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A SAÚDE NO ESTADO

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14 de dezembro de 2018 (Sexta-Feira)


Técnico de enfermagem denunciado por estupro de crianças poderia ter feito novas vítimas após retorno para hospital, diz
delegada
Secretaria disse que ele seria afastado do cargo no Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, após a conclusão do processo.

13/12/2018 20h53

Técnico suspeito de estuprar crianças poderia fazer novas vítimas, diz delegada

O técnico de enfermagem Anderson Ferreira Lima, 36, preso na casa onde morava no bairro do Guamá, em Belém, suspeito de abusar de
crianças durante atendimentos em unidades públicas de saúde, poderia ter feito novas vítimas, segundo a delegada responsável pelo
caso, Claudilene Maia. De acordo com as investigações, um dos casos ocorreu em junho no Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci.
A delegada afirmou que, mesmo após as denúncias, Anderson retornou a atender pacientes na unidade em novembro. "Ele agia da mesma
forma. Na hora de aplicar injetáveis, não permitia a entrada de acompanhante dos pacientes e cometia os abusos", disse a delegada Maia.
A Secretaria de Saúde (Sespa) disse em nota que o servidor havia sido afastado o técnico por 120 dias e que ele foi realocado em 'setor
fechado sem contato com o público'. Segundo a nota, Anderson seria afastado do Hospital Abelardo Santos até a conclusão do processo.
O processo iniciou em junho após denúncias de que ele teria abusado de uma criança de dez anos. A direção do hospital informou que
abriu um inquérito administrativo para apurar o caso, que também é acompanhado pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
A mãe da criança disse que 'chorou desesperadamente' quando soube que a filha foi abusada. De acordo com o relato, o suspeito negou a
entrada dela na sala de medicação e ficou trancado com a criança na hora do atendimento.
Além do caso investigado no Hospital Abelardo Santos, Anderson continuava atendendo no Posto Médico de Saúde da Rua Central em
Benevides, na região metropolitana, onde teria abusado de uma menina de 11 no dia 27 de setembro. De acordo com a denúncia, a vítima
estava acompanhada do pastor da igreja. A denúncia foi feita em outubro.
Técnico é investigado por denúncias de estupro contra crianças de 10 e 11 anos na Grande Belém. — Foto: Reprodução / TV Liberal
Técnico é investigado por denúncias de estupro contra crianças de 10 e 11 anos na Grande Belém. — Foto: Reprodução / TV Liberal
Técnico é investigado por denúncias de estupro contra crianças de 10 e 11 anos na Grande Belém. — Foto: Reprodução / TV Liberal
Notas
A Sespa disse que a direção do Hospital Abelardo Santos abriu inquérito administrativo para apurar os fatos e que o processo está em
andamento já em fase de conclusão. A secretaria diz ainda que não havia conhecimento da outra função do servidor na prefeitura de
Benevides, que em nenhum momento solicitou oficialmente referências sobre o técnico de enfermagem. Segundo a nota, a direção do
hospital ressaltou que está colaborando com as investigações e que o técnico de enfermagem será afastado do cargo até a conclusão do
processo.
Já a prefeitura de Benevides disse que já há um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar possíveis irregularidades e
confirmou que recebeu a queixa na ouvidoria quatro dias após o possível incidente, e que desde então deu início à apuração dos fatos.
Segundo a nota, o servidor efetivo foi afastado, "até que tudo possa ser esclarecido".
Profissão que mais cresceu no país é a de cuidador de idoso

