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PC HARD INFORMÁTICA LTDA

Comércio de equipamentos e suprimentos de informática


Treinamento e assessoria em microinformática
Instalação e manutenção de microcomputadores e redes locais
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Conceitos Básicos de Eletricidade
Carga Elétrica
Um corpo tem carga negativa se nele há um excesso de elétrons e positiva se há falta
de elétrons em relação ao número de prótons.
A quantidade de carga elétrica de um corpo é determinada pela diferença entre o
número de prótons e o número de elétrons que um corpo contém. O símbolo da carga
elétrica de um corpo é Q, expresso pela unidade coulomb (C). A carga de um coulomb
negativo significa que o corpo contém uma carga de 6,25 x 10 18 mais elétrons do que
prótons.

Diferença de Potencial
Graças à força do seu campo eletrostático, uma carga pode realizar trabalho ao deslogar
outra carga por atração ou repulsão. Essa capacidade de realizar trabalho é chamada
potencial. Quando uma carga for diferente da outra, haverá entre elas uma diferença de
potencial(E).
A soma das diferenças de potencial de todas as cargas de um campo eletrostático é
conhecida como força eletromotriz.
A diferença de potencial (ou tensão) tem como unidade fundamental o volt(V).

Corrente Elétrica
A corrente elétrica pode ser considerada um jato de elétrons que circula por um condutor
quando entre suas extremidades houver uma diferença de potencial. Esta diferença de
potencial chama-se tensão. A facilidade ou dificuldade com que a corrente elétrica
atravessa um condutor é conhecida como resistência. Esses trêns conceitos: corrente,
tensão e resistênca, estão relacionados entre si, de tal maneira que, conhecendo dois
deles, pode-se calcular o terceiro.
Os elétrons e, a corrente elétrica não são visíveis, mas podemos comprovar sua
existência conectando, por exemplo, uma lâmpada a uma bateria. Entre os polos a
bateria e o filamento da lâmpada existe uma diferença de potencial e, portanto, a
lâmpada se ilumina.
A relação existente entre a corrente, a tensão e a resistência denomina-se Lei de Ohm:
Para que circule uma corrente em uma resistência, há de se aplicar uma tensão em suas
extremidades.
O conhecimento desta lei e o saber como aplicá-la são os primeiros passos para entrar
no mundo da eletricidade e da eletrônica.
Antes de se começar a realizar cálculos, há que se conhecer as unidades de medida. A
tensão é medida em Volts (V), a corrente é medida em Amperes (A) e a resistência em
Ohms (W)
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Curso de Eletrônica Fundamental
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Unidades Básicas
Símbolo Unidade
A ampère (unidade de corrente)
V volt (unidade e voltagem)
W watt (unidade de potência)
Ohm Ohm (unidade de resistência)
H henry (unidade de indutância)
F farad (unidade de capacitância)
Hz hertz (unidade de freqüência)
Prefixos para indicar frações ou múltiplos de unidades
Símbolo Fração/Múltiplo
p pico (1 trilionésimo)
n nano (1 bilionésimo)
µ micro (1 milionésimo)
m mili (1 milésimo)
k kilo (1 milhar)
M mega (1 milhão)
G giga (1 bilhão)

Fórmulas úteis:

Correntes e Tensões Contínuas e Alternadas


A corrente contínua (CC ou DC) é aquela que passa através de um condutor ou de um
circuito num só sentido. Isso se deve ao fato de suas fontes de tensão (pilhas,
baterias,...) manterem a mesma polaridade de tensão de saída.

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Uma fonte de tensão alternada alterna a polaridade constantemente com o tempo.
Conseqüentemente a corrente também muda de sentido periódicamente. A linha de
tensão usada na maioria das residências é de tensão alternada .

Tensão Alternada.

