Sei sulla pagina 1di 11

Editora: Lisiane Martins.

Colaboradores: Amanda Lewandowski da Silva, Giovani Meneguzzi de Carvalho, João


Francisco Petry, Mariana Ribeiro e Pâmella Kreling.

Conteúdo

Absorção
Transferência de um fármaco de seu local de administração para o compartimento
central e a amplitude com que isso ocorre.

» É um dos determinantes de escolha de vias de administração e doses.

» Se a absorção é lenta, o efeito pode ser retardado.

» Depende do movimento transmembranas, do fluxo sanguíneo no sítio, extensão e


espessura da superfície de absorção e vias de administração escolhidas.

» Situações fisiológicas (menstruação) ou patológicas (edema, inflamação) a


modificam.

» Pode ser intencionalmente retardada, por meio de complexação do fármaco com


outro composto.

Quanto mais lipossolúvel, melhor a absorção do fármaco, pois o medicamento passa


mais facilmente pela bicamada lipídica. É importante lembrar que o tecido adiposo é um
importante reservatório de fármacos, a exemplo do Diazepam.

Quanto menor o peso molecular, maior a absorção do fármaco.

O medicamento é melhor absorvido na forma não-ionizada, de modo que atravessa mais


rápido a membrana celular.

Quanto mais alta a concentração, maior a chance de absorção do fármaco.

Quanto maior a vascularização, maior a absorção.

Órgãos maiores absorvem mais, devido a alta superfície de absorção.

A albumina é a principal proteína que se liga aos medicamentos.

Fração livre: De menor peso molecular, é a fração ativa. É ela que sofre transporte
através da membrana, e constitui a menor proporção.

Biodisponibilidade:
» Proporção (em percentagem) e velocidade de aparecimento na corrente
sanguínea de determinada dose administrada. Quando 100% da dose atinge a corrente
circulatória, diz-se que a biodisponibilidade equivale a 1. Deve ser levada em conta no
cálculo das doses necessárias ao estabelecimento de concentrações terapêuticas.

» Pode ser afetada pelo grau de desintegração e dissolução das formas


farmacêuticas nos fluidos orgânicos. Fatores que influenciam a absorção de fármacos
também fazem variar a biodisponibilidade.

» Influencia resposta clínica e escolha de doses e vias de administração.

» Situações clínicas que alteram a farmacocinética também podem modificar a


biodisponibilidade (por exemplo a diminuição da metabolização hepática).

Vias de administração
Enterais – Fármaco entra em contato com qualquer segmento do trato digestivo (vias
sublingual, oral e retal)

Parenterais – Não utilizam o tubo digestivo. Dividida em direta e indireta

DIRETA: Compreende as áreas acessadas por injeção (intravenosa,


intramuscular, subcutânea e outras)

INDIRETA: as que dela (injeção) prescindem (cutânea, respiratória, conjuntiva,


etc).

Cada via pode ser abordada por diversos métodos de administração (injeção, infusão,
instilação, deglutição, inalação, sondagem nasogástrica, fricção, etc), nela se usando
variadas formas farmacêuticas.

Os efeitos podem ser locais ou sistêmicos.

