Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
POLÍTICAS PÚBLICAS
PARA A JUVENTUDE
REDENÇÃO
Commented [1]: FAZER UMA CAPA PARA
2017 SUBSTITUIR
Álvaro Carlos da Silva Costa
Antônio Gabriel da Silva Oliveira
Carlos Romário Matheus
Débora Maria Rocha Ribeiro
Francisco Enio da Silva Santiago
Frederica da Costa Sá
Gleriston Hiago Oliveira de Souza
Juel da Silva
Luiz Carlos de Lima Rabelo
Marcos Levi Saraiva Silva
Maria Gabriela Sousa Leitão
Maria Roniele Paiva do Nascimento
Mário da Costa Marçal
Tatiana dos Santos DJaci
Redenção
2017
Ficha catalográfica
2
Apresentação da apostila
Esta apostila, tem como finalidade mostrar para o jovem, as formas
de engajamento nas políticas públicas na cidade. Serão apresentados
acontecimentos históricos sobre o trabalho, comportamento dos
trabalhadores, estatutos, organizações de trabalho, sindicalismo no Brasil,
formas de políticas públicas, empreendedorismo, cooperativas, programas
do governo para incentivo ao trabalho, mobilizações e entre outros assuntos
que abordaremos em cada unidade.
Esperamos que através desse material, o jovem possa ser a mudança que a
cidade precisa.
Bons estudos!
Sumário
3
UNIDADE 1
4
Caro estudante seja bem-vindo ao
nosso curso preparatório sobre
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A
JUVENTUDE. Nessa primeira unidade
trataremos do tema: Juventude, Trabalho
e Política. Acalme-se, essa série de temas
pode parecer-lhe muito complicado e sem
nenhum nexo com o seu dia a dia,
principalmente.
Não se preocupe se esses temas não lhe são comuns, tão pouco se não se
interessa pelos mesmos. O objetivo desse material é fazer com que você
estudante entenda um pouco mais sobre esses temas, sua importância e que
além disso, possa perceber como esses assuntos estão o tempo todo imersos em
nossas vidas, seja através das mídias, ou círculos familiares.
Ao término desta unidade você será capaz de:
● Entender sobre o contexto histórico do trabalho;
● Compreender sobre a juventude;
● Conhecer os direitos estatuto da criança e do adolescente.
“Não importa o quão devagar você vá, desde que você não pare” -
Confúcio
Bons Estudos!
5
CAPÍTULO 1
6
Na figura 1, mostra que no século 20, a maioria das pessoas estava empregada pela
produção de automóveis, no período em que não havia divergência do mercado de trabalho que
possibilita os trabalhadores a escolher outra meio de empregar.
7
Fonte: Site Gosto de ler, 2017
A figura 2 apresenta os diversos modos de significado do trabalho, em que a cada
indivíduo trazer pelos seus comportamentos para explicar o significado do trabalho. O conceito
de trabalho vai depender das pessoas que está exercendo de uma determinada atividade que
resulta um esforço para gerar o resultado.
Segundo Gui Bajoit (2011) apresentado por Oliveira (2013), nas sociedades
ocidentais, o trabalho tem quatro dimensões extintas, tais são:
a) trabalho penoso, refere-se ao sofrimento, tortura física, uma
punição, constrangimento, trabalho forçado e castigo;
b) a produção útil, relaciona à transformação de um produto que
tem valor importante a utilizar na vida sociedade;
c) um dever social, o trabalho visto como uma contribuição que
responde a necessidade da sociedade, que vista no reconhecimento de
competência, de um mérito e por salário;
d) realização pessoal, mas idêntico pelo próprio indivíduo em si,
pela orgulho do que faz, de realização dos seus talentos e dons.
8
da produção e acumulação de riqueza. O atual contexto trabalha mais idêntico
pela fundamentação das razões, progresso, da igualdade e que leva a revolução
políticas difundidas pelos países capitalistas e neoliberalismo. O contexto atual
de trabalho se idêntico na questão da legalidade da cultura dos trabalhos do que
se generaliza, pela equidade do tempo de trabalho, pelo custo ou benefício e por
exercício do trabalho.
Figura 3: Legalidade no
trabalho
Atualmente, o mercado de
trabalho deve legalizado para
garantia das condições básicas
do trabalho e trabalhadores, de
modo as pessoas são valorizados
do que na década de 20, em que
as pessoas considerada como um
dos recursos (máquina) que
trabalha na linha de montagem,
sem prever os seus necessidades
Fonte: G1, 2016
Para tanto, a burguesia e o Estado busca a intensificar e impor das
concepções de trabalho de forma que este é considerado como utilidade e dever
social. No entanto, o Karl Marx critica essa ideia e argumenta que o trabalho
como categoria importante da sociabilidade do indivíduo, “[...] fundamento das
diversas formas, através das quais os homens produzem a materialidade de vida
social, organizam a produção e a distribuição de riqueza social" (MAX, 2001
apud OLIVEIRA, 2013, p. 81).
No contexto atual, o trabalho [...] se apresenta como questão social
central, que se expressa na pauta política protagonizada pelas frações
da classe trabalhadora, em diversos contextos nacionais, que vivem no
cotidiano as conseqüências sociopolíticas das reconfigurações das
relações de trabalho (OLIVEIRA, 2013, p. 83).
Segundo Marx, o contexto de trabalho possui dois sentidos fundamentais,
de um lado é a força física e mental, e do outro a caráter útil que se relaciona a
produção que tem importância social com valores de uso. Dessa forma, o
trabalho que considerada como criação de valores em troca, agora, englobando
a condição de trabalho concreta. O mesmo autor apresenta a duas palavras para
9
caracterizar a dimensão a respeito de trabalho, “[...] sendo que o “work” se
efetiva enquanto trabalho concreto, criador de valores socialmente úteis, e
“labour” representa a execução cotidiana do trabalho, e converte-se na
sociedade capitalista em trabalho alienado” (MAX, 2001 apud OLIVEIRA, 2013,
p. 86).
Figura 4: Trabalho contemporâneo
10
Ao chegar nisso, o processo de trabalho deve ter a proteção do trabalho,
pela flexibilidade nas relações do trabalho, processo produtivo, legislação e
direito do trabalho, eficácia de produtividade. Entretanto, o trabalho
contemporâneo já incorpora as máquinas e tecnologia no processo de produção,
e que muitas vezes implica os efeitos sobre a condição salarial, pessoas
empregadas, mudanças da cultura de produção, substituição do trabalho
humano por máquinas para acelerar a produção, poupadores de emprego, os
conteúdos de trabalho incorpora as novas ideias e instrumentos tecnológicos no
processo de trabalho que dificulta os trabalhadores a desempenhar funções.
CAPÍTULO 2
11
JUVENTUDE E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
ECA certamente você já ouviu falar nessa sigla, seja escola ou na TV, esse
estatuto foi criado pela Lei de número 8.069 no dia 13 de julho de 1990, o ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente) formam um conjunto de regras e
12
ordenamentos jurídicos que propiciam o apoio às crianças e adolescentes. Para
que você possa entender melhor quem está dentro desse conjunto de regras, o
ECA classifica como criança as pessoas com até doze anos incompletos, e
adolescente aquelas entre os doze e dezoito anos de idade.
E para que ele possa abranger o máximo de casos possíveis o Estatuto se
divide em duas grandes áreas, a primeira se trata dos direitos naturais e
fundamentais dessa faixa etária, tais como: saúde, educação, segurança, e a
segunda área se refere aos órgãos e procedimentos protetivos, além de
estabelecer medidas socioeducativas para aqueles adolescentes problemáticos.