A tensão alternada, denomina normalmente de tensão CA, difere da tensão


contínua porque troca de polaridade constantemente. Provocando nos circuitos um fluxo
de corrente ora em um sentido, ora em outro.
Uma fonte de tensão alternada alterna a polaridade constantemente com o tempo.

Característica de
tensão alternada.

A condição
fundamental para que
uma determinada
tensão elétrica seja
considerada como
tensão alternada é
que a sua polaridade
não seja constante.
Os diversos tipos de
tensão em CA podem
ser distinguidos
através de quatro
características :

 Forma de onda
 Ciclo
 Período
 Freqüência

Formas de onda.

Existem tensões alternadas com diversos tipo de onda.

Ciclo.

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É uma variação completa da forma de onda. O ciclo é,
em resumo, uma parte da forma de onda `que se repete
sucessivamente.

Período.

Período é a designação empregada para definir o


tempo necessário para que se realize um ciclo completo de
uma corrente alternada.
Período: tempo de realização de 1 ciclo completo.
O período é representado pela notação T e sua
unidade de medida é o segundos(S).

Freqüência.

A freqüência é número de ciclos de uma corrente


alternada que ocorrem em 1 segundo. É indicado pela letra f
e sua unidade é o Hertz (Hz).
Freqüência: número de ciclos completos realizados em
1 segundo.

Tensão alternada senoidal.

A tensão alternada senoidal é a mais importante das


tensões CA, tendo uma vista que toda a distribuição de
energia elétrica para os consumidores (residência, indústria,
comércio,...) é feita através deste tipo de corrente alternada.
Isto significa que todos os aparelhos ligados à rede elétrica
são alimentados por corrente alternada senoidal.

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Resistores

Resistores de Filme
Alguns fabricantes de resistores
adotaram uma codificação especial
para informar valores nos novos
resistores de filme. No desenho abaixo,
os resistores apresentam três faixas de
cores para leitura do seu valor ôhmico
e mais uma para indicar a tolerância. A cor que é pintada o corpo do componente, se
refere ao tipo de resistor de filme. Note que um dos resistores, que é de precisão,
tem 5 faixas para identificar o seu valor e mais uma faixa, destacada e mais larga,
para indicar o coeficiente de temperatura.

Filme de carbono (CR) BEGE


Filme metálico (SRF) VERDE CLARO
Filme vítreo metalazado (Metal Glazed) (VR) AZUL
Filme metálico (MR) [ PRECISÃO ] VERDE ESCURO

A B C D E F ------- ( Veja na tabela abaixo )


A = 1ª B = 2ª
C = 3ª Dígito D = Multiplicador ( ) E = Tolerância ( % ) F = Coef. Temp.
Dígito Dígito
PRATA - - - 0,01 10 -
DOURADO - - - 0,1 5 -
PRETO 0 0 0 1 - -
MARROM 1 1 1 10 1 100
VERMELHO 2 2 2 100 2 50
LARANJA 3 3 3 1K - -
AMARELO 4 4 4 10K - -
VERDE 5 5 5 100K - -
AZUL 6 6 6 1M - -
VIOLETA 7 7 7 10M - -
CINZA 8 8 8 - - -
BRANCO 9 9 9 - -

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A cor, que é pintada o corpo dos resistores,
ao lado, determina as diversas modalidades.
Resistor de filme de carbono (CR), tem o
corpo pintado de cor bege; resistor de filme
metálico (SFR), tem o corpo pintado de cor
verde claro; resistor de filme vítreo
metalizado (Metal Glazed (VR)), tem a cor
azul; e o de filme metálico (MR) [PRECISÃO] é verde escuro.
Resistores Variáveis

Os resistores além de fixos,


com valores
predeterminados, podem
ainda, assumir valores
variáveis ajustando-se o mesmo dentro de determinada faixa, de acordo com o
máximo estabelecido pelo fabricante. Podemos por exemplo, gerar queda de tensão
com um único resistor variável ao invés de utilizarmos 2 fixos. Os resistores variáveis
geralmente são chamados de Potenciômetros ou trimpots. ,Os valores destes
componentes são
dados em Ohms e
correspóndem a
resist~encia que
apresentam na sua
posição máxima.
Estes
componentes são
usados no ajuste
do ponto de
funcionamento dos
circuitos e também
como controle de
volume,
tonalidade,
sensibilidade etc.
Internamente são formados por uma tira de carbono sobre a qual desliza um cursor
acoplado a um eixo.

