Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
RESUMOS EXPANDIDOS
INTRODUÇÃO
A batata-doce é uma raiz tropical, originária do sul do México ao norte da América do Sul,
bem adaptada às condições de solo e clima diversificado do Brasil. É uma das plantas mais
eficientes em converter energia solar em química (SILVEIRA, 2008). Segundo Silveira et al (1995),
a hortaliça é rica em carboidratos (amido principalmente), com teores de 13,4 a 29,2%, açúcares
redutores de 4,8 a 7,8%, fornecendo em cada 100 gramas, de 110 a 125 calorias. Contém também
boa quantidade de vitaminas, e água, aproximadamente 59,11 a 77,7% da composição total. O
amido é um dos componentes mais variáveis da raiz, em função da variedade, maturidade ou
armazenamento, sendo responsável pela maior parte da variação da composição química observada.
O amido é constituído por moléculas de glicose e é uma mistura de dois polissacarídeos
denominados amilose e amilopectina. Segundo Surmely et al (2004) os amidos podem ser
hidrolisados por via química ou por via enzimática, sendo os hidrolisados por via enzimática os
mais importantes amidos modificados comerciais. Porém na produção de amido hidrolisado por
conversão enzimática as enzimas representam um alto custo, enquanto que a conversão por
hidrólise ácida, que produz como produtos finais glicose e dextrina, o custo é baixo.
A produção de glicose a partir do amido da batata-doce tem por finalidade a produção de
etanol. A idéia de produção de etanol a partir da batata-doce não é nova. Desde os anos 1970,
muitos pesquisadores já buscavam desenvolver combustível dessa forma, mas sempre se esbarraram
na baixa produtividade, responsável por inviabilizar os projetos (VITAL, 2008). Hoje, muitas
pesquisas são desenvolvidas para o melhoramento das variedades de batata-doce e técnicas para
aumento da produtividade por hectare para lavouras comerciais.
O objetivo deste trabalho é a otimização da produção de glicose a partir do amido da batata-
doce, através do processo de hidrólise ácida, utilizando ácido clorídrico concentrado (HCl).
Testando diferentes quantidades de ácido, massa seca de batata-doce, diluição em água, tempo,
temperatura e pressão.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado inicialmente no Laboratório Sucroalcooleiro da UNOESTE e
em segundo momento foi conduzido no laboratório da empresa Bebidas Asteca Hinomoto Shoyo
Ltda. Foram testadas duas metodologias, baseadas na hidrólise do amido da mandioca, hidrólise em
banho-maria e em autoclave. As amostras variavam em quantidade de massa seca de batata-doce da
variedade Uruguaia, quantidade de água utilizada na diluição, quantidade de ácido, tempo de reação
e temperatura. Foram medidos o pH das amostras hidrolisadas. Para a determinação qualitativa das
amostras foi utilizado solução de Lugol e para determinação quantitativa de açúcares redutores foi
utilizado o método de Lane-Enyon, ambas preparadas e executadas conforme metodologia de
Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz (IAL, 1985).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados apresentados a seguir são dos experimentos realizados no laboratório da
empresa Bebidas Asteca Hinimoto Shoyo Ltda.
A metodologia que utiliza banho-maria mostrou-se inviável, pelo tempo de reação e a
quantidade de ácido utilizada, que se comprovou excessiva, os valores estão demonstrados na
Tabela 01.
Tabela 01. Resultados da hidrólise ácida em banho-maria a 97 °C
Amostra Massa Água Ácido Tempo de
n° Seca (g) (mL) (mL) hidrólise pH
6 5 100 10 2h40min 0–1
7 5 100 10 2h40min 0–1
8 5 100 10 2h40min 0–1
9 5 100 5 3h57min 1–2
10 5 100 5 3h57min 1–2
11 5 100 5 3h57min 1–2
As amostras 104 a 111 foram executadas para comprovação dos valores obtidos. Essas
amostras foram renumeradas de 1 a 8 e foi realizada a leitura de Brix, sólidos solúveis totais, de
cada uma delas. Os valores ficaram entre 7,6 e 8,0 considerados bons devido à diluição e quando
comparados com o Brix do caldo de cana-de-açúcar.
