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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS DO SERTÃO

(LABORATÓRIO DE GEOLOGIA) RELATÓRIO 2 – ROCHAS METAMÓRFICAS.

Melyssa Sousa de Lavor

Delmiro Gouveia, agosto de 2018.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DO SERTÃO

(LABORATÓRIO DE GEOLOGIA) RELATÓRIO 2 – ROCHAS METAMÓRFICAS.

Melyssa Sousa de Lavor

Relatório desenvolvido para obtenção


parcial de nota da disciplina de Geologia
para Engenharia, ministrada pelo Professor
Raimundo Nonato no curso de graduação
em Engenharia Civil.

Delmiro Gouveia, agosto de 2018.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 5
2. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA .......................................................................... 5
3. OBJETIVOS .................................................................................................................. 5
4. REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................... 6
4.1. Definições............................................................................................................................ 6
4.2. Agentes do metamorfismo ................................................................................................. 6
4.3. Elementos que caracterizam as rochas metamórficas.................................................... 7
5. ANÁLISE COMENTADA ............................................................................................ 7
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 9
1. INTRODUÇÃO
Pode-se definir rochas metamórfica como uma classe de rochas derivadas da metamorfose
de rochas magmáticas ou sedimentares. Quando metamorfoseados, esses materiais sofrem
modificação na sua composição atômica, devido à influência das diferentes condições do meio
no qual se inserem e os locais onde foram originalmente formadas. De uma maneira geral, surge
uma nova rocha, de novas propriedades e composição mineral.

Essas transformações se dão, principalmente, quando as rochas originais são submetidas a


altas pressões e/ou temperaturas. A situação é um processo natural que ocorre devido ao intenso
e constante movimento do núcleo terrestre, causando deslocamento da crosta do planeta. Essa
dinâmica propicia um rearranjo nas rochas localizadas na superfície e um afastamento das
rochas magmáticas e sedimentares para níveis inferiores. Tudo isso contribui para o início do
processo de formação da rocha metamórfica.

O metamorfismo – como é chamado este processo – se desenvolve nos mais diversos


ambientes da crosta terrestre, variando na extensão, profundidade e grau de modificação das
rochas.

2. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
Considerando o meio no qual se insere a Engenharia Civil, é notória a necessidade de se
conhecer as características e processos de desenvolvimento das rochas, já que este material é
fundamental para a consolidação de diversos elementos construtivos. Além disso, ressalta-se a
importância de compreender a geomorfologia local para que os futuros profissionais da
engenharia tenham conhecimento suficiente para determinar as melhores alternativas de cada
região, respeitando as particularidades impostas por cada uma delas.

As rochas metamórficas são amplamente utilizadas – desde os primórdios até a atualidade.


Sua aplicação vai desde a infraestrutura de cidades – quando destinadas à pavimentação de vias
urbanas – até os âmbitos mais familiares, já que tem seu uso bastante difundido como
revestimento de pisos e alvenaria e como elementos estáticos em residências e outros
empreendimentos.

3. OBJETIVOS
O contato em laboratório com as rochas metamórficas objetivou despertar percepções na
turma, no sentido de facilitar o reconhecimento de uma rocha metamórfica observando suas
características. Também teve como objetivo explanar as aplicações deste tipo de rocha na
Engenharia Civil.

4. REVISÃO DA LITERATURA
4.1. Definições
As rochas metamórficas são provenientes de transformações sofridas por uma rocha
preexistente que foi naturalmente submetida a processos termodinâmicos de variação de
temperatura e pressão, contribuindo para o surgimento de novas texturas e minerais que
geralmente se expressam orientados segundo diferentes traçados.

A origem da palavra metamorfismo (meta=mudança e morpho=forma) já sugere, por si


só, o seu significado. Este é um processo que gera mudanças mineralógicas e estruturais que
nas rochas (sem que sofram fusão) quando estas são submetidas a condições físicas e químicas
diferentes daquelas que originalmente as formaram.

4.2. Agentes do metamorfismo


Temperatura – À medida que se aprofundam gradualmente a números de camadas de
sedimentos cada vez maiores, as rochas vão sofrendo temperaturas cada vez mais elevadas. As
variações de temperaturas se dão sobretudo devido ao calor residual da terra (que aumenta cerca
de 1ºC a cada 33m), às intrusões ígneas, à desintegração de substâncias radioativas e ao atrito
entre camadas (energia de fricção). O ganho de temperatura faz com que ocorra uma
recristalização dos minerais da rocha.

Pressão - A simples elevação de temperatura não é um fator determinante do metamorfismo,


mas é principalmente a pressão em combinação com a temperatura que mais contribui para as
profundas modificações das rochas. A Figura 1 apresenta locais onde essas características
apresentam-se de diferentes formas.

