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Suberlyme® ECO-ETICS

Isolamento Térmico de Fachadas pelo Exterior


Sistema ETICS
Características técnicas
Não dispensa a consulta dos folhetos descritivos e de aplicação passo a passo

Suberlyme®
Isolamento Térmico de Fachadas pelo Exterior

REBOCO ECOLÓGICO ARMADO SOBRE AGLOMERADO NEGRO DE


CORTIÇA

ETICS
External Thermal Insulation Composite System

Sistema de Isolamento Térmico pelo exterior

Consiste em executar o isolamento térmico sobre a face exterior de uma parede simples,
habitualmente de alvenaria, de betão ou terra.

DOCUMENTO EM CONSTANTE ACTUALIZAÇÃO

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
2 ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO EXTERIOR ............................................... 5
2.1 ASPECTOS GERAIS ..................................................................................................................5
2.1.1 ETICS O que é, e como se faz normalmente...................................................................5
2.1.2 O que é e como se faz com Suberlyme® ECO-ETICS….................................................6
3 VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR – ETICS .. 8
4 VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR Suberlyme®
ECO-ETICS em relação aos restantes ETICS contendo derivados do petróleo com elevada energia
consumida no seu fabrico. ........................................................................................................................ 9
5 DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA Suberlyme® ECO-ETICS.................... 10
5.1 SUPORTE .................................................................................................................................10
5.2 MATERIAIS ...............................................................................................................................11
5.2.1 Produto de colagem .......................................................................................................11
5.2.2 Isolamento térmico – Aglomerado negro de cortiça expandida (ANCE) ........................12
5.2.3 Argamassa Suberlyme® ................................................................................................12
5.2.4 Armaduras fibra de vidro ................................................................................................13
5.2.5 Revestimento final..........................................................................................................13
5.2.6 Fixação mecânica do isolamento ...................................................................................14
5.2.7 Acessórios......................................................................................................................14
5.3 PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ..........................................................................................15
5.3.1 Identificação dos pontos singulares ...............................................................................15
5.3.2 Equipamento necessário................................................................................................15
5.3.3 Análise e tratamento do suporte.....................................................................................16
5.3.4 Condições de aplicação .................................................................................................17
5.4 APLICAÇÃO DO SISTEMA.......................................................................................................18
5.4.1 Montagem dos perfis de arranque e laterais ..................................................................18
5.4.2 Preparação da cola ........................................................................................................18
5.4.3 Aplicação da cola ...........................................................................................................18
5.4.4 Colocação do isolamento ...............................................................................................19
5.4.5 Reforço dos pontos singulares .......................................................................................19
5.4.6 Aplicação do salpisco de argamassa Suberlyme® armada ...........................................20
5.4.7 Camada de base com uma armadura simples ...............................................................20
5.4.8 Camada de base com duas armaduras .........................................................................20
5.4.9 Aplicação da camada de acabamento ...........................................................................21
6 PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA ................................................................................. 21
7 CARACTERISTICAS ESSENCIAIS do Suberlyme® ECO-ETICS ........................................ 22
7.1 Resistência ao fogo...................................................................................................................22
7.2 Segurança na utilização ............................................................................................................22
7.3 Protecção contra o ruído ...........................................................................................................22
7.4 Economia de energia e retenção de calor .................................................................................22

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7.5 Aspectos relativos à durabilidade e aptidão à utilização ...........................................................22


7.6 Durabilidade do sistema ............................................................................................................22
8 DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA DE ISOLAMENTO TÉRMICO A UTILIZAR................. 22
8.1 Exposição ao vento ...................................................................................................................23
8.2 Exposição à precipitação...........................................................................................................23
9 INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE PREPARAÇÃO, APLICAÇÃO E SECAGEM DA COLA E
DO REBOCO .......................................................................................................................................... 23
10 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO .......................................................................................... 23
10.1 ASPECTOS GERAIS ................................................................................................................23
10.2 MANUTENÇÃO DO SISTEMA ..................................................................................................24
10.2.1 Limpeza por lavagem .....................................................................................................24
10.3 REPARAÇÃO DE DANOS LOCALIZADOS ..............................................................................24

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1 INTRODUÇÃO

“ O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento


que satisfaz as necessidades da geração presente
sem comprometer a capacidade das gerações futuras
para satisfazer as suas próprias necessidades”

Comissão Mundial para o meio ambiente e


desenvolvimento. Nações Unidas. 1987

Suberlyme® é um produto ecológico, directamente reciclável na natureza, que visa


responder às exigências do mercado de reabilitação e de construção nova, mobiliário
urbano e de interiores e de segurança rodoviária. Com múltiplas aplicações sob a forma de
argamassa (isolamentos, revestimentos e enchimentos) e modular (peças pré-moldadas)
apresentando como características dominantes o facto de ser extremamente leve, apresentar
elevada resistência térmica, absorção acústica e alta permeabilidade ao vapor de água além
de ser resistente ao fogo e 100% reciclável, a variedade hidrófuga apresenta baixíssima
permeabilidade à água no estado líquido.