Via Enteral
Via oral

É considerada o método mais utilizado, muitas vezes o preferido devido a mais fácil
administração. É considerado também o mais seguro.
Desvantagem: absorção limitada (associada à hidrossolubilidade do fármaco), pois é o
fármaco lipossolúvel que atravessa a membrana das células. Pode ocorrer vômito
quando um fármaco causa irritação da mucosa gástrica. Assim haverá eliminação do
fármaco antes mesmo de ser absorvido. Também pode haver destruição de fármacos por
ação de enzimas digestivas ou devido à acidez estomacal, levando a desintegração da
cápsula ou comprimido, o que leva à perda de atividade do medicamento. Também pode
haver irregularidades na absorção e produção relacionada ao uso do fármaco junto com
alimentos ou mesmo concomitante a outro medicamento. Isso porque se o fármaco for
usado com alimentos, haverá retardo do esvaziamento gástrico, o que levará a uma
diminuição/retardo do tempo de absorção do mesmo. Além disso, alguns medicamentos
também se ligam a certos alimentos, e uma vez que isso acontece, também há
diminuição da absorção.
Ex: alguns medicamentos que se ligam ao alumínio, ao magnésio, a cálcio. No entanto,
pode ser indicado o uso do medicamento junto com a alimentação para evitar irritação
da mucosa (é melhor ter a absorção diminuída do que piorar o quadro do paciente). Uma
vez ocorrida essa ligação, serão formados complexos maiores que irão impedir a
absorção. Então, além de retardar, pode haver perda de parte do fármaco. No caso do
uso de dois fármacos ao mesmo tempo, eles podem competir pelo sistema de absorção.
Ex: se dois medicamentos utilizam o mesmo transportador, estarão competindo pelo
meio de transporte, o que vai fazer com que haja redução da absorção de um (ou ambos)
os medicamentos. Os fármacos do TGI também sofrem ação de enzimas, o que diminui
então a quantidade de fármacos a serem absorvidos, pois elas irão metabolizar/degradar
esse medicamento, formando compostos diferentes que não serão absorvidos. Ex.:
enzimas da mucosa intestinal.
Sofrendo ação de enzimas, há perda da absorção, ou atividade dos medicamentos. A
absorção pelo TGI depende da área de absorção: quanto maior for a área disponível,
mais rápida será a absorção do medicamento. Também depende do fluxo sanguíneo na
área absortiva (quanto maior o fluxo sanguíneo, mais rápida a absorção do
medicamento). O estado físico do fármaco (preparação sólida) também é importante,
pois se for uma cápsula ou comprimido haverá dependência do tempo de desintegração
dessa cápsula ou comprimido para que haja liberação do medicamento, influenciando
também na absorção de fármaco. Se for uma solução, o fármaco estará livre e, assim
que ingerido, começará o processo de absorção (pois não dependerá da desintegração).
Outros fatores envolvem hidrossolubilidade ou lipossolubilidade porque a forma
lipossolúvel será absorvida mais facilmente, e concentração de fármaco no local de
absorção (quanto maior quantidade houver no local de absorção, mais rápida será). A
maior parte da absorção pelo TGI ocorre de forma passiva, mostrando que haverá
dependência da lipossolubilidade. E para os fármacos que são compostos iônicos: ácidos
e bases fracas dependerão do pH do meio e da lipossolubilidade do fármaco (forma não
ionizada do medicamento). Um ácido fraco tende a se concentrar mais num meio mais
básico, pois é onde estará mais ionizado (pois ionizado ele não sofre absorção na
membrana). De acordo com esse conceito de pH, um ácido fraco será melhor absorvido
no estômago, e uma base fraca será melhor absorvida no intestino. Porém o epitélio do
estômago é revestido por uma camada de muco, diminuindo muito a área absortiva. A
área de absorção dele (1m² ) é muito menor que a do intestino delgado (mais ou menos
200m², devido as vilosidades, o que aumenta bastante a área). Além disso, o fluxo
sanguíneo do intestino delgado é muito maior que o do estômago. Então, considerando a
área e o fluxo sanguíneo em cada local, diz-se que um fármaco sempre será absorvido
em maior quantidade no intestino, e não no estômago. (Independente se ele é um ácido
fraco ou base fraca).
Esse conceito de partição de pH vai influenciar: se for uma base fraca no intestino,
estará não ionizada, o que irá favorecer uma absorção mais rápida do que se for um
ácido fraco, que no intestino estará mais ionizado (pois isso dependerá da cte de
dissociação de cada medicamento).
Além disso, qualquer fator que acelere o esvaziamento gástrico provavelmente (ver
exceção) irá acelerar a absorção de fármacos pelo intestino, porque a maior parte de
absorção é ocorre no intestino (mais rapidamente o medicamento é transportado para o
local em que a absorção dele é melhor). E qualquer fator de retardo do esvaziamento irá
retardar a absorção do fármaco no intestino. Isso porque o fármaco ficará mais tempo no
estômago, demorando pra chegar no intestino delgado e ocorrer a maior parte da
absorção do medicamento. Exceção: vômito, pois levará a perda do medicamento,
então não haverá absorção no intestino. Contudo, esse caso não se enquadra na
fisiologia normal, é patológico.
Nós também podemos usar por via oral preparações com revestimento entérico. Esse
revestimento é útil em fármacos que sofrem destruição em função do pH ácido do
estômago ou que sejam irritantes para a mucosa. Esse revestimento entérico impede que
o comprimido sofra desintegração no estômago. Se não houver essa desintegração, não
será liberado e nem irritará a mucosa gástrica. Essas preparações fazem que o fármaco
comece a ser desintegrado no intestino. Só que isso algumas vezes (para alguns
medicamentos) também pode diminuir a absorção, por haver um retardo na
desintegração. Porém, houve prevenção contra a ação do ph ácido ou contra a
desintegração ou irritação da mucosa. Um exemplo de fármaco irritável para o
estômago é o acido acetilsalicílico, tanto que indivíduos com problemas estomacais não
devem fazer o uso, a não ser que haja preparação com revestimento entérico. O
diclofenaco é um medicamento que possui revestimento entérico.
Também existem preparações de liberação controlada. Essas preparações têm o objetivo
de fazer com que o fármaco seja liberado e absorvido aos poucos, de forma constante. A
vantagem é que se diminui a frequência de administração do medicamento. Geralmente
se indica essa preparação para medicamentos que possuem uma meia-vida curta
(considerada até 4 horas). Lembrando que meia-vida é o tempo necessário pra que a [ ]
do fármaco no organismo seja reduzida à metade. Esse tipo de liberação diminui a
incidência e a intensidade de efeito indesejado, pois haverá menor pico de [ ] de
fármacos, visto que estará sendo absorvido de forma lenta. Assim, logo que é absorvido
já começa o processo de distribuição, e consequentemente metabolismo e eliminação.
Só que, às vezes, essas preparações podem falhar. Por exemplo, se o medicamento
desintegrar e liberar todo o conteúdo que há dentro dele. Nesse caso, se falhar, a
quantidade liberada seria muito maior do que a liberada numa dose normal de
medicamento. Se ocorrer essa desintegração, haverá efeitos indesejados, com maior
risco de toxicidade. O que contribui pra essas medicações falharem é a grande acidez
estomacal e se forem administrados com uma dieta rica em lipídios (o excesso da
gordura pode interagir com o veículo do comprimido, causando maior desintegração e
liberação). Isso pode levar então a altas concentrações do fármaco na corrente
sanguínea.
Administração sublingual

