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PRECAUÇÕES E
ISOLAMENTO
2006
INTRODUÇÃO
Elaboração do Manual:
Enf.ª Juliane F. Andrade da Fonseca
Dr.ª Soraya B. Resende da Silva
Janeiro / 2006
RECOMENDAÇÕES DE PRECAUÇÕES PARA ISOLAMENTO
I. PRECAUÇÕES - PADRÃO
2. Uso de luvas
Utilizar sempre que entrar em contato com sangue e líquidos
corporais; secreções e excreções; membranas mucosas; pele lesada;
artigos/superfícies sujos com material biológico.
Usar quando houver risco de contato com sangue ou outros fluidos
corpóreos.
Trocar as luvas entre procedimentos no mesmo paciente se houver
contato com material infectado. Calçar luvas limpas antes de manipular
mucosas ou pele não íntegra. Retirar as luvas imediatamente após o uso, e
lavar as mãos.
3. Uso de avental
• Utilizar como barreira física quando existir a possibilidade de
sujar/contaminar com material biológico, a roupa/pele do
profissional.
• Desprezar imediatamente após uso.
5. Descontaminação de superfícies
A cada plantão, realizar limpeza concorrente do mobiliário e
bancadas. Na alta do paciente, realizar limpeza terminal. Limpar e desinfetar
superfícies quando observada presença de sangue ou líquidos potencialmente
infectantes.
6. Artigos e equipamentos
Antes de serem utilizados em outro paciente, artigos e equipamentos
devem ser submetidos a limpeza e desinfecção ou esterelização.
Introdução
A principal via de transmissão de infecção hospitalar são as mãos da
equipe hospitalar, portanto a adequada lavagem das mãos é fundamental
para seu controle.
Imunidades de alto-risco, há necessidade de se remover a flora
residente e transitória, por isso o uso de anti-sépticos. Nas demais, basta o uso
de água e sabão. A equipe hospitalar ao iniciar as atividades, principalmente
em áreas críticas, deve retirar anéis, pulseiras, relógios e lavar as mãos até o
cotovelo, com sabão degermante por 3 a 5 minutos.
Objetivos
• Remover sujidade, suor e oleosidade.
• Remover a flora microbiana transitória da camada mais superficial
da pele, evitando infecção cruzada entre os pacientes, assim como entre
pacientes e profissionais de saúde.
Material
• Água
• Sabão líquido
• Papel toalha
Indicações
• Sempre que houver sujeira visível nas mãos
• Antes e após contato com qualquer paciente
• Entre diferentes procedimentos em um mesmo paciente (exemplo:
aspirar secreção traqueal e fazer um curativo)
• Antes e após realização de atos pessoais (exemplo: alimentar-se,
assoar o nariz, ir ao toalete, pentear os cabelos, etc)
• Após retirar luvas
• Após manipulação de materiais e equipamentos contaminados
• Antes e após preparo de medicamento
Técnica
• Abrir a torneira, molhar as mãos e colocar o sabão líquido (+ou-
2ml)
• Ensaboar e friccionar as mãos durante 30 a 60 segundos, em
todas as suas faces, espaços interdigitais, articulações, unhas e pontas dos
dedos. É importante estabelecer uma seqüência a ser sempre seguida, assim a
lavagem completa das mãos ocorre automaticamente.
1. Higiene as mãos
• Preparo das mãos do profissional de saúde, antes da realização
de procedimentos invasivos, por exemplo: cirurgias, instalação de cateteres
vasculares e urinários;
• Degermação das mãos do profissional de saúde após cuidado do
paciente colonizado ou infectado por patógenos multirresistentes.
• Degermação das mãos do profissional da saúde após manuseio
de secreção purulenta.
2. Degermação da pele do paciente
• Procedimentos cirúrgicos, antes da anti-sepsia
• Na instalação de procedimentos invasivos.
Observações:
• Não usar em curativos
• Não usar em mucosas
1. Precauções de contato
Está indicada para situações em que exista possibilidade de
transmissão de agentes infecciosos por contato direto ou indireto. Isto é,
contato entre pacientes, contato através do profissional de saúde (mãos) ou
contato por meio de artigos.
• Quarto: Privativo ou comum para o mesmo microrganismo.
• Luvas: É obrigatório o uso de luvas para qualquer contato com o
paciente. Trocas as luvas entre dois procedimentos diferentes no mesmo
paciente. Descartar as luvas no próprio quarto e lavar as mãos imediatamente
com anti-séptico degermante (clorexidina ou triclosan).
• Avental: Usar sempre que houver possibilidade de contato das
roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material
infectante. Se o paciente apresentar diarréia, ileostomia, colostomia ou ferida
com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório ao
entrar no quarto. Cada profissional deve utilizar um avental individual, que será
dispensado ao final do plantão, ou antes se houver sujeira visível.
• Transporte do paciente: Deverá ser evitado. Quando necessário
o material infectante deverá estar contido com curativo, avental ou lençol, para
evitar contaminação de superfícies. O profissional deverá seguir as precauções
de contato durante todo o trajeto, para qualquer contato com o paciente.
• Artigos e equipamentos: São todos de uso exclusivo para o
paciente, incluindo termômetro, estetoscópio e esfigmomanômetro. Devem ser
limpos e desinfetados (ou esterilizados) após a alta.
6. Suspensão do procedimento
O médico ou enfermeiro da unidade poderão suspender o
procedimento seguindo as orientações técnicas de precauções para isolamento
deste manual.
FLUXOGRAMA PARA PRECAUÇÕES
ADICIONAIS
• Exantema vesicular*
Vírus Sindical Respiratório ou
Vírus Parainfluenza.
• Infecção respiratória
(bronquiolite
principalmente) em
lactantes e crianças Bactéria multi-resistente
jovens.
