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Pós-graduação Lato Sensu em Teologia e Estudos Adventistas

Disciplina: Tópicos em Soteriologia


Docente: Dr. Adolfo Suarez

Capítulo 7: Pecado
Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia

Apresentado por: Sócrates Quispe-Condori


Introdução

Constante luta humana contra o pecado

Algo que se interpôs entre o Criador e o ser humano

História da humanidade após o pecado


Entrada do Erradicação
pecado na do Pecado
história do Universo
humana
I. A Humanidade e o Pecado

O homem e a mulher em estado de bondade

A criação da humanidade envolvia elementos de exclusividade


divina

1. Imagem de Deus.
2. Domínio da Terra

Criação do Entrada do
Homem pecado na
história
humana
A. A Imagem de Deus
• Ser santo.
• Ser moralmente correto
• Amar a justiça
• Viver e se relacionar com base no amor.
• Ser justo e íntegro.
• Escolher a harmonia com tudo que é bom e belo,
• Obedecer às leis do Criador.
• Compreender o que é divino.
• Evitar tudo que estiver em desarmonia com a vontade de
Deus.
• Ser individualmente singular, mas coletivamente harmonioso
B. O Plano Divino para a Humanidade
• Renderiam somente a Deus sua total lealdade e adoração.
• Adoração exclusiva e completa lealdade.
• Louvor sem reservas, obediência incondicional e gratidão
absoluta.
• Devia ter domínio sobre os seres criados.
• Participar criativamente no estabelecimento e na continuação
do gênero humano.

Responsabilidade pela adoração e comunhão


C. Pecado e a Imagem de Deus
• Os seres humanos recusam viver sob as prescrições da
imagem de Deus: adoração ao Criador e necessidade de
companheirismo, igualdade e dignidade humana.
• Os seres humanos estão perdidos por causa do pecado; levam
uma vida alienada de seu Criador; estão desfigurados e
feridos pelo poder e influências do pecado.
• Mas a latência da imagem de Deus não minimiza de maneira
nenhuma a monstruosidade que herdamos do pecado, tanto
individual quanto coletivamente.
• Dentro da alma há guerras raivosas entre o ideal e o real, e
entre impulsos, ambições e paixões contraditórias.
II. Terminologia Bíblica
A. No Antigo Testamento
Termos Hatta’th Āwôn Pesha‘ Reshd
Citações 293 229 135 30
Tradução Errar o alvo. Iniquidade, Violação Turbulência e
tortuosidade, deliberada, desassossego.
falsidade, premeditada e
engano. obstinada de
uma norma.
Definição Aquilo que Aquilo que se Violação de Condição
de pecado falha em desvia da contrato, à oscilante dos
cumprir o retidão divina e quebra ímpios que são
padrão divino. se envolve em intencional de lançados para a
comportamento um acordo. frente e para
perverso. trás e vivem em
confusão.
B. No Novo Testamento
Termos Citações Tradução Significado de pecado

Hamartia 175 Errar o alvo Algo tão grave que é capaz de afastar o
pecador de Deus e torná-lo Seu opositor
Parakoê 3 Deixar de fechar os ouvidos para Deus, para não
ouvir escutá-Lo, mas somente a nós mesmos
Parabasis 7 Ir além, Deliberada quebra da lei, a violação de um
transgressão mandamento, a entrada numa zona
proibida
Paraptõma 23 Queda, Queda, enquanto alguém devia
ofensa, permanecer em pé.
transgressão
Anomia 14 Iniquidade, Condição de uma pessoa que vive e age
ilegalidade contrariamente à lei
Adikia Injustiça Injustiça ou crime para com o semelhante.
III. A Origem do Pecado

Deus é santidade, bondade e


veracidade absoluta
O que vemos na cruz é a resposta eterna
de Deus para o problema do pecado.
A. Origem Pré-Humana e Angélica