Estatuto da Juventude
13
e dentre outros lazeres, lazeres esses que para serem vividos, precisa ter
dinheiro, e como ter dinheiro para isso tudo? A resposta é simples:
Trabalhando.
Agora, porque não relacionar o trabalho, a juventude e a política? É o que
iremos fazer!
14
Fonte: Jornal do Brasil
O Engajamento político da juventude brasileira pode acontecer sob as
formas mais variadas possíveis, como: Movimentos sociais, filiação partidária,
lideranças políticas (líder comunitário de bairro ou ações populares), oposição
política, controle social e etc. É importante salientar que o objetivo do
engajamento político ou participação social da juventude deve ir além do como
se fazer políticas públicas, deve se discutir e construir uma nova cultura política,
tanto na gestão pública quanto na sociedade.
São tantos temas complexos a serem tratados e que se devem levar em
consideração, como questões religiosas, econômicas, raciais, educacionais,
culturais, sociais dentre outras diversas existentes. Note a complexidade dos
temas a serem discutidos e construídos de formas democrática, não é fácil, mas
as coisas nem sempre são fáceis, por isso é preciso ter vontade e assumir
responsabilidades para mudar e inovar na política.
Lutar por direitos e por necessidades, faz parte de uma vida
politicamente ativa, geralmente, os jovens encontram apoio ou até mesmo
afinidade com determinada causa por meio de movimentos sociais que,
comumente lutam por políticas públicas que reconheçam e afirmam o direito de
uma minoria que muitas vezes não se sentem representadas pela Gestão
Pública, tais como direitos LGBT, das mulheres, deficientes, dos índios, negros e
etc. E para lutar por tais direitos, esses atores que reivindicam são bem
instruídos, portando um grande volume de conhecimento sobre o assunto, ora,
se alguém quer um direito, deve saber o que quer, para que quer e como quer,
além disso tudo que já vimos, é preciso ter atitude, “atitude política é muitas
vezes difícil de ser adotada, na medida em que lutar contra antigas crenças e
valores conservadores é um processo árduo e lento. Os jovens que entram nesse
cenário enfrentam essas dificuldades que, apesar da exigência que representam,
criam muda” (MAIA at. All, 2011, p. 172).
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
15
tomadas, preocupadas com o dinheiro público que está sendo gasto e de como
esse dinheiro está sendo gasto. E para tal, precisamos agir, precisamos controlar
e fiscalizar, pois no fim de tudo, nós que fazemos parte da sociedade pagaremos,
seja com impostos, seja com direitos retirados e outras sanções.
Você sabe o que é participação social? Bem, participação social pode ser
definido como um, “processo, no qual a classe trabalhadora e seus segmentos
sociais emergem na sociedade por meio de suas organizações, reivindicando
direitos sociais, políticos e civis e a participação nas esferas de decisões do
aparelho estatal, visando obter o controle social sobre o Estado.”
(CAVALCANTE, 2015), com base no que a autora transmite, podemos perceber
o quão importante é participarmos dos processos públicos e políticos que nos
interessam, a fim, como já foi explicado anteriormente, a sociedade é que de
alguma forma vai sofrer as consequências das ações do governo.
Uma gestão pública que impede ou que impossibilita de alguma forma a
participação social pode estar dando indícios de que algo não está ocorrendo de
forma correta, claro, outras razões podem ser consideradas, mas se tratando de
dinheiro público, é sempre bom manter-se em alerta.
Por ser uma massa populacional intensa, o papel do Jovem ao participar
de processos públicos e/ou fiscalização se dá pelo seu interesse, sobretudo no
que diz respeito ao mercado de trabalho, ao longo das décadas passada tivemos
histórico de grandes crises que afetaram diretamente o mercado de trabalho
através do desemprego, deixando milhões de trabalhadores e trabalhadoras
desempregados.
Algumas conquistas através da participação dos jovens na arena política
são elencadas por CAVALCANTE 2015, como: a criação do conselho nacional de
juventude em 2005, PROUNE, o PONAF-JOVEM, PROJOVEM, JOVEM
APRENDIZ, , que serão vistos ao longo deste curso.
16
assegurar a proteção contra inimigos externos, bem como a ordem interna. ”
(SANTOS, SANABIO e DAVID, 2013, p. 13), ou seja, podemos entender como
uma atividade, gerida pelo o Estado, que vise organizar tudo que é público
objetivando o bem da coletividade (sociedade).
Poderes do Estado
17
O princípio da Impessoalidade prevê que a Administração Pública deve
tratar todos igualmente, não privilegiando e nem prejudicando qualquer um que
a ele recorra. Ou seja, todos são iguais, independente de classe social, ou de
qualquer outra coisa. O mesmo se aplica com empresas e empreendimento
O princípio da Moralidade diz que a administração pública no âmbito de
suas atribuições, deve agir com moral e ética que sejam reconhecidas por
normas, ou seja, qualquer ator que ultrapasse a moral e a ética, é
inconstitucional, ou seja, não pode acontecer, caracterizando como crime.
O princípio da Publicidade é fácil de ser compreendido, ele prevê que
todas as ações da administração pública devem se tornar de conhecimento de
toda a população, todos os processos e informações devem correr da forma mais
transparente possível.
Por último temos o princípio da Eficiência, que fala sobre a
Administração Pública prestar serviços de qualidade e sempre atingindo as
metas, fazendo bom uso do dinheiro público.
Exercício de Fixação
Que tal exercitarmos todo o conteúdo visto até agora, responda o questionário
abaixo de acordo com tudo o que foi estudado. Boa Sorte!
18
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
19
UNIDADE 2
CAPÍTULO 1
20
CONQUISTAS HISTÓRICAS DOS TRABALHADORES E A
HISTÓRIA DO SINDICALISMO NO MUNDO E NO BRASIL
21
Para Bernardete (2011, p. 1), no início do século 20, jornadas de 14 ou 16
horas diárias ainda eram comuns. Assim como a exploração da força de trabalho
de mulheres e crianças. Os salários pagos eram extremamente baixos, havendo
reduções salariais como forma de punição e castigo. Todos eram explorados sem
qualquer direito ou proteção legal. A primeira greve no Brasil foi a dos
tipógrafos do Rio de Janeiro, em 1858, contra as injustiças patronais e por
melhores salários.
Os imigrantes, enganados com promessas nunca cumpridas, trouxeram
experiências de luta muito mais avançadas do que as que haviam no Brasil, e é a
partir deles que se organizou o anarquismo, que foi a posição hegemônica no
movimento operário brasileiro no período de nascimento e consolidação da
indústria.
Existiam outras posições de menor influência política entre a classe,
como a dos socialistas, que fundaram o primeiro partido operário no país em
1890, e que, mais tarde, adotaram as teses da 2ª Internacional, especialmente, a
comemoração do 1º de Maio como data internacional da classe trabalhadora.
Em abril de 1906, realizou-se no Rio de Janeiro, o 1º Congresso Operário
Brasileiro, com a presença de vários sindicatos, federações, ligas e uniões
operárias, principalmente do Rio e São Paulo. Nascia a Confederação Operária
Brasileira (COB), a primeira entidade operária nacional.
O sindicalismo surgiu no final do século XIX com a chegada dos
imigrantes europeus, que traziam consigo a influência do sindicalismo de seu
país. Dessa forma, 3 as condições trabalhistas brasileiras começaram a ser
questionadas. Assim, tem-se um primeiro contato com os ideais sindicais no
Brasil.
