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Relatório de progresso nº1

Questões de partida (sintese)


 “Especializar o especializado” como resultado da dificuldade e diversidade
(complexidade) crescente da vida social e da visão do trabalho.
 Transição para o mundo do trabalho como um longo e complexo processo de
transição e adaptação, face à posse ou não de um estatuto académico.

(Esta breve introdução apenas se destina ao primeiro relatório de progresso do presente


trabalho, uma vez que, até concluirmos o trabalho final, todos os relatórios irão carecer de
uma breve introdução sobre o que irá ser abordado nesse relatório de progresso. Como tal, a
introdução do trabalho final irá ser mais detalhada e despromovida de lacunas do que a que
está a ser apresentada. De modo a facilitar a construção final, será evidente, em todas as
introduções, uma contrução de caráter progressivista.)
Querendo ou não, todos e todas temos de aceitar a ideia de que nos encontramos mais ligados
aos outros* do que aquilo que anteriormente se julgava estar. Com a padronização das
relações sociais, as ações e os pensamentos foram e são afetados diáriamente. Essas
estruturas sociais , sem as quais não existiria ser humano, são denominadas de padões
estáveis de relações sociais e delas são possíveis distinguir 3 niveis: as estruturas macro, as
micro e as globais. O conhecimento do “estado da arte” destes níveis revela-se ser de extrema
importância para se compreender o trabalho na sua totalidade, pelo que tomaremos a
liberdade de explicar cada um dos processos de forma detalhada no trabalho final.
O ser humano não o é sem a ideia do carácter social e da vida em sociedade.
A visão do social começou a ser incialmente interpretada na Grécia antiga, mas atualmente
cabe à sociologia expandir as suas raizes, estudando os fenómenos sociais. Não é possível
definir um único fator que tenha suscitado o pensamento sociológico, no entanto pode-se
afirmar que a disciplina foi o resultado de uma muitiplicidade de revoluções (de onde se
destacam a científica, industrial e a democrática) e de constrangimentos sucessivos.
No presente trabalho, tentaremos expor o tema aliciante que nos foi fornecido (“Escola,
Desigualdades sociais e Transição para o mundo do trabalho”), trabalhando e argumentando
as nossas questões de partida a um nível sociológico.
Segundo uma visão Durkheimiana, “a educação consiste numa socialização metódica das
novas gerações” (Durkheim, 1978, p.41). Esta frase, juntamento com todo o pensamento do
autor Emile Durkheim, servirão de guias de acesso a informação e irão estar presentes na
própria base do trabalho.
(Alguns excertos da obra irão estar presentes para ajudar na compreensão do trabalho, como
por exemplo:
“A educação é a ação exercida pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se
encontrem ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na
criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade
política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine”
(DURKHEIM, 1978, p.41).)
Durante a pesquisa de bibliografia para a realização do presente trabalho, o grupo deparou-se
com várias questões, todas elas alvos de constituirem alicerces para futuras perguntas de
partida e, como tal, o grupo chegou à conclusão que, partindo do princípio que a
especialização pode ser encarada como um segundo estágio da educação, devia ser alvo de
estudo o “especializar o especializado”. Atualmente, é verificável que surgem mais
especializações do que nunca no periodo conhecido da história, no entanto será isso o
resultado da dificuldade e diversidade (sinónimo para complexidade) crescente da vida social
e da visão do trabalho? Essa irá ser a nossa primeira questão a trabalhar. Após cumprimirmos
toda a informação que conseguirmos sobre esse tema, faremos um estudo mais aprofundado
na questão da “transição” para o mercado de trabalho. Tem-se verificado que tal processo
costuma estar associado a uma transição e a uma fase de adaptação, mas é possível prolongar
(ou diminuir) esses dois fatores pela posse (ou não) de estatutos académicos? Ou será apenas
a palavra “transição” grande parte do problema conhecido, uma vez que tal palavra induz no
ouvinte um início e um fim muitas vezes inálcansáveis? São essas as questões que o nosso
grupo reconheceu como fundamentais para que se compreendessem as próprias desigualdades
existentes, não só a nível “físico” (estas são classificadas como menos relevantes pelo grupo),
mas também as de fator social, existentes no mundo dos estudantes, contendo constantemente
no plano de fundo o facto dos alunos serem seres socialmente constituidos, cada um com a
sua bagagem social e as suas possibilidades de serem convertidas em capital escolar. (ideias
essas que foram fundamentadas em aula e com leituras, nomeadamente do autor Pierre
Bourdieu)

Outros*- Neste contexto, a palavra “outros” requer um duplo sentido. Inicialmente, quando
falamos nos outros referimo-nos a todos e todas as pessoas que conhecemos (ou não
conhecemos). Simultaneamente, referimo-nos aos outros que, conhecendo ou não
condicionam as nossas vivências no tempo e no espaço da vida social. Exemplo: O processo
de tomar um café num restaurante, parecendo algo completamente simples e usual, é, em
simultâneo, um processo que consta com inúmeras variáveis, as quais densificam e
complicam todo o processo do ato social “tomar café”.
Bibliografia:
https://parapensarosocial.blogspot.pt/2010/09/o-surgimento-da-sociologia-os-pais.html
http://www.newworldencyclopedia.org/entry/Pierre_Bourdieu
https://escsunicamp.wordpress.com/2011/11/16/durkheim-e-educacao-realidade-do-seculo-
xxi/

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