Aplicações
Argamassas Pré-doseadas para:

Isolamentos térmicos interiores e exteriores em parede, coberturas e em terraços


Isolamentos acústicos interiores e exteriores em parede, coberturas e em terraços
Isolamento Hidrófugo e não Hidrófugo
Enchimentos leves

Pré-Moldados

Moldados em formação de alvenarias interiores e exteriores


Moldados em barreiras acústicas
Moldados em placas para revestimentos interiores e exteriores
Moldado dissipador de energia cinética
Moldado mobiliário urbano e de interiores
Obras de grandes e pequenas dimensões

Suberlyme® é uma opção amiga da Natureza

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2 ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO EXTERIOR

2.1 ASPECTOS GERAIS

2.1.1 ETICS O que é, e como se faz normalmente


O reboco térmico é conhecido na Europa pela sigla ETICS (External Thermal Insulation
Composite Systems). Em Espanha costuma ser designado por SATE (Sistema de Aislamiento
Térmico Exterior). Em países anglófonos, especialmente nos Estados Unidos, usa-se o termo
EIFS (External Insulation and Finishing System).

Em obra nova, permite proceder à protecção térmica da envolvente vertical do edifício de modo
a cumprir os requisitos definidos pelo RCCTE (Regulamento das Características de
Comportamento Térmico dos Edifícios), proporcionando ainda a protecção contra as
solicitações climáticas e o acabamento decorativo das fachadas.

Em reabilitação de fachadas, permite melhorar o comportamento térmico do edifício de modo a


cumprir os requisitos definidos pelo RCCTE e a recuperação das condições estéticas,
possibilitando que os trabalhos se desenrolem totalmente no exterior sem interferência com a
utilização dos espaços interiores.

Aplicação do Sistema

A aplicação do sistema ETICS envolve várias fases, conforme indicadas em seguida:

1. Montagem dos perfis de arranque


e laterais
2. Preparação da cola

3. Aplicação da cola

4. Colocação do isolamento

5. Reforço dos pontos singulares

6. Aplicação da camada de base


armada

7. Aplicação da camada de primário

8. Aplicação do revestimento final

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2.1.2 O que é e como se faz com Suberlyme® ECO-ETICS…

O Suberlyme® ECO-ETICS é em síntese um reboco armado de cal aérea hidrófuga, aditivo


pozolânico e regranulado de cortiça expandida, com cerca de 1,0 cm de espessura, sobre
placas de cortiça expandida com a espessura adequada e coladas ao suporte com argamassa
de cal aérea e aditivo pozolânico.

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Suberlyme® ECO-ETICS envolve os seguintes passos:

1. Montagem dos perfis de arranque e laterais


2.
3. Preparação da cola Suberlyme®

4. Aplicação da cola Suberlyme®

5. Colocação do isolamento

6. Reforço dos pontos singulares

7. Aplicação da camada de base armada com argamassa Suberlyme®

8. Aperto e acabamento do reboco

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3 VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR – ETICS


(Informação retirada da Internet, várias fontes)
O isolamento térmico pelo exterior é hoje reconhecido, de forma incontestável, como uma
solução técnica de alta qualidade, permitindo:

• Redução das pontes térmicas, o que se traduz por uma espessura de isolamento
térmico mais reduzida para a obtenção de um mesmo coeficiente de transmissão
térmica global da envolvente
• Aumento da inércia térmica interior dos edifícios, dado que a maior parte da massa
das paredes se encontra pelo interior da camada de isolamento térmico. Este facto
traduz-se na melhoria do conforto térmico de Inverno, por aumento dos ganhos
energéticos úteis, e também de Verão devido à capacidade de regulação da
temperatura interior;
• Economia de energia devido à redução das necessidades de aquecimento e de
arrefecimento do ambiente interior;
• Diminuição da espessura das paredes exteriores com consequente aumento da
área habitável;
• Redução do peso das paredes e das cargas permanentes sobre a estrutura em
construção comum;
• Supressão das paredes duplas com as dificuldades de execução sobejamente
conhecidas;
• Aumento da protecção conferida ao tosco das paredes face às solicitações dos
agentes atmosféricos (choque térmico, água líquida, radiação solar, etc.);
• Diminuição do gradiente de temperaturas a que são sujeitas as camadas interiores
das paredes;
• Melhoria da impermeabilidade das paredes;
• Possibilidade de mutação do aspecto das fachadas e colocação em obra sem
perturbar os ocupantes dos edifícios, o que torna esta técnica de isolamento
particularmente adequada na reabilitação de fachadas degradadas;
• Poupança energética e conforto interior

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4 VANTAGENS DO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR


Suberlyme® ECO-ETICS em relação aos restantes ETICS contendem derivados do
petróleo com elevada energia consumida no seu fabrico.