Em 1930 com a entrada de Getúlio no poder, instaura-se uma política de
industrialização em que é criada a “lei de Sindicalização” n° l9. 770 (imposto
sindical), na qual o controle e repressão impediam a participação dos
estrangeiros nas direções, controlavam-se as finanças dos sindicatos, além de
proibir suas atividades políticas e ideológicas. Nessa época, era imposto para a
classe trabalhadora filiar-se ao sindicato oficial, desestruturando os sindicatos
autônomos existentes e também desarticulando a luta de classes, tornando-se
um órgão assistencialista.
22
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
23
cultivada, motivada seja por crises de algumas culturas (como no Brasil e em
vários países em desenvolvimento, cujas políticas agrícolas estão sendo, ou já
foram, desmontadas), seja por políticas específicas de controle de excedentes
(set aside nos EUA e na Europa, por exemplo). Como resultado dessa
modernização, houve um grande aumento da produção física, com uma área
cultivada substancialmente menor e um contingente cada vez mais reduzido de
trabalhadores no processo produtivo.
No entanto, para melhor entender o grande crescimento das ocupações
rurais não-agrícolas da população economicamente ativa com domicílio rural,
principalmente nos anos 80 e 90, é necessária a inclusão de outros fatores
explicativos, os quais se relacionam com a crise na agricultura, com as novas
funções do meio rural e a emergência de novos atores rurais, com as mudanças
nas famílias rurais e nas explorações agropecuárias e com as similaridades entre
os mercados de trabalho urbano e rural. Esses pontos, conjuntamente com o
avanço tecnológico que reduz as ocupações agrícolas, ajudam a explicar, de
forma mais adequada, porque cada vez mais a PEA rural nos diferentes países,
desenvolvidos ou em desenvolvimento, ocupa-se fora das atividades
agropecuárias.
24
argumento de que as necessidades hoje impostas em termos de
desenvolvimento humano não têm sido alcançadas pelos projetos concebidos a
partir dessa dicotomia.
Tais autores recorrem a elementos do mercado de trabalho para explicar
tal necessidade, visto que este tornou-se uma espécie de espelho das
transformações que ocorreram no meio rural, a partir da introdução de novas
tecnologias poupadoras de mão de obra, sobre a perspectiva de redução dos
custos e aumento da produtividade. Seguindo os ciclos de transformações da
agricultura, chega-se a diversos componentes que traduzem as mudanças nas
atividades agrícolas e no meio rural como um todo.
A análise além da ótica da produtividade aponta que as transformações
da agricultura foram socialmente excludentes, provocaram a diminuição
abrupta das populações rurais, foram ambientalmente prejudiciais aos
ecossistemas naturais e que, apesar da elevação da 4 produção, parte
considerável da população mundial, inclusive nos países onde a modernização
tecnológica foi mais intensa, não consegue sequer atingir os limites alimentares
mínimos.
CAPÍTULO 4
25
desencadeou. Nessa óptica de ampliar a produção e atender a demanda da
população as empresas começaram a prática da “terceirização” que consiste na
delegação de atividades meio à outras empresas.
A partir desse momento passou a transferir para terceiros a
responsabilidade da execução das atividades secundárias. Surgiu então o
outsourcing um termo na língua inglesa que significa terceirização advindo da
junção da palavra out – fora – com a palavra source - origem, fonte –
significando que o suprimento de atividades em base a fontes externas. A
terceirização tem sido definida como um processo planejado para a
transferência de atividades delegadas a terceiros, ficando a empresa
concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua,
ou seja, consiste na delegação de algumas atividades podendo ser atividades de
apoio à empresa contratada.
No final dos anos 90, as empresas começam a colocar os clientes como
centro de suas atenções. Estabelecer relações e conhecer o seu perfil passou a
ser condição diferenciadora para a conquista do mercado. Para atender este
novo caminho as pequenas e médias empresas mostravam mais agilidade,
porém as grandes empresas tiveram maiores dificuldades a dar vazão passando
a refletir e visualizar possíveis saídas para que se estabelecessem no mercado
competitivamente (GIOSA, 2003) entretanto a terceirização é uma possibilidade
voltaram seu foco naquilo que era a necessidade do cliente e de forma rápida.
As áreas mais terceirizadas são: Atividades da área da limpeza,
segurança, manutenção, alimentação. Atividade-meio: departamento de
pessoal, manutenção de máquinas, contabilidade. Atividade-fim: produção,
vendas, transporte dos produtos. O mais comum é a terceirização de serviços
contábeis, jurídicos e informática (Martins, 2001).
A terceirização se constitui como um fenômeno difundido no mundo
moderno. Neste sentido, Giosa (2003) afirma que terceirizar não se constitui em
novidade no mundo dos negócios, pois se estabelece desde que uma empresa
especializada executa as atividades meio de uma outra empresa que não
necessariamente precisam ser desenvolvidas internamente. De acordo com
Senhoras (2013), é um processo administrativo que pode ser compreendido pela
transferência de determinadas atividades-meio – de natureza periférica
acessória ou marginal em uma organização em benefício de um empreendedor
26
autônomo ou outra organização que seja especializada e as tenha como
atividade fim. Nessa perspectiva pode se afirmar que a sua prática é uma
possibilidade para abertura de novas empresas ou abertura de negócios e
consequentemente geração de emprego, assim Sob o ponto de vista de Giosa
(1995), as razões pelas quais se deve utilizar a terceirização são: porque é
saudável, estratégico, é mais negócio e o agiliza.
No caso do Brasil, a terceirização também passou se difundir a partir dos
anos 90, embora implementada sob outro enfoque. Para Giosa (2003, p.13): "A
recessão como pano de fundo levou também as empresas a refletirem sobre sua
atuação". As empresas brasileiras, a exemplo da adoção da terceirização por
outros países pois, adotaram quase que de pronta a nova estratégica da
administração.
Por vezes a terceirização pode implicar a quarteirização, isto é, quando no
processo da terceirização ocorrem várias relações de contrato. São vários os
riscos na contratação de atividades meio por isso há que ter cuidado nesse
processo.
Geralmente a terceirização apresenta vantagens e desvantagens, uma vez
que ela promova a abertura de novas empresas possibilitando geração de
emprego por outro lado, pode originar na perda de empregos para os
trabalhadores pela falta de competitividade ou adequação a mudanças. Nisso
são vários os pressupostos que devem ser levadas em consideração e bem
analisadas:
Martins, 2001, a principal vantagem sobre o aspecto administrativo, seria a de
ter alternativas para melhorar a qualidade dos produtos ou serviços vendidos e
também a produtividade. Seria uma forma também de se obter um controle de
qualidade total dentro da empresa, sendo que um dos objetivos e mais buscados
dos administradores é a diminuição de encargos trabalhistas e previdenciários,
além da redução do preço final do produto ou serviço.
Assim a empresa poderá concentrar seus recursos e esforços na sua
própria área produtiva, na área em que é especializada, aprimorando a
qualidade do produto e sua competitividade no mercado e pretendendo
essencialmente redução de custos, transformando em variáveis, e aumentando
os lucros da empresa, gerando mais eficiência em suas ações, fora a economia,
com a eliminação real de desperdícios.
27
Alguns riscos da terceirização é contratar empresas que não estejam
adequadas para realizar os serviços sem competência, pois poderão trazer
problemas principalmente trabalhistas. Não se pode pensar que a terceirização é
apenas uma vantagem para a redução de custos, se esse objetivo não for
alcançado, ou não trará o resultado esperado, podendo implicar no desprestígio
de todo o processo. Martins (2001).
CAPÍTULO 5
28
resposta correta à pergunta: “Quem cuida dos desafios sociais da sociedade do
conhecimento? Não é o governo, nem a organização empregadora. A resposta é
um novo setor social separado (CLODOALDO E SWELLEN, 2011 apud
DRUCKER, 1996). Segundo o autor:
Desde o ano 2000 o empreendedorismo difundiu-se no Brasil, país que
se vem destacando nas pesquisas que abordam seu índice de crescimento. Mas,
infelizmente, ainda existem muitos empreendedores na informalidade e sem
registros e, em decorrência, sem acesso a inúmeros benefícios e oportunidades.
