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Língua Portuguesa – Prof.

ª Luciane Sartori 1

Olá, pessoal.

Temos grandes novidades em relação às provas da área fiscal, em especial, as elaboradas


pela ESAF, não é mesmo? Por isso, resolvi fazer um artigo que os ajudasse no estudo de Língua
Portuguesa com foco nesta banca.

Trabalho com concurso público há mais de dez anos e o que sempre vejo é o candidato da
área fiscal deixar Português de lado. É bem possível que as pessoas interessadas no concurso de
Auditor Fiscal da Receita Federal, por exemplo, tenham facilidade com a matéria, já que o grau de
formação e de conhecimento exigido é alto. Entretanto, a prova da ESAF "vence" tanto pelo
"cansaço" como também pela cobrança das minúcias e da atualização. Sendo assim, é preciso
estudo para reconhecer a linguagem culta e diferenciá-la da linguagem "gramaticalmente correta" e,
principalmente, muito exercício para alcançar agilidade e não cansar, literalmente, no dia da prova.

As questões da "minha" matéria nessas provas, atualmente, não costumam ser difíceis de
serem resolvidas - chega a ser relativamente fácil gabaritá-las. Para isso, basta resolver muitas
questões de provas anteriores, claro, depois de rever toda a teoria, em especial a de estrutura de
texto, coesão, coerência e sintaxe. O treino fará toda a diferença! Por isso não deixem essa matéria
para a última hora, senão vocês acabarão estudando muito mais as de peso maior, relegando aquela
que poderia levá-los à vitória.

Como se pode perceber, não basta estar ciente de todo o conteúdo teórico, especialmente, o
da sintaxe - assunto mais cobrado em toda a prova e que, por isso, deve ser o mais estudado -; é
necessário estar atualizado, ou seja, saber distinguir a norma padrão culta - tudo o que é correto,
polido e ideal na nossa língua - da forma moderna, portanto correta, aceita pelos gramáticos
atualmente. Um exemplo disso é a elaboração da frase com paralalelismo na regência, como, "Eu
gosto de maçã e de uva.", mas que elaborada desta forma: "Eu gosto de maçã e uva." continua
correta, apesar de não ser a forma ideal de redação.

Além disso, é importante ainda treinar muito a resolução de questões dessa banca, haja vista
ser uma prova feita com muitos textos - praticamente, um texto para cada questão -, o que exige
que o candidato tenha fôlego e lucidez para resolver os testes com habilidade e agilidade. E isso só é
conquistado pelo exercício mesmo. Claro, faz-se necessário também que se tenha pleno
conhecimento da elaboração de texto, sobretudo a do dissertativo.

Esse conhecimento é visto nas aulas de Interpretação de Texto, que, associado ao estudo de
coesão (ligação entre as partes do texto) e coerência (lógica do sentido dos contextos)- outros
dois pontos altos da prova -, prepara muito bem o candidato para ganhar a agilidade e a habilidade
necessárias para um ótimo desempenho. Mas, um alerta, esse assunto só deve ser visto depois que
o estudo da Língua já tiver sido realizado, isto é, primeiro deve-se fazer um bom curso teórico de
Gramática para depois realizar um bom curso teórico de Interpretação, lembrando que isso o
fortalecerá em todas as outras matérias a serem estudadas.

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E por que primeiro o de Gramática? Porque é ela que garantirá o entendimento das
elaborações de orações, períodos e parágrafos possíveis para que se chegue a um determinado
sentido, e as questões da ESAF cobram essencialmente isso: a gramática aplicada no texto a serviço
do sentido do contexto, afinal é para isso que estudamos a Língua desde pequenos.

Partindo desse raciocínio, a compreensão e a interpretação de texto são cobradas não


apenas sob o ponto de vista do entendimento do texto propriamente dito, mas também sob outros
aspectos, como o da significação das palavras, cuja cobrança é baseada no raciocínio da coerência,
ou seja, a pessoa deverá entender o que significa uma determinada palavra a partir das relações de
sentido do contexto em que ela foi empregada. E, como se pede muito o reconhecimento dos
processos de coesão, o emprego de palavras - como pronomes (principalmente os relativos,
demonstrativos e pessoais), conjunções e suas locuções, preposições e suas locuções – é também
bastante explorado nas questões, já que são esses conectivos que mais influenciam na elaboração
textual para que determinado sentido seja alcançado. Sem nos esquecermos dos advérbios e
locuções, que são modificadores semânticos. Portanto, concentre seus estudos nesses grupos de
palavras citados.

