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MANUAL DE

PRECAUÇÕES E
ISOLAMENTO

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

2006
INTRODUÇÃO

O objetivo deste manual é estar colaborando com os profissionais de saúde


para o planejamento de ações e controle de infecção hospitalar.
Este é o nosso primeiro passo neste ano, para estarmos incrementando
nossas ações no SCIH.
São bem vindas as sugestões de novos temas para construção de novos
manuais.

Elaboração do Manual:
Enf.ª Juliane F. Andrade da Fonseca
Dr.ª Soraya B. Resende da Silva

Janeiro / 2006
RECOMENDAÇÕES DE PRECAUÇÕES PARA ISOLAMENTO

A prevenção da disseminação de patógenos no ambiente hospitalar,


exige a necessidade de instituir e manter medidas de controle durante o
período de transmissibilidade para cada doença em particular.
Devem ser aplicadas em todas as situações de atendimento a
pacientes, independentes de suspeita de doença transmissível. Visam prevenir
a transmissão hospitalar de microorganismos, inclusive quando a fonte é
desconhecida.

I. PRECAUÇÕES - PADRÃO

Aplicam-se no sangue, todos os líquidos corporais, secreções e


excreções de todos os pacientes, independentemente de sua condição
infecciosa. Portanto, independem da presença ou ausência de sangue visível.
Também se aplicam à pele lesada e as membranas mucosas dos pacientes.

A aplicação das precauções-padrão inclui as seguintes medidas:

1. Higiene das mãos


• Antes e após o contato com o paciente.
• Entre dois procedimentos realizados para o mesmo paciente.
• Após o contato com materiais biológicos.
• Imediatamente após a retirada das luvas.

2. Uso de luvas
Utilizar sempre que entrar em contato com sangue e líquidos
corporais; secreções e excreções; membranas mucosas; pele lesada;
artigos/superfícies sujos com material biológico.
Usar quando houver risco de contato com sangue ou outros fluidos
corpóreos.
Trocar as luvas entre procedimentos no mesmo paciente se houver
contato com material infectado. Calçar luvas limpas antes de manipular
mucosas ou pele não íntegra. Retirar as luvas imediatamente após o uso, e
lavar as mãos.

3. Uso de avental
• Utilizar como barreira física quando existir a possibilidade de
sujar/contaminar com material biológico, a roupa/pele do
profissional.
• Desprezar imediatamente após uso.

4. Uso de máscara e óculos de proteção


• Utilizar quando houver a possibilidade da ocorrência de respingos
de material biológico sobre as membranas mucosas da boca e
olho, durante a realização de procedimentos no paciente, ou
manuseio com artigos/materiais contaminados.
• Limpar e desinfetar com álcool etílico a 70% após uso.

5. Descontaminação de superfícies
A cada plantão, realizar limpeza concorrente do mobiliário e
bancadas. Na alta do paciente, realizar limpeza terminal. Limpar e desinfetar
superfícies quando observada presença de sangue ou líquidos potencialmente
infectantes.

6. Artigos e equipamentos
Antes de serem utilizados em outro paciente, artigos e equipamentos
devem ser submetidos a limpeza e desinfecção ou esterelização.

7. Descarte de material perfurocortante


Todo material perfurocortante utilizado no cuidado do paciente
deverá ser descartado em recipiente apropriado.
O reencape de agulha é proibido. Não desconectar a agulha da
seringa. As caixas de descarte devem ser dispostas em locais visíveis e de fácil
acesso.
II. LAVAGEM SIMPLES DAS MÃOS

Introdução
A principal via de transmissão de infecção hospitalar são as mãos da
equipe hospitalar, portanto a adequada lavagem das mãos é fundamental
para seu controle.
Imunidades de alto-risco, há necessidade de se remover a flora
residente e transitória, por isso o uso de anti-sépticos. Nas demais, basta o uso
de água e sabão. A equipe hospitalar ao iniciar as atividades, principalmente
em áreas críticas, deve retirar anéis, pulseiras, relógios e lavar as mãos até o
cotovelo, com sabão degermante por 3 a 5 minutos.

Objetivos
• Remover sujidade, suor e oleosidade.
• Remover a flora microbiana transitória da camada mais superficial
da pele, evitando infecção cruzada entre os pacientes, assim como entre
pacientes e profissionais de saúde.