Para Clodoaldo e Swellen Empreendedorismo O empreendedorismo é visto nas
perspectivas conceituais diferentes, tendo sua origem na Idade Média e sendo
definido por diversos autores em diversas épocas. Segundo Chiavenato (2008,
p. 03), origina-se do verbo francês entreprener, que significa “aquele que
assume riscos e começa algo novo”. O empreendedorismo envolve o processo de
criação de algo novo, que tenha valor e seja valorizado pelo mercado
(CHIAVENATO, 2005, p. 19).
A necessidade de realização envolve o sentimento de orgulho e satisfação
do empreendedor de provar para si e outros sua grande capacidade de alcançar
o sucesso. O autor destaca que existem diferenças individuais; alguns se
contentam com o status alcançado e outros são mais exigentes consigo mesmos.
A disposição de assumir riscos demonstra a coragem dos empreendedores em
relação aos riscos: financeiros, familiares e psicológicos, uma vez em que eles
abandonam seus empregos, investem seu próprio dinheiro, alguns envolvem
familiares na empresa e podem, ainda, não alcançar o almejado sucesso. O autor
considera que “a preferência pelo risco moderado reflete a autoconfiança do
empreendedor” e a autoconfiança tem base na independência do
empreendedor; e este, acredita em seu potencial e sente que seu sucesso
depende de seus esforços e habilidades.
CAPÍTULO 6
ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO
Associativismo
29
Associação, a propósito, é formal ou informal que com objetivo de reunir
pessoas com objetivos comuns sejam elas físicas ou jurídicas, procurando
encontrar soluções para suas necessidades ou dificuldades, e tendem a gerar
benefícios aos associados. Associação então é uma forma de organizar um
conjunto de pessoas com vista a realizar seus objetivos comuns sem fins
lucrativos.
O associativismo é fruto da luta pela sobrevivência e pela melhoria das
condições de vida nas comunidades, todo o patrimônio de uma associação é
constituído pelos associados ou membros, logo, as associações não possuem fins
lucrativos. Nas comunidades a participação, a solidariedade, a cooperação em
torno de objetivos comuns, têm sido fundamentais para assegurar melhores
condições de vida. Essa prática, mais do que uma forma de organização, é uma
construção e uma conquista social.
Além das associações, as cooperativas também são forma de
associativismo, no entanto, as cooperativas são organizações de pelo menos
vinte pessoas físicas unidas pela cooperação e ajuda mútua, com gestão
democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns, cujos
aspectos legais e doutrinários são diferentes de outras sociedades
Princípios do associativismo:
a) Princípio de adesão voluntária: As associações são organizações
voluntárias, abertas a todas as pessoas dispostas a aceitar as
responsabilidades de sócio, sem discriminação social, racial, política,
religiosa e de gênero.
b) Princípio da gestão democrática pelos sócios: As associações são
organizações democráticas, controladas por seus sócios, que participam
ativamente no estabelecimento de suas políticas e na tomada de decisões,
sendo os gestores eleitos pela maioria para atender a necessidade de
todos.
c) Princípio da Participação Econômica dos Sócios: Os sócios
contribuem de forma justa e controlam democraticamente as suas
associações através de deliberação em assembleia geral.
30
d) Princípio da Autonomia de Independência: As associações podem
entrar em acordo operacional com outras entidades, inclusive
governamentais, ou recebendo capital de origem externa, devem fazê-lo
de forma a preservar seu controle democrático pelos sócios e manter sua
autonomia.
e) Princípio da Educação, Formação e Informação: As associações
devem proporcionar educação e formação. Os dirigentes eleitos devem
contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento da comunidade. Eles
deverão informar o público em geral, particularmente os jovens e os
líderes formadores de opinião, sobre a natureza e os benefícios da
cooperação.
f) Princípio da Interação: As associações atendem a seus sócios mais
efetivamente e fortalecem o movimento associativista trabalhando
juntas, através de estruturas locais, nacionais, regionais e internacionais.
g) Interesse pela Comunidade: As associações trabalham pelo
desenvolvimento sustentável de suas comunidades, municípios, regiões,
estados e país através de políticas aprovadas por seus membros.
Cooperativismo
31
Tipos de cooperativas
32
associados a juros, prazos etc. em condições melhores do que as
oferecidas pelo mercado.
CAPÍTULO 7
MICROCRÉDITO
33
atividade. Mas, vale lembrar que alguns pequenos grupos fizeram um esforço
isolado para financiar os mais pobres. Ainda que com atraso, o País recebeu
muito bem as instituições que começaram a promover o crédito popular e que,
para encontrar seu espaço, foram se adaptando às condições específicas das
zonas urbanas ou rurais e aos diversos segmentos da população.
Hoje existem muitas iniciativas e muitos modelos de promoção do
microcrédito que resultam das parcerias entre ONGs, Governos, grupos
privados e Sociedades de Crédito ao Microempreendedor. Contamos com o
apoio do BNDES e do Banco do Nordeste que garantem, com fundos próprios, o
fomento de diversificadas iniciativas. Portanto, passamos de retardatários a
inovadores neste campo.
No entanto, tendo em vista a dimensão continental de nosso País e a
enorme desigualdade que queremos combater, é necessário, ainda, promover
uma grande expansão desta atividade que responda às exigências de
multiplicação de empreendedores de micronegócios, formais e informais,
estabelecidos e iniciantes.
34
UNIDADE 3
“Comece onde está. Use o que você tem. Faça o que puder.” - Autor
desconhecido.
Bons estudos!
CAPÍTULO 1
35
PROGRAMAS DO GOVERNO: PROJOVEM
Um dos objetivos do governo, é fazer com que o jovem possa ser inserido
no mercado de trabalho, para isso, uma das modalidades do Programa Nacional
de Inclusão de jovens tem como finalidade, elevar o grau de escolaridade,
visando o desenvolvimento humano, oferecendo a conclusão do ensino
fundamental, qualificação profissional, além de auxílio financeiro mensal.
Consiste na criação de turmas de até trinta alunos, onde é proposto que
esses jovens desenvolvam um conjunto de atividades e ações diárias que
compreendam: qualificação profissional, ações comunitárias, dentre outras,
num período de dezoito meses, sem interrupção.
Cada núcleo que foi anteriormente criado para coordenação das turmas,
composto por professores de disciplinas básicas lecionadas como: português,
matemática e ciências humanas, etc., promove ações comunitárias e atividades
de qualificação profissional que quase sempre ocorrem a noite, para estimular o
desenvolvimento cultural e profissional dos jovens.
Cada integrante que mantém presença regular através de métodos de
controle de frequência, recebe na forma de bolsa-auxílio R$ 100,00,
mensalmente disponibilizada em conta aberta para essa finalidade até a
conclusão do curso.
Há um intenso processo de acompanhamento e avaliação, feito por uma
equipe técnica composta por pesquisadores de oito universidades federais,
equipe de supervisores (inclusive ex-alunos contratados) dentre outros
integrantes, todos dedicados ao processo avaliativo.
As informações recolhidas e analisadas servem a gestão do Programa, sendo
que serve como arcabouço teórico que auxiliam explorações de cunho
investigativo das ciências humanas e sociais.