14/12/2018 08:58 - Atualizado em 14/12/2018 08:58


Em 2017, de acordo com levantamento do ministério, havia 34 mil profissionais em todo o Brasi
Algumas profissões apresentaram um crescimento significativo nos últimos anos, segundo os dados da Relação Anual de Informações
Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho. As 20 ocupações que mais tiveram acréscimo na quantidade de profissionais entre 2007 e 2017
estão ligadas à saúde, educação infantil, agroindústria e tecnologia da informação.
A ocupação que mais cresceu no período analisado está relacionada ao envelhecimento da população. Os cuidadores de idosos tiveram
um aumento de 547%, passando de 5.263 profissionais em 2007 para 34.051 em 2017, dos quais 85% são mulheres com o ensino médio
completo.
Segundo o ministro do Trabalho, Caio Vieira de Mello, o mercado de trabalho é muito dinâmico e os trabalhadores precisam de qualificação
profissional para acompanhar as constantes mudanças provocadas pelas demandas da sociedade. “Focados nas necessidades do
mercado, lançamos cursos como o Cuidando de Pessoas Idosas, que está entre os 10 cursos mais procurados na Escola do Trabalhador”,
destacou o ministro. “O trabalhador qualificado é aquele que será empregado. Dado o desenvolvimento do mundo, todos precisam estar
preparados para ter um futuro assegurado”, acrescentou.
OUTROS CARGOS
O professor de nível superior na educação infantil é a segunda profissão com maior avanço nos últimos anos e registrou um aumento de
398%, saindo de 8.513 em 2007 para 42.391 trabalhadores em 2017. O maior acréscimo foi de profissionais do sexo masculino, entre 30 e
49 anos.
Os preparadores físicos ocupam a terceira posição no ranking das profissões que mais avançaram. Com um crescimento de 327%, saltou
de 6.932 trabalhadores em 2007, para 20.952 em 2017. A ocupação tem maior participação masculina, na faixa etária de 25 a 39 anos.
Na Agroindústria, os operadores de colheitadeira cresceram cerca de 253%, um aumento de 4.282 operadores em 2007 para 15.110 em
2017. A maior parte desses trabalhadores são homens entre 25 e 49 anos, com o ensino médio completo.
Na quinta posição aparecem os analistas de informações (pesquisadores de informações de rede), com um aumento de 224%. Foram
8.991 vagas de emprego criadas 2007 e 2017. A maioria dos analistas são homens com ensino superior completo.
OCUPAÇÕES
Na sequência aparecem as seguinte ocupações: instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados, técnico de
enfermagem, operador de telemarketing técnico, técnico de rede (telecomunicações), técnico em saúde bucal, fisioterapeuta geral, técnico
em manutenção de máquinas, analista de folha de pagamento, técnico de garantia de qualidade, gerente de logística (armazenagem e
distribuição), controlador de entrada e de saída, economista do setor público, analista de recursos humanos, professor de educação física
no ensino superior e pedagogo.
Curso sobre Coagulopatias Hereditárias capacita profissionais em Castanhal
O curso, realizado no auditório de uma universidade, capacita profissionais da área para o atendimento a portadores de doenças
hemorrágicas, visando à melhoria da qualidade de vida dos pacientes
13/12/2018 19:35h
Castanhal é o segundo município paraense a receber o Curso Multiprofissional em Coagulopatias Hereditárias. A programação, que
começou nesta quinta-feira (13), prossegue até sexta-feira (14), no auditório da Universidade Estácio Castanhal. Promovido pela Fundação
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), em convênio com o Ministério da Saúde, a iniciativa visa capacitar profissionais