Na análise de oxiredutimetria utilizando o método de Lane-Enyon, obtiveram-se os
resultados de açúcares redutores, em porcentagem, e, assim, a quantidade de glicose, a partir do
volume gasto na titulação. Os resultados são demonstrados na Figura1.
Açúcares Redutores
4.5
4
% Açúcares Redutores
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
1 2 3 4 5 6 7 8
Amostras
CONCLUSÃO
Em função dos resultados obtidos pode-se concluir que:
A produção de glicose a partir do amido da batata-doce pelo método de hidrólise ácida,
utilizando altas temperaturas e pressão, apresentou-se mais eficiente que em banho-maria.
O objetivo do trabalho foi alcançado. Porém, há a necessidade de mais pesquisas, para
melhor desenvolvimento das metodologias.
REFERÊNCIAS
IAL. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos Químicos e Físicos para Análise de
Alimentos. Instituto Adolfo Lutz V. 1. 3a ed. São Paulo, 1985.
SILVEIRA, Márcio Antônio et al. Hortaliças – Novas Cultivares. Palmas: UNITINS/UFLA,
1995.
SILVEIRA, Márcio Antônio. Batata-doce: uma nova alternativa para a produção de etanol. In:
Álcool Combustível. Instituto Euvaldo Lodi. Brasília, 2008.
SURMELY, Rodolphe et al. Hidrólise do amido. In: Tecnologia, Uso e Potencialidades de
Tuberosas Amiláceas Latino Americanas. Fundação Cargill V.3. São Paulo, 2003.
VITAL, N. Batatálcool. Revista Dinheiro Rural, n. 38, fev. 2008. Disponível em :
<http://www.terra.com.br/revistadinheirorural/edicoes/38/artigo73088-1.htm>. Acesso em 20 fev
2009.
INTRODUÇÃO
Dentre as lavouras predominantes na Microrregião de Presidente Prudente, localizada a
sudoeste do Estado de São Paulo, a produção de batata-doce apresenta grande expressividade
produtiva, justificando, assim, o desenvolvimento desta pesquisa bibliográfica.
A batata-doce, por apresentar como principal característica a rusticidade às
imprevisibilidades climáticas, principalmente a seca, destacou-se em nível de adaptação, aos solos
do território do oeste do estado de São Paulo, mais precisamente na microrregião de Presidente
Prudente, uma vez que esta cultura aqui encontrou fatores determinantes para a sua adaptação como
o solo arenoso com baixa umidade.
A cultura da batata-doce é tipicamente encontrada na região Nordeste do país, compondo as
refeições humanas e satisfazendo as necessidades básicas de alimentação.
Com a imigração interna dos nordestinos para as regiões mais ao sul do país, a batata-doce
foi trazida e disseminada entre produtores rurais de várias áreas, entre elas, a microrregião de
Presidente Prudente.
Hoje, a batata-doce apresenta-se com uma lavoura de grande importância para a agricultura
microrregional, mesmo não trazendo grandes ganhos financeiros aos agricultores.
Tendo em vista a alta produção da batata-doce na microrregião de Presidente, acreditamos
que, com a agroindustrialização da batata-doce, melhores ganhos e condições seriam oportunizados
aos produtores para que alcançassem competitividade na comercialização. Além de atender as
demandas dos consumidores, no que se refere a doces, massas e outros sub-produtos.
Neste sentido esta pesquisa bibliográfica visa analisar o processo constituição de uma
cooperativa de produtores rurais para a construção de uma agroindústria de batata-doce na
microrregião de Presidente Prudente.
JUSTIFICATIVA
Justificamos o desenvolvimento dessa pesquisa pela grande produção de batata-doce da
microrregião de Presidente Prudente, uma vez que esta produção representa mais de sessenta por
cento da produção estadual.
OBJETIVO
A pesquisa visa dispor uma estratégia para o e desenvolvimento do sistema produtivo da
batata-doce, através da constituição de uma agroindústria cooperativa, para o processamento da
batata-doce da microrregião de Presidente Prudente, bem como a assistência técnicas aos
produtores.