• Não requer mão de obre especializada


• É isento de cimento e resinas e derivados do petróleo
• Todos os componentes do Suberlyme® são ecológicos
• Os componentes principais são a cal aérea hidrófuga, cortiça expandida e aditivo
pozolânico
• A cal aérea endurece absorvendo o CO2 da atmosfera
• A cal aérea é fabricada a temperatura 40% inferior à do cimento
• O aditivo pozolânico é fabricado a uma temperatura 60% inferior à do cimento
• A cortiça expandida é um isolamento térmico mas também acústico, natural
proveniente de matéria-prima vegetal, sendo formada a partir da captação do CO2
existente na atmosfera, pelo Sobreiro.
• A cortiça expandida tem uma durabilidade ilimitada sem perder qualidades
• A cortiça expandida não alimenta a propagação da chama
• A cortiça expandida não provoca vapores nocivos em caso de incêndio
• Diminuição do risco de condensações lançando o ponto de orvalho para o exterior
do edifício;
• Este sistema apresenta elevada permeabilidade ao vapor de água, pelo que,
contrariamente aos restantes, o início da sua execução não pressupõe a secagem
completa dos suportes,
• O acabamento do reboco é dado a fresco pelo que também aqui somos
conduzidos a menores prazos de execução dos trabalhos

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5 DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA Suberlyme® ECO-ETICS

5.1 SUPORTE

Os ETICS destinam-se a ser aplicados em superfícies planas verticais exteriores de edifícios


novos ou existentes (reabilitação), e também em superfícies horizontais ou inclinadas desde
que não sejam acessíveis.

Descrição do suporte Trabalho prévio específico ao do Suberlyme®


ECO-ETICS
Paredes de Adobe, Taipa, Nestes casos, após humedecimento adequado do
Barrocal (um novo tipo de suporte, deverá ser efectuado desempeno com
construção em terra) entre outros; argamassa de cal aérea, areias, terra, aditivo
pozolânico, palha ou fibras de cânhamo, com
acabamento sarrafado. Sugerimos consulta prévia
serviços Suberlyme®
Paredes em blocos de betão leve Deverá ser efectuado prévio salpisco de cimento
com argila expandida após humedecimento do suporte
Paredes em alvenaria de tijolo, Deverá ser efectuado prévio salpisco de cimento
blocos de betão, ou betão celular; após humedecimento do suporte
Paredes de betão de inertes Deverá ser efectuado prévio salpisco de cimento
correntes ou leves; após humedecimento do suporte
Painéis prefabricados de betão. Deverá ser efectuado prévio salpisco de cimento
após humedecimento do suporte
Paredes em alvenaria de pedra Após humedecimento adequado do suporte, deverá
ser efectuado desempeno com argamassa de cal
aérea, areias e aditivo pozolânico, com acabamento
sarrafado
Painéis prefabricados de madeira Deverá ser efectuado tabique seguido de aplicação
de argamassa de regularização idêntica à anterior
com acabamento sarrafado

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5.2 MATERIAIS

5.2.1 Produto de colagem


Produto utilizado para a preparação da cola que se destina a fixar, por aderência, o isolamento
térmico ao suporte. Trata-se de um produto pré-preparado fornecido em pó, ao qual se adiciona
apenas água.
A cola Suberlyme® resulta da mistura de dois componentes chegados à obra em
embalagens separadas, big-bags de 800L ou sacos de 20L contendo os cola Suberlyme®
agregados e embalagens de 20L com o endurecedor Suberlyme® AP1

Os dois componentes são misturados à razão de 10


volumes de cola Suberlyme® agregados para 1
volume de endurecedor Suberlyme® AP1 com água
mínima necessária à sua projecção mecânica, em
betoneira ou misturadora de eixo vertical.

A cola Suberlyme® projecta-se directamente à


parede após forte humedecimento do suporte por
pulverização, de forma uniforme e contínua,
evitando desprendimentos que poderão resultar da
acção de sucção do vento, presente nos sistemas
onde a colagem ou fixação mecânica são pontuais.

Recomenda-se a sua projecção mecânica com


espessura de cerca de 5mm, após o qual serão
criados sulcos pela passagem de talocha denteada.

É importante referir que


nestas condições, a
cola não endurece
imediatamente,
permitindo um largo
intervalo de tempo,
entre a sua projecção e
aplicação das placas de
aglomerado cortiça.

No caso de haver forte incidência solar, recomendamos a protecção da área de


trabalho, que poderá, por exemplo, ser conseguida através de colocação de redes de
ensombramento e o controlo do grau de humidade do suporte através da aplicação de água
por pulverização.
Estão assim criadas condições para a aplicação de grandes áreas projectadas de uma só
vez, conferindo alto rendimento ao trabalho.

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Se, por acção do vento ou por insuficiente humedecimento do suporte, se verificar que
a argamassa está asezoar, basta pulverizar as superfícies com água para atrasar este
processo.

A cola, após mistura é utilizável até 1 dia, se armazenado em local fresco, reduzindo o
desperdício e aumentando o rendimento desta operação

5.2.2 Isolamento térmico – Aglomerado negro de cortiça expandida (ANCE)


O isolamento térmico destina-se a aumentar a
resistência térmica da parede na qual é
aplicado.
Os componentes do ANCE são apenas cortiça
e ar, produzida de forma 100% ecológica.

