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Manaus
2018
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Manaus
2018
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Ficha catalográfica
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BANCA EXAMINADORA
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Prof. ª. Esp. Cléa Lusia Ribeiro Braga Monteiro
Universidade Nilton Lins
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Prof.º Ariosto Lopes Braga Neto
Universidade Nilton Lins
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Prof.º Jorge Antônio Veras Filho
Universidade Nilton Lins
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
O presente trabalho de conclusão de curso tem como tema Teletrabalho como nova
modalidade de emprego na reforma trabalhista. O teletrabalho se define como sendo
uma prática organizacional que proporciona flexibilidade em relação ao local ou
horário em que o trabalho é desempenhado. O grande avanço das tecnologias em
comunicação e informação nos primeiros anos do século XXI acelerou a adoção de
novos tipos de trabalho, provocando mudanças essenciais na nova forma de
relacionamento dentro das empresas. As organizações no mundo e também no
Brasil aumentaram a quantidade que adotam essa forma de trabalho, em maior ou
menor grau, este tipo de trabalho a distância, também é chamado de teletrabalho,
poderá ser em regime integral ou apenas de forma parcial. A metodologia aplicada
ao presente estudo, foi a pesquisa bibliográfica e o método indutivo conceituando
Teletrabalho apresentando as discussões que giram em torno de uma nova
modalidade de emprego. Para tanto, se utilizará da pesquisa bibliográfica, leis,
decisões e acórdãos, pretende-se, desta maneira, contextualizar a inclusão da
temática proposta.
ABSTRACT
The present work of completion of course has the theme Telework as a new modality
of employment in the labor reform. Teleworking is defined as an organizational
practice that provides flexibility in relation to the place or time at which the work is
performed. The breakthrough in communication and information technologies in the
early years of the twenty-first century has accelerated the adoption of new types of
work, leading to fundamental changes in the new form of relationship within
companies. The organizations in the world and also in Brazil have increased the
amount that adopt this form of work, to a greater or lesser degree, this type of work at
a distance, it is also called teleworking, it can be in full or only partially. The
methodology applied to the present study was the bibliographical research and the
inductive method conceptualizing Telework presenting the discussions that revolve
around a new modality of employment. To do so, we will use bibliographical
research, laws, decisions and judgments, in this way we intend to contextualize the
inclusion of the proposed theme
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
2. TELETRABALHO ................................................................................................. 15
2.1 Conceito ............................................................................................................. 15
2.2 Jornada de trabalho e horas extras ................................................................. 18
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 24
g) aviso prévio (art. 6º); h) rescisão antecipada de contratos a prazo (art. 7º);
i) suspensão do contrato (art. 9º);
j) estabilidade decenal (art. 10);
k) redução do salário (art. 11);
l) nulidade das estipulações contratuais contrárias às normas legais (art.
14);
m) exclusão dos aprendizes da proteção legal (art. 15);
n) responsabilidade solidária do sindicato ou associação que der causa ao
inadimplemento das obrigações contratuais, pelas respectivas indenizações
(art. 16);
o) prescrição de um ano para reclamar indenização (NASCIMENTO e
NASCIMENTO, 2014, pgs. 79-80).
2. TELETRABALHO
2.1 Conceito
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras,
em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§ 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por
cento) superior à da hora normal.
§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo
ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for
compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que
não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais
de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 horas
diárias.
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido
a compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2º e 5º
deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não
compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da
rescisão.
§ 4º (Revogado).
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado
por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período
máximo de seis meses.
§ 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo
individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. (Red. L.
13.467/17). (BRASIL, 2017).
Oliveira (2017, p. 36) explica ainda que, foi averiguado também mais uma
formalidade de jornada de trabalho através da Lei 13.467 de 2017, onde foi
evidenciado no artigo 59-A, que dar a possibilidade ao empregador, adotar a jornada
de trabalho de 12 horas seguidas por 36 ininterruptas de descanso. Podendo ser
negociada através de um acordo coletivo como individual escrito.
Segundo Ferreira (2017, p. 49), em relação ao teletrabalho, os artigos da
Reforma trabalhista que elencam a jornada de trabalho diz que os trabalhadores que
estão sob o regime de teletrabalho, não têm direito, primeiramente, uma jornada
normal diária mínima, além também de remuneração por horas extras e nem
adicional por trabalho extraordinário, pois, o teletrabalho é flexível quanto as horas
trabalhadas. Diante disso, o legislador não analisou as tecnologias que estão
disponíveis para permitir que o empregador controle o tempo de trabalho do
trabalhador por meio do sistema, que poderia estipular tempo de parada obrigatória
de 15 minutos duas vezes por dia, também o horário de almoço e de descanso,
semelhante aos Calls Centers.
Barros (2016, p. 217) ressalta que, geralmente o empregado não está sujeito
a ser controlado na jornada de trabalho e é livre para fazer a escolha do horário e
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por quanto tempo tem o desejo de trabalhar ao longo do dia, sendo uma das causas
que não tem como se comprovar a prática de horas extras. Diante disso, se aplicava
ao teletrabalhador o regime de jornada de trabalho diária, mas programas de
computador tinham que registrar as horas trabalhadas, acarretando a perda do
teletrabalhador ao direito para fazer a escolha de quantas horas iria trabalhar ao dia.
Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
Dias et al, (2017, p. 1), afirmam que após a entrada em vigência da Reforma
Trabalhista de 2017, a modalidade do teletrabalho, está sendo alvo diversos debates
e discussões no curso da vigência (vacatio legis). Observa-se que, o
desenvolvimento tecnológico e os novos avanços das comunicações, a figura do
“teletrabalhador” torna-se mais evidente nas relações de trabalho estabelecidas no
Brasil.
Já Paulo (2018, p. 14), aponta que, os pontos fortes desse tipo de trabalho
consiste no fato de que, grande parte dos casos, o empregado já possui
equipamentos de trabalho, fazendo com que a empresa corte custos e se desvincula
da estrutura do porte físico da empresa. Dessa forma, os gastos da empresa com
diversos custos como energia elétrica, água, internet, aluguel de sala e materiais de
expediente terão redução.
O mesmo autor continua explanando que, na atualidade esse tipo de labor
tem tendência a se expandir, impulsionado pela realidade social, organizacional,
tecnologias disponíveis, fatores econômicos e os desafios próprios da produção.
Desse modo, o teletrabalho é uma modalidade distinta de trabalho, onde executar o
serviço a distância exige novas tecnologias de informação e comunicação sugerindo
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CONCLUSÃO
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 10. ed. atual. por
ALENCAR, Jessé Claudio Franco de. São Paulo: LTr, 2016.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 11ª ed., rev.,
atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2017.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2009.
SOUZA, Francisco Igor Silva Ferreira de. A Reforma Trabalhista: impactos da lei n.
13.467/2017 sobre o princípio da proteção. 2017. Disponível em:<
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/18863/1/2017_FranciscoIgorSilvaFerreiradeSouza
.pdf>. Acesso em 2 ago. 2018.