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II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR

A ASCENSÃO NAZISTA AO PODER: O N.S.D.A.P. E A SUA MÁQUINA DE


PROPAGANDA (1919-1933)

Edson José Perosa Junior


perosaperosa@hotmail.com*

Resumo: Como pode um grupo político, que até 1929, era marginal no cenário político
alemão se tornar, em três anos, o maior partido da Alemanha e subseqüentemente chegar
ao poder? Teria sido a propaganda nacional-socialista tão eficaz conquistando o coração e
a mente de milhões de alemães? Ou teriam sido as inescrupulosas alianças e intrigas
nazistas com o establishment alemão o fator crucial para o êxito nazista em 1933? Esse
projeto visa tentar responder a questões como estas, alicerçado na literatura especializada
em Nazi-fascimo e propaganda nazista.
Palavras-chaves: Nazismo, Propaganda, Conflitos Políticos.

Abstract: How can a political group, which until 1929, was marginal in the German
political scene become, in three years, the largest party in Germany and subsequently
come to power? It would have been the national-socialist propaganda so effective in
conquering the hearts and minds of millions of Germans? Or would have been the
unscrupulous alliances and intrigues between the Nazis and the German establishment, the
crucial factor for success of Nazism in 1933? The purpose of this article is to respond these
issues, anchored in the literature of Nazi-fascism and Nazi propaganda.
Key words: Nazism, Propaganda, Political Conflicts.

Essa comunicação fará uma breve introdução acerca da propaganda desenvolvida


pelo N.S.D.A.P. desde sua fundação em 1919, como Deutsche Arbeiterpartei (D.A.P.), até
1933 quando o partido chegou ao poder, isso servirá para familiarizar o leitor com o
contexto da época e de como os nazistas se comportavam. Além disso, a abordagem
central será em relação à propaganda nazista nesse período. Pretendemos contribuir para
o debate relacionado ao alcance e eficácia da propaganda na conquista de adeptos e
eleitores para o N.S.D.A.P.
Assim, procuramos dialogar com a referida literatura e apontar, introdutoriamente,
quais os debates relacionados ao papel da propaganda no período e o nosso entendimento
sobre o nazismo, além de elucidar melhor como o fenômeno nazista pode dar certo.
Com o fim da primeira guerra mundial em 1918 e a derrota da Alemanha muitos
alemães foram pegos de surpresa, principalmente os soldados no front, pois o armistício de
11 de novembro foi assinado antes que os aliados franceses, ingleses e estadunidenses
adentrassem em território alemão. A economia alemã iria enfrentar um difícil período
depois do fim da guerra que iria durar de 1919 até, mais ou menos, 1924. A inflação e o
desemprego castigaram muitos alemães, isso agravava ainda mais a situação (é importante

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Graduando do Curso de História da Universidade Estadual de Maringá.