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, na qual fora levantados dados convenientes à
produção e manejo de batata-doce, técnicas de agroindustrialização, sistemas de organização
cooperativa, bem como a realização de colóquios com pesquisadores das áreas de levantamento
bibliográfico.
O desenvolvimento da pesquisa discorreu de forma construtivista, buscando possibilitar ao
leitor uma visão concernente ao desenvolvimento de uma agroindústria cooperativa de despolpa de
batata-doce na microrregião de Presidente Prudente.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O processo de ocupação do espaço agrícola da Microrregião de Presidente Prudente, que
localizada, segundo LEITE (1972), a sudoeste do Planalto Ocidental Paulista, mais conhecido por
Alta Sorocabana, vem a ocorrer com a imigração dos mineiros após o enfraquecimento das
atividades de mineração no Estado de Minas Gerais, por volta de 1920.
Leite (1972) descreve que a primeira a cultura a aquecer a economia da microrregião foi o
café, seguido pelo algodão, amendoim, milho, mamona, hortelã e gado de corte. Já em 1970, de
acordo com os escritos de Zero (1999), a batata-doce teve a sua introdução na microrregião, sendo
cultivada juntamente com outras culturas, coma a pecuária.
Esta introdução microrregional da batata-doce, pode-se ser entendida, pelo processo de
imigração dos nordestinos ocasionado pelo êxodo rural para a microrregião de Presidente Prudente,
que vieram em busca de novas oportunidades. Uma vez que a batata-doce, de acordo com Silva et al
(2004), apresenta grande importância social se levar-mos em consideração as limitações em
disponibilidade de variedade de alimentos que ali podem ser produzidos, assim, a vez que a batata-
doce constitui-se em um alimento rico ao analisarmos seus aspectos nutricionais, apresentando-se
como uma fonte de alimento energético, protéico e vitamínico.
O êxito do desenvolvimento da cultura da batata-doce em nossa microrregião, deve-se
também a outros fatores, e não apenas ao cultural, mas ás características da batata-doce, como a
rusticidade referente a exigências de solos estruturados, irrigação, manejo de pragas e doenças, o
que resulta em uma safra de grande produtividade por hectare. De acordo com Montes et al (2008),
no ano de 2004 a produção de batata-doce na microrregião se Presidente Prudente fora de
aproximadamente 37 toneladas, representado 62% da produção estadual, já em 2007 a produção
fora de 36.048 toneladas.
Porém, com toda essa produção os lavradores de batata-doce da microrregião de Presidente
Prudente encontram grandes dificuldades no ato de comercialização do produto, uma vez que ficam
atados a atravessadores, que praticamente ditam o preço do produto in-natura, o que torna a
produção de batata-doce tão rústica quanto a própria cultura, não estimulando a concepção de
sistema tecnológicos capaz de melhorar os índices de produtividade e qualidade dessa lavoura.
Nestes termos, buscamos desenvolver de forma compassiva aos produtores rurais de batata-
doce, uma alternativa que os possibilita-se a ter uma política de seguridade de preço à sua produção,
bem como a oportunidade de aquisição de insumos, frotas e implementos agrícolas, além de
assistência técnica á lavoura.
Essa estratégia consiste na organização dos produtores de batata-doce em uma agroindústria
cooperativa, que compre e processe industrialmente a matéria-prima.
Podemos dizer que a agroindústria esta balizada como um meio de promoção para agregação
de valor ao produto, assim tornando-o mais competitivo diante o mercado.
Também temos de acordo com Lauschiner (1978) que a presença da agroindústria numa
região apresenta-se como um fator de desenvolvimento econômico, uma vez que esta consome
determinada produção de matéria prima que é produzido na região, assim movimento os setores de
prestação de serviço e comercial.
