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Apostila: Economia I
Agosto/2007.
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APOSTILA DE ECONOMIA
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 .............................................................................................................. 5
3. PROBLEMA ECONÔMICO.................................................................................... 7
CAPÍTULO 2 .............................................................................................................11
CAPÍTULO 3 .............................................................................................................21
CAPÍTULO 4 .............................................................................................................23
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CAPÍTULO 5 .............................................................................................................30
8. MODELOS ECONÔMICOS...................................................................................30
CAPÍTULO 6 .............................................................................................................38
CAPÍTULO 7 .............................................................................................................45
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CAPÍTULO 8 .............................................................................................................54
CAPÍTULO 9 .............................................................................................................66
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APOSTILA DE ECONOMIA
CAPÍTULO 1
1. INTRODUÇÃO A ECONOMIA
Diariamente vimos nos jornais, revistas, rádios e televisão, inúmeras questões econômicas:
Aumento de preços
Desemprego
Setores que crescem mais que outros
Crise no balanço de pagamentos.
Valorização ou desvalorização da moeda
Diferenças de rendas em várias regiões do país
Taxas de juros
Elevação de impostos e tarifas
Uma família comumente se depara com muitas decisões. Deve decidir quais tarefas cabem
a cada membro e o que cada um desses membros recebe em troca:
Enfim, a família deve alocar os recursos escassos entre os vários membros, levando em
conta a capacidade, esforços e desejo de cada um. Como uma família, a sociedade se
depara com muitas decisões. Deve decidir quais tarefas serão executadas e por quem.
A sociedade precisa de gente para produzir alimentos, fabricar e criar carteiras, quadros,
software. Uma vez que a sociedade tenha alocado as pessoas (aqui incluímos terra,
prédios, máquinas e capital) entre as várias tarefas, deve alocar também os bens e serviços
que elas produziram. Deve decidir quem comerá o caviar e quem comerá as batatas. Quem
andará de Rolls Royce e quem andará de ônibus.
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A maioria das pessoas deseja muito mais do que seus recursos lhes permitem. Isso é
escassez: as pessoas querem mais do que podem obter com os recursos disponíveis. As
pessoas precisam alimentar-se, vestir-se, receber uma educação, entre outros, e para isso
há os recursos, mas a renda é insuficiente na hora de conseguir todos os bens e serviços
desejados para satisfazer suas necessidades.
A sociedade (conjunto de pessoas) tem necessidades coletivas, tais como: estradas, defesa,
justiça, etc.
Lembre-se: o fato de existir muito pouco de um bem não quer dizer que ele é
escasso. Ele tem que ser desejável.
Não confunda escassez com pobreza. Até mesmo os muito ricos querem mais. Pobreza
significa ter poucos bens. Escassez significa mais desejos do que bens para satisfazê-los,
mesmo que haja muito bens. Assim como uma família não pode dar a seus membros tudo o
que estes desejam, a sociedade não poder dar a cada pessoa o padrão de vida mais alto ao
qual ela aspira.
2. DEFINIÇÕES DE ECONOMIA
A palavra “economia” vem da Grécia antiga e foi Aristóteles que, provavelmente, cunhou
pela primeira vez o termo. Oikosnomos (de oikos, casa, e nomos, lei), que pode ser
interpretada como administração de uma casa, ou do Estado. A seguir são apresentadas
algumas outras definições de economia:
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3. PROBLEMA ECONÔMICO
Existem países em que a população possui níveis de vida mais elevados do que em outros.
Nesses países, há alimentos e bens materiais abundantes, enquanto em outros países
atrasados existem milhões de pessoas vivendo na mais absoluta pobreza onde muitos
chegam a morrer de fome.
Tendo em conta essa situação, parece estranho à economia abordar a escassez como um
problema universal. Isto é, como um problema que afeta todas as sociedades. Isso se deve
em razão de a economia considerar o problema como de escassez relativa, uma vez que os
bens e serviços são escassos em relação ao desejo dos indivíduos.
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3.2. Os Bens
Bem é tudo aquilo que satisfaz direta ou indiretamente os desejos e necessidades dos seres
humanos. Os bens podem ser classificados1:
1
Fonte: Troster e Mochón. Introdução à Economia. P.8. 2.edição.1994.
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Por isso, pode-se dizer que as necessidades são ilimitadas ou ainda, de outra forma, que
sempre existirão necessidade que os indivíduos não poderão satisfazer, ainda que seja
somente pelo fato de os desejos tornarem-se refinados.
3.3. Os serviços
O trabalho quando não destinado a criação de bens (objetos materiais) tal como o realizado
por um pedreiro, agricultor visa a produção de serviços. Pode estar relacionado a
distribuição de produtos, com atividades que satisfazem necessidades culturais, realizadas
por um professor. Ou outros oferecidos por exemplo por um banco ou seguradora.
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CAPÍTULO 2
Existe consenso de que a Teoria Econômica, de forma sistematizada, iniciou-se quando foi
publicada a obra de Adam Smith, “A riqueza das nações”, em 1776. Em períodos anteriores,
a atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia
Social, da Moral e da Ética.
Adam Smith
1723-1790
Malthus Ricardo
1766-1834 1772-1823 CLÁSSICOS
Stuart Mill
1806-1873
Neoclássicos e
Marx
marginalistas
1818-1883
Keynes
1883-1943
Sraffa
1898-1983
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Nesse sentido, a atividade econômica deveria se orientar de acordo com princípios gerais
de ética, justiça e igualdade. Os conceitos de troca, em Aristóteles, e preço justo, em São
Tomás de Aquino, a condenação dos juros ou da usura, encontravam sua justificativa em
termos morais, não existindo um estudo sistemático das relações econômicas.