Material
• Água
• Sabão líquido
• Papel toalha

Indicações
• Sempre que houver sujeira visível nas mãos
• Antes e após contato com qualquer paciente
• Entre diferentes procedimentos em um mesmo paciente (exemplo:
aspirar secreção traqueal e fazer um curativo)
• Antes e após realização de atos pessoais (exemplo: alimentar-se,
assoar o nariz, ir ao toalete, pentear os cabelos, etc)
• Após retirar luvas
• Após manipulação de materiais e equipamentos contaminados
• Antes e após preparo de medicamento
Técnica
• Abrir a torneira, molhar as mãos e colocar o sabão líquido (+ou-
2ml)
• Ensaboar e friccionar as mãos durante 30 a 60 segundos, em
todas as suas faces, espaços interdigitais, articulações, unhas e pontas dos
dedos. É importante estabelecer uma seqüência a ser sempre seguida, assim a
lavagem completa das mãos ocorre automaticamente.

• Enxaguar as mãos retirando toda a espuma e resíduos de sabão.


• Enxugar as mãos com papel toalha.
• Fechar a torneira com o papel toalha, evitando assim
recontaminar as mãos.
RECOMENDAÇÕES PARA USO DE ANTI-SÉPTICOS

DEGERMANTE (clorexidina a 2% ou PVPI a 10%)

1. Higiene as mãos
• Preparo das mãos do profissional de saúde, antes da realização
de procedimentos invasivos, por exemplo: cirurgias, instalação de cateteres
vasculares e urinários;
• Degermação das mãos do profissional de saúde após cuidado do
paciente colonizado ou infectado por patógenos multirresistentes.
• Degermação das mãos do profissional da saúde após manuseio
de secreção purulenta.
2. Degermação da pele do paciente
• Procedimentos cirúrgicos, antes da anti-sepsia
• Na instalação de procedimentos invasivos.
Observações:
• Não usar em curativos
• Não usar em mucosas

ALCOÓLICO (clorexidina a 0,5% ou PVPI a 10%)


• Preparo pré-operatório da pele do paciente, após degermação
• Preparo da pele do paciente para realização de procedimentos
invasivos percutâneos, por exemplo, biópsias, instalação de cateteres
vasculares, diálise, etc.
• Preparo da pele do paciente antes da coleta de material biológico
para a realização de exames microbiológicos.
• Realização de curativo de local de inserção de cateteres
vasculares.
Observações:
• Não usar em mucosas.
• Não usar para a degermação/anti-sepsia das mãos do
profissional de saúde.
• Não usar para curativos de ferida cirúrgica, ulceras de decúbito e
outras lesões na pele, etc.

AQUOSO – TÓPICO (clorexidina a 0,2% ou PVPI a 10%)


• Preparo de mucosas para realização de procedimentos cirúrgicos
(adequar diluição necessária ao tipo de procedimento).
• Preparo da região genital antes da instalação de cateter urinário.
• Em procedimentos odontológicos.
Observações:
• Não usar para preparo de pele do paciente cirúrgico.
• Não usar para degermação/anti-sepsia das mãos de profissionais
de saúde.
• Não usar para curativos da ferida cirúrgica ou de lesões de pele e
mucosas.

III. LAVAGEM E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS - PRÉ PROCEDIMENTO


CIRÚRGICO

Preparo cirúrgico das mãos e antebraços

O preparo cirúrgico ou degermação cirúrgica das mãos e antebraços


deve ser realizada antes de cirurgias e procedimentos invasivos como
drenagem pleural, punção vascular central, cateterismo umbilical, flebotomia,
laparoscopia, traqueostomia, punção articular, punção líquido ascítico, entre
outros.
Considerando os procedimentos invasivos como importante risco
para a ocorrência de infecções hospitalares, e ressaltando-se a importância da
redução da flora microbiana residente e transitória do local onde o
procedimento será realizado, bem como os das mãos e antebraços da equipe
de saúde, o emprego de uma solução anti-séptica é recomendado visando
uma ação letal ou inibitória sobre os microrganismos, principalmente os da flora
residente que não são facilmente removidos com o uso de sabão comum.
Podem ser empregados compostos alcoólicos, compostos à base de
polovinilpirrolidona-iodo ou clorexidina, obtendo-se a redução de 70 a 95%
da flora microbiana. O tempo necessário para realizar o preparo cirúrgico varia
com o tamanho da superfície porém, para efeito de padronização recomenda-
se um período de 5 minutos. A escovação visa remover microrganismos e
sujidade de locais de difícil acesso como pregas cutâneas e unhas. Deve-se
restringir a estes pelo risco de causar lesões de pele que favoreçam a
proliferação microbiana. As escovas devem ser de cerdas macias, descartáveis
ou devidamente esterelizados.

