Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Embora a taxa de câmbio real afete a composição dos gastos em consumo por bens
domésticos e estrangeiros, não há motivo para afetar o consumo total. Logo os determinantes
do consumo continuam sendo determinados positivamente pela renda disponível. C = C (Y – T)
As exportações líquidas são determinadas pelo Nx, que depende negativamente do produto,
positivamente do produto estrangeiro e positivamente da taxa de câmbio. Nx = (Y, 𝑌 ∗ , E)
Há uma relação inversa entre i e E. Por exemplo, supõe-se que a taxa de juros nacional seja
igual à estrangeira, de modo que 𝑖 = 𝑖 ∗ e 𝐸 = 𝐸 𝑒 . O Banco central decida fazer uma política
monetária contracionista para elevar a taxa de juros. Se o câmbio se mantêm constante, o
Brasil torna-se mais atraente para os investidores financeiros. Para adquirir o título nacional, o
investidor precisa trocar a moeda estrangeira pela nacional, fazendo com que o real se
aprecie. Ou seja, o aumento da demanda por real faz o seu preço subir, valorizando-o. Isto é,
se a taxa de juros aumenta, a taxa de câmbio cai (aprecia).
7. Suponha i < 𝒊∗ e que prevaleça a condição de paridade dos juros. O que se espera
que aconteça com o valor das moedas doméstica e estrangeira do próximo ano?
Como 𝑖 = 𝑖 ∗ , a taxa de juros local deve aumentar até atingir o equilíbrio novamente: 𝑖 = 𝑖 ∗ .
Como i sobe, a taxa de câmbio desce, apreciando a moeda nacional em relação à estrangeira.
8. No mercado de bens, as variações na taxa de juros tem agora dois efeitos sobre a
produção. Quais são eles?
O equilíbrio no mercado de bens é dado por 𝐼𝑆: 𝑌 = 𝐶(𝑌 − 𝑇) + 𝐼(𝑌, 𝑖) + 𝐺 + 𝑁𝑥(𝑌, 𝑌 ∗ , 𝐸). A
taxa de juros é dada pela igualdade entre oferta de moeda (Ms) e demanda por moeda (Md):
𝑀
𝑃
= 𝐿(𝑖). A condição de paridade de juros traz uma relação inversa entre a taxa doméstica e a
Ē𝑒
taxa de câmbio 𝐸 = 1+𝑖−𝑖∗ . Substituindo a terceira equação na primeira teremos: 𝐼𝑆: 𝑌 =
Ē𝑒
𝐶(𝑌 − 𝑇) + 𝐼(𝑌, 𝑖) + 𝐺 + 𝑁𝑥(𝑌, 𝑌 ∗ , 𝐸 = ). Um aumento da taxa de juros provoca dois
1+𝑖−𝑖 ∗
efeitos sobre a produção:
10. Qual efeito uma redução de M produz sobre Y, i, E e Nx sob condições de taxas
flexíveis
11. Discuta sucintamente a diferença entre taxas fixas de câmbio e o regime de bandas
móveis (regime de minidesvalorizações ou minivalorizações contínuas, progressivas
e controladas).
As taxas fixas de câmbio: os países que fixam sua taxa de câmbio em termos de alguma moeda
estrangeira. Onde uma diminuição da taxa de câmbio no regime de câmbio fixo é chamada de
desvalorização em vez de apreciação e um aumento é chamado de valorização em vez de
apreciação.
Países que operam em minidesvalorizações tem taxa de π que superam as dos EUA. Se eles
atrelassem sua taxa nominal de câmbio ao dólar, um aumento mais rápido do seu nível de P
doméstico em relação ao dos EUA levaria a uma apreciação real contínua, tornando seus bens
não competitivos. Para evitar isso, esses países escolhem uma taxa de depreciação
predeterminada em relação ao dólar. Eles movem-se devagar em relação ao dólar.
Sob o regime de taxa de câmbio fixa, uma diminuição dessa taxa é chamada de desvalorização
e um aumento é chamado de valorização.
13. Sob condições de taxas fixas de câmbio, com perfeita mobilidade do capital, o Banco
Central deve fazer o quê para manter estável o valor da moeda?