Orgulho e a presunção
Desafiar a prerrogativa divina de estabelecer limites às Suas
criaturas, combinado com o desejo egoísta de ser semelhante ao
Altíssimo foi o pecado que deflagrou a guerra no Céu entre Cristo
e Lúcifer, o principal dos anjos.
B. A Queda da Humanidade
Fatores Implicâncias
1. Um ato Seu impacto sobre o drama da história humana, sua derrota na
histórico cruz e sua erradicação definitiva no juízo final são retratados
na Escritura como etapas históricas importantes, que vão
desde a rebelião até a restauração.
2. Um ato O teste propriamente dito não tinha que ver com comer do
responsável fruto, mas com escolher obedecer ou desobedecer a Deus. Adão
e Eva estavam clara e responsavelmente exercendo seu livre-
arbítrio, que era um dom de Deus.
3. Um ato Colocaram sua vontade e seu desejo acima e antes da vontade e
espiritual e desejo de seu Criador. Pecado é um substituto espiritual.
moral
4. Tentação e A tentação em si não é desculpa para o pecado. Deus concede
queda liberdade aos seres humanos, não para que se degradem ou
destruam essa liberdade, mas para que escolham um modo de
agir superior que engrandeça essa liberdade para a glória de
Deus e o crescimento do ser humano.
IV. Natureza e Essência do Pecado
A. Pecado como Rebelião contra Deus
• O pecado começou como uma rebelião contra Deus e Sua
vontade.
• A essência do pecado é revolta contra Deus, recusa em
sujeitar-se a Ele e inimizade contra Deus.
B. Pecado como Relacionamento Desfeito
• A separação entre Deus e o ser humano provoca um estado
de culpa.
• O sintoma básico desse relacionamento quebrado com Deus
é o desassossego interno.
• A ruptura no relacionamento não se restringe somente à
dimensão vertical, mas se estende também à horizontal.
C. Pecado como um Estado
• O pecado é um poder demoníaco, que invade o coração
humano e ali estabelece seu reino.
• Torna-se o poder controlador dos pensamentos, das emoções
e das ações do indivíduo.
• O pecado inferioriza a pessoa humana.
D. Pecado como um Tipo Específico de Mal
• Trata-se de um mal espiritual, moral e ético.
• Egocentrismo, orgulho, revolta, oposição, cobiça e negação
de Deus.
• Os atos pecaminosos específicos se manifestam em
diferentes atos de comissão e omissão.
E. Pecado como Deficiência
• O pecado é um ato voluntário pelo qual a lei de Deus para a
existência humana é desafiada, desobedecida e frustrada.
• Qualquer tentativa de substituir a vontade e a lei de Deus
por nossa própria é não alcançar Suas expectativas e,
portanto, pecar.
F. Pecado como Transgressão
• A gravidade e a especificidade do pecado residem na
escolha de ir contra a lei de Deus.
• O pecado, por ser iniquidade, torna-se impiedade.
• Os princípios da lei são tão permanentes quanto o próprio
Deus, baseado no amor a Deus e ao próximo.
G. Pecado como Egoísmo e Orgulho
• Parte essencial da natureza do pecado é o egoísmo e o
egocentrismo.
• Toda espécie de amor que retira de Deus a primazia na vida
é pecado.
• O egocentrismo pode ser considerado a raiz da qual brotam
muitos outros atos maus.
• O egocentrismo é, em essência, hostilidade contra Deus.
• Ser egocêntrico é o contrário de ser Cristocêntrico.
• A salvação é vista, portanto, como uma mudança radical do
eu para Cristo.
• O orgulho prepara o terreno para a destruição.
H. Pecado como Poder Escravizador
• Na condição de pecadores, estamos sob a escravidão e o
poder do pecado.
• Como um mestre, o pecado exerce poder e controle,
reinando “em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais
às suas paixões”.
• O pecado como um mestre, e nós somos os escravos. O
pecado é o governante e nós somos os governados.
• O poder escravizador do pecado é tão grande sobre a raça
humana que o Filho do homem veio para “dar a Sua vida
em resgate por muitos".
I. Pecado como Culpa e Contaminação
• Na medida em que o pecado é um princípio que habita na
natureza humana, ele inclui a contaminação.
• A contaminação:
v Corrompe o coração e o toma enganoso "mais do que
todas as coisas" (Jr 17:9).
v Obscurece o entendimento (Ef 4:18).
v Torna maus e vãos os desígnios do coração (Gn 6:5; Rm
1:21).
v Gera “palavra torpe” (Ef 4:29).
v Corrompe a mente e a consciência (Tt 1:15).
v Deixa o ser humano morto em “delitos e pecados”.

