n ce ir o posit ivo é u m in dica dor de
e qu ilíbr io fin a n ce ir o. No ent ant o, é im port ant e m encionar que um a
variação posit iva na disponibilidade do período não é sinônim o,
necessariam ent e, de bom desem penho da gest ão financeira, pois pode
acont ecer, por exem plo, m ediant e elevação do endividam ent o público. Da
m esm a, form a, a variação negat iva na disponibilidade do período não
significa, necessariam ent e, um m au desem penho, pois pode reflet ir um a
redução no endividam ent o. Port ant o, a análise deve ser feit a
conj unt am ent e com o Balanço Pat rim onial, considerando esses fat ores
m encionados e as dem ais variáveis orçam ent árias e ext raorçam ent árias.
Além disso, deve- se analisar de que m aneira a adm inist ração
influenciou na liquidez da ent idade, de form a a prevenir insuficiências de
caixa no fut uro.
O Quadro 32 cont ém os dois índices cont ábeis int roduzidos pelo
MCASP para o Balanço Financeiro.

Qu a dr o 3 2 : Í ndices cont ábeis MCASP


Í n dice Fór m ula
( Re ce it a Or ça m e n t á r ia –
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Quocient e Orçam ent ário D e spe sa Or ça m e n t á r ia ) ÷


do Result ado Financeiro ( Sa ldo pa r a o e x e r cício se gu in t e –
Sa ldo do e x e r cício a n t e r ior )
Quocient e do Result ado Sa ldo pa r a o e x e r cício se gu in t e ÷
dos Saldos Financeiros Sa ldo do e x e r cício a n t e r ior

O quocient e do prim eiro índice indica a parcela da variação do saldo


do disponível que pode ser explicada pelo result ado orçam ent ário. Em
cont rapart ida pode ainda ser analisada a diferença com o result ant e do
result ado ext ra- orçam ent ário, ou das t ransferências.

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O quocient e do segundo índice indica o im pact o do result ado
financeiro sobre o saldo em espécie.

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5 . QUESTÕES COM EN TAD AS
1 . ( Dom Cint ra/ I SS- BH/ 2012) O balanço orçam ent ário, na sua est rut ura
at ualizada, deve evidenciar as receit as e as despesas orçam ent árias por
cat egoria econôm ica, confront ando o orçam ent o inicial e as suas
alt erações com a execução; e deve dem onst rar, t am bém , o result ado
orçam ent ário. Para elaboração do balanço orçam ent ário serão ut ilizadas
as cont as classificadas no PCASP nas seguint es classe e grupos:
A) 5.1 e 6.1
B) 5.1 e 6.2
C) 5.2 e 6.2
D) 7.1 e 8.1
E) 7.2 e 8.2
Con for m e vim os n a se çã o 3 .3 , a s con t a s u t iliza da s sã o a s con t a s
5 .2 e 6 .2 .

( Dom Cint ra/ 2012/ Prefeit ura de BH/ Analist a Fazendário/ Cont ador)
An a lise os da dos a pr e se nt a dos a ba ix o pa r a r e spon de r à s qu e st õe s
2 a 5 : Do balanço orçam ent ário de um a det erm inada prefeit ura,
elaborado em 31/ 12/ 2011, de acordo com a est rut ura at ualizada, foram
ext raídos os seguint es dados:

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Considere t am bém as seguint es inform ações com plem ent ares:
I ) No exercício não houve refinanciam ent o da dívida;
I I ) Foi abert o um crédit o suplem ent ar no valor de R$ 1.500 com recursos
provenient es do superávit financeiro do balanço pat rim onial de 2010.
2 . Em 31/ 12, o m ont ant e das despesas inscrit as em Rest os a Pagar
correspondeu a:
A) R$ 5.000
B) R$ 9.000
C) R$ 14.000
D) R$ 17.000
E) R$ 18.000
O va lor inscr it o e m Re st os a Pa ga r é a dife r e n ça e n t r e a s de spe sa s
e m pe n h a s ( 8 1 .0 0 0 + 3 5 .0 0 0 ) e as de spe sa s pa ga s
( 7 2 .0 0 0 + 3 0 .0 0 0 ) .
Assim , o va lor in scr it o e m RP = 1 1 6 m il - 1 0 2 m il = 1 4 m il.
3 . Com base na execução da Lei Orçam ent ária do referido exercício e
pelos dados apresent ados no balanço, o valor da econom ia orçam ent ária
foi igual a:
A) R$ 3.000
B) R$ 5.000
C) R$ 8.500
D) R$ 13.500
E) R$ 18.000
O va lor da e con om ia or ça m e n t á r ia é a dife r e n ça e n t r e a de spe sa
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a t u a liza da ( 8 2 .5 0 0 + 3 6 .5 0 0 ) e a de spe sa e m pe n h a da
( 8 1 .0 0 0 + 3 5 .0 0 0 ) . Assim , o va lor da e con om ia = 1 1 9 m il - 1 1 6 m il
= 3 m il.

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4 . O result ado orçam ent ário global do exercício correspondeu a um
superávit de:
A) R$ 18.000
B) R$ 5.500
C) R$ 5.000
D) R$ 4.000
E) R$ 3.000
O va lor do r e su lt a do or ça m e n t á r io globa l é a dife r e n ça e n t r e a
r e ce it a e x e cu t a da ( 7 0 .0 0 0 + 5 0 .0 0 0 ) e a de spe sa e m pe n h a da
( 8 1 .0 0 0 + 3 5 .0 0 0 ) . Assim , o va lor da e con om ia = 1 2 0 m il - 1 1 6 m il
= 4 m il.