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Lei de Ohm

Um circuito elétrico consta de, na prática, pelo menos quatro partes: fonte de f.e.m (força
eletromotriz), condutores, carga e instrumentos de controle .

A lei de OHM diz respeito à relação entre corrente, tensão e resistência:

I = V/R
Onde:
 I é a corrente em ampères
 V é a tensão em volts
 R é a resistência em ohms
Conceito sobre o enunciado da lei de Ohm
A corrente, em um circuito, é diretamente proporcional a voltagem aplicada e
inversamente proporcional a resistência, isto é, quanto maior a tensão aplicada maior a
corrente.

Associação de Resistores

Aprenda a calcular a resistência equivalente de


resistores associados em série e em paralelo.

Associação em Série

Na associação série, dois resistores consecutivos


têm um ponto em comum. A resistência equivalente é a
soma das resistências individuais. Ou seja:

Req = R1 + R2 + R3 + ...

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Exemplificando:

Calcule a resistência equivalente no esquema abaixo:

Req = 10kW + 1MW + 470W

Req = 10000W + 1000000W + 470W

Req = 1010470W

Associação em Paralelo

Dois resistores estão em paralelo se há dois pontos em comum entre eles. Neste caso, a
fórmula para a resistência equivalente é: 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ...

Exemplo:

Calcule a resistência equivalente no circuito abaixo:

No exercício anterior calculamos que o ramo de baixo equivale a 1010470W. Ele está
em paralelo com um resistor de 22W. Então:
1/Req = 1/1010470W + 1/22000W

1/Req = 989,6 x 10-9 + 45,5 x 10-6

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1/Req = 46,5 x 10-6

Req = 21,5 W

Note que a resistência equivalente é menor do


que as resistências individuais. Isto acontece pois
a corrente elétrica têm mais um ramo por onde
prosseguir, e quanto maior a corrente, menor a
resistência.

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Indutores

Indutor é um dispositivo no qual a enegia elétrica é armazenada no campo magnético


criado pelas correntes que circulam por ele. Como nos capacitores, existe uma
interdependência entre a tensão nos extremos do indutor e a corente que circula por ele.

V = L / (i / t ) onde:
V = Tensão
L = Indutância em Henry
i / t = Variação da corrente num intervalo de tempo

Como para os capacitores, podemos chegar às seguintes conclusões:

1 - Quanto mais rapidamente variar a corrente numa dada variação de tempo, maior
será a tensão nos terminais do indutor.
2 - A corrente que circula através de um indutor não pode ter seu valor alterado de uma
quantidade finita, instantaneamente, pois isto implicaria em uma tensão infinita neste
instante (o indutor não aceita variações bruscas de corrente)

Reatância Indutiva

Os indutores, como os capacitores, opõem-se ao fluxo da corrente alternada. Nos


capacitores, quanto maior a frequência, menor a oposição que o capacitor oferece ao
fluxo da corrente alternada. A indutância reativa que representa a oposição que uma
bobina oferece ao fluxo de uma corrente alternada aumenta quando a frequência
aumenta. Também a reatância indutiva aumenta quando o valor da indutância aumenta.
Matematicamente temos:

Xl = 2*pi*f*L onde:
Xl = Reatância em Ohms
pi = 3,14
f = Frequência em Hertz
L = Indutância em Henries

Esta equação mostra que a oposição ou reatância de um indutor aumenta quando se


aumenta a indutância ou a frequência. Os indutores são componentes reativos.
Abaixo temos um exemplo de como um indutor pode ser usado como filtro de passagem
para baixas frequências.

