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CENTRO CIENTÍFICO CONHECER

CURSO:
AÇÕES DA ESCOLA CONTRA
O BULLYING

Módulo 4
“Eu sofro com o bullying desde pequena. Comecei a engordar depois da 1ª série e
minha autoestima ficou muito abalada com isso. Alguns meninos do meu colégio nunca
perdiam a oportunidade de me zoar por causa disso. Eles me chamavam de gorda, feia
e até fizeram uma música sobre mim. Mudei de escola querendo que aquele
sofrimento acabasse, mas, coincidentemente, um dos meninos que costumava me zoar
se mudou para o mesmo lugar que eu. Em um intervalo, na escola nova, ele me
chamou e, só de ouvir ele falar meu nome tive uma crise de choro e tive que ir
embora. Mesmo fazendo algum tempo que esse problema passou, eu não consigo
superar. Eu não me acho bonita, não gosto de mim mesma, já tive depressão e me
automutilei . Hoje posso me considerar melhor, mas só de ver algum desses meninos,
mesmo que de longe, tenho crises de pânico.”

L.B. (18 anos)

Como devo proceder se presenciar uma ação de


Bullying? Quais atividades podem ser realizadas afim
de prevenirmos o Bullying?
4. Conselhos práticos para deter o Bullying

Na cartilha "Chega de Bullying" percebemos que as habilidades para conseguir


uma boa convivência não podem ser inculcadas aos meninos e às meninas por
imposição, devem ser transmitidas como um modo de vida, uma forma de se
comportar, de “estar com o outro”. Trabalhar com esse enfoque desde as primeiras
séries ajuda meninos e meninas a aprender desde pequenos a reagir à intolerância e à
provocação, a controlar a raiva, a ser geradores de propostas e buscar soluções
pacíficas.

Escute seus alunos e alunas. Leve a sério tudo o que dizem sobre o bullying,
especialmente se informam sobre casos concretos que ocorrem no centro
educativo (ou fora dele) e envolvem seus estudantes. Dê atenção a cada caso
particular e adote ações corretivas para impedir a situação. Use sua autoridade
como docente para exigir o fim das hostilidades contra qualquer menino e menina.
Escute seus alunos e alunas. Leve a sério tudo o que

Se presenciar uma situação de assédio, detenha imediatamente a agressão.


Coloque-se entre o menino, a menina ou o grupo de crianças que perseguem ou
intimidam, e aqueles que foram perseguidos ou intimidados. De preferência,
procure bloquear o contato visual entre eles. Não afaste ninguém, especialmente
as testemunhas. Não pergunte de imediato, não discuta sobre o motivo da
agressão, nem trate de descobrir os fatos.

Fale sobre as consequências negativas de agredir ou intimidar e das regras de


convivência da escola. Use um tom natural para descrever quais comportamentos
você viu/ouviu. Deixe claro que assediar ou intimidar é inaceitável e que vai contra
as regras da escola. Ajude-os a refletir sobre suas atitudes e reconhecer o dano
que provocam.

Apoie a criança assediada ou intimidada para fazê-la se sentir respaldada e a salvo


das represálias. Ajude o menino ou a menina a encontrar de pedir que não o
incomodem mais e a procurar ajuda. Relate o ocorrido com os gestores da escola.
Inclua as testemunhas na conversa. Enfatize a importância de pedir ajuda a um
docente ou a outro adulto e dê orientação sobre como poderiam. Intervir
corretamente ou obter apoio da próxima vez. Deixe bem claro que pedir ajuda não
é ser delator. Pelo contrário, é ser solidário. Não peça às testemunhas que
expliquem publicamente o que observaram.

