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APRENDENDO A FLUIR COM O ESPÍRITO DE DEUS

por
Kenneth E. Hagin

Capítulo 1
APRENDENDO O QUE CURTO-CIRCUITA O PODER

Quando eu vim para o meio dos pentecostais, eu aprendi que verdadeiramente poucas
pessoas entendiam sobre o assunto de fé. Todavia, não me fiz surdo para com eles. Eu
sempre dava ouvidos a ministros mais velhos e pessoas mais idosas, se eu concordasse ou
não com eles, porque sempre tive muito respeito por eles.

Há pessoas que cortam a sintonização com pessoas com as quais elas não concordam. Se
elas dessem ouvidos, todavia, Deus poderia ensiná-las através delas.

Assim, eu dava ouvidos aos meus anciãos e ministros mais idosos.

Foi essa uma das maneiras como aprendi como um jovem ministro.

Uma verdade importante veio a mim de um homem mais velho que havia sido um ministro
Nazareno antes de ter recebido o batismo do Espírito Santo e começou a pastorear igrejas
pentecostais. Naqueles dias, os Nazarenos mantinham cultos do altar onde eles oravam para
se tornarem “santificados”. Eles pensavam que recebiam o batismo do Espírito Santo por
esta experiência de santificação, que eles chamavam de “a segunda decisiva obra da fé”.

Depois que este irmão pregava, ele normalmente orava com as pessoas até depois da meia-
noite. Depois que ele juntou-se aos Pentecostais, ele frequentemente pregava nas reuniões
ao ar livre. Não havia naquele tempo sistemas de pregação pública, e com o vento soprando,
ele tinha que levantar a voz acima de qualquer outro barulho.

Ele orava por várias horas as tardes, aprontando-se para os seus cultos da noite. Ele cria
que “Deus não ouviria a menos que você orasse em alta voz”, então ele orava tão alto que as
pessoas podiam ouvi-lo dois ou três quarteirões de distância. Ele quase que desgastava a
sua voz antes do início do culto da noite, e eventualmente a sua voz se acabava
completamente.

Visto que não havia ar condicionado naqueles dias, nas tardes este irmão carregava consigo
uma pequena cama de campanha e colocava-a debaixo de uma árvore no quintal do fundo.
Ele deitava lá e orava para si mesmo, silenciosamente, visto que naquele tempo ele não
tinha mais voz.

“Eu descobri que não era necessária toda aquela gritaria”, ele disse. “Homem, você fala de
ser ungido! Eu fiquei mais ungido e fiz mais para Deus desta maneira do que eu jamais fiz
quando estava gritando o tempo todo!”

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O que acontece frequentemente é que as pessoas sentem o poder, mas então elas dão um
curto-circuito nele com os seus berros e gritarias, e pensam que os berros ou gritarias é o
Espírito Santo. Eu percebi isto ao lidar com pentecostais particularmente.

Eu estava dirigindo uma reunião no Leste do Texas, e depois de um dos cultos da noite,
quando estava comendo um sanduíche com o pastor e sua esposa, ele teve que deixar a
sala para atender uma chamada telefônica particular no seu escritório. Na sua ausência eu
continuei comendo o meu sanduíche e bebendo o meu leite, e a sua esposa continuava
dizendo: “Nossa, nossa, tsk, tsk, tsk. Agora estamos em apuros; nossa, nossa, nossa!”

Eu pensei, querido Senhor, que foi que eu fiz? Finalmente eu disse


__________________________________________________________________________.

“Ó, irmão Hagin, ela disse, será que eu estava falando em voz alta?”

“Sim”.

Ela disse, “Pensei que estava apenas falando para mim mesma. Não estava falando a seu
respeito”.

Eu disse: “Se eu estiver fazendo algo errado, diga-me. Agirei certo. Endireitarei tudo”.

Alguém poderá me perguntar: “E se o Senhor disse-lhe para fazer isso?” Eu vou honrar o
cargo daquele homem; ele é o pastor lá. Lembram-se de Davi? Mesmo que o rei Saul
estivesse errado, Davi não o tocaria. Deus disse: “Não toques os meus ungidos, e aos meus
profetas não façais mal” (1 Crônicas 16.22).