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entender esse contexto, pois os nazistas irão sempre recorrer a ele para demonstrar quão
terrível era à situação alemã antes de eles chegarem ao poder, além de servir de apelo
para muitos alemães quando os nazistas afirmavam que tal desgraça, nunca acorreria
novamente, pois eles nunca deixariam tal ocorrer; esse é um tema freqüente na
propaganda nazista, devemos ficar atentos a isso).
É nesse contexto que o D.A.P. (Deutsche Arbeiterpartei), partido dos trabalhadores
alemães, é fundado em Munique no ano de 1919 por Anton Drexler e Gottfried Feder. Era
apenas mais um dentro os vários pequenos partidos nacionalistas que pipocaram pela
Alemanha naquele período (BERTONHA, 2006). Um cabo desconhecido do exército alemão,
chamado Adolf Hitler, se encontrava em Munique nesse mesmo período. Hitler que havia
nascido na Áustria em 1889 e viveu boa parte de sua juventude em Linz e Viena onde
desenvolveu um profundo e odioso anti-semitismo pouco antes de estourar a primeira
guerra mundial se mudou para Munique em 1913 fugindo do serviço militar Austro-Húngaro,
país que considerava indigno de se combater por apresentar uma imensa diversidade
étnica. Em Munique ele se alistou no exército alemão logo que a guerra foi deflagrada e
serviu no front ocidental onde acabou ferido e condecorado com a cruz de ferro primeira
classe (FEST, 2005).
Graças a seus dotes de político e agitador Hitler conquistou rapidamente a
liderança do partido, em 1920 o nome do partido foi mudado para N.S.D.A.P.
(Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei), o Partido Nacional-Socialista dos
Trabalhadores Alemães. A partir daí Hitler deixaria o exército para se dedicar totalmente
ao partido. De fato o N.S.D.A.P. começou a ganhar mais expressão política em Munique e
os nazistas começaram a tramar um Putsch.
Ocorreu que o Putsch acabou fracassando e Hitler acabou preso na prisão de
Landsberg em 1924, enquanto estava no cárcere escreveu Mein Kampf (Minha Luta), com a
ajuda de seu assistente Rudolf Hess, apesar de parecer confuso o livro realmente
apresenta a ideologia nazista de forma concisa (FEST, 2005).
O ano de 1932 foi marcado por duas eleições presidenciais e duas eleições para o
parlamento alemão, o Reichstag, além do outras eleições regionais, como na Prússia. Os
cofres do partido estavam esvaziando devido às incessantes campanhas eleitorais (na
campanha eleitoral para a presidência em abril de 1932 Hitler foi de cidade em cidade de
avião, chegando mesmo a fazer cinco discursos em um único dia e em diferentes cidades;
isso rendeu até um livro de fotografias, Hitler über Deutschland, podemos traduzir como
‘‘Hitler sobre a Alemanha’’, o nome é bem sugestivo).
Além disso, os arrivistas nazistas sedentos por cargos, devido a recusa de Hitler de
não aceitar outro cargo que não o de chanceler causou divergências dentro no N.S.D.A.P.
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Mesmo assim uma crise política na república de Weimar forneceu a brecha que os nazistas
precisavam. Pressionado pela burguesia alemã que temia as forças da esquerda e uma
revolução comunista (aos moldes da revolução russa) na Alemanha o presidente
Hindenburg nomeou Hitler chanceler em 30 de janeiro de 1933. O nazismo chegou ao poder
(BERTONHA, 2006; FEST, 2005).
A propaganda nazista teve características muito peculiares, a sua forma era bem
diferente da de outros partidos tradicionais e semelhantes a partidos de esquerda,
principalmente o comunista (o próprio Hitler escreveu em Mein Kampf que considerava
muito eficientes os métodos da propaganda comunista e que os nazistas deviam imitar
muitos de seus aspectos, claro que, para Hitler, o que a propaganda comunista apregoava
partia de um pressuposto falso e era um absurdo e uma mentira maquinada pelos judeus).
É notável o esforço nazista para se apresentar como uma vítima impotente dos
ataques de seus inimigos e que forçosamente e bravamente continuava na luta em nome
da causa suprema do nacional-socialismo e da nação alemã. A agressividade e as
artimanhas da propaganda nazistas são múltiplas e patentes, afinal os nazistas não tinham
nenhum pudor em mentir para atingirem seus objetivos (LENHARO, 1986).
Os nazistas dependiam de discursos públicos tanto por necessidade (principalmente
nos primeiros anos do partido), quanto por princípio (BYTWERK, 2008). Em um artigo de
Helmut Von Wilucki sobre os métodos testados de propaganda moderna (esse artigo se