Roma não deixou nenhum escrito notável na área da economia. Nos séculos seguintes, até
a época dos descobrimentos, encontramos poucos trabalhos de destaque, que não
apresentam um padrão homogêneo e estão permeados de questões de justiça e moral. A
Lei da usura, a moralidade de juros altos e o que deveria ser um lucro justo são os exemplos
mais conhecidos.
O acúmulo de metais adquire uma grande importância e aparecem relatos mais elaborados
sobre a moeda. Considerava-se que o governo de um país seria mais forte e poderoso
quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. Com isso, o mercantilismo acabou
estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa e constante
presença do Estado em assuntos econômicos.
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O trabalho de maior destaque foi o do Dr. François Quesnay, autor da obra Tableau
Économique, o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a inter-relação dos
mesmos. Apesar de os trabalhos dos fisiocratas estarem permeados de considerações
éticas, foi grande sua contribuição à análise econômica. O Tableau Économique do Dr.
Quesnay foi aperfeiçoado e transformou-se no sistema de circulação monetária input-output
criado no século XX (anos 40) pelo economista naturalizado norte-americano, Wassily
Leontief, da Universidade de Harvard.
Na verdade, a fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo. A fisiocracia sugeria que era
desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema, e tudo
o que fosse contra ela seria derrotado. A função do soberano era servir de intermediário
para que as leis da natureza fossem cumpridas.
d) Os Clássicos:
Em sua visão harmônica do mundo real, Smith acreditava que se deixasse atuar a livre
concorrência, uma "mão invisível” levaria a sociedade à perfeição. Adam Smith colocou
que todos os agentes, em sua busca de lucrar o máximo, acabam promovendo o bem-
estar de toda a comunidade. É como se uma mão invisível orientasse todas as decisões
da economia, sem necessidade da atuação do Estado. A defesa do mercado como
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regulador das decisões econômicas de uma nação traria muitos benefícios para
coletividade, independente da ação do Estado. É o princípio do liberalismo.
A idéia de Smith era clara. A produtividade decorre da divisão de trabalho, e esta por sua
vez, decorre da tendência inata da troca, que, finalmente, é estimulada pela ampliação
dos mercados. Assim, é necessário ampliar os mercados e as iniciativas privadas para
que a produtividade e a riqueza sejam incrementadas.
David Ricardo (I 772-1823): David Ricardo é outro expoente do período clássico. Partindo
das idéias de Smith, desenvolveu alguns modelos econômicos com grande potencial
analítico. Aprimora a tese de que todos os custos se reduzem a ”custos do trabalho” e
mostra como a acumulação do capital, acompanhada de aumentos populacionais,
provoca uma elevação da “renda da terra”, até que os rendimentos, decrescentes,
diminuam de tal forma os lucros que a poupança se torna nula, atingindo-se uma
economia estacionária, com salários de subsistência e sem nenhum crescimento. Sua
análise de distribuição do rendimento da terra foi um trabalho seminal de muitas das
idéias do chamado período neoclássico.
Ricardo discute a renda auferida pelos proprietários de terras mais férteis. Em virtude de
a terra ser limitada, quando a terra de menor qualidade é utilizada no cultivo, surge
imediatamente a renda sobre aquela de primeira qualidade, ou seja, a renda da terra é
determinada pela produtividade das terras mais pobres. Ricardo analisou por que as
nações comerciavam entre si, se é melhor para elas comerciarem e quais produtos
devem ser comerciados.
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A resposta dada por Ricardo a essas questões constitui um importante item da teoria do
comércio internacional, chamada de Teoria das Vantagens Comparativas. O comércio
entre países dependeria das dotações relativas de fatores de produção. Ricardo, a partir
de algumas generalizações e usando poucas variáveis estratégicas, produziu vários dos
mais expressivos modelos de toda a história da Ciência Econômica, destes derivando
importantes implicações políticas.
A maioria dos estudiosos considera que os estudos de Ricardo deram origem a duas
correntes antagônicas: a neoclássica, pelas suas abstrações simplificadoras, e a
marxista, pela ênfase dada à questão distributiva e aos aspectos sociais na repartição da
renda da terra.
John Stuart Mill (1806-1873): John Stuart Mill foi o sintetizador do pensamento clássico.
Seu trabalho foi o principal texto utilizado para o ensino de Economia no fim do período
clássico e no início do período neoclássico. A obra de Stuart Mill consolida o exposto por
seus antecessores, e avança ao incorporar mais elementos institucionais e ao definir
melhor as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado.
Jean Baptiste Say (l768-1832): O economista francês Jean Baptiste Say retomou a obra
de Smith, ampliando-a. Subordinou o problema das trocas de mercadorias a sua
produção e popularizou a chamada Lei de Say: "A oferta cria sua própria procura", ou
seja, o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e
empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços.
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Alfred Marshall (1842-1924): O grande nome desse período foi Alfred Marshall. Seu
livro, Princípios de Economia, publicado em 1890, serviu como livro texto básico até a
metade deste século. Outros economistas de destaque foram: William Jevons, Léon
Walras, Eugene BöhmBawerk, Joseph Alois Schumpeter, Vilfredo Pareto, Arthur Pigou e
Francis Edgeworth.
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oferta cria sua própria procura) ao destacar o papel da demanda agregada de bens e
serviços.
Para Keynes, como não existem forças de auto ajustamento na economia, torna-se
necessária a intervenção do Estado através de uma política de gastos públicos, o que
significa o fim do laissez-faire da época clássica. É o chamado Princípio da Demanda
Efetiva.
