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P o r t o Alegre
Julho d e 1988
Esta dlssertaç8o f o l j u l g a d a adequada p a r a a obtenç80
BABGA EXAHL~APQBB~
1. P a b l o Gaston Hlgnon
D.Sc. p e l a C O P P E / U F R J
2. F r e n c l s c o de P a u l a ~ l r n õ e s Lopes Gasta1
Ph.D. p e l a MCSU/USn
3. Darlo Lauro K l e l n
M.SC. p e l a GPGEGIUFRGS
4. A m d r l c o C a m p o s F I l h o
trabai ho.
Ao Professor Jarbas flllltttsky, coordenador deste
curso, e na sua pessoa a t o d o s os professores, pela ajuda
d l spensada.
aux(lla flnencelro.
h Jui iana Zart Bonl lha, pela elaboraç80 da
blbl lografia.
reallzaç8o d e s t e trabalho.
RESUMO
5 . COMCLUSõES
5.1 .Generalidades ................................. - 7 8
5.2 - Conclusões ........................................ 7 8
5 . 2 . 1 - Ponto de vista tebrico .................... 78
5 . 2 . 2 - Ponto de vista computaciona1 .............. 80
5.2.3 - Considerações finais ........................
- forca normal
N N - esforço normal por unidade de comprimento na sesão da
laje perpendicular as direções u e v , respectivamente
- momento fletor
- momento fletor por unidade de comprimento na seção da
U v
laje perpendicular aos eixos u e v.
M - momento fletor de plastificação de uma seca0 de
Y
concreto armado
T-D - tensão-def ormação
i' j
- valores de E no baricentro da seção transversal
ij
EC0
- deformação de compressão igual a 28. associada a
tensão mãxima
E
g
- deformação normal na direção do eixo x e na
p o s i ~ ã odo baricentro d a seção transversal
V - deformações nas direções u e v no baricentro
€93
d a seção transversal
- deformação do aço
'si - deformação normal na camada i
EX
- deformação normal na direção do eixo x
E
Y
- deformação d e escoamento do aço
D - tensao normal
(J
C
- tenaáo normal de compressão no concreto
Q - tensão normal do concreta na camada i
ci
- tensão normal no aço
- tensão normal da armadura na camada j
- curvatura
x,,,?; curvaturas nas direções dos eixos principais u e v.
Fi - taxa de armadura.
1. INTRODUÇAO
1.1 - Generalidades
1.2 - _
OBJETIVOS E METODOLOGIA
LI-1__-__
2.1 - C-------------
o n a i d e r a ~ õ eGerais
~
2.2 - Relações
-------- ------ ---- o- c o n c r e t o
tensão-deformação para
onde E
-
C
=deformação do concreto; G = -
tensão na con-
L
c r e t o ; f' = resistgncia cilíndrica h compressão em
2 C
N/mm ; E = 0,002 = deformação do concreto associa-
ta
da a tensao mdxirna d e compressão-
Regra 2 . A relação tensão-deformação, p a r a incrementos de d e f o r -
mação na região 11, define-se p a r a modelo 1 como uma
o
reta com tensão c o n s t a n t e e igual a f ' . P a r a o modelo 2
, toma-se a equação d a reta
onde
F
C
= 0,8 -
E
cm
------+--------
v E
c0
. para E
C0
c E
C
c E
2 0 ~
20c C0
F = 0 , 1 , para E > E
C C 20c
onde
S
Regra 3 . A descarga a partir da tensão mdxima atingida na regra
2 , p o n t o J , se e f e t u a com inclinação igual a d a R e g i ã o I
at& atingir a tensão E , de sinal oposto. A tensão
3.
f é definida pelo ponto de intersecção da r e t a anterior
1
com a curva correspondente a equação (2.11), conforme a
figura 2.6. O trecho curvo, que se segue a partir d a ten-
são f , tem a equação
1
3-1 - Generalidades
-------------
A predição do comportamento de vigas d e concreto
armado, submetidas a carregamento cfclicù, B muito,importante
coma ponto d e partida para o estudo da resposta dinamita d e
estruturas de concreto armado solicitadas por ações de vento,
sismo ou impacto. Este problema 4 extremamente complicado por
diversos fatores que o influenciam, tais como, abertura e
fechamento d e fissuras, variações na aderência entre o
concreto e o aço, flu?ncia do concreto, efeito de
Bauschinger no aço, h i s t d r i a de carga, laços de h i s t e r e s e e
plastificação local.