refere especificamente a eleição de julho de 1932 para o Reichstag), os nazistas
reconhecem que o método mais eficiente de propaganda é, sem dúvida, os gigantescos
comícios onde Hitler discursava. O fato de Hitler canalizar toda a sua energia a serviço da
propaganda e a maneira como ele fez isso, teve um efeito significativo em conquistar
eleitores. Além disso, Hitler foi um mestre da oratória e seus apelos encontraram eco em
meio à frustração de muitos alemães.
Os nazistas também se utilizaram maciçamente de bandeiras e estandartes, que
eram vistas constantemente por caminhantes e por expectadores nos comícios e marchas
que os nazistas promoviam. As luzes noturnas e música alta asseguravam que as bandeiras
e estandartes também podiam ser vistos à noite, tudo isso tinha um forte impacto visual
sobre a multidão. Outro aspecto é que na eleição de julho de 1932 os nazistas se utilizaram
pela primeira vez de filmes (e o cinema será imensamente mais utilizado quando os
nazistas chegarem ao poder, pois terão a sua disposição os recursos do estado para
produzir quantos filmes desejarem), que eram assistidos geralmente em paralelo com
outro evento (como um discurso, por exemplo). O autor afirma que esses filmes eram
recebidos com interesse e entusiasmo pela platéia, particularmente aqueles onde Hitler,
Goebbels, Strasser e Göring apareciam.
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A divulgação dos comícios deveria ser feita com alto-falantes, pois dessa forma os
esforços marxistas para manter as pessoas longes dos comícios nazistas seriam superados já
que é quase impossível fazer com que as pessoas não ouçam esse tipo de divulgação. O
artigo de Wilucki conclui que as formas tradicionais de propaganda devem, naturalmente,
continuar a ser utilizadas para conquistar novos eleitores e manter os que já foram
conquistados, os filmes devem ter um papel preponderante daí em diante, também devem
ser promovidas peças teatrais e eventos de música germânica para, dessa forma, quebrar o
monopólio judaico das artes e devolver a alma genuína do povo alemão.
Os nazistas dedicavam especial atenção no combate contra os comunistas. Ao
assistirmos um filme como ‘‘O jovem Hitlerista Quex’’ (Hitlerjugend Quex) de Hans
Steinhoff percebemos que os nazistas difundiam uma imagem dos comunistas como
alcoólatras, libertinos e de mau-caráter que zombavam e atacavam com violência os
nazistas. O irônico é que os nazistas nunca reagem com violência aos comunistas, todavia
sabemos que as SA e SS promoviam verdadeiras brigas de rua contra os comunistas que, por
vezes, acabavam em violentas mortes (LENHARO, 1986, p. 54). Em um artigo de Fritz
Oerter sobre os oradores nazistas na luta contra o marxismo o autor afirma que os nazistas
deveriam levar o marxismo (que para os nazistas incluíam tanto os socialistas quando os
comunistas.) como uma séria ameaça à nação alemã e deveriam combatê-lo furiosamente
e com todas as armas disponíveis.
O artigo ainda destaca que os nazistas foram tão longe quanto possível na sua
tentativa de atingir a classe média e que o alvo agora é atingir os trabalhadores alemães
(que os nazistas pretendiam livrar do internacionalismo e do materialismo) e Oerter
destaca que não será tarefa fácil já que muitos trabalhadores alemães são profundamente
simpáticos ao comunismo e até mesmo atuam no K.P.D. (partido comunista) ou no S.P.D.
(partido socialista) há muitos anos (BYTWERK, 2008).
Um método muito eficiente dos nazistas foi o apelo que faziam a certas classes e
grupos sociais, sempre prometendo algo que fosse a favor dos interesses desse ou daquele
grupo ou classe. Os diferentes tipos de propaganda direcionados aos diferentes segmentos
da sociedade alemã que os nazistas tanto idealizavam é a prova desses métodos de
propaganda. Os nazistas dispunham de diferentes jornais com diferentes temas para
diferentes públicos. Essa característica se enquadra na definição de Otto Kircheimer,
(PAXTON, 2007, p. 92) de que os partidos fascistas foram os primeiros a ser partidos de
integração (que incentivam a participação ativa de seus membros) e partidos de base
ampla (que recruta em todas as classes sociais).
Assim esses métodos de propaganda foram, até certo ponto pelo menos, muito
eficazes para convencer parte significativa do povo alemão. A objetividade e a
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simplicidade foram as principais características da propaganda nazista, além dos apelos ao