É fornecido em placas com rasgos para


melhor aderência da argamassa Suberlyme®

A espessura de isolamento a utilizar deverá


ser definida pelo cálculo térmico.

As placas de aglomerado negro de cortiça


expandida a integrar o sistema ETICS deverão
ser isentas de pó.

5.2.3 Argamassa Suberlyme®

A argamassa Suberlyme® resulta da mistura de dois componentes chegados à obra em


embalagens separadas, big-bags de 800L contendo os Suberlyme® agregados e embalagens
de 20L com o endurecedor Suberlyme® AP2

Os dois componentes são misturados à razão de 10 volumes de Suberlyme® agregados para


1 volume de endurecedor Suberlyme® AP2 com água mínima necessária à sua projecção
mecânica, em betoneira ou misturadora de eixo vertical.

A argamassa Suberlyme® é aplicada, à mão ou preferencialmente à máquina numa só


camada em duas fases consecutivas, com uma espessura total de cerca de 1cm após aperto.

O processo tem início pela execução de um salpisco grosso efectuado com argamassa
Suberlyme®, sobre as placas previamente humedecidas, através de pulverização com
água potável.

1ª Fase da camada única - salpisco

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A 1ª fase (salpisco de cerca de 5mm) é colocada logo após a colagem e fixação mecânica
(se necessária), e aplicada à mão ou projectada, para que sirva de camada aderente da
armadura (rede de fibra de vidro)

2ª Fase da camada única – reboco


A camada de acabamento (2ª camada de 5mm) a espessura mínima exigível, como
também, assegura a estereotomia final decorativa.
Podem ser aplicadas espessuras maiores que 10mm
A espessura mínima entre armaduras deve ser de cerca de 5mm

5.2.4 Armaduras fibra de vidro


São utilizadas armaduras de fibra de vidro (tecidas ou termo-
coladas), incorporadas na camada única, com tratamento de
protecção anti-alcalino

• As armaduras simples (uma só camada de rede)


têm como função melhorar a resistência
mecânica do reboco e assegurar a sua
continuidade;
• As armaduras reforçadas (mais do que uma
camada de rede) são utilizadas como
complemento das armaduras simples para
melhorar a resistência aos choques do reboco e
reforçar zonas carentes de maior firmeza.

5.2.5 Revestimento final


É aplicada camada tinta à base de cal e silicatos com ou sem pigmentos
Os acabamentos têm como única condição não retirarem o excelente comportamento da
solução Suberlyme ® ETICS, quer à água no estado líquido quer no estado de vapor.

Preferencialmente deverão ser utilizadas soluções que contêm cal aérea em pasta a
complementar com aplicação de bases de silicato transparentes que respeitem a norma DIN
18363.

As soluções são:
• Caiação preferencialmente a fresco (até 4 dias após aplicação da Argamassa
Suberlyme ®), nas demãos convenientes com a utilização de brocha de caiar seguida
da aplicação de base de silicato. Na cal podem ser adicionados pigmentos
compatíveis. A superfície obtida tem as características “vergadas” com o inimitável jogo
de textura e reflecção, que só a cal nos transmite.

• Acabamento Tipo, “Tinta de areia” (até 4 dias após aplicação da Argamassa


Suberlyme ®), pela aplicação de massa especial de estuque da FRADICAL diluída e
aplicada a rolo, seguida da aplicação de base de silicato.

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• Aplicação a fresco de massa de estuque da FRADICAL (até 4 dias após aplicação


da Argamassa Suberlyme ®), através de talocha metálica. Poderão ser
incorporados pigmentos compatíveis, no entanto não deverá constituir uma camada
mas sim incorporada no Argamassa Suberlyme ®, obtendo-se, assim uma superfície
lisa com cor não uniforme preparada para caiação ou para a simples aplicação de base
de silicato transparente.

• Aplicação a fresco de massa de estuque da FRADICAL após aplicação da


Argamassa Suberlyme ®), através de brocha. O acabamento pode ser feito como
uma caiação mas com massa especial de estuque diluída em agua como ou sem
pigmentos. A superfície final, será então, um areado muito fino.

• Aplicação a fresco de massa especial de barramento da FRADICAL para situações


cuja pretenção seja menos homogénea em termos quer de textura quer
cromáticamente.

• Aplicação de tintas de silicato que obedeçam à norma DIN 18363

5.2.6 Fixação mecânica do isolamento


Apesar de a colagem conferir estabilidade ao sistema
Suberlyme® ECO-ETICS, recomenda-se a partir de
fachadas com 15 metros de altura, a fixação mecânica
de todo o sistema, devendo para o efeito serem
contactados os serviços da Suberlyme® ECO-ETICS.
As fixações mecânicas destinam-se, a fixar as placas
de isolamento, como também conferir segurança em
caso de descolagem do sistema evitando a sua queda
(Obs. quanto mais altas forem as fachadas maior é a
acção dos ventos)
É obrigatório a utilização de fixações compostas por
buchas em plástico de cabeça circular com, pelo
menos, 50 mm de diâmetro e por um prego ou
parafuso metálico no seu interior.