As cargas consideradas n e s t e capitulo variam apenas
quase-estaticamente e s e r ã o descritos modelos hlstergticos para
elementos d e v i g a de concreto armado, obtendo-se a s r e s p o s t a s em
termos d e resultantes d e tensões e deformações generalizadas,
São apresentados modelos larninares com a s diferentes relações
tensão-deformação para o aCo e o concreto descritos no capitulo
anterior, sendo tambgrn proposto um diagrama momento-curvatura
simplificada.
Posteriormente, compara-se os r e s u ' l t a d o s analiticos d e s t e s
modelos com as respostas experimentais de ensaios em visas de
c o n c r e t o a r m a d o submetida a carga e descarga.
momento-curvatura.
N = Z A a (E ,x)+ ~ b h .. o (E ,x)
sj sj i i c i g
j=l i=l
onde u
sj
-tensão normal nas camadas de armadura;
b = largura da camada de concreto; h = espessura
i i
r a da camada de concreto; 0 , = tensão normal na camada de
C1
concreto; A = drea d a armadura na camada j; z = coordenada
~j sj
central da armadura; z = coordenada central das camadas de
c1
concreto,
Devido ao acoplamento funcional das varidveis cinemdti-
cas E , X com as ffsicas M-N. decorrente da não-linearidade das
P
euuasoes constitutivas, os diagramas momento-curvatura, além de
dependerem do centro de redução, se apresentam na forma de uma
familia de curvas, onde cada componente corresponde a um nível
constante de esforço normal. Em particular, no caso d e peças
submetidas a flexão simples e :
N - O
t mcreioento nu Curvatura
*
Arbitra-se um Valor paro a Deforrnacdo
\L
Gdlculo doa Qeformações e fmniões
-<
Normais
1
k = ao passo;
m = a 0 n ú m e r o d a i t e r a ~ ã ono
passo;
$ = a c u r v a t u r a no p a s s o k;
ck = a deformasão n o r m a l b a r i -
centrica no p a s s o k d a
i t e r a ç ã o m;
J -k
E = a deformação b a r i c e n t r i c a
-(k-l)-E(k-2)
E ?i d e c o n v e r g ê n c i a d o p a s s o k;
k -(k-l), nxk p, g 1 t
E = El: 1
em ( k - 1) = c o o r d e n a d a s ha-
AX r i c ê n t r i c a s das 1
h camadas c o n s i d e - /
~ ~ l c u ld oe d e f o r m a ç õ e s e t e n s o e s ' radas; 1
A- Ex
= E
k
gm
-
ZX
k a
i
1
- #
~ á l c u l odo e s f o r ç o n o r m a l 2
ii
11 ,I I
Ir
M = Cn = A f
i
j -1 s j s j +
iZ= l b i h i fci
F
1
-3
EG m = O , l x l r i -
v v
ui
k Li
I<
E = E - E ( 1 E I:(m-2j 'Pi
gm g(n-2) N(n-e) yf
(m-1)- ??(n-?)
# -
n
T'! = "1
C A .Z .f + E b.h.Z .f
j=1
s j sj sj ;.=I r i c 1 ci'
F
FIM
e, com xk
constante, para a j u s t a r iterativamente (3.41,
emprega-se na redefinição da deforma~ão,E 9 , d equação:
onde g
A
- = IX XI
h; M = m o m e n t o de plastificaeão;
Y
h = altura d a seção transversal da viga; x = curvatura
atual ; = curvatura correspondente ao ponto de
A
momento nulo, conforme f i g . ( 3 . 5 ) .
Regra 5. A recarga, desde um ponto obtido com a regra 2 ou regra
3 , se e f e t u a com risidez igual h do estddio I até h
metade momento mdximo
do atingido. A p ó s , procura-se o
ponto de momento ndximo do ciclo p r e s e n t e .
Regra 6 . A recaxga, a partir dos pontos determinados pela regra
4, 4 realizada de forma semelhante a descrita pela
regra 3 .
Mo, mencionado na regra 3 , 6 determinado
0 momento
previamente, d e forma iterativa, pela intersecsão da reta de
descarga com rigidez igual a do e s t d d i o 11 com a curva que
atinge, no ponto A, o valor 0 , l M , como mostra a figura 3 . 5 .
Y
Modelo de Takedo
-24 O 24 47 A
X
t A lõC red/*mI
9.5
-43
'9.0
'13.6
Modelo Experimental
Modelo Lominor II
---- Modelo Proposto I
- Modelo Larninar Iü
4.1 - Iniciais
Considerações -------...
- g
E .
Ij
- E . .
i 3
g
onde E '+ s%o às deformações generalizadas mddias d e membrana,
1J
as curvaturas mgdias d e flexão e torsão e z a distancia a
Xij
superficie média.
a
Pela hipbtese I, E e ,x, são tensores ,
ij 13
cartesiano~sirnetricos de sesunda ordem, no domínio
bidimensional '
, e podem diagonalizar-se s e g u n d a a procedimento
tradicional.