Por que eu disse isso aos pastores? Porque outras pessoas possuem o Espírito Santo além
de nós. Eles também sabem quando o Espírito Santo está se movendo. Eu nem iria a Igreja
de outro homem a fim de pregar a mensagem de fé se aquele pastor não desejasse que eu
fosse! Tenho muitos outros assuntos sobre os quais eu posso pregar que abençoarão e
ajudarão o povo.

Eu costumava dar as congregações pequenas doses de fé. É como alimentar bebês. Você
não pode dar a bebês bifes, pão de milho e cebolas. Bebês não podem por si mesmos nem
segurar um copo de leite. Você precisa alimentá-los de colher. Espiritualmente falando é a
mesma coisa. As vezes eu lhes daria apenas uma colher de chá cheia de fé numa reunião de
duas ou três semanas. Por que? Eles não estão prontos para mais!

Então a esposa do pastor me assegurou que eu nada tinha feito de errado. Ele explicou que
estava pensando na mulher que o seu marido estava aconselhando pelo telefone. Ela disse:
“Irmão Hagin, o senhor se lembra de certa mulher que veio ao altar para ser salva esta
noite?”

“Sim”, eu disse.

“Bem”, continuou a esposa do pastor, “o seu marido foi salvo faz anos e tem sido um
membro desta igreja. Ele é um ótimo cristão, mas ela não tem vivido para o Senhor. Ela veio
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ao Senhor no ano passado, mas tem estado fora da igreja agora por muitos meses. Esta
noite ela voltou para o Senhor como uma apóstata. Amanhã a noite, ela virá a frente quando
o senhor convidar aqueles que desejam ser enchidos com o Espírito. E eu lhe advirto, ela
gritará como um trem de carga atravessando um túnel!”

Dito e feito, na noite seguinte convidei as pessoas para virem para serem curadas e enchidas
com o Espírito. Aproximadamente quinze responderam, incluindo a mulher sobre a qual a
esposa do pastor me havia falado. Eu conversei com ela um pouco. Depois de algumas
perguntas, eu “________________” espiritualmente. Ela me disse que havia voltado para
Deus, e queria ser enchida com o Espírito Santo.

Impus as mãos sobre ela. O Espírito Santo veio sobre ela e ela começou a gritar. Parecia
como um trem de carga atravessando um túnel! Olhei para o meu relógio. Eram apenas
9:30h, e pensei: Bem, é cedo. Não fará mal se ela gritar um pouco. Vou deixá-la gritar por
uns momentos. Então continuei impondo as mãos sobre as outras pessoas na fila. De quinze
pessoas na fila, mais ou menos sete receberam o batismo no Espírito Santo. Depois de ter
ministrado a todos na fila, eu voltei para aquela mulher. Ela estava não somente gritando,
agora ela estava com espasmos, pulando e berrando!

Coloquei as mãos sobre os seus ombros e disse: “Cala-te!” Tive que gritar para que ela
pudesse me escutar. “Eu te ordeno a calar-te em Nome de Jesus!” Gritei. E ela calou-se.

Eu disse: “Agora abra os seus olhos e olhe para mim. Esse foi o poder de Deus que caiu
sobre você sem dúvida. Mas você deu um curto-circuito nesse poder! A Bíblia diz: “E todos
foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas...” Ela não diz que todos
foram cheios do Espírito Santo e começaram a gritar. Agora, para com essa gritaria e
comece a falar em línguas!

___________________ quando você pudesse estalar os dedos ela começou a falar em


línguas fluentemente.

Frequentemente, pessoas como ela que estão gritando ou fazendo barulhos estranhos, estão
dando um curto-circuito no poder genuíno do Espírito Santo. Você poderá perguntar: “Será
isso o Espírito Santo?”