5.2.7 Acessórios
Os ETICS incluem também outros produtos e componentes utilizados para reforço de pontos
singulares, ligação com elementos construtivos e para assegurar a continuidade do sistema.
Para reforço das arestas do sistema são utilizados perfis, fibra de vidro ou ainda em PVC ou
alumínio com armaduras de fibra de vidro.
Os perfis metálicos de ligação com elementos construtivos poderão ser em:
• Alumínio ou PVC (perfis de arranque, perfis laterais à vista ou não, peitoris,
capeamentos);

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• Alumínio pré-lacado ou anodizado (perfis à vista);


• Zinco (rufos e capeamentos).
• Aço inox
• Não deverão ser utilizados perfis em aço galvanizado.
• Os produtos utilizados para preenchimento de juntas de dilatação, de forma a
garantir a estanquidade à água entre o sistema e os elementos construtivos,
deverão ser homologados. São geralmente utilizados mastiques elastómeros ou
plásticos de 1.ª categoria (silicone, poliuretano, acrílicos, etc.) e cordões de
espuma impregnada pré-comprimida.
• Nas juntas de dilatação estruturais deverão ser aplicados perfis cobre-juntas

5.3 PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS

5.3.1 Identificação dos pontos singulares


Antes de se iniciarem os trabalhos de aplicação do sistema de isolamento, é indispensável a
realização de um exame detalhado da envolvente do edifício a isolar, que permita a
identificação de todos os pontos singulares. Só assim será possível a preparação dos
desenhos de pormenor necessários e de um orçamento rigoroso.

Devem ser analisados, nomeadamente, os seguintes aspectos:


• Área de fachada a revestir;
• Características do suporte;
• Dimensão e forma dos vãos e dos peitoris;
• Localização e forma de fixação das tubagens na fachada;
• Grelhas de ventilação;
• Terraços e varandas;
• Juntas de dilatação;
• Instalação eléctrica ou outras;
• Tipo de cobertura e configuração do seu contorno;
• Identificação de todos os outros elementos a fixar nas fachadas.

5.3.2 Equipamento necessário


Os equipamentos necessários para a aplicação dos Suberlyme® ECO-ETICS são:
• Betoneira
• Máquina de projectar argamassas;

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• Pulverizador de água;
• Colher de pedreiro e talocha dentada para criação de sulcos na superfície da cola
e fixação da rede;
• Esquadro, nível e réguas para garantir o correcto posicionamento do isolamento;
• Serrote para corte das placas;
• Tesoura para o corte da armadura (rede de fibra de vidro);
• Berbequim eléctrico para a execução de furos no suporte e no isolamento para
posterior colocação de buchas (se necessário);
• Martelo metálico para fixação das buchas;
• Martelo de borracha para melhor acomodação das placas de isolamento ao
suporte;
• Chave de fendas ou aparafusadora para fixação de parafusos do perfil de
arranque.

5.3.3 Análise e tratamento do suporte


Para que possa ser realizada a aplicação do sistema por colagem, os suportes
deverão apresentar uma superfície plana, sem irregularidades significativas, de
forma a não ultrapassar os 5 mm sobre um comprimento de 2 m.

• A superfície a revestir não deverá apresentar poeiras ou partículas desagregadas;


• O suporte estará obrigatoriamente molhado de forma a não desidratar a
argamassa de colagem;
• Caso seja necessário realizar uma regularização, deverá ser utilizado um reboco
compatível com a cola do sistema;
• Nos suportes em betão celular deverão ser realizados ensaios de aderência.
• É necessário garantir a estabilidade do suporte. Não é possível aplicar o sistema
sobre panos de alvenaria instáveis;
• As fissuras existentes deverão ser tratadas desde que representem reacções do
suporte à estrutura;
• Os suportes em betão que apresentem degradação por corrosão das armaduras
deverão ser reparados com produtos especializados;
• As paredes de alvenaria ou betão com reboco de ligantes hidráulicos, nas quais
tenha sido aplicado um produto hidrófugo de impregnação, deverão ser lavadas
com vapor ou jacto de água;
• Deverá ser realizada uma inspecção de toda a superfície do suporte para aferir se
existem zonas em que o reboco apresenta falta de aderência. Quando tal se

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verificar, após a remoção do reboco, deverão ser preenchidos os vazios de


profundidade superior a 10 mm;
• Todas as pinturas ou revestimentos orgânicos existentes (revestimentos de
impermeabilização e revestimentos plásticos espessos ou semi-espessos) devem
ser removidos por decapagem. Em função dos produtos a eliminar poderá ser
utilizada a decapagem química, térmica, mecânica, com jacto de areia ou de água.
Deverá ser executada em toda a superfície;
• Só é possível a aplicação do sistema em suportes revestidos com elementos
cerâmicos se estes apresentarem aderência adequada. Os elementos de
revestimento que estejam soltos devem ser retirados;
• Após a preparação do suporte deverão ser sempre realizados ensaios de
aderência.
• Em superfícies não rebocadas deverá ser feito salpisco de cimento portland com
areia média para melhor aderência da cola.