5 . No int uit o de realizar a avaliação da gest ão orçam ent ária, um dos


procedim ent os é efet uar a análise por quocient es. Com base nos dados
apresent ados, pode- se calcular o Quocient e Financeiro Real da Execução
Orçam ent ária, que correspondeu ao seguint e valor com 2 casas decim ais:
A) 1,50
B) 1,18
C) 1,03
D) 1,02
E) 0,98
O va lor do Qu ocie n t e Fin a n ce ir o Re a l da Ex e cu çã o Or ça m e n t á r ia =
Re ce it a Re a liza da ÷ D e spe sa pa ga .
Assim , t e m - se 1 2 0 m il/ 1 0 2 m il = 1 ,1 7 6  1 ,1 8 .
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An a lise os da dos a pr e se nt a dos a ba ix o pa r a r e spon de r à s qu e st õe s


6 a 8:
Durant e o exercício financeiro de 2011 foram regist radas as seguint es
operações realizadas em um a det erm inada prefeit ura, que não t inha
ent idade algum a da adm inist ração indiret a a ela vinculada:
Arrecadação de receit as ordinárias...................................R$100.000
Pagam ent o de rest os a pagar inscrit os em 2010.................R$ 20.000
Baixa do est oque, por consum o, de m at eriais diversos.......R$ 1.000

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Recebim ent o de depósit o de t erceiros ( por cont rat o) ............R$ 3.000
Execução de despesas vinculadas..................................R$ 25.000
Arrecadação de receit as vinculadas................................. R$ 40.000
Rest it uição de depósit os diversos.................................... R$ 10.000
Consignações ret idas folha de pagam ent o dez/ 2011............R$ 3.000
Despesas ordinárias realizadas........................................R$ 80.000
Consignações ret idas e t ransferidas..................................R$ 8.000
Recebim ent o de caução em dinheiro................................ R$ 5.000
Rest os a pagar inscrit os em Dez/ 2011.............................. R$ 8.000
Pa r a m e lhor a n á lise va m os e la bor a r o Ba la n ço Fin a n ce ir o.
I N GRESSOS D I SPÊN D I OS
ESPECI FI CAÇÃO R$ ESPECI FI CAÇÃO R$
Re ce it a s 1 4 0 .0 0 0 D e spe sa s 1 0 5 .0 0 0
Ordinárias ( execução
Ordinárias 100.000 80.000
em penho)
Vinculadas ( execução
Vinculadas 40.000 25.000
em penho)
Tr a n sfe r ê n cia s
Tr a n sfe r ê n cia s
0 Fin a n ce ir a s 0
Fin a n ce ir a s Re ce bida s
Con ce dida s
Re ce bim e n t os Pa ga m e n t os
1 9 .0 0 0 3 8 .0 0 0
e x t r a or ça m e n t á r ios e x t r a or ça m e n t á r ios
Rest os a pagar - Rest os a pagar 20.000
8.000
cont rapart ida ( inscrição) ( pagam ent o)
Depósit os recebidos 3.000
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Depósit os ( devolução) 10.000


Consignações ret idas e
Cauções recebidos 5.000 8.000
t ransferidas
Consignações ret idas 3.000
Sa ldos do Ex e r cício Sa ldos pa r a o
An t e r ior Ex e r cício se gu in t e
TOTAL TOTAL

a) Despesas em penhadas – Despesas pagas = 162.000 – ( 37.200 +


60.000 + 7.200 + 38.400) = 162.000 – 142.800 = 19.200

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Obs: Ca be r ia r e cu r so, pois o com a n do da qu e st ã o n ã o de ix ou cla r o
qu e a a m or t iza çã o foi pa ga .

6 . O balanço financeiro elaborado em 31/ 10/ 2011, conform e a est rut ura
definida na Part e V do MCASP – 4ª edição dem onst rará, im plicit am ent e,
que o result ado financeiro correspondeu a um :
A) déficit de R$ 8.000
B) déficit de R$ 13.000
C) superávit de R$ 5.000
D) superávit de R$ 11.000
E) superávit de R$ 16.000
O Re su lt a do Fin a n ce ir o se r á obt ido pe la dife r e n ça entre os
in gr e ssos e dispê n dios. Assim , t e m os:
I n gr e ssos: 1 4 0 .0 0 0 + 1 9 .0 0 0 = 1 5 9 .0 0 0
D ispê n dios: 1 0 5 .0 0 0 + 3 8 .0 0 0 = 1 4 3 .0 0 0
RFE = 1 5 9 .0 0 0 – 1 4 3 .0 0 0  RFE = 1 6 .0 0 0

7 . Sabendo- se que no início do exercício os saldos de caixa e equivalent e


de caixa eram de R$ 42.000, o valor correspondent e ao disponível para o
exercício financeiro seguint e era igual a:
A) R$ 16.000
B) R$ 43.000
C) R$ 45.000
D) R$ 58.000
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E) R$ 102.000
O RFE = sa ldo fin a l – sa ldo in icia l  1 6 .0 0 0 = sa ldo fin a l - 4 2 .0 0 0
 Sa ldo Fin a l = 5 8 .0 0 0 .