Se considerar apropriado, imponha consequências para os meninos e as meninas


que perseguem ou intimidam outros. Não exija que os meninos e meninas se
desculpem ou que façam as pazes no calor do momento. Todos deveriam ter seu
tempo para “acalmar os ânimos”. Todas as consequências devem ser lógicas e
ligadas à ofensa. É fundamental que as consequências sejam justas e que tenham
como objetivo compreender e ajudar tanto quem sofre o bullying quanto quem o
pratica. Pergunte aos agressores sobre o seu comportamento e ofereça apoio para
mudar as condutas nocivas. Certas medidas punitivas, como a suspensão ou a
expulsão, tendem a ser contraproducentes, porque os meninos e meninas ficam
calados e não é possível trabalhar as causas psicossociais que motivam o
comportamento dos que abusam ou dos que são abusados.

Notifique os pais e as mães dos meninos e meninas envolvidos.É aconselhável


também tratar o tema em reuniões com mães e pais, afim de gerar
conscientização sobre o problema e promover a aproximação entre a escola e a
familia. Os pais e mães devem sentir que a escola cuida de seus filhos e filhas, que
escuta seus problemas e colabora com a família na educação. É muito importante
envolver os pais e mães.

É importante dar espaço ao assediado ou à assediada para conversar com um


adulto de confiança, em particular. Que o menino ou a menina possa explicar
abertamente o que está ocorrendo. Pedir ao assediado que conte sua experiência
diante dos outros pode ser contraproducente e até inibidor

O professor deve acompanhar tanto o menino ou a menina assediado(a) e


também aqueles e aquelas que foram agressores. Todas as partes devem sentir
que o docente está ciente da situação para garantir que a violência não volte a
ocorrer.É muito importante envolver os pais e mães
4.1 Sugestões de Atividades para prevenir o Bullying

Atividade 1 - Convivendo com as diferenças

Objetivo: favorecer , no cotidiano, a mudança de atitudes preconceituosas e


discriminatórias; estimular o respeito pelas diferenças; prevenir o bullying.

Materiais necessários: caneta, papel sulfite, fita crepe, tiras com nomes dos
participantes.

Como fazer:

 Solicite que os participantes observem todos que estão presentes na sala.


 No quadro, escreva a palavra DIFERENÇA e peçam que digam qual é a primeira
coisa que lhes vem à cabeça quando escutam essa palavra.
 Abra para o debate, explicando que todos somos diferentes, que até os gêmeos
são diferentes.
 Explique, também, que algumas diferenças são usadas para desvalorizar outras,
como por exemplo, o fato de uma pessoa usar aparelhos nos dentes.
 Reforce que nada justifica o desrespeito entre o seres humanos.
 Explique que, cada um, irá sortear uma tira de papel com o nome de um colega.
Peça que leiam em silêncio não contem para ninguém quem foi sorteado.
 Caberá a cada participante desenhar a pessoa sorteada e escrever, ao lado do
desenho o que ela possui de mais interessante ou bonito.
 Quando terminarem, cole as obras no mural e peça que se levantem para
observar as obras e s qualidades descritas.
 Após a observação, peça que presenteiem o colega com o desenho realizado.

Atividade 2 - Meus, seus, nossos cabelos!

Objetivo: favorecer , no cotidiano, a mudança de atitudes preconceituosas e


discriminatórias; estimular o respeito pelas diferenças; prevenir o bullying;
desconstruir estereótipos relacionados às raças e etnias.

Materiais necessários: som, cartolina grande, espelho.

Como fazer:

 Inicie fazendo a leitura do livro Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria
Machado, que trata das diferenças (caso tenha dificuldades em encontrar o
livro, disponibilizamos aqui a versão em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=W9eBpv-WPAs).
 Em seguida coloque a música Olhos coloridos, de Sandra de Sá e peça que
ouçam com atenção (Disponível em: http://letras.mus.br/sandra-de-sa/74666/)
 Uma vez lida a história e escutada a música abra para debate.
 Depois de discutida a história e a música, peça que se levantem, se olhem no
espelho e observem seu próprio cabelo.
 Distribua uma tira de papel e peça que atribuam e escrevam um adjetivo em
relação ao seu cabelo (grosso, fino, liso, macio etc.)
 Escreva numa cartolina todos os adjetivos mencionados, qualificando os que
aparecem com mais e com menos frequência.
 Debata com os alunos levantando algumas questões:
Por que garotas e garotos se preocupam tanto com o cabelo?
Hoje em dia, quais os tipos de cabelo que a maior parte das pessoas deseja ter?
Quais os tipo de cabelo que geralmente são considerados feios ou ruins?
Por que alguns tipos de cabelos são mais valorizados do que outros? O que há
por trás dessa preferência?
 Para encerrar a atividade, explique que, muitas vezes, as pessoas se referem
aos cabelos como "cabelo ruim" e que isso é um ato preconceituoso, uma vez
que não existe cabelo bom ou ruim. Debata a relação existente entre a imagem
do negro e termos preconceituosos em relação ao seu cabelo.