Sim e não. É o Espírito Santo sobre as pessoas, mas elas é que estão reagindo ao Espírito
daquela maneira dando um curto-circuito no poder. Devemos fazer o que as Escrituras nos
manda fazer com o poder do Espírito Santo: Permitir que o poder flua através de nós; não
fazer um barulhão quando sentimos o poder.

Existe algo também que devemos compreender a respeito das mensagens em línguas a fim
de evitar confusão nos cultos.

1 Coríntios 14.27
27. Se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua
vez, e haja intérprete.

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Você estará biblicamente seguro ao permanecer calado quando três pessoas já tiverem
falado. Não entre na roda querendo interpretar. (Você poderia fazer isso no próximo culto!)
Mas se algo mais precisa ser dito, um daqueles três deveria falar.

Notem neste mesmo capítulo quatorze, o Espírito Santo disse a Paulo: “...Deus não é Deus
de confusão...” (vs. 33) e “Faça-se tudo para edificação” (vs. 26). Se nós somos os que
estamos iniciando alguma manifestação, isso não seria edificante. Portanto, tenha certeza de
que você está agindo debaixo da unção do Espírito Santo. Então os seus atos serão
edificantes.

Algumas pessoas naturalmente possuem uma voz estridente. Se você estiver nessa
categoria, ore baixinho. Não faça coisa alguma que possa atrair a atenção para si mesmo e
impedir a oração dos outros. (Se você estiver em algum lugar a sós, você poderá zurrar
como uma mula se você quiser!)

Em círculos pentecostais, era nosso costume terminar cada reunião aproximando-nos ao


redor do altar e orando em voz alta. Isso era muito bom, mas algumas pessoas queriam orar
com toda a força dos seus pulmões. Em quase todos os casos, as pessoas super-
barulhentas estavam provocando um curto-circuito do Espírito na carne. A maioria delas
queria que as pessoas pensassem que eles estavam realmente ungidos, assim eles atraiam
as atenções para si mesmos “para que todos vejam o que eu tenho”.

Todo mundo estaria fluindo com o Espírito, mas uma pessoa perturbava todos com a sua
gritaria, e isso impedia o fluir do Espírito.

Você não precisa gritar. Deus lhe ouvirá.

Vocês pastores devem ir até essas pessoas privativamente e corrigi-las em amor. Não as
corrija publicamente a menos que o seu comportamento seja realmente extremo.

Mas eu posso lhe dizer antecipadamente o que elas lhe dirão. A sua desculpa será: “Eu não
posso evitá-lo!” Eu sei, porque já lidei com tais pessoas. Em uma das minhas reuniões, uma
mulher continuava interrompendo-me a medida que eu pregava. Ela tentou falar em línguas;
ela gritava; e fazia outras coisas. A sua desculpa era: “Eu não posso evitar isso. O Espírito
Santo me faz agir assim”. Mas quando os introdutores a carregavam para fora, ela os
xingava.

Necessitamos de discernimento em tais casos. Notem isso: Algo está errado quando alguém
diz: “Eu não posso evitá-lo”. (Por outro lado, se alguém dissesse: “Eu não queria evitá-lo”),
eu aceitaria isso como a verdade.

Quando alguém diz: “Eu não posso evitá-lo”, eu sei imediatamente que as suas ações não
foram inspiradas pelo Espírito Santo, porque o Espírito Santo jamais obriga qualquer pessoa
a fazer coisa alguma. Ele nunca usa de força. (Se Ele fizesse isso, Ele faria todo mundo ser
salvo hoje, e entraríamos no Milênio amanhã). O Espírito Santo apenas lhe dá um empurrão.
São os demônios e diabos que impelem e obrigam as pessoas a fazerem as coisas.

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Sim, poderá haver ocasiões quando o Espírito Santo parecerá acumular dentro de ti como
vapor, e você pensa que vai estourar se não fizer algo. Mas se você estiver no lugar errado
para desabafar, vá para um lugar a sós. Doutra forma os indoutos na Igreja serão
prejudicados e irão embora das coisas de Deus pelas suas ações.