Administração através da mucosa oral. Para o fármaco ser absorvido através da mucosa
oral ele tem que ser lipossolúvel e não pode estar na forma ionizada. Quanto mais
lipossolúvel, mais fácil a absorção.
Vantagem: ou pra medicamentos que são destruídos no ph ácido do estômago (instáveis
ao pH) ou aqueles que sofram intensa metabolização antes da absorção. Ex:
medicamentos que seriam degradados em grande quantidade no intestino ou no fígado,
antes de chegar na circulação sistêmica. Assim, o fármaco tem drenagem direta para a
veia cava superior, atingindo a circulação sistêmica sem passar pelo fígado. Dessa
maneira, o medicamento não sofre o metabolismo hepático de primeira passagem. Já
será usado numa dose certa para chegar diretamente na circulação (o que evita a
toxicidade). Ex de medicamento: nitroglicerina – se fosse utilizada por via oral, não
produziria efeito (seria totalmente metabolizada antes de chegar à circulação sistêmica).
É um vasodilatador em pacientes hipertensos que, por via sublingual, é facilmente
absorvida (é não iônica e lipossolúvel).

Administração retal

Geralmente usada para obter um efeito local. Mas também pode ser uma via para obter
efeito sistêmico. É geralmente usada na forma de supositórios. Opção quando a via oral
estiver impedida, como em caso de vômitos. 50% do fármaco absorvido no reto sofre
passagem pelo fígado para chegar à circulação. Assim, somente 50% desse
medicamento sofrerá o metabolismo de primeira passagem. Isso num primeiro momento
é vantajoso, pois pela via oral todo o medicamento passará pelo metabolismo de
primeira passagem. Dentre os inconvenientes, está a dificuldade da pessoa querer fazer
uso de medicamentos por essa via, além da absorção ser irregular em algumas vezes,
lenta ou alguns medicamentos serem irritantes da mucosa anal. Mas o supositório pode
ser usado para favorecer a defecação, agindo com efeito local (causando distensão do
reto e favorecendo o peristaltismo). Se o efeito for local a biodisponibilidade é maior.

Via Parenteral
A vantagem é que pode ser usada pra medicamentos que, se fossem usados via oral,
seriam muito metabolizados antes de chegar na circulação sistêmica. Então ela pode
permitir que o fármaco chegue na circulação sistêmica em sua forma ativa. A
biodisponibilidade é mais rápida, pois o fármaco irá chegar à circulação sistêmica mais
rápido do que se ele fosse usado via oral.
Principais vias parenterais: Intravenosa, subcutânea e intramuscular.
Via intravenosa, subcutânea e intramuscular. Fonte:
http://www.portalesmedicos.com/images/publicaciones/1007administracion_farmacos/g
raf1.jpg