Atividade 3 - Muito além das aparências

Objetivo: identificar os diferentes povos que habitam o país, reconhecendo


imagens que desvalorizam determinadas pessoas em relação a outras.

Materiais necessários: revistas, cola, cartolina grande.

Como fazer:

 Separe os participantes em pequenos grupo de no máximo 5 pessoas.


 Distribua revistas e tesouras e peça que pesquisem e recortem figuras que
mostrem a diversidade da população brasileira.
 Peça que separem as figuras de acordo com as raças/etnias a que pertencem
(negros, brancos, indígenas etc.) e colem numa cartolina grande.
 Apresente a obra Operários, de Tarsila do Amaral e peça que descrevam o que
visualizam (Disponível em:
(http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/05/22/934979/conhec
a-operarios-tarsila-do-amaral.html).
 Uma vez coladas, o grupo deverá analisar quais diferenças existem entre um
grupo e outro. Por exemplo , observar a aparência física das pessoas, a maneira
como se vestem, se estão fazendo coisas iguais ou diferentes.
 Após 15 minutos, solicite que os grupos apresentem as conclusões.
 Depois das apresentação, aprofunde a discussão com algumas questões:
Qual raça/etnia foi a que apareceu com maior frequencia nas colagens? Por que
algumas aparecem mais do que outras?
A população indígena costuma ser retratada nas imagens? Como e quando
aparecem?
O que as pessoas negras estão fazendo nas imagens? E as negras?
Existe algum tipo de preconceito ou discriminação nas figuras coladas? Quais?
 Para encerrar, explique que na Constituição Brasileira consta que toda as
pessoas são iguais e possuem os mesmos direitos independente da cor, raça ou
etnia, mas na prática nem sempre é isso o que acontece.

Atividade 4 - Precisamos fazer diferente

Objetivo: conhecer o conceito de bullying, identificando essas situações no


contexto escolar.

Materiais necessários: caneta, papel.

Como fazer:

 Questione os alunos sobre quais tipos de violência eles conhecem.


 Explique que existem algumas atitudes verbais consideradas violentas. Peça
que, voluntariamente, alguém conte uma situação de violência verbal que
presenciou na escola.
 Explique que existe um tipo de violência muito comum na escola chamada
bullying e que, provavelmente, todos já presenciaram. Conceitue o termo
bullying.
 Faça a leitura do livro E se fosse com você?.
 Após a leitura, levante alguns questionamentos:
O que você faria se estivesse no lugar do protagonista da história, sendo
xingado porque usa óculos?
O que deve sentir Eli ao ser zoada e xingada de gorda?
O que vocês acharam da ideia da professora?
Situações como essa existem na escola?
 Depois da discussão, peça que escrevam uma carta para o protagonista da
história ou para alguém que já tenha sofrido bullying.
 Numa cartolina grande anote sugestões sobre o que poderia ser feito na escola
para que situações de bullying diminuíssem.
Atividade 5 - Onde ocorre o bullying?

Objetivo: identificar e reconhecer possíveis ocorrência de bullying no ambiente


escolar.

Materiais necessários: papel e caneta.

Como fazer:

 Conceitue e explique sobre o fenômeno bullying.