Por que é que eu estou entrando nisso tudo? Porque vamos ter mais e mais explosões da
carne a medida que tivermos maiores e maiores manifestações do Espírito Santo. Você
precisa conhecer estas coisas afim de permanecer no seu curso.

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Capítulo 2
APRENDENDO A INTERPRETAR A FLUÊNCIA

Vamos agora ler o versículo 28 de 1 Coríntios 14. Há um significado duplo aqui, se você
percebeu ou não.

1 Coríntios 14.28
28. Mas, se não houver INTERPRETE esteja calado na Igreja, e fale consigo mesmo, e com
Deus.

Notem que Paulo não disse: “Se não houver pessoa alguma presente que possa interpretar”.
Ele não disse: “Se não houver alguém presente com a interpretação de línguas”. Ele disse:
“Mas, se não houver INTERPRETE...”

Eu jamais entendi isso na ocasião, mas depois que fui batizado no Espírito Santo, não
importa de quem era o culto que eu assistia, eu sempre sabia de que maneira o Espírito ia se
mover. Seus usa certas pessoas desta maneira como “interpretes”. É isso que eu faço em
muitos dos nossos cultos: Eu interpreto em que direção o culto vai indo, e pergunto para
certas pessoas: “Você tem algo? Você deveria fazer isto?”

Você percebe, só porque você poderá ser usado na interpretação de línguas, não faz de
você um interprete. Há muito mais na “interpretação” do que temos visto.

Irmão e irmã J.R. Goodwin tinha a melhor ordem que jamais vi numa igreja. Por que? Porque
o irmão Goodwin havia treinado o seu povo. Você pastores deviam treinar o seu povo; eles
precisam ser ensinados corretamente para que possam ser usados por Deus.

Na Igreja do irmão Goodwin eu vi uma manifestação do Espírito que jamais havia visto em
parte alguma, e creio que a maioria dos pastores não teriam percebido. Eles não teriam sido
suficientemente espirituais para percebê-lo, mas o irmão Goodwin era o melhor “interprete”
daquilo que Deus está fazendo.

Havia uma senhora de meia-idade na sua congregação que só havia freqüentado o segundo
grau (americano) na escola, portanto a sua habilidade de leitura era muito limitada. Ela
jamais havia lido a Bíblia. Ela veio para o irmão Goodwin e disse: “O senhor sabe, as vezes
no culto quando estamos cantando ou louvando, ou quando o senhor ou mais alguém está
pregando, algo diz para mim: ‘Salmo 5.1 e 2, ou Salmo 6 versículo 3, o final do versículo”.

Tenho a certeza de que 99.999 de um milhão de pastores do Evangelho Pleno não teriam
percebido a genuína operação do Espírito Santo através dela. Mas o irmão Goodwin disse a
mulher: “A próxima vez que isso acontecer irmã, levante a sua mão. Se eu achar que é o
lugar certo, eu lhe reconhecerei e você poderá falar e nós leremos as Escrituras e veremos o
que elas dizem. Mas se eu não lhe reconhecer, não fique magoada”.

Tenho sentado em cultos quando o Espírito Santo estava se movendo em certa direção, e
essa mulher levantaria a sua mão. Se o irmão Goodwin ou eu a reconhecêssemos,
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dependendo de quem estava pregando, ela repetiria o que ela tinha ouvido, e quando líamos
as Escrituras, ou colocássemos juntos, isso era absolutamente espantoso. Havia lá uma
mensagem, e a mensagem era exatamente a maneira como o Espírito Santo estava Se
movendo naquele culto.

O irmão Goodwin permitiu que a mulher fizesse aquilo porque ele era um interprete. Ele
interpretava a maneira como o Espírito Santo estava se movendo. Nem todos os pastores
são tão sensíveis ao mover do Espírito. Eu preguei para alguns que não eram sensíveis, e
quando o Espírito Santo estava tentando se mover, eu fui obrigado a ficar quieto sentado lá
na plataforma, porque o querido pastor que estava dirigindo o culto não teria reconhecido o
Espírito nem se ele O visse andando pelo corredor do salão com um chapéu vermelho.