• Ao conceito de pecado como culpa e contaminação, a Bíblia


também acrescenta a impureza e a imundícia.
J. Pecado como Negligência do Dever
• A descrição bíblica do pecado inclui atos tanto de comissão
como de omissão.
• A maior parte dos pecados é por comissão, exemplificado
em Gênesis 3.
• O segundo tipo de pecado, o de omissão do dever, é
ilustrado em Gênesis 4.
V. Consequências do Pecado
A. Consequências para os Seres Humanos
Para ... Consequências
1. Adão e Eva Descobriram o enorme preço do pecado: ele os separou de Deus,
fazendo com que entrassem num estado de alienação e
estranhamento e morte, transmitido à sua posteridade.
O trabalho que devia ser uma alegria se tornou uma coisa
penosa
2. A raça humana Tanto homens quanto mulheres se tornaram presas de
perversões antinaturais, e se encheram de “toda injustiça,
malícia, avareza e maldade”. Ficaram “possuídos de inveja,
homicídio, contenda, dolo e malignidade”, e muito mais.
A consequência final do pecado para a raça humana é a morte
3. O mundo físico Os espinhos e cardos (Gn 3:17 e 18), as consequências do
dilúvio (Gn 7:12), as terras desertas e áridas, os gemidos da
Terra por libertação (Rm 8:19- 22) são algumas das imagens
usadas pela Bíblia para descrever o efeito do pecado sobre o
mundo.
B. Consequências para Deus
• O pecado tem a audácia de acusar a Deus de ser o motivo
que o causou.
• O amor de Deus pelo pecador custou a vida de Seu Filho.
• O pecado interrompeu o relacionamento de Deus com Adão
e Eva, que era franco, aberto e face a face (Gn 3:8-10; Is
59:1 e 2).
• A consequência final do pecado para Deus é enfrentar o
desafio do usurpador, o demônio.
VI. A Extensão e Eliminação do Pecado
A. A Extensão do Pecado
Extensão Consequências
1. O efeito cósmico • Estamos expostos diante do Universo.
do pecado • Somos um espetáculo no qual se demonstra a luta entre a
justiça e o pecado, entre Cristo e Satanás.
• A batalha pela raça humana perdida é real.
• O Céu presta atenção ao pecado e sua história, e o mundo
angélico observa constantemente os efeitos do pecado.
• A Bíblia garante que aquilo que foi perdido por Adão será
reconquistado pelo sacrifício de Cristo
2. A universalidade • Toda a humanidade vive numa tríplice revolta:
do pecado ü Revolta contra Deus.
ü Revolta contra os semelhantes.
ü Revolta dentro de si mesmo.
• O AT ensina claramente que ‘não há homem que não
peque.
• Ninguém escapa à contaminação e ao ônus do pecado, pois
“não há justo, nem um sequer”.
B. A Transmissão do Pecado
• A queda de Adão como a fonte do pecado e da morte que lhe
é subsequente.
• Apesar dessa herança, os descendentes de Adão podem se
gloriar “em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo:
reconciliação.
• O pecado é uma experiência humana real, e a salvação por
meio de Cristo também é real.
• A tendência para pecar ou a tentação para pecar não é
pecado.
• Ceder ao pecado e cometer o ato pecaminoso, transgredindo
assim a lei de Deus.
C. Morte, o Castigo do Pecado

