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Forma e espessura de
parede da peça fundida Material do molde Carga metálica Condução da
fusão, tratamento
Processo de do banho fundido.
moldagem
Temperatura Tempo de
de vazamento vazamento
Microestrutura
ENSAIOS E RESULTADOS.
A realização do ensaio.
Para a execução dos ensaios do ferro fundido nodular, foram produzidas amostras com
diferentes desvios da microestrutura. Elas deveriam apresentar volume suficiente para a
fabricação de diversas barras de teste, além de garantir uma solidificação o mais uniforme
possível.
A fundição simultânea de quatro corpos-de-prova retangulares em uma caixa de moldagem
resultou em um enchimento simétrico do molde e em uma solidificação uniforme (figura 5).
Processo de Observações
ensaio
Ensaio de tração e - Solicitação alternante (R = σmin. / σmax. = -1)
compressão - Máquina para ensaio de ressonância e 100 kN (Testronic, Fa.
alternantes Russenberger).
- Freqüência d ensaio: 158 Hz
- Critérios de interrupção: caída da freqüência alternante em 150 Hz
alternâncias de carga
- Análise conforme o processo horizontal e escalonado
Ensaio de flexão - Solicitação alternante (R = σmin. / σmax. = -1)
alternante de - Máquina para ensaio de ressonância e 100 kN (Testronic, Fa.
quatro pontos Russenberger).
- 29 kN, dispositivo de quatro pontos
- Freqüência de ensaio: 100 Hz
- Critério de interrupção: caída da freqüência em 90 Hz, com 10’alternâncias
de carga.
- Análise conforme o processo horizontal e escalonado
Ensaio de fadiga - Freqüência de ensaio: 50 Hz (300 rpm)
por flexão rotativa - Critério de interrupção: ruptura do corpo-de-prova na área de resistência à
fadiga, com tempo finito, e na área transiente após 10’ciclos de carga
- Análise conforme o processo horizontal e escalonado
Ensaio mecânico - Dispositivo de flexão de três pontos, conforme a ISSO 12135:2002(E)[33]
de ruptura - Iniciar o valor progressivo da deflexão Δa
- Registro de força, da deflexão, da demonstração do entalhe e da rigidez do
corpo-de-prova
- Derivação do parâmetro de ruptura mecânica (por exemplo, valor do início
da fissura Ji/l. e resistência ao alongamento de fissura Tj)
Análise - Microscópio de luz incidente com o pacote de programas a 4i da Fa. SIS
quantitativa da - Micrografia dos corpos-de-prova testados
microestrutura - Constantes da nodularidade n= 4 A/lm onde A= área e 1m = diâmetro de
Feret máx. das partículas, cujo fator de forma é maior que, com mais da
metade de todas as partículas com 0,62>n> 0,525
Resultados dos ensaios do ferro Fundido nodular.
Tabela 3 – Composição química dos ferros fundidos nodulares de referência, sem desvios de
microestrutura.
Elementos químicos (% em peso) Grau de
Material C Si Mn P S Cu Mg saturação
Sc
Ferro fundido nodular 3,57 2,26 0,03 0,006 0.008 - 0.043 1,01
GJS-400, referência
TTF-400
Ferro fundido nodular 3,43 2,16 0,17 0,03 0,007 - 0.036 0,96
GJS-400, referência
EBF-400
Ferro fundido nodular 3,63 2,28 0,2 0,007 0,008 0,64 0,04 1,03
GJS-700, referência
EBF-700
Ferro fundido nodular básico (GJS-400) com tratamento térmico de ferritização, que neste
artigo é chamado d ferro fundido nodular GJS-400 referência TTF-400.
Ferro fundido nodular (GJS-400) no estado bruto de fundição, que aqui é denominado ferro
fundido nodular GJS-400, referência EBF-400.
Ferro fundido nodular (GJS-700) no estado bruto de fundição, que chamaremos de ferro
fundido nodular GJS-700, referência TTF-700.
Figura 6 - Curvas Wöhler para o ferro fundido nodular GJs-400, referência TTF-400, com
resistência à tração e compressão alternantes (σTCA) de 171 N/mm² e probabilidade de ruptura 50%.
Figura 7 – Curvas de Wöhler para o ferro fundido nodular GJS-400, referência EBF-400, com
resistência à tração e compressão alternantes de 182 N/mm² e probabilidade de ruptura de 50%.