Além disso, outra vantagem é no tratamento de emergência, pois atinge a concentração


máxima na corrente sanguínea em um minuto. Num paciente inconsciente é uma
alternativa, pois não pode ser administrado nenhum medicamento via oral. Também é
uma alternativa para crianças, pois têm crianças em que há muita dificuldade de fazê-la
ingerir qualquer medicamento ou solução, pois acabam “colocando para fora” (e a mãe
não sabe o quanto ela ingeriu da solução, ficando difícil completar a dose –
principalmente no caso de antibióticos). Dentre as desvantagens: às vezes são dolorosas,
dependendo da pessoa; e às vezes é necessário automedicação, precisando da
contribuição do paciente para isso (se não tem ninguém para injetar nele, fica mais
complicado, principalmente em idosos que possuem mais dificuldade).
A absorção vai depender de difusão simples. Depende então do gradiente de
concentração do fármaco existente, entre o local em que é aplicado e o plasma. Esse
gradiente que vai favorecer o transporte. Também dependerá do fluxo sanguíneo no
local da administração.
Outra vantagem dessas vias é que na membrana endotelial dos capilares têm-se os
canais iônicos, que favorecem a passagem dos fármacos hidrossolúveis. Tanto os
lipossolúveis quanto hidrossolúveis podem ser usados via subcutânea ou via
intramuscular.

Administração transdérmica

Através da pele. Depende da superfície em que o fármaco está sendo aplicado e da


lipossolubilidade do medicamento (porque a epiderme é uma barreira lipídica). A derme
é que vai permear a maior parte dos medicamentos, a epiderme não. Portanto, quanto
maior a lipossolubilidade do fármaco, maior a absorção. A absorção na pele que sofreu
abrasão/queimadura será maior porque a região está exposta. A inflamação e qualquer
outro distúrbio que aumente o fluxo sanguíneo local e gere vasodilatação também
favorece a absorção. A suspensão de medicamento em veículo (onde o fármaco está
presente) oleoso também favorece a absorção, porque vai estar de acordo com a
lipossolubilidade da pele. A fricção causa abrasão, que aumenta a absorção do
medicamento.

Ex.: adesivos de estrogênio, nicotina, para dor muscular.


A escopolamina age na cinetose (enjoo em resposta ao movimento. Ex.: ao
andar de barco ou em uma montanha-russa).

Via intravenosa
O fármaco precisa estar em solução aquosa, porque esse medicamento
será lançado diretamente na veia. Assim, a biodisponibilidade será
rápida e completa (ou quase completa) quando comparada a outras vias.
A injeção tem que ser dada de forma lenta e o fármaco atinge a
circulação sistêmica em torno de um minuto.
Desvantagens: Efeitos colaterais, porque há uma alta concentração de fármaco na
corrente sanguínea e também nos tecidos. E, uma vez que chega à corrente sanguínea,
começa o processo de distribuição desse medicamento, sendo maior o pico de
concentração. Assim, o risco de efeito colateral também será maior. O fármaco também
pode ser utilizado por infusão intravenosa contínua, através de bomba de infusão. Dessa
forma, o medicamento é liberado na veia aos poucos e de forma constante. Isso é muito
utilizado em hospitais. O pico de concentração é mais baixo na corrente sanguínea, pois
à medida que ocorre o processo de absorção, já estará acontecendo o processo de
distribuição também, e consequentemente o metabolismo e eliminação. Dessa maneira,
diminui-se o risco de efeito colateral. Outra desvantagem é manter a veia desobstruída,
o que às vezes para um paciente hospitalizado não é muito fácil (principalmente em
idosos e aqueles que estão mais debilitados).
Além disso, fármacos dissolvidos em veículos oleosos que precipitem no sangue e
destruam hemácias e combinação de fármacos que formam precipitados não devem ser
utilizados por via endovenosa. É necessário que seja solução aquosa.

Via subcutânea

Só poderão ser usados medicamentos que não sejam irritantes para os tecidos, caso
contrário poderia até haver uma necrose tecidual. A absorção é constante e lenta se o
fármaco for administrado na forma de grânulo de depósito ou veículo oleoso. Se for em
solução aquosa, a absorção é rápida devido aos canais aquosos que irão facilitá-la. Se
um efeito local é desejado, pode ser acrescentado um vasoconstritor a esse
medicamento. Ex.: a lidocaína é um anestésico local que possui epinefrina
(vasoconstritor) em sua fórmula. A duração desse efeito local vai depender do tempo
que o fármaco estiver na região. O vasoconstritor diminui a ação sistêmica e prolonga a
ação local.

Via intramuscular

Pode ser usada solução aquosa e oleosa. Na aquosa, a absorção será rápida e poderá ser
modulada pelo fluxo sanguíneo. Aquecimento e massagem no local favorecem a
absorção, pois aumentam o fluxo sanguíneo e a absorção. Exercício e banho quente
também favorecem a absorção. Isso também vai depender do local onde o medicamento
está sendo administrado. Ex: deltóide e glúteo. Será melhor absorvido no deltóide, pois
há menos gordura.

