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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ETEC DE HORTOLÂNDIA

Óleos Lubrificantes

Hortolândia
2010
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC DE HORTOLÂNDIA

Óleos Lubrificantes

Trabalho realizado ao Centro Paula Souza,


ETEC de Hortolândia, referente disciplina de
química, desenvolvido no 3º ano do ensino
médio,pelos alunos Claudemir Bezerra,Isabela
Laudino,Gabriel José,Nigel Souza ,Victor
Affonso e Vinicius Algarve

Orientadores: Profª. Gian Paolo

Hortolândia
2010
A história do Óleo lubrificante

Em 1.700 aC, tem-se o conhecimento que no Egito usava-se água, lama,


resíduos de gordura animal e vegetal para lubrificar os deslisadores de trenó e eixo
de carruagem.

Não se sabe quando despertaram a atenção do homem, mas o fato é que o


petróleo, assim como o asfalto e o betume, eram conhecidos desde os primórdios da
civilização. Nabucodonosor usou o betume como material de liga nas construção
dos célebres Jardins Suspensos da Babilônia. Foi também utilizado para
impermeabilizar a Arca de Noé. Os egípcios o usaram para embalsamar os mortos e
na construção de pirâmides, enquanto gregos e romanos dele lançaram mão para
fins bélicos. Só no século 18, porém, é que o petróleo começou a ser usado
comercialmente, na indústria farmacêutica e na iluminação. Como medicamento,
serviu de tônico cardíaco e remédio para cálculos renais, enquanto seu uso externo
combatia dores, cãimbra e outras moléstias. Até a metade do século passado, não
havia ainda a idéia, ousada para a época, da perfuração de poços petrolíferos. As
primeiras tentativas aconteceram nos Estados Unidos, com Edwin L. Drake. Lutou
com diversas dificuldades técnicas, chegando mesmo a ser cognominado de "Drake,
o louco". Após meses de perfuração, Drake encontra o petróleo, a 27 de agosto de
1859. Passados cinco anos, achavam-se constituídas, nos Estados Unidos, nada
menos que 543 companhias entregues ao novo e rendoso ramo de atividades. Na
Europa floresceu, em paralelo á fase de Drake, uma reduzida indústria de petróleo,
que sofreu a dura competição do carvão, linhita, turfa e alcatrão - matérias-primas
então entendidas como nobre. Naquela época, as zonas urbanas usavam velas de
cera, lâmpadas de óleo de baleia e iluminação por gás e carvão. Enquanto isso, no
campo, o povo despertava com o sol e dormia ao escurecer por falta de iluminação
noturna. Assim, as lâmpadas de querosene, por seu baixo preço, abriram novas
perspectivas ao homem do campo, principalmente, permitindo que pudesse ler e
escrever á noite. A invenção dos motores á gasolina e a diesel, no século passado,
fez com que outros derivados, até então desprezados, passassem a ter novas
aplicações. Assim, ao longo do tempo, o petróleo foi se impondo como fonte de
energia eficaz. Hoje, além de grande utilização dos seus derivados, com o advento
da petroquímica, centenas de novos produtos foram surgindo, muitos deles
diariamente utilizados, como os plásticos, borrachas sintéticas, tintas, corantes,
adesivos, solventes, detergentes, explosivos, produtos farmacêuticos, cosméticos,
etc. Com isso, o petróleo além de produzir combustível e energia, passou a ser
imprescindível a utilidade e comodidades da vida de hoje.