5.3.4 Condições de aplicação


A colagem das placas de isolamento térmico e a aplicação do reboco não devem ser realizados
durante períodos de chuva ou neve, nem quando a temperatura ambiente for inferior a 10 ºC.
Para além disso, o reboco não deverá ser aplicado em superfícies expostas ao sol durante os
meses de Verão ou sujeitas a ventos fortes sem protecção adequada e conveniente
humidificação do suporte por pulverização.

Deverá existir especial cuidado com a protecção da parte superior do sistema, de modo a evitar
a infiltração de água entre o suporte e o isolamento térmico.
Em intervenções de reabilitação, os tubos de queda existentes no exterior das fachadas terão
de ser removidos devendo-se, no entanto, garantir que a evacuação das águas pluviais durante
os trabalhos é realizada longe das fachadas.

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Não dispensa a consulta dos folhetos descritivos e de aplicação passo a passo

5.4 APLICAÇÃO DO SISTEMA

5.4.1 Montagem dos perfis de arranque e laterais


Após a montagem dos andaimes e protecções individuais, remoção de todos os elementos
existentes na fachada que tenham de ser substituídos ou cuja posição deva ser alterada e
preparação dos suportes poderá ser iniciada a montagem dos perfis de arranque do sistema.

Os perfis de arranque, com espessura adaptada às


placas de isolamento térmico a utilizar, são colocados
horizontalmente no limite inferior da zona a revestir a 15
cm acima do nível do pavimento confinante. Para sua
fixação serão utilizados parafusos adequados ao
suporte, com afastamento inferior a 30 cm. Deverá existir
uma fixação a menos de 5 cm das extremidades.
Entre os perfis deverá existir um espaço de 2 a 3 mm, de
modo a permitir a sua dilatação.
Durante a sua colocação é necessário verificar o seu
alinhamento.

Se o suporte for irregular, os perfis deverão ser colocados sobre uma faixa de cola para impedir
a ventilação da interface entre o isolamento e o suporte.
A fixação dos perfis laterais é idêntica à dos perfis de arranque.

5.4.2 Preparação da cola


Na preparação da cola deverão ser rigorosamente respeitadas as dosagens definidas pelo
fabricante.
A mistura dos diferentes componentes deverá realizar-se com um dispositivo mecânico
para que se obtenha um produto homogéneo.

5.4.3 Aplicação da cola


A cola deve ser aplicada sobre o suporte.
Não deverá ser utilizada para preencher as juntas entre as
placas

A distribuição da cola sobre o suporte deverá ser realizada


do seguinte modo:
• Projecção mecânica contínua com espessura
de cerca de 5mm, seguido de desempeno e
criação de sulcos com a utilização de talocha
metálica dentada.
• Para que o sistema possa ser aplicado continuamente em superfícies de grande
altura, deverão ser colocadas cantoneiras horizontais de 5 em 5 m, para que

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assegurem a estabilidade do isolamento até à secagem da cola, à medida da


progressão do trabalho em altura.

5.4.4 Colocação do isolamento


• As placas de isolamento são colocadas topo a
topo, em fiadas horizontais a partir da base da
parede, sendo o nível de referência definido
pelo perfil de arranque. São dispostas com
juntas desencontradas, inclusive nos cantos.
• Não deverá haver coincidência entre as
descontinuidades do suporte (por exemplo,
juntas entre painéis prefabricados de betão) e
as juntas das placas.
• As placas devem ser colocadas imediatamente após a aplicação da cola. Para
assegurar uma colagem eficaz deverão ser pressionadas contra o suporte com o
auxílio de uma talocha, para que a pressão sobre a placa de isolamento seja
uniforme.
• A regularidade da superfície deverá ser permanentemente verificada.
• As eventuais acções correctivas, por existirem desníveis entre placas contíguas, só
deverão ser realizadas após a secagem da cola.
• O sistema deverá ser interrompido nas juntas de dilatação do edifício.

5.4.5 Reforço dos pontos singulares


• Quando necessário nas arestas do sistema são colocadas cantoneiras de reforço,
coladas directamente sobre o isolamento com argamassa Suberlyme® e são
sempre aplicadas por baixo da armadura simples.
• Não deverão ser utilizados pregos para posicionar as cantoneiras até à sua
colagem pois oxidarão em contacto com a argamassa provocando descolamentos
pontuais.
• As juntas entre as cantoneiras não deverão coincidir com as juntas entre placas de
isolamento.
• Após a realização do reboco argamassa Suberlyme®, é ainda necessário reforçar
os cantos dos vãos e a zona das juntas entre perfis metálicos com faixas de
armadura com 0,3×0,3 m, coladas sobre as placas de isolamento.

