Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Autores:
Resumo:
2. Fundamentação Teórica
FIGURA 1 – Etapas do ciclo PDCA para melhoria dos resultados. Fonte: Campos (1992).
2.1.1 Plan
Para a primeira fase do ciclo, há a utilização do "P", que deriva de "Plan" e, como o
próprio nome sugere, é a fase que mais exige planejamento na pesquisa.
Este primeiro passo é estabelecido através das seguintes etapas: definição de objetivos,
estratégias e ações que devem ser quantificáveis, no caso as metas, e definir quais métodos
serão utilizados para alcançar os objetivos (PACHECO et al., 2005). Ou seja, na aplicação
deste ciclo há a necessidade de primeiro identificar o problema em números, para observá-lo
e, então, definir as melhores ferramentas a serem utilizadas.
2.1.2 Do
Nesta fase o objetivo é, de fato, executar o que foi descrito no plano de ação de acordo
com sua criticidade. Neste passo, é importante envolver as pessoas, pois consiste em capacitar
para que o que foi planejado possa ser executado com qualidade (PACHECO et al., 2005).
Também deve ocorrer o acompanhamento da evolução, determinação de prazos e verificação
contínua para saber se as ações estão sendo eficazes.
2.1.3 Check
A partir desta fase, o foco é identificar e realizar as correções necessárias com o intuito
de evitar a recorrência do problema. Podem ser ações corretivas ou de melhorias que tenham
sido constatadas como necessárias na fase anterior. Envolve a busca por melhoria contínua até
se atingir o padrão, sendo que essa busca da solução dos problemas, por sua vez, orienta para
a necessidade de capacitação e o preenchimento das lacunas de conhecimento necessário à
solução do problema, propiciando a criação de novos conhecimentos e as atualizações do
padrão (CHOO, 2003; PACHECO et al., 2005).
A referida ferramenta tem como finalidade explorar e indicar todas as causas possíveis
de uma condição ou um problema específico. Assim, é representada a relação entre o efeito e
todas as possibilidades de causas que podem contribuir para esse efeito, segundo Bezerra
(2014).
2.2.3 5 Porquês
É uma técnica que auxilia na identificação da causa raiz de um problema por meio de
indagações que levam aos porquês de determinado acontecimento. Consiste em perguntar, no
mínimo 5 vezes, por que um determinado efeito ocorre sobre um problema e, para cada
resposta (motivo), deve-se perguntar o respectivo “por que" e assim, sucessivamente, até
encontrar a causa raiz (AGUIAR, 2014; SANTOS et al., 2017b).
2.2.4 Fluxogramas
O plano de ação é de fácil utilização e é uma das mais importantes ferramentas para
planejar as ações que serão executadas, também conhecido como 5W2H devido à sua
abreviação em inglês (What- O quê, Who-Quem, When-Quando, Where-Onde, Why-Porquê,
How- Como, How Much- Quanto Custa).
Vale lembrar que, dependendo da situação, é possível aplicar o 5W1H, em que é
excluído o "How much", como é o caso deste trabalho.
3. Metodologia
O processo se inicia com a entrega de garrafas pela área de logística, que, neste caso,
age como suporte, sendo as garrafas levadas em um percurso que tem como finalidade a
cerveja envasada, rotulada, embalada, paletizada e devidamente devolvida à logística para
armazenagem e distribuição. Na Figura 2 é possível observar o processo percorrido pela
garrafa.
4.3 Planejamento
Quebra proposital (%) = Número de garrafas devolvidas como refugo (garrafas ruins)/
(1)
PL
Quebra maquinário (%) = (Número do envio da logística - retorno de garrafas boas -
PL - refugo)/ PL (2)
IQG (%) = Quebra proposital (%) + Quebra maquinário (%) (3)
Cada uma dessas metas possui uma meta específica, sendo 1% para a proposital e
0,40% para quebra maquinário e, portanto, 1,4% para o IQG.
FIGURA 3 - Gráfico de Pareto dos impactos por trecho para quebra maquinário . Fonte: Autor (2018).
FIGURA 4 - Diagrama de causa e efeito devido ao alto índice de quebra de garrafa cheia. Fonte: Autor (2018).
4.3.6 Aplicação dos 5 Porquês
A figura 5 mostra o método dos 5 Porquês para o principais problemas levantados.
Através dos dados coletados junto a indústria, é constatado que as ações adotadas têm se
mostrado eficientes para o índice de quebra total, garantindo uma redução do índice em
0,16% e conseguindo diminuir a lacuna de 0,22% para apenas 0,06%, deixando uma
aproximação maior da meta requerida.
4.6 Confecção do fluxograma com o processos padronizado
5 Considerações Finais
AGUIAR, M. C. Análise de Causa Raiz: Levantamento dos métodos e exemplificação. Rio de Janeiro.
2014. 153f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia
de Produção, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. Disponível
em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/23437/23437.PDF>. Acesso em: 04 abr. 2018.
ALENCAR, J. F. Utilização do ciclo PDCA para análise de não conformidades em um processo logístico. 60f.
Monografia (Graduação em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2008.
Disponível em: <http://www.ufjf.br/ep/files/2014/07/2008_3_Joana.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CERVEJA - CERVBRASIL. Anuário 2015. 2015a.
Disponível em: < http://www.cervbrasil.org.br/arquivos/ANUARIO_CB_2015_WEB.pdf>. Acesso em: 12 mar.
2018.
BEZERRA, F. Diagrama de Ishikawa: Princípio da causa e efeito. 2014. Disponível em:
<http://www.portaladministracao.com/2014/08/diagrama-de-ishikawa-causa-e-efeito.html>. Acesso em: 19 de
março de 2018.
BOAVENTURA, E. M. Metodologia da Pesquisa: monografia, dissertação e tese. São Paulo: Atlas, 2004.
CAMPOS, V. F. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia a Dia. 6. ed. Belo Horizonte: Editora de
Desenvolvimento Gerencial, 1994.
CAMPOS, V. F. TQC: Controle da Qualidade Total no Estilo Japonês. 7. ed. Belo Horizonte: Bloch, 1992.
CHOO, C. W. A Organização do Conhecimento. São Paulo: SENAC, 2003.
MENESES, V. N. et al. A aplicação de ferramentas da qualidade em uma indústria metalúrgica de produtos de
aço. In: XXXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Joinville, 10-13, out., 2017. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_239_385_34186.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2018.
MOTA, P. L. T.; CRISOSTOMO, C. P. A importância dos fundamentos da administração da produção em uma
empresa de doces argentinos: Um estudo de caso. In: XXXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção.
Joinville, 10-13, out., 2017. Disponível em:http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_238_383_32274.pdf>.
Acesso em: 09 abr. 2018.
OLIVEIRA, A. M. et al. Aplicação das ferramentas da gestão da qualidade: um estudo de caso aplicado em um
laboratório universitário de microbiologia. In: XXXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção.
Joinville, 10-13, out., 2017. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_239_388_34772.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2018.
PACHECO, A. P. R. et al. O ciclo PDCA na gestão do conhecimento: uma abordagem sistêmica. 2005.
Disponível em: <http://isssbrasil.usp.br/artigos/ana.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2018.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do
Trabalho Acadêmico. 2. ed. Nova Hamburgo: Feevale, 2013. Disponível em:
<http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-
book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2018.
SANTOS, D. A. et al. Análise de causas de não conformidades no processo de produção de cabos isolados. In:
XXXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Joinville, 10-13, out., 2017. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_238_383_34287.pdf>. Acesso em:4 abr. 2018.