Objetivo: Elevar a escolaridade de jovens com idade entre 18 e 29 anos,
que saibam ler e escrever e não tenham concluído o ensino fundamental,
visando à conclusão desta etapa por meio da modalidade de Educação de Jovens
e Adultos integrada à qualificação profissional e o desenvolvimento de ações
comunitárias com exercício da cidadania, na forma de curso, conforme previsto
no art. 81 da Lei de Diretrizes e Bases¹, n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
36
Como Acessar: A partir da publicação da Resolução CD/FNDE que
normatiza cada edição do Pro jovem Urbano é aberto o período de adesão ao
Programa por parte dos entes federados habilitados para sua implementação.
Esta adesão inicia-se com o preenchimento no Sistema Projovem
Urbano/SIMEC/MEC, do Termo de Adesão contendo os dados do ente
executor, e as metas a serem atendidas. Após ser firmada a adesão é aberto um
período para o preenchimento no Sistema do Plano de Implementação o qual
contempla aspectos pedagógicos e de gestão e a indicação de coordenador local
que será o responsável pelo Programa em cada localidade. Após análise e
validação na SECADI, o ente executor inicia o período de organização da oferta
do curso, de mobilização e de matrícula dos jovens. Durante a execução, o Ente
Executor é responsável pelo desenvolvimento das ações e pelas intervenções
necessárias às melhorias para alcance da efetividade e encaminhamento dos
egressos para continuidade dos estudos na EJA
CAPÍTULO 2
Conceito do programa:
37
Caixa Econômica Federal e muito mais, e os jovens têm a chance de conseguir
um cargo efetivo após o período de participação no programa.
As inscrições acontecem pela internet no site das empresas mesmo, as
vagas são bastante divulgadas antes do período de inscrição e os benefícios são
vários como, por exemplo:
CAPÍTULO 3
38
trabalho especial de trabalho que pode durar até dois anos, envolvendo o
aprendiz, a empresa contratante e a entidade responsável pela capacitação.
O Governo do Estado do Ceará, na busca de desenvolver estratégias
inovadoras que impactam e possibilitaram a mudança na realidade dos jovens
alcançados. Logo ocorreu a implantação, do ‘PROJETO PRIMEIRO PASSO’
buscando a inclusão social. Esse Projeto foi criado em 1995, sendo, inicialmente,
chamado de Núcleo de Iniciação ao Trabalho Educativo (NITE) desempenhando
a função de agente de integração social, objetivando canalizar esforços para
inserção de jovens em risco social no mercado de trabalho.
Em 1999 foi denominado de Núcleo de Capacitação e Iniciação ao
Trabalho Educativo (NITEC), configurando-se como proposta de escola
alternativa, ofertando no horário contrário ao da escola formal capacitação
profissional de quatro (4) horas diárias para os adolescentes e jovens
envolvidos.
39
público focalizado.
40
UNIDADE 4
“O sucesso normalmente vem para quem está ocupado demais para pensar
nele” - Autor desconhecido
41
CAPÍTULO 1
Foi a partir de então que a preocupação com o planejamento de políticas Commented [3]: Ainda não tem referencia no final
42
Já para o professor de administração pública Leonardo Secchi (2010, p.
01) as políticas públicas “tratam do conteúdo concreto simbólico de decisões
políticas, e do processo de construção e atuação dessas decisões.”
Bom, como podemos ver acima, os autores possuem entendimentos
diferentes em relação ao conceito de políticas públicas, no entanto, conseguimos
notar elementos em comum em seus textos, ambos definem políticas públicas
como decisões do governo, sejam em forma de ações ou propostas de mudanças.
O fato é que, de modo geral, políticas públicas podem ser traduzidas como
ações ou propostas do governo para com a sociedade, sejam através de leis,
de criação de escolas, criação de impostos, preservação do meio ambiente e
assim por diante.
Já vimos o que são políticas públicas e a sua importância na sociedade, a
seguir veremos alguns exemplos de políticas públicas que estão presentes no
nosso cotidiano mas que não nos damos conta.
Talvez o exemplo mais conhecido de política pública é Programa Bolsa
Família. Essa ação do governo federal consiste em uma política pública de
transferência de renda à famílias em situação de vulnerabilidade social. Criado
em 2003 o Programa surgiu através de um plano do Governo Federal para
unificar os programas sociais já existentes, como, por exemplo, o Programa
Bolsa Escola. O Programa Bolsa Família tem como objetivo principal o combate
à fome e a miséria, bem como de seus efeitos imediatos e a ruptura do ciclo da
pobreza entre as gerações através de condicionalidades de saúde, educação e
assistência social.
Um outro exemplo de política pública, agora na área educacional consiste
na Política de Alfabetização Infantil desenvolvida no município de Sobral, no
Ceará. O município enfrentava um grande problema relacionado a educação
infantil, foi constatado através de uma avaliação externa feita pela Secretaria
Municipal de Educação de Sobral em outubro de 2000, que mais 40% das
crianças que cursam a 2ª série do ensino fundamental não sabiam ler. A
constatação desse problema desencadeou uma ação do governo, isto é, a criação
de uma política pública de alfabetização, que tinha como objetivo garantir à
criança o domínio da escrita e da leitura em sua língua nativa.
O Sistema Nacional de Emprego (SINE) também é uma política pública, e
tem como objetivo intermediar a relação entre a oferta e demanda de empregos.
43
É uma política pública de nível Federal, ou seja, está presente no país inteiro,
assim como o Bolsa Família.
Como podemos ver, as ações do governo podem ocorrer em diversas
áreas, e essas ações surgem de demandas latentes da sociedade, geralmente, da
constatação de um problema.
Uma boa forma de identificar um problema e as variáveis que o envolvem
consiste no desenvolvimento do que chamamos de Árvore de Problemas com
mostra a figura 6:
44
Como você deve ter percebido, a figura 6 apresenta de forma ilustrativa
uma árvore de problemas. No tronco da árvore está o problema central, em suas
raízes estão as suas causas e em seus galhos as suas consequências.
Exercício de Fixação
Agora que você já conhece a árvore de problemas que tal você fazer uma
assim como no exemplo? Com base no exemplo acima elabore uma árvore de
problemas de acordo com um problema do seu bairro ou município.
Árvore de Problemas
45
CAPÍTULO 2
46
Figura 7 – Classificação das Políticas Públicas
47
por ter indicadores negativos em relação à educação, o distrito de
Antônio Diogo irá receber uma Escola, veja que na situação, o distrito de
Antônio Diogo foi o beneficiado em relação ao Centro e às serras de
Redenção. Uma das maiores dificuldades em relação a esse tipo de
política, é escolher o alvo, pois há muitas problemáticas e muitas
prioridades. (SECCHI, 2010)
● Políticas Regulatórias: Possuem natureza normativa, ou seja, regulam
procedimentos ou formas de atuação referentes a comportamento,
serviços ou produtos para atores públicos e privados, envolvendo
burocracia, políticos e grupos de interesse. São exemplos de Políticas
Regulatórias: Código de Trânsito Brasileiro, regras para segurança
alimentar, regras para tráfego aéreo, CLT (Consolidação das Leis de
Trabalho) e etc.
● Políticas Redistributivas: Atendem as demandas dos grupos sociais
menos favorecidos, fornecendo-lhes ganhos incertos e impondo perdas
concretas aos grupos que são obrigados, geralmente através de impostos,
a financiar esse tipo de ação, assim "atinge maior número de pessoas e
impõe perdas concretas e no curto prazo para certos grupos sociais, e
ganhos incertos e futuro para outros" (SOUZA, 2006, p. 28).
O alvo das políticas públicas do tipo redistributiva fica muito evidente
uma vez que nesse tipo os atores são claros: os que são beneficiados e os
que não são, e essa clareza acarreta em um conflito que, diferente das
políticas públicas do tipo distributiva, acontece de forma mais ampla.
