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Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de São José do Rio Preto (IBILCE)

Curso de Licenciatura em Letras - Noturno


Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Docente: Profa. Samila Bernardi do Vale Lopes
Discentes: Adriana Reis, Carlos Eduardo Caires, Davi Silistino De Souza, Diego Guerra, Jéssica
Poiate, Julia Ledo De Almeida, Leonardo Rocha Amorim, Maria Luiza Perola, Monique Nunes
Bondezan, Naiara Gomes Morante e Nayara Cristina Marques.
Data: 09/12/2018

INTERVENÇÃO DE EDH: PROPOSTAS PARA O VARAL

Artigo 19
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade de,
sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer
meios e independentemente de fronteiras.

DESCRIÇÃO DA IDÉIA​​:
Pensamos inicialmente em realizar uma fotografia autoral que dialogasse o artigo citado
acima com o projeto de lei “Escola Sem Partido” que, além de promover o “desmonte” ao
pensamento crítico no ensino-aprendizagem, delimita a “censura” nas atitudes de fala dos
professores em sala de aula, despotencializando e deslocando a real função do docente em sala de
aula. Para a foto, compomos uma fotografia onde a modelo se apresenta em uma mesa de sala de
aula, na lousa aparece escrito “Escola Sem Partido” e em suas mãos escrito a palavra “Cálice” que
promove uma intertextualidade à canção de mesmo nome do autor Chico Buarque (1978).

​ rtigo 20
A
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

DESCRIÇÃO DA IDÉIA:
Nossa proposta de intervenção é a exibição de imagens que estão relacionadas com o Artigo
20. Uma vez que o artigo fala sobre reuniões e associações, procuramos trabalhar com uma tela
famosa da artista Tarsila do Amaral, que remete à associações sindicais. Em contraponto a essa
imagem tão conhecida que usamos para falar do direito à liberdade de reunião, decidimos usar uma
imagem genérica para falar sobre a proibição da coerção, pois a própria coerção tem esse objetivo
de minar com o caráter identitário dos indivíduos.
​ rtigo 21
A
1. Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por
intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; essa vontade será expressa em eleições
periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que
assegure a liberdade de voto.

DESCRIÇÃO DA IDÉIA:
​A proposta de intervenção do Artigo 21 é trabalhar com a bandeira do Brasil, algo que é tão
comum a todos, mas apresentada de forma singular, desconstruída, para que junto à exposição do
artigo seja possível fazer uma relação de significados, através dos quais esperamos que seja feita
uma reflexão crítica sobre como elementos separados podem ser insignificantes, mas que juntos
podem mostrar não só uma imagem completa, mas representar tanto um artigo de importância
cívica como uma bandeira que representa um país inteiro e a todos que nele vivem.
Tendo dito isto, a divisão da bandeira foi feita através de suas formas geométricas, enquanto
o artigo manteve suas três divisões, sendo atribuído cada uma a um pedaço da bandeira. Para
complementar a mensagem a ser passada, em um dos lados, haverá uma imagem ilustrativa que
reforça e/ou representa a ideia do artigo registrado no verso da folha.
E para finalizar, a montagem da escrita do artigo através de colagem se deve a duas razões, a
primeira ainda é parte da ideia principal, de unicidade e fragmentação, e a segunda, se deve à
intenção de representarmos o artigo em questão aludindo a um meio de comunicação acessível ao
povo, o jornal, remetendo simultaneamente ao aprendizado, pois quando no início da educação
básica a criança está aprendendo a escrever é utilizada desta técnica para que ela se familiarize com
as letras e possa entender o que elas significam juntas, assim sendo, é de nosso desejo que todos
aprendam um pouco mais sobre os direitos que possuem.

Artigo 22
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo
esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada
Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre
desenvolvimento da sua personalidade.