A história do petróleo no Brasil começou na Bahia, onde, no ano de 1858, o


decreto n.º 2266 assinado pelo Marquês de Olinda, concedeu a José Barros
Pimentel o direito de extrair mineral betuminoso para fabricação de querosene de
iluminação, em terrenos situados nas margens do Rio Marau, na Província da Bahia.
No ano seguinte, em 1859, o inglês Samuel Allport, durante a construção da Estrada
de Ferro Leste Brasileiro, observou o gotejamento de óleo em Lobato, no subúrbio
de Salvador. Em 1930, setenta anos depois e após vários poços perfurados sem
sucesso em alguns estados brasileiros, o Engenheiro Agrônomo Manoel Inácio
Bastos, realizando uma caçada nos arredores de Lobato, tomou conhecimento que
os moradores usavam uma lama preta, oleosa para iluminar suas residências. A
partir de então retornou ao local várias vezes para pesquisas e coletas de amostras,
com as quais procurou interessar pessoas influentes, porém sem sucesso, sendo
considerado como "maníaco". Em 1932 foi até o Rio de Janeiro, onde foi recebido
pelo Presidente Getúlio Vargas, a quem entregou o relatório sobre a ocorrência de
Lobato. Finalmente, em 1933 o Engenheiro Bastos conseguiu empolgar o Presidente
da Bolsa de Mercadorias da Bahia, Sr. Oscar Cordeiro, o qual passou a empreender
campanhas visando a definição da existência de petróleo em bases comerciais na
área. Diante da polêmica formada, com apaixonantes debates nos meios de
comunicação, o Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral -
DNPM, Avelino Inácio de Oliveira, resolveu em 1937 pela perfuração de poços na
área de Lobato, sendo que os dois primeiros não obtiveram êxito. Em 29 de julho de
1938, já sob a jurisdição do recém-criado Conselho Nacional de Petróleo - CNP, foi
iniciada a perfuração do poço DNPM-163, em Lobato, que viria a ser o descobridor
de petróleo no Brasil, quando no dia 21 de janeiro de 1939, o petróleo apresentou-se
ocupando parte da coluna de perfuração. O poço DNPM-163, apesar de ter sido
considerado antieconômico, foi de importância fundamental para o desenvolvimento
da atividade petrolífera no Estado da Bahia. A partir do resultado desse poço, houve
uma grande concentração de esforços na Bacia do Recôncavo, resultando na
descoberta da primeira acumulação comercial de petróleo do país, o Campo de
Candeias, em 1941. A constatação de petróleo na Bacia do Recôncavo viabilizou a
exploração de outras bacias sedimentares terrestres, primeiramente pelo CNP e,
posteriormente, pela PETROBRÁS.

Um dos mais nobres produtos derivados do petróleo é o óleo lubrificante. Sua


função é a formação de uma película que impede o contato direto entre duas
superfícies que se movem relativamente entre si, reduzindo o atrito e evitando o
desgaste dos corpos, prolongando a vida útil dos mesmos. Os óleos lubrificantes
podem ser de origem animal ou vegetal (óleos graxos), derivados de petróleo (óleos
minerais) ou produzidos em laboratório (óleos sintéticos), podendo ainda ser
constituído pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos).

Os óleos lubrificantes são obtidos a partir da refinação do petróleo bruto. Os


métodos de refino de petróleo não permitem a obtenção direta de todos os tipos de
óleos lubrificantes que o mercado necessita, mas apenas poucas funções básicas.
Estes, misturados entre si em diversas proporções e outras substâncias chamadas
aditivos fornecem uma grande variedade de produtos para atender diversas
aplicações. Com a evolução dos lubrificantes, estes passaram a acumular novas
funções como proteção contra erosão, auxílio às vedações, transferência de calor,
retirada de produtos indesejáveis do sistema, etc.
Composição

Estruturas Típicas
Distribuição de Carbonos

Principais funções dos óleos lubrificantes

• Reduzir o atrito e assim evitar desgaste das peças em movimento.

• Contribuir na refrigeração das partes não acessíveis à água e ar, proteger


contra o aquecimento.

• Preservar vedações internas

• Proteger contra corrosão, oxidação (ferrugem)

• Limpar facilitando a eliminação de partículas indesejáveis.

• Evitar formação espuma.

• Aumentar a vida útil do bem.


Óleos minerais, sintéticos e semi-sintéticos

Na composição dos lubrificantes, se encontram óleos básicos e aditivos. Cuja função


no motor é lubrificar, evitando o contato entre as superfícies metálicas e arrefecer,
independentemente de ser mineral ou sintético. A diferença entre estes, se dá no
processo de obtenção dos óleos básicos.
Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo
uma mistura de vários compostos.
Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle
em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com
diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros.
Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções
variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores
propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as
matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.