Cabe destacar que, apesar das diferenças entre as várias correntes, há consenso quanto
aos pontos fundamentais da teoria, já que são baseadas no trabalho de Keynes.
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Os marxistas têm como pilar de seu trabalho a obra de Karl Marx (1818-1883) economista
alemão que desenvolveu quase todo seu trabalho com Frederic Engels na Inglaterra, na
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Para Marx, o capital aparece com a burguesia, considerada uma classe social que se
desenvolve após o desaparecimento do sistema feudal e que se apropria dos meios de
produção. A outra classe social, o proletariado, é obrigada a vender sua força de trabalho,
dada a impossibilidade de produzir o necessário para sobreviver.
O conceito da mais-valia utilizado por Marx refere-se à diferença entre o valor das
mercadorias que os trabalhadores produzem em um dado período de tempo e o valor da
força de trabalho vendida aos empregados capitalistas que a contratam. Os lucros, juros e
aluguéis (rendimentos de propriedades) representam a expressão da mais-valia. Assim
sendo, o valor que excede o valor da força de trabalho e que vai para as mãos do capitalista
é definido por Marx como a mais-valia. Ela pode ser considerada aquele valor extra que o
trabalhador cria, além do valor pago por sua força de trabalho.
Marx foi influenciado pelos movimentos socialistas utópicos, por Hegel e pela Teoria do
Valor-Trabalho de Ricardo. Acreditava no trabalho como determinante do valor, tal como
Smith e Ricardo, mas era hostil ao capitalismo competitivo e à livre concorrência, pois
afirmava que a classe trabalhadora era explorada pelos capitalistas.
Marx enfatizou muito o aspecto político de seu trabalho, que teve um impacto ímpar não só
na ciência econômica como em outras áreas do conhecimento. As contribuições dos
economistas na linha marxista para a Teoria Econômica foram muitas e variadas.
Entretanto, a maioria ocorreu à margem dos grandes centros de estudos ocidentais, por
razões políticas. Consequentemente, a produção teórica foi pouco divulgada. Um exemplo é
o trabalho de Mikail Kalecki, um economista polonês que antecipou uma análise parecida
com a da Teoria Geral de John Maynard Keynes. Contudo, o reconhecimento de seu
trabalho inovador só ocorreu muito tempo depois.
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perdas marginais. Consideram que as decisões econômicas das pessoas refletem muito
mais as influencias das instituições dominantes e do desenvolvimento tecnológico.
CAPÍTULO 3
A organização dos fatores produtivos (terra, trabalho e capital) dentro das empresas, assim
como a direção de suas atividades, recai sobre pessoas ou grupos de caráter privado ou
público.
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Esquema 2:
Primário: agricultura, pesca e mineração.
Setores Econômicos Secundário: indústria e construção.
Terciário: serviços, comércio, transporte, bancos etc.
Os diferentes agentes econômicos podem ser classificados como privados e públicos:
Esquema 3:
Empresas
Setores Econômicos Famílias (Unidades familiares)
Setor público
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CAPÍTULO 4
De um ponto de vista global, no Brasil a economia funciona de uma forma diferente das
economia de outros países, como os EUA, Rússia ou Etiópia. A forma de comprar e vender
determinados bens, os impostos que se tem de pagar, o tipo de maquinaria utilizada pelas
empresas, e muitas outras coisas são diferentes. Podemos, dizer também que, salvo as
diferenças, nossa economia se parece mais com a de uns países (por exemplo, Argentina)
do que com a de outros (por exemplo, Cuba).
Essas relações condicionam o sentido geral das decisões fundamentais que se formam em
toda a sociedade e os ramos predominantes de sua atividade. Todo sistema econômico
deve tratar de responder às três perguntas seguintes:
Que bens e serviços produzir e em que quantidade? Deve-se escolher entre mais
estradas ou mais hospitais ou deve-se produzir mais alimentos ou mais bens de
capital?
Como produzir tais bens e serviços? Toda sociedade deve determinar quem vai
ser responsável pela produção, que meios de técnicas serão empregados e quais
serão os métodos e organização seguidos no processo produtivo?
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Em qualquer dos casos, deve-se salientar que o sistema econômico define o compasso do
desenvolvimento e da sociedade em seu conjunto. Seria um erro pensar que as
comunidades escolhem um dos sistemas e os adotam de uma vez por todas. A opção por
um sistema ou outro é fruto de todo um processo histórico, sendo, portanto, complexa a
análise dos fatores determinam a escolha de um sistema econômico por uma comunidade.
Manteiga (milhares de toneladas)
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25
20
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7. NOÇÕES DE MICROECONOMIA
A Teoria Econômica não dever ser confundida com economia de empresas, pois tem
enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na
formação do preço no mercado, isto é, o preço sendo obtido pela interação do conjunto de
consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço. Do
ponto de vista da economia de empresas, onde se estuda uma empresa específica,
prevalece a visão contábil-financeira na formação do preço de venda de seu produto,
baseada principalmente nos custos de produção, enquanto a Microeconomia prevalece a
visão do mercado.
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Controle de preços.
Política salarial.
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Concorrência perfeita.
Concorrência imperfeita ou monopolista.
Monopólio.
Oligopólio.
As estruturas do mercado de fatores de produção são:
Concorrência perfeita.
Concorrência imperfeita.
Monopsônio.
Oligopsônio.
Lembre-se: no mercado de fatores de produção, a procura de fatores produtivo é
chamada de demanda derivada, uma vez que a demanda por insumos (mão de
obra, capital) está condicionada, ou deriva, da procura pelo produto final da
empresa no mercado de bens e serviços.
