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11/06/2018 G1 - Aprovado em concurso pode exigir nomeação, dizem especialistas - notícias em Concursos e Emprego

01/03/2011 06h30 - Atualizado em 01/03/2011 09h41

Aprovado em concurso pode exigir


nomeação, dizem especialistas
Segundo ministério, haverá adiamento de seleções e revisão de admissões.
Advogados explicam direitos dos candidatos a vaga no governo federal.

Marta Cavallini
Do G1, em São Paulo FACEBOOK

O anúncio feito na última segunda-feira (28) pela


ministra do Planejamento, Miriam Belchior, de
que ocorrerá revisão de admissões que estavam
previstas nos concursos no Poder Executivo não
deverá atingir as seleções em andamento, dizem
advogados ouvidos pelo G1. E quem se sentir
prejudicado poderá avaliar a possibilidade de entrar na
Justiça para exigir a nomeação.

“Quando o Planejamento autoriza um concurso o


impacto orçamentário [das nomeações] já foi verificado.
Na autorização já havia a análise orçamentária para
fazer aquele concurso. Claro que o governo pode
decidir cortar e chamar menos gente, mas, se o candidato estiver aprovado dentro do número de vagas
anunciado no edital, ele tem que buscar seu direito na Justiça, de preferência um mês antes de acabar a
validade do concurso”, diz Leonardo de Carvalho, advogado especialista em concursos públicos e diretor
jurídico da Associação Nacional de Apoio e Proteção aos Concursos (Anpac). O governo incluiu o adiamento
de concursos e nomeações entre medidas para cortar R$ 50 bilhões no Orçamento deste ano.

Segundo jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça


(STJ), o aprovado dentro do número de vagas tem direito
líquido e certo à nomeação. Os especialistas orientam
entrar com mandado de segurança quando o concurso
Se o candidato estiver aprovado estiver perto de perder a validade –esse prazo varia de um
concurso para outro e pode ser renovado uma vez, por
dentro do número de vagas
igual período.
anunciado no edital, ele tem que
buscar seu direito na Justiça" Na
saiba mais
segunda-
Leonardo de Carvalho, advogado
Para especialistas, governo federal não fará feira, a
restrição total a concursos secretária
Correios, BB, Petrobras e Infraero dizem
de
que farão concursos neste ano

Suspensão de nomeações 'congela' 800


vagas em concursos federais

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Orçamento Federal do ministério, Célia Correa, disse ainda que “não haverá concurso público neste ano”,
para o governo federal, referindo-se a seleções que dependem de autorização do Planejamento, “a não ser
que tenha uma emergência”. Para os advogados, quem já está inscrito em alguma seleção cuja prova ainda
nem foi realizada não deve desistir, pois o concurso tem que ser realizado em todas as suas fases até o
resultado final, quando ocorre a homologação, a partir da qual passa a contar a validade do concurso.

Em relação aos candidatos que estão fazendo curso de formação ou exames médicos, os especialistas
também não creem em restrição à posse, apesar de a secretária ter dito que “até mesmo aqueles
[concursos] que já tinham sido realizados e que não tinham o curso de formação concluído não vão sair".

Em que casos acionar a Justiça


David Nigri, especialista em direito administrativo, recomenda acionar a Justiça mais cedo: 120 dias após a
homologação do concurso, caso o aprovado dentro do número de vagas não seja nomeado até lá. Ele
afirma que é possível entrar com mandado de segurança preventivo até um mês antes de acabar a validade
do concurso, mas há o risco de o órgão alegar que não convocou ninguém porque não teve autorização.
“Mas se já foram chamados alguns aprovados, aí pode entrar [com mandado de segurança preventivo]”, diz.

A recomendação é que os candidatos acompanhem


eventuais nomeações e, sobretudo, a possibilidade de
abertura de novas vagas nos cargos para os quais foram
aprovados, em decorrência de aposentadorias ou
Se o prazo acabar e o aprovado não desistências de outros aprovados. Para isso, vale ler o
Diário Oficial da União e procurar o setor de concurso do
for convocado, ele pode entrar com
próprio órgão para se informar sobre as nomeações.
uma ação ordinária até cinco anos
após o fim da validade do O advogado Alexandre Lopes, especialista em direito do
concurso" estado e administrativo, diz que é possível entrar com
mandado de segurança até 120 dias após o concurso
Alexandre Lopes, advogado
expirar. “Se o prazo acabar e o aprovado não for
convocado, ele pode, então, entrar com uma ação
ordinária até cinco anos após o fim da validade do
concurso. O importante é não ficar inerte”, explica.

Nigri orienta que também cabe mandado de segurança no caso de ser aberto novo concurso sem que
ninguém do anterior tenha sido chamado para tomar posse. “Mas o concurso anterior tem que estar dentro
do prazo de validade”, ressalta. O advogado conta que conseguiu na Justiça que uma aprovada em 118º
lugar em um concurso da Prefeitura de Duque de Caxias (RJ) para 117 vagas tomasse posse. Segundo ele,
a candidata entrou com mandado de segurança quando descobriu que o último aprovado havia desistido da
vaga. “Ela acompanhou o Diário Oficial todos os dias e a desistência foi publicada”, conta Nigri. “Quando o
órgão faz o edital com o número de vagas especificado ele vincula e tem que cumprir o que está
determinado.”

Cadastro de reserva e terceirizados


No caso de concurso para formação de cadastro de reserva -quando os aprovados são chamados conforme
a necessidade do órgão-, não é possível ter garantia de nomeação e posse, dizem os especialistas.

“Mas mesmo os aprovados em concurso para cadastro devem ficar de olho no andamento da seleção, pois,
se for criada uma vaga [em caso de morte de um servidor, transferência, aposentadoria, demissão, dispensa
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de terceirizado irregular, por exemplo] dentro da validade, a administração pública necessariamente tem que
nomear esse candidato aprovado. Aí cabe acionar a Justiça em caso de negativa”, diz Alexandre Lopes.

O advogado explica ainda que, caso haja um termo de ajustamento não cumprido para substituir um
funcionário terceirizado que esteja irregular no órgão, o candidato também pode acionar a Justiça para que
esse funcionário seja substituído por um concursado. “Por isso é importante visitar o órgão no qual ele
passou e pedir informações sobre a situação dos funcionários e possibilidade de convocações. Essas
informações têm que ser dadas pelos servidores. Se eles negarem, deve ser procurada assistência jurídica,
pois a administração não pode negar essas informações”, orienta.

Leonardo de Carvalho alerta para a escolha de um bom


profissional na hora de decidir acionar a Justiça. “Contrate
alguém com referência, um profissional idôneo, que tenha
experiência no assunto”, diz. Lopes lembra que a
Quando o órgão faz o edital com o Defensoria Pública presta assessoria jurídica gratuita para
quem não pode custear os honorários advocatícios.
número de vagas especificado ele
vincula e tem que cumprir o que
Concursos independentes
está determinado" Cabe ao Planejamento autorizar concursos e nomeações
de aprovados no Poder Executivo -o ministério não
David Nigri, advogado
interfere no Legislativo e no Judiciário em relação à
contratação de pessoal, portanto, concursos para a
Câmara, tribunais, ministérios públicos, defensorias e
procuradorias não são afetados pelo corte. Assim como concursos estaduais e municipais.

Os cargos militares das Forças Armadas também estão fora do contingenciamento – ficam sujeitos às
restrições somente os cargos civis. O mesmo vale para as estatais que não dependem do Tesouro, ou seja,
têm orçamento próprio, como Banco do Brasil e Correios.

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