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CURSO:
AÇÕES DA ESCOLA CONTRA
O BULLYING
Módulo 4
“Eu sofro com o bullying desde pequena. Comecei a engordar depois da 1ª série e
minha autoestima ficou muito abalada com isso. Alguns meninos do meu colégio nunca
perdiam a oportunidade de me zoar por causa disso. Eles me chamavam de gorda, feia
e até fizeram uma música sobre mim. Mudei de escola querendo que aquele
sofrimento acabasse, mas, coincidentemente, um dos meninos que costumava me zoar
se mudou para o mesmo lugar que eu. Em um intervalo, na escola nova, ele me
chamou e, só de ouvir ele falar meu nome tive uma crise de choro e tive que ir
embora. Mesmo fazendo algum tempo que esse problema passou, eu não consigo
superar. Eu não me acho bonita, não gosto de mim mesma, já tive depressão e me
automutilei . Hoje posso me considerar melhor, mas só de ver algum desses meninos,
mesmo que de longe, tenho crises de pânico.”
Escute seus alunos e alunas. Leve a sério tudo o que dizem sobre o bullying,
especialmente se informam sobre casos concretos que ocorrem no centro
educativo (ou fora dele) e envolvem seus estudantes. Dê atenção a cada caso
particular e adote ações corretivas para impedir a situação. Use sua autoridade
como docente para exigir o fim das hostilidades contra qualquer menino e menina.
Escute seus alunos e alunas. Leve a sério tudo o que
Materiais necessários: caneta, papel sulfite, fita crepe, tiras com nomes dos
participantes.
Como fazer:
Como fazer:
Inicie fazendo a leitura do livro Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria
Machado, que trata das diferenças (caso tenha dificuldades em encontrar o
livro, disponibilizamos aqui a versão em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=W9eBpv-WPAs).
Em seguida coloque a música Olhos coloridos, de Sandra de Sá e peça que
ouçam com atenção (Disponível em: http://letras.mus.br/sandra-de-sa/74666/)
Uma vez lida a história e escutada a música abra para debate.
Depois de discutida a história e a música, peça que se levantem, se olhem no
espelho e observem seu próprio cabelo.
Distribua uma tira de papel e peça que atribuam e escrevam um adjetivo em
relação ao seu cabelo (grosso, fino, liso, macio etc.)
Escreva numa cartolina todos os adjetivos mencionados, qualificando os que
aparecem com mais e com menos frequência.
Debata com os alunos levantando algumas questões:
Por que garotas e garotos se preocupam tanto com o cabelo?
Hoje em dia, quais os tipos de cabelo que a maior parte das pessoas deseja ter?
Quais os tipo de cabelo que geralmente são considerados feios ou ruins?
Por que alguns tipos de cabelos são mais valorizados do que outros? O que há
por trás dessa preferência?
Para encerrar a atividade, explique que, muitas vezes, as pessoas se referem
aos cabelos como "cabelo ruim" e que isso é um ato preconceituoso, uma vez
que não existe cabelo bom ou ruim. Debata a relação existente entre a imagem
do negro e termos preconceituosos em relação ao seu cabelo.
Como fazer:
Como fazer:
Como fazer:
Como fazer:
Como fazer:
Como fazer:
Como fazer:
Cada aluno e aluna escreverá em uma folha duas coisas que não gosta que lhe
façam ou digam.
Em pequenos grupos lerão o escrito por cada um e conversarão para refletir
sobre o exposto.
O docente assistirá a cada grupo, tratando de mediar e levar as situações
expostas a conclusões positivas.
Os meninos e meninas terão que escrever propostas de soluções para essas
situações.
Cada grupo lerá as conclusões para toda a turma.
Logo, analisarão as propostas e elegerão aquelas que todo o grupo considere
adequadas.
A meta final da reunião será converter a conclusão do debate em meta do mês
para cumpri-la entre todos.