𝑀
A taxa interna de juros deve ser igual à taxa externa 𝑖 = 𝑖 ∗ , de forma que = 𝐿(𝑖). Supondo
𝑃
que um aumento do Y leva a um aumento do Md. Numa economia fechada o banco central
poderia deixar o estoque de M inalterado elevando a taxa de equilíbrio em uma economia
aberta PEGAR ESSA QUESTÃO DEPOIS
Uma contração monetária feita através da venda de títulos, fará com que a taxa de juros fique
acima da taxa de juros internacional, fazendo com que o Brasil se torne um país mais atrativo.
Como 𝑖 = 𝑖 ∗ , o banco central deve se “desfazer” do real para adquirir títulos estrangeiros até
que 𝑖 = 𝑖 ∗ = 0. O produto deve permanecer inalterado.
17. Sob condições de taxas fixas de câmbio, com perfeita mobilidade do capital, o que se
passa no balanço do Banco Central se este intentar aumentar a oferta da moeda?
Supondo que 𝑖 = 𝑖 ∗ . Agora o banco central faz uma omae comprando títulos e criando moeda,
dessa forma a taxa de juros cai.
Como 𝑖 = 𝑖 ∗ , investidores passam a preferir títulos estrangeiros e P’ isso deve trocar moeda
nacional pela moeda estrangeira no mercado de cambio.
Se o banco central não faz nada o P da moeda nacional cai (desvaloriza), para que a taxa de
cambio permaneça fixa. Logo ele deve vender moeda estrangeira pela nacional, de forma que
a BM caia.
Até que a BM retorne no nível inicial e que 𝑖 = 𝑖 ∗, fazendo os investidores voltarem a adquirir
títulos domésticos. No fim, apenas a composição do balancete patrimonial do banco central,
mas não a BM sem a taxa de juros.
PROBLEMA DE REVISÃO
1. Suponha que a taxa esperada de câmbio entre o real e o dólar ano seja 2,0 (ou seja,
com 1 dólar compra-se dois reais). Agora, suponha que a taxa de juros de um ano no
Brasil seja de 10% (i=0,10) e nos EUA seja de 2% (i=0,02). Suponha também que
prevalece a paridade dos juros.
a. Calcule a taxa de câmbio corrente, dadas as informações acima.
Um aumento da taxa de juros provoca uma queda na taxa de câmbio corrente, fazendo o Real
se valorizar frente a moeda estrangeira.
Uma taxa de juros mais alta atrai k estrangeiro, fazendo a moeda nacional se valorizar, levando
o dólar a ficar mais barato em relação ao real.
Um aumento da taxa de juros faz com que a taxa de cambio corrente caia, fazendo o Real
apreciar, logo espera-se que a taxa esperada também caia
Supondo uma redução da taxa de juros, o Brasil torna-se menos atrativo para o investidor
estrangeiro, reduzindo a demanda pelo Real, de forma que, o Real deprecia e a taxa de câmbio
corrente sobe, fazendo com que a relação de paridade de juros seja negativamente inclinada.
4. Suponha que prevaleça a condição de paridade dos juros e que i=6%, 𝒊∗ =6%, e
Ē𝒆 =0,09.
a. Qual é a taxa corrente de câmbio?
Et=0,9
𝑖 ∗ =6%
5. Suponha uma economia que, inicialmente, é fechada. Agora, suponha que o país se
abra com um regime de taxas flexíveis de câmbio. O que acontece à inclinação da
curva IS quando a economia se torna aberta com taxas flexíveis de câmbio? Explique.
Uma economia fechada é dada por 𝑌 = 𝐶(𝑌 − 𝑇) + 𝐼(𝑌, 𝑖) + 𝐺. Se a taxa de juros cai, o
investimento aumenta, consequentemente o Y aumenta.
Uma economia aberta é dada por 𝑌 = 𝐶(𝑌 − 𝑇) + 𝐼(𝑌, 𝑖) + 𝐺 + 𝑁𝑥(𝑌, 𝑌 ∗ , 𝐸). Na economia
aberta a taxa de juros influencia em dois lugares. Se a taxa de juros diminui, o Y aumenta,
fazendo com que o Nx suba, isso acontece porque a taxa de juros tem maior influência.
a. B) Explique qual
efeito a queda em G
acarreta sobre i, Y e
E.
Uma redução em G provoca uma redução da demanda e do produto. Como M/P, a taxa de juros
deve cair, para que M/P não caia. Como a taxa de juros cai, o mercado brasileiro fica menos
atrativo, saem divisas do país, fazendo o câmbio depreciar (E aumenta). Se o câmbio deprecia
(E aumenta), o Nx aumenta, logo o Y aumenta. Ou seja, o efeito é ambíguo.