Aspectos Definições
1. A ira de Deus • A ira de Deus se origina de Sua santidade e justiça, e é Sua
resposta de revolta contra o pecado
• A ira divina é a reação natural do santo amor de Deus contra o
pecado.
• A ira de Deus tem um aspecto presente e futuro.
2. A justiça de • A justiça de Deus exige que Ele execute a sentença de morte
Deus que a desobediência merece (Gn 2:17).
• Existe a primeira morte, resultado do pecado de Adão, comum a
todos. Já a segunda morte é aquela que põe fim à carreira do
pecado.
• A segunda morte é por escolha.
C. A Erradicação do Pecado
• A erradicação do pecado só se tornou possível pela morte
expiatória de Jesus.
• A cruz sobre a qual foi oferecido o sacrifício definitivo (Heb.
9:26) foi a forma de Deus lidar com o pecado.
• “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as
Escrituras" (ICo 15:3).
• A morte vicária de Jesus na cruz — o inocente morrendo
pelos pecados de todos — esmagou a força do pecado e o
poder de seu originador.
• A erradicação final do pecado do Universo está reservada
para o futuro, para depois do milênio, no dia do Senhor.
VII. Contexto Histórico
A. A Igreja Primitiva
• A igreja pós-apostólica não sistematizou imediatamente
uma doutrina formal sobre o pecado.
• Para a igreja primitiva, era suficiente dizer que todos os
seres humanos são pecadores.
Representantes Ensinamentos
1. Irineu • Fazia distinção entre a “imagem de Deus" e a "semelhança de
(115 – 202 a.C.) Deus.
• Deus desceu aos seres humanos pecadores para poder elevá-los
até Ele.
2. Orígenes • Achava que as almas humanas pecaram em uma existência
(195 – 254 a.C.) anterior: entraram no mundo em uma condição pecaminosa.
• Aprisionadas em corpos humanos, as almas começavam uma
peregrinação em busca de Deus.
• Ao aceitarem o evangelho entram em um processo de salvação e
restauração.
B. Pelágio e Agostinho
Representantes Ensinamentos
1. Pelágio • Se as pessoas são realmente humanas, elas devem possuir a
(350 – 425 a.C.) liberdade responsável de escolha.
• Os seres humanos são perfeitamente capazes de obedecer a
Deus, assim como Adão o era ao ser criado.
• Os indivíduos são responsáveis apenas pelos pecados que
cometem pessoalmente e conscientemente.
2. Agostinho • Argumentava que a perfeição não podia ser alcançada pelo
(354 – 430 a.C.) esforço humano, porque os seres humanos são culpados e
ofensivos a Deus.
• Antes da queda, Adão possuiu livre-arbítrio limitado.
• Quando Adão decidiu exercer a capacidade de pecar, perdeu a
capacidade de se abster do pecado. Perdeu a liberdade de
escolha.
• O "pecado original’’ era o pecado de toda a raça humana, e não
apenas de Adão.
• Os seres humanos não podem ser salvos por seus próprios
méritos ou esforços, mas somente pelo amor e graça de Deus
C. Idade Média
Representantes Ensinamentos
1. Anselmo • Definia pecado original como a "ausência de bondade”.
(1033 – 1109 • Para os escolásticos, o pecado, é uma ofensa infinita contra
d.C.) Deus e requer infinita satisfação.
• O ser humano não havia sofrido a corrupção total da natureza
espiritual, mas apenas a perda de alguns dons, como santidade,
imortalidade, sabedoria e domínio.
2. Tomás de • Imagem: natureza intelectual da pessoa (racionalidade,
Aquino capacidade moral e aptidão para compreender e amar a Deus).
(1224 – 1274 Adão perdeu essa imagem na queda
d.C.) • Semelhança: dotação sobrenatural da graça (amar e obedecer a
Deus). Isso se perdeu com a queda, mas é restaurado no
batismo.
• Dois são os tipos de pecado:
ü Mortal: a alma humana vira as costas para Deus.
ü Venial: quando há distúrbio na alma, mas não a ponto de
virar o rosto para Deus.
• Esses pecados só são perdoados pelo sacramento da penitência.
D. Reforma
Representantes Ensinamentos
1. Martinho • Antes da queda, Adão tinha inclinação somente para o bem.
Lutero Depois da queda, ele e seus descendentes ficaram sujeitos ao
(1483 – 1546 pecado.
d.C.) • A natureza humana se tornou pecaminosa e cheia de
concupiscência.
• O pecado é, acima de tudo, falta de fé.
2. João Calvino • A natureza humana mudou substancialmente depois da queda,
(1509 – 1564 a ponto de os seres humanos serem capazes de fazer o bem
d.C.) civil, mas não o bem moral.
• Pecado não é apenas cometer atos pecaminosos; é também a
“depravação hereditária e a corrupção hereditária”.
• Mesmo antes da queda ou da criação, Deus em Seu eterno
conselho e sabedoria predestinou algumas de Suas criaturas
para a salvação e outras para a perdição.
Representantes Ensinamentos
3. Ulrico Zwínglio • O pecado original como uma enfermidade moral, mas não lhe
(1484 – 1531 atribuía culpa.
d.C.) • Fé era essencial à salvação e que o foco dessa fé era a morte de
Cristo.
• Aceitava a predestinação incondicional para a salvação.
4. Reformadores • Pecado é a transgressão da lei de Deus, uma rebelião individual
anabatistas contra a vontade divina.
• O pecado é um ato individual e não coletivo.
• O perdão do pecado baseia-se, portanto, no arrependimento e
confissão individual do pecado a Deus.
E. Pós-Reforma
Representantes Ensinamentos
1. Jacó Armínio • Adão, no seu estado original, era plenamente capaz de
(1560 – 1609 obediência total e voluntária a Deus.
d.C.) • Por causa do pecado, perdeu a justiça original, ficando exposto
à miséria e à morte. Essa fraqueza foi transmitida aos seus