RUA (2012, p. 74) fala que “ fica muito claramente definido, nestas
políticas, quem ganha e quem perde. Mais do que isso: fica claro que a
condição para que um dos lados ganhe é que o outro lado perca.", e o
conflito acontece porque todos pagam impostos, mas só um dos atores,
os que realmente precisam das políticas públicas, são o alvo. Secchi
(2010, p. 18) fala sobre algumas políticas deste tipo,dentre elas estão as
"cotas raciais, para universidades, políticas de benefícios sociais para o
trabalhador e os programas de reforma agrária". Um exemplo marcante é
famoso Bolsa Família, programa social que é aclamado por um lado, e
criticado por outro.
48
● Políticas Constitutivas: Definem as diretrizes de disputas políticas e
formulação de políticas públicas e estão voltadas à consolidação do
governo por meio da transparência. Pode ser definido também como “
regras sobre os poderes e regras sobre as regras" (LOWI, 1985, p.74 apud.
SECCHI, 2010, p. 18). Em outras palavras, as políticas constitutivas
funcionam como apoio ao funcionamento do Estado e dos seus
procedimentos. Exemplos desse tipo de política pública são: distribuição
de competência dos poderes e esferas, regras de relações
intergovernamentais, regras da participação da sociedade civil em
decisões públicas (SECCHI, 2010).
Agora que você já conheceu os tipos de políticas públicas, que tal realizar um
pequeno exercício para fixar os conteúdos vistos até agora? Vamos lá!
Com base nos tipos de políticas públicas que vimos agora, relacione as
políticas públicas a seguir aos seus determinados tipos: (1) Distributiva; (2)
Redistributiva; (3) Regulatória; (4) Constitutiva.
( ) Reforma Agrária
( ) Criação de um Hospital Regional
( ) Estatuto da Criança e do adolescente
( ) CLT
( ) Bolsa Família
( ) Construção da rodovia entre Redenção e Pacoti
( ) Direito do consumidor
( ) Criação da UNILAB
( ) Reforma Tributária
( ) Processo Eleitoral
( ) Código de Trânsito Brasileiro
49
CAPÍTULO 3
Pronto para conhecer cada uma dessas etapas? Então vamos lá!
50
Formação da Agenda
Formulação de Políticas
51
Processo de tomada de Decisão
Implementação
Avaliação
52
Vale ressaltar que a avaliação deve ser feita desde a primeira etapa do
ciclo, assim, é possível identificar e corrigir possíveis falhas ainda durante o
processo de formação da política. Há cinco formas principais de avaliação de
políticas públicas, são elas:
53
Exercício de Aprendizagem
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
______________________________________________________
54
CAPÍTULO 4
ATORES SOCIAIS
Você deve ter percebido que há vários elementos que compõem uma
política pública, dentre eles estão: atores envolvidos, fatores internos e externos,
como recursos financeiros e humanos, mecanismos de execução, metodologias e
etc. O fato é que esses elementos possuem forte influência na formação de
políticas públicas e por isso, vamos aprender um pouco mais sobre eles.
Agora você saberá de que forma as pessoas são envolvidas nos processos
políticos e como podem ser afetadas.
Preste muita atenção porque você também é um ator social, aprenda qual o
seu papel em tudo isto!
55
Existem diferentes modos de classificar os atores sociais, sempre visando
reunir aqueles com características em comum e dividi-los em grupos
divergentes para melhor identificá-los. A forma mais básica de classificação dos
atores políticos é subdividi-los em individuais ou coletivos.
56
Figura 10 – Atores Não Governamentais
57
● Designados Politicamente: São aqueles que, por indicação dos políticos
eleitos democraticamente pelo povo, ocupam cargos de chefia, direção e
assessoramento na Administração Pública. Seu principal objetivo é
apoiar as decisões daqueles que os investiram nestes cargos de confiança,
fortificando os interesses dos políticos eleitos e vice-versa, pois ao
investir determinado indivíduo de tal modo, o político busca a sua
gratidão e seu apoio quando este for necessário.
● Burocratas: Funcionários públicos que tem como objetivo primordial o
pleno funcionamento da Administração Pública, apesar dos ciclos
eleitorais. Possuem conhecimento técnico sobre a área em que atuam e
sobre a máquina estatal, podendo desviar de obstáculos que se opuserem
a implementação das políticas públicas e por estarem mais próximos aos
beneficiários das políticas públicas, podem entender melhor seu
comportamentos e necessidades. Atuam em todas as fases do ciclo de
políticas públicas.
● Juízes: Servidores públicos de papel fundamental na implementação das
políticas públicas, pois interpretam a justa ou injusta aplicação da lei, por
parte dos cidadãos ou da administração pública. Atuam também na
elaboração de políticas públicas emitindo decisão judicial ou, no caso de
um tribunal, uma súmula que publique a interpretação sobre
determinada norma legal.
58
formando e canalizando interesses da sociedade civil. Influenciam
diretamente nas decisões governamentais, diferentemente dos grupos de
interesses, além de medirem suas forças através das eleições e serem
exclusivamente formais. Sua principal função é servir de ligar os
interesses sociais aos do governo.
● Meios de Comunicação - Mídia: De suma importância para a manutenção
da democracia devido o seu papel difusor de informações, além de
controlar a esfera política e a atuação da administração pública, através
de denúncias de corrupção e apontamento das melhores práticas
gestionárias. É importante lembrar que detêm os meios de comunicação
tem suas próprias visões de mundo e interesses, portanto o julgamento
das políticas públicas é influenciado por tais fatores.
● Policytakers ou Destinatários das Políticas Públicas: Aqueles para os
quais as políticas foram elaboradas, podendo ser indivíduos, grupos ou
organizações. Geralmente é a categoria que mais recebe influência do que
provoca nos processos de elaboração de políticas públicas, mas nem
sempre este é o caso, algumas vezes os destinatários conseguem sim,
influenciar as decisões políticas e em alguns casos até tomam as decisões,
como ocorre nos orçamentos participativos. O que os prejudica é a falta
de organização, pois por estarem dispersos, não conseguem reivindicar
eficazmente seus interesses e necessidades.
● Organizações do Terceiro Setor: São organizações privadas sem fins
lucrativos, que lutam por algum interesse coletivo e atuam em áreas que
a ação estatal é inexistente ou insuficiente, como educação, saúde meio
ambiente e etc. Buscam o bem coletivo e não de somente um
determinado grupo como os grupos de interesses. Estes atores
complementam as ações do setor público e atuam na construção de
políticas públicas, deliberação e avaliação das mesmas.
● Analista de Políticas Públicas: Ator técnico-político responsável por
identificar os atores políticos envolvidos no processo de políticas
públicas, bem como suas relações, como também delimitar os problemas
sociais, criar alternativas, coletar, analisar e tratar dados, organizar e
mediar reuniões com outros atores políticos e recomendar as políticas
públicas.
59
EXERCÍCIO DE APRENDIZAGEM
60
água, no valor de R$ 14,3 milhões, beneficiando 3.778 famílias com ligações
domiciliares.
Fonte: http://ceara.gov.br/
UNIDADE 5
61
O objetivo é ensiná-lo como usar as ferramentas para a elaboração de
projetos de leis e como fazer com que outros problemas que são enfrentados na
cidade possam ser resolvidos.
Bons estudos!
62
CAPÍTULO 1
FORMAÇÃO DO INSTRUMENTAL
Definição de diagnóstico
63
Possíveis questionamentos que podem ser levantados:
Banco Palmas
64
ASMOCONP(Associação de Moradores do
Conjunto Palmeiras).
