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UEM – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Centro de Ciências Exatas – Departamento de Ciências


Campus Regional de Goioerê
Engenharia de Produção

RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I


QUEDA LIVRE
Prática 05

103889 -Bianca Ortiz Pilotti


102458-Larissa Ferreira Gomes
103853- Rita de Cássia Moreschi Dória
Turma 71

Prof. Ms: Maria Apª da Conceição

GOIOERÊ – PR
29 de junho de 2017
RESUMO
Neste experimento o objetivo é o estudo do movimento de um corpo em
queda livre, através da observação do movimento de duas massas de valores
diferentes, verificando se o tempo varia em função destas. E, a partir da análise
deste determinar o valor da aceleração da gravidade local, analisando se esta é a
mesma para ambos.
Vale ressaltar que, para melhores constatações dos resultados a resistência
do ar será desprezada. E que como os demais, este experimento é passível de
erros, uma vez que conta com certa irregularidade dos equipamentos e com
possíveis erros dos operadores, tornando-o mais minucioso e dificultando, assim, as
verificações.

1.INTRODUÇÃO
O movimento de queda livre foi inicialmente estudado por Aristóteles, que
viveu em 300 a.C. Segundo ele se duas pedras caíssem de uma mesma altura, a
mais pesada atingiria o solo primeiro. Está hipótese perdurou durante séculos,
até que no século XVII, o astrônomo italiano Galileu Galilei, que criou o método
experimental, analisou que o que Aristóteles havia dito não se aplicava na
prática. A partir de seu experimento na Torre de Pisa, onde ele abandonou ao
mesmo tempo duas esferas de massas diferentes e verificou que elas chegavam
ao solo ao mesmo tempo. Com esse experimento Galileu comprovou que existia
a ação de uma força que retardava o movimento do corpo, e lançou a hipótese
de que o ar exerce grande influência sobre a queda de corpos. Dessa forma, a
teoria mais aceita é a de que quando dois corpos são deixados cair da mesma
altura no vácuo ou no ar com resistência desprezível, o tempo de queda para os
dois será igual, mesmo que eles possuam massas diferentes. [1] Por ser uma
particularidade do movimento uniformemente variado, consiste em um
movimento onde há variação de velocidade igual em intervalos de tempos iguais,
ou seja, que tem aceleração constante e diferente de zero e por ser na vertical
sofre, assim, da aceleração da gravidade. [2]
A aceleração gravitacional é a aceleração na qual um corpo com certa
massa fica submetida por outro corpo de massa extremamente maior, como por
exemplo a lua. Dessa forma, ela pode ser definida como o aumento gradativo da
velocidade, a cada instante de tempo, que um corpo sofre caso estivesse em
queda livre, mas apesar de ser considerada constante, a aceleração gravitacional
irá variar conforme o movimento do corpo aconteça.
A gravidade assume valores distintos para cada ponto na superfície
terrestre, porque quanto mais alto um corpo estiver em relação ao centro de
massa da Terra - variando a altitude -, menor o valor da gravidade.
Ademais, quanto mais extremo ao globo - variando a latitude -, mais o
corpo fica submetido à força centrífuga de sentido contrário à força de atração
gravitacional, em vista do movimento rotacional da Terra. E também, devido a
forma do planeta, objetos situados próximos ao equador são menos atraídos do
que objetos localizados nos polos. [3]
Para determinar a altitude ao nível do mar, g assume o seguinte valor:
g= 978,04 + 5,12.𝑠𝑒𝑛2 𝜃 - 9,2.10−6 . h
Para uma altitude diferente da do nível do mar:
g= 9,8309 - 0,05179.𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 - 3,086.10−6 . H (equação 10)

Fórmulas Utilizadas

Equação 01:

∑𝑛𝑖=1 𝑡𝑖 𝑡1 +𝑡2 + ⋯ 𝑡𝑛
𝑡𝑚 = =
𝑛 𝑛

Sendo:
𝑡𝑚 = tempo médio
∑𝑛𝑖=1 𝑡𝑖 = soma de todos os termos
𝑛 = numero de termos

Equação 02:

∆𝑆 = 𝑆𝐹 − 𝑆0

Sendo:
∆𝑆 = variação de espaço
𝑆𝐹 = espaço final
𝑆0 = espaço inicial

Equação 03:

∆𝑡 = 𝑡𝑓 − 𝑡0

Sendo:
∆𝑡 = variação de tempo
𝑡𝑓 = tempo final
𝑡0 = tempo inicial

Equação 04:

∆𝑆
𝑉𝑚 =
|∆𝑡|

Sendo:
𝑉𝑚 = velocidade média
∆𝑆 = variação de espaço
∆𝑡 = variação de tempo

Equação 05:

𝑡 = (𝑡̅ ± 𝜎𝑡 )𝑠

Sendo:
𝑡 = tempo
𝑡̅ = tempo médio
𝜎𝑡 = desvio de cada medida
Equação 06:

𝑐𝑜
𝑡𝑔𝜃 =
𝑐𝑎

Sendo:
𝑡𝑔 = tangente
𝜃 = valor do ângulo
𝑐𝑜 = cateto oposto (vai ser usado o valor de y)
𝑐𝑎 = cateto adjacente (vai ser usado o valor de x)

Equação 07:

𝛿𝑖 = |𝑥𝑖 − 𝑥̅ |

Sendo:
𝛿𝑖 = desvio com relação a media
𝑥𝑖 = medida constatada
𝑥̅ = media aritmética dos dados

Equação 08:

𝑛
1
𝛿 = ∑|𝛿𝑖 |
𝑛
𝑖=1

Sendo:
𝛿 = media dos desvios
𝑛 = numero de termos
∑𝑛𝑖=1|𝛿𝑖 | = somatório modular dos desvios padrão

Equação 09:

𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙


𝐸% = × 100
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜
2. OBJETIVOS
Estudar o movimento de um corpo em queda livre, e determinar o valor da
gravidade local, por meio da análise da queda livre de um corpo.

3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 MATERIAIS

- Esfera de aço de aproximadamente 66,89 mg


- Massa maior de aproximadamente 77,42 mg
- Sensores
- Eletroímã
- Cronômetro
- Haste

3.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS


Neste experimento foi determinada a aceleração da gravidade, a partir do
movimento de um corpo em queda livre.
Nele foi desprezada a força de atrito do ar, o movimento de rotação da terra e
também a variação da aceleração da gravidade com a altura.
No procedimento foi usado o aparato experimental para a determinação da
aceleração na gravidade local, que era uma esfera de aço que passava por dois
sensores e estavam conectados a um cronômetro que registrava o intervalo de
tempo.
Primeiramente foi verificada a montagem, e se todas as partes estavam
devidamente ajustadas. Todos os sensores foram ligados no processador digital e
foi feito o teste de cronômetro, e assim foi verificado se os marcadores de tempo
(displays) estavam sendo acionados corretamente.
Foi medida a massa das duas esferas. Ligou-se o cronômetro e foi
selecionada a opção queda livre. Ajustou-se o primeiro sensor com uma distância de
aproximadamente 60 cm, e os outros três foram dispostos a 60 cm de distância
entre eles (equidistantes).
Seguidamente foi anotada a distância dos sensores no cronômetro. O
eletroímã foi ligado e a esfera foi presa. Quando ela foi liberada, o tempo medido em
cada intervalo foi anotado. Fez se cinco séries de medidas do tempo de queda da
primeira esfera e foi anotado na tabela 1, por fim foi repetido o mesmo procedimento
com a massa maior e anotou-se na tabela 2.

4. ANALISES E DISCUSSÃO

No primeiro momento, foi tirado as meninas usando a esfera de aço


(m1),os resultados encontram-se na tabela 1.

Tabela 1: valores de espaço e tempo obtidos com a esfera (m1).


Medida
𝑡1 (𝑠) 𝑡2 (𝑠) 𝑡3 (𝑠) 𝑡4 (𝑠) 𝑡5 (𝑠) 𝑡𝑚 (𝑠)
(m)

0,6 0,3360 0,3344 0,3367 0,3361 0,3284 0,3343

1,2 0,4811 0,4797 0,4819 0,4813 0,4768 0,4802

1,8 0,5927 0,5913 0,5933 0,5928 0,5899 0,5920

2,4 0,6879 0,6867 0,6884 0,6880 0,6861 0,6874

Fonte: próprios autores.

Na tabela 1, é possível encontrar os espaços onde se encontravam os


sensores, o tempo (𝑡𝑛 ) em que m1 passou por eles e a media (𝑡𝑚 ) dos mesmos.
Para o calculo da media, foi usada a equação 01 e os cálculos podem
ser encontrados anexados ao final do relatório.

