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POLlTICA E
DESENVOLVIMENTO EM
SOCIEDADES DEPENDENTES
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ENZO FALETTO
ZAHAR. EDITORES
.a cultura a serviço do progresso social
RIO DE JANEIRO
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Ideologias do Empresariado Industrial
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© Copyright by Fernandõ Henrique Oardoso
capa de
l!lRICO
1971
Impresso no Brasil
lNDICE
Apresentação 7
N ESTE
rando
livro procura-se tratar, de forma limitada e conside-
temas cuja significação prática ainda nos angustia no
presente, antigos problemas das Ciências Sociais: a relação en-
tre ideologias e estruturas. No seu tratamento, embora quase
nunca de forma explícita, se alude forçosamente a outros tan-
tos temas cuja proposição recua séculos na história do pensa-
mento -social: aS'- relações entre poder e situação econômica,
entre val()t,es·· e determinações históricas.
Entretanto, o movimento da exposição não obedece a
uma reflexão sobre esses temas. Se os dois próximos capítu-
los podem aparecer expositivamente como, pelo menos, um
"ensaio de classificação" e, portanto, como sistemáticos, é por-
que eles derivam de investigações anteriores nas quais a aná-
lise permitiu propor esquemas de interpretação. Nos capí-
tulos finais, a exposição segue outro movimento, inspirado di-
retamente na análise de informações coligidas por uma inves-
tigação de campo. 1 Por trás dessa análise subsistem vários
problemas metodológicos - no sentido clássico da expressão
nas Ciências Sociais - que não serão discutidos no trabalho
mas que parece conveniente assinalar neste capítulo inicial,
para mostrar sua significação na problemática atual da ciência
política.
As questões mais gerais dessa natureza que desejamos
indicar se referem à relação entre ideologias e estrutura social,
l__
IDEOLOGIAS E Es'l'RUTURAS DE PODER 11
L _
IDEOLOGIAS E EsTllUTUIAS DE PoDU
...
18 POLíTICA E DESENVOLVIMENTO EM SoCIEDADES DEPENDENTES
4
20 POLíTICA E DESENVOLVIMENTO EM SocIEDADES DEPENDENTES
As ANÁLISES CONTEMPORÂNEAS
L
28 POLíTICA E DESENVOLVIMENTO EM SOCIEDADES DEPENDENTES
..$' R
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demandas E
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J
32 POLíTICA E DESENVOLVIMENTO EM SOCIEDADES DEPENDENTES
L
IDEOLOGIAS E EsTIlUTUllAS DE PODU 33
ante da pressão externa ou interna, um mínimo de algum tipo
de processo "autoritário" de distribuição de valores possa ser
mantido (pág. 86 no original, pág. 123 na tradução). Noutros
termos: trata-se de mudança sob controle, reforma e não re-
volução. A idéia de manutenção exclui essa capacidade de
adaptação criadora que se mantém na persistência e está con-
taminada pelos velhos conceitos de estabilidade e equili'brio.
A persistência de um sistema envolve sua transformação pro-
gressiva, enquanto a manutenção, pura e simples, do sistema
supõe estagnação ou apego estático às f6rmulas e soluções es-
tabelecidas.
Assim, a partir da perspectiva de Easton, o foco crítico
do processo reside na compreensão da idéia de persistência,
nos termos assinalados. Obviamente, existem "variáveis es-
senciais" que operam em cada tipo dado de sistema polftico
(no "democrático", algum grau de liberdade de palavra e as-
sociação e de participação popular no processo polftico; no
"totalitário", exclusão da participação popular, poder nas mãos
de uma elite, coerção individual, controle polftico e forte li·
mitação de palavra e associação). Gonseqüentemente, a "ca-
pacidade crítica" de cada um desses tipos particulares de sis-
tema variará topicamente. Entretanto, essas diferenças, que
Easton mesmo chama de essenciais} não caem no ângulo de
análise da teoria geral dos sistemas, devendo ser objeto de aná-
lises posteriores. Quanto à mudança e persistência nos sis-
temas em geral, Easton não faz mais que voltar à idéia ~os
"requisitos funcionais", perdendo a riqueza que a "análise ci-
bernética" abre à compreensão da "mudança com persistência".
"Por definição, portanto, qualquer que seja o tipo de sis-
tema que se esteja considerando, seu modo característico de
comportamento como um sistema político, em contraste por
exemplo com um sistema econômico ou religioso, dependerá de
sua capacidade de distribuir valores à sociedade e assegurar sua
a~eitação. (Parsons diria que a integração funcional depende
da socialização adequada e do controle social - F.H.C.) São
essas duas variáveis principais ou conjunto de variáveis (o com·
portamento relacionado com a capacidade de tomar decisões
para a sociedade e a probabilidade de sua aceitação freqüente
como "decisões de autoridade" pela maioria dos membros)
que são as variáveis essenciais e que portanto distinguem os
34 POLÍTICA E DEsENVOLVIMENTO EM SocIEDADES DEPENDENTES
L
IDEOLOGIAS E ESTRUTURAS DE PODER 35
são" se dê, através de canais estabelecidos em função de um
fluxo de informações; e, mais ainda, que disponha efetivamen-
te dos meios - morais, materiais e impositivos - para modifi·
car tanto os canais de informação como os objetivos do siste-
ma; mudança essa que será progressiva e sustentada pela par-
ticipação comprometida da maioria. Em resumo: supõe um
tipo particular de sistema político, historicamente dado. Quan-
do, de algum modo, esse sistema é pensado como "padrão
geral" e a Ciência Política passa a ser a reflexão geral desse
padrão, os processos de mudança que não supõem persistên.
cia - as revoluções globais - têm que ser explicados como
anômicos, pois destroem as bases de "qualquer" tipo de dis·
tribuição de autoridade. Vicissitudes teóricas sem solução para
uma ciência política que descarta a análise do poder e da vio-
lência para substituí·la pela análise da "autoridade", da "in-
fluência" e da "decisão".
O jnditliduo
Tjpo de o sistema
"Input "output como um
ctütura como um
Objectll" objects" parlkjpatll-
polUwa objeto geral
te ativo
Paroquial O O O O
De súditos 1 O 1 1
Participante 1 1 1 1
"
46 POLfTICA B DUENVOLVIMENTO EM SocIEDADES DEPENDENTES
r 16
17
Indicado na nota 7.
Op. cit., pAgs. 415-416. Essa conceituação, segundo o
próprio autor, segue o pàradigma de Bernard Berelson, "Commu-
nication and Public Opinion", em Schram, W., Comunication '"
Modem Society, University of Illinois Press, 1946.
18 Seja dito de passagem que o estudo de Daniel Bell, The
End of Ideology (on the e:r:haustion 01 political ideu in the
fifties) , Free Press Paperback, ed. revista, Nova York, 1965
(primeira edição de 1960), sob muitos pontos de vista, da mesma
48 POLíTICA E DEsENVOLVIMENTO EM SoCIEDADES DEPENDENTES
M
50 POLíTICA E DESENVOLVIMENTO EM SoCIEDADES DEPENDDlTES
OS TIPOS DE DEPENDt.NCIA
E AS IDEOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO
I
80 POLíTICA E DESENVOLVIMENTO EM SOCIEDADES DEPENDENTES
SITUAÇÃO ESTRUTURAL
E ALIANÇAS POLíTICAS
A S ANÁLISES
burguesias
do capítulo anterior mostram que o papel das
nacionais na América Latina variou significativa.
mente segundo o modo de relação das economias nacionais com
o exterior e que, no contexto de uma mesma modalidade de
dependência, as possibilidades políticas de atuação das bur-
guesias locais variaram em função dos sistemas de alianças
por elas estabelecidos. Estas se construíram tanto como res-
posta a uma situação dada - isto é, como resposta à pre-
sença e à posição dos outros atores sociais que a própria ação
da burguesia criara - quanto em função dos "projetos de do-
minação" entrevistos. Projetos esses que respondem, por sua
vez, a uma situação extremamente complexa, pois se a domi-
nação interna dependia inicialmente de forma quase exclusiva
de um sistema de alianças com setores que controlam os lati-
fúndios de baixa produtividade, posteriormente esse sistema
englobou setores "de classe média". Além disso, o eixo de
dominação que tinha sua expressão interna na burguesia ex-
portadora ultrapassava as fronteiras nacionais e se vinculava
externamente com os setores mercantis e financeiros dos países
hegemônicos.
Neste capítulo trataremos de analisar algumas modifica-
ções havidas nos "projetos de dominação" das burguesias latino-
-americanas quando elas se diferenciaram economicamente, dan-
do origem a um setor industrial significativo. Examinaremos
como s~ apresenta à burguesia industrial toda uma gama de
possibilidades de atuação política para garantir seu ptedomí-
nio ou sua sobrevivência em sociedades nas quais o capitalis-
SITUAÇÃO EsUUTUltAL E ALIANÇAS POLfnCAS 87
QUADRO N.o 1
Estrangeiro 18,5%
Comercial 18,0%
Industrial 10,7%
Artesanal 9,0%
Agropecuário 3,0%
Combinaç6es 35,1%
NS-NR 5,7%
TOTAL 100 % (l68)
PAIS AVOS
Ocupaçdo Principal Emp. Emp. Emp. Emp.
Grandes M61Ua8 Grandes M61Ua8
Grandes empresá.rios
e capitalistas 60% 34% 34% 26%
Empresários médios
e profissionais li-
berais 26% 34% 40% 36%
Empregados e traba-
dores 14% 26% 10% 8%
NS-NR 6% 16% 30%
TOTAL 100%(50} 100%(50) 100% (50) 100% (50)
QUADRO N.o 2
Ocupaçc1o PrincIpal
Comerciantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22%
Industriais ............................. 21 %
Profissionais Liberais 14%
Agrários .... ',' . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 11 %
Combinações Anteriores 18%
Outros 14%
TOTAL 100% (168)
IDEOLOGIA E ALIANÇAS POLíTICAS
12'
A comparação entre estes dados e os resultados obtidos
em investigações em países de "desenvolvimento originário"
mostrará que os empresários no Brasil e na Argentina se re-
crutam em camadas relativamente: mais altas de população. 8
Mesmo controlando-se as variáveis relativas à ocupação dos
av6s e ao nível econômico da família quando o empresário
tinha 15 anos, confirma-se a tendência a resultados que indi·
cam uma origem social não-popular:
QUADRO N.o 3
QUADRO N.o 4
QUADRO N.<\ 5
Argentift1J.
Brasil
(GraMes)
Brasil
(Médios)
I
Porque é proprietário
da empresa ........ 27% 68% 40%
Por indicaçAo de dire-
tores ou sócios .... 11% 6% 12%
Porque tinha algum
parente ........... 9% 8% 18%
Por mandato ou re-
presentaçAo da fa-
núlia o •••••••••••• 4% 12% 8%
Por contrataçA.o direta 29% 12%
Representando grupos 4% 8%
de acionistas 12% 1%
Combinações •••• 0 ••• 8% 2% 1%
NS-NR ••••••• 1 •••••
QUADRO N.o 7
GRUPOS COM OS QUAIS O SETOR INDUSTRIAL
DEVE CONTAR POLITICAMENTE (EM 1.° LUGAR)
(BRASIL)
Grandes Industriais
Industriais Médios
Grandes industriais
Banqueiros e financistas ·.
·. 32%
24%
14%
32%
Militares ............... .·. 12% 8%
Altos funcionários ....... . .. 8% -
Empregados ••••••••••
·.
Profissionais liberais ..... . ·.
0 •• 6% 8%
4% 4%
PoUticos ............... · .. . 2% 10%
Comerciantes ........... . .. 2% -12%
Operários ••••••••••
QUADRO N,o 8
BraaU Braoril
(Granàe8) (MMioa) ArgentiM •
Tamanho da Empresa
Média Grande
QUADRO N.O 11
Indt18trla8 Indústria8
GrandQ Médiaa
I Brasil
(Grandes)
Em 1.° lugar
I
O. NS-NR ................... - - 4:% 4:% -
1. Empregados .............. 32% -
2. Grandes industriais ..... 10% 16% 18% 4:% 14:%
3. Militares ..... 0 .............
64:% 12% 4:% 2% 68%
4:. Operários ................ 22% 2%
5. Prof. liberais .............. 6% 2% 6% 10% -
6. Ind. médios .............. 2% 2% 4:% -
7. Pol1ticos ................... 24:% 14:% 4:% 2%
8. Banqueiros ............. 12% 18% 36% 10%
9. Cafeicultores .............. 4:% 14:%
10. Comerciantes .............. 2% 4:% 2% -
11. Altos funcionários públicos 8% 24:% 8% 2% 4%
--- --- --- --- - -
TOTAIS .................. 100%(50) 100% (50) 100%(50) 100%(50) 100%(50)
Bra.ril BmaU
(GrafI46B) (Jl4tUt1A)
TOTAIS ................
--
100% (501
- -
100% (riO)
--
100% (50)
- -
100%(50)
- -
100%(50)
136 POLfTICA E DESENVOLVIMENTO EM SocIEDADES DEPENDENTES
PODER REAL QUE TmM OS GRUPOS NA SOCIEDADE COM RESPEITO AOS GRANDES INDUSTRIAIS
(Brasil - Gratide8)
MUi-
tare8
Opero-
rios
Poli-
ticos
Banquei- CafeicuZ- Comer-
T08 rores ciantes
Altos
Func.
I Empre-
ga408
I 6% 22% 4% 2%
.
I
2% 2%
II -
4. Estão acima. atualmente e esti-
1
veram aba.ixo há 10 anos ..... 46%1 2% 8% 16% 2%
I
2% 26% I 2%
5. Não corresponde ou não consi-
dera as categorias em questão .. 10% 4,8% I 24,% 20% 54,%
~ 36%
I
I
38%
TOTAL .................... 100% 100% 1100% 1.00% 100% 100 100% 1100%
(50) (50) (50) (50) (50) 1
I' (50)
% (50) (50)
I
QUADRO N.o 15
PODER REAL QUE T~ OS GRUPOS NA SOCIEDADE COM RESPErrO AOS GRANDES INDUSTRIAIS
(Bra8il - Médios)
38% -I 56%
1. Estão sempre abaixo ........... 18% 56% 28% 32% 44% I ~~%
I I I
IDEOLOGIA E ALIANÇAS PoLfTICAS 139
QUADRO N.o 16
7. NS-NR o ••••••••••••••••••• 2% 2% 6% 2% 6% 6%
- - --- --- --- --- --
TOTAL ................. 100%(50) 100%(50) 100%(50) 100%(50) 100%(50) 100% (SO)
- ,
142 POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO EM SocIEDADES DEPENDENTES
Oriento
Oriento Oriento
Nacional-
Apolittca Interna
Populista
(score 1) (score B)
(score O)
Grandes empresários . 16 13 20
Médios empresários 20 13 16
TOTAL ... ·.... 1 36 26 36
QUADRO N.o 17
QUADRO N.o 18
1. Alianças com
outros l18tons
das claaaes
produtoras .. 32% 36% 25%
2.. Aliancas com
oa setores
pollticos além
dos anterio-
res ........ 22% 18% 20%
3. Alianp.a q,ue
incluem o ope-
rariado o ••••• 42% 46% 48%
NS-NR ........ 4% - 7%
TOTAL ....
-100%
-(50) -- -100%(71)
-
- 100%(50)
ABGBNTINA
I BRASIL
Percebe coibtllto ........... 24% (4) 43% (6) 38%(~3) "%(15) 47% (9) 46%(20)
NIo percebe cODfUto ••..•• 76%(13) 57% (8) 62%(21) 56%(19) ~%(10) 54%(23)
I,
IDEOLOGIA B ALIANÇAS PoLíTICAS 149
QUADRO N.o 21
,AgropecudrlO8
sim 65% 79% 69%
não 35% 21% 31%
Banqueiros
sim 71% 33% 35%
nlo 29% 67% 65%
POlltiC08
sim 29% 79% 50%
não 71% 21% 50%
Trabalhadore8
sim 29% 50% 70%
nlo 71% 50% 30%
QUADRO N.o 22
Empresá-
Grandes
rios Médios
Estado liberal ... 50% 58% 58% 44% 56% 48% 25%
II I 27% 33%
- I-44%
- I-52%
Estado desenvol-
vimentista •.•• 50% 42% 42% 75% 73% 67%
-- -- -- -56% - -- -- --
TOTAL ...•.
100% 100% 100% 100% I 100% I 100% 100% 100%
I
100%
154 POLíTICA E DESENVOLVIMENTO EM SoCIEDADES DEPENDENTES
Efetiva •••• 25% 56% 158% 56% 30% , 42% 56% 35% 151%
I
Pouco efetiva 75% 44% 142% 44% 70% ~% 44% 65% 149%
I
TOTAL •• 100%(20) 100% (30) 1100% (40) 1 1 00%(32) 100%(20) 1%(41) Iloo'7o (34) 100%(20) 11oo%(~)
I' I' I'
As diferenças nos totais devem-se à. variaçl.o no nttmero de respostas obtidas em cada item.
Incluem-se empresirlos de grandes e médias empresas.
158 POLíTICA E DESENVOLVIMENTO EM SocIEDADES DEPENDENTES
QUADRO N.o 26
QUADRO N.o 27
~nclui
Ocidente
t. Inclui
Operários
S. E:eclui
Ambos
Inadequado e pouco
adequado 89% 5&% 88%
Adequado e muito
adequado 11% .2% 12%
TOTAL .... 100% (35) 100%(36) 100%(26)
QUADRO N.o 29
Empresários Empresário8
Grandes Médios
Bcares
O (não percebem discriminação) 17%
1 . 21%
2 . 21%
3 (percebem fortemente a discri-
minação) . 31%
NS-NR . 10%
L_
164 POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO EM SOCIEDADES DEPENDENTES
QUADRO N.o 33
Mt.litares
sim 10% 3% 10%
não 90% 97% 90%
Trabalhadores
sim 52% 57% 48%
não 48% 43% 52%
Polfficos
sim 23% 20% 27%
não 77% 80% 73%
Banqueiros
sim 59% 33% 36%
não 41% 67% 64%
Agropecuários
sim 32% 27% -
não 68% 73% 100%
Concorr~
nacional
efetiva .... 53% 41% 42%
pouco efetiva 47% 59% 58%
Concorr~cia
estrangeira
efetiva .... 75% 50% 50%
pouco efetiva 25% 50% 50%
pomica
salarial
efetiva .... 80% 61% 55%
pouco efetiva 20% 39% 45%
QUADRO N.o 35
Percebem N 40 Percebem
Tipo de E8tado
DiBcriminaçÕ68 ltttermeàiárlo8 DiBcriminaçõe8
Estado desen-
volvimentista 61% 38% 30%
TOTAL ... --
100%
--
100%
--
100%
QUADRO N.O 36
QUADRO N.o 37
Consideram
a Reforma, Percebem Intermediários NiLo Percebem
Agrária Discriminaç6es DiscrimiMç6es
Efetividade
dos Percebem Imermediários Não Percebem
Sindicatos Discriminações Discriminações
Face à intro-
missão do
EstGdo
sim 41% 59% 57%
não 59% 41% 43%
-- -- --
TOTAL ... 100% 100% 100%
Diante da con·
corr~ na-
cional
sim 56% 47% 50%
não 44% 53% 50%
-- - - --
TOTAL .. , 100% 100% 100%
Diante da con-
corr~a es-
trangeira
sim 58% 35% 41%
não 42% 65% 59%
-- - - - -
TOTAL ... 100% 100% 100%
N li poUtica sa-
larial
TOTAL ...
-100%
- -100%
- -100%
-
172 POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO EM SocIEDADES DEPENDENTES
DEPENDtNCIA, DESENVOLVIMENTO
E IDEOLOGIA
DEPEND~NCIA ESTRUTURAL
(BRASIL)
Grandes EmpresfJ8
Scores
Empresas Médias
QUADRO N.o 1
BRASIL
Tamanho da Empresa
Dependtncla Estrntural
Médio Grande
QUADRO N.o 2
1. Alianças exclusivamente
ao nlvel das classes pro-
dutoras ............... 29% 42%
2. Alianças de 1 mais poli-
ticos e militares ....... 15% 28%
3. Incluem trabalhadores na
aliança ............... 56% 30%
--- ---
100% (55) 100%(43)
QUADRO N.o 3
Vtnculaç40
Nenhuma.
Md<rima.
Vinctdaç40 Considerada
1. Alianças exclusivamente
ao nivel das classes pro-
dutoras .............. 29% 63%
2. Alianças de 1 ma.ls polf-
ticos e militares ....... 15% 37%
3. Inclúem trabalhadores na
aliança ............... 56% -
- -
100% (55)
- -
100% (8)
QUADRO N.o 4
RELAÇÃO ENTRE "ORIENTAÇÃO IDEOLOGICA"
E "DEPEND~CIA ESTRUTURAL"
(BRASIL)
.Favor4Veia a
FavorãveiB AliatllÇa.s entre
Favorávei8 a Alianças a.s Cla.sS6s Pro-
48 Aliança.s a.s ClGases dutora.s MU'-
com Operários entre
Produtora.s tatreS ou Po-
liticos
Sem vincula-
ções com o
exterior " . 70% 47% 40%
Vinculados ao
exterior .. 30% 53% 60%
- -
100%(44)
- -
100%(34)
---
100%(20)
DEPENDftNCIA, DESENVOLVIMENTO E IDEOLOGIA ·181
QUADRO N.o 5
18em Vinc1daç6e8
com o Exterior
Vinculados
ao Exterior
OrientaçA.o
"nacional-populista 45% 26%
Orientaçl.o
"apoUUca" ............. 27'10 26%
Orientaçl.o
"intemacionallzante" .... 28% 48%
QUADRO N.o 7
DEPEND1JNCIA TECNOLóGICA DO EXTERIOR
EM RELAÇAO COM ALIANÇAS POLtTICAS
(ARGENTINA)
Sem Vinculações
com o Exterior
Vinculados
aO Exterior
I
Incluem trabalhadores nas
alianças . 60% 30%
A IDEOLOGIA "NACIONAL-POPULISTA"
<CN40- <CNda_
<CPopulistus" Populistas" Populistas" Populistas"
<C
Percebem con-
flito agro-in-
dustrial • 0.0 32% 29% 47% 35%
TOTAL ....
---
100% (19)
---
100%(14)
--- ---
100% (15) 100% (23)
Estado do
"laissez·faire" 61% 48% 53% 50%
L
tente, uma aliança política com o operariado aparece, ao mesmo
tempo, como "pouco progressista". Tratar-se-ia de um setor
sem uma visão do processo de desenvolvimento de tipo "mo-
derna", isto é, que não veria no Estado mola importante da
transformação industrial nem teria um comportamento "racio-
nal" no imbito da empresa e que m.antém uma visão conser-
vadora sobre os conflitos de interesse com o setor agrário.
Tudo isso em aberta contradição com a ideologia que atribui
• esse setor a missão hist6rica de assumir o cometimento de
"realizar os destinos da Nação".
QUADRO N.O 11
QUADRO N.o 12
Sem vinculações
estruturais com
o exterior .... 71% 56% 44%
Vinculadas ao ex-
terior ........ 29% 44% 56%
--- --- ---
TOTAL .. 100% (41) 100% (16) 100% (41)
QUADRO N.o 14
Empresas
de Consumo Empresas de Consumo
Tradicional * Moderno de Massas ou
de Massas de Consumo Industrial
Favorâveis
a alianças
com traba-
lhadores .. ·157% 152% 38% 27%
Excluem tra-
balhadores
das alianças
politicas .. '3% '8% 62% 73%
- - - - -- --
100%(27) 100% (13) 100% (30)
TOTAL 100%(30)
-
194 POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO EM SOCIEDADES DEPENDENTES
QUADRO N.o 16
Sem Vinculados
Fatlordt7fri8
Ovtras Vinculaçóes Estrutural·
R68POstas com o mente ao
Exterior Exterior
Sem vincula-
ç6es com o Favo-
exterior ... 72% 54% ráveis- 23% 12%
VInculados es-
truturaImen·
ao exterior 28% ~6% Outras 77% 88%
TOTAL ..
- - -
100%(17)
-
100%(82)
- -
100%(57)
- -
100%(42)
196 POLíTICA E DESENVOLVIMENTO EM SoCIEDADES DEPENDENTES
QUADRO N.o 17
~avor4VeÍ8 Outros
Populistas
Outros ..
I 55 %
45%
31%
Favo-
riveis 30% 10%
CONCLUSOES
QUESTIONÁRIO
LIVROS
ARTIGOS DE PERIODICOS
CAPrruLOS DE LIVROS