da área para o atendimento a portadores de doenças hemorrágicas, visando à melhoria da qualidade de vida desses pacientes. Em
novembro, a capacitação foi realizada em Belém, e em 2019 deverá ocorrer em Santarém (no oeste) e Marabá (no sudeste).
A gestora do Hemocentro Regional de Castanhal, hematologista Sandra Lobato, explicou que o curso vai melhorar a assistência a pessoas
com doenças hemorrágicas. “O acompanhamento multidisciplinar é fundamental para os pacientes com coagulopatias, e é necessário que
esse atendimento não seja feito apenas no Hemopa. É preciso que ele ocorra também na rede básica de saúde”, ressaltou.
Segundo a gestora, o principal motivo é a descoberta dos profissionais de saúde sobre como lidar com esses pacientes. “A partir do
momento que a gente conhece essas doenças, e passa a identificar os principais problemas dos seus portadores, podemos dar uma
assistência melhor e, assim, melhorar o dia a dia deles. O curso promove exatamente a disseminação de conhecimento”, acrescentou.
A enfermeira Keila Martins, que trabalha na Secretaria Municipal de Saúde, já esteve diante de um caso que não soube como proceder.
"Era uma bebê de três meses, que apresentava calos nas extremidades, o que é muito incomum para a idade. Agora sei que é um dos
sintomas de coagulopatias hereditárias, e poderia fazer um melhor encaminhamento para a família. Tô achando o curso maravilhoso”,
disse a enfermeira.
Sirlene Tavares, enfermeira que atua na Estratégia Saúde da Família (ESF) Eládio de Moura Melo, define o curso como esclarecedor. “Na
nossa unidade acontecem casos de sangramentos prolongados durante procedimentos odontológicos. Já tinha feito um curso sobre o
assunto, por isso conheço o procedimento correto de investigação, e é muito importante estar sempre nos aprofundando no assunto, para
estar atento aos sintomas das coagulopatias", informou.
Coagulopatias - A coordenadora de Atendimento Ambulatorial da Fundação Hemopa, a hematologista Saide Maria Sarmento Trindade,
explicou que as coagulopatias são transtornos na coagulação do sangue. “Quando há um corte na pele precisamos de uma sequência de
fatores para que o sangue coagule. A ausência ou diminuição de um desses fatores faz com que a coagulação não ocorra, o que leva a
hemorragias. A mais comum é a hemofilia”, disse Saide Trindade.
Segundo a médica, atualmente pessoas com coagulopatias têm grande dificuldade de diagnóstico precoce. “O que queremos é a
disseminação do conhecimento. Queremos levar informação das doenças hemorrágicas, para que haja diagnóstico adequado e tratamento
o mais rápido possível. No Estado a ocorrência dessas doenças ainda é subnotificada, exatamente pela falta de diagnóstico”, contou.
Para ajudar a reverter esse cenário, no primeiro dia de curso foram abordados temas como aspectos gerais da hemofilia e avanços no
tratamento; como proceder em casos de sangramento; quando suspeitar da doença de Von Willebrand e a importância do laboratório no
diagnóstico das coagulopatias.
Na sexta-feira, entre os temas abordados estarão profilaxia, artropatia e cuidado da enfermagem na hemofilia, além da atuação de
profissionais de fisioterapia, odontologia, psicologia e serviço social no acompanhamento das coagulopatias. As palestras são ministradas
por quase 20 profissionais experientes na área de hematologia.
Serviço: Curso Multiprofissional em Coagulopatias Hereditárias. Realizado em convênio com o Ministério da Saúde na quinta e sexta-feira
(13 e 14 de dezembro), no auditório da Universidade Estácio Castanhal. O curso é destinado a profissionais da área de saúde.
Por Jaqueline Menezes