Mas eu nada fiz nem disse coisa alguma, porque o Espírito Santo é um cavalheiro, e se você
estiver cheio do Espírito Santo, você também será um cavalheiro ou uma dama. (Se eu
estivesse tomando conta do culto, eu poderia ter criado mais perturbação do que o pastor
poderia resolver por causa da sua incapacidade em mover-se no Espírito).

Agora desejo compartilhar com vocês alguns pensamentos a respeito da profecia:

“Variedade de línguas” é um pronunciamento sobrenatural numa língua desconhecida.


“Interpretação de línguas” é uma demonstração sobrenatural daquilo que foi dito em línguas.

Profecia é geralmente considerado como sendo o falar por inspiração em nossos próprios
pensamentos. Todavia, quando você fala por inspiração, o Espírito Santo lhe dará alguns
pensamentos novos sobre os quais você jamais pensou. As vezes é um pronunciamento
especial. Portanto, pregando a Palavra debaixo de inspiração e unção do Espírito Santo
também é profecia.

Paulo disse em 1 Coríntios 14.31, “TODOS PODEREIS PROFETIZAR, uns depois dos
outros, para que todos aprendam, e todos sejam consolados”. Evidentemente, foi isso que os
primeiros cristãos faziam nas suas reuniões de crentes (nós as chamaríamos de reuniões da
igreja).

Um bom testemunho, ungido pelo Espírito Santo, é equivalente a profecia. Predizer o futuro,
todavia, não está incluído no dom simples de profecia. Para profetizar, Paulo escreveu em 1
Coríntios 14.3, é falar aos homens... “para EDIFICAÇÃO, EXORTAÇÃO e CONSOLAÇÃO”.

Você percebe, há uma diferença entre profetizar e o ministério de um profeta. Todos poderão
profetizar, conforme disse Paulo, mas nem todos são profetas.

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Capítulo 3
APRENDENDO A CONTROLAR OS EXCESSOS

Quando entrei em círculos pentecostais em 1937, muitas igrejas do Evangelho Pleno


realizavam uma reunião de testemunhos cada vez que elas tinham um culto: “Porque todos
podereis profetizar (falar), uns depois dos outros...” Caramba, a unção estava sobre algumas
daquelas pessoas! Há uma verdadeira benção e emoção ao falarmos debaixo da inspiração
do Espírito Santo, e devíamos dar a todos a oportunidade de gozar dessa benção.

Por outro lado, se a primeira pessoa que testificar começar com uma narrativa de má sorte,
todos tentarão superar aquela narrativa. Por exemplo, uma mulher, certa ocasião testificou
em uma das minhas reuniões dizendo: “O inimigo tem estado atrás de mim a semana toda,
abençoado seja o seu nome”, e então continuou contando todos os problemas que ela vinha
tendo. Cada vez que isso acontecia nas igrejas que eu pastoreei, eu me levantava e parava
com a reunião naquele ponto e mudava a direção do culto (e é isso que vocês pastores
devem fazer quando isso acontecer em seus cultos).

As reuniões de testemunhos tem deteriorado através dos anos. A maioria das reuniões de
testemunhos de hoje são todas em realidade réplicas “apostatadas” daquilo que Paulo está
falando em 1 Coríntios 14.31. Em apenas um dos meus pastorados eu pude desenvolver as
reuniões de testemunhos ao nível que elas deviam ser, pelo treinamento das pessoas
controlando os excessos.

Posso lhe garantir o seguinte: A medida que penetramos nesta nova onda do Espírito, vamos
ver mais e mais excessos ou fanatismo, porque há sempre excessos em qualquer
movimento do Espírito. É melhor você se preparar para isso; porque você não terá nenhum
movimento do Espírito sem excessos. Por que? Porque sempre haverá aqueles no seu meio
que são incultos!

No assim chamado “Movimento de Fé” que Deus levantou em recentes anos (eu apenas o
chamo de Movimento da Palavra de Deus) temos tido todas as espécies de extremos.
Querido Senhor, as pessoas saem por todos os tipos de tangentes. Mas isso não elimina o
real!