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8 . Para analisar a avaliação da gest ão financeira do m unicípio foi
calculado o Quocient e Orçam ent ário do Result ado Financeiro, que
correspondeu ao seguint e valor result ado com 2 casas decim ais:
A) 2,19
B) 1,55
C) 1,00
D) 0,69
E) 0,31
O Qu ocie n t e Or ça m e n t á r io do Re su lt a do Fin a n ce ir o = ( Re ce it a
Or ça m e n t á r ia – D e spe sa Or ça m e n t á r ia ) ÷ ( Sa ldo pa r a o e x e r cício
se gu in t e – Sa ldo do e x e r cício a n t e r ior )  QORF = ( 1 4 0 m il - 1 0 5
m il) / ( 5 8 m il – 4 2 m il)  QORF = 3 5 m il/ 1 6 m il = 2 ,1 8 7 5  QORF
= 2 ,1 9 .

9. ( Cespe/ 2009/ Minist ério da Saúde/ Cont ador) A dem onst ração de um
excesso de despesas no balanço orçam ent ário const it ui um a sit uação
im possível, nos t erm os da legislação vigent e.
CERTO, con for m e vim os n a se çã o 3 .3 .

10.( FMP/ 2012/ I SS- POA/ Cont ador) Adicionalm ent e ao Balanço
Orçam ent ário devem ser incluídos dois quadros dem onst rat ivos de
execução de rest os a pagar, um relat ivo aos rest os a pagar processados e
out ro relat ivo a rest os a pagar não processados. A est rut ura de am bos
deve ser com post a por 86381744626

( ) Pessoal e Encargos Sociais.


( ) Aquisição de I m óveis.
( ) Juros e Encargos da Dívida.
( ) Out ras Despesas Corrent es.
( ) I nvest im ent os.
( ) I nversões Financeiras.
( ) Am ort ização da Dívida.
Considerando F com o falso e V com o verdadeiro, é corret o afirm ar que a
ordem corret a para os it ens acim a é:

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( A) F, F, V, V, V, V, V.
( B) F, V, F, F, F, F, F.
( C) V, V, V, F, F, F, F.
( D) V, F, V, V, V, V, V.
( E) V, V, V, V, V, F, F.
Observe que nos anexos 1 e 2 da Figura 2 da aula, o Balanço
Orçam ent ário as despesas est ão segregadas at é o nível grupo nat ureza
da despesa. Assim , apenas a opção “ Aquisição de I m óveis” não pert ence
a est e nível.
Dessa form a, a opção corret a é a a lt e r n a t iva D .

1 1 . ( ESAF/ MDI C/ 2012/ Analist a de Com ércio Ext erior) Assinale a opção que
indica um a das causas para o desequilíbrio que pode ser observado ent re a
previsão da receit a at ualizada e a previsão da despesa at ualizada no Balanço
Orçam ent ário.
a) Em issão de not as de em penho em valores superiores ao m ont ant e da despesa
fixada.
ERRAD O, n e st e ca so, a fe t a a pe n a s a de spe sa e x e cu t a da .
b) Deficiência na arrecadação ou obt enção de recursos por part e do ent e público.
ERRAD O, n e st e ca so, a fe t a a pe n a s a r e ce it a e x e cu t a da .
c) I nsuficiência na est im ação da receit a ou excesso na fixação da despesa.
ERRAD O, n o pr im e ir o ca so, a fe t a a pe na s a r e ce it a pr e vist a e r e a liza da .
N o se gu n do ca so, a fe t a a pe na s a de spe sa fix a da e r e a liza da .
d) Valores pagos em m ont ant es m aiores do que a despesa efet ivam ent e
liquidada.
86381744626

ERRAD O, n e st e ca so, a fe t a a pe n a s a de spe sa e x e cu t a da .


e) A ut ilização do superávit financeiro apurado no Balanço Pat rim onial do
exercício ant erior.
CERTO. Est a sit u a çã o e r e a be r t u r a dos cr é dit os e x t r a or din á r ios e
e spe cia is sã o a s qu e ca u sa m de se qu ilíbr io.

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12. ( ESAF/ CGU/ 2012/ AFC) Assinale a opção incorret a a respeit o da
est rut ura, cont eúdo e form a de apresent ação do Balanço Financeiro de
que t rat a o art . 103 da Lei n. 4.320/ 64.
a) As dest inações vinculadas não podem ser dem onst radas de form a
agrupadas nest a dem onst ração.
ERRAD O. É possíve l qu e o e n t e a gr u pe a lgu m a s vin cu la çõe s e m
u m gr u po ch a m a do de “Ou t r a s Vin cu la çõe s”. Por é m , e sse n ã o
de ve r á u lt r a pa ssa r 1 0 % do t ot a l da Re ce it a Or ça m e n t á r ia ou da
D e spe sa Or ça m e n t á r ia .
b) O superávit ou déficit financeiro apurado nest a dem onst ração não se
confunde com o result ado financeiro apurado no Balanço Pat rim onial.
CERTO.
c) As t ransferências financeiras não decorrent es da execução
orçam ent ária t am bém são evidenciadas nest a dem onst ração.
CERTO.
d) O saldo inicial e o saldo final em espécie devem ser evidenciados no
Balanço Financeiro.
CERTO.
e) A diferença ent re o som at ório dos ingressos orçam ent ários com os
ext raorçam ent ários deduzidos dos dispêndios orçam ent ários e
ext raorçam ent ários const it ui o result ado financeiro.
CERTO.

13. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Adm inist rat ivo) Assinale a opção corret a
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acerca do balanço financeiro, nos t erm os do Manual de Cont abilidade


Aplicado ao Set or Público.
a) A diferença ent re ingressos e dispêndios corresponde ao saldo inicial do
exercício seguint e, na coluna dos ingressos.
ERRAD O, dife r e n ça e n t r e in gr e ssos e dispê n dios cor r e spon de a o
Re su lt a do Fin a n ce ir o do Ex e r cício. O sa ldo in icia l do e x e r cício
se gu in t e con st a n a colu n a dos dispê n dios.

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b) As t ransferências financeiras não decorrent es da execução
orçam ent ária não int egram o balanço financeiro.
ERRAD O, in t e gr a m .
c) A inscrição em Rest os a Pagar é represent ada por um dispêndio, em
cont rapart ida com o seu reconhecim ent o.
ERRAD O, é represent ada por um in gr e sso.
d) A queda na disponibilidade do período pode reflet ir um aum ent o do
endividam ent o.
ERRAD O, é j u st a m e n t e o con t r á r io, se ocor r e u m a u m e n t o do
e n divida m e n t o, é por qu e se t om ou e m pr é st im os o qu e a ca r r e t a
u m a u m e n t o da dispon ibilida de .
e) A relação ent re o result ado orçam ent ário e a variação do saldo em
espécie indica o quant o o result ado orçam ent ário explica a variação do
saldo disponível.
CERTO. Esse con ce it o cor r e spon de a o “qu ocie n t e or ça m e n t á r io do
r e su lt a do fin a n ce ir o do e x e r cício”.

14. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Cont ábil) Tom ando com o base o balanço
financeiro adot ado at ualm ent e no âm bit o federal, assinale a opção
verdadeira a respeit o do seu cont eúdo e est rut ura.
a) Os ingressos do balanço financeiro sã o r e pr e se n t a dos pe la
m ovim e n t a çã o da s con t a s de r e ce it a or ça m e n t á r ia pe los se u s
va lor e s br u t os.
ERRAD O, os in gr e ssos sã o r e pr e se nt a dos pe la s m ovim e n t a çõe s
86381744626

n a s con t a s de r e ce it a or ça m e n t á r ia , da s t r a n sfe r ê n cia s fin a n ce ir a s


( cot a , r e pa sse e su br e pa sse ) e dos in gr e ssos e x t r a or ça m e nt á r ios.
b) O result ado financeiro do ent e apura- se pe lo con fr on t o e nt r e a
r e ce it a or ça m e n t á r ia e a de spe sa or ça m e n t á r ia .
ERRAD O, pe lo con fr on t o e n t r e in gr e ssos e dispê n dios; ou pe lo
confr ont o e nt r e o sa ldo fina l e o sa ldo in icia l do ca ix a .
c) É opcion a l a inclusão de saldos das cont as do at ivo financeiro se ela
for feit a com as cont as de passivo financeiro.

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ERRAD O, o sa ldo in icia l do ca ix a e o sa ldo fin a l do ca ix a ( que pe la
su a n a t u r e za pe r t e n ce m ao a t ivo fin a n ce ir o do Ba la n ço
Pa t r im on ia l) sã o it e n s obr iga t ór ios da de m on st r a çã o.
d) As disponibilidades sob o enfoque do balanço financeiro recebem um
dé bit o quando ocorre um dispêndio e um cr é dit o quando ocorre um
ingresso.
ERRAD O, é o con t r á r io.
e) A dem onst ração da inscrição de rest os a pagar inscrit os no exercício
com o int egrant e dos ingressos é um a exigência legal, em bora não
const it ua um m ovim ent o financeiro.
CERTO, const a na lei 4320/ 1964.

15. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Cont ábil) Segundo o art . 102 da Lei n.
4.320/ 1964, o balanço orçam ent ário dem onst rará as receit as e despesas
previst as em confront o com as realizadas. Diant e disso, assinale a opção
verdadeira.
a) A ocorrência em um det erm inado exercício de superávit s de capit al e
corrent e sim ult âneos im plica n e ce ssa r ia m e n t e em superávit financeiro
no balanço pat rim onial.
ERRAD O, e ssa s r e ce it a s pode m t e r sido t oda s n ã o e fe t iva s e de ssa
for m a o r e su lt a do pa t r im on ia l se r ia n u lo.
b) O result ado apurado no balanço orçam ent ário se con fu n de com o
result ado financeiro apurado no balanço financeiro para um det erm inado
exercício.
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ERRAD O, o r e su lt a do or ça m e n t á r io u t iliza a pe n a s r e ce it a s e
de spe sa s or ça m e n t á r ia s; e n qu a n t o o r e sult a do fina nce ir o ut iliz a
t odos os in gr e ssos e t odos os dispê n dios.
c) No balanço orçam ent ário at ualm ent e ut ilizado na esfera federal,
quando obt ido por órgão ou unidade gest ora, t am bém são dem onst radas
as m ovim ent ações de crédit os.
CERTO.