Preparo cirúrgico das mãos e antebraços

1. Retirar jóias e adornos das mãos e antebraços


2. Prender os cabelos e posicionar corretamente a máscara
3. Abrir a torneira e regular a temperatura e o fluxo da água
4. Lavar as mãos e antebraços com solução degermante. Enxaguar
5. Escovar as unhas durante 1 minuto com solução degermante. Desprezar
a escola
6. Friccionar mãos e antebraços com solução degermante, durante 4
minutos, seguindo uma seqüência sistematizada para atingir toda a
superfície (tempo total de 5 minutos)
7. Enxaguar abundantemente as mãos/antebraços com água corrente
8. Fechar a torneira com o cotovelo; se não for possível, pedir auxilio
9. Secar as mãos e antebraços com compressa estéril
10. Vestir avental e luvas estéreis

Observações: Manter unhas aparadas e sem esmalte.


IV. TIPOS DE PRECAUÇÃO PARA ISOLAMENTO

As precauções para isolamento, baseadas no modo de transmissão


dos microrganismos, podem ser classificadas em 3 tipos:
1- Precauções de contato
2- Precauções respiratórias para aerossóis
3 - Precauções respiratórias para gotículas
Na maioria das doenças é suficiente a aplicação de um tipo de
precaução. Porém para outras, que podem ser transmitidas por vias diversas,
há necessidade da combinação de 2 tipos de precaução.
A aplicação de qualquer uma dessas precauções não exclui o uso
das precauções padrão.

1. Precauções de contato
Está indicada para situações em que exista possibilidade de
transmissão de agentes infecciosos por contato direto ou indireto. Isto é,
contato entre pacientes, contato através do profissional de saúde (mãos) ou
contato por meio de artigos.
• Quarto: Privativo ou comum para o mesmo microrganismo.
• Luvas: É obrigatório o uso de luvas para qualquer contato com o
paciente. Trocas as luvas entre dois procedimentos diferentes no mesmo
paciente. Descartar as luvas no próprio quarto e lavar as mãos imediatamente
com anti-séptico degermante (clorexidina ou triclosan).
• Avental: Usar sempre que houver possibilidade de contato das
roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material
infectante. Se o paciente apresentar diarréia, ileostomia, colostomia ou ferida
com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório ao
entrar no quarto. Cada profissional deve utilizar um avental individual, que será
dispensado ao final do plantão, ou antes se houver sujeira visível.
• Transporte do paciente: Deverá ser evitado. Quando necessário
o material infectante deverá estar contido com curativo, avental ou lençol, para
evitar contaminação de superfícies. O profissional deverá seguir as precauções
de contato durante todo o trajeto, para qualquer contato com o paciente.
• Artigos e equipamentos: São todos de uso exclusivo para o
paciente, incluindo termômetro, estetoscópio e esfigmomanômetro. Devem ser
limpos e desinfetados (ou esterilizados) após a alta.

2. Precauções Respiratórias para Aerossóis

A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por


gotículas. Algumas partículas eliminadas durante a respiração, fala ou tosse se
ressecam e ficam suspensas no ar, podendo permanecer durante horas e
atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes (são carreados por
corrente de ar).
Destinam-se às situações de suspeita ou confirmação de tuberculose
pulmonar ou laríngea, sarampo, varicela e herpes zoster disseminado ou em
imunossuprimido.

• Quarto privativo: Obrigatório, com porta fechada.


Preferencialmente deverá dispor de sistema de ventilação com pressão
negativa e 6 trocas de ar por hora, com uso de filtro HEPA (central ou
portátil).

• Máscara: É obrigatório o uso de máscara específica (PFF2 ou


tipo N95) com capacidade de filtrar partículas <0,3 mm de diâmetro, por
todo o profissional que prestar assistência ou realizar procedimento a
pacientes com suspeita ou confirmação das doenças citadas acima.
Deverá ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após
saída do mesmo, podendo ser reaproveitada pelo mesmo profissional
enquanto não estiver danificada.