A agroindústria, associada ao sistema cooperativo que segundo Zamperetti (2005, p. 6), “é
um processo que caracteriza as relações entre pessoas e grupos, em que os objetivos são comuns e
as ações são benéficas para todos”, e que torna-se uma opção adequada, já que poderá beneficiar os
produtos cultivados por eles, a formação de uma agroindústria cooperativa tornará os produtores
rurais mais fortes para competir com outros grupos, outras regiões, assim conquistando maiores
espaços no mercado.
CONCLUSÃO
Diante a alta produção na microrregião de Presidente Prudente de batata-doce, aos sistemas
de comercialização do produto, a organização agroindustrial cooperativa, por sua vez, apresentará
como principal objetivo o estabelecimento da seguridade de preço a produção microrregional de
batata-doce, além de oportunizar ao produtor-sócio benefícios referentes ao aperfeiçoamento da
lavora através de assistências técnicas, desenvolvimentos de pesquisas contextual à batata-doce,
patrulhas agrícolas e insumos e defensivos agrícolas.
REFERÊNCIA
LAUSCHINER, Roque: A industrialização dos produtos agrícolas. In: MAGALHÃES, Álvaro;
BORDINI, Maria da Gloria (Org). Grande manual Globo de agricultura, pecuária e receituário
industrial. Porto Alegre – RS: Globo, 1978. p 71-77.
LEITE, José Ferrari. Alta Sorocabana e o espaço polarizado de Presidente Prudente. Presidente
Prudente - SP. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente. 1972.
MIRANDA, João Eustáquio Cabral de, et al. Batata-doce. Brasília – DF: Embrapa – SPI. 1995.
MONTES, Sônia Maria Nalesso Marangoni et al. Custo e rentabilidade da batata-doce (Ipomoea
batatas L.) na região oeste do estado de São Paulo: estudo de caso. 2008. Disponível em:
<http://www.infobibos.com/Artigos/2008_1/Batata/Index.htm - 63k ->. Acesso em: 5 de jun. 2008
às 17h45min.
PREZOTTO, Leomar Luiz et al. Manual de Orientações para concepção de projetos
agroindustriais da agricultura familiar. Uma abordagem prática. Brasília – DF. Ministério do
Desenvolvimento Agrário. 2005.
SILVA, João Bosco Carvalho da et al. Cultura da batata-doce (Ipomoea batatas. L.). Disponível
em: <http://www.cnph.embrapa/sistprod/batatadoce/index.htm>. Acesso em: 1 de jun. 2008 às
17h50min.
ZAMPERETTI, Mauro. Juntos Somos Fortes: agronegócio. Brasília – DF: Sebrae – 2005.
ZERO, Vânia Maria. Sustentabilidade ambiental do sistema agrícola da batata-doce no
município de Presidente Prudente – SP. 1999. 57 p. Trabalho (Bacharel em Geografia) –
Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNESP. Presidente Prudente
INTRODUÇÃO
Bacillus subitilis é integra um grupo de microorganismos que afetam a fermentação, sendo
uma bactéria gram positiva, não patogênica, esporulante e termofílica, resistindo a altas
temperaturas. Por outro lado, é uma bactéria promotora de crescimento em plantas, sendo abundante
na rizosfera do solo contribuindo para reações bioquímicas em benefício para a planta.
O gênero Bacillus esta incluso entre as bactérias formadoras de endosporos, estruturas
altamente resistentes às condições adversas do ambiente. Esse grupo é constituído por 13 gêneros
bacterianos, mas sua classificação ainda é problemática (HUNGRIA & ARAÚJO, 1994). Segundo
Berkeley & Ali (1994), a variação máxima possível para o conteúdo guanina+citosina, dentro de
indivíduos da mesma espécie, é de 5 mols% G+C. Entre as espécies de Bacillus, esses valores,
segundo Hungria & Araújo (1994), vão de 32 mols% a 69 mols% G+C. Araújo et al. (2005)
relataram que a aplicação de Bacillus spp. via semente gera condições para que a bactéria colonize a
rizosfera da planta, resultando em benefícios localizados derivados da produção de hormônios e
antibióticos pela bactéria. Ainda segundo estes autores as bactérias do gênero Bacillus se destacam
pelo seu potencial produtor de antibióticos e de enzimas. Mais de 100 antibióticos já foram
identificados no gênero Bacillus.