• Óleos minerais

São usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade, originados de


petróleos
crus e beneficiados através de refinação. As propriedades e qualidades destes
lubrificantes dependem da proveniência e da viscosidade do petróleo cru.
Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos:
1. Óleo mineral de base parafínico
O nome ¨Parafina¨, de origem Latim, indica, que estas ligas químicas são
relativamente
estáveis e resistentes e não podem ser modificadas facilmente com influências
químicas.
Sendo assim as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes ou
levemente elevadas.
Nos lubrificantes eles são partes resistentes e preciosos, que não ¨envelhecem¨ ou
somente oxidam de forma lenta.
Contém em sua composição química hidrocarbonetos de parafina em maior
proporção,
demonstra uma densidade menor e é menos sensível a alteração de
viscosidade/temperatura.
A grande desvantagem é seu comportamento em temperaturas baixas: as parafinas
tendem a sedimentar-se.
2. Óleo mineral de base naftênico
Enquanto os hidrocarbonetos parafínicos formam em sua estrutura molecular
correntes,
os naftêncios formam em sua maioria ciclos.
Os naftênicos em geral são usados, quando necessitamos produzir lubrificantes para
baixas temperaturas.
Desvantagem dos naftênicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e
elastômeros.

3. Óleo mineral de base misto


Para atender as características de lubrificantes conforme necessidade e campo de
aplicação a maioria dos óleos minerais é misturada com base naftêncio ou parafínico
em quantidades variados.

Comparativo
• Óleos sintéticos

São, ao contrário dos óleos minerais, produzidos artificialmente. Eles possuem, na


maioria das vezes, um bom comportamento de viscosidade-temperatura com pouca
tendência de coqueificação em temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação
em baixas temperaturas, alta resistência contra temperatura e influências
químicas.Quando falamos em óleos sintéticos temos de distinguir cinco tipos
diferentes:

1. Hidrocarbonetos sintéticos
Entre os hidrocarbonetos sintéticos destacam-se hoje com maior importância de um
lado os polialfaoleofinas (PAO) e os óleos hidrocraqueados.
Estes óleos são fabricados a partirde óleos minerais, porém levam um processo de
sinteticação, o qual elimina os radicais livres e impurezas, deixando-os assim mais
estavel a oxidação.
Também consegue-se através desde processo um comportamento excelente em
ralaçãoa viscosidade-temperatura.
Estes hidrocarbonetos ¨semi-sintéticos¨ atingem IV (Índices de Viscosidade) até 150.

2. Poliolésteres
Para a fabricação de lubrificantes especiais, fluidos de freios, óleos hidraúlicos e
fluídos de corteos poli-alquileno-glicois, miscivel ou nãomiscivel em água tem hoje
cada vez mais importância.

3. Diésteres
São ligações entre ácidos e alcoóis através da perda de água.
Certos grupos formam óleos de éster que são usados para a lubrificação e, também,
fabricação de graxas lubrificantes.
Os diésteres estão hoje aplicados em grande escala em todas as turbinas da
aviação civil por resistir melhor a altas e baixas temperaturas e rotações
elevadíssimas.
Dos óleos sintéticos eles tem o maior consumo mundial.
4. Óleos de silicone
Os silicones destacam-se pela altíssima resistência contra temperaturas baixas,
altas e envelhecimento, como também pelo seu comportamento favorável quanto ao
índice de viscosidade.
Para a produção de lubrificantes destacam-se os Fenil-polisiloxanes e Methil-
polisiloxanes.
Grande importância tem os Fluorsilicones na elaboração de lubrificantes resistentes
a influência de produtos químicos, tais como solventes, ácidos etc.

5. Poliésteres Perfluorados
Óleos de flúor e fluorclorocarbonos tem uma estabilidade extraordinária contra
influência química.
Eles são quimicamente inertes, porém em temperaturas acima de 260°C eles
tendem a craquear e liberar vapores tóxicos.

Características

As principais características dos óleos lubrificantes são a viscosidade, o


índice de viscosidade e a densidade. A viscosidade mede a dificuldade com que o
óleo escorre (escoa); quanto mais viscoso for um lubrificante (mais grosso), mais
difícil de escorrer, portanto será maior a sua capacidade de manter-se entre duas
peças móveis fazendo a lubrificação das mesmas.
A viscosidade dos lubrificantes não é constante, ela varia com a temperatura.
Quando esta aumenta a viscosidade diminui e o óleo escoa com mais facilidade. O
Índice de Viscosidade (IV) mede a variação da viscosidade com a temperatura.
Quanto maior o IV, menor será a variação de viscosidade do óleo lubrificante,
quando submetido a diferentes valores de temperatura
Densidade indica a massa de um certo volume de óleo a uma certa
temperatura, é importante para indicar se houve contaminação ou deterioração de
um lubrificante.

Vantagens e Desvantagens
Eles possuem a vantagem de que, em áreas de aplicação com temperaturas
críticas, por exemplo em motores de combustão, além da transmissão
da força ainda retiram energia térmica desfavorável do ponto de atrito.
A desvantagem consiste em que, aqui, devem ser dirigidos diretamente ao ponto
de atrito, já que escorrem da cunha de lubrificação devido a seu comportamento
fluido. Sem medidas adicionais, o ponto de atrito lubrificado com óleo rapidamente
se movimenta a seco.

Aditivos
Para conferir, retirar ou melhorar certas propriedades especiais dos
lubrificantes, que não condizem com o desejado, especialmente quando o
lubrificante é submetido a condições severas de trabalho, são adicionados produtos
químicos aos óleos lubrificantes, que são chamados aditivos.
Os principais tipos de aditivos são: anti-oxidantes, anti-corrosivos, anti-
ferrugem, anti-espumantes, detergente-dispersante, melhoradores do Índice de
Viscosidade, agentes de extrema pressão, etc.
Óleos para motores - Classificações
Para facilitar a escolha do lubrificante correto para veículos automotivos,
várias são as classificações, sendo as principais SAE e API.
Classificação SAE: estabelecida pela Sociedade dos Engenheiros
Automotivos dos EUA, classifica os óleos lubrificantes pela sua viscosidade, que é
indicada por um número. Quanto maior este número, mais viscoso é o lubrificante e
são divididos em três categorias:

• Óleos de Verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60


• Óleos de Inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W
• Óleos multiviscosos (inverno e verão): SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50

Obs.: a letra "W" vem do inglês "winter" que significa inverno.


Classificação API: desenvolvida pelo Instituro Americano do Petróleo, também dos
EUA, baseia-se em níveis de desempenho dos óleos lubrificantes, isto é, no tipo de
serviço a que a máquina estará sujeita. São classificados por duas letras, a primeira
indica o tipo de combustível do motor e a segunda o tipo de serviço.
Os óleos lubrificantes para motores a gasolina e álcool e GNV (Gás Natural
veicular) de 4 tempos atualmente no mercado são apresentados na tabela abaixo. O
óleo SJ é superior ao SH, isto é, o SJ passa em todos os testes que o óleo SH
passa, e em outros que o SH não passa. O Óleo SH por sua vez é superior ao SG,
assim sucessivamente. Os óleos lubrificantes para motores a gasolina 2 tempos,
como os usados em moto-serras, abrangem 3 níveis de desempenho: API TA, TB e
TC. A classificação API, para motores diesel, é mais complexa que para motores a
gasolina, álcool e GNV, pois devido as evoluções que sofreu, foram acrescentados
números, para indicar o tipo de motor (2 ou 4 tempos) a que se destina o lubrificante.

Comercialização

A maioria dos lubrificantes comercializada hoje ainda é a base de óleos minerais,


devido ao seu baixo custo de aquisição, porém com a crescente demanda da
exigência
de preservar o meio ambiente os produtos biodegradáveis ganham cada vez mais
importância.
Também no ambiente de fábricas alimentícias, farmacêuticas e cosméticas, os
lubrificantes sintéticos, principalmente a base de PAO (PoliAlfaOleofina) ou óleos
minerais brancos, são cada vez mais usados.
Todos estes produtos enquadram-se nas exigências dos órgãos publicas sanitárias,
tais como NSF, DIPOA, etc. e são formulados com aditivos e óleos básicos menos
nocivos ao ser humano ou animal.

Principais Clientes diretos:

• BR Distribuidora – 33%
• Texaco – 15%
• Mobil - 13%
• Shell – 12%
• Outros – 27%

Principal Produtor: A Reduc é quem produz 80% dos óleos básicos lubrificantes
distribuídos pela PETROBRAS.

Principais Requisitos

• Viscosidade
• Alto ponto de fulgor
• Índice de viscosidade (IV)
• Ponto de fluidez
• Resistência a oxidação

Cálculo do Índice de Viscosidade (IV)

Bibliografia
http://www.petrobras.com.br/

http://pt.wikipedia.org/

http://patoslubrificantes.com.br/

www.lubrificantes.net

http://escolademecanica.wordpress.com/

http://www.scribd.com/

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