• Transporte do paciente: Deverá ser evitado. Quando


necessário, o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum.

• Artigos e equipamentos: Deverão ser exclusivos para o paciente


ou comum para pacientes acometidos com o mesmo microrganismo.
3. Precauções Respiratórias para Gotículas
A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com o
paciente. Gotículas de tamanho considerado grande (>5m) são eliminadas
durante a fala, respiração, tosse, e procedimentos como aspiração. Atingem
até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão, cessando a
transmissão. Portanto, a transmissão não ocorre em distâncias maiores, nem
por períodos prolongados.
Exemplos de doenças transmitidas por gotículas: Doença
Meningocócica e Rubéola.
Destinam-se para situações em que existam pacientes sob suspeita
ou confirmação da transmissão de microrganismos por via aérea (exceto para
M. tuberculosis laríngea e pulmonar, sarampo, varicela e herpes-zóster
disseminada ou em imunossuprimido).

• Quarto privativo: Obrigatório, privativo ou comum para o mesmo


microrganismo, mantendo porta fechada.

• Máscara: É obrigatório o uso de máscara comum (tipo cirúrgica),


durante o período de transmissibilidade de cada doença em particular,
para todas as pessoas que entrarem no quarto. Deverá ser desprezada
ao sair do quarto.
• Transporte do paciente: Deverá ser evitado. Quando necessário
o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum.

• Artigos e equipamentos: Deverão ser exclusivos ao paciente ou


comum aos pacientes acometidos com o mesmo microrganismo.
V. RESPONSABILIDADE, ROTINA E MANUTENÇÃO DAS PRECAUÇÕES
PARA ISOLAMENTO

1. Quando instituir o procedimento


Sempre que houver suspeita ou confirmação de doença infecciosa
ou colonização/infecção por um microrganismo passível de ser disseminado
para outros pacientes ou profissionais que os assistem.

2. Quem deve instituir o procedimento


Vide fluxograma

3. Notificação para a CCHI


O médico ou enfermeiro que instituiu o procedimento inicial deverá
notificar a CCIH.

4. Avaliação da indicação do procedimento


O médico ou enfermeiro da CCIH deverão realizar a avaliação da
indicação do procedimento imediatamente após receber a notificação. O
objetivo desta avaliação é ratificar ou não a indicação de precauções para
isolamento e realizar orientações adicionais pertinentes (colocação da placa
ilustrativa).

5. Supervisão da aplicação do procedimento


Deverá ser realizada pelo médico ou enfermeiro da unidade. A
CCIH poderá supervisionar a qualidade da efetivação do procedimento
indicado e reorientar se necessário.

6. Suspensão do procedimento
O médico ou enfermeiro da unidade poderão suspender o
procedimento seguindo as orientações técnicas de precauções para isolamento
deste manual.
FLUXOGRAMA PARA PRECAUÇÕES
ADICIONAIS

Enfermeiro identifica necessidade de precauções


Através de informações
médicas, laboratoriais,
anamnese e exame físico de
enfermagem.
Informa o médico assistente
Situações
conflitante
s solicitar
CCIH
Oriente paciente / família (médico ou enfermeiro)

Institui a categoria de precauções

Notifica serviço de higiene, nutrição e CCIH.

Avaliação periódica (enfermeiro da unidade e da CCIH)

Manutenção das precauções Suspensão (conforme manual)

Limpeza terminal do quarto


VI. INDICAÇÕES DE PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIOS E DE CONTATO

a) Situações clínicas que requerem precauções empíricas


Tipos de precauções Condição clínica Possibilidade diagnóstica
• Exantema vesicular* Varicela, Zoster disseminado

• Exantema maculopapular Rubéola, Sarampo


Precauções para Aerossois com febre e coriza

• Tosse, febre, infiltrado Tuberculose


pulmonar em paciente
infectado pelo HIV.
• Meningite Doença Meningocócica

• Exantema petequial e Doença Meningocócica


Precauções para Gotículas febre
Coqueluche
• Tosse persistente
paroxística ou severa
durante períodos de
ocorrência de coqueluche
• Diarréia aguda e Vírus/bactérias entéricos
provavelmente infecciosa
em paciente incontinente
ou em uso de fralda
Precauções de Contato
• Diarréia em adulto com Clostridium difficile
historia de uso recente de
antimicrobiano Varicela, Zoster disseminado

• Exantema vesicular*
Vírus Sindical Respiratório ou
Vírus Parainfluenza.
• Infecção respiratória
(bronquiolite
principalmente) em
lactantes e crianças Bactéria multi-resistente
jovens.