Recentemente tem se utilizado amplamente métodos moleculares para estudo de taxonomia
e variabilidade de microorganismos, como as técnicas de seqüenciamento e os métodos
eletroforéticos. Neste sentido Williams et al. (1990) desenvolveram um novo método eletroforético,
utilizando marcadores moleculares, denominado RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA)
baseada no princípio da técnica PCR. Manzano et al. (2003) aplicaram a técnica de RAPD e
descreveram que a mesma pode ser aplicada para diferenciar espécies de Bacillus sp.
O presente trabalho foi realizado com o intuito de selecionar primers para caracterizar
geneticamente a bactéria Bacillus subitilis, e em seguida identificar a presença deste em amostras de
Bacillus sp. selecionados e isolados - por Guerreiro, em 2008, das cidades de Taciba,
Paranapanema, Nova Granada, Birigui, Penápolis e Castilho utilizando o método de RAPD.
MATERIAIS E MÉTODOS
O experimento foi realizado no laboratório de Genética Molecular e Citogenética da
Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE, em Presidente Prudente – SP. Utilizou-se como fonte
de DNA colônias de seis isolados Bacillus spp., pertencentes a coleção do laboratório de
microbiologia as quais foram isoladas previamente de solos e também uma estirpe de B. subtilis
para comparação as mesmas foram repicadas e cultivadas em meio ágar nutriente por 48 horas. As
bactérias, após crescimento, foram submetidas à extração de DNA pelo método CTAB de Doyle &
Doyle (1990) com adaptações.O DNA genômico foi, então, submetido à quantificação pela técnica
de eletroforese em gel de agarose a 1.0%. As condições de amplificação foram baseadas em
Williams et al. (1990) com modificações. O DNA genômico foi amplificado pelo método de RAPD
testando-se dois conjuntos de 20 primers decâmeros de combinações arbitrarias (A e C) da
OPERON Technologies Inc., totalizando 40 primers. Os resultados da amplificação forma
analisados e os primers mais polimóficos foram utilizados para efetivação do dendograma de
similaridade (UPGMA)
RESULTADOS
Pela técnica de RAPD, onze primers (A1, A2, A11, A18, C2, C5, C7, C8, C11, C13, C20)
foram utilizados para avaliar o relacionamento genético entre os isolados de Bacillus. Pelos
resultados analisados, referentes a todos os primers utilizados, foram obtidas 383 bandas, sendo 2
nulimórficas, 5 monomórficas, 38 dimormórficas, 137 oligomórficas e 203 polimórficas com
tamanho entre 300 a 1720 pb. O primer A11 foi identificado como mais polimórfico apresentando
51 bandas, onde 48 bandas eram polimórficas e o que apresentou menor amplificação foi o primer
C2, com 24 bandas. O tamanho dos fragmentos amplificados variou com os diferentes primers
utilizados, indicando o padrão aleatório das amplificações.
B.s
1B
2B
5A
3A
4B
6B
Lev
Asp
Figura 1. Dendrograma obtido pelo agrupamento UPGMA com base no calculo do coeficiente de
similaridade de Jaccard utilizando o programa NTSYS 2.0.
Analisando o dendrograma acima (Figura 1), podemos identificar alto grau de similaridade
entre o Bacillus subtilis e o isolado 1B, e entre os isolados 2B e 5A, respectivamente. A
similaridade entre os isolados 3A e 4B também foi relativamente alta. Pode-se observar também
que as amostras controle, Saccharomyces cerevisiae e Aspergillus sp., mostraram similaridade
praticamente nula em comparação às amostras.
Inatsu et al. (2006) observou em seu trabalho baseado na caracterização de Bacillus subtilis
em probiótico, que somente 9, de 45 isolados de Bacillus spp, exibiram as mesmas amplificações do
padrão RAPD que o isolado de Bacillus subtilis. Dentre estes, somente dois grupos de 3 isolados
apresentaram, na analise de dendrograma, grande similaridade genética.