7. Com base em sua análise desenvolvida nas questão #6, o que você acha que
aconteceria ao déficite comercial do Brasil caso G fosse reduzido (ou T aumentado)
de modo a cortar o déficit orçamentário? Explique.
Uma redução do déficit via redução dos gastos do governo, provoca uma queda do produto e
um aumento do câmbio corrente (depreciando a moeda) e das exportações líquidas, logo o
déficit comercial cai.
Uma queda em M provoca uma queda do Y e da i. Como Y cai, o consumo cai, o Investimento
cai, o Y cai e consequentemente a taxa de juros sobe.
b. Qual efeito tem esta queda em M sobre E e Y? Por que E varia?
O Y cai, à medida que a taxa de juros sobe e o E cai (apreciando a moeda). Para que permaneça
a paridade de juros, E deve cair. Como o país torna-se mais atrativo, a moeda nacional torna-se
mais procurada, fazendo o preço da moeda aumentar.
Um produto mais baixo, provocado pelo efeito da taxa de juros sobre o investimento fará com
que Nx aumente. Mas, uma redução no câmbio corrente faz com que o Nx diminua. Ou seja,
há uma efeito ambíguo em Nx.
Para manter o equilíbrio, a taxa de juros cai, levando o E a aumentar (depreciar o cambio).
Como a moeda deprecia, Nx aumenta. Se a taxa de juros cai, o investimento aumenta, Nx
aumenta e o investimento aumenta, consequentemente Y aumenta
Para que a condição de paridade de juros permaneça, o câmbio corrente deve aumentar.
Como a taxa de juros cai, os investidores reduzem a demanda pelos títulos, fazendo E
aumentar (o cambio deprecia).
d. O que acontece com a taxa esperada de retorno sobre títulos estrangeiros
como resultado do aumento em M? O que acontece em 𝒊∗ ?
Como a taxa de juros esperada é dada, um aumento do E fará a taxa de juros esperada cair.
Como a taxa de juros cai, o 𝒊∗ deve cair para manter a paridade de juros.
Há um efeito duplo, pois como o Y aumenta devido ao aumento de I, faz com que o Nx
diminua, mas como E sobe e a moeda deprecia, levando o aumento do Nx
Um aumento de G faz Y aumentar e a taxa de juros também aumentar, mas para que Y
permaneça em seu nível inicial, o banco central deve adotar uma politica monetária
contracionista.
Como a oferta de moeda cai em função da política monetária contracionista, a taxa de juros
aumenta, fazendo E diminuir (tendo apreciação da moeda).
12. Suponha que o gasto governamental diminua sob regime de taxas fixas de câmbio.
a. Ilustre graficamente o que acontecerá com a economia como resultado desta
diminuição de G.
b. O que o Banco Central deve fazer para manter a taxa de câmbio em banda
móvel, ou seja, acompanhando controladamente os movimentos da moeda?
O que acontece com a oferta de moeda?
Como o câmbio é fixo, o banco central não pode permitir que a taxa de juros caia, logo ele faz
uma politica monetária contracionista para reduzir Ms para que a taxa de juros retorne ao seu
nível inicial
b. Com base em sua análise no item a, qual efeito terá a escolha de taxas fixas
versus taxas flexíveis de câmbio nos impactos da política fiscal sobre o
produto? Explique.
No câmbio fixo, a queda do produto é maior, pois como a taxa de juros deve permanecer
constante, a queda em G deve ser compensada por uma queda em M, fazendo o Y cair duas
vezes consecutivas. No cambio flexível, como a taxa de juros pode se alterar, uma contração
fiscal promove uma única queda no Y
14. Sob o regime de taxas fixas de câmbio, qual efeito terá sobre o modelo um aumento
em 𝒊∗ ? Explique.
Para manter i = 𝒊∗ , se 𝒊∗ aumenta, o banco central deve adotar uma política monetária
contracionista, de forma que a taxa de juros aumenta para manter a igualdade. Isso provocará
uma queda do Y e do Investimento, já que a taxa de juros aumenta.
15. Sob o regime de taxas fixas de câmbio com perfeita mobilidade do capital, qual
efeito terá uma contração monetária sobre Y, i e a composição do balanço do Banco
Central?
16. Sob o regime de taxas fixas de câmbio com mobilidade imperfeita do capital, pode o
Banco Central conduzir uma política de redução de Y? Explique.