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e) Teoria do Bem Estar: estuda como alcançar soluções socialmente eficientes para o
problema da alocação e distribuição dos recursos, ou seja, encontrar a “alocação ótima de
recursos”.
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CAPÍTULO 5
8. MODELOS ECONÔMICOS
À medida que formos usando modelos para examinar vários problemas econômicos você
verá que esses modelos são construídos com hipóteses. Da mesma forma que o físico
começa a análise da queda da bolinha de gude afastando a existência do atrito, os
economistas afastam muitos dos pormenores da economia que são irrelevantes para a
questão em pauta. Todos os modelos – na física, na biologia ou na economia – simplificam
a realidade para melhorar sua compreensão.
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como trabalho, terra e capital (prédios e máquinas). Esses insumos são chamados fatores
de produção. As famílias são as proprietárias dos fatores de produção e consomem todos os
bens e serviços produzidos pelas empresas.
Receita Despesa
Mercados de
Bens e Serviços
as empresas vendem
as famílias compram
Empresas Famílias
produzem e vendem bens e compram e consomem bens e
serviços serviços
contratam e utilizam os fatores de são as proprietárias de fatores de
produção produção e os vendem
Mercados de
Fatores De Produção
as famílias vendem
as empresas compram
O diagrama do fluxo circular da renda oferece uma forma simples de organizar todas as
transações econômicas que ocorrem em torno das famílias e das empresas na economia.
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No circuito interno do diagrama, as empresas usam os fatores para produzir bens e serviços
que, por sua vez, são vendidos às famílias nos mercados de bens e serviços. Portanto, os
fatores de produção fluem das famílias para as empresas, e os bens e serviços fluem das
empresas para as famílias.
O circuito externo do diagrama mostra o fluxo em dinheiro. As famílias gastam dinheiro para
comprar bens e serviços oferecidos pelas empresas. As empresas usam parte da receita de
suas vendas para pagar os fatores de produção, como, por exemplo, salários aos
funcionários. O que sobra é lucro dos donos das empresas, que por sua vez são membros
das famílias. Portanto, a despesa com bens e serviços flui das famílias para as empresas e
a renda, em forma de salários, de aluguéis e de lucros, flui das empresas para as famílias.
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Quantidade produzida
de computadores
D
3.000
C
2.200
A
2.000 Fronteira de
possibilidades de
produção
B
1.000
Se a economia dividir seus recursos entre ambas as indústrias, poderá produzir 700
automóveis e 2 mil computadores, o que está indicado, na figura, pelo ponto A. Já o ponto D
é inviável porque a economia não tem recursos para sustentar esse nível de produção. Em
outras palavras, a economia pode produzir em qualquer ponto sobre, ou dentro, da fronteira
de possibilidades de produção, mas não pode produzir em pontos fora da fronteira.
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Diz-se que há eficiência se a economia está obtendo tudo o que for possível a partir dos
recursos escassos disponíveis. Pontos situados sobre a (mais do que dentro da) curva da
fronteira de possibilidades de produção representam níveis de produção eficientes. Quando
a economia produz alguma dessas combinações, digamos, o ponto A, não há como produzir
mais de um bem sem reduzir a produção do outro bem. O ponto B representa uma situação
ineficiente. Por alguma razão, talvez um grande desemprego, a economia produz menos do
que o permitido pela disponibilidade de recursos: produz apenas 300 automóveis e mil
computadores. Se a causa da ineficiência fosse eliminada, a economia poderia mover-se do
ponto B para o ponto A, aumentando tanto a produção de automóveis (para 700) quanto a
de computadores (para 2 mil).
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Quantidade produzida
de computadores
4000
3000
E
2100
2000
A
0
700 750 1000 Quantidade produzida
de automóveis
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você for aprofundando o seu estudo de economia, elas aparecerão inúmeras vezes. A
fronteira de possibilidades de produção oferece uma forma simples de refletir sobre elas.
9. MICRO E MACROECONOMIA
Muitas disciplinas são estudadas em vários níveis. Pense na biologia, por exemplo. Os
biólogos moleculares estudam os compostos químicos que formam os seres vivos. Os
biólogos celulares estudam as células, que são compostas por muitos compostos químicos
e ao mesmo tempo são os formadores de organismos vivos. Os biólogos evolucionários
estudam as muitas variedades de animais e plantas e como as espécies mudam
gradualmente ao longo dos séculos.
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redução no imposto de renda sobre a produção de bens e serviços do país. Para tanto, terá
de considerar como a redução do imposto afeta as decisões das famílias acerca do quanto
gastar em bens e serviços.
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CAPÍTULO 6
10.1. Introdução
a) Termos-chave
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c) O Preço
O preço pertinente de um bem é seu preço relativo: o preço do bem com relação ao preço
de outros bens. O preço relativo do bem A nos diz de quantas unidades devemos desistir do
bem B para obter mais uma unidade do bem A.
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unidade do bem “A”. É calculado dividindo-se o preço do bem A pelo preço do(s)
outro(s) bem(ns).
Esse “tudo o mais” são os demais determinantes da demanda, com exceção do preço,
incluindo outros fatores como renda e preferência do consumidor.
Com tudo o mais constante, dizemos que a quantidade demandada e o preço têm uma
relação inversa ou negativa. Se o preço aumenta, a quantidade demandada cai, e quando o
preço diminui, a quantidade demandada aumenta.
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Lembre-se:
b) A Curva de Demanda
*Dados hipotéticos.