 Entregue a atividade abaixo para que encontrem situações na escola que
possivelmente sejam bullying.
 Discuta com os alunos se alguém já presenciou alguma situação parecida e
como aconteceu.
Fonte: Chega de Bullying
Atividade 6 - Atenção ao semáforo

Objetivo: identificar atitudes que caracterizam o bullying; valorizar ações que


valorizam a boa convivência.

Materiais necessários: papel e caneta.

Como fazer:

 Conceitue e explique sobre o fenômeno bullying e suas consequências.


 Entregue a atividade abaixo para que reconheçam situações do cotidiano que
ajudam na boa convivência, outras que magoam e ainda aquelas que sejam
bullying.
 Os alunos devem pintar com as cores encontradas no semáforo (imagem).
 Discuta com os alunos sobre atitudes que caracterizam o bullying.
Atividade 7 - Fotografia viva

Objetivo: Reconhecer o bullying; Refletir sobre situações de perseguição ou


intimidação.

Materiais necessários: Cartolina, frases sobre Bullying

Como fazer:

 Divida os alunos em grupos.


 Cada grupo recebe uma frase sobre o bullying.
 Os grupos deverão representar um exemplo de bullying com uma imagem
“congelada”.Após a leitura, levante alguns questionamentos:
 Como se faz uma fotografia grupal? Os elementos são os corpos e rostos dos e
das participantes, que deverão comunicar algo por meio de uma cena sem
utilizar a palavra. O grupo deve concordar sobre o que apresentará aos demais
e como fará.
 A cena deve transmitir os sentimentos vivenciados pelas pessoas que
experimentam situações de bullying.
 Numa cartolina grande anote sugestões sobre o que poderia ser feito na escola
para que situações de bullying diminuíssem.
 Cada grupo representará a “fotografia” que criou sem mencionar qual é o
exemplo de bullying escolhido.
 O desafio é que os integrantes dos demais grupos identifiquem os exemplos.
 Assim que todos os grupos representarem sua fotografia, se compartilhará com
os demais como conseguiram construir essa imagem.
Atividade 8 - Mensagens positivas

Objetivo: Reconhecer os valores positivos em si mesmos e nos outros; Fortalecer


laços grupais

Materiais necessários: caneta, papel.

Como fazer:

 O grupo formará uma roda.


 Cada aluno e aluna escreverá seu nome em uma folha.
 Quando se dá o sinal para começar, cada um passará a folha para a direita.
 Cada vez que um menino ou menina recebe uma folha, deverá escrever uma
mensagem positiva para esse menino ou menina.
 Ao completar a volta, cada menino ou menina poderá ler na folha com seu
nome todas as mensagens que ressaltaram seus aspectos positivos, seus feitos
e receberá assim o carinho de seus colegas.
Atividade 9 - Eu não gosto disto...

Objetivo: Assumir como próprios os problemas de convivência em sala de aula;


Expressar e compartilhar sentimentos de desconforto e incômodos; Buscar, em
equipe, soluções para situações individuais e grupais.

Materiais necessários: caneta, papel, cartolina, canetas coloridas.

Como fazer:

 Cada aluno e aluna escreverá em uma folha duas coisas que não gosta que lhe
façam ou digam.
 Em pequenos grupos lerão o escrito por cada um e conversarão para refletir
sobre o exposto.
 O docente assistirá a cada grupo, tratando de mediar e levar as situações
expostas a conclusões positivas.
 Os meninos e meninas terão que escrever propostas de soluções para essas
situações.
 Cada grupo lerá as conclusões para toda a turma.
 Logo, analisarão as propostas e elegerão aquelas que todo o grupo considere
adequadas.
 A meta final da reunião será converter a conclusão do debate em meta do mês
para cumpri-la entre todos.
 Como fechamento da atividade, será elaborado um cartaz, que ficará exposto
na classe durante um mês, com a proposta positiva.
Atividade 10 - Eu Museu

Objetivo: Aceitar as diferenças; Reconhecer a igualdade

Materiais necessários: Objetos significativos que os alunos trarão de suas casas


(fotos, objetos, livros, brinquedos, etc.).

