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AS MARCAS DE UM VERDADEIRO CRISTÃO

INTRODUÇÃO
1. No capítulo 1, o apóstolo João identificou três marcas de uma falso cristão: 1) Ele
tenta enganar os outros; 2) Ele tenta enganar a si mesmo; 3) Ele tenta enganar a Deus.
2. Agora, o apóstolo vai falar sobre as marcas do verdadeiro cristão. Quais são os
critérios para avaliarmos se uma pessoa é verdadeiramente salva? Quais são os sinais
distintivos de um verdadeiro cristão? Num contexto de muitas igrejas, muitas
denominações e muitas doutrinas, como podemos saber se uma pessoa verdadeiramente
é convertida?
3. João escreve para falar sobre as marcas do verdadeiro cristão. Existem três provas
básicas: a prova moral – obediência (2:4,6), a provoca social – amor (2:9,10) e a prova
doutrinária – fé em Cristo (5:1,12).
4. Nós só podemos conhecer um cristão verdadeiro, checando sua vida com o modelo
perfeito que é Jesus. Ele precisa andar como Cristo andou. Ele precisa amar como Cristo
amou. Ele precisa ter a vida que Cristo doou. Ilustração: A maneira de não receber uma
nota falsa é conhecer bem a nota verdadeira.

I. A PROVA MORAL – OBEDIÊNCIA – O TESTE DO VERDADEIRO


CONHECIMENTO DE DEUS – V. 3-6

a. Conhecer a Deus, permanecer em Deus e ter comunhão com Deus é a própria


essência da vida eterna. “Deus nos criou para ele e nossa alma não encontrará repouso
até descansarmos nele” (Agostinho).
1. Os gregos pensavam que podiam conhecer a Deus simplesmente através da razão
– O gnosticismo defendia a supremacia do conhecimento. Eles se consideram superiores
aos outros homens. Eles se consideravam uma casta espiritual. Para eles o caminho para
Deus era o intelecto. O cristianismo deveria se converter em uma satisfação intelectual
em vez de numa ação moral. Por isso, os grandes pensadores gregos não tinham uma
vida moral ilibada. Sócrates e Platão, por exemplo, defendia o homossexualismo.
2. Posteriormente os gregos no tempo de Jesus já falavam no conhecimento de Deus
através da emoção – Surgiram, então, as religiões de mistério dando uma super ênfase
na questão mística, onde se criava uma atmosfera emocional, por uma iluminação sutil,
música sensual, incenso perfumado e uma cativante liturgia. A proposta era não
conhecer Deus, mas sentir Deus. Isso criou uma religião narcotizante. As pessoas
entravam em transe. Tinham catarzes. Eram arrebatadas emocionalmente. É forte essa
ênfase hoje. As pessoas andam através de experiências fortes e não do conhecimento de
Deus.
3. O conhecimento de Deus de acordo com o enfoque judaico-cristão – Segundo a
visão judaico-cristã o conhecimento de Deus provinha de sua revelação. Conhecemos a
Deus porque ele se revelou. Ele conhecimento de Deus não é produto nem a investigação
humana nem de uma exótica experiência emocional, mas da revelação do próprio Deus
ao homem. Exemplo: Jesus disse para Pedro que não foi carne e sangue, mas o Pai que
lhe havia revelado o conhecimento que tinha a seu respeito.
4. A prova do verdadeiro conhecimento de Deus é obediência – v. 3-6
1) Guardar os seus mandamentos – v. 3,4 – Nenhuma experiência religiosa é válida, se
não tem consequências morais (Tt 1:16). Não conhecemos a Deus pelo tanto de
informação que temos na mente, mas pelo quanto de obediência que manifestamos na
vida. As palavras de um homem devem ser provadas por suas obras. Se sua vida
contradiz suas palavras, seu conhecimento de Deus é falso.
2) Guardar a sua palavra – v. 5 – O verdadeiro amor se expressa não em linguagem
sentimental ou em experiência mística, mas na obediência moral (5:3; Jo 14:15,21,23).
3) Andar como Cristo andou – v. 6 – Não basta guardar sua palavra (2:5), temos que
andar assim como ele andou. Precisamos nos conformar com os mandamentos de Cristo
e com o exemplo de Cristo (3:3). Mas como Cristo andou?
3.1. Cristo andou com humildade – Ele esvaziou-se a si mesmo.
3.2. Cristo andou em total submissão ao Pai – Ele se entregou a si mesmo.
3.3. Cristo andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo – At 10:38
3.4. Cristo andou em amor e perdão – perdoou até mesmo seus algozes. Cristo foi mal
compreendido. Foi atacado. Foi perseguido. Foi cuspido. Foi pregado na cruz. As pessoas
pagaram o bem com o mal. Temos vivido como Cristo viveu?