Figura 8 – Curvas de Wöhler para ferro fundido nodular GJS-400, referência EBF-400,
com resistência à flexão alternante de 256 N/mm² e probabilidade de ruptura de 50%.
Figura 9 – Curvas de Wöhler para ferro fundido nodular GJS-700, referência TTF-700,
com resistência à tração e compressão alternantes de 234 n/mm² e probabilidade de
ruptura de 50%.
Tabela 5 – Resultados referentes aos ensaios de resistência alternante e de ruptura mecânica.
Resistência
Resistência Resistência Resistência
à tração e Valor da
à fadiga por à flexão ao
compressão iniciação da
Ensaio flexão alternante progresso
alternantes fissura Ji/BL
rotativa σFFR σFA da trinca
σTCA (kJ/m²)
(N/m²) (N/mm²) (Tj)
(N/mm²)
FFN GJS-400,
171 184 - 21 94
referência TTF-400
FFN GJS-400,
182 207 - 8 54
referência EBF-400
FFN GJS-700,
234 50 - - -
referência EBF-700
FFN GJS-400, com
60% de 194 195 - 21 66
nodularidade
FFN GJS-400 com
1% de grafita
intercelular e 175 197 - 15 70
tratamento térmico
de ferritização
FFN GJS-400, com
1,2% de grafita
intercelular e 185 203 - 17 59
tratamento térmico
de ferritização
FFN GJS-400 com
carbonetos de
contorno de grão e 174 191 - 19 81
tratamento térmico
de ferritização
FFN GJS-400 com
- - 175 - -
flotação de grafita
FFN GJS-400,
183 - 193 9 62
abaixo da flotação
FFN GJS-400 com
inclusões não- - 221 - - -
metálicas
FFN GJS-700 com
1,3% de grafita 241 244 - - -
intercelular
FFN GJS-700 com
3,6% de grafita 249 - - - -
intercelular
FFN GJS-700 com
carbonetos de 219 226 - 17 11
contorno de grão
Ferro fundido nodular GJS-400 com baixa nodularidade – A microestrutura desejada
foi obtida com a adição reduzida da liga nodularizante de magnésio (75% da quantidade usual).
A tabela 6 apresenta a composição química do ferro fundido resultante.
Figura 11 – Curva de Wöhler para ferro fundido nodular GJS-400 com 60% de nodularidade,
resistência à tração e compressão alternantes de 194 N/mm² e probabilidade de ruptura de 50%
Ferro fundido nodular GJS-400 com grafita intercelular – Este tipo de degeneração da
grafita foi ajustado com a adição de antimônio (Sb) ao banho fundido. As diferentes proporções
de grafita intercelular foram produzidas com o acréscimo de quantidade distintas de antimônio,
conforme a tabela 7.
Figura 14 – Curvas de Wöhler para o ferro fundido nodular GJS-400 com 1,12% de grafita
intercelular, resistência à tração e compressão alternantes de 185 N/mm² e probabilidade de
ruptura de 50%.
Ferro fundido nodular GJS-400 com carbonetos de contorno d grão – O ajuste da
microestrutura com carbonetos de contorno de grão foi feito com a adição de ferro-cromo e
ferro-boro. A composição química do ferro fundido resultante está na tabela 8.
Tabela 8 – Composição química do ferro fundido nodular GJS-400 com carbonetos de contorno
de grão.
Elementos químicos (%) Grau de
C Si Mn P S Cr B Mg Saturação Sc
3,56 2,18 0,052 0,007 0,007 0,12 0,0028 0,043 1,00
Tabela 9 - Composição química do ferro fundido nodular GJS-400 com flotação de grafita.
Amostras planas para o ensaio de flexão alternante foram extraídas da área de flotação e
fora dela. A percentagem de grafita na camada de flotação alcançou cerca de 27%, enquanto que
abaixo dela ficou m proximadamente 12%.
No caso, a relação média entre a flotação e a espessura residual da amostra é de 5/6,5 mm
≈ 1:4. Os resultados do ensaio da resistência à flexão alternante são apresentado na tabela 5.
Tab. 10 – Composição química do ferro fundido nodular GJS-400 com inclusões não-metálicas.