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5.4.6 Aplicação do salpisco de argamassa


Suberlyme® armada

• O salpisco argamassa Suberlyme®


poderá ser realizado logo que seja
conveniente, sempre sobre as placas
de aglomerado de cortiça
humedecidas.
• O número de armaduras depende do
grau de exposição da parede aos
choques, sendo necessárias
aplicações de argamassa Suberlyme® de 5mm em 5mm.
• O período de aplicação entre camadas não deverá ser muito prolongado e para
que exista uma boa aderência deverá ser realizada com a argamassa fresca. Pode
atrasar-se a presa através da pulverização de água.

5.4.7 Camada de base com uma armadura


simples
Após a colagem das placas, a superfície do
isolamento térmico é revestida com salpisco
argamassa Suberlyme®. A armadura normal é
aplicada sobre esta camada ainda fresca
utilizando uma espátula ou talocha.
Nas emendas de armadura deverá existir uma
sobreposição mínima de 10 cm.
A armadura deverá envolver as arestas onde
existam cantoneiras de reforço.
Nunca aplicar a armadura directamente sobre o
isolamento

5.4.8 Camada de base com duas armaduras


Após a aplicação do salpico e armadura de rede de fibra de vidro, como referido no ponto
anterior, poderá ser aplicada uma outra camada argamassa Suberlyme® e colocada a
segunda armadura simples, sempre com as juntas desfasadas em relação à primeira. Logo que
seja possível aplica-se o reboco final que envolva totalmente a segunda armadura com uma
espessura mínima de 5mm.
Esta camada suplementar de armadura não é necessária a não ser pontualmente de acordo
com as referências dos técnicos projectistas.

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5.4.9 Aplicação da camada de acabamento

O revestimento final é aplicado directamente sobre o reboco de


argamassa Suberlyme® já convenientemente talochada à mão ou à
máquina segundo as especificações do fabricante.

6 PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA

EM ACTUALIZAÇÃO

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7 CARACTERISTICAS ESSENCIAIS do Suberlyme® ECO-ETICS

7.1 Resistência ao fogo


As exigências de reacção ao fogo dos ETICS dependem da legislação, regulamentação
e disposições administrativas aplicáveis ao edifício. Serão classificados de acordo com
a norma EN 13501-1.

7.2 Segurança na utilização


Ao longo de todo o processo os aplicadores deverão usar luvas e óculos de protecção.

7.3 Protecção contra o ruído


As exigências em matéria de protecção ao ruído não são consideradas, uma vez que
elas deverão ser satisfeitas pela parede no seu todo, incluindo o ETICS, e pelas
janelas e outras aberturas, mas Suberlyme® ECO-ETICS tem um excelente
comportamento ao ruído

7.4 Economia de energia e retenção de calor


Esta exigência deverá ser respeitada pela parede, no seu conjunto.
Os ETICS melhoram o isolamento térmico e permitem reduzir as necessidades de
aquecimento (no Inverno) e de arrefecimento (no Verão).
No verão a utilização de ETICS deverá ser acompanhada com a correcta ventilação do
espaço.
As fixações mecânicas podem causar diferenças localizadas de temperatura. A sua
influência deverá ser desprezável para que a resistência térmica do sistema não seja
afectada.

7.5 Aspectos relativos à durabilidade e aptidão à utilização


O tipo e condições do suporte poderão influenciar a durabilidade do sistema.
O modo incorrecto de dosagens, mistura e aplicação poderão influenciar a
durabilidade.

7.6 Durabilidade do sistema


O sistema Suberlyme® ECO-ETICS é estável e resiste à temperatura, à humidade e à
retracção.

8 DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA DE ISOLAMENTO TÉRMICO A UTILIZAR


O Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios RCCTE
define os valores do coeficiente de transmissão térmica que devem ser tidos em conta
na concepção da envolvente opaca dos edifícios.

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8.1 Exposição ao vento


O técnico projectista deverá ter em conta, os ventos locais e a sua influência na
construção.
Em regra, fachadas com empenas superiores a 15m de altura deverão ser fixadas
mecanicamente, devendo os serviços técnicos da Suberlyme® ECO-ETICS ser
consultados.

8.2 Exposição à precipitação


Suberlyme® ECO-ETICS, na sua componente argamassa Suberlyme® é
impermeável à água no estado líquido, garantindo a impermeabilidade do sistema.

9 INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE PREPARAÇÃO, APLICAÇÃO E SECAGEM DA


COLA E DO REBOCO
Alguns dos constituintes dos ETICS são misturados em obra. Por esta razão, as suas
características e o seu comportamento poderão ser afectados pelo modo de preparação e
pelas condições atmosféricas (temperatura, humidade e vento) durante a sua aplicação e
secagem.
A alteração das características da cola, do salpisco e do reboco poderá dever-se ao
desrespeito das dosagens indicadas pelo fabricante, à falta de homogeneização das misturas,
à adição de água a mais ou falta de humedecimento do suporte e materiais.
Por outro lado, a aplicação do reboco em períodos de temperatura muito elevada ou de vento
seco, poderá alterar as suas características mecânicas devido à rápida evaporação da água.
A temperaturas inferiores a 10ºc a secagem das argamassas poderá ser mais lenta.