Figura 1 – Situações de pressão e temperatura variadas na crosta terrestre.


A pressão quando orientada num determinado sentido se dá devido à sobrecarga de rochas
sobrejacentes. Também existem situações onde a metamorfose se dá por causa da pressão
hidrostática ou outras pressões. Os efeitos da pressão causam eliminação da porosidade,
expansão de voláteis, desaparecimento de fósseis e aparecimento de minerais mais densos. A
ação da pressão causa mudança de estrutura e textura, levando ao alinhamento dos grãos.

Fluidos - Os fluidos, tais como água, gás carbônico, oxigênio, fluor, etc desempenham a função
de facilitar as reações e transformações mineralógicas através de atividade química.

4.3. Elementos que caracterizam as rochas metamórficas

As rochas metamórficas apresentam algumas características em comum. As principais são:

 Minerais orientados;
 Dobras e fraturas;
 Dureza média e elevada.

5. ANÁLISE COMENTADA
Foram apresentadas à turma 4 rochas metamorfoseadas (gnaisse, quartzito, ardósia e
mármore). Em cada uma delas, foi possível perceber diversas das características relacionadas
ao metamorfismo. Seguem abaixo esquematizadas as rochas e as concepções feitas a partir da
observação das mesmas.

1. Gnaisse

Três amostras de Gnaisse foram coletadas no campus, pelo professor. Embora tenha se
percebido uma leve variação nos tons das três, a estratificação de seus materiais foi notória,
evidenciando que aquela rocha sofreu modificações em sua estrutura devido a ações de variação
de temperatura e/ou pressão no granito, que é sua rocha originária. Seguem apresentadas nas
Figuras 2 e 3 as rochas em questão.

Figura 2 – Três amostras de Gnaisse apresentadas à turma.


Figura 3 – Detalhe das estratificações no Gnaisse.

2. Quartzito

A característica que mais se sobressai quando observamos o quartzito é a presença de “lâminas”


em sua formação e o gradiente de cor que se apresenta em cada uma dessas “lâminas”. Essa
constatação ajuda a compreender os processos metamórficos pelos quais essa rocha foi
submetida. Na Figura 4 é possível observar com clareza as características do quartzito.

Figura 4 – Quartzito.

3. Mármore

O mármore disponibilizado pelo professor para observação é um mármore polido. Por este
motivo, não se notam as estratificações presentes na rocha, mas é possível perceber que há
variação visual entre os minerais do mármore e do calcário, que é sua versão não
metamorfoseada.
Figura 5 – Mármore

4. Ardósia

A ardósia é proveniente da metamorfose de argila ou cinzas vulcânicas. Por isso, é fácil


observar seu visual escuro e sem grãos muito grandes. Embora esta seja uma amostra também
com polimento, ainda se pode observar a formação de lâminas em sua estrutura.

Figura 6 – Ardósia.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do estudo realizado acerca das rochas metamórficas, algumas constatações foram
realizadas. Primeiro, pôde-se perceber que a região onde o campus do Sertão está localizado
compreende uma associação granito/gnaisse, haja vista a fácil obtenção dessas rochas pelo
professor que, em instantes, coletou 3 unidades nas imediações do laboratório. Essa afirmação
significa dizer que, no passado, houve dinâmica intensa do magma nesta região.

Também foi observada a importância de se conhecer o contexto geomorfológico no qual


estamos inseridos. Os conceitos de planície (ambiente de recepção), planalto (ambiente de
perdas) e depressão são muito próximos à nossa realidade geográfica, já que estamos alocados
na Depressão Sertaneja e somos vizinhos do Planalto da Borborema. A região de Arapiraca a
Maceió, por outro lado, compreende uma planície, já que tem característica sedimentar
(tabuleiros costeiros). A baixada litorânea – área sedimentar mais recente – é onde se situa a
região da Barra de São Miguel, sendo o litoral o maior receptor de sedimentos (material
sedimentar cobre o cristalino).

De maneira geral, o estudo das rochas é ferramenta crucial para o desenvolvimento de


diversas áreas da engenharia. As rochas metamórficas aqui apresentadas tem aplicação em
pavimento (gnaisse), fins estéticos (quartzito e mármore), revestimento de piso (ardósia) e em
diversos outros segmentos.

Vale ressaltar que o mármore tem perdido espaço no mercado devido à reação química que
ocorre quando essa rocha entra em contato com o ácido presente em diversos produtos de
limpeza. A ardósia também é um exemplo de material que vem sendo deixado de lado, já que
sua aparência é de certa forma suja.

REFERÊNCIAS

Disponível em: <http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/Geologia-Cap6.pdf>. Acesso em


15/08/2018.

Disponível em: < https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/rochas-


metamorficas.htm>. Acesso em 15/08/2018.

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