II. A PROVA SOCIAL – O AMOR – O TESTE DO VERDADEIRO DISTINTIVO DO


CRISTÃO – V. 7-11

1. Um mandamento velho e ao mesmo tempo novo – v. 7-8


• O amor é a prova social de um verdadeiro cristão. Quem não ama não é nascido
de Deus, porque Deus é amor. O filho precisa ter a natureza do Pai (4:8).
• O mandamento de amar o próximo ou o irmão é antigo, porque é da lei (Lv 19:18).
Mas é novo porque Cristo o revestiu de um significado mais rico e mais amplo (Jo
13:34,25). A vida cristã é um milhão de novos começos instigados pelo desafio sempe
novo de amar aos outros como Cristo nos amou.
• O mandamento é novo na qualidade – Amar como Cristo amou é mais profundo
e mais amplo do que simplesmene amar o próximo como a nós mesmos. Cristo nos amou
mais do que a si mesmo. Ele nos amou e se entregou por nós.
• O mandamento é novo na extensão – Jesus redefiniu o significado de próximo. O
próximo que devemos amar é qualquer pessoa que precise da nossa compaixão,
independente da raça ou posição – Exemplo: o bom samaritano. O amor busca o pecador
(os judeus pensavam que os gentios eram combustível para o fogo do inferno), mas
Cristo tornou-se amigo dos pecadores. Jesus estendeu as fronteiras do amor. Precisamos
conhecer o comprimento, a largura, a altura, e a profundidade do amor de Cristo. Cristo
amou os seus próprios inimigos.
• As pessoas precisam do nosso amor – A experiência da Cláudia – A jovem de Belo
Horizonte que conheci em 1980 no Congresso de ED do Rio de Janeiro que queria
abandonar a igreja porque não se entrosava na igreja. Escrevi-lhe dizendo: “Jo 13:34,35”.
Ela foi à igreja e o presidente da mocidade pediu para ela ler Jo 13:34,35. Nem todas as
pessoas são fáceis de amar: mas devemos amar com o mesmo amor com que fomos
amados. Procure demonstrar amar às pessoas.

2. O amor não pode ser neutro – v. 9-11


• Luz e amor, trevas e ódio se pertencem mutuamente. O verdadeiro cristão que
conhece a Deus e anda na luz, obedece a Deus e ama a seu irmão. Vê-se a genuinidade
da sua fé em sua correta relação com Deus e com o homem. Deve existir coerência entre
o dizer e o fazer. Não há lugar aqui para indiferença. O amor é ativo como a luz. Não
existe penumbra como meio termo. Não há meio termo nem neutralidade nas relações
pessoais. Não podemos estar em comunhão com Deus e com as relações quebradas com
os nossos irmãos ao mesmo tempo. Não podemos cantar hinos que falam do amor e ao
mesmo tempo guardarmos mágoa no coração.
• João fala de amar não a humanidade, não os pagãos distantes, mas amar o irmão,
aquele com quem convivemos, aquele que conhecemos suas fraquezas. É fácil amar os
pagãos distantes, mas o plano de Deus é amar os membros da sua família, os irmãos da
sua igreja, com quem você está em contato a todo o tempo.
• Se apóstolo João estivesse escrevendo para a nossa igreja, certamente ele poderia
mandar essa mesma carta. A quem na igreja você evita? A quem na igreja você ataca com
suas palavras? A quem na igreja você despreza? A quem na igreja você precisa pedir
perdão ou perdoar?

3. O amor não produz tropeço nem para si nem para os outros – v. 10


• A palavra “tropeço” é a palavra grega “escandalon”. Um crente que guarda ódio
no coração ele encontra em si mesmo tropeço para crescer e para ter comunhão com
Deus, consigo e com o próximo.
• Mas um crente que não ama ele é uma pedra de tropeço para os outros crentes. Ele
cria problemas onde está. Em vez de bênção, ele é maldição. Em vez de ser pacificador,
ele é perturbador. Em vez de apagar o fogo, ele é um incendiário. Ilustração: O cego que
andava de noite com uma lanterna acesa para ninguém tropeçar nele.
• As pessoas que nos perturbam e nos incomodam são colocadas em nosso caminho
pelo próprio Cristo para que nós as amemos no poder de seu amor. Se recusarmos,
tropeçaremos no próprio Senhor.
• Muitas vezes temos visto o nosso próximo como nosso concorrente.
• Outras vezes, tratamos o nosso irmão como o nosso inimigo. Puxamos-lhe o tapete.
Falamos mal pelas costas.
• Outras vezes, olhamos o nosso irmão com desprezo, com frieza, com desdém, com
deboche.
5. O ódio traz grandes tragédias para quem o nutre e para quem ele é dirigido – v. 11
• Quem guarda mágoa no coração não pode orar, não pode ofertar, não pode receber
perdão.
• Quem guarda mágoa no coração perde a saúde, perde a paz e perde a intimidade
com Deus. E mais…
• Primeiro, onde há ódio não há salvação – v. 11a
• Segundo, onde há ódio não há santificação – v. 11b
• Terceiro, onde há ódio não há direção segura – v. 11c – Ilustração: O dia que estava
dirigindo no noveiro, vindo de Iúna (falecimento pai da Cláudia).
• O propósito de João é que não haja nada em nós que faça os outros tropeçarem.
Mas também não deve haver nada em nós que nos faça tropeçar. Se Deus é amor, se
Cristo nos mandar amar. Se o amor é o teste do verdadeiro conhecimento de Deus. Então,
é impossível termos comunhão com Deus e com os irmãos sem amor.
• O amor não é cego. O ódio, sim, cega! Uma pessoa amargurada fica cega. Seu
raciocínio obscurece. Ele perde o equilíbrio. Perde o discernimento, o bom senso –
Exemplo: A guerra no Iraque.

CONCLUSÃO
• Você é um verdadeiro cristão? Você conhece a Deus? Você guarda os seus
mandamentos? Você imita a Cristo na sua vida? Se as pessoas seguirem os seus passos,
elas encontrariam Cristo?
• Você tem amados os seus irmãos com o mesmo amor com que Cristo amou você?
• Aquele que odeia o seu irmão sofre trágicas consequências: 1) Ele ainda vive nas
trevas, ainda que pense que esteja vivendo na luz; 2) Ele se torna um tropeço para a vida
dos outros; 3) Ele retarda o seu próprio progresso espiritual – Ele não encontra o.

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