• História de colonização ou
infecção por bactérias Bactéria multi-resistente
multi-resistentes.

• Infecção de pele, ferida ou


trato urinário em paciente
com internação recente
em hospital onde bactérias
multi-resistentes são Staphylococcus/Streptococcus
prevalentes.

• Abcessos ou feridas com


drenagem de secreção
não contida pelo curativo.
* Condições que exige duas categorias de isolamento.
b) Relação das doenças e microorganismos (suspeita ou diagnóstico
confirmado_ e precauções especificamente indicadas
Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período
ABSCESSO DRENANTE Durante a doença
• Drenagem contida pelo curativo Contato
• Drenagem não contida pelo Padrão
curativo
AIDS (ver HIV) Padrão
ACTINOMICOSE Contato
ADENOVÍRUS Gotículas + Contato Durante a doença
• Lactante e pré-escolar
AMEBÍASE Padrão
ANTRAX
Angina de Vincent Padrão
Aspergilose Padrão
BACTÉRIAS MULTI-RESISTENTES Contato Até a alta hospitalar
• Colonização/infecção. Solicitar
avaliação da CCIH
BABESIOSE Padrão
BLASTOMICOSE SULAMERICANA Padrão
(P. brasiliensis): Pulmonar ou cutânea
BOTULISMO Padrão
BRONQUIOLITE/INFECÇÃO Contato Durante a doença
RESPIRATÓRIA
Vírus Sincical Respiratório/ Vírus
Parainfluenze
• Lactante e pré-escolar
BRUCELOSE Padrão
CANDIDÍASE (todas as formas) Padrão
CAXUMBA Gotículas Até 9 dias após inicio da
tumefação
CANCRO MOLE (chlamydia Padrão
trachomatis):
• Conjuntivite, genital e respiratória
CISTICERCOSE Padrão
CITOMEGALOVIROSE Padrão
Clostridium botulinum (Botulismo) Padrão
Clostridium difficile (Colite associada Contato Durante a doença
antibiótico)
Clostridium perfringens: Padrão
Gangrena gasosa ou intoxicação
alimentar
Clostridium tetanii (Tétano) Padrão
CÓLERA Contato Durante a doença
Colite Associada a antibiótico Contato Durante a doença
CONJUNTIVITE: Durante a doença
• Bacteriana, gonocócica e Padrão
Chlamydia trachomatis
• Viral aguda (hemorrágica) Contato
COQUELUCHE Gotículas Terap. Eficaz 5 dias
CREUTZFELDT-JACOB, Doença de Padrão
CRIPTOCOCOSE Padrão
Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período
DENGUE Padrão
DERMATOFITOSE/MICOSE DE Padrão
PELE/TÍNEA
DIARRÉIA: ver gastroenterite
DIFTERIA:
• Cutânea Contato Terapêutica eficaz + 2 culturas
• Faríngea Gotículas negativas em dias diferentes.
DOENÇA, MÃO, PÉ E BOCA: ver
enterovirose
DONOVANOSE (granuloma inguinal) Padrão
ENCEFALITE: ver agente especifico
ENDOMETRITE PUERPERAL Padrão
ENTEROBÍASE Padrão
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE Padrão
ENTEROCOLITE por Clostridium
difficile Contato Durante a doença
ENTEROVIROSE (coxackie e
Echovirus)
* Adulto Padrão Durante a doença
* Lactante e pré-escolar Contato
EPIGLOTITE (Haemophylus
influenzae) Gotículas Terap. eficaz 24h
ERITEMA INFECCIOSO: ver
parvovírus B19
ESCABIOSE Contato Terap. eficaz 24h
ESPOROTRICOSE Padrão
ESQUISTOSSOMOSE Padrão
ESTAFILOCOCCIA
* Pele, ferida e queimadura:
com secreção não contida Contato Durante a doença
com secreção contida Padrão
* Enterocolite Padrão (1)
* Síndrome da pele escaldada Padrão
* Síndrome do choque tóxico Padrão
ESTREPTOCOCCIA – Streptococcus
Grupo A
* Pele, ferida e queimadura:
com secreção não contida Contato Durante a doença
com secreção contida Padrão
* Endometrite (sepsis puerperal) Padrão
Terap. eficaz 24h
* Faringite: lactante e pré-escolar Gotículas
* Escarlatina: lactante e pré-escolar Gotículas Terap. eficaz 24h
* Pneumonia: lactante e pré-escolar Gotículas Terap. eficaz 24h
ESTREPTOCOCCIA – Streptococcus
Grupo B ou Grupo não A não B Padrão
ESTRONGILOIDÍASE Padrão
EXANTEMA SÚBITO (Roseola) Padrão
FEBRE AMARELA Padrão
FEBRE por arranhadura do gato
Padrão
FEBRE por mordedura de rato Padrão
FEBRE RECORRENTE Padrão
FEBRE REUMÁTICA Padrão
FEBRE TIFÓIDE: ver gastroenterite S.
typhi
Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período
FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCICA:
* lactante e pré-escolares Contato Durante a doença
GASTROENTERITE:
• Campylobacter, Cholera, Contato Durante a doença
Criptosporidium ssp
• Clostridium difficile Contato Durante a doença
• Escherichia coli: Enterohemorrágica
0157:H e outras Padrão (1)
• Giárdia lamblia Padrão
• Yersinia enterocolitica Padrão
• Salmonella ssp (inclusive S. typhi) Padrão (1)
• Shigella ssp Padrão (1)
Padrão
• Vibrio parahaemolyticus
Durante a doença
• Rotavíus e outros vírus em paciente
Contato
incontinente ou uso de fraldas
GANGRENA GASOSA Padrão
GIARDÍASE: ver gostroenterite
GONORRÉIA Padrão
GUILLAIN-BARRÉ, Síndrome de Padrão
HANSENÍASE Padrão
HANTAVÍRUS PULMONAR Padrão (2)
HELICOBACTER PYLORI Padrão
HEPATITE VIRAL:
• Vírus A: Padrão
uso de fraldas ou incontinente Contato (3) Durante a doença
• Vírus B (HBs Ag positivo), vírus C e
outros Padrão
HERPANGINA : ver enterovirose
HERPANGINA SIMPLES:
• Encefalite Padrão
• Neonatal Contato (4) Durante a doença
• Mucucotâneo disseminado ou
primário grave Contato Durante a doença
• Mucucotâneo recorrente (pele, oral
e genital) Padrão
HERPES ZOSTER
• Localizado em imussuprimido, ou Contato + Aerossóis Até todas as lesões tornaram-se
disseminado crostas
• Localizado em imunocompetente Padrão