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d) A verificação de déficit de capit al sim u lt a n e a m e n t e com déficit
corrent e in dica a ocor r ê n cia de ca pit a liza çã o n o e nt e pú blico.
ERRAD O, ou ocor r e um , ou ocor r e out r o. Pa r a h a ve r ca pit a liza çã o
de ve h a ve r su pe r á vit cor r e n t e e dé ficit de ca pit a l.
e) A ocorrência de insuficiência na arrecadação das receit as de capit al
le va à ocor r ê n cia de dé ficit n o or ça m e n t o cor r e n t e .
ERRAD O, o dé ficit do or ça m e n t o cor r e n t e le va e m con side r a çã o
a pe n a s a r e ce it a cor r e n t e e x e cu t a da e a de spe sa cor r e n t e
e m pe n h a da .

16. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico Cont ábil) O Balanço Orçam ent ário,
com o sendo o produt o final da Cont abilidade Orçam ent ária, de acordo
com o que est abelece a Lei Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964,
possui, dent re out ros, o obj et ivo de
a) dem onst rar a execução dos crédit os adicionais suplem ent ares e
especiais.
CERTO.
b) dem onst rar o com port am ent o da gest ão financeira durant e o exercício.
ERRAD O, se r ia o Ba la n ço Fin a n ce ir o ou D e m on st r a çã o dos Flu x os
de Ca ix a .
c) evidenciar o saldo dos valores num erários disponíveis e vinculados.
ERRAD O, se r ia o Ba la n ço Fin a n ce ir o.
d) regist rar o pagam ent o das operações de nat ureza ext raorçam ent ária.
ERRAD O, se r ia o Ba la n ço Fin a n ce ir o.
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e) apurar o m ont ant e das superveniências passivas.


ERRAD O, se r ia a D VP.

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17. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico Cont ábil) Considerando- se a análise dos
Balanços Públicos, de acordo com a Lei Federal n° 4.320, de 17 de m arço de
1964, é corret o afirm ar que o m ont ant e da receit a orçam ent ária arrecadada
durant e o exercício é evidenciado nos seguint es dem onst rat ivos:
a) Balanço Pat rim onial e Balanço Orçam ent ário.
b) Balanço Pat rim onial e Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
c) Balanço Orçam ent ário e Balanço Financeiro.
d) Balanço Com pensado e Balanço Pat rim onial.
e) Dem onst ração das Variações Pat rim oniais e Balanço Com pensado.
A e x e cu çã o da r e ce it a é e vide n cia da de for m a com ple t a a pe na s n o
Ba la n ço Or ça m e n t á r io e Fin a n ce ir o.

18. ( FUNRI O/ 2009/ Prefeit ura de Nit erói/ Técnico Cont ábil) Na Cont abilidade
Pública, os result ados gerais do exercício NÃO serão dem onst rados no ( a ) :
a) Balanço Financeiro.
b) Balanço Orçam ent ário.
c) Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
d) Dem onst ração de Lucros e Prej uízos.
e) Balanço Pat rim onial.
N ã o e x ist e D e m on st r a çã o de Lu cr os e Pr e j u ízos n a Con t a bilida de
Pú blica .

19. ( FUNRI O/ 2009/ Prefeit ura de Nit erói/ Técnico Cont ábil) Os crédit os adicionais
suplem ent ares são dest inados a reforço de dot ação orçam ent ária e dependem
da exist ência de recursos disponíveis. Const it ui( em ) font e de recurso para a
abert ura de crédit os adicionais suplem ent ares:
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a) Os provenient es de dot ações ilim it adas.


b) O superávit apurado no Balanço Financeiro.
c) Os relat ivos ao exercício ant erior.
d) Os provenient es do excesso de arrecadação.
e) Os crédit os de Dívida At iva.
Sã o fon t e s de cr é dit os a dicion a is: n ova s ope r a çõe s de cr é dit o, e x ce sso
de a r r e ca da çã o do e x e r cício cor r e n t e , su pe r á vit fin a n ce ir o do ba la n ço
pa t r im on ia l do e x e r cício a n t e r ior , a n u la çã o pa r cia l/ t ot a l de dot a çõe s
( a qui se in clu i a r e se r va de con t in gê n cia ) .

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20. ( FUNRI O/ 2009/ Prefeit ura de Nit erói/ Técnico Cont ábil) De acordo com a Lei
Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, os rest os a pagar do exercício serão
com put ados, no Balanço Financeiro, com o receit a ext ra orçam ent ária, com a
finalidade de:
a) I ndicar o m ont ant e cancelado no exercício.
b) Represent ar o superávit financeiro.
c) I ndicar o t ot al pago durant e o ano.
d) I ndicar econom ia orçam ent ária.
e) Com pensar sua inclusão na despesa orçam ent ária.
Con for m e vim os n a a u la , a opçã o cor r e t a é a a lt e r n a t iva E.

21. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Cont ador) De acordo com a Lei Federal n° 4.320
de 17 de m arço de 1964, o Balanço que dem onst rará a receit a e a despesa
orçam ent árias, bem com o os recebim ent os e os pagam ent os de nat ureza ext ra-
orçam ent ária conj ugados com os saldos em espécie provenient es do exercício
ant erior e os que se t ransferem para o exercício seguint e é o:
a) Balanço de Result ados.
b) Balanço Financeiro.
c) Balanço Pat rim onial.
d) Balanço Orçam ent ário.
e) Balanço Econôm ico.
Con for m e vim os n a a u la , a opçã o cor r e t a é a a lt e r n a t iva B.

22. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Audit or) Na Cont abilidade Pública, as


dem onst rações cont ábeis são consubst anciadas nas seguint es peças de:
a) Balanço Orçam ent ário, Balanço Financeiro, Fluxo Econôm ico e Cronogram a
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de Desem bolso.
b) Balanço Orçam ent ário, Balanço Financeiro, Balanço Pat rim onial e Cronogram a
de Desem bolso.
c) Balanço Pat rim onial, Balanço Financeiro, Fluxo Econôm ico e Dem onst ração
das Variações Pat rim oniais.
d) Balanço Orçam ent ário, Balanço Financeiro, Balanço Pat rim onial e
Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
e) Balanço Pat rim onial, Balanço Econôm ico, Dem onst ração do Result ado do
Exercício e Cronogram a Financeiro.

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Con for m e vim os n a a u la a opçã o cor r e t a é a a lt e r n a t iva D .

Ga ba r it o da s qu e st õe s com e n t a da s
1- C 2- C 3- A 4- D 5- B
6- E 7- D 8- A 9- Cert o 10- D
11- E 12- A 13- E 14- E 15- C
16- A 17- C 18- D 19- D 20- E
21- B 22- D

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6 . LI STA D AS QUESTÕES APRESEN TAD AS
1 . ( Dom Cint ra/ I SS- BH/ 2012) O balanço orçam ent ário, na sua est rut ura
at ualizada, deve evidenciar as receit as e as despesas orçam ent árias por
cat egoria econôm ica, confront ando o orçam ent o inicial e as suas
alt erações com a execução; e deve dem onst rar, t am bém , o result ado
orçam ent ário. Para elaboração do balanço orçam ent ário serão ut ilizadas
as cont as classificadas no PCASP nas seguint es classe e grupos:
A) 5.1 e 6.1
B) 5.1 e 6.2
C) 5.2 e 6.2
D) 7.1 e 8.1
E) 7.2 e 8.2
( Dom Cint ra/ 2012/ Prefeit ura de BH/ Analist a Fazendário/ Cont ador)
An a lise os da dos a pr e se nt a dos a ba ix o pa r a r e spon de r à s qu e st õe s
2 a 5 : Do balanço orçam ent ário de um a det erm inada prefeit ura,
elaborado em 31/ 12/ 2011, de acordo com a est rut ura at ualizada, foram
ext raídos os seguint es dados:

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Considere t am bém as seguint es inform ações com plem ent ares:


I ) No exercício não houve refinanciam ent o da dívida;
I I ) Foi abert o um crédit o suplem ent ar no valor de R$ 1.500 com recursos
provenient es do superávit financeiro do balanço pat rim onial de 2010.

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2 . Em 31/ 12, o m ont ant e das despesas inscrit as em Rest os a Pagar
correspondeu a:
A) R$ 5.000
B) R$ 9.000
C) R$ 14.000
D) R$ 17.000
E) R$ 18.000
3 . Com base na execução da Lei Orçam ent ária do referido exercício e
pelos dados apresent ados no balanço, o valor da econom ia orçam ent ária
foi igual a:
A) R$ 3.000
B) R$ 5.000
C) R$ 8.500
D) R$ 13.500
E) R$ 18.000
4 . O result ado orçam ent ário global do exercício correspondeu a um
superávit de:
A) R$ 18.000
B) R$ 5.500
C) R$ 5.000
D) R$ 4.000
E) R$ 3.000

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5 . No int uit o de realizar a avaliação da gest ão orçam ent ária, um dos
procedim ent os é efet uar a análise por quocient es. Com base nos dados
apresent ados, pode- se calcular o Quocient e Financeiro Real da Execução
Orçam ent ária, que correspondeu ao seguint e valor com 2 casas decim ais:
A) 1,50
B) 1,18
C) 1,03
D) 1,02
E) 0,98

An a lise os da dos a pr e se nt a dos a ba ix o pa r a r e spon de r à s qu e st õe s


6 a 8:
Durant e o exercício financeiro de 2011 foram regist radas as seguint es
operações realizadas em um a det erm inada prefeit ura, que não t inha
ent idade algum a da adm inist ração indiret a a ela vinculada:
Arrecadação de receit as ordinárias...................................R$100.000
Pagam ent o de rest os a pagar inscrit os em 2010.................R$ 20.000
Baixa do est oque, por consum o, de m at eriais diversos.......R$ 1.000
Recebim ent o de depósit o de t erceiros ( por cont rat o) ............R$ 3.000
Execução de despesas vinculadas..................................R$ 25.000
Arrecadação de receit as vinculadas................................. R$ 40.000
Rest it uição de depósit os diversos.................................... R$ 10.000
Consignações ret idas folha de pagam ent o dez/ 2011............R$ 3.000
Despesas ordinárias realizadas........................................R$ 80.000
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Consignações ret idas e t ransferidas..................................R$ 8.000


Recebim ent o de caução em dinheiro................................ R$ 5.000
Rest os a pagar inscrit os em Dez/ 2011.............................. R$ 8.000

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6 . O balanço financeiro elaborado em 31/ 10/ 2011, conform e a est rut ura
definida na Part e V do MCASP – 4ª edição dem onst rará, im plicit am ent e,
que o result ado financeiro correspondeu a um :
A) déficit de R$ 8.000
B) déficit de R$ 13.000
C) superávit de R$ 5.000
D) superávit de R$ 11.000
E) superávit de R$ 16.000