65
A partir de 2008, o Programa Nacional de Bancos Comunitários - lançado
pela Secretaria Nacional de Economia Solidária - tornou-se responsável pelo
crescimento da Rede Brasileira de Bancos Comunitários.
Fonte: https://www.wikipedia.org/
66
Ônibus Universitário Redenção - Fortaleza.
67
Fonte: Entrevista.
68
a nos sentir parte de um Brasil, e esse grito foi tão uníssono que o sentimento, o
"tudo", virou uma bandeira, e nós nem percebemos. Lutar por tudo abre espaço
para tudo, e foi essa a característica que marcou os movimentos desde a segunda
(17), a pluralidade e diversidade de focos e de modos de nos manifestar.
O problema é que a massa, insatisfeita e sem direção concreta, num
movimento eufórico, gera o caos. E historicamente no caos, a violência tende a
imperar porque não precisa de organização ou de direção, espalha-se para todos os
lados. Foi o que aconteceu. A manifestação que começou pacífica se desvirtuou
totalmente do pouco foco que poderia ter, e o caos e a violência tomaram conta. O
povo, mais de 300 mil que se manifestavam respeitosamente, que viraram mais de
1milhão na quinta-feira, foi obrigado a dar meia volta em seu percurso para fugir de
bombas, balas de borracha, barricadas em chamas e depredação.
Não era essa nossa causa, não era para isso que estávamos lá. A guerra que
está acontecendo começou com uma batalha pela mudança, por um país melhor.
No caos, na falta de foco concreto e de organização, a violência reinou, e corremos o
risco de mudar numa direção que não seja boa. Assim, assistimos hoje a cenas e
relatos desconcertantes de desrespeito tanto à população quanto ao patrimônio
público. Essa virou uma guerra entre duas forças violentas que nós, que estávamos
ali pela paz e pelo respeito, não devemos alimentar. Tenho muito medo de que se
não nos afastarmos agora, lideranças perversas irão surgir se aproveitando do
momento, e serão acatadas por grande parte dessa massa emotiva e sem foco. Esse
é o grande risco que devemos combater, havemos de manter o bom senso e, para
isso, deve-se por vezes deixar a emoção de lado para lidar e enxergar um quadro e
uma causa maior.
A polícia e os políticos cometeram sim violências que não podem e nem
devem ser ignoradas, violências de todo tipo, mas que são semelhantes no
desrespeito à democracia, único mecanismo até hoje capaz de fazer com que um
país de fato seja de seu povo. Quem está na posição de tomar decisões que afetam a
todos deve representar os interesses de todos, não só os deles mesmos. E que se
não o fizerem, sejam devidamente cobrados. Mas responder na mesma moeda não
é mudar. Combater um mal com o mesmo mal não o cura, só o transforma.
O Gigante acordou, o povo foi às ruas, e não será em vão! Vamos continuar
lutando por mudança, vamos continuar lutando por mais respeito e representação
69
e vamos continuar lutando contra a violência a que o Sistema Político falido nos
tem confinado. Mas no momento, o melhor que fazemos é nos dar tempo para
formular propostas ou projetos ainda mais concretos, para reformar tudo aquilo
em que não acreditamos e que levantamos nos cartazes. Que não legitimam a
violência como forma de mudança, e que não nos deixemos levar por grupos
perversos e oportunistas.
Esse movimento foi sim histórico e pra sempre vão lembrar do dia 17 de
junho de 2013, o dia em que o Gigante acordou. Mas que lembrem como o início de
algo melhor! De soluções eficazes e coerentes para que nosso país seja mais justo e
respeitoso, não intolerante e desigual. E boas soluções não vêm somente do
impulso, vêm do estudo e da maturação. Vamos mudar para melhor. E mais
importante, de maneira que o futuro não repita o passado. E aí, o povo irá às ruas
de novo!
Fonte: G1
70
encontram, essas variáveis se encaixam de acordo com o que foi visto sobre
diagnóstico anteriormente, utilizaremos a seguir uma matriz chamada
F.O.F.A.(Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças).
71
atuação definidas pelos próprios dirigentes. Dessa forma, quando perceber um
ponto forte na análise deve-se ressaltá- lo ainda mais. Quando notar um ponto
fraco, agir para controlá-lo ou pelo menos minimizar seu efeito.
Exercício de Fixação
Forças Oportunidades
Pontos
Fortes
Fraquezas Ameaças
Pontos
Fracos
72
Observações:
Plano de ação
5W2H
73
Why Porque será feito? JUSTIFICATIVA
Plano de ação
74
02/02/2017 até o dia
06/02/2017.
75
cidade fossem mais visíveis, ajudando na construção de um plano de ação que
fosse mais simples de ser montado. Um plano de ação poderá ser feito para cada
tarefa que foi identificada na matriz F.O.F.A.
Apesar do plano de ação apresentar com detalhes como cada ponto vai
ser feito, é necessário que na criação dessas ações, elas possam ser colocadas
com clareza. Para que no momento da execução, as falhas possam ser previstas.
Quando a matriz F.O.F.A. e o plano vão criando formas, começam a surgir
questionamentos e possíveis desvios podem aparecer, sendo assim é necessário
escrever como esses desvios poderão acontecer e anotar as possíveis
consequências e como resolvê-las, se no momento da execução surgirem esses
problemas, nós já teremos uma possível resolução em mãos.
Exercício de Aprendizagem
76
JUSTIFICA
Porque será feito?
TIVA
Quando será
TEMPO
feito?
77
Quanto custará? CUSTO
78
CAPÍTULO 2
MOBILIZAÇÃO
79
A comunicação comunitária é um importante instrumento de intervenção
e mobilização social, porque acaba sendo um passo importante no processo de
reivindicação ou consolidação dos direitos sociais, políticos e civis da nação, e
através dela é possível a formação de cidadãos críticos, participativos, e com
capacidade de ser a voz de um movimento para a mudança da realidade na
comunidade em que vive.
A seguir exemplos de mobilizações sociais populares:
80
forma” – de engajamento e de ação – constituída na experimentação coletiva de
um fenômeno, em um contexto específico (QUÉRÉ, 2003).
É um público interessado ou atingido pelos problemas revelados por
determinados acontecimentos, que sofre e é afetado por esta experiência, mas
também atua, reage e faz escolhas (FRANÇA; ALMEIDA, 2008).
CAPÍTULO 3
Comunicação
81
é o recolhimento de assinaturas onde se manifesta a opinião do grupo, além de
manifestações pacíficas em espaços públicos.
Exercício de Fixação
82
Que tal conversar com o professor para podermos fazer uma relação
do plano de ação com a mobilização social?
CAPÍTULO 4
Sobre a Câmara
A Câmara é o órgão
legislativo municipal. É o local em
que trabalha na formulação das leis
municipais, na aprovação ou veto
de ações que a prefeitura deseja
fazer. Além disso, cabe a ela
fiscalizar as receitas e despesas do
83
município.
A câmara é responsável por analisar, discutir e aprovar os projetos que o
executivo os envia.
Os vereadores são responsáveis por ocupar os cargos da câmara e contam
também com a ajuda de servidores selecionados por concurso público, mas não
ocupam cargos eletivos.
Os dias de funcionamento varia de município para município, devendo
constar no site da Câmara de cada município.
O processo de apresentação de uma lei é dado aos parlamentares que
elaboram tal projeto e o enviam à Prefeitura para ser aprovado. Quando uma lei
é negada a prefeitura, porém, percebe a grande insatisfação popular que o
projeto ganhou e decide vetá-lo, impedindo que ele entre em vigor. O projeto
volta então à Câmara para revisão, que fica pressionada a rever sua posição.