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Alguns tipos de Indutores
As bobinas de filtro
são usadas em
fontes de
alimentação para
suavisar variações
em corrente de
alimentação. As
bobinas de filtro são
geralmente
projetadas para
suportar correntes
de intensidades
relativamente altas.
São enroladas sobre núcleos laminados de ferro. As laminações de ferro são camadas
ou chapas de ferro empilhadas uma acima da outra. O valor de indutância das bobinas
de filtro é geralmentede cerca de 1 a 30 Henries. Os choques de radiofrequência
possuem um núcleo de ar. Como seu nome explica, são usados para opor-se a
mudanças nas correntes de radiofrequência. Quando são moldadas em forma cilíndrica,
podem ser identificados por código de cores, como nos resistores. Indutores variáveis
são projetados de tal forma que o material do núcleo pode ser deslocado para dentro ou
para fora do centro. A indutância aumenta conforme o núcleo vai se deslocando dentro
da bobina. O material do núcleo pode ser de ferro em pó sinterizado ou de ferrite. Esses
materiais são usados devido às suas baixas perdas a altas frequências. Pérolas de
ferrite são bolinhas de material magnético que agem como choques de radiofrequência.
Um fio percorrido por uma corrente elétrica passa através da bolinha. Isto tem o mesmo
efeito que ligar uma bobina de choque em série com o fio.
O exemplo abaixo mostra o uso de uma bobina de filtro num circuito de alimentação, os
sinais + nos capacitores indicam que são capacitores eletrolíticos, ou seja, são
polarizados.

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Capacitores
Os Capacitores são componentes que, embora não conduzam corrente elétrica entre
seus terminais são capazes de armazenar certa corrente, que será "descarregada"
assim que não houver resistência entre seus terminais.
Quanto à sua aparência externa, podem variar de acordo com a tensão máxima,
capacitância e disposição de seus terminais:
Podem ser do tipo axial, com um terminal em cada extremidade, ou, do tipo radial, com
os dois terminais na mesma extremidade.
Classificam-se em vários tipos, de acordo com o uso pretendido. Existem os eletrolíticos
que são os mais
comuns. Cerâmicos
também são
encontrados com
relativa facilidade,
embora existam
outros tipos usados
em casos
específicos, como
os de tântalo e os de
alumínio.
A sua capacitância é
medida em farads.
Dependendo do
caso, pode ser
medida em microfarads, nanofarads ou picofarads, para capacitâncias menores.
São úteis para manter estável, por exemplo uma corrente alterna, como um sinal de
audio ou então servem de filtro de baixa (por isso a sua utilização em fontes de
alimentação).
Basicamente os condensadores são formados por duas placas condutoras separadas
por um material dielétrico não condutor. Sua capacitância é diretamente proporcional ao
tamanho de suas placas e inversamente proporcional a distância entre elas.
A energia armazenada em um capacitor é expressa em Joules, sendo calculada
dividindo-se sua capacitância por dois e depois multiplicando-a pelo quadrado da tensão
entre as placas.
W = C/2 . V²
Na associação paralela de capacitores, a capacidade total será a soma de todas as
capacidades. Na associação em série, o inverso da capacidade total será igual ao
inverso da soma das capacidades aplicadas.A tensão limite de um capacitor deve ser
respeitada, a fim de que não haja uma perfuração no dielétrico, causando o estrago do
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componente. Outro fator a ser observado é a polaridade dos terminais, que não devem
ser invertidos no caso dos eletrolíticos
Alguns capacitores, apresentam uma codificação que é um pouco estranha para os
técnicos experientes, e muito difícil de compreender, para o técnico novato. Observe o
desenho abaixo.