Já com outra massa maior (m2), foram realizadas novamente as


medidas, estas são entradas na tabela 2.
Tabela 2: valores de espaço e tempo obtidos com a massa maior (m2).
Medida
𝑡1 (𝑠) 𝑡2 (𝑠) 𝑡3 (𝑠) 𝑡4 (𝑠) 𝑡5 (𝑠) 𝑡𝑚 (𝑠)
(m)

0,6 0,3276 0,3273 0,3274 0,3258 0,3337 0,3284

1,2 0,4757 0,4755 0,4760 0,4739 0,4789 0,4760

1,8 0,5888 0,5887 0,5899 0,5871 0,5903 0,5889

2,4 0,6852 0,6850 0,6874 0,6837 0,6855 0,6854

Fonte: próprios autores.

Na tabela 2, é possível encontrar os espaços onde se encontravam os


sensores, o tempo (𝑡𝑛 ) em que m1 passou por eles e a media (𝑡𝑚 ) dos mesmos.

Para o calculo da media, foi usada a equação 01 e os cálculos podem


ser encontrados anexados ao final do relatório.

4.1 TRATAMENTO DOS DADOS


Primeira Parte:

a) e b) são os gráficos “espaço x tempo” para m1 e m2 e o gráfico “𝑉𝑛 x 𝑡𝑛


para m1”, anexados ao final do relatório.

Para as contas de 𝑉𝑛 e 𝑡𝑛 foram usadas as fórmulas:

𝑥𝑛+1 − 𝑥𝑛−1
𝑉𝑛 =
𝑡𝑛+1 − 𝑡𝑛−1

e
𝑡𝑛+1 + 𝑡𝑛−1
𝑡𝑛 =
2

Os cálculos dessas podem ser encontrados anexados ao final do relatório.


Com esses resultados em mãos, foi montado o gráfico “𝑉𝑛 x 𝑡𝑛 para m1”,
anexado ao fim do relatório.
c) Depois da realização do gráfico “𝑉𝑛 x 𝑡𝑛 para m1”, usando a equação
06, foi encontrado o coeficiente angular do mesmo, que representa a aceleração do
objeto em questão (m1) (a = 10,52. 𝑚/𝑠 2 ).
Feito isso, usando os dados da cidade de Goioerê de latitude (24º) e altitude
(505m), foi resolvida a equação 10, que mostra o valor teórico da gravidade de
Goioerê (9,79𝑚/𝑠 2 ).

e) Com base nos resultados obtidos, pode-se perceber que o tempo não
varia muito de acordo com a massa, pois o que interfere é a gravidade e ela não
muda de acordo com a massa.

Segunda parte

a) É o gráfico “Y = Y(t) para m2. Considerando que y=0 está na origem.

Com o gráfico montado e os pontos ligados, pode-se constar que resulta em


uma curvatura côncava para cima.

b) Após montados os gráficos “Y = Y(𝑡 2 )” para m1 e m2, pode-se constar que


os dois resultam em retas. Por essas, são possíveis encontrar os valores da
aceleração.

c) A equação eu rege o movimento de queda livre é:

𝑎. 𝑡 𝑛
𝑌(𝑡) = 𝑌(0) + 𝑉(0). 𝑡 +
2

d) e e) Em anexo ao final do relatório.

f) Contas em anexo ao final do relatório.


Após realizadas as contas, pode-se reparar que neste ponto, as
massas interferem no valor, pois as energias dependem da massa, gravidade e
velocidade dos objetos em questão.

5. CONCLUSÃO
A partir dos dados obtidos através do experimento de queda livre, pode-se
constatar com base na análise dos cálculos e gráficos, não somente que a
velocidade de um corpo lançado verticalmente para baixo aumenta à medida que o
corpo desce, e que a distância percorrida por um corpo em queda livre equivale ao
quadrado do tempo levado para percorrer essa distância, como também que quando
dois corpos são deixados cair verticalmente, com resistência do ar desprezível e da
mesma altura, o tempo de queda é o mesmo para ambos, mesmo que eles possuam
massas diferentes e que a aceleração da gravidade tem o mesmo valor para todos.

6. REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS:
[1] Disponível em:
<http://educacao.globo.com/fisica/assunto/mecanica/segunda-leide-
newton.html> acessado em: 05/07/2017
[2] Halliday, D. Fundamentos da Física. Volume:1 Mecânica/David
Halliday, Robert Resnik, Jearl Walker; tradução e revisão técnica
Ronaldo Sergio de Biasi.- 8° edição. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
[3] Disponível em:
<http:/http://www.infoescola.com/mecanica/aceleracao-da-
gravidade/>acessado em: 05/07/17

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