Hospital Galileu é certificado pelo Programa Nacional de Qualidade do Conselho Federal de Enfermagem
O Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém, recebeu visita do Programa Nacional de Qualidade (PNQ) do Sistema
Cofen e Conselhos Regionais para avaliar as boas práticas assistenciais prestadas pela equipe de Enfermagem do Hospital.
FOTO: ASCOM HPEG DATA: 13.12.2018
13/12/2018 11:50h
O Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém, recebeu, entre os dias 11 e 12/12, uma visita do Programa Nacional de Qualidade
(PNQ) do Sistema Cofen e Conselhos Regionais para avaliar as boas práticas assistenciais prestadas pela equipe de Enfermagem do
Hospital. Ao final da visita, a qualidade da assistência do Galileu foi considerada de excelência, o que garantiu a unidade o pioneirismo de
se tornar o primeiro hospital SUS do Brasil a ter a enfermagem certificada pela Programa Nacional de Qualidade do Conselho Federal de
Enfermagem (Cofen).
O diretor Hospitalar do Galileu, Saulo Mengarda falou sobre o desafio de receber a visita do Cofen com um Programa Nacional de
Qualidade que é novo no país e traz uma metodologia de avaliação diferenciada. “É bom ser reconhecido, ainda mais tendo esse status de
ser o primeiro Hospital SUS do Brasil a receber essa certificação para a equipe de enfermagem, já que mostra uma inovação e que não
tivemos medo de encarar o desafio. Com certeza continuaremos atentos para melhorar cada vez mais”, afirmou.
Foi a partir da premissa de que era necessário avaliar, além das instituições, também o desempenho, boas práticas e investimento em
qualificação dos profissionais que atuam diariamente na assistência de enfermagem dos hospitais do país, que o Cofen instituiu o
Programa Nacional de Qualidade (PNQ).
“É um programa novo no Brasil e no mundo, quando se pensa em um programa que é dirigido ao profissional, que é o ator do processo”,
explicou o coordenador do Programa Nacional de Qualidade e assessor da Presidência do Cofen, Cláudio Porto, que parabenizou o
trabalho desenvolvido na unidade. “O Hospital Galileu mostra que com um processo de gestão qualificado e bem conduzido é possível uma
assistência SUS de qualidade”, ressaltou.
O Hospital Galileu é gerido pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Inaugurado em 2014, o Hospital presta assistência hospitalar em traumato-ortopedia,
clínica médica e cardiologia, e é reconhecido por ser ó único hospital público da região Norte a oferecer a cirurgia de reconstrução e
alongamento ósseo.
Serviço de Excelência
A diretora Assistencial do Hospital Galileu, Daniela Castro destacou o investimento e esforço que a unidade dedica a capacitação contínua
dos seus colaboradores como um diferencial do hospital. “Temos estruturado o Hospital Galileu como uma unidade que apoia os recém-
formados e também quem já está no mercado para se reciclar e se desenvolver. O nosso objetivo enquanto diretoria é incentivar a equipe
assistencial a buscar sempre a melhoria contínua”, enfatizou.
A gestão da Pró-Saúde a frente do Hospital Galileu e o investimento contínuo na capacitação dos profissionais foi reconhecido também
pela presidente do Coren Pará, Danielle Rocha, que ressaltou ainda a conquista do Hospital Yutaka Takeda, em Parauapebas (PA) –
também gerido pela Pró-Sáude – e que foi o primeiro hospital certificado pelo Programa Nacional de qualidade do Cofen.
Por Kennya Corrêa
Concurso de cartazes incentiva combate à tuberculose nos presídios paraenses