Se o indivíduo sair andando depois de aplicar a injeção, a sua absorção será mais rápida
do que um indivíduo que ficou em repouso, pois o aumento do fluxo sanguíneo
favoreceu a absorção no primeiro caso. Já os medicamentos em solução oleosa terão
absorção lenta e constante. Exemplo: antibióticos e substâncias irritantes.

Via intra-arterial

Administração do medicamento diretamente em uma artéria, para ter um efeito local e


mais rápido. Exemplo: num tumor hepático pode-se utilizar a artéria hepática. Já num
problema cardíaco, pode-se utilizar a artéria aorta. A vantagem é que a administração é
no local, então não sofre metabolismo hepático de primeira passagem, e também não
passa pelos pulmões (onde também há enzimas que metabolizam medicamentos).

Via intratecal

Administração no espaço subaracnoideo (entre as meninges). É importante em função


da barreira hematoencefálica e hematoliquórica, que reduzem/ impedem/retardam o
transporte de medicamentos até o sistema nervoso. Em função disso, a administração
por essa via pode ser eficaz quando se quer um efeito rápido que, se fosse utilizada
outra via demoraria muito tempo para chegar até o SN. Ex.: tratamento de infecções
agudas no SNC, anestesia espinhal.

Absorção Pulmonar

Os medicamentos precisam ser gasosos e voláteis para poderem ser inalados pelo
epitélio pulmonar. O acesso a circulação é rápido em função da área pulmonar ser
grande, o que é uma vantagem (absorção quase instantânea). No caso de uma doença
pulmonar, o fármaco será aplicado diretamente no seu local de ação (não passa pelo
metabolismo de primeira passagem – exemplo da asma). O pulmão também é
considerado uma via de eliminação de medicamentos (anestésicos voláteis inalados e
eliminados por essa via), além de ser considerado um reservatório de fármacos. O
pulmão é uma partição lipídica, podendo armazenar fármacos lipofílicos (bases fracas
na forma não-ionizada).

Aplicação tópica através das mucosas

Diretamente nelas, pelo efeito local.

Nos olhos, fármacos oftálmicos administrados diretamente nos olhos (efeito tópico –
exemplo do colírio), utilizados para efeito local. Pode ocorrer absorção sistêmica
indesejada, porque existe a drenagem através do canal nasolacrimal, fazendo com que
chegue à corrente sanguínea sem sofrer metabolismo de primeira passagem, podendo
gerar efeito colateral indesejado. No caso de infecção ou traumatismo craniano, há
aumento da área exposta, o que aumenta a taxa de absorção sistêmica do medicamento.

Vias endovenosa, intramuscular e oral. Fonte: Daniela Delwing de Lima, 2013 (ppt
utilizado em sala)
Creatinocinase: está presente no músculo (por isso pode ocorrer sua liberação) e é
uma enzima presente no músculo cardíaco. Geralmente se pede seu exame para
confirmar infarto agudo do miocárdio. No entanto, também pode ocorrer liberação por
dano muscular (na injeção intramuscular), o que não significa que a pessoa teve um
infarto. Portanto, se o médico desconfia de um infarto, precisa saber se o indivíduo está
fazendo uso de injeção intramuscular. A enzima permanece alta durante 3 a 4 dias,
depois retorna ao normal.

Escolha da Via
o Objetivo terapêutico;
o Características próprias do fármaco;
o Conveniência do paciente;
o Factibilidade nos serviços de saúde.
Equivalentes farmacêuticos:
Quando os fármacos apresentam as mesmas quantidades e concentrações dos mesmos
princípios ativos, mesma forma farmacêutica e idêntica via de administração.

Resumo Vias de Administração. Fonte: Daniela Delwing de Lima, 2013 (apresentação


ppt feita em sala.
Links Externos: Administração de Medicamentos

1. Vídeoaula
2. Erros Mais Comuns e Fatores de Risco na Administração de Medicamentos em
Unidades Básicas de Saúde

Referências

 FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita. Farmacologia Clínica:


fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.</li>
 GOODMAN, L.S; GILMAN, A. (eds.). As Bases Farmacológicas da Terapêutica.
12. Ed. Porto Alegre: Editora McGraw Hill, 2012.</li>
 MARTINS, Lisiane. Anotação da aula da Disciplina de Farmacologia.
UNIVILLE. 13/03/2013.</li>

Potrebbero piacerti anche