Como fazer:

 Com o propósito de conhecer um pouco mais todos os colegas, o docente


convidará os alunos a criar na sala de aula um “Eu Museu” feito com objetos
pessoais que os alunos selecionaram em suas casas e levaram à escola.
 Podem ser brinquedos preferidos, fotos da família e deles mesmos em
diferentes idades e situações de vida, livros, recordações de seus lugares
favoritos, CDs com suas músicas prediletas, etc.
 O passo seguinte é cada aluno ou aluna preencher uma ficha do objeto para
contar sua história significativa.
 Os objetos de todos serão dispostos em um espaço comum e o grupo recorrerá
ao museu para conhecer o que é importante a cada aluno e aluna.
 Podem-se formular perguntas e convidar cada um a contar os motivos que o
levou a escolher esses objetos.
 Essa mostra pode ser concluída com uma “galeria”, feita em papel ou
virtualmente, com o “Eu Museu” de cada integrante da classe.
 Pode-se concluir com uma reflexão sobre as semelhanças e as diferenças entre
as escolhas dos integrantes do grupo.
4.2 Sugestões de Filmes que tratam do tema Bullying

1. A Classe
(Klass, Estônia 2007): Joosep é um adolescente tímido e sensível que virou saco de
pancadas do valentão Anders e sua turma. Diariamente, Joosep é submetido a longas
sessões de tortura física e psicológica. A situação piora quando Kaspar, um dos
moleques que marcava posição contra Joosep, muda sua conduta e passa a protegê-lo.
Sentindo sua liderança ameaçada, Anders decide tornar Kaspar vítima tambem das
mesmas atrocidades. Produzido num país sem muita tradição cinematográfica, o filme
é um verdadeiro soco no estômago, feito propositadamente para chocar. A princípio,
pode soar sensacionalista, mas está mais para um ALERTA e dificilmente vai deixar
indiferente quem o assistir.

2. Meu Melhor Inimigo


(Min Bedste Fjende, Dinamarca 2010): Cansado de ser humilhado pelos garotos da
escola, Alf decide tomar medidas contra aqueles que o atormentam. Alia-se a outro
colega também vítima de bullying e, juntos, inspirados nas lutas de Niccolo, herói de
uma revista em quadrinhos, firmam um pacto secreto para se vingar dos valentões da
turma. Tudo parece ir de acordo com o plano, até que Alf percebe que virar a mesa
contra seus algozes, tem suas consequências. Impactante e triste filme dinamarquês
que nos faz refletir sobre nossos atos e este mundo tão cruel.

3. Elefante
(Elephant, EUA 2003): Numa escola secundária de Porland, estado do Oregon, a maior
parte dos estudantes está engajada em atividades cotidianas. Enquanto isso, dois
alunos esperam, em casa, a chegada de uma metralhadora semi-automática com
altíssimo poder de fogo. Munidos de várias armas que vinham colecionando, partem
para a escola, onde serão protagonistas de um verdadeiro banho de sangue. Inspirado
no triste ocorrido em abril de 1999, quando dois adolescentes mataram 14 estudantes
e um professor na Columbine High School.

4. Bullying – Provocações Sem Limites


(Bullying, Espanha 2009): Órfão de pai, Jordi é um jovem educado, bom aluno e
talentoso jogador de basquete que, ao se mudar para uma nova escola em Barcelona,
desperta raiva e inveja de um bullie e seu grupo. Humilhações e espancamentos
tornam-se parte de sua vida. Jordi guarda silêncio enquanto a violência se intensifica,
envolvendo-se cada vez mais no perigoso e sádico jogo psicológico do seu agressor. Um
longa angustiante que mostra de maneira severa e chocante a realidade dos que
sofrem Bullying e a importância de se denunciar essa prática.

