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O CANCER GASTRICO
OBJETIVAS
CASO CLINICO
SAIR
I. TUMORES BENIGNOS
1) Pólipos gástricos
Os pólipos gástricos são geralmente um achado incidental na endoscopia,
detectados em 2% a 3% das avaliações endoscópicas.
A) Os pólipos hiperplásicos:
B) Os pólipos adenomatosos:
2) Pâncreas Ectópico
O tecido pancreático ectópico surge durante o desenvolvimento embrionário,
durante a fusão dos brotos pancreáticos dorsais e ventrais. O tecido pancreático
ectópico está implantado na parede intestinal e é levado para sua localização
final.
Diagnostico:
Tratamento:
Os restos pancreáticos que causam sintomas são tratados por excisão cirúrgica.
2) FATORES DE RISCO
a) Dietas com risco aumentado de câncer gástrico
Nutricionais
Ambiental
Sociais
Clínicas
1. ativação de oncogenes
1. O protooncogene c-met é o
receptor para o fator de
crescimento do hepatócito, e
frequentemente é hiperexpresso no
câncer gástrico, assim como os
oncogenes k-sam e c-erb.
2. os genes de mutação da
adenomatose polipose coli (APC)
tendem a ser mais frequentes nos
cânceres gástricos intestinais
2. inativação dos genes de supressão
tumoral por exemplo, inativação dos
genes supressores tumorais p53 e p16
nos cânceres difuso e tipo intestinal
3. redução da adesão celular - redução ou
uma perda na molécula de adesão
celular E-cadherina em
aproximadamente 50% dos cânceres
gástricos do tipo difuso
O CANCER GASTRICO
4. reativação da telomerase
5. a presença de instabilidade
microssatélite
- A instabilidade microssatélite pode ser
encontrada em aproximadamente 20%
a 30% dos cânceres gástricos tipo
intestinal.
e) Balfour foi o primeiro a descrever uma correlação entre operação gástrica para
doença benigna e o subsequente desenvolvimento de câncer gástrico, em 1922.
Metaanálises subsequentes corroboraram a conclusão de que existe um risco
aumentado de câncer no remanescente gástrico em pacientes com gastrectomia
parcial prévia. No entanto, o risco é observado apenas após uma latência de 15
anos, e está aumentado em pacientes operados por úlceras gástricas, mas não
duodenais.
3) Patologia
Noventa e cinco por cento de todas as neoplasias gástricas malignas são adenocarcino
A CLASSIFICAÇÃO DO BORMANN
não se encaixam em qu
tipo V
outra categoria
Linite plástica é o termo usado para descrever o carcinoma tipo IV quando ele
compromete todo o estômago.
O sistema mais útil e mais amplamente utilizado permanece sendo o proposto por
Lauren que separa o adenocarcinoma gástrico em tipos intestinal ou difuso com base
na histologia.
INTESTINAL DIFUSO
Ambiental Familiar
As vias de
disseminação
geralmente se faz por
extensão e através da
invasão linfática. A
forma difusa
geralmente NÂO
aparece no caso de
uma gastrite prévia,
é mais frequente nas
mulheres e afeta um
grupo de idade mais
jovem.
A adenocarcinoma
difusa também
apresenta uma
associação com o
tipo sanguineo A e
ocorrências
familiares, sugerindo
uma etiologia
genetica. As
metástases
intraperitoneais são
frequentes, e, em
geral, o prognóstico é
menos favorável para
os pacientes com o
subtipo de histologia
difusa.
Em 1990, a
Organização Mundial
de Saúde (OMS)
recomendou outro
sistema de
classificação para os
cânceres gástricos
que se baseia nas
características morfológicas.
b. tubular
c. mucinoso
d. em anel de sinete
II. carcinoma de células adenoescamosas
III. carcinoma de células escamosas
IV. carcinoma indiferenciado
V. carcinoma nãoclassificado
4) QUADRO CLINICO:
O adenocarcinoma gástrico não apresenta sintomas específicos precocemente na
evolução da doença.
