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FFV.Velden. 2010.

“De volta para o passado: territorialização e


‘contraterritorialização’ na história”. Paper. Soc e Cult. Goiânia, V.13n.1,p.
55-65,Jan/Jun.

(:55-56) Introdução
Velden apresenta as linhas mestras que guiarão o desenrolar de seu raciocínio
neste artigo. Buscará afirma compreender as lógicas inerentes aos processos de
territorialização, que atuam no sentido de coagir certas sociedades — pela força
dos atos engendrados de centros hegemônicos de poder — a limites geográficos
bem delimitados, definidores fundamentais a partir de então das lógicas de uso
de espaço e noções geográficas locais. Processo a qual não é nada incomum à
história social dos povos indígenas Brasileiros, muito menos aos Karitiana,
povo composto por cerca de 350 indivíduos localizados na T.I de mesmo nome
em Rondônia. Grupo que passava na época de escrita do artigo, por um
processo denominado pelo autor como contraterritorialização, definido pela
tentativa de retomada de terras consideradas como de ocupação tradicional pelo
grupo, luta marcada ainda por um sentimento nostálgico de volta a terras
ancestrais.
(: 56-57) História e territorialização
O autor inicia uma detalhada retrospectiva das características e história do povo
Karitiana, que segue até a próxima subseção.
Os Karitiana são um povo de língua Tupi-Arikém. Habitam atualmente na T.I
Karitiana assim como nos vales dos rios Jaci Paraná, Candeias e Jamari na
região do alto rio Madeira desde pelo menos o fim do século XIX, de onde
datam aproximadamente as primeiras fontes escritas tratando de contatos do
grupo com a sociedade nacional.
Citados em 1907 por Rondon em literatura, na região que ate hoje habitam, os
Karitiana tem uma história de contato com a sociedade nacional turbulenta, do
mesmo ano de 1907 datam relatos de uso de sua mão de obra por caucheiros
bolivianos na região, em 1909 são relatos seus ataques á expedição exploratória

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do rio Jaci-Paraná, parte dos trabalhos da comissão Rondon para mapeamento
da região Um hiato de registro documentais ocorre, até o fim da década de
1950,quando um episódio famoso, dois homens Karitiana (o Lendário líder
antônimo Moraes e seu filho José Pereira são Batizados em Porto Velho,
marcando o início de atuação de missionários Salesianos junto á comunidade
no ano seguinte, atuação que sugere o autor, foi feita em resposta de pedido
pelos índios.
A morte de Antônio Moraes na Aldeia do Rio Candeias é um evento marcante
na história local. Sua morte desencadeia uma migração dos residentes desta
localidade ao oeste, cenário em que encontram um grupo indígena denominado
Juari — de mesma língua que os Karitiana —ao qual acabam se fundindo,
mantendo sua identidade étnica como hegemônica. A que Velden pontua como
determinada pelas desiguais relações de poder entre os dois grupos no momento
da fusão. Os Karitiana possuíam tanto , um histórico de contatos e trocas com o
mundo branco como um estoque de mulheres aptas a casar, enquanto os Juari
padeciam de uma depleção populacional que ameaça o povo a extinção que
não possuía mulheres adultas entre suas fileiras.
1967 marca o abismo demográfico Karitiana: naquele ano a população contava
as margens da região do alto rio das Garças com apenas 47 pessoas agrupadas
em uma única aldeia. Deste local acompanham a demarcação da T.I Karitiana
concluída em 1986, sem nunca porém esquecerem que aquele território era na
verdade o território tradicional dos Juari e que suas terras no vale do Candeias
fora desconsiderada na demarcação dos técnicos da FUNAI.

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(:57-59) A nova Geografia do Contato
Velden faz breve introdução sobre a configuração geográfica a que a T.I
Karitiana esta submetida. Fronteiriça a fazendas pecuaristas, a comunidade
enfrenta desafios a manutenção de sua diversidade cultural e social, em especial
Pelo impacto de projetos econômicos, estruturais historicamente atuantes na
região. Velden não se dispõe neste subtópico ao simples exercício de descrição
de possíveis impactos “transformativos” dos traços culturais locais e sim a
análise da percepção indígena sobre sua inserção na geografia do norte de
Rondônia, como maneira de entender certos aspectos do fluxo histórico local,
assim como lançar o olhar às maneiras com as quais o grupo lidou com as
transformações em seu universo cultural.

O norte do território atualmente ocupado pelos Karitiana é pelo menos desde o


século XVII palco de influencia colonizadora branca.Portugueses e espanhois
partindo

O pesquisador lista os obstáculos representados ao povo no decorrer da história


a intensificação da penetraçao de seringueiros bolivianos no século XIX, assim
como a construçao da E.F.M.M,linha telegráfica do mato grosso ao amazonas
pela comissão Rondom,

impactos e obstaculos (intensificação tensoes indigenas penetrçao


caucheiros,construçao de estrada de ferro,linha telegrafica do mato grosso
ao amazonas pela comissao rondom

impacto cosmológico “ares” poluidos pela fumaça branca,enfermidades


,enfrequecimento da dispoiçao física Karitiana

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