descendentes.
• Os seres humanos são inteiramente incapazes de obedecer a
Deus ou alcançar vida eterna.
• O pecado, bem como a perda eterna, são de inteira
responsabilidade das decisões da vontade humana.
2. O Concílio de • Como resultado do pecado, Adão perdeu o dom da justiça que
Trento lhe fora concedido.
(1545 – 1563 • O pecado de Adão prejudicou a raça humana, com exceção de
d.C.) Maria.
• Na vida espiritual, o livre-arbítrio foi enfraquecido, mas não
perdido.
• Ordenou que crianças fossem batizadas para serem purificadas
da contaminação herdada de seus pais.
F. Séculos 17 e 19
Representantes Ensinamentos
1. Johannes • Teologia Federal:
Cocceius ü Adão era representante federal da raça humana.
(1603 – 1669 ü O pecado de Adão foi imediatamente imputado a todos os
d.C.) seus descendentes.
ü A punição pela desobediência foi a corrupção e a morte de
Adão e de todos os seus descendentes.
2. Josua Placaeus • Imputação Mediata:
(1509 – 1564 ü A base para a condenação da raça humana é nossa natureza
d.C.) corrupta e não a de Adão.
ü O Sínodo de Charenton (1644) rejeitou essa posição.
ü estabeleceu assím uma distinção entre a imputação
imediata e mediata, mas negou que a imputação fosse
imediata
Representantes Ensinamentos
3. John Wesley • Metodismo:
(1703 – 1791 ü Deus comunica aos seres humanos graça preveniente.
d.C.) ü Dotados dessa capacidade de autodeterminação, os seres
humanos são capazes de escolher entre o bem e o mal.
ü Tanto a justificação quanto a santificação são essenciais no
trato com o pecado.
ü Distinguia entre pecados típicos e atípicos.
4. Nathaniel • Teologia da Nova Escola.
Taylor (Início ü Negava a imputação do pecado de Adão.
Século 19.) ü Os seres humanos não regenerados podem reagir
favoravelmente ao sacrifício de Cristo sem esperar pelo
Espírito Santo para dar o primeiro passo.
5. William G. T. • Escola Realística:
Shedd (Meados ü Afirmava que Deus imputou a cada um dos descendentes de
Século 19) Adão culpa, depravação e pena de morte.
ü O pecado começou com o egoísmo, e o orgulho foi o pai de
todos os pecados.
G. Século 20
Representantes Ensinamentos
1. Karl Barth • Nova Ortodoxia:
(1886 – 1968 d.C.), ü Pecado como “inutilidade”, “uma contradição à vontade
Emil Brunner positiva de Deus e uma brecha na aliança divina.
(1889-1966 d.C.), ü No ser humano não habita nada de bom.
Reinhold Niebuhr ü Cada pessoa peca individualmente.
(1892-1971 d.C.) ü O pecado original não é herdado, mas um fato da vida
2. Ritschl • Evangelho Social:
ü O pecado: atos individuais que surgem da ignorância
ou de uma falha em conceber valores éticos.
3. Vários • Teologia da Libertação:
ü O pecado não deve ser compreendido apenas em termos
religiosos, mas em termos de opressão social, política e
econômica dos pobres.
ü O pecado é transmitido por meio da corrupta rede de
instituições, relações, atitudes e do egoísmo social,
principalmente o egoísmo empresarial.
H. Concepção Adventista
• Tem raízes no conceito bíblico do grande conflito, uma
guerra cósmica que envolve os poderes sobre-humanos do
bem e do mal.
• A questão central do conflito é o caráter de Deus: Deus de
Amor.
• Os adventistas enfatizam que o pecado de Adão trouxe
como resultado a condição de alienação de Deus na qual
todo ser humano nasce.
• A perfeição só é possível como um dom da graça de Deus,
conferido aos fiéis no momento do segundo advento.
“O grande conflito terminou. Pecado e
pecadores não mais existem. O Universo
inteiro está purificado. Uma única
palpitação de harmonioso júbilo vibra por
toda a vasta criação. D’Aquele que tudo
criou emanam vida, luz e alegria por todos
os domínios do espaço infinito. Desde o
minúsculo átomo até ao maior dos mundos,
todas as coisas, animadas e inanimadas,
em sua serena beleza e perfeito gozo,
declaram que Deus é amor" (GC, 678).
VIII. Implicações para a Vida Cristã
A. Natureza de Deus:
• Ensina que Deus decidiu confiar às Suas criaturas o poder
da escolha, e que partilhou com a humanidade algo de Seu
poder criativo.
• Ensina que Deus é amor e justiça.
B. Natureza e Dignidade dos Seres Humanos
• Ensina que fomos criados à imagem de Deus, à Sua
semelhança, um pouco abaixo dos anjos.
• Deus compartilhou conosco uma parte dEIe mesmo e nos
dotou de imaginação, intelecto e criatividade.
C. Grandeza do Amor de Deus
• Deus não somente nos amou e tomou providências para
nossa salvação, senão também que nos tornou possível
partilhar amor uns com os outros.
• A operação do companheirismo cristão só é possível por
causa do amor redentor de Deus.
D. Poder sobre a Tentação
• A história do pecado nos mostra, que não precisamos nos
tornar vítimas da tentação: mediante a graça de um Deus
amoroso, podemos alcançar a vitória.
E. Responsabilidade Moral
• A lei moral externa e a lei interna da consciência se unem
para nos fazer lembrar que não somos e não podemos ser
iguais a Deus.
• Temos o compromisso de partilhar valores, e esses só fazem
sentido dentro do contexto da glória de Deus.
F. Significado e Propósito da Vida
• Na história, quando chegou a "plenitude do tempo” (Gên.
4:4), Jesus resolveu o problema do pecado.
• Quando novamente chegar a plenitude do tempo do fim,
Jesus voltará para erradicar o pecado e estabelecer o reino
justo de Deus.
IX. Comentários de Ellen G. White
A. A Humanidade diante do Pecado