7 . Sabendo- se que no início do exercício os saldos de caixa e equivalent e


de caixa eram de R$ 42.000, o valor correspondent e ao disponível para o
exercício financeiro seguint e era igual a:
A) R$ 16.000
B) R$ 43.000
C) R$ 45.000
D) R$ 58.000
E) R$ 102.000

8 . Para analisar a avaliação da gest ão financeira do m unicípio foi


calculado o Quocient e Orçam ent ário do Result ado Financeiro, que
correspondeu ao seguint e valor result ado com 2 casas decim ais:
A) 2,19
B) 1,55
C) 1,00
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D) 0,69
E) 0,31

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9. ( Cespe/ 2009/ Minist ério da Saúde/ Cont ador) A dem onst ração de um
excesso de despesas no balanço orçam ent ário const it ui um a sit uação
im possível, nos t erm os da legislação vigent e.

10.( FMP/ 2012/ I SS- POA/ Cont ador) Adicionalm ent e ao Balanço
Orçam ent ário devem ser incluídos dois quadros dem onst rat ivos de
execução de rest os a pagar, um relat ivo aos rest os a pagar processados e
out ro relat ivo a rest os a pagar não processados. A est rut ura de am bos
deve ser com post a por
( ) Pessoal e Encargos Sociais.
( ) Aquisição de I m óveis.
( ) Juros e Encargos da Dívida.
( ) Out ras Despesas Corrent es.
( ) I nvest im ent os.
( ) I nversões Financeiras.
( ) Am ort ização da Dívida.
Considerando F com o falso e V com o verdadeiro, é corret o afirm ar que a
ordem corret a para os it ens acim a é:
( A) F, F, V, V, V, V, V.
( B) F, V, F, F, F, F, F.
( C) V, V, V, F, F, F, F.
( D) V, F, V, V, V, V, V.
( E) V, V, V, V, V, F, F.
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1 1 . ( ESAF/ MDI C/ 2012/ Analist a de Com ércio Ext erior) Assinale a opção
que indica um a das causas para o desequilíbrio que pode ser observado
ent re a previsão da receit a at ualizada e a previsão da despesa at ualizada
no Balanço Orçam ent ário.
a) Em issão de not as de em penho em valores superiores ao m ont ant e da
despesa fixada.
b) Deficiência na arrecadação ou obt enção de recursos por part e do ent e
público.

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c) I nsuficiência na est im ação da receit a ou excesso na fixação da
despesa.
d) Valores pagos em m ont ant es m aiores do que a despesa efet ivam ent e
liquidada.
e) A ut ilização do superávit financeiro apurado no Balanço Pat rim onial do
exercício ant erior.

12. ( ESAF/ CGU/ 2012/ AFC) Assinale a opção incorret a a respeit o da


est rut ura, cont eúdo e form a de apresent ação do Balanço Financeiro de
que t rat a o art . 103 da Lei n. 4.320/ 64.
a) As dest inações vinculadas não podem ser dem onst radas de form a
agrupadas nest a dem onst ração.
b) O superávit ou déficit financeiro apurado nest a dem onst ração não se
confunde com o result ado financeiro apurado no Balanço Pat rim onial.
c) As t ransferências financeiras não decorrent es da execução
orçam ent ária t am bém são evidenciadas nest a dem onst ração.
d) O saldo inicial e o saldo final em espécie devem ser evidenciados no
Balanço Financeiro.
e) A diferença ent re o som at ório dos ingressos orçam ent ários com os
ext raorçam ent ários deduzidos dos dispêndios orçam ent ários e
ext raorçam ent ários const it ui o result ado financeiro.

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13. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Adm inist rat ivo) Assinale a opção corret a
acerca do balanço financeiro, nos t erm os do Manual de Cont abilidade
Aplicado ao Set or Público.
a) A diferença ent re ingressos e dispêndios corresponde ao saldo inicial do
exercício seguint e, na coluna dos ingressos.
b) As t ransferências financeiras não decorrent es da execução
orçam ent ária não int egram o balanço financeiro.

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c) A inscrição em Rest os a Pagar é represent ada por um dispêndio, em
cont rapart ida com o seu reconhecim ent o.
d) A queda na disponibilidade do período pode reflet ir um aum ent o do
endividam ent o.
e) A relação ent re o result ado orçam ent ário e a variação do saldo em
espécie indica o quant o o result ado orçam ent ário explica a variação do
saldo disponível.

14. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Cont ábil) Tom ando com o base o balanço
financeiro adot ado at ualm ent e no âm bit o federal, assinale a opção
verdadeira a respeit o do seu cont eúdo e est rut ura.
a) Os ingressos do balanço financeiro são represent ados pela
m ovim ent ação das cont as de receit a orçam ent ária pelos seus valores
brut os.
b) O result ado financeiro do ent e apura- se pelo confront o ent re a receit a
orçam ent ária e a despesa orçam ent ária.
c) É opcional a inclusão de saldos das cont as do at ivo financeiro se ela for
feit a com as cont as de passivo financeiro.
d) As disponibilidades sob o enfoque do balanço financeiro recebem um
débit o quando ocorre um dispêndio e um crédit o quando ocorre um
ingresso.
e) A dem onst ração da inscrição de rest os a pagar inscrit os no exercício
com o int egrant e dos ingressos é um a exigência legal, em bora não
const it ua um m ovim ent o financeiro.
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15. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Cont ábil) Segundo o art . 102 da Lei n.
4.320/ 1964, o balanço orçam ent ário dem onst rará as receit as e despesas
previst as em confront o com as realizadas. Diant e disso, assinale a opção
verdadeira.
a) A ocorrência em um det erm inado exercício de superávit s de capit al e
corrent e sim ult âneos im plica necessariam ent e em superávit financeiro no
balanço pat rim onial.