O CANCER GASTRICO
A dor epigástrica é:
• perda de peso
• anorexia
• fadiga
• vómitos
Os sinais clínicos
1. desenvolvem-se tardiamente no curso da doença
2. mais comumente associados a uma doença localmente avançada ou
doença metastática
5) AVALIAÇÃO PREOPERATORIA
ETAPA 1: suspeita de um câncer gástrico com base na história e no exame físico
ETAPA III: Uma vez confirmado o diagnóstico de câncer gástrico, estudos adicionais
devem incluir:
1. hemograma completo,
2. bioquímica sanguínea para incluir os testes de função hepática,
3. estudos de coagulação,
4. radiografia de tórax
5. Computer-tomografia (TC)
6. TC do abdome
7. Em mulheres uma TC da pelve ou uma ultrasonografia pélvica também
é recomendada.
8. A TC do tórax pode ser necessária para os cânceres gástricos
proximais. A TC pode detectar prontamente a presença de doença
metastática visceral, assim como ascite maligna.
9. As principais limitações da TC são a avaliação das lesões gástricas
primárias e a detecção de metástases pequenas (< 5 mm) no fígado
ou nas superfícies peritoneais. A acurácia relatada para o estagiamento
pela TC das metástases para os linfonodos varia de 25% a 86%
Ela pode detectar doença metastática em 23% a 37% dos pacientes que são julgados
como elegíveis para uma ressecção potencialmente curativa pela TC de geração atual
6) ESTAGIAMENTO
Foram
propostos
muitos sistemas
de estagiamento
para o
adenocarcinoma
gástrico. É
necessária uma
compreensão
básica sobre os
sistemas mais
antigos, para se
compreender a
literatura. O
sistema de
estagiamento
patológico
atualmente em
uso no mundo
inteiro é o
O CANCER GASTRICO
Alguns dados sugerem que a localização primária (cárdia comparada com tumores
distais) pode predizer independentemente a sobrevida. No entanto, o atual
sistema de estagiamento AJCC não reflete o pior prognóstico dos tumores gástricos
proximais observado em alguns estudos.
O termo status R foi primeiramente descrito por Hermaneck em 1994, e é usado para
descrever o status tumoral após a ressecçao.
Somente se pode esperar uma sobrevida a longo prazo após uma ressecçao R0;
portanto, deve se fazer um esforço significativo para evitar ressecções RI ou R2.
7) TRATAMENTO
a) CIRURGICO
Precisa ser adaptado a
extensão e à
localização da doença.
Na ausência de uma
disseminação
metastática à distância,
é justificada uma
ressecção cirúrgica
agressiva do tumor
gástrico.
Em geral, os tumores proximais são mais avançados, quando vistos pela primeira vez,
do que os tumores mais distais, de modo que são raras as ressecções curativas.
Para as lesões proximais, a gastrectomia total (Fig. 4520 A) ou a ressecção gástrica
proximal é necessária para remover o tumor. Apesar de não existirem evidências de
que uma operação seja melhor do que a outra para a remoção tumoral, existem
evidências abundantes de que a ressecção gástrica proximal resulta em maior
morbidade e mortalidade do que a gastrectomia total.
Um margem luminal
de 5 a 6 cm é
recomendada com
análise por corte de
congelação quando se
realiza a gastrectomia
siJaniJ para o
adenocarcinoma.
O papel da
linfadenectomia
estendida no tratamento
cirurgico do câncer
gástrico permanece
controverso.
As dissecções
linfonodais para o tratamento do câncer gastrico foram melhor descritas pêlos
japoneses e, conseuqnetemente, usam-se as categorias JCGC
1 Paracardíaco direito 1 1 2
Paracardíaco
2 1 3 M
esquerdo
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3 Curvatura menor 1 1 1
4sb Gastroepiplóica E 1 1 3
4d Gastroepiplóica D 2 1 1
5 Suprapilórica 3 1 1
6 Infrapilórica 3 1 1
7 Artéria gástrica E 2 2 2
Hepática comum
8a 2 2 2
anterior
Hepática comum
8p 3 3 3
posterior
9 Artéria celíaca 2 2 2
10 Hilo esplénico 2 3 M
12a Hepatoduodenal E 3 2 2
Hepatoduodenal
12b,p 3 3 3
posterior
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13 Retropancreática M 3 3
15 Cólica média M M M
b) PALIATIVO
20% a 30% dos pacientes com câncer gástrico se apresentam com uma doença em
estágio IV, os clínicos devem famííiarizar-se com os diferentes métodos de tratamento
paliativo. O objetivo do tratamento paliativo é o alívio dos sintomas com morbidade
mínima.