Tentamos nos manter equilibrados permanecendo no meio da estrada. Eu digo aos meus
estudantes que se eles não podem encontrar onde a Bíblia diz algo, eles também não
deviam dizê-lo.

Alguns pastores alegam que eu concordo com o que eles estão fazendo em suas igrejas, e
eu nem os conheço. Outros dizem que eu recomendo o seu ministério, e nem os conheço
tampouco. Ainda outros alegam que eu concordo com algumas manifestações do Espírito
que supostamente tem acontecido em suas reuniões. Eu teria que estar presente em suas
reuniões para saber se eu concordo ou não com tais manifestações.

Eu me lembro de um querido homem que não podia nem ler ou escrever, de fato, ele não
teria reconhecido o seu nome se ele fosse escrito num sinal de neon de quatro pés de altura,
todavia, Deus as vezes usava-o poderosamente um reuniões de testemunho. Tenho visto um
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culto que estava tão morto como podia estar, até que ele levantasse e começava a
testemunhar debaixo da unção do Espírito Santo.

Lembrem-se, Paulo disse: “Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para
que todos... sejam CONSOLADOS”. E profetizar é falar “aos homens para EDIFICAÇÃO, e
EXORTAÇÃO, e CONFORTO”. Fomos edificados. A medida que esse homem falou parecia
que algo caiu sobre toda a congregação e abençoou a todos! Ó, como fomos abençoados!

Todavia, em seu estado iletrado, esse homem também podia cometer erros. Eu falei com ele
particularmente sobre os mesmos, e finalmente consegui moderar um pouco as suas ações
sem ferir os seus sentimentos.

__________________ ela dançava uma pequena ginga no espírito e todos eram


____________ na próxima vez que ele vinha a Igreja, ele diria a _________________ vamos
ver, na última vez, eu me levantei e disse e fiz
__________________________________________________________________________
a mesma dança no mesmo lugar, isso deixava todo mundo com dor de estômago! Não era
mais no Espírito do que eu sou um astronauta que acabou de descer em Marte faz dez
minutos!

Quando Deus se movimenta, todos são abençoados.

Se algo é da carne, todo mundo sente-se mal.

E se algo é do diabo, parece que o cabelo da sua cabeça ficará em pé.

Essa é uma maneira fácil para qualquer um julgar, se eles possuem ou não discernimento
espiritual.

Estou convencido de que cada igreja devia ter reuniões só de crentes de vez em quando,
porque muitas de tais manifestações do Espírito Santo não ocorrerão quando estranhos ou
pecadores estiverem no culto.

Nos dias em que eu principiei a entrar no meio dos Pentecostais, os nossos melhores cultos
eram nos domingos a noite, quando os de fora vinham. Nos domingos de manhã geralmente
vem pouca gente além do nosso povo, portanto, eu virei esses cultos de Domingo de manhã
em reuniões para os crentes. (Em recentes anos, quando os hábitos de freqüência do povo
mudou, o culto do meio da semana provavelmente seria o tempo apropriado para tais cultos
de crentes).

Eu simplesmente anunciava a congregação: “Bem, eu vou sentar-me e entregar este culto ao


Espírito Santo. Se você sentir que tem algo, um pronunciamento em línguas, uma
interpretação, uma profecia, muito bem. Se você for guiado a cantar um cântico, comece a
cantar. E se você sente que deve dançar, então levante-se e dance”. Há uma dança no
Espírito! Hoje em dia temos um substituto. São pequenos pulinhos de canguru que as
pessoas usam. Não me interpretem mal; não estou minimizando isso. Isso fica bem no lugar
certo, como bater palmas no lugar certo está em ordem. Mas é uma coisa dançar na carne, e

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outra dançar no Espírito. É bom saber que lugar é o lugar certo. A maior parte do tempo, a
maioria dos carismáticos estão fora de lugar.