Observem que até mesmo verbos são cobrados em prova dessa forma. O candidato tem de
saber reconhecer o tempo e o modo verbais, bem como a finalidade de se empregar cada uma
dessas flexões, e ainda deverá saber por que foi empregada aquela forma verbal naquele dado
contexto. Assim, se o verbo estiver no presente do indicativo na linha x do texto, o candidato deverá
reconhecer por que foi empregada aquela forma verbal naquele contexto. Cobra-se, também, a
"atualização" das formas verbais, ou seja, é preciso saber inclusive quando se empregam as formas
"novas" dos verbos e locuções verbais.

A sintaxe da oração e do período também é cobrada dessa forma, entretanto, além dos
aspectos mencionados, é importante saber reconhecer muito bem o sujeito da oração, pois sintaxe
de concordância verbal cai em todas as provas; saber reconhecer os complementos verbais,
porque sintaxe de regência também aparece sempre; saber identificar as relações gramaticais e
semânticas entre as orações, para que se saiba qual o conectivo adequado a ser empregado, como:
conjunção, pronome relativo ou preposição; saber identificar quais palavras estão relacionadas entre
si, já que isso fará com que se distinga o adjetivo do advérbio (isso é muito cobrado) e,
consequentemente, saiba-se se determinada palavra pode ser flexionada no singular, plural,
masculino e feminino – sintaxe de concordância nominal, que também é solicitada. E isso tudo
nos leva às questões de Vozes verbais, o que aparece em prova de todas as formas - tal assunto
tem de estar na ponta da língua.

Além disso, saber reconhecer as relações entre as palavras ajuda também a entender se uma
preposição deve ser empregada ou não entre elas, o que reforça o estudo da crase. Dessa forma,
estudar bastante a identificação de termo regente e de termo regido é muito importante.

A pontuação também segue essa linha de raciocínio: não se separam com sinal algum de
pontuação termos ou orações que se completam, por isso entre verbo e objeto direto, entre sujeito
e verbo nunca haverá vírgula. Esta banca gosta muito de cobrar o entendimento da vírgula antes do
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“e”, bem como o reconhecimento do aposto explicativo e sua separação do restante da frase pelos
sinais de pontuação, como dois pontos - sinal empregado para apresentar uma explicação do que foi
dito antes dele, ou para fazer uma citação, ou indicar fala de um personagem, basicamente.

Por fim, a ortografia oficial é pouco cobrada, mas mantenham atenção à grafia das
palavras, pois costumamos não perceber a grafia por pensarmos a palavra como a conhecemos, e
não como foi escrita. Atente ainda ao emprego dos “porquês”, das expressões “de encontro a” e “ao
encontro de”, de “a” e “há”, de “onde” e “aonde”. E esse procedimento dever ser feito também
quando o assunto é acentuação, a que também não damos muita atenção ao ler os textos, apesar
de seu emprego fazer tanta diferença ao sentido e som de muitas palavras. Assim, ao ler questões
como de reescrituras de frases, mantenham foco na grafia e na acentuação.

A acentuação das palavras também é cobrada em questões que pedem para que se
verifique se determinadas palavras foram acentuadas pelo mesmo motivo, ou pela mesma regra.
Claro que é possível que não se lembre as regras de cor, mas o fato de reconhecermos a sílaba
tônica adequadamente fará com que se perceba o motivo do empregado do acento: na tônica, há
um hiato com “u ou “i” ou um ditongo de som aberto, trata-se de um monossílabo, ou o acento foi
empregado em uma oxítona, uma paroxítona ou uma proparoxítona – sempre nesta ordem de
raciocínio, será difícil errar. Isso tudo sem falar na concordância verbal, pois vários são os verbos
que mudam de acento do singular para o plural, justamente para fazer a diferença entre uma e
outra forma - tudo dependerá do sujeito neste momento, certo?

Bons estudos a todos vocês! E até nosso próximo encontro.

Professora Luciane Sartori


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