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APELAÇÃO-CRIME. JÚRI. HOMICÍDIO QUALIFICADO E LESÕES CORPORAIS.

RECURSO
DA DEFESA. ERRO OU INJUSTIÇA NO TOCANTE À APLICAÇÃO DA PENA. MAIORIA DAS
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS. MANTIDAS A AVALIAÇÃO OPERADA NA
SENTENÇA. PENA-BASE. REDUÇÃO. APLICAÇÃO EM QUANTIDADE MAIS PRÓXIMA DO
MÍNIMO COMINADO A CADA UM DOS DELITOS. REDIMENSIONAMENTO DAS PENAS
APLICADAS. Tendo em vista a avaliação operada na sentença, verificando-se que as
circunstâncias judiciais são favoráveis, em sua maioria, impõe-se a redução das penas-bases
então aplicadas. Restam as penas definitivas redimensionadas para 4 meses de detenção, em
regime aberto, por incurso o apelante nas sanções do artigo 129. Apelo provido em parte.

(TJ-RS - ACR: 70045078243 RS , Relator: Jaime Piterman, Data de Julgamento: 19/01/2012,


Segunda Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 12/03/2012)

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PENAL. JÚRI. HOMICÍDIO PRIVILEGIADO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP


FAVORÁVEIS. PENA MÍNIMA. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME FAVORÁVEIS. APLICAÇÃO DO § 1º
DO ART. 121 DO CP NO GRAU MÁXIMO DE 1/3. DOSIMETRIA IRREGULAR. INDENIZAÇÃO À
VÍTIMA NÃO DISCUTIDA NO CURSO DO FEITO. PROVIMENTO PARCIAL. POR MAIORIA. 1. Sendo
o caso de as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal serem todas favoráveis ao
apelante, é imperiosa a aplicação da pena base no mínimo legal de 6 (seis) anos. 2.
Considerando que as circunstâncias do crime foram favoráveis ao apelante é adequado que a
redução da pena em decorrência do § 1º do art. 121 do Código Penal seja estabelecida no grau
máximo de um terço (1/3). 3. Em que pese o reconhecimento da forma privilegiada do
homicídio, diante da expressa vedação contida no inc. I do art. 44 do Código Penal, a substituição
da pena privativa de liberdade por outra restritiva de direitos se afigura inviável, pois o crime foi
praticado com violência à pessoa. 4. A cominação da pena pecuniária indenizatória, na hipótese,
representa ofensa ao princípio da ampla defesa, pois em nenhum momento do processo o tema
foi discutido. 5. Diante da gravidade do crime imputado ao apelante, tenho que o regime
prisional inicialmente semiaberto estabelecido na sentença é adequado a hipótese. 6.
Provimento parcial. 7. Por maioria.

(TJ-PE - APL: 2760352 PE , Relator: Gustavo Augusto Rodrigues De Lima, Data de Julgamento:
08/10/2014, 4ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 22/10/2014)

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PENAL - DESCAMINHO E TELECOMUNICAÇÕES - CONCURSO MATERIAL DE CRIMES - AUTORIA,


MATERIALIDADE E DOLO COMPROVADOS - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS AO RÉU -
DIREITO À APLICAÇÃO DAS PENAS NO MÍNIMO LEGAL, AO REGIME ABERTO E À SUBSTITUIÇÃO
POR REPRIMENDAS ALTERNATIVAS - APELAÇÃO DEFENSIVA PROVIDA 1. Materialidade e autoria
comprovadas, diante da prisão em flagrante, corroborada pela confissão em juízo e das demais
provas produzidas. 2. Circunstâncias judiciais favoráveis ao apelante, não podendo ser
considerada ação penal ainda em curso, sem trânsito em julgado, para obstar a aplicação da
pena no mínimo legal, o regime aberto e a substituição por reprimendas alternativas, sob pena
de afronta à Súmula 444 do STJ. 3. Apelação defensiva provida.
(TRF-3 - ACR: 13607 SP 0013607-49.2009.4.03.6110, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ
STEFANINI, Data de Julgamento: 06/05/2013, QUINTA TURMA)

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PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO. SENTENÇA CONDENATÓRIA.


IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À APLICAÇÃO DA PENA. PEDIDO DE REDUÇÃO DA PENA-
BASE PARA O MÍNIMO LEGAL. PROCEDÊNCIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS AO
RECORRENTE. MANUTENÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO EM VIRTUDE DO EMPREGO DE ARMA
DE FOGO. DESNECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA POTENCIALIDADE LESIVA DO ARTEFATO.
APELAÇÃO CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. I A pena-base, calculada em vista das
circunstâncias judiciais elencadas no artigo 59, CP, há de ser reduzida para o limite mínimo
previsto na lei, uma vez que foram, todas, favoráveis ao apelante. II – Por outro lado, não
merece guarida o pleito recursal consistente no decote da causa de aumento pelo uso da arma
de fogo, uma vez que, conforme precedentes do Superior Tribunal, não há necessidade de
comprovação de sua potencialidade lesiva, bastando somente que a arma seja portada
ostensivamente, traduzindo-se em uma ameaça implícita, capaz de intimidar a vítima em maior
grau. III – Impossibilidade de atendimento integral do pleito defensivo de redução da pena de
multa para o mínimo legal. Todavia, merece guarida sua redução, para se aproximar do limite
mínimo previsto no artigo 49, CP. É que, embora todas as circunstâncias judiciais tenham sido
consideradas favoráveis ao apelante, o crime de roubo foi praticado contra duas vítimas, em
reconhecimento de crime continuado. IV - Apelação conhecida e parcialmente provida. Decisão
unânime.

(TJ-AL - APL: 00909764420088020001 AL 0090976-44.2008.8.02.0001, Relator: Des. Sebastião


Costa Filho, Data de Julgamento: 03/07/2013, Câmara Criminal, Data de Publicação:
04/07/2013)

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PENAL. PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO SIMPLES TENTADO. APELAÇÃO CRIMINAL. MINISTÉRIO


PÚBLICO. MAJORAÇÃO DA PENA-BASE. IMPOSSIBILIDADE. TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS FAVORÁVEIS AO AGENTE. FIXAÇÃO DA REDUÇÃO CORRESPONDENTE À TENTATIVA
EM PATAMAR MÍNIMO. PROCEDÊNCIA. TENTATIVA PERFEITA. ITER CRIMINIS PERCORRIDO
TOTALMENTE PELO ACUSADO. APLICAÇÃO DE REGIME PRISIONAL MAIS GRAVOSO. VEDAÇÃO.
INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 440 DO STJ. RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE DE FORMA
UNÍSSONA. 1-Se todas as operadoras do art. 59 do CP são favoráveis ao réu, acertada a fixação
da pena-base no mínimo legal imposto pelo preceito secundário da norma penal
incriminadora. 2-A diminuição da pena pela tentativa deve considerar o iter criminis percorrido
pelo agente para a consumação do delito. Assim, ao percorrer todo o caminho para a
consumação do crime, a redução, em virtude da atenuante do art. 14, inciso II, do Código Penal,
deve ser estabelecida no mínimo, a saber 1/3 (um terço). Pena majorada (Precedentes do STJ).
3 - Impossível o estabelecimento de regime prisional mais gravoso do que o previsto em lei para
a sanção imposta quando fixada a pena-base no mínimo legal e todas a circunstâncias do art. 59
do CP são favoráveis ao apenado, a teor da Súmula 440 do STJ. 4.Apelo ministerial provido
parcialmente, para majorar a pena do apelando, a qual passa em definitivo a 04 (quatro) anos
de reclusão, a ser cumprida em regime aberto. Decisão unânime.
(TJ-PE - APL: 2126581 PE , Relator: Cláudio Jean Nogueira Virgínio, Data de Julgamento:
24/07/2013, 3ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 31/07/2013)