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b) O result ado apurado no balanço orçam ent ário se confunde com o
result ado financeiro apurado no balanço financeiro para um det erm inado
exercício.
c) No balanço orçam ent ário at ualm ent e ut ilizado na esfera federal,
quando obt ido por órgão ou unidade gest ora, t am bém são dem onst radas
as m ovim ent ações de crédit os.
d) A verificação de déficit de capit al sim ult aneam ent e com déficit corrent e
indica a ocorrência de capit alização no ent e público.
e) A ocorrência de insuficiência na arrecadação das receit as de capit al
leva à ocorrência de déficit no orçam ent o corrent e.

16. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico Cont ábil) O Balanço Orçam ent ário,
com o sendo o produt o final da Cont abilidade Orçam ent ária, de acordo
com o que est abelece a Lei Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964,
possui, dent re out ros, o obj et ivo de
a) dem onst rar a execução dos crédit os adicionais suplem ent ares e
especiais.
b) dem onst rar o com port am ent o da gest ão financeira durant e o exercício.
c) evidenciar o saldo dos valores num erários disponíveis e vinculados.
d) regist rar o pagam ent o das operações de nat ureza ext raorçam ent ária.
e) apurar o m ont ant e das superveniências passivas.

17. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico Cont ábil) Considerando- se a análise dos
Balanços Públicos, de acordo com a Lei Federal n° 4.320, de 17 de m arço de
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1964, é corret o afirm ar que o m ont ant e da receit a orçam ent ária arrecadada
durant e o exercício é evidenciado nos seguint es dem onst rat ivos:
a) Balanço Pat rim onial e Balanço Orçam ent ário.
b) Balanço Pat rim onial e Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
c) Balanço Orçam ent ário e Balanço Financeiro.
d) Balanço Com pensado e Balanço Pat rim onial.
e) Dem onst ração das Variações Pat rim oniais e Balanço Com pensado.

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18. ( FUNRI O/ 2009/ Prefeit ura de Nit erói/ Técnico Cont ábil) Na Cont abilidade
Pública, os result ados gerais do exercício NÃO serão dem onst rados no ( a ) :
a) Balanço Financeiro.
b) Balanço Orçam ent ário.
c) Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
d) Dem onst ração de Lucros e Prej uízos.
e) Balanço Pat rim onial.

19. ( FUNRI O/ 2009/ Prefeit ura de Nit erói/ Técnico Cont ábil) Os crédit os adicionais
suplem ent ares são dest inados a reforço de dot ação orçam ent ária e dependem
da exist ência de recursos disponíveis. Const it ui( em ) font e de recurso para a
abert ura de crédit os adicionais suplem ent ares:
a) Os provenient es de dot ações ilim it adas.
b) O superávit apurado no Balanço Financeiro.
c) Os relat ivos ao exercício ant erior.
d) Os provenient es do excesso de arrecadação.
e) Os crédit os de Dívida At iva.

20. ( FUNRI O/ 2009/ Prefeit ura de Nit erói/ Técnico Cont ábil) De acordo com a Lei
Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, os rest os a pagar do exercício serão
com put ados, no Balanço Financeiro, com o receit a ext ra orçam ent ária, com a
finalidade de:
a) I ndicar o m ont ant e cancelado no exercício.
b) Represent ar o superávit financeiro.
c) I ndicar o t ot al pago durant e o ano.
d) I ndicar econom ia orçam ent ária.
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e) Com pensar sua inclusão na despesa orçam ent ária.

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21. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Cont ador) De acordo com a Lei Federal n° 4.320
de 17 de m arço de 1964, o Balanço que dem onst rará a receit a e a despesa
orçam ent árias, bem com o os recebim ent os e os pagam ent os de nat ureza ext ra-
orçam ent ária conj ugados com os saldos em espécie provenient es do exercício
ant erior e os que se t ransferem para o exercício seguint e é o:
a) Balanço de Result ados.
b) Balanço Financeiro.
c) Balanço Pat rim onial.
d) Balanço Orçam ent ário.
e) Balanço Econôm ico.

22. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Audit or) Na Cont abilidade Pública, as


dem onst rações cont ábeis são consubst anciadas nas seguint es peças de:
a) Balanço Orçam ent ário, Balanço Financeiro, Fluxo Econôm ico e Cronogram a
de Desem bolso.
b) Balanço Orçam ent ário, Balanço Financeiro, Balanço Pat rim onial e Cronogram a
de Desem bolso.
c) Balanço Pat rim onial, Balanço Financeiro, Fluxo Econôm ico e Dem onst ração
das Variações Pat rim oniais.
d) Balanço Orçam ent ário, Balanço Financeiro, Balanço Pat rim onial e
Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
e) Balanço Pat rim onial, Balanço Econôm ico, Dem onst ração do Result ado do
Exercício e Cronogram a Financeiro.

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11- E 12- A 13- E 14- E 15- C
16- A 17- C 18- D 19- D 20- E
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