• História de colonização ou
infecção por bactérias Bactéria multi-resistente
multi-resistentes.
HIDATIDOSE Padrão
HISTOPLASMOSE Padrão
HIV Padrão
IMPETIGO Contato
INFECÇÃO DE CAVIDADE Padrão
FECHADA
INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA
• Com secreção contida Padrão
• Com secreção não contida Contato Durante a doença
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Padrão
INFLUENZA: A, B, C Gotículas Durante a doença
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR: C. Padrão
botulium, C. perfringens, C. welchii,
Staphylococcus
Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período
KAWASAKI, SÍNDROME DE Padrão
LEGIONELOSE Padrão
LEPTOSPIROSE Padrão
LISTERIOSE Padrão
LYME, Doença de Padrão
LINFOGRANULOMA VENÉREO Padrão
MALÁRIA Padrão
MELIOIDOSE Padrão
MENINGITE
• Bacteriana gram (-) entéricos, em
neonatos Padrão
• Fúngica, Viral Padrão
• Haemophilus influenzae (suspeita Terap. eficaz 24 h
ou confirmada) Gotículas (9)
• Listeria monocytogenes Padrão
• Neisseria meningitidis (suspeita ou Terap. eficaz 24 h
confirmada) Gotículas (9)
• Pneumocócica Padrão
• Tuberculosa Padrão (5)
Padrão
• Outras bactérias
MENINGOCOCCEMIA Gotículas Terap. eficaz 24 h
MICOVACTERIOSE ATÍPICA (não M.
tuberculosis): pulmonar ou cutânea Padrão
MOLUSCO CONTAGIOSO Padrão
MONONUCLEOSE INFECCIOSA Padrão
MUCORMICOSE Padrão
NOCARDIOSE Padrão
OXIÚROS Padrão
PARVOVÍRUS B19: Padrão
• Doença crônica em Gotículas Durante internação
imunossuprimidos
• Crise aplástica transitória ou de Gotículas Durante 7 dias
células vermelhas
PEDICULOSE Contato Terap. eficaz 24 h
PESTE:
• Bulbônica Padrão
• Pneumônica Contato Terap. eficaz 3 dias
PNEUMONIA:
• Adenovírus Contato + gotículas Durante a doença
• Bukholderia cepacia em fibrose Padrão (6)
cística (incluindo colonização
respiratória)
• Chlamydia, Legionela ssp, S. aureus, Padrão
• Fúngica
• Haemophilus influenzae Padrão
Adultos
Crianças de qualquer idade Padrão Terap. eficaz 24 h
• Meningocócica Gotículas
Terap. eficaz 24 h
• Mycoplasma (pneumonia atípica) Gotículas
Gotículas Durante a doença
• Outras bactérias não listadas,
incluindo gram (-)
Padrão
• Pneumocócica
Padrão
• Pneumocystis carinii Padrão (7)
• Streptococcus, grupo A
Adultos
Lactantes e pré-escolares Terap. eficaz 24 h
• Viral Padrão
Adultos Gotículas
Lactantes e pré-escolar
Padrão
Contato Durante a doença
PSITACOSE (ORNITOSE) Padrão
RAIVA Padrão
REYE, Síndrome de Padrão
RIQUETSIOSE Padrão
ROTAVÍRUS: ver gastroenterite
RUBÉOLA:
• Congênita Contato (8) Até um ano de idade
• Adquirida Gotículas Até 7 dias do inicio do rash
SALMONELOSE: ver gastroenterite
SARAMPO Aerossóis Durante a doença
SHIGELOSE: ver gastroenterite
SÍFILIS (qualquer forma) Padrão
TENÍASE Padrão
TÉTANO Padrão
TINEA Padrão
TOXOPLASMOSE Padrão
TRACOMA AGUDO Padrão
TRICOMONÍASE Padrão
TRICURÍASE Padrão
TRIQUINOSE Padrão
TUBERCULOSE:
• Pulmonar (suspeita ou confirmada) Aerossóis Terap. eficaz 15 dias + 3
• Laríngea (suspeita ou confirmada) Aerossóis pesquisas BAAR negativas
• Extra-pulmonar, não laríngea Padrão
TULAREMIA: lesão drenado ou Padrão
pulmonar
TIFO: endêmico e epidêmico (não é Padrão
Salmonella spp)
VARICELA Aerossóis + contato Até todas lesões tornarem-se
crostas
VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO:
ver bronquiolite
VÍRUS PARAINFLUENZAE: ver
bronquiolite
ZIGOMICOSE Padrão
1 = Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente <6 anos
durante a doença.
2 = Há relatos de que o hantavirus possa ser transmitido por aerossóis ou gotículas.
3 = Manter precauções de contato em < 3 anos durante toda a hospitalização e em > 3 anos
até 2 semanas do início dos sintomas.
4 = Para recém-nascido por via vaginal ou cesariana, de mãe com infecção ativa e ruptura de
membranas por mais de 4 a 6 horas.
5 = Investigar tuberculose pulmonar ativa.
6 = Evitar que esse paciente entre em contato com outros pacientes com fibrose cística que
não sejam colonizados ou infectados por Burkholderia cepacia.
7 = Evitar colocar no mesmo quarto com paciente imunossuprimido.
8 = Manter precauções até 1 ano de idade (a menos que cultura viral de urina e nasofaringe
sejam negativos após 3 meses de idade).
9 = Não é necessário complementar o esquema profilático do acompanhante de paciente
pediátrico com meningite antes de suspender o isolamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Rotter M – Hand Washing and hand disinfection. In: Mayhall CG, Hospital
epidemiology and infection control. 3rd ed, Lippincott Williams & Wilkins, 2004.