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Os antimicrobianos nem sempre são necessários e o seu uso tem uma relação directa
com o aumento da resistência das bactérias. Sem a interrogação deste ciclo, começam a
esgotar-se opções terapêuticas. O que o ECDC volta a focar é que há espaço para
melhorias em muitos hospitais. Até porque as infecções relacionadas com os serviços de
saúde continuam a ser uma das suas principais fragilidades. E todos os anos há cerca de
8,9 milhões de infecções nos hospitais com doentes agudos e unidades de cuidados
continuados, estima. “Mais de metade são consideradas preveníveis.”
Os estudos demonstram ainda que um em cada três utentes hospitalizados recebeu, pelo
menos, um antimicrobiano – dados que resultam da análise dos fármacos administrados
num determinado dia.
Antibióticos pós-cirurgia
Numa tabela liderada, pela positiva, pela Escócia e Irlanda do Norte, e, pela negativa,
pelo Chipre e Roménia, Portugal aparece exactamente a meio: mais de 40% dos
medicamentos para profilaxia cirúrgica são administrados durante mais de um dia. A
profilaxia cirúrgica é a terceira causa mais comum de prescrição de antibióticos nos 29
países estudados, a seguir ao tratamento de infecções com origem fora do hospital e
infecções hospitalares.
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As medidas de prevenção e controlo destas infecções têm feito o seu caminho nos
últimos anos. Dos 1275 hospitais que o ECDC analisou, de 28 países da Espaço
Económico Europeu mais a Sérvia, 76% dizem ter directrizes quanto ao uso de
antimicrobianos e 54% afirmam que dedicam tempo a esta problemática.
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Sem entraves – como técnicas de prevenção e controlo – estas bactérias
multirresistentes tem a capacidade de se disseminar entre animais, humanos e o meio
ambiente. A directora regional para a Europa da Organização Mundial de Saúde,
Zsuzsanna Jakab, apela, por isso, a uma acção concertada como a “única maneira” de
manter os antimicrobianos a funcionar.
“[O sector da] "saúde humana, animal e ambiental é igualmente responsáveis pelo uso
correcto dos antimicrobianos e por evitar a ameaça da resistência antimicrobiana. À
medida que nos esforçamos para garantir que esses medicamentos são usados
correctamente na comunidade e nos sistemas de saúde, um sector sozinho não resolverá
o problema”, declara, citada no comunicado do ECDC.
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