Em particular, o sistema ortogonal para o qual x
ij
assume uma forma diagonal & a sistema de eixos principais e a s
curvaturas respectivas são curvaturas principais.
Cunsequentemente, nas direções principais de curvatura, a
curvatura de torrão 6 nula.
IIX - A uma distancia z do plano media, a s deformações
longitudinais das armaduras são iguais as deformações longitudinais
mgdias do concreto circundante.
ZV - A armadura ordindria é colocada e m camadas,
formando u m a malha retangular.
V - As armaduras e s t ã o sujeitas apenas a tensões
uniaxiais,
V T - A interação no concreto, entre a s t e n s õ e s
normais associadas com a s direcões principais d e curvatura, e
ignorada, c o e f i c i e n t e de P o i s s o n nulo,
VI1 -
As curvas tensão-deformação uniaxiais d o
concreto e da aço são idênticas As empregadas no modelo 111.
No que segue, a s referências d e curvas M-X devem
entender-se como relações e n t r e curvaturas principais e
respectivos momento^ fletoree, ~ e n d oque aa d i r e ~ ã e aprinripaia
d e c u r v a t u r a podem estar d e f a s a d a s d e um ângulo 6 com relação
as direções das armaduras.
4.2.1 - Relações
-------- de ---_----- e- equilibrio
- _ geometria ----------
Considera-se, na f i s u r a 4 . l . a , um elemento de l a j e com
a armadura orientada n a s direções x,y e assume-se existir um
estado d e deformação, caracterizado pelas curvaturas principais
x..u ' x,:V Os momentos, segundo as direções principais d e
curvatura u , v , são representados pelas valores M , M e M ,
U v uv
m o , s t r a d o ~n a f i g . 4.l.b. Nesta figura, o ãIngulo B define a
p o s i ~ ã odo sistema u , v frente ao sistema x , y coincidente
com as armaduras.
,v
-
O , ou s e j a ,
onde:
g B
- E são as deformações longitudinais na
e E
U v
baricentro d a seção transversal nas direções u e v .
Para um nlvel z dado, as deformações longitudinais
normais ?iseção transversal, s o b mudanças de coordenadas e
mantendo o eixo z E i x o , transformam-se como um tensor cartesiano
bidimenoianal de segunda ordem,
2 2
E = E sen B+E cosB - 2 ~Senf3 C O s B
Y U V UV
2
cos B
onde :
X Y
- f e f : t e n s õ e s n o r m a i ~longitudinais da armadura
a1 83
inferior e superior na diresão x, respectivamente;
Y Y
- f e f :tensões normais longitudinais d a armadura
s2 s4
inferior e superior na direção y , respectivamente;
- E : as deforrnarões nos respectivos nfveis d a s camadas
si
de armadura longitudinal.
A s forças resultantes por unidade de comprimento
devidas ao a ç o , F , são calculadas por
si
-
As forças por u n i d a d e de comprimento, F , pela
hipbtese V , se transformam d a mesma forma que a s tensões si de um
e s t a d o plano cujas direções principais de tensões s ã o x , y .
Então, as componentes n a s direções principais d e c u r v a t u r a u,v
podem s e r calculadas através d a transformação
Li
O oen f3 O O
C F .I = 2
coa B O
2
O O O sen
L
sen B O O O
2
C05 B O 0
{F .I
SI V
=
O sen @
2
O .l
onde :
T
IF 1 =IF , F , F , F 1 ,
si u sl s2 a3 s4 u
U U
Z(F + C b h f (E , X ) = O "
si u L i c i g u
i=l -h/2
Com igual aproximação. o momento em relação ao centro
geom4trico d e s t a seção é obtido pela equação:
n v
+ I: b h . z fV (E ,x 1
i i c i c i g V
i=l
i
C b l eu10 dos Esforgos Normais:
\
Ultimo ponto? 2
Os dados requeridos s ã o :
B- 16 roe,s ~OWIT qooasi o,ooiit QWSI aiar o,iw aizr o~is ssn,o st.4
-' 0-35 ioas aoma 0,~0874400m 0,- 0,121 0,182 O,IEI o,iãt ST~,O s1,r
C . . - . - .--. - - . -- -
_. . .. . -
14
FIGURA 4 . 4 - Propriedades das lajes.