DESCRIÇÃO DA IDEIA:
Nossa proposta de intervenção é a exibição de imagens e fotos que estão relacionadas com o
Artigo 22. Para tanto, já que o artigo apresenta tópicos relacionados à segurança social, à
cooperação internacional, aos direitos econômicos, sociais e culturais que devem ser assegurados a
todo o cidadão; procuramos utilizar imagens que exibem crianças e adultos que, tendo esses direitos
assegurados, usufruem deles de forma digna no cotidiano de suas vidas tanto nos ambientes
familiar, profissional e escolar quanto nos espaços comunitários como cidade, parques e outros
espaços comunitários.
O objetivo desta intervenção é promover uma reflexão para que todos aqueles que
observarem as fotos utilizadas sintam empatia e compartilhem da mesma alegria daqueles que
podem usufruir desses direitos. Nosso intuito também é promover um questionamento sobre quem
são aqueles que usufruem desses direitos. Nesse sentido, todos os que olharem as fotos e as frases
escritas podem refletir sobre a expansão desses direitos para que todas as pessoas tenham a mesma
oportunidade de usufruir igualitariamente dos direitos - os quais, infelizmente, estão restritos a uma
minoria cuja dignidade é respeitada.

Artigo 23
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e
favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória que lhe
assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se
acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus
interesses.

DESCRIÇÃO DA IDÉIA:
Com relação ao primeiro e ao segundo subtópicos tivemos a ideia de representá-los por meio
de notícias e imagens. No primeiro subtópico do artigo 23, selecionamos uma notícia sobre
desemprego, o qual, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos), diz ter caído para 11,7% no mês de outubro de 2018, fato este muito positivo e
relevante. Porém, a notícia também alega que o motivo por isso estar acontecendo é que o setor
informal, isto é, as pessoas que trabalham sem carteira assinada, está crescendo cada dia mais.
Logo, para representar tal fato, escolhemos uma charge que mostra um vendedor ambulante
comercializando seus produtos no trem, fato este muito recorrente em nosso país, devido às tantas
oportunidades de emprego que o mesmo não oferece. Nesse sentido, percebemos que o primeiro
subtópico foi lesado, porque, na maioria das vezes, a população, por não ter essa “proteção contra o
desemprego”, acaba procurando um jeito de se livrar da miséria, nem que seja do seu próprio modo
(trabalho informal). No segundo subtópico, também selecionamos uma notícia publicada dois dias
antes do Dia Internacional da Mulher do ano de 2018. A notícia informa que a ONU Mulheres e
alguns cartunistas da fundação “Desenhando pela paz” se juntaram para divulgar uma série de
charges com o objetivo de criticar a desigualdade de gênero em diversos contextos. Já que o
segundo subtópico se trata de trabalho, nós procuramos charges que se referiam a isso. Com isso,
encontramos duas que representam bem a situação da mulher no mercado de trabalho, uma vez que,
na maioria das vezes, a mulher sempre fica encarregada de um serviço inferior ao do homem, fato
que é demonstrado na charge em que está ocorrendo uma reunião de negócios somente com pessoas
do sexo masculino e o cargo de secretária fica sempre com a mulher, nesse sentido, percebemos que
a mulher ainda não tem poder de fala no mundo empresarial. A outra charge também diz respeito ao
que normalmente acontece com as mulheres no mercado de trabalho, pois a charge mostra as
mulheres segurando o pódio para os homens serem presenteados e favorecidos, sendo que, muitas
vezes, é ela que está por trás dos feitos e só pelo fato de ser do sexo feminino é rebaixada a meros
cargos de ajudante ou secretária. Com isso, nós achamos a terceira charge que mostra exatamente o
por que da mulher ter um cargo abaixo do homem e, por conseguinte, ter uma remuneração
diferente do mesmo. Nela está uma mulher vestida de noiva se vendo no espelho e no seu reflexo
enxerga uma mulher lavando louça, isto é, fazendo tarefas domésticas. Por esse motivo, utilizamos