5. Bully
(Bully, EUA 2001): Bobby (Nick Stahl) é um valentão que vive abusando fisicamente dos
colegas da escola. Cansados de sua atitude, eles se juntam e decidem lhe dar uma
lição, atraindo-o até um pântano e espancando-o até a morte. O ocorrido provoca
reações distintas na comunidade em que vivem, que vão do choque pela brutalidade
do assassinato até mesmo a sensação de que Bobby recebeu o que merecia. Baseado
em fatos verídicos, trata-se de um filme chocante, dirigido pelo polêmico Larry Clark
(Kids), especializado em retratar o ócio e a banalidade da violência na juventude
americana.

6. Ben X – A Fase Final


(Ben X, Bélgica 2007): Diagnosticado com Síndrome de Asperger (um Autismo mais
leve), Ben é um adolescente com extrema dificuldade de socialização e comunicação.
Para escapar da agressão dos colegas de classe, ele refugia-se em Archlord, um game
jogado por milhares de pessoas online, cada qual operando um personagem num
mundo virtual. A partir do momento em que a opressão leva Ben ao limite, a linha
entre a fantasia e a realidade começa a se tornar perigosamente escorregadia. Um
filme tocante e inovador, supostamente baseado em um episódio real.

7. Evil, Raízes do Mal


(Ondskan, Suécia 2003): Problemático jovem de 16 anos, acostumado a tratar todos
com brutalidade, devido aos maus tratos de seu padastro, acaba expulso da escola
pública e transferido para um prestigiado colégio privado, onde sabe que terá sua
última oportunidade. O adolescente pretende mudar de vida, porém se defronta com
muitas situações de injustiças e humilhações por parte dos alunos veteranos que
ultrapassam os limites da ética e do bom-senso. Submeter-se ou revidar os maus
tratos? Ambientado nos anos 1950, um obra perturbadora e inquietante que também
fala de impunidade.

8. Bang, Bang! Você Morreu


(Bang, Bang! You’re Dead, EUA 2002). Ben Foster, então com 21 anos, faz um estudante
exemplar que, cansado de ser constantemente humilhado por um dos jogadores do
time de futebol da escola, ameaça explodir o prédio durante o período de aulas; porém
usa uma bomba de mentira. Depois do falso atentado, ele começa a ser visto com
desconfiança pelos colegas, e passa a arquitetar algo realmente violento. Ao falar de
preconceito, o longa mostra claramente do que um jovem é capaz quando o que se
espera dele invade os preceitos morais de um grupo determinado ou de toda uma
sociedade.

9. Quase Um Segredo
(Mean Creek, EUA 2004): Ronny Culkin faz um delicado adolescente continuamente
atormentado pelo valentão da escola. Incentivado pelo irmão mais velho, decide se
vingar, atraindo o moleque para uma viagem de barco onde pretende humilhá-lo.
Durante o passeio, passa a enxergar seu algoz sob outra perspectiva – a de um garoto
solitário que só quer um pouco de atenção – e decide cancelar o plano. Mas as coisas
dão errado com consequências trágicas. Um filme instigante, repleto de sarcasmo,
sensível e com ótimas atuações.

10. Carrie, A Estranha


(Carrie, EUA 1976): Carrie (Sissy Spacek) é uma jovem tímida que não faz amigos por
conta da mãe desequilibrada, uma fanática religiosa. Ao aceitar ir ao baile do colégio,
ela cai numa armadilha preparada para ridicularizá-la em público. O que ninguém
imagina é que a jovem possui poderes telecinéticos e pretende usá-los para se vingar.
Este clássico dirigido por Brian De Palma fala de preconceito e bullying numa época em
que a vida colegial só inspirava comédias ou romances. Engraçado perceber que o
título nacional acrescentou um adjetivo que é, por si só, uma expressão de segregação!

4.3 Sugestões de Livros infantis e infanto juvenis que tratam do


tema Bullying

1. Ponte para Terabítia,


(Katherine Paterson, Editora Salamandra). Um livro lindo, sensível, escrito com
maestria pela ganhadora da medalha Hans Christian Andersen, o mais importante
prêmio internacional no campo da literatura infanto-juvenil. Narra a história de Jess
Aarons e sua amizade com Leslie Burke, uma novata na vila e na escola. Apresenta as
dificuldades e os medos destes meninos, de 10 anos, algumas situações de bullying no
colégio e no ônibus escolar.