“Certamente, não era o propósito de Deus


que o homem fosse pecaminoso. Fez a
Adão puro e nobre, sem nenhuma
tendência para o mal. Colocou-o no Éden,
onde havia todo estímulo para permanecer
leal e obediente. A lei foi posta ao redor
dele como uma salvaguarda”
(SDABCl,1084)
B. A Origem do Pecado

"Adão cedeu à tentação, e visto termos


tão claramente diante de nós a questão do
pecado e de suas consequências,
podemos ler da causa para o efeito e ver
que o que constitui o pecado não é a
magnitude do ato, senão a desobediência
à vontade expressa de Deus, o que é uma
negação virtual de Deus, uma rejeição das
leis de Seu governo” (SDABCl, 1083).
C. A Natureza e Essência do Pecado

“O homem foi originariamente dotado de nobres


faculdades e de um espírito bem equilibrado. Era um
ser perfeito, e estava em harmonia com Deus. Seus
pensamentos eram puros, santos os seus intentos. Mas
pela desobediência, suas faculdades foram
pervertidas, e o egoísmo tomou o lugar do amor. Sua
natureza tornou-se tão enfraquecida pela transgressão
que lhe era impossível, em sua própria força, resistir ao
poder do mal. Fez-se cativo de Satanás, e assim teria
permanecido para sempre se Deus não tivesse
intervindo de modo especial” (CC, 17).
D. Consequências do Pecado

"Cada ato de transgressão, cada


negligência ou rejeição da graça de Cristo,
recai sobre vós mesmos; endurece o
coração, deprava a vontade, entorpece o
entendimento, tornando-vos não só menos
inclinados a ceder à terna súplica do Santo
Espírito de Deus, como também menos
capazes de o fazer” (CC, 33).
E. Extensão e Eliminação do Pecado

“Contemplai a cruz do Calvário. Ali está


Jesus, que deu a vida, não para que os
homens continuassem no pecado, não
para que tivessem licença para quebrar a
lei de Deus, mas a fim de que, pelo Seu
infinito sacrifício, possam ser salvos de todo
o pecado”. (TM, 161, 162).
F. Implicações para a Vida Cristã

“A vida cristã é uma milícia. [...] Nesse conflito


da justiça contra a injustiça, só podemos ser
bem-sucedidos mediante o auxílio divino. Nossa
vontade finita precisa ser levada em submissão
à vontade do Infinito; a vontade humana deve
se fundir com a divina. Isso trará o Espírito Santo
em nosso auxílio; e cada conquista tenderá
para o restabelecimento da possessão adquirida
de Deus e a restauração de Sua imagem na
alma”. (MJ, 55).

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