Liene Maués, enfermeira do Complexo de Santa Izabel, garantiu que os detentos já têm consciência que a tuberculose pode
contaminar seus familiares, os agentes e até os profissionais de Saúde

13/12/2018 17:39h

A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), por meio das diretorias de Assistência Biopsicossocial e de Reinserção
Social, realizou nesta quinta-feira (13) a premiação do concurso de cartazes em alusão ao Dia "D" de Combate à Tuberculose – 15 de
Dezembro -, instituído desde 2016 na Susipe. A data foi criada para ressaltar a necessidade de fomentar os procedimentos operacionais de
controle da tuberculose e estabelecer um cronograma regular de atividades educativas em saúde (palestras, oficinas de arte e concursos),
que sensibilize servidores e pessoas presas, para maior efetividade nas ações de controle da doença.
A tuberculose é uma doença infecciosa crônica, que atinge principalmente o pulmão, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis.
Entre seus sintomas estão tosse com secreção, febre, suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil, dores musculares,
dificuldade em respirar, eliminação de sangue e acúmulo de secreção. Por ser uma doença de transmissão aérea, existe um alto índice de
tuberculose na População Privada de Liberdade (PPL), devido às características específicas da pessoa encarcerada, como superlotação
das penitenciárias, falta de iluminação solar e ventilação reduzida, além da dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Todos esses
fatores propiciam um ambiente ideal para propagação da doença, e reforçam a necessidade de priorizar ações que contribuam para
diminuir os casos dentro das casas penais.
“A tuberculose é uma doença contagiosa, pega pelo ar. No sistema penal é muito difícil controlar, porque eles vivem num ambiente fechado
e aglomerado. A gente procura prevenir conversando com eles, conscientizando sobre a importância de fazer o exame do escarro, de
tomar a medicação no dia certo e na hora certa, e não parar o tratamento. Estamos fazendo um trabalho muito importante, e os casos de
tuberculose diminuíram bastante. Eles passaram a se preocupar mais com a doença. Antes, tratavam como se fosse virose ou gripe, que
com o tempo ia ficar melhor. Hoje, eles têm consciência que a doença também pode contaminar a família deles, os filhos que vêm visitar,
os agentes e até nós, profissionais da Saúde, que lidamos direto com os doentes. Eles sabem a gravidade da doença, se cuidam, e nos
cartazes que fizeram nós podemos ver o tanto de informação importante que colocaram. Fico feliz de ver como eles estão cientes da
doença”, explicou Liene Maués, enfermeira da Unidade Básica de Saúde do Complexo de Santa Izabel.
Risco - Em 2017, do total de novos casos de tuberculose notificados no Brasil (em torno de 69 mil casos), 10,5% ocorreram nos presídios.
Nessa população, o risco de adoecimento por tuberculose é 28 vezes maior que na população em geral. Para Sandra Álvares, psicóloga e
técnica em Gestão Penitenciária da Susipe, a ideia do projeto surgiu com a intenção de aumentar a divulgação de informações sobre
tuberculose dentro do sistema penal.
“Já existe um Dia Mundial de Combate à Tuberculose, que é 24 de Março, mas não tinha nenhuma ação específica nos presídios. Associar
a questão da arte com educação e saúde permite que todos os internos possam participar das ações. Antes, tinha uma dificuldade muito
grande em falar sobre o assunto. Esse já é o terceiro ano de ação, e decidimos fazer dois momentos de premiações. Com a inauguração
da Unidade Básica de Saúde centralizamos uma premiação só para o Complexo Penitenciário de Santa Izabel, e amanhã (14/12) vamos
fazer um evento que engloba as outras unidades da Região Metropolitana. A entrega dos prêmios será na Escola de Administração
Penitenciária. Aqui, no Complexo, houve toda uma sensibilização. Os internos enviaram os cartazes e uma banca julgadora escolheu os
melhores trabalhos. Foi valorizada a participação do interno em tratamento da tuberculose, porque a escolha do dia 15 de dezembro é
justamente porque muitos internos, inclusive os que fazem tratamento da tuberculose, saem para o indulto de Natal, e eles precisam estar
sensibilizados e conscientes de que precisam continuar o tratamento mesmo fora do cárcere”, ressaltou a psicóloga da Susipe.
Premiados - Doze internos do Complexo Penitenciário de Santa Izabel fizeram cartazes para o concurso. Os trabalhos são compostos por
desenhos e textos informativos com ênfase na prevenção, contágio e tratamento da tuberculose. Todos os participantes receberam
premiações, e Fábio Roberto conquistou o primeiro lugar. “Eu já trabalhava com pintura e arte antes de ser preso. Aí surgiu a oportunidade
de mostrar um pouco do que sei fazer. Eu adquiri tuberculose no cárcere, e no meu cartaz procurei uma forma de mostrar um pouco do
que passei com a doença e a importância de se cuidar, por isso o título do meu cartaz foi ‘Abrace essa Causa com o Coração”, disse Fábio
Roberto.
O segundo lugar ficou com Danilo Barbosa, que não tem a doença, mas convive com dois colegas de cela que estão infectados. “Eu me
inspirei nos meus colegas. Conversei com eles sobre as forma de transmissão e como é feito o tratamento. Fui na biblioteca pesquisar
mais para concluir meu cartaz. Acho importante que outras pessoas possam aprender com as nossas experiências aqui na casa penal”,
acrescentou.
O Projeto Dia "D" de Combate à Tuberculose concorreu ao Prêmio Innovare em 2017. O Innovare visa identificar e divulgar ideias e
projetos inovadores no sistema de justiça, para que possam ser referência em todo o País.