orgulho ferido do povo alemão. Tudo interessa no jogo da propaganda, sejam mentiras ou
calúnias, o importante era conquistar as massas (LENHARO, 1986). Diante disso podemos
perceber que os métodos poderiam variar muito em diferentes contextos de lugares e
datas, não havia um método rigoroso o bastante para os nazistas considerarem impossível
modificá-lo, pois o fundamental era que se atingisse o objetivo de conquistar as massas,
todavia as concepções e idealizações da propaganda eram difundidas e, na maioria dos
casos, seguidas à risca.
O maior orador do partido foi sem dúvidas o próprio Hitler, desde seus primeiros
discursos (quando o partido nazista praticamente não tinha nenhuma expressão política)
nas cervejarias de Munique nos anos 1920, já ficava claro para Hitler que ele tinha um
grande potencial para a oratória e isso foi imprescindível para que ele rapidamente
alavancasse ao topo do partido e se tornasse seu principal membro (FEST, 2005). Hitler
tinha um verdadeiro dom, que conseguiu desenvolver ao longo dos anos, para agitar as
multidões e captar as frustrações que assolavam o povo alemão transformando-as em
palavras.
Sempre quando tratamos de propaganda nazista, não podemos deixar de lado o seu
maior arquiteto: Joseph Goebbels. Grande agente da criação de propaganda anti-semita e
pró-nazista Paul Joseph Goebbels nasceu em Mönchengladbach no estado da Renânia do
Norte-Vestfália, próximo da fronteira com a Holanda em 1897. Seu pai era contador,
nascido em uma família católica, seu pai sempre quis que se tornasse padre, todavia
Goebbels seguiu estudos em literatura e filosofia. Era um dos poucos no alto escalão
nazista com nível superior de ensino. Goebbels era dono de um fervoroso nacionalismo, só
não combateu na primeira guerra mundial por ter pé chato, assim acabou dispensado do
serviço militar (COUTO, 2007).
Goebbels foi comunista por um tempo depois do fim da guerra, apesar do diploma
universitário ficou muito tempo desempregado, ele desprezava o capitalismo e rejeitava a
modernidade. Tornou-se um anti-semita fanático, chegando mesmo a rejeitar uma moça
com quem namorava depois que soube que a mãe dela era judia. Filiou-se ao N.S.D.A.P.
em 1922, depois do fracasso do Putsch se posicionou contra Hitler, mas depois de 1924
passou para o seu lado, se tornando um de seus seguidores mais fanáticos. Foi incumbido
por Hitler como gauleiter (líder regional) em Berlim (área predominantemente comunista),
lá fundou o jornal Der Angriff (‘‘O ataque’’) em 1927, nesse jornal atacava principalmente
os judeus e os comunistas (com quem estava em encarniçada luta para conquistar o apóio
dos trabalhadores berlinenses). Já quando os nazistas assumiram o poder foi nomeado por
Hitler como ministro da propaganda (COUTO, 2007; FEST, 2005; BYTWERK, 2008).
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Um dos mais fervorosos anti-semitas do partido nazista foi, sem dúvida, Julius
Streicher, ele foi um dos primeiros seguidores de Hitler. Entre 1923 e 1945 Streicher
publicou um jornal chamado Der Stürmer, esse jornal era feito basicamente de propaganda
anti-semita. Streicher também foi gauleiter da região de Nuremberg (BYTWERK, 2008).
Podemos perceber em muitas caricaturas do Der Stürmer um anti-semitismo conspícuo. Em
uma caricatura de dezembro de 1928 intitulada de ‘‘O Natal Alemão’’, um anjo do natal
alemão tem suas mãos atadas pelos traiçoeiros banqueiros judeus, enquanto isso uma loja
de departamentos de judeus lucra imensamente com as vendas de natal. Interessante
notar que o anjo tem suas mãos atadas com fitas nomeadas de plano Dawes e Lugano e o
judeu retratado vende cremes de beleza e revistas pornográficas. Isso demonstra como os
nazistas viam os judeus como moralmente incorretos e como sanguessugas do povo alemão,
que tem lucros altíssimos ao venderem produtos imorais e de baixa qualidade, levando
assim muitos honestos comerciantes alemães à falência. Os nazistas clamavam para que os
alemães não comprassem de judeus, especialmente no natal.
Em outra caricatura de novembro de 1931 intitulada de ‘‘O Verme’’, uma maçã
contada ao meio representando a economia alemã e dela sai um verme que apresenta a
inscrição ‘‘Escândalos Judeus’’, no plano de fundo aparecem nomes de judeus envolvidos
em grandes escândalos financeiros e lê-se a inscrição ‘‘Onde algo está podre, a causa é o
judeu’’. Os nazistas sempre tentaram comparar os judeus a vermes, ratos, baratas e
sanguessugas, uma forma de tentar demonstrar sua natureza sórdida. Por último uma
caricatura intitulada ‘‘A Cultura Judaica’’ pretende denunciar a natureza imoral do judeu,
lê-se a inscrição ‘‘ O natural e o não natural’’, onde do lado esquerdo aparece um casal
alemão apreciando um dia no campo, já no lado direito um judeu com sua companheira
gentílica assistem a um filme pornográfico.
Em Síntese, os nazistas souberam captar os anseios e frustrações do povo alemão,
eles souberam satisfazer os desejos das massas, desejos estes que se refletia em muitos
filmes do período de 1919-1933 (principalmente os filmes expressionistas) que deixavam
transparecer essa situação. O que os filmes refletiam não era um credo específico, mas
dispositivos psicológicos, ‘‘essas profundas camadas da mentalidade coletiva que se situam
mais ou menos abaixo da dimensão da consciência’’ (KRACAUER, 1988, p. 18). Os nazistas
astutamente souberam captar esses dispositivos e, através da propaganda, apelavam para
as frustrações, desesperanças e medos de muitos alemães. Para entender o sucesso da
propaganda nazista e do partido nazista é preciso compreender o estado psicológico em
que se encontravam os alemães daquele período e como os nazistas souberam manipulá-
los.

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A propaganda nazista é um sucesso no sentido objetivo, pois fez com que a maioria
esmagadora dos alemães permanecesse fieis a Hitler e ao nazismo até o último momento.
A propaganda nazista fez uma verdadeira ‘‘lavagem cerebral’’ em muitos alemães os
deixando mudos para contestarem a tirania de Hitler e cegos para verem os crimes atrozes
perpetrados pelos nazistas. Os alemães que saudaram Hitler, Goebbels e outros oradores
nazistas, nos lembram de que o poder da retórica e da propaganda pode promover tanto o
bem quando o mal (BYTWERK, 2008).

Referências

BERTONHA, João Fábio. Fascismo, Nazismo, Integralismo. São Paulo: Ática, 2006.

BYTWERK, Randall. Landmark Speeches of National Socialism. Texas A&M University Press,
2008.

COUTO, Sérgio Pereira. Dossiê Hitler. São Paulo: Universo dos Livros, 2007.

FEST, Joachim. Hitler vol. 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

KRAKAUER, Siegfried. De Caligari a Hitler. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.

LENHARO, Alcir. Nazismo: O Triunfo da Vontade. São Paulo: Ática, 1986.

PAXTON, Robert Owen. A Anatomia do Fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

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