A $ 0,90, os compradores vão adquirir no máximo 45 sacos. Quando o preço diminuir para $
0,85, comprarão no máximo 65 sacos. Dizemos que "a quantidade demandada aumentou"
em 10 sacos em conseqüência da variação de preço. Nós não dizemos que "a demanda
subiu" em 20 sacos, porque a "demanda" (isto é, a curva da demanda) não mudou. Também
dizemos que o benefício marginal do 85º saco de trigo é de $ 0,80, e do 105º saco é de $
0,75.
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A
90
B
85
Preço (centavos por saco)
C
80
Curva de demanda
D
75
E
70
45 65 85 105 125
a) Comece com qualquer preço da Tabela 1. Situe o preço no eixo vertical da Figura
continue horizontalmente para a direita até que a quantidade do eixo horizontal
esteja de acordo com o preço da Tabela 3.1. Marque esse ponto.
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O preço de oferta para certa quantidade é o menor preço pelo qual os vendedores estão
dispostos a fornecer a unidade dessa quantidade. O preço de oferta reflete o custo marginal.
Se o custo marginal da milésima unidade for $ 2, o preço de venda de 1.000 unidades será
$ 2. É o menor preço pelo qual os vendedores estariam dispostos a produzir tal unidade e as
outras 999 unidades. (Isso pressupõe que o custo marginal seja constante ou crescente.)
A Lei da Oferta afirma que a quantidade ofertada vai aumentar quando o preço subir e
diminuir quando o preço cair.
O preço e a quantidade oferecida tem uma relação direta (ou positiva). Quando o primeiro
aumenta, o mesmo corre com o outro, e vice-versa. Em qualquer curva de oferta, os demais
determinantes, com exceção do preço (por exemplo, tecnologia e salários), permanecem
constantes.
Em geral um preço maior de mercado provoca o aumento da quantidade oferecida por dois
motivos:
A elevação do preço aumenta o lucro dos vendedores, fazendo com que queiram
vender mais.
Lembre-se:
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a) A curva de oferta
A Figura 6 nos mostra o gráfico dos dados da Tabela 2. Construímos curva de oferta
seguindo o mesmo procedimento usado na curva de demanda da Figura 5.
A
Curva de oferta
Preço (centavos por saco)
90
B
85
C
80
D
75
E
70
55 70 85 100 115
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CAPÍTULO 7
11.1. Termos-chave
Bem inferior: um bem que as pessoas procuram menos quando sua renda
aumenta, ou seja, sua demanda cai quando a renda aumenta (produtos de baixa
qualidade geralmente se encaixam nesta categoria).
Bem normal: um bem que as pessoas demandam mais quando sua renda aumenta.
A maioria dos produtos “normalmente” age desta forma, tendo sua demanda
aumentada quando a renda aumenta.
Bens substitutos: dois bens que competem entre si (como manteiga e margarina,
álcool e gasolina. Quando o preço de um deles aumenta, a quantidade demandada
do outro também aumenta.
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Outra distinção importante é a que precisa ser feita entre os que demandam e os que
ofertam um bem. A diferente reação deles ao preço é vista na curva de oferta e de
demanda. Pode ser útil você imaginar que os que demandam e os que ofertam bens estão
em salas separadas. Um intermediário entra em cada sala e pergunta respectivamente
quanto vão comprar ou vender a cada preço.
H
$ 1,50 B
1,40
A
F
1,30 C
Preço (por hora)
1,20
D’
1,10
D
1,00 O
G I
Quantidade (toneladas)
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Note que os consumidores determinam quais são os bens substitutos e quais são os
complementares. (Por exemplo: se todos os consumidores decidirem usar só o pé direito
dos sapatos estes não vão ser complementares)
Se depois desse fato o preço continuar sendo $ 1,30, haverá um excesso de demanda de
30 toneladas de queijo (a quantidade procurada será 120 toneladas, e a quantidade
ofertada, 90) Portanto o preço vai aumentar. O excesso de demanda será eliminado a $
1,50. A produção de equilíbrio aumenta de 90 para 110 toneladas, e o novo equilíbrio está
no ponto B.
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D (Antiga curva
de demanda)
$ 1,50 O
D’ (Nova curva
de demanda)
1,40
A
1,30 E
Preço (por hora)
1,20
F
1,10
D
1,00 O
D’
60 70 80 90 100 110
120
Quantidade (toneladas)
Nesse caso, as pessoas comprar menos a qualquer preço. Partindo do mesmo equilíbrio (90
toneladas de queijo e o preço de $ 1,30), vamos supor que algum fato reduz a demanda (por
exemplo, as pessoas passam a acreditar que o queijo provoca ataques cardíacos). A cada
preço querem comprar menos; portanto a curva de demanda se desloca para dentro e para
a esquerda. Por exemplo a $ 1,30 as pessoas querem 30 toneladas menos que antes (de 90
para 60 toneladas no ponto E). Se o preço continuasse sendo $ 1,30 haveria um excedente
de 30 toneladas de queijo - o preço cairia. O novo preço de equilíbrio é $ 1,10, e a nova
produção de equilíbrio é 70 toneladas (correspondendo à nova interseção da oferta com a
demanda no ponto E.
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APOSTILA DE ECONOMIA
A oferta sofre a influência de urna série de fatores diferentes dos da demanda. Basicamente,
é influenciada pelos fatores que afetam o custo unitário de produção. Vemos o efeito dos
principais fatores na Tabela 4, onde:
P = preço.
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APOSTILA DE ECONOMIA
Lembre-se: para determinar como um evento vai afetar a oferta, verifique como
a quantidade ofertada mudará se os preços permanecerem constantes.