3ª Algarismo N° de zeros = 00

2ª Algarismo

1ª Algarismo

O valor do capacitor,"B", é de 3300 pF (Picofarad = x10 -12 F) ou 3,3 nF (Nanofarad = x10 -


9
F) ou 0,033 µF (Microfarad = x 10 -6 F). No capacitor "A", devemos acrescentar mais 4
zeros após ao 1ª e 2ª algarismo. O valor do capacitor, que se lê 104, é de 100000 pF ou
100 nF ou 0,1µ F.

Capacitores usando letras em seus valores.

= nano Farad ( x10-9 )


ou
( 0,000000001

O desenho, mostra capacitores que tem os seus valores, impressos em nanofarad (nF) =
10-9F. Quando aparece no capacitor uma letra "n" minúscula, como um dos tipos
apresentados ao lado por exemplo: 3n3, significa que este capacitor é de 3,3nF. No
exemplo, o "n" minúsculo é colocado ao meio dos números, apenas para economizar
uma vírgula e evitar erro de interpretação de seu valor.
Multiplicando-se 3,3 por x10-9 = ( 0,000.000.001 ), teremos 0,000.000.003.3 F. Para se
transformar este valor em microfarad, devemos dividir por 10 -6 = ( 0,000.001 ), que será
igual a 0,0033µF. Para voltarmos ao valor em nF, devemos pegar 0,000.000.003.3F e
dividir por 10-9 = ( 0,000.000.001 ), o resultado é 3,3nF ou 3n3F.
Para transformar em picofarad, pegamos 0,000.000.003.3F e dividimos por x10 -12,
resultando 3300pF. Alguns fabricantes fazem capacitores com formatos e valores
impressos como os apresentados abaixo. O nosso exemplo, de 3300pF, é o primeiro da
fila.
Note nos capacitores seguintes, envolvidos com um círculo azul, o aparecimento de
uma letra maiúscula ao lado dos números. Esta letra refere-se a tolerância do
capacitor, ou seja, o quanto que o capacitor pode variar de seu valor em uma
temperatura padrão de 25° C. A letra "J" significa que este capacitor pode variar até
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5% de seu valor, a letra "K" = 10% ou "M" = 20%. Segue na tabela abaixo, os
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códigos de tolerâncias de capacitância.
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= N° de zeros = nano Farad

Até 10pF Código Acima de 10pF


0,1pF B
0,25pF C
0,5pF D
1,0pF F 1%
G 2%
H 3%
J 5%
K 10%
M 20%
S -50% -20%
+80% -20%
Z ou
+100% -20%
P +100% -0%
Agora, um pouco sobre coeficiente de temperatura "TC", que define a

Capacitores de Poliester Metalizado usando código de cores.


A tabela ao lado, mostra como interpretar o código de cores dos capacitores abaixo. No
capacitor "A", as 3 primeiras cores correspondem a 33000 equivalendo a 3,3 nF.

1ª Algarismo
2ª Algarismo
3ª N° de zeros
4ª Tolerância
5ª Tensão Nominal

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2ª Algarismo 3ª N° de zeros 4ª Tolerância 5ª Tensão
Algarismo
PRÊTO 0 0 - 20% -
MARROM 1 1 0 - -
VERMELHO 2 2 00 - 250V
LARANJA 3 3 000 - -
AMARELO 4 4 0000 - 400V
VERDE 5 5 00000 - -
AZUL 6 6 - - 630V
VIOLETA 7 7 - - -
CINZA 8 8 - - -
BRANCO 9 9 - 10% -