a seguinte frase para representar para o que a mulher serve, segundo a sociedade machista: “Lugar
de mulher é na…”. Esta frase é seguida de setas que seguem para a foto da terceira charge descrita
acima. Nesse sentido, percebemos que, por mais que as mulheres estejam lutando para conseguir
empregos iguais aos dos homens e remuneração proporcionais, ela ainda ocupa a posição de dona
de casa, isto é, aquele que trabalha no cerne da família e, não, em um meio empresarial discutindo
decisões relevantes. Em outras palavras, devido aos nossos pensamentos enraizados no patriarcado,
a mulher sempre será julgada e depreciada no mercado de trabalho, o que faz o segundo subtópico
também ser lesado.
No que se refere ao terceiro subtópico do artigo 23, pensamos utilizar duas notícias que, ao
mesmo tempo, evidenciam e corroboram o que é postulado no presente item: as justas condições de
trabalho, visto que a primeira notícia se intitula “Operação resgata 38 pessoas do trabalho escravo”,
portanto, o título já nos remete à exploração e não garantia da dignidade humana, e a segunda
notícia “Exclusivo: as silenciosas mortes de brasileiros soterrados em armazéns de grãos”, esta
última, além de mostrar-nos a falta de proteção social aos trabalhadores, promove-nos uma reflexão
sobre o poder que os empresários têm de decidir sobre a importância da vida dos trabalhadores, pois
preferiu-se perder a vida de um cidadão em virtude do possível prejuízo de grãos. Com isso, assim
como a primeira notícia, os trabalhadores não têm sua dignidade humana assegurada.
Quanto ao quarto subtópico do artigo 23, pensamos utilizar uma charge que ilustra os meios
pelos quais os movimentos sociais, organizados por sindicatos, lutam em contraposição aos meios
pelos quais os empresários (seus patrões) utilizam: o primeiro utiliza a mobilização social (a greve)
e o segundo utiliza armas (meio ilícito), portanto, esta imagem busca, na proposta de intervenção,
fazer o leitor/espectador refletir sobre a importância dos movimentos sindicais na garantia dos
direitos dos trabalhadores e dos direitos humanos. Buscando reafirmar a importância da integração
entre os sindicantes na garantia de seus direitos, utilizaremos mais duas imagens: a primeira é uma
frase com os dizeres muito conhecidos do estudioso Karl Marx: “Trabalhadores do mundo, uni-vos”
e a segunda é uma charge que mostra o Brasil sob os escombros de uma série de problemas
políticos e sociais (corrupção, desemprego, perda de direitos trabalhistas, desigualdade, crise
econômica, violência e etc) e dois bombeiros dizendo que é possível recuperar o país a partir da
união e mobilização, portanto, há uma valorização dos movimentos sociais, por metonímia, dos
sindicatos, já que é esta a associação responsável por promover tais mobilizações.
Artigo 24
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho
e a férias remuneradas periódicas.

DESCRIÇÃO DA IDÉIA:
A proposta de intervenção consiste em apresentar o trecho de uma canção nacional que está
relacionadas com o Artigo 24. Para tanto, utilizamos a primeira estrofe da música “Vento no
litoral”, da banda Legião Urbana, a qual trata explicitamente da importância e dos benefícios do
descanso e do repouso na vida das pessoas. Além disso, como plano de fundo desse excerto,
decidimos utilizar a imagem do mar, a qual nos remete ao ideário de lazer e relaxamento.
O objetivo desta intervenção é promover uma reflexão e apreciação da relevância do direito
ao repouso e ao lazer, revelando que a cultura brasileira assume também o papel de tratar, ainda que
indiretamente, dos Direitos Humanos. Frequentemente visto como desnecessário principalmente por
alguns patrões e presidentes de algumas empresas, o direito ao repouso e lazer, assim como à
limitação de horas de trabalho e à férias remuneradas, trazem inúmeros benefícios à saúde do
sujeito e, inclusive, à produtividade no trabalho. Nesse sentido, todos os que lerem a estrofe da
canção poderão se deliciar com os versos de Legião Urbana, além de refletir sobre os ganhos da
implementação desse direito na vida de cada um.

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