Alternativamente, mantendo a produção constante, verifique se o preço da
oferta vai aumentar ou diminuir. Se diminuir, a oferta vai aumentar, se subir, a
oferta vai diminuir. Um evento que aumenta a oferta desloca a curva da oferta
para a direita. Um evento que reduz a oferta desloca a curva para a esquerda.
D
O (Curva inicial de oferta)
1,20
1,10 H
1,00
O O D
’ Figura 9: Efeitos de um
60 70 80 90 100 110
aumento da oferta
Quantidade (toneladas) 120
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APOSTILA DE ECONOMIA
querem oferecer $ 1,10 toneladas (ponto G), 20 mais do que conseguinte, o preço. Se o
preço permanecer constante, haveria um excesso de oferta; por conseguinte, o preço cairá.
O novo equilíbrio está no ponto H, com novo preço de equilíbrio de $ 1,10 e produção de
100 toneladas.
Um evento que aumenta a oferta causa o deslocamento da curva de oferta para fora
e para a direita. Se a curva de demanda não for afetada, o preço de equilíbrio cairá e
a quantidade de equilíbrio aumentará.
Um evento que reduz oferta causa do deslocamento da curva de oferta para dentro e
para a esquerda. Se a curva de demanda não for afetada, o preço de equilíbrio
aumentará e a quantidade de equilíbrio diminuirá.
Se você usar a seqüência lógica a seguir vai ser mais fácil evitar erros ao analisar como os
eventos afetam a oferta e a demanda.
2. Evento e deslocamento: algum evento ocorre. Verifique qual seria a alteração da oferta
e da demanda se o preço não mudasse do nível inicial. Trace a nova curva de demanda
ou de oferta.
3. Excesso de oferta ou de demanda? Se o preço inicial não mudar, vai haver excesso de
oferta ou de demanda?
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APOSTILA DE ECONOMIA
Problema: Qual será o efeito sobre o preço e a quantidade de carros novos se a renda do
consumidor aumentar? Lembre-se de que os carros são um bem "normal".
Solução:
5. Novo equilíbrio. Como vemos na Figura 7, no nova equilíbrio o preço e a quantidade dos
carros novos vão aumentar.
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APOSTILA DE ECONOMIA
CAPÍTULO 8
Ocorre um equilíbrio no mercado quando não há tendência para uma variação de preço.
Isso acontece ao preço em que a quantidade demandada é à quantidade ofertada. É só no
preço de equilíbrio de mercado que os compradores adquirem a quantidade desejada e os
vendedores vendem a quantidade desejada - ninguém quer comprar ou vender mais ou
menos. A tabela 5 mostra como o mercado chega ao equilíbrio. Os valores dessa tabela são
os das Tabelas anteriores.
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APOSTILA DE ECONOMIA
Todos os 85 sacos são vendidos a $ 0,85 cada, o que reflete a lei do preço único: em
qualquer mercado, todas as unidades tendem a ser negociadas ao mesmo preço. Os
vendedores que tentarem cobrar mais vão deixar de vender, e os compradores que
tentarem comprar por menos não encontrarão fornecedores. Assim, todos compram e
vendem ao preço de equilíbrio de mercado.
O (Oferta)
D
90
Preço (centavos por saco)
85
80
75
70
O D (Demanda)
A curva de oferta é denominada OO, e a curva de demanda, DD. As linhas que partem do
preço de equilíbrio de $ 0,80 e da quantidade de equilíbrio de 85 sacos de trigo são as mais
escuras. O equilíbrio ocorre quando as duas linhas se cruzam.
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APOSTILA DE ECONOMIA
2. O ponto no qual essa linha intercepta a curva de oferta é a quantidade ofertada a esse
preço. O ponto no qual a linha intercepta a curva de demanda é a quantidade demandada
a esse preço.
Lembre-se:
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APOSTILA DE ECONOMIA
Nos mercados competitivos, a curva de demanda por um bem também é seu cronograma de
benefícios marginais, e a curva de oferta é seu cronograma de custo marginal. Isso porque,
em qualquer nível de produção:
Aprenda mais!
Como um comerciante pode saber se seu preço está baixo demais? E alto demais?
Por que um pessoa geralmente compra mais de um produto quando o preço cai? Dê
dois motivos.
Como você encontra num diagrama de oferta e demanda a quantidade que será
comprada e vendida a cada preço)?
Equilíbrio de mercado
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Lei da demanda
Quantidade demandada
Excesso de demanda
Lei da oferta
Quantidade ofertada
Excesso de oferta
Preço de equilíbrio de mercado
Preço relativo
Teto e piso de preço
Lei do preço único
Faixa de negociação
Racionamento
3. Aplicação prática
1. Na tabela que se segue, qual será o preço de equilíbrio dos hambúrgueres? A qual
preço a maioria dos hambúrgueres será vendida? Indique os preços que levarão a um
excesso de oferta e a um excesso de demanda.
2. A afirmação a seguir está correta? "Os preços das casas estão tão altos que há
excesso de demanda de casas. Nem todos que querem uma casa têm possibilidade de
comprá-la."
3. Suponha que uma lei de controle de aluguéis faça com que o preço dos aluguéis fique
abaixo do nível de mercado. Como os proprietários poderão compensar os efeitos
dessa lei sobre seus ganhos?
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APOSTILA DE ECONOMIA
4. Num intervalo de dois anos o preço dos televisores aumentou 5% e o preço de todos os
outros bens subiu 12%. Nesse período foram vendidos mais televisores. Isso confirma
ou contradiz a lei da demanda?