Por Timoteo Lopes


Mais de 380 testes rápidos são realizados no "Dezembro Vermelho" do Hospital Regional de Marabá
Domingos Pinheiro é morador de Serra Pelada, no município de Curionópolis. Ele aproveitou que estava na unidade
acompanhando a esposa em um exame, para realizar os testes
13/12/2018 17:23h
O Hospital Regional do Sudeste do Pará - Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá (PA), foi uma das instituições que receberam o posto
volante do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) pela campanha "Dezembro Vermelho". Nesta quinta-feira, 13, usuários
ambulatoriais e colaboradores da Unidade participaram da ação, que ofereceu testes rápidos para detectar casos de sífilis, HIV/Aids,
hepatite B e hepatite C.
Domingos Pinheiro é morador de Serra Pelada, no município de Curionópolis. Ele aproveitou que estava na unidade acompanhando a
esposa em um exame, para realizar os testes. "Logo que soube que ia ter a ação, aceitei o convite para fazer o exame. A gente pode
pensar que está bom, mas só sabe quando passa pelo médico mesmo", disse o servente.
A motorista Sandra de Souza também participou da ação. "Eu já tive vontade de fazer, mas o CTA fica longe de casa. Sorte que estava
aqui hoje e já fiz. Achei muito bom ofertarem esse serviço, afinal, a gente sempre tem que se cuidar", afirmou ela.
No total, 384 testes rápidos foram realizados durante a programação no HRSP. O resultado era disponibilizado em 15 minutos para cada
participante. Nos casos em que é detectada alguma alteração na sorologia, o paciente é encaminhado para o Centro de Testagem e
Aconselhamento, onde é feito um novo exame e, se confirmado o primeiro resultado, o tratamento é iniciado imediatamente e de forma
gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Além dos testes rápidos, nesta semana, o Hospital Regional de Marabá, Unidade gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de
Assistência Social e Hospitalar, também promoverá um bate-papo com os colaboradores sobre prevenção e tratamento das infecções
sexualmente transmissíveis (ISTs), antes chamadas de doenças sexualmente transmissíveis.
De acordo com a enfermeira do HRSP e integrante da Comissão de Humanização, Thaís Tonassi, o envolvimento da unidade no
movimento "Dezembro Vermelho", que sensibiliza a população para o combate ao HIV/Aids e demais ISTs, é uma forma da instituição
contribuir para a melhora da qualidade de vida na região. "A informação é fundamental para combater esse problema, afinal é melhor
prevenir do que ter tratar", argumentou a colaboradora.
A enfermeira do CTA, Cícera Lima, comentou sobre a ação. "Em dezembro, o Centro reforça as campanhas itinerantes com o objetivo de
detectar precocemente os casos, porque quanto mais cedo for confirmada a doença, mais rápido o paciente pode iniciar o tratamento e
melhor pode ser a sua qualidade de vida", explicou a enfermeira.
No Brasil, 260 mil pessoas sabem que têm HIV e não se tratam. Outras 112 mil têm o vírus mas não sabem, segundo o Ministério da
Saúde. As infecções sexualmente transmissíveis são doenças adquiridas, principalmente, por meio do contato sexual com uma pessoa que
esteja infectada. Elas também podem ser passadas da mãe para o filho durante a gestação, parto ou amamentação. Em geral, os sintomas
das ISTs são: feridas, corrimento ou verrugas no ânus e órgãos genitais. Os sinais também podem se manifestar na palma das mãos, olhos
e línguas, dentre outras partes do corpo.
Referência em atendimento de média e alta complexidades, o Hospital Regional do Sudeste do Pará possui 115 leitos, sendo 77 de
Unidades de Internação e 38 de Unidades de Terapia Intensiva. Abrange uma população superior a 1 milhão de habitantes em 22
municípios paraenses.
Com perfil cirúrgico e habilitação em Traumato-ortopedia pelo Ministério da Saúde, a Instituição oferece atendimento gratuito nas
especialidades de Cardiologia, Cirurgia Buco-maxilo-facial, Cirurgia Plástica Reparadora, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Cirurgia
Vascular, Clínica Médica, Fisioterapia, Infectologia, Medicina Intensiva Adulto, Pediátrica e Neonatal, Nutrição, Obstetrícia de Alto Risco,
Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Neurocirurgia, Terapia Ocupacional, Traumato-ortopedia, Nefrologia e Anestesiologia.
De janeiro a novembro de 2018, a Unidade realizou mais de 160 mil atendimentos, entre internações, consultas especializadas, exames,
cirurgias e atendimentos multiprofissionais. A média de satisfação dos usuários nesse período é de 97,4%.
Por Aretha Fernandes

