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1º Trabalho de Comunicação sem fios

Comunicação sem fios


Departamento de Engenharia Electrotécnica 2005/2006
Secção de Telecomunicações
Mestrado em Fisica
Grupo: ____
nº ______ e ______

Modelos de cobertura em redes WIFI

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1º Trabalho de Comunicação sem fios

Introdução

Nos sistemas de comunicações sem fios, devido às características do meio


de comunicação é necessário recorrer a técnicas de planeamento de rádio
frequência visando a optimização da cobertura efectuada por cada antena
emissora. Dependendo da aplicação concreta e da gama de frequências
utilizada, existem uma grande variedade de modelos teóricos e semi-teóricos
disponíveis, que podem ser aplicados para a previsão de cobertura. Esta
variedade deve-se ao facto do meio apresentar características de atenuação
e propagação distintas para frequências diferentes. Também os fenómenos
de reflexão e difracção nos obstáculos dependem fortemente da gama de
frequências utilizada. Finalmente a atenuação introduzida pelos diferentes
materiais que se encontram no percurso da onda rádio depende fortemente
do tipo de material e frequência de emissão. Embora os modelos de
propagação usados em ferramentas de projecto contabilizem estes aspectos,
normalmente o resultado do planeamento teórico restringe-se à distribuição
espacial do nível de potência previsto em cada ponto da área de cobertura
pretendida, não frisando aspectos como o nível de ruído e potência das
interferências co-canal e de canal adjacente. Convêm frisar que
normalmente, situações anómalas relativas às interferências e ruído só
podem ser detectadas, testando a qualidade da rede assim dimensionada,
mediante a realização de medições apropriadas.
No entanto, existem situações em que os modelos disponíveis, não reflectem
as características específicas dos vários meios em presença. Tal facto
verificou-se em Portugal durante a fase de implementação do GSM (Global
System for Mobile Communication), onde os modelos em que se baseavam
as diversas ferramentas de projecto em RF, não reflectiam a especificidade
de certas zonas de Lisboa, nomeadamente, Alfama, Bairro Alto e Baixa
Pombalina. Nestas situações, é necessário realizar medições precisas do
nível de potência e qualidade da ligação em diversos pontos de forma a
corrigir as falhas introduzidas pelo modelo de propagação adoptado.
Consegue-se desta forma, conjugando o planeamento com as medições no
terreno, optimizar o tipo de cobertura realizada por cada antena emissora.

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1º Trabalho de Comunicação sem fios

No contexto concreto das redes locais sem fio, pode-se recorrer a


ferramentas de software para realizar o planeamento. No entanto, em
situações onda a zona de cobertura não tem dimensões apreciáveis é usual
recorrer a técnicas de medição, com vista a identificar os melhores pontos de
colocação dos diversos pontos de acesso. Torna-se evidente que numa
medição, à que contabilizar aspectos como nível de potência do sinal, nível
de potência do ruído, valor da relação sinal/ruído e ritmo efectivo de
transferência de dados, de forma a identificar correctamente as zonas de
cobertura óptima e de cobertura deficiente.

Objectivos

No contexto concreto deste trabalho, o ambiente típico de propagação é o


ambiente indoor, cujo o canal é usualmente classificado como canal em linha
de vista se o emissor e receptor estão em linha de vista ou obstruído em caso
contrário.
O modelo de propagação indoor, tem de contabilizar o tipo de edifício em
questão e efeitos dos vários obstáculos presentes (paredes, portas,
divisórias, etc), sendo o “Attenuation Factor model” mais exacto descrito
descrita por

⎛ d ⎞
PL(d )[dB ] = PL(d 0 )[dB ] + 10n sf log⎜⎜ ⎟⎟ + ∑ FC i [dB ] (1)
⎝ d0 ⎠ i
onde se têm as seguintes grandezas relevantes:

PL(d )[dB ] - Atenuação da potência com a distância


PL(d 0 )[dB ] - Atenuação da potência à distância de referência d 0 = 1m

n sf - Parâmetro dependente da transmissão se realizar entre pisos distintos

ou no mesmo piso.
FC i [dB ] - Factor de correcção de ordem i. Entre estes há que considerar

factores relativos à propagação entre pisos, à presença de vidros, à

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1º Trabalho de Comunicação sem fios

propagação entre salas e outros ambientes típicos de propagação indoor.


Além dos factores de correcção já mencionados, quando existem diversos
pontos de acesso a operar em simultâneo no mesmo canal, a SNR (Signal
Noise Ratio) resultante vem atenuada, uma vez que existe um termo de
interferência resultante da interferência co-canal e de canal adjacente.
Embora a transmissão nas redes WIFI se processe na banda dos 2.2 GHZ,
podem-se considerar como aceitáveis os valores referentes a 1.8 GHz, uma
vez que os fenómenos de reflexão, difracção e propriedades dos materiais
são semelhantes para ambas as frequências.

Como objectivo do trabalho pretende-se definir o mapa de cobertura de sinal


adaptado ao cenário que se pretende caracterizar. Para esse efeito, é
necessário contabilizar os factores de correcção associados a cada material
e elemento arquitectónico (ver Rappaport pags. 120-145), de forma a
contemplarem vários aspectos condicionantes da propagação em ambiente
indoor. Em qualquer uma das situações pretende-se que os modelos teoricos
obedeçam aos seguintes critérios:

1. Identificação dos diversos cenários de previsão possíveis, admitindo


que as antenas usadas radiam uniformemente no plano horizontal
(omnidireccionais).
2. Estimação dos valores da potência de sinal e relação sinal/ ruído
(admite-se que a potência de ruído é de -100 dB e que a potência de
referência é 0 dB na antena), nas linhas de medição definidas na
planta. Nos corredores consideram-se, para efeitos de previsão,
pontos distanciados de 1 metro ao longo das linhas assinaladas a
vermelho nas plantas (a mesma coisa para as salas e gabinetes).

3. Construção dos gráficos relativos aos valores calculados no ponto


anterior.

4. Estimativa do mapa de cobertura e comparação dos resultados obtidos


para os diversas posições possíveis dos pontos de acesso.

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1º Trabalho de Comunicação sem fios

5. Identificar os factores de correcção do modelo de propagação (ver


Rappaport pags. 120-145), relativos a cada cenário considerado.(2
posições do AP assinaladas na figura)

Todos os grupos deverão entregar um relatório abrangendo os seguintes


tópicos:

1. Introdução
2. Identificação para as diversas zonas, do Modelo de propagação
adequado. Cálculo da atenuação teórica e gráficos da SNR, 3D e 2D,
para cada uma das áreas assinaladas.
3. Apresentação da metodologia adoptada e dos resultados obtidos para
cada uma das áreas consideradas. Identificação de fenómenos que
condicionem a propagação e que ao não serem contabilizados
justifiquem o afastamento do modelo teorico face á situação real.
4. Comparação dos resultados teóricos relativos aos dois cenários
considerados, relativamente ao posicionamento dos AP’s.
5. Conclusões.

- Relatório do trabalho realizado em ficheiro

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1º Trabalho de Comunicação sem fios

posição 1 do Access Point Wifi

vidro
posição 2 do Access Point Wifi

3m
8m

2.75 m

8.25 m

4m

30 cm betão

15 cm tijolo

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