oculto em todo o mal Se quem conta contigo
e resignar sorrindo o encontra mais que a Se podes conservar o teu amor dos teus amores... conta... bom senso e a calma Se podes resistir à raiva e Se podes empregar os no mundo a delirar para à vergonha sessenta segundos quem o louco és tu... de ver envenenar as do minuto que passa Se podes crer em ti com frases que disseste em obra de tal monta toda a força de alma e que um velhaco que o minuto se espraia quando ninguém te crê... emprega eivadas de em séculos fecundos... Se vais faminto e nu, peçonha trilhando sem revolta com falsas intenções que um rumo solitário... tu jamais lhes deste... Então, ó ser sublime, o Se à torva intolerância, mundo inteiro é teu! à negra incompreensão, Já dominaste os reis, os tu podes responder Se podes ver por terra as tempos, os espaços!... subindo o teu calvário obras que fizeste, Mas, ainda para além, com lágrimas de amor e vaiadas por malsins, um novo sol rompeu, bênçãos de perdão... desorientando o povo, abrindo o infinito ao e sem dizeres palavra, rumo dos teus passos. e sem um termo Pairando numa esfera Se podes dizer bem de agreste, acima deste plano, quem te calunia... voltares ao princípio, sem receares jamais que Se dás ternura em troca a construir de novo... os erros te retomem, aos que te dão rancor Se puderes obrigar o quando já nada houver (mas sem a afectação de coração e os músculos em ti que seja humano, um santo que oficia a renovar um esforço alegra-te, meu filho, nem pretensões de sábio há muito vacilante, então serás um a dar lições de amor)... quando no teu corpo, homem!... Se podes esperar sem já afogado em fatigar a esperança... crepúsculos, Sonhar, mas conservar- só exista a vontade ~R. Kipling te acima do teu sonho... Trad. F. Bermudes a comandar avante... Fazer do pensamento
um arco de aliança entre o clarão do inferno Se, vivendo entre o povo, e a luz do céu risonho... és virtuoso e nobre... Se, vivendo entre os reis, conservas a Se podes encarar com humildade... indiferença igual Se inimigo ou amigo, o triunfo e a derrota, o poderoso e o pobre eternos impostores... são iguais para ti à luz da