Tínhamos um fazendeiro naqueles cultos que nunca perdia a ocasião quando era para
dançar no Espírito. Não tínhamos música. Todos estavam sentados quietamente. (Hoje, as
pessoas precisam de música antes de poderem entrar naquele pulo do canguru).

1 Coríntios 14.26
26. Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajunteis, cada um de vós tem salmo, tem doutrina,
tem revelação, tem língua, tem interpretação...

Notem que Paulo não está falando sobre os coríntios ao saírem e pregarem quando ele
disse: “Quando vos ajuntais”. Membros da Igreja Primitiva faziam a maior parte do seu
trabalho evangelístico nas ruas, porque naquele tempo eles não tinham igrejas; eles se
reuniam em lares.

Porque, o que Paulo estava falando era o que chamaríamos hoje de uma reunião de crentes.
Ele disse: “...cada um de vós tem salmo... tem uma revelação... tem uma interpretação...” (1
Cor 14.26). Os coríntios iam a igreja porque eles tinham algo. Pessoas que possuem algo
ainda vão para a igreja; todavia, a maioria das pessoas hoje vão a igreja para receber algo.

Então eu diria a minha congregação: “Eu vou entregar isto para o Espírito Santo agora. Seja
lá o que for que você pensa que você tem, isso é ótimo”.

Alguém uma vez me perguntou: “Bem, e se eu falhar?” Eu respondi: “Que importa? Não há
ninguém aqui senão nós. Isso não lhe fará mal algum”.

Você percebe? Isso não teria sido bom se eles falhassem no culto da noite, quando indoutos
e gente de fora estariam presentes. É aí que alguns de vocês erram. Você vai para um culto
da igreja e age como uma tempestade, exibindo toda espécie de comportamento fanático. E
você faz isso em frente de indoutos, de estranhos, pessoas que não são salvas, você faz
mais mal do que bem!

Um pastor me contou a respeito de um homem que veio a sua Igreja e agiu insensatamente,
com o resultado que a Igreja se dividiu e o pastor perdeu metade da sua congregação. Isso
não está certo. Certamente não gostaria de ter um encontro com Deus depois de ter
bagunçado a congregação de alguém!

“Mas Deus me enviou”, essas pessoas sempre dizem. Não, Deus não lhe enviou para dividir
a Igreja de quem quer que seja! Deus lhe mandou andar em amor, e o amor jamais divide.
Temos que ter muito cuidado nessa direção. Uma palavra de advertência devia ser suficiente.

Assim, eu acabaria de sentar numa de nossas reuniões de crentes. O pianista estaria no


piano (era o único instrumento que tínhamos). As vezes o pianista sentia-se guiado para
começar um cântico, e alguém mais na congregação começava outro, se assim desejasse, e
todos nós participávamos deles.

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Em outras ocasiões, estaríamos sentados lá em silêncio, sem música, sem nada, e aquele
fazendeiro que eu mencionei de repente dava um pulo e começava a dançar no Espírito.
Todos ficavam abençoados. De repente, metade da Igreja dava um salto e começava a
dançar no Espírito com ele. nem um deles estava dançando na carne.

E as vezes o Espírito de Deus era tão intenso que parecia que estávamos nos aquecendo no
sol do céu. Parecia que a própria atmosfera estava carregada. Ninguém dizia palavra
alguma. Havia somente silêncio, silêncio santo, e estávamos quase temerosos de nos mexer.
Parecia que se fôssemos nos mover isso estragaria a atmosfera. Nenhum bebê chorou (não
podíamos ter um berçário; era uma igreja de apenas um salão), e nenhuma criança se
mexeu. Elas sentiam a mesma coisa. Estávamos apenas nos encharcando nisso, sentados
na presença de Deus. Podíamos sentar dessa maneira por quarenta e cinco minutos. Penso
que em certa ocasião ficamos até uma hora em silêncio. Glória a Deus! Precisamos aprender
sobre certas coisas e experimentá-las novamente.

O marido de uma dos nossos membros era um ateu. Ele trazia a sua esposa para a igreja
nos domingos de manhã e depois ia para a cidade para um lugar que não devia aberto nos
domingos, mas estava. Ele jogava e fazia outras coisas até ser hora de buscar a esposa na
igreja.