W = t
p = o'
. 6 '
-
[-1Experimental
F-
1Modelo Larninar IP
38'
/
C 13 =-34'
/
25 +
I
/'
e0
Y Y
X
I
5 a
.(
Q
-
50 100
.
tso .
x[*l~*rodhati
onde
x , M = a curvatura e o momento de plastifica~ão obtidos;
P P
-
Nas figuras 4 . 1 5 . 9
diagrama3 M -B e -6 para
e 4 . 1 5 . b s i o apresentados os
o elemento de laje com u = 0 , 4 % ,
f;r 2 P
e 30 W / m , b = 206 m m e w -1, s a outra com = 0,4%,
* ~ j c 2
28 W m n i , h 100 mn e w = - 0 . 5 , reapeçtivamente, varia-se
dk -
o 9
ck
E a f . Observando a curva x - 6 nota-se que não
ik
ocorreu- inf uecla significativa variando-se B o f , enquanto a
c!irva Pl
P
- wk
@ apresenta a maior d i f e r e n ~ a , ainda que pequena,
quandc B 3 4 ' , eendo a i n f l u C n c ~ amais acentuada quando menor
ror O f
wk'
FIGURA 4.15. Efeito d a variação d e f n o s diagramas
~k
normalizados para a laje: r)
Nas
- figuras
-
4.16.a e 4.16-b são mostrados o s
diagramas M -6 e x - 6 onde no elemento d e laje varia-se
B B
o f , Observa-se que ocorre u m a diferença pequena nestes
ck
diagramas, sendo a influencia mais acentuada quanto menor f o r
o £
ck
.
e para FI se
9
onde
30
W = - l
I
I
p = 45'
25 4 _- __ >h-
-. -.-
t
I
I
20 - #
ti Experimental
i
1 Modelo Lorninar
[--I 4
p v ;
4* U
D Z 45'
i
!
t
O 50 100 150
%~xlõ'rmd/md~
a) Ponto de Fissuração :
b) Ponto de Plastificas30 :
C) Ponto de Ruptura:
-
determina-se pela equação ( 4 . 2 6 )
X,
onde
substituindo este valor na equayão anterior fica:
-
e utilizando I4.281 determina-se M :
P
onda
-
finalmente, aplicando o valor calculado d e M em (4.25)
P
que e o momento de plastlficação d e s t a laje,
a ) Ponto de Fissuração .
b ) P o n t o de Plastifica~ãa :
c ) Ponto de Ruptura:
_
Exemplo 3 : Seja a l a j e B35, com a s características definidas na
h------
a) Ponto de Fissuração :
b) Ponto de Plastificação :
c ) Ponto d e Ruptura:
a) Elemento de -- c--------
---- de
-- viga o n c r e t o armado
------
- A s formulações em função d e resultantes de tens8es
são muito vantajosas em termas computacionais mas, ainda as mais
elaboradas como a d e Takeda, podem oferecer discrepancias
importantes, j d nos primeiros ciclos d e carga.
- As representasses do modelo proposta mostraram-se
regularmente aproximadas quando confrontadas com dados
experimentais d e diversas f o n t e s , e os resultados poderiam s e r
melhorados adotando rigidezes varidveis nos ramas d e descarga e
recarga, correspondentes 3s regras 2, 3 e 5 .
b) Elemento
-------- de laje d e c o n c r e t o armado
-- ---- I- ------I-
- A - - - -
5.3 - Ponto de
_- V-----
---h_
i s t a Computacional
1 _ _ _ _ _ _ _ 4 d 1 - -
5.4 - Csnaidera~GesFinais
a------------------
É de salientar-se que o g r a u
complexidade do
de
problema abordado t o r n a dificil sua aolugão, se 6 gretentida e m
modelo excessivamente simplificado, embora, a partir das
caracteristicas mGcanicas dos materiais componentes, s e j a
possível obter resultados de i n t e r e s s e prdtico como os aqui
apresentadas. Como era previsto e a l u z das analises efetuadas
resulta evidente que para interpretar exaustiva e rigorosamente
o s resultadoa experim@ntais e aproximar acuradamente as aolucões
num&ricas, novos e sofisticadas modelos deverão ser
desenvolvidos, ampliando desta forma o campo d e pesquisa n e s t a
drea.
1. AGRAWAL, G . L.; TULXN, L. G.; G E R S T K E , K. H .
Resgonse o £
doubly reinforced concrete bearns t o cyclic loadins.
Jm &t American Concrete Institu te, 62 ( 7 ) :
823-35, july 1965.
4. CARDENAS, A . E. - behavior
Strength and 03isutrogically
~d nonisotrapically reinforced slabs subjected t- o
combinations of flexural and
- torsional - -
moments.
Urbana, University of Illinois, 1968. Tese d o u t .
6. GREEN, A . E. ZERNA, W.
8 Thearetical elasticity. 2.ed.
Oxford, Claredon Press, 1968, 454p.