2. Morango Sardento
(Julianne Moore, Ed. Cosac Naify, 2010). O livro foi escrito pela famosa atriz e se baseia
em sua infância. Conta a história de uma menininha sardenta e ruiva que sofria
bullying na escola por ser diferente. É um livro bonito, bem ilustrado. O sofrimento da
garota fica bem nítido mas acho que a solução para o caso e a reviravolta nos seus
sentimentos não convencem muito. Mas sem dúvida é mais um bom material para se
trabalhar o tema com crianças menores.

3. Bullying – Vamos sair dessa?


(Miriam Portela, Ed. Noovha America, 2009). Bom livro, trata o assunto de maneira
clara, entremeando com cenas de ficção. Pode ser um bom subsídio para os
professores e educadores, de leitura fácil. Pode também ser usado como material para
adolescentes, possibilitando um bom esclarecimento sobre bullying, tanto como ocorre
no cotidiano como em seu aspecto mais teórico.

4. Bullying, Vamos mudar de atitude!


(Jefferson Galdino, Ed. Noovha America, 2009). Bom livro para adolescentes mais
jovens. Narra o caso de Joca, um menino para quem a escola era uma verdadeira
tortura. Mostra também as ações empreendidas para combater o bullying dentro da
escola, com o envolvimento de toda comunidade.

5. Valentões, fofoqueiros e falsos amigos – Torne-se à prova de bullying


(J. Alexander, Ed. Rocco Jovens Leitores, 2009). Livro bastante interessante, em que a
autora pretende ensinar formas de se fortalecer e “criar um escudo à prova de
bullying”. Bem ilustrado e contém vários testes que despertam a curiosidade dos
leitores.

6. Pedro e o menino valentão


(Ruth Rocha, Melhoramentos, 2009). Ruth Rocha, grande autora da literatura infantil
no Brasil, nos traz uma boa historinha para crianças sobre a perseguição de um menino
por um mais velho. A solução encontrada pela família foi colocar o filho na aula de
judô. O ideal é aprender a revidar? O judô aumentou a confiança da criança e ele se
sentiu mais forte? Bons temas para serem refletidos com os alunos e filhos!

7. Ela disse, Ele disse


(Thalita Rebouças, Rocco Jovens Leitores. 2010). O livro é bem escrito, de leitura muito
agradável para adolescentes.

8. Lilás, uma menina diferente


(Mary Whitcomb, Cosac Naify, 2003). Lilás é uma menina nova na escola, com hábitos
muito diferentes e que é olhada com certa resistência pelos colegas devido às suas
esquisitices. No entanto, demonstra uma grande resistência e se faz aceita pelo grupo.
Livro muito bom para se trabalhar a diversidade, a aceitação e convivência com a
diferença. Muito bom para crianças da Educação Infantil e primeiros anos do Ensino
Fundamental.

9. Três contra um
(Rosângela Vieira Rocha). Gabriel é um menino nascido na roça, que vai morar na
cidade para estudar. Ele e o irmão passam a semana sozinhos com a mãe, enquanto o
pai só vem vê-los aos domingos, pois não pode largar o sítio onde obtém o sustento da
família. Tudo daria certo se ele não fosse perseguido na escola por três colegas, que
fazem de tudo para dificultar a sua vida e torná-la quase impossível. O livro apresenta
uma situação clara de bullying e Gabriel reage de maneira típica: tenta esconder o que
está passando, evita a escola. Ao final, com o conhecimento dos pais, a escola toma
uma atitude.

AVALIAÇÃO DO CURSO:
Faça a avaliação apenas quando tiver lido todo o material do curso.

Quer saber mais?


Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=kyvOe_eC734
Referências

Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Chega de Bullying. Disponível em:


<http://www.chegadebullying.com.br/informacion.php#contentInfo>. Acesso em: 02 abr 2014.

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