Atendimento no Hospital Regional garante recuperação de policial baleado


Carlos dos Santos e sua esposa, Diracy Vieira, voltaram ao Hospital Regional para agradecer pelo atendimento que recebeu após
ser baleado durante uma tentativa de assalto
13/12/2018 16:39h
“O Hospital Regional é de primeiro mundo. Pelo tratamento que oferecem, pelos médicos especializados, pela equipe de enfermagem. Eu
quero agradecer muito, porque a equipe chegava e a gente estava abatido, desanimado pelo acontecimento, e eles faziam a gente sorrir.
Isso é muito importante. Todos que estão internados aqui são bem tratados. Não fui só eu. O atendimento aqui é muito diferenciado em
relação aos outros hospitais. A diferença é muito grande”. Mais que uma afirmação ou constatação, as palavras do sargento PM Carlos dos
Santos, 53 anos, retratam agradecimento à rede de hospitais públicos do Pará.
O sargento, que está na reserva do Grupo Tático Operacional, passou 18 dias internado no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA),
localizado em Santarém, município do oeste paraense, após ser baleado no pescoço, no último dia 06 de novembro, durante tentativa de
assalto. Segundo o relato de Carlos dos Santos, até mesmo os amigos não acreditavam em sua recuperação, devido à gravidade do
ferimento. “Os meus amigos jamais imaginaram que eu ia sobreviver. Para eles, eu não tinha mais retorno. Mas eu confiava em Deus”,
contou o sargento, que já totalmente recuperado voltou ao hospital, gerido pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e
Hospitalar, sob um contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Ao lado da esposa Diracy Vieira, 33 anos, ele agradeceu pelos cuidados recebidos. “Até onde foi feito o procedimento já cicatrizou. É uma
coisa impressionante. Onde eu levei o tiro, também quase não tem mais marca”, disse o sargento, que apesar da gravidade do tiro não
ficou com sequelas.
Apoio total - “No primeiro momento foi um desespero total ao ver o meu esposo naquela situação e não poder fazer nada. Mas quando vi
que ele estava sendo bem tratado pela equipe, que desde que chegamos aqui nos deu total apoio, aquele desespero saiu. A gente sabia
que, além de Deus, também tinha uma equipe que estava preparada para qualquer situação. Eu poderia ir pra casa tranquila, porque sabia
que ele estava bem. Só temos a agradecer a todos”, declarou Diracy Vieira.
Para o diretor do HRBA, Hebert Moreschi, o hospital desenvolve projetos e firma parcerias que permitem oferecer uma assistência mais
segura e de qualidade a todos os usuários. “Conseguimos introduzir novas tecnologias no processo assistencial e, assim, temos a
dimensão dos benefícios ao verificarmos os resultados alcançados, como a diminuição do índice de infecção hospitalar e redução do
tempo de permanência em leito de UTI. Nós estamos falando de pacientes que foram beneficiados e tiveram uma melhoria excepcional na
qualidade de vida”, acrescentou o gestor, em referência ao caso do policial.
Entre os melhores - O Hospital Regional do Baixo Amazonas é um estabelecimento de saúde especializado em casos de média e alta
complexidade, reconhecido como um dos 10 melhores hospitais públicos do Brasil.
A unidade é referência para mais de 1,1 milhão de pessoas, residentes nos 21 municípios do oeste do Pará, e certificada pela Organização
Nacional de Acreditação com o nível máximo de qualidade, ONA 3 – Acreditado com Excelência.
Por Joab Ferreira

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