Como testar capacitores com um multímetro analógico

Antes de começarmos a falar sobre o teste de capacitores é importante lembrar que


quanto menor o valor do capacitor maior deve ser a escala de medição de resistência
usada e quanto maior o valor do capacitor menor poderá ser a escala utilizada.
Outra consideração importante é que o capacitor deve ser descarregado antes do teste,
bem como após cada teste. Isto deve ser feito para que o teste seja correto além de
evitar danos ao multímetro. Para descarregar um capacitor é só colocar os seus dois
terminais em curto através de uma chave de fenda ou um alicate de bico, para isto ele
deve estar desconectado de qualquer circuito eletrônico. Observação: dependendo do
uso e do valor do capacitor este pode estar com muita carga e ao colocar seus terminais
em curto poderá ocorrer faíscas e um estalo. Caso o capacitor a ser medido seja para
uso com uma tensão alta e possua um valor na ordem de microfarads (uF) pode ser
necessário descarregá-lo através de um resistor de baixo valor (aproximadamente 100
Ohms) e só depois os seus terminais devem ser colocados em curto. Cuidado para não
levar choque ao fazer isto, use ferramentas com cabo isolado para manusear o resistor e
para colocar o capacitor em curto.

Por esta introdução já podemos perceber que devemos utilizar a escala de medição de
resistência ou Ohms para a medição e teste de capacitores.

Antes de testarmos um capacitor vamos nos lembrar um pouco do funcionamento de um


capacitor. Como sabemos um capacitor impede a circulação de corrente contínua e para
corrente alternada ele oferecerá um certa dificuldade. Esta dificuldade é chamada de
reatância capacitiva (XC), e dependerá do valor do capacitor e do valor da freqüência.
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Ao aplicarmos uma tensão contínua sobre um capacitor ele se carregará com o valor
desta tensão, para que isto aconteça uma corrente surgirá entre a fonte de tensão
contínua e as armaduras do capacitor. Depois que ele estiver carregado esta corrente
cessará.

Mas você não disse que o capacitor não conduz corrente contínua?

Realmente ele não conduz mas quando aplicamos sobre ele uma tensão continua a
tendência é que aconteça uma movimentação de cargas para a sua armaduras de forma
que a armadura que está ligada no positivo tenha a mesma quantidade de carga da
armadura que esta ligada no negativo, e vice-versa. Estas cargas terão valores opostos
(em uma armadura serão positivas e na outra negativas) estabelecido este equilíbrio
cessa a corrente. Quanto isto acontece o capacitor se carrega.
Podemos dizer que quanto maior o valor do capacitor maior será o tempo necessário
para ele se carregar e/ou maior será a corrente para ele se carregar.

É bom lembrar que, na escala para medição de resistência, um multímetro apresenta


em suas pontas de prova uma tensão (é para isto que ele usa pilhas ou baterias) e é
através desta tensão que iremos testar os capacitores, vendo a sua carga através da
movimentação do ponteiro do galvanômetro. Também é bom relembrar que quase todos
os multímetros analógicos invertem a polaridade das suas pontas quando estão nas
escalas de resistência. A ponta vermelha passa a ser negativa e a preta positiva.
Devemos ficar atento a isto ao se medir capacitores polarizados, como os eletrolíticos,
por exemplo. Nestes casos devemos ligar a ponta positiva com o terminal positivo do
capacitor. Também é bom relembrar que a escala de resistência apresenta um símbolo,
que representa o infinito, de um lado e o zero do outro.

Já relembrados estes conceitos vamos aos testes:

- Colocar o multímetro na escala de resistência.


- Encostar uma ponta de prova em cada terminal do capacitor.
- Observar a movimentação do ponteiro do multímetro (não precisa marcar o valor).
- Caso o ponteiro suba e desça o capacitor estará bom, ou seja, o ponteiro subiu pois
estava circulando uma corrente para carregar o capacitor, terminada a carga acaba a
corrente e o ponteiro volta para a posição inicial, o infinito. Quanto maior o valor do
capacitor maior será o tempo que o ponteiro levará para subir e descer.
- Se o ponteiro subir e ficar parado em alguma posição entre zero e
o infinito (mesmo que comece a descer e pare) o capacitor estará com fuga, ou seja,
uma corrente contínua está
circulando através dele e isto já é sinal que este capacitor não
está bom.
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- Se o ponteiro for direto para o zero o