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c) TERAPIA ADJUVANTE
c) PROGNÓSTICOS
Globalmente, a sobrevida em cinco anos após o diagnóstico de câncer gástrico é de
10% a 21%.
As taxas de recorrência após a gastrectomia permanecem altas, variando de 40% a
80%, dependendo das séries.
d) VIGILÂNCIA
Todos os pacientes devem ser acompanhados sistematicamente.
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A maioria das recorrências ocorrem nos primeiros três anos, PORTANTO os exames
de vigilância são mais frequentes nos primeiros anos.
B) LINFOMA GASTRICO
1. EPIDEMIOLOGIA
O estômago é o sítio mais comum de linfomas no sistema gastrintestinal.
e tireóide. Estes órgãos não possuem tecido linfóide nativo; os linfomas nestes
locais provêm do MALT adquirido como resultado de uma inflamação crónica.
O linfoma gástrico MALT é mais comumente precedido pela gastrite associada com o
H. pylorí. Podem ser encontradas evidências de infecção pelo H. pylorí em quase
todas as instâncias de linfoma gástrico MALT. Os estudos epidemiológicos
também ligaram a infecção pelo H. pylorí com os linfomas gástricos. Geneticamente, o
linfoma MALT é caracterizado por
AVALIAÇÃO
A endoscopia geralmente revela uma gastrite inespecífica ou ulcerações
gástricas, com as lesões tipo massa sendo incomuns. Ocasionalmente, um padrão de
crescimento submucoso torna as biópsias endoscópicas não-diagnósticas.
ESTAGIAMENTO
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TRATAMENTO
A maioria dos centros emprega um programa de tratamento multímodal para os
pacientes com linfoma gástrico.
C) SARCOMAS GASTRICOS
1) EPIDEMIOLOGIA
Os sarcomas gástricos provêm de componentes mesenquimais da parede
gástrica e constituem aproximadamente 3% de todas as malignidades gástricas.
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2) PATOLOGIA
Inicialmente supunha-se que eles provinham de células do músculo liso, por isso os
GIST-s eram previamente classificados como leiomiomas ou leiomiossarcomas.
A maioria dos GIST-s (70% a 80%) também é positiva para o CD34, um antígeno
da célula progenitora hematopoética. Recentemente, foi detectada uma nova mutação
ativadora nos GISTs. Um subgrupo de GISTs não possui mutações ckit e tem
mutações de ativação intragênicas em um receptor tirosina quinase relacionado, o
fatoroc derivado das plaquetas.
3) ESTAGIAMENTO
Não existe nenhum sistema atual de estagiamento para os GIST-s; no entanto,
foram identificados vários fatores que se correlacionam com o comportamento clínico.
Os tumores que mostram baixa frequência mitótica (< 5 mitoses por campos de alta
potência [CAP]) geralmente apresentam comportamento mais benigno.
2. atipia celular
3. necrose
4. invasão local.
MANIFESTAÇÃO CLINICA/AVALIAÇÃO
Os quadros clínicos mais comuns dos GIST-s gástricos são:
o sangramento intestinal
dor/dispepsia.
DIAGNOSTICO:
TRATAMENTO
Objetivo:
A maior parte das recorrências ocorre nos primeiros dois anos, apresentando-se como
uma doença local frequentemente associada a metástases hepáticas. Outros padrões
comuns de fracasso incluem as recorrências peritoneais.
Até recentemente, não havia nenhuma boa terapia coadjuvante para os GIST-s.
O mesilato de imatiniba está aprovado para uso nos GIST-s CD117 positivos
irresecáveis e/ou metastáticos. Estudos adicionais estão em andamento, e pacientes
com um diagnóstico de GIST devem ser considerados para registro em um dos muitos
estudos clínicos ativos.
MISODOR, 24 03 2009
BIBLIOGRAFIA:
1. Dr. Fábio Martins: Tratamento Cirúrgico da Úlcera Péptica - Hospital Municipal
Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Sessão Clínica – 25/11/2004
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