Ferro fundido nodular GJS-700 com grafita intercelular - Esta forma de grafita foi
produzida com a adição de antimônio no banho, conforme realizado no ferro fundido nodular
GJS-400. A tabela 11 apresenta a composição química do ferro fundido resultante.
Tabela 11 – Composição química do ferro fundido nodualar GJS-700 com grafita intercelular.
Figura 19 – Curvas de Wöhler para o ferro fundido nodular GJS-700 com 1,25% de
grafita intercelular, resistência à tração e compressão de 241 N/mm² e probabilidade
de ruptura de 50%.
Figura 20 – Curvas de Wöhler para o ferro fundido nodular GJS-700 com 3,6% de
grafita intercelular, resistência à tração e compressão alternantes de 249 N/mm² e
probabilidade de ruptura de 50%.
Ferro fundido nodular GJS-700 com carbonetos de contorno de grão – O ajuste da
microestrutura para obtenção de carbonetos de contorno de grão foi feito com a adição de ferro-
cromo e ferro-boro. A tabela 12 apresenta a composição química do ferro fundido.
A determinação do teor de carbonetos pela análise da imagem não foi possível, devido à
sua morfologia e ao teor de ferrita (21%). Os carbonetos estavam presentes na forma delgada
nos contornos de grão e nas áreas residuais do banho fundido (figura 21).
Neste material, foram realizados os ensaios de tração e compressão alternantes e os testes
de fadiga por flexão rotativa. Os resultados estão na figura 22 e na tabela 5.
γ
J = α + . Δa (1)
Com base nas curvas de resistência às fissuras, foram determinados como parâmetros os
valores d Ji/BL (ponto de interseção entre a curva de resistência à fissura e a linha de iniciação).
J = 3,75 x Rm x Δa (2)
TJ = J1 – J0,2 x E .
0,8 mm (1/2 (Rp0,2 + Rm))² (3)
Onde:
J 1: valor J, com um crescimento estável da fissura de 1 mm.
J 0,2: valor J com um crescimento estável da fissura de 0,2 mm.
E: módulo de elasticidade calculado conforme o método US.
A tabela 5 apresenta o parâmetro para a iniciação da fissura, assim como o módulo TJ, com
base nos valores médios de três ensaios individuais.
A figura 23 indica a curva de resistência do ferro fundido nodular GJS-400, referência EF
145, com 145 nódulos/mm², a 20°C.
A figura 24, por sua vez, mostra a média das curvas de resistência às fissuras de todas as
ligas. À temperatura ambiente, todas as ligas ensaiadas revelaram um comportamento dúctil da
resistência às fissuras.
No ferro fundido nodular GJS-400, referência EBF-400, com 75 nódulos/mm², os corpos-
de-prova foram retirados abaixo da camada de flotação das peças fundidas.
A degeneração da microestrutura foi feita com grafita intercelular, por meio da adição de
500 ppm de antimônio. A tabela 13 apresenta a composição química das bielas sem e com a
degeneração da grafita.
Tabela 13 – Composição química da biela pesquisada, sem e com grafita degenerada.
A figura 26 mostra as microestruturas das bielas com degeneração da grafita, nos estados
não-atacado e atacado (posição A da micrografia). A proporção de grafita intercelular ficou em
aproximadamente 7%, o que significa que a maior parte da grafita estava na forma degenerada,
com uma percentagem total em torno de 12%.
Nodularidade reduzida.
Grafita intercelular.
Flotação da grafita.
Inclusões não-metálica.
A resistência à fadiga por flexão rotativa do ferro fundido nodular GJS-400 com uma
percentagem elevada de inclusões não-metálica (aproximadamente 0,25%) chegou a 211
N/mm², alcançando o mesmo nível do ferro fundido nodular GJS-400, referência EBF-400 (207
N/mm²).
Isso pode ser atribuído ao fato do ferro fundido nodular de referência conter
aproximadamente 0,15% de inclusões não-metálicas e 21% de perlita, a qual aumenta a
resistência às solicitações alternantes, compensando a influência das inclusões não-metálicas.
Aproximadamente 20% de perlita levam a um aumento da resistência à fadiga por flexão
rotativa de cerca de 10 N/mm². Deste modo, não é possível considerar uma redução significativa
desta propriedade na presença de inclusões não-metálica, mesmo depois de dedução deste valor.
Conclusões.
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