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A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417.
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
ARRESTO
O arresto é uma medida cautelar nominada, expressa no Código de Processo Civil a partir do artigo 813, que
visa assegurar a viabilidade de uma futura execução, garantindo a existência de bens do devedor, que
possam satisfazer uma provável penhora.
É notório que a garantia do credor é o patrimônio do devedor.
Quando o devedor começa a dilapidar o patrimônio e com isto frustrar o crédito cio credor, é necessário a
MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO para evitar o esvaziamento do patrimônio do devedor.
Art. 815/CPC - A justificação prévia, quando ao juiz parecer indispensável, far-se-á em segredo e de plano,
reduzindo-se a termo o depoimento das testemunhas.
Art. 817/CPC - Ressalvado o disposto no Art. 810, a sentença proferida no arresto não faz coisa julgada na
ação principal.
Art. 821/CPC - Aplicam-se ao arresto as disposições referentes à penhora, não alteradas na presente Seção.
SEQUESTRO
Diferente do arresto, cuja finalidade é apreender quaisquer bens do devedor, o sequestro tem por finalidade
apreender o bem do devedor do qual pende litígio.
O juiz, mediante requerimento das partes, poderá decretar o sequestro:
1 - de bens imóveis, móveis e semoventes, quando lhes for disputada a propriedade ou posse, havendo
fundado receio de rixas e danificações;
2 - dos frutos e rendimentos do imóvel reivindicado, se o réu, depois de condenado por sentença ainda
sujeita a recurso os dissipar;
3 - dos bens do casal nas ações de separação judicial, se o cônjuge os estiver dilapidando.
Decretado o sequestro, o juiz nomeará um fiel depositário para os bens, podendo este ser uma pessoa de
confiança indicada pela parte ou ambas as partes e que preste caução idônea.
Sequestro é uma medida assecuratória empregada no processo penal, que nasce com a apreensão de bens
certos e determinados, pertencentes ao patrimônio do réu ou do indiciado, para garantir o ressarcimento dos
danos por ele causados ao cometer a infração. Havendo apreensão de instrumentos e proventos do crime, o
sequestro consistirá no confisco destes objetos em favor da União.
Art. 125/CPP - Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da
infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.
Art. 126/CPP - Para a decretação do sequestro, bastará a existência de indícios veementes da proveniência
ilícita dos bens.
Art. 128/CPP - Realizado o sequestro, o juiz ordenará a sua inscrição no Registro de Imóveis.
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multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
Art. 132/CPP Proceder-se-á ao sequestro dos bens móveis se, verificadas as condições previstas no Art.
126, não for cabível a medida regulada no Capítulo XI do Título VII deste Livro.
HIPOTECA
É o direito real que o devedor confere ao credor, sobre um bem imóvel de sua propriedade ou de outrem,
para que o mesmo responda pelo resgate da dívida.
O que garante a dívida é a substância de um imóvel, no qual continua na posse do proprietário, embora
responda pelo resgate do débito.
O devedor conserva em suas mãos o bem dado em garantia. Mas, se não paga a dívida o credor pode
promover a alienação judicial da coisa e pagar-se com preferência pelo produto da venda, face aos demais
credores que não gozem de melhor garantia.
Espécies
A hipoteca convencional: quando se origina do contrato
A hipoteca legal: quando emana da lei
A hipoteca judicial: quando decorre de uma sentença (isso não existe mais)
Efeitos da hipoteca
Efeitos em relação ao devedor - O devedor conserva todos os direitos sobre a coisa.
Mas não pode praticar atos que sejam capazes de desvalorizar a coisa, deteriorá-la ou destruí-la.
Proposta a ação executiva, o bem dado em garantia é arrancado das mãos do devedor e entregue ao
depositário judicial.
Efeitos em relação ao credor hipotecário - Vencida a obrigação, pode o credor vender ou trocar
judicialmente o imóvel objeto da garantia e pagar-se de seu crédito, com preferência sobre qualquer outro
credor.
Efeitos diante de terceiros - O adquirente do imóvel hipotecado não pode impedir que o prédio seja objeto de
execução, alegando ignorância do fato. Entretanto, quando se tratar de aquisição por usucapião
extraordinária, diante da inexigibilidade da boa-fé para sua aquisição, o terceiro poderá, preenchidos os
requisitos legais para usucapião, alegar em sua defesa este instituto jurídico.
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