Começaríamos o nosso culto matutino de adoração as 10:45h, as vezes ficávamos até as


14:30h da tarde. Mas se o Espírito não estava movendo, eu sempre mandava o povo embora
ao meio dia. (Não tinha propósito continuar e continuar quando Deus não estava presente).

Um Domingo ao meio dia este homem incrédulo dirigiu o seu carro até a igreja, estacionou e
abaixou os vidros, mas ele não podia ouvir coisa alguma. Ele disse mais tarde que até
aproximou-se das janelas daquela pequena igreja, mas os vidros estavam pintados, naquele
tempo não tínhamos vidros coloridos, ele não podia enxergar o interior. Ele chegou a colocar
o ouvido rente ao vidro da janela.

Ele nos disse mais tarde, “Eu pensei: Bem eu sei que eles estão aqui. E seus carros estão
todos no estacionamento, mas eu não ouço coisa alguma. Será que aconteceu o
Arrebatamento?” (Ele uma vez esteve numa igreja onde o ministro havia pregado sobre o
Arrebatamento). O homem voltou para o seu carro, esperou mais um pouco, mas ainda não
ouvia coisa alguma, e voltou para a janela para escutar novamente. Ainda estávamos
assentados num silêncio santo!

Finalmente o homem abriu uma das portas da igreja e entrou. A igreja estava dois terços
cheia, mas todos estavam sentados lá em silêncio. Eu estava sentado na plataforma.
Ninguém dizia palavra alguma. Depois de olhar ao seu redor, ele sentou-se no fim de um
banco lá atrás. Eu observava-o. Ninguém dizia palavra alguma.

Depois que o homem havia se sentado lá por uns dez minutos, ele de repente começou a
tremer no corpo todo, como se ele tivesse calafrios. Então, ainda tremendo, ele caminhou até
a frente da igreja, caiu sobre o banco do altar, e clamou a Deus. E pessoa alguma nem foi lá
orar com ele. estávamos todos sentados lá. Eu decidi: Deus começou isso, deixe que Ele
acabe a obra! (Muitas vezes quando Deus começa alguma coisa e nós tentamos terminá-la,
nós entramos em confusão!)
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Algumas das coisas mais maravilhosas que jamais vi em minha vida aconteceram nessas
reuniões de crentes. Deus queria que fosse assim. Cada crente devia ter o privilégio de
operar debaixo da unção e ganhar experiência no exercício dos dons do Espírito em cultos
onde ninguém será prejudicado por erros.

Estou ensinando mais explicitamente sobre esses assuntos do que jamais fiz antes. A razão
é porque Deus está tentando nos preparar para o movimento do Seu Espírito que está a
nossa frente. (De fato, já estamos naquele movimento até certo ponto).

Todavia, tenho estado no ministério o tempo suficiente para saber que os mesmos problemas
se repetem em cada grande movimento de Deus. Algumas pessoas sempre vão ao extremo,
entram no excesso e no fanatismo, e isto faz com que alguns ministros se afastam de todas
as manifestações do Espírito Santo, e posso muito bem compreender a sua posição.

Há uma linha muito fina entre a verdadeira espiritualidade de um lado e o fanatismo e


excesso do outro lado. As duas podem estar tão perto que, as vezes é difícil distinguir ou
discernir entre elas.

Embora não sendo a favor de excessos, tenho dito durante anos que prefiro ter um pouco de
“fogo estranho” e Deus se movimentando do que nenhum fogo! Prefiro um pouco de excesso
e de fanatismo do que ter a ordem de um cemitério, com coisa alguma acontecendo!

Sempre que há um movimento de Deus, e coisas estiverem acontecendo, sempre haverá


aqueles que irão ao excesso. Todavia, se essas pessoas forem honestas e sinceras, elas
aceitarão a correção, e elas canalizarão aquele poder para a direção certa, onde produzirá
um tremendo poder, dinâmico em sua operação.

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