HIDATIDOSE Padrão
HISTOPLASMOSE Padrão
HIV Padrão
IMPETIGO Contato
INFECÇÃO DE CAVIDADE Padrão
FECHADA
INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA
• Com secreção contida Padrão
• Com secreção não contida Contato Durante a doença
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Padrão
INFLUENZA: A, B, C Gotículas Durante a doença
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR: C. Padrão
botulium, C. perfringens, C. welchii,
Staphylococcus
Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período
KAWASAKI, SÍNDROME DE Padrão
LEGIONELOSE Padrão
LEPTOSPIROSE Padrão
LISTERIOSE Padrão
LYME, Doença de Padrão
LINFOGRANULOMA VENÉREO Padrão
MALÁRIA Padrão
MELIOIDOSE Padrão
MENINGITE
• Bacteriana gram (-) entéricos, em
neonatos Padrão
• Fúngica, Viral Padrão
• Haemophilus influenzae (suspeita Terap. eficaz 24 h
ou confirmada) Gotículas (9)
• Listeria monocytogenes Padrão
• Neisseria meningitidis (suspeita ou Terap. eficaz 24 h
confirmada) Gotículas (9)
• Pneumocócica Padrão
• Tuberculosa Padrão (5)
Padrão
• Outras bactérias
MENINGOCOCCEMIA Gotículas Terap. eficaz 24 h
MICOVACTERIOSE ATÍPICA (não M.
tuberculosis): pulmonar ou cutânea Padrão
MOLUSCO CONTAGIOSO Padrão
MONONUCLEOSE INFECCIOSA Padrão
MUCORMICOSE Padrão
NOCARDIOSE Padrão
OXIÚROS Padrão
PARVOVÍRUS B19: Padrão
• Doença crônica em Gotículas Durante internação
imunossuprimidos
• Crise aplástica transitória ou de Gotículas Durante 7 dias
células vermelhas
PEDICULOSE Contato Terap. eficaz 24 h
PESTE:
• Bulbônica Padrão
• Pneumônica Contato Terap. eficaz 3 dias
PNEUMONIA:
• Adenovírus Contato + gotículas Durante a doença
• Bukholderia cepacia em fibrose Padrão (6)
cística (incluindo colonização
respiratória)
• Chlamydia, Legionela ssp, S. aureus, Padrão
• Fúngica
• Haemophilus influenzae Padrão
Adultos
Crianças de qualquer idade Padrão Terap. eficaz 24 h
• Meningocócica Gotículas
Terap. eficaz 24 h
• Mycoplasma (pneumonia atípica) Gotículas
Gotículas Durante a doença
• Outras bactérias não listadas,
incluindo gram (-)
Padrão
• Pneumocócica
Padrão
• Pneumocystis carinii Padrão (7)
• Streptococcus, grupo A
Adultos
Lactantes e pré-escolares Terap. eficaz 24 h
• Viral Padrão
Adultos Gotículas
Lactantes e pré-escolar
Padrão
Contato Durante a doença
PSITACOSE (ORNITOSE) Padrão
RAIVA Padrão
REYE, Síndrome de Padrão
RIQUETSIOSE Padrão
ROTAVÍRUS: ver gastroenterite
RUBÉOLA:
• Congênita Contato (8) Até um ano de idade
• Adquirida Gotículas Até 7 dias do inicio do rash
SALMONELOSE: ver gastroenterite
SARAMPO Aerossóis Durante a doença
SHIGELOSE: ver gastroenterite
SÍFILIS (qualquer forma) Padrão
TENÍASE Padrão
TÉTANO Padrão
TINEA Padrão
TOXOPLASMOSE Padrão
TRACOMA AGUDO Padrão
TRICOMONÍASE Padrão
TRICURÍASE Padrão
TRIQUINOSE Padrão
TUBERCULOSE:
• Pulmonar (suspeita ou confirmada) Aerossóis Terap. eficaz 15 dias + 3
• Laríngea (suspeita ou confirmada) Aerossóis pesquisas BAAR negativas
• Extra-pulmonar, não laríngea Padrão
TULAREMIA: lesão drenado ou Padrão
pulmonar
TIFO: endêmico e epidêmico (não é Padrão
Salmonella spp)
VARICELA Aerossóis + contato Até todas lesões tornarem-se
crostas
VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO:
ver bronquiolite
VÍRUS PARAINFLUENZAE: ver
bronquiolite
ZIGOMICOSE Padrão