84
Segundo a constituição de 1988, os projetos de lei podem vir da parte da
população, sendo que seja interesse do município, bairros, poderá ser feito
manifestações de pelo menos pelo menos, cinco por cento do eleitorado (art. 29,
XIII). Porque é a própria população que leva um projeto no intuito de ser
aprovado.
CAPÍTULO 5
MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO
Formas de monitoramento:
A consulta periódica ao site da Câmara de Vereadores do seu município
também é um meio eficaz para exercer a fiscalização. Lá devem estar publicados
os gastos públicos, os projetos de lei já votados e ainda na fila de votação, ou
seja, toda a atividade da Casa. O cidadão pode comparecer às audiências
públicas realizadas pela Câmara Municipal, pela qual são discutidos os assuntos
importantes para a comunidade e é um meio legítimo de participação popular,
podendo, aí sim, o cidadão manifestar sua opinião, discutir o tema, obter
informações, fazer propostas, tirar dúvidas etc.
Participar e divulgar o movimento sociais já existentes, que exercem
exatamente essa função de controle e fiscalização, como o Movimento Voto
Consciente, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, o Adote um
Vereador etc. Neste último, por exemplo, o cidadão escolhe um vereador para
acompanhar suas atividades parlamentares e publicá-las em um blog, incluindo
os seus comentários (www.adoteumvereadorsp.com.br).
Formas de fiscalização:
A Constituição Federal, no artigo 31, parágrafo 3° diz que todos podem
ter acesso às contas públicas, que devem ficar à disposição para consulta pela
população, inclusive pela internet. As contas públicas podem ser questionadas.
Ex: Site onde podem ser verificadas as leis de Redenção-CE.
http://www.camararedencao.ce.gov.br/leis.php
85
Campos (1990, p. 34) afirma que “o verdadeiro controle do governo - em
qualquer de suas divisões: Executivo, Legislativo e Judiciário - só vai ocorrer
efetivamente se as ações do governo forem fiscalizadas pelos cidadãos”.
Exemplos:
● Organizar um grupo;
● Comunicado por escrito;
● Onde fiscalizar (locais para onde as pessoas devem ir);
● Organização das contas e leis dos municípios;
● Divulgação dos resultados;
● Obras e serviços não realizados;
● Superfaturamento;
● Fraudes em licitações;
● Locais para denúncia.
Fontes de pesquisas
● Datapedia (https://www.datapedia.info/)
● Ibge (www.ibge.gov.br/)
● Portal da transparência (transparencia.ce.gov.br/)
● Tribunal de Contas da União (www.tcu.gov.br)
● Prefeitura de Pacoti (http://www.pacoti.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Palmácia (http://palmacia.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Guaramiranga
(http://guaramiranga.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Mulungu
(http://www.mulungu.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Aratuba (http://www.aratuba.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Capistrano
(http://www.capistrano.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Itapiúna (http://www.itapiuna.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Baturité (http://www.baturite.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Aracoiaba
(http://www.aracoiaba.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Acarape (http://acarape.ce.gov.br/)
86
● Prefeitura de Redenção
(http://www.redencao.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Barreira (http://www.barreira.ce.gov.br/)
● Prefeitura de Ocara (http://www.ocara.ce.gov.br/)
REFERÊNCIAS
http://disciplinas.famerp.br/gerenciamento-
saudecoletiva/Documents/Refer%C3%AAncias%20bibliogr%C3%A1ficas%20pa
ra%20estudo/CEPAM_2008_ConstruindoDiagnosticoMunicipalMetodologia.p
df
http://avozdoci
dadao.com.br/images/cartilha_como_fiscalizar_contas_municipais.pdf
87
http://187.4.200.245:81/cogemas/2a.Reuni%C3%A3o_CALMON%2014%20D
E%20ABRIL%20DE%202015/DIAGN%C3%93STICO%20PARA%20GEST%C3
%83O%20MUNICIPAL.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protestos_no_Brasil_em_2013#Hist.C3.B3rico
http://servicosocial.pt/diagnostico-social/
https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/222/227
Memória organizacional e construção de identidade local: uma análise da
mobilização e organização social no Conjunto
Palmeira:http://www.spell.org.br/documentos/ver/43281/memoria-
organizacional-e-construcao-de-identidade-local--uma-analise-da-mobilizacao-
e-organizacao-social-no-conjunto-palmeira
QUÉRÉ, Louis. L´événement. In: Sociologie de la communication.
BEAUD, Paul et al. (sld). Reseaux, CNET, 1997. [ Links ]
DEWEY, John. Experiência e Natureza. Tradução de Murilo Otávio Rodrigues
Paes Leme. In: CIVITA, V. Os Pensadores. Dewey. Abril Cultural, São Paulo,
1980. p.3-28. [ Links ]
FRANÇA, Vera R.V.; ALMEIDA, Roberto. O acontecimento e seus públicos –
um estudo de caso. In: Revista Contemporânea, v. 6, n. 2. 2008. Salvador,
UFBA. Disponível em
http://www.portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view
Article/3535 Acesso em: 03 out. 2010. [ Links ]
Henriques, M. S., Braga, C. S., Couto e Silva, D., & Mafra, R. (2007). Relações
Públicas em projetos de mobilização social: funções e características.
Comunicação e estratégias de mobilização social, 2.
88
Prado, M. A. M. (2002). Da mobilidade social à constituição da identidade
política: reflexões em torno dos aspectos psicossociais das ações coletivas.
Psicologia em revista, 8(11), 59-71.
89
FACTORIA HISTÓRICA. Situación de la Empresa Europea a Principios del siglo
XX. 2014. Disponível em:
<https://factoriahistorica.wordpress.com/2014/04/02/situacion-de-la-
empresa-europea-a-principios-del-siglo-xx/>. Acesso em: 27 jul. 2017.
90
crianças e adolescentes. Rio de Janeiro: USU Ed. Universitária: Instituto
Promundo.
HTTP://WWW.DIREITOBRASIL.ADV.BR/ARQUIVOSPDF/REVISTA
/REVISTAV51/ENSAIOS/BE1.P
HTTP://WWW.DIREITOBRASIL.ADV.BR/ARQUIVOSPDF/REVISTA
/REVISTAV51/ENSAIOS/BE1.PDF
HTTP://WWW.SCIELO.BR/SCIELO.PHP?SCRIPT=SCI_ARTTEXT&
PID=S0102-88392001000100017
HTTP://WWW.SECEP.COM.BR/ARQUIVOS/TRABALHO_AGRICOLA_PLUR
IATIVIDADE_E_NOVAS_FORMAS_DE_ORGANIZACAO_DO_ESPACO_RU
RAL.PDFHTTP://WWW.SECEP.COM.BR/ARQUIVOS/TRABALHO_AGRICOL
A_PLURIATIVIDADE_E_NOVAS_FORMAS_DE_ORGANIZACAO_DO_ESPA
CO_RURAL.PDF
HTTP://GELRE.COM.BR/WP-
CONTENT/UPLOADS/2016/01/ESTUDO_TERCEIRIZACAO.PDF
HTTPS://APRENDER.EAD.UNB.BR/PLUGINFILE.PHP/106527/MOD_RESO
URCE/CONTENT/1/AULA%209%20%20(LAURA%20DUARTE)%20CADERN
O%2023%20P%2013%20A%2028%20SOMENTE%20PAGINAS%20DO%20TE
XTO.PDF
HTTP://LEGACY.UNIFACEF.COM.BR/QUARTOCBS/ARTIGOS/D/D_154.PD
F
HTTPS://WWW.BCB.GOV.BR/HTMS/PUBLIC/MICROCREDITO/MICROCRE
DITO.PDF
91