5. Se cada pessoa quiser assistir a um filme por mês se o preço de uma entrada de
cinema for $ 6, a dois filmes se o preço for $ 4 e a três filmes se for $ 2, qual será a
demanda total de 100 pessoas para cada um dos preços?
7. Como você acha que um salário mínimo (acima do salário de equilíbrio de mercado)
afetaria as condições de trabalho e o treinamento no emprego fornecido pelos
empregadores?
8. Há 100 consumidores dispostos a pagar até $ 1.000 por um produto (nenhum deles
precisa de uma segunda unidade desse produto). Há 200 vendedores - 150 podem
produzir e vender esse produto por $ 50 cada, e os outros 50 podem produzi-los e
vendê-los a $ l00. Qual será o preço de mercado desse produto? Como isso é eficiente?
10. Quando João ganhou $ 10, comprou quatro hambúrgueres a $ 2 cada e dois
refrigerantes a $ 1 cada. No mês seguinte ele ganhou $ 20, mas o preço do hambúrguer
aumentou para $ 3 e o dos refrigerantes para $ 4. Portanto se quisesse ainda poderia
comprar quatro hambúrgueres e dois refrigerantes. Ele o fará? Pista: O que aconteceu
com o preço relativo dos refrigerantes?
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13. ELASTICIDADE
O conceito de elasticidade é usado para medir a reação das pessoas frente a mudanças em
variáveis econômicas. Por exemplo, para alguns bens os consumidores reagem bastante
quando o preço sobe ou desce e para outros a demanda fica quase inalterada quando o
preço sobe ou desce. No primeiro caso se diz que a demanda é elástica e no segundo que
ela é inelástica. Do mesmo modo os produtores também têm suas reações e a oferta pode
ser elástica ou inelástica.
Através das Leis da Oferta e da Procura é possível apontar a direção de uma resposta em
relação à mudança de preços – demanda cai quando o preço sobe, oferta aumenta quando
o preço sobe, etc.. – mais não informa o quanto mais os consumidores demandarão ou os
produtores oferecerão.
Essa reação é calculada pela razão entre dois percentuais. A variação percentual na
quantidade demandada dividida pela mudança percentual no preço. Ou seja,
Por exemplo: Digamos que o preço do leite muda de R$ 2,00 para R$ 2,20. Qual a
elasticidade-preço da demanda por leite se a quantidade demandada de leite é de 85 mi de
litros por ano quando o preço é R$ 2,20 e é de 100 mi de litros por ano quando o preço é R$
2,00. Então:
A mudança absoluta na quantidade foi de 15 mi de litros (100 – 85) para baixo. Em termos
percentuais isso equivale a 15% pois, a quantidade era de 100 mi litros a R$ 2,00 que era o
preço inicial. Quando o preço aumentou para R$ 2,20 houve uma queda na quantidade
demandada de 15% [100(85 – 100)%/100].
A mudança absoluta no preço foi de R$ 0,20 (2,20 – 2,00) para cima. Em termos
percentuais isso equivale a 10% pois, o preço inicial era R$ 2,00 e aumentou para R$ 2,20
houve um aumento de 10% [100(2,20 – 2,00)%/2,00].
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APOSTILA DE ECONOMIA
Se a quantidade era 100 e caiu para 85 a uma queda de 15. Então a regra é se 100 equivale
a 100% a quanto equivalerá 15?
15 ______________ x%
Da mesma forma o preço: O preço aumentou de 2,00 para 2,20. O aumentou foi de 0,20. Se
2,00 era 100% do preço quanto seria 0,20?
2,00 ______________ 100%
0,20 ______________ x%
1. ELÁSTICOS
Se a elasticidade-preço do bem for maior que 1,00 diz-se que a demanda por esse bem é
elástica. A variação percentual na quantidade excede a variação percentual no preço. Ou
seja, os consumidores são bastante sensíveis a variações no preço.
2. INELÁSTICOS
Se a elasticidade-preço do bem for menor que 1,00 diz-se que a demanda por esse bem é
inelástica. A variação percentual na quantidade é menor que a variação percentual no preço.
Ou seja, os consumidores são relativamente insensíveis a variações no preço.
3. ELASTICAMENTE UNITÁRIOS
Se a elasticidade-preço do bem for igual a 1,00 diz-se que a demanda por esse bem é de
elasticidade neutra. A variação percentual na quantidade é igual à variação percentual no
preço.
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1. Tempo
2. Espaço
3. Participação no Orçamento
Para bens essenciais como pão, arroz, feijão, etc a demanda é mais inelástica. Para
bens de luxo a demanda é mais elástica.
Exemplos de Elasticidades
Produto Ed
Sal 0,1
Água 0,2
Café 0,3
Cigarros 0,3
Calçados 0,7
Habitação 1,0
Automóveis 1,2
Cinema 3,7
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APOSTILA DE ECONOMIA
A elasticidade muda a cada ponto. Ela aumenta a medida que os pontos vão se movendo
para a esquerda.
As elasticidades em cada mudança são de: Ed = 4,0 (de r para s); Ed = 1,0 (de t para
u); Ed = 0,25 (de v para w). Teoricamente a elasticidade de uma reta vai de zero ao infinito.