1 = Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente <6 anos
durante a doença.
2 = Há relatos de que o hantavirus possa ser transmitido por aerossóis ou gotículas.
3 = Manter precauções de contato em < 3 anos durante toda a hospitalização e em > 3 anos
até 2 semanas do início dos sintomas.
4 = Para recém-nascido por via vaginal ou cesariana, de mãe com infecção ativa e ruptura de
membranas por mais de 4 a 6 horas.
5 = Investigar tuberculose pulmonar ativa.
6 = Evitar que esse paciente entre em contato com outros pacientes com fibrose cística que
não sejam colonizados ou infectados por Burkholderia cepacia.
7 = Evitar colocar no mesmo quarto com paciente imunossuprimido.
8 = Manter precauções até 1 ano de idade (a menos que cultura viral de urina e nasofaringe
sejam negativos após 3 meses de idade).
9 = Não é necessário complementar o esquema profilático do acompanhante de paciente
pediátrico com meningite antes de suspender o isolamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

APECIH – Precauções e isolamento. 1999

CDC – Guideline for Isolation Precautions in Hospitals. Infect Control Hosp


Epidemiol 1996:17:53-80

Rotter M – Hand Washing and hand disinfection. In: Mayhall CG, Hospital
epidemiology and infection control. 3rd ed, Lippincott Williams & Wilkins, 2004.

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