CONCLUSÕES
Os primers mais adequados para a análise de Bacillus subtilis são A1, A2, A11, A18, C2,
C5, C7, C8, C11, C13, C20. Onde o A11 foi o mais polimórfico, com 51 fragmentos.
Dos isolados analisados, o 1B foi identificado como tendo uma alta similaridade com a
bactéria Bacillus subtilis.
REFERENCIAS
ARAÚJO, F. F.; HENNING, A.; HUNGRIA, M. Phytohormones and antibiotics produced by
Bacillus subtilis and their effects on seed pathogenic fungi and on soybean root development.
World Journal of Microbiology & Biotechnology: Dordrecht, v. 21, p. 1639- 1645, 2005.
RESUMOS SIMPLES
ARAUJO, FABIO FERNANDO DE ...................................................................................................... 262
ENAPI 2009
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COMUNICAÇÃO
PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA
ORAL
ENAPI 2009
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COMUNICAÇÃO
PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA
ORAL
ENAPI 2009
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COMUNICAÇÃO
PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA
ORAL
ENAPI 2009
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COMUNICAÇÃO
PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA
ORAL
ENAPI 2009
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COMUNICAÇÃO
PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA
ORAL
Estima-se que a produção de vinhaça, proveniente da destilação seja em torno de 12 a 14 litros de vinhaça para
cada litro de álcool. Assim, considerando que o Brasil produza cerca de dezesseis bilhões de litros de álcool ao
ano, a indústria do álcool provavelmente produz pôr volta de 160 bilhões de litros de vinhaça anualmente.
Grande parte desse subproduto é atualmente lançada ao solo como fertilizante, mas possui características
poluentes. Ideal seria a viabilidade de reutilização da água obtida da vinhaça, no sistema industrial diminuindo o
volume retirado dos rios, e a possibilidade de ser devolvida para os rios sem agredir o meio ambiente.
Demonstrar a implantação de novas tecnologias já disponíveis no mercado brasileiro e outras que estão sendo
estudadas para a reutilização da água residual da vinhaça que podem ajudar na sustentabilidade das empresas
usineiras, produzindo água potável vegetal e assim obtendo viabilidade econômica e ambiental. No total foram
coletadas 3 amostras de vinhaça in-natura de duas usinas, sendo vinhaça de melaço da usina Alto Alegre, e de
caldo da usina Alvorada. Os testes de Concentração da vinhaça foram realizados através de um conjunto de
destilação simples. No erlenmeyer adicionou-se 450 ml da vinhaça e aquecida por um tempo iniciava o processo
de evaporação. A água então separada foi armazenada em geladeira a temperatura de 4ºC até o momento das
análises. As análises qualitativas foram feitas nos laboratórios de solos e de análises de água da Unoeste. Além
do pH, os elementos analisados nas amostras tanto da vinhaça in-natura quanto da água dela retirada através
de análise de espectrofotometria foram: Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio, Enxofre, Cobre,
Manganês, Zinco e Ferro. . A água apresentou aspecto límpido, com odor característico, ou seja, odor da
vinhaça. Na análise de condutividade (capacidade de conduzir a corrente elétrica) realizado no laboratório de
análises de águas da Unoeste (Campus I) demonstra que a água retirada da vinhaça de melaço da usina Alto
Alegre possui níveis superiores a 100 µs/cm que indicam ambientes impactados. A condutividade também
fornece uma boa indicação das modificações na composição de uma água, especialmente na sua concentração
mineral. . A água retirada da vinhaça de diferentes tipos de caldo deve ser tratada para que possa ser reutilizada
como água industrial. . A água retirada da vinhaça não é apta ao consumo humano, onde os parâmetros
analisados não correspondem ao padrão aceito para consumo humano. O Ferro, por exemplo, tem valor máximo
permitido de 0,3 mg/l. A condutividade possui no padrão de potabilidade da água um limite de quantificação de
0,5 µS/cm.
RESUMOS DE PROJETOS
GOMES, ANGELA CRISTINA .............................................................................................................. 264
ENAPI 2009
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COMUNICAÇÃO
PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA
ORAL