120
100
r
7680 s
Preço
60 t
50 u
46
40
v
20 w
16
0
12 27 42
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
Quantidade Consumida
Ex: Suponha que a elasticidade da demanda por filmes num cinema seja de 2,0 quantos
ingressos a menos o dono do cinema esperaria vender a um preço mais elevado. Se o dono
aumenta em 15% o preço então ela espera uma queda de 30% na quantidade de clientes
(Ed= %quant / %preço ou 2,0 = %quant / 15% ou %quant = 2,0 * 15% = 30%). Se o preço
era R$ 5,00 e ele tinha uma demanda diária de 200 espectadores. A R$ 5,75 ele espera ter
140 espectadores (200 – 60 onde 60 é 30% de 200). Ele pode então calcular se vale a pena
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APOSTILA DE ECONOMIA
aumentar os preços. Na situação atual sua receita é de R$ 1.000,00 (5*200) com o aumento
sua receita passará a ser R$ 805,00 (5,75*140). Dessa forma, neste caso, não vale a pena
aumentar os preços dessa maneira.
Essa reação também é calculada pela razão entre dois percentuais. A variação percentual
na quantidade ofertada dividida pela mudança percentual no preço. Ou seja,
Dos determinantes o tempo tem grande importância, pois a elasticidade de curto-prazo será
em geral diferente da de longo-prazo. Assim, ao longo do tempo, quando as firmas têm
possibilidade de reagir mais intensamente às variações de preço, a curva de oferta irá se
tornando cada vez mais elástica.
Quando oferta ou demanda mudam pode-se traçar um diagrama para saber a direção da
mudança do preço de equilíbrio. Esse diagrama dirá tudo sobre direções mais quando se
deseja saber o quanto o preço mudará faz-se uso das elasticidades.
De um modo geral:
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APOSTILA DE ECONOMIA
Elasticidade-renda
Para bens normais há uma relação positiva entre renda e quantidade demandada, logo a
elasticidade renda é positiva.
Para bens inferiores há uma relação negativa entre renda e quantidade demandada, logo a
elasticidade renda é negativa.
Elasticidade cruzada
É utilizada para medir a reação dos consumidores às mudanças de preços de bens afins.
Para bens substitutos há uma relação positiva entre quantidade demandada do bem e
variação de preço do substituto, logo a elasticidade cruzada de bens substitutos é positiva.
Para bens complementares há uma relação negativa entre quantidade demandada do bem
e preço do bem complementar, logo a elasticidade cruzada é negativa.
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APOSTILA DE ECONOMIA
CAPÍTULO 9
14.1. Introdução
Vimos quais variáveis afetam a demanda e a oferta de bens e serviços, e como são
determinados os preços, supondo que, sem interferências, o mercado automaticamente
encontra seu equilíbrio. Implicitamente, estava sendo suposta uma estrutura específica de
mercado, qual seja, a de concorrência perfeita. Discutiremos neste capítulo mais
detidamente esta e outras formas de mercado.
A maior parte dos modelos existentes pressupõe que as empresas maximizam o lucro total,
o que, como vimos anteriormente, corresponde ao nível de produção no qual a receita
marginal iguala o custo marginal. Essa é a hipótese da Teoria Tradicional ou Marginalista.
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APOSTILA DE ECONOMIA
Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem
lucros extras ou extraordinários (onde as receitas superam os custos) mas apenas os
chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu
custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade,
que pode ser associado a uma espécie de rentabilidade média de mercado).
Assim, no longo prazo, quando a receita total se iguala ao custo total, o lucro extraordinário
é zero, embora existam lucros normais, pois nos custos totais, como vimos no capítulo
anterior, estão incluídos os custos implícitos (que não envolvem desembolso), o que inclui
os lucros normais.
Deve-se salientar que, no mundo real, não há o mercado tipicamente de concorrência real,
sendo talvez o mercado de produtos hortifrutigranjeiros o exemplo mais próximo que se
poderia apontar.
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APOSTILA DE ECONOMIA
14.3. Monopólio
Leitura Complementar 2: Vasconcelos – gráfico página 76
O mercado monopolista se caracteriza por apresentar condições diametralmente opostas às
da concorrência perfeita. Nele existe, de um lado, um único empresário (empresa)
dominando inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há, portanto,
concorrência, nem produto substituto ou concorrente. Nesse caso, ou os consumidores se
submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixarão de consumir o
produto.
O monopolista não utiliza a igualdade entre oferta e demanda para determinar preço e
quantidade de equilíbrio. A maximização dos lucros é obtida igualando-se o Custo Marginal
(CMg) à Receita Marginal (RMg). Nesse ponto, determina-se a quantidade que levará ao
mercado, traçando-se uma perpendicular ao eixo das abscissas. Essa quantidade então é
substituída na curva da demanda determinando-se o preço de mercado.
Para a existência de monopólios, deve haver barreiras que praticamente impeçam a entrada
de novas firmas no mercado. Essas barreiras podem advir das seguintes condições:
Patentes: enquanto a patente não cai em domínio público, a empresa é a única que
detém a tecnologia apropriada para produzir aquele determinado bem.
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APOSTILA DE ECONOMIA
14.4. Oligopólio
É um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número de empresas
que dominam a oferta de mercado. Pode caracterizar-se como um mercado em que há um
pequeno número de empresas, como a indústria automobilística, ou então onde há um
grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado, como a indústria de
bebidas.
Quanto aos objetivos da empresa oligopolista, a Teoria Microeconômica tem duas correntes:
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APOSTILA DE ECONOMIA
P= (1 + m).C onde:
P = preço do produto
C = custo direto unitário (que corresponde, na Teoria Marginalista, ao custo variável médio)
m = taxa de mark-up, que é uma porcentagem sobre os custos diretos. A taxa de mark-up
deve cobrir, além dos custos diretos, os custos fixos, e atender uma certa taxa de
rentabilidade desejada pela empresa.
Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem
produtos substitutos no mercado.
Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu
produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista).
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APOSTILA DE ECONOMIA
15. BIBLIOGRAFIA:
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