10 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO

10.1 ASPECTOS GERAIS


Como qualquer revestimento de fachada exposto às solicitações climáticas, os sistemas ETICS
precisam de manutenção.
A manutenção corrente do sistema inclui a conservação e limpeza dos capeamentos e rufos,
rede de drenagem de águas pluviais e de outros elementos que contribuam para a
estanquidade das fachadas.
Pode ser necessário renovar o revestimento do sistema ao fim de 10 anos. Este período
poderá variar em função da textura e da estrutura do revestimento final, do ambiente e da
exposição da fachada.

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10.2 MANUTENÇÃO DO SISTEMA

10.2.1 Limpeza por lavagem


Em grande parte dos casos, para eliminar a sujidade originada pela poluição atmosférica ou por
salpicos na base das paredes, bastará uma lavagem com água a baixa pressão seguida de um
abundante enxaguamento.

10.3 REPARAÇÃO DE DANOS LOCALIZADOS


Como todas as paredes expostas às solicitações exteriores, os ETICS podem sofrer
degradação devido a actos, geralmente, de vandalismo (choques, perfurações, etc.). Estas
anomalias podem afectar a durabilidade do sistema pelo que deverão ser rapidamente
reparados.

Quando a área degradada não ultrapassa os 2 cm2, a reparação consiste em preencher o vazio
com produto idêntico ao utilizado na camada de acabamento

A reparação de superfícies de maior dimensão implica a substituição do sistema na zona


afectada.
Deverão ser realizadas as seguintes operações se só a camada de argamassa Suberlyme®
foi afectada:
1. Delimitar uma superfície rectangular ou quadrada, que envolva a parte
degradada;
2. Cortar o reboco com disco, na perpendicular à parede até ao aglomerado negro
de cortiça removendo a armadura;
3. Remover o reboco até à armadura numa área de cerca de 15cm para o exterior
do rectângulo removido;
4. Com um disco de corte deverão ser feitos sulcos de cerca de 1cm de
profundidade afastados 5cm uns dos outros ao longo de toda a placa de
aglomerado negro de cortiça;
5. Depois de abundante humedecido todo o suporte a reparar e área envolvente,
deverá aplicar-se salpisco de argamassa Suberlyme®, com posterior aplicação
de nova armadura, rede de fibra de vidro com tratamento anti-alcalino, sendo
esta superior à área a reparar, em todas as direcções, em cerca de 15cm. Esta
armadura estará neste momento ao nível da original;
6. Aplica-se o reboco de argamassa Suberlyme® até nivelar com o existente. Este
deverá ficar um pouco saliente até acezoar, após o qual deverá ser apertado e
nivelado com o existente com talocha e esponja húmida, respectivamente.
Deverão ser realizadas as seguintes operações se todo isolamento, argamassa Suberlyme®
e aglomerado negro de cortiça, foram afectados:
1. Delimitar uma superfície rectangular ou quadrada, que envolva a parte
degradada;

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2. Cortar o reboco e aglomerado negro de cortiça, com disco, na perpendicular à


parede removendo a armadura;
3. Remover o reboco até à armadura numa área de cerca de 15cm para o exterior
do rectângulo removido;
4. Recortar uma placa de isolamento com dimensão idêntica à da zona a tratar e
aplicá-la com cola idêntica à utilizada para fixação do sistema original depois de
abundante humedecimento através de pulverização de água;
5. Com um disco de corte deverão ser feitos sulcos de cerca de 1cm de
profundidade afastados 5cm uns dos outros ao longo de toda a placa de
aglomerado negro de cortiça;
6. Após secagem da cola, preparar um enxerto de armadura cujas dimensões
sejam superiores em cerca de 15 cm à área de sistema a refazer;
7. Depois de abundante humedecido todo o suporte a reparar e área envolvente,
deverá aplicar-se salpisco de argamassa Suberlyme®, com posterior aplicação
de nova armadura, rede de fibra de vidro com tratamento anti-alcalino, sendo
esta superior à área a reparar, em todas as direcções, em cerca de 15cm. Esta
armadura estará neste momento ao nível da original;
8. Aplica-se o reboco de argamassa Suberlyme® até nivelar com o existente. Este
deverá ficar um pouco saliente até acezoar, após o qual deverá ser apertado e
nivelado com o existente com talocha e esponja húmida, respectivamente.

A reparação dos sistemas segundo o método atrás descrito permitirá o tratamento eficaz das
anomalias. No entanto, para que não sejam perceptíveis as diferenças de aspecto entre as
superfícies tratadas e as zonas envolventes, deverá ser realizada uma pintura da fachada (total
ou por painéis).

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