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PENAL. HABEAS CORPUS. APLICAÇÃO DE FINANCIAMENTO AGRÍCOLA EM LAVOURA DIVERSA À


EXIGIDA. ART. 20 DA LEI 7.492/86. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE. PERSONALIDADE E CONDUTA
SOCIAL AFERIDAS DA DEFESA DO RÉU. IMPOSSIBILIDADE. FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA E
ABSTRATA. DEMAIS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS RECONHECIDAS COMO FAVORÁVEIS.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL CARACTERIZADO. FIXAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL.
ADEQUAÇÃO DO REGIME PRISIONAL. ORDEM CONCEDIDA. 1. Malgrado haja certa
discricionariedade na fixação da pena-base, a sua exasperação acima do mínimo deve ser
devidamente fundamentada, sob pena de nulidade (art. 93, X, CF). 2. As alegações despendidas
pela defesa do réu perante o Judiciário, buscando atribuir à instituição financeira a
responsabilidade pelo desvio na aplicação dos recursos governamentais, não têm o condão de
influir na dosimetria a título de personalidade maliciosa do paciente. 3. A circunstância de o réu
ter utilizado recursos oficiais em destinação diversa à exigida, por constituir elemento
constitutivo do próprio tipo, não pode ser sopesada como negativa conduta social a justificar o
aumento da pena-base. 4. Ordem concedida para redimensionar a pena do paciente, fixando-a
em 2 (dois) anos de reclusão, em regime aberto, substituída por pena restritiva de direitos, nas
condições a serem estipuladas pelo Juízo da Execução, e a 10 (dez) dias-multa, com o valor
unitário correspondente ao salário mínimo vigente à época dos fatos.

(STJ - HC: 82000 SP 2007/0095268-8, Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Data de
Julgamento: 28/11/2007, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 07/02/2008 p. 1)

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Ementa: HABEAS CORPUS. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. PENAL. CIRCUNSTÂNCIAS


JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP. FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA. INVIABILIDADE.
APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI DE
DROGAS NA FRAÇÃO DE 1/6. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. REGIME PRISIONAL A
SER EXAMINADO COM A FIXAÇÃO DA NOVA REPRIMENDA. ORDEM CONCEDIDA. 1. A
jurisprudência desta Corte já afirmou, reiteradas vezes, a inviabilidade jurídica de se proceder,
na via estreita do habeas corpus, ao reexame dos elementos de convicção considerados pelo
magistrado sentenciante na avaliação das circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código
Penal, sendo autorizada “apenas o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios
empregados, com a correção de eventuais discrepâncias, se gritantes e arbitrárias, nas frações
de aumento ou diminuição adotadas pelas instâncias anteriores” (HC 105802, Relator(a): Min.
ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 04-12-2012). Precedentes. 2. No caso, o magistrado
sentenciante, ao estabelecer a pena-base acima do mínimo legal, considerou
desfavoráveis ao paciente três das oito circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do
Código Penal, sem fundamentação adequada. 3. Esta Corte possui entendimento consagrado
no sentido de que configura constrangimento ilegal a imposição da fração mínima de redução (§
4º do art. 33 da Lei 11.343/2006) sem a devida motivação, não sendo permitido ao Tribunal de
segunda instância, em recurso exclusivo da defesa, o acréscimo de fundamentos não utilizados
na sentença condenatória, sob pena de incorrer-se em reformatio in pejus. Precedentes. 4. O
regime prisional deverá ser estabelecido depois de fixada nova reprimenda ao paciente, à
luz do art. 33 do CP. 5. Ordem concedida para determinar ao juízo competente que proceda
à nova fixação da pena imposta ao paciente, com o estabelecimento do novo regime
prisional, à luz do art. 33 do Código Penal. (STF - HC 110356 – Rel.: Min. TEORI
ZAVASCKI).

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