Como fechamento da atividade, será elaborado um cartaz, que ficará exposto
na classe durante um mês, com a proposta positiva.
Atividade 10 - Eu Museu
Como fazer:
1. A Classe
(Klass, Estônia 2007): Joosep é um adolescente tímido e sensível que virou saco de
pancadas do valentão Anders e sua turma. Diariamente, Joosep é submetido a longas
sessões de tortura física e psicológica. A situação piora quando Kaspar, um dos
moleques que marcava posição contra Joosep, muda sua conduta e passa a protegê-lo.
Sentindo sua liderança ameaçada, Anders decide tornar Kaspar vítima tambem das
mesmas atrocidades. Produzido num país sem muita tradição cinematográfica, o filme
é um verdadeiro soco no estômago, feito propositadamente para chocar. A princípio,
pode soar sensacionalista, mas está mais para um ALERTA e dificilmente vai deixar
indiferente quem o assistir.
3. Elefante
(Elephant, EUA 2003): Numa escola secundária de Porland, estado do Oregon, a maior
parte dos estudantes está engajada em atividades cotidianas. Enquanto isso, dois
alunos esperam, em casa, a chegada de uma metralhadora semi-automática com
altíssimo poder de fogo. Munidos de várias armas que vinham colecionando, partem
para a escola, onde serão protagonistas de um verdadeiro banho de sangue. Inspirado
no triste ocorrido em abril de 1999, quando dois adolescentes mataram 14 estudantes
e um professor na Columbine High School.
5. Bully
(Bully, EUA 2001): Bobby (Nick Stahl) é um valentão que vive abusando fisicamente dos
colegas da escola. Cansados de sua atitude, eles se juntam e decidem lhe dar uma
lição, atraindo-o até um pântano e espancando-o até a morte. O ocorrido provoca
reações distintas na comunidade em que vivem, que vão do choque pela brutalidade
do assassinato até mesmo a sensação de que Bobby recebeu o que merecia. Baseado
em fatos verídicos, trata-se de um filme chocante, dirigido pelo polêmico Larry Clark
(Kids), especializado em retratar o ócio e a banalidade da violência na juventude
americana.
9. Quase Um Segredo
(Mean Creek, EUA 2004): Ronny Culkin faz um delicado adolescente continuamente
atormentado pelo valentão da escola. Incentivado pelo irmão mais velho, decide se
vingar, atraindo o moleque para uma viagem de barco onde pretende humilhá-lo.
Durante o passeio, passa a enxergar seu algoz sob outra perspectiva – a de um garoto
solitário que só quer um pouco de atenção – e decide cancelar o plano. Mas as coisas
dão errado com consequências trágicas. Um filme instigante, repleto de sarcasmo,
sensível e com ótimas atuações.
2. Morango Sardento
(Julianne Moore, Ed. Cosac Naify, 2010). O livro foi escrito pela famosa atriz e se baseia
em sua infância. Conta a história de uma menininha sardenta e ruiva que sofria
bullying na escola por ser diferente. É um livro bonito, bem ilustrado. O sofrimento da
garota fica bem nítido mas acho que a solução para o caso e a reviravolta nos seus
sentimentos não convencem muito. Mas sem dúvida é mais um bom material para se
trabalhar o tema com crianças menores.
9. Três contra um
(Rosângela Vieira Rocha). Gabriel é um menino nascido na roça, que vai morar na
cidade para estudar. Ele e o irmão passam a semana sozinhos com a mãe, enquanto o
pai só vem vê-los aos domingos, pois não pode largar o sítio onde obtém o sustento da
família. Tudo daria certo se ele não fosse perseguido na escola por três colegas, que
fazem de tudo para dificultar a sua vida e torná-la quase impossível. O livro apresenta
uma situação clara de bullying e Gabriel reage de maneira típica: tenta esconder o que
está passando, evita a escola. Ao final, com o conhecimento dos pais, a escola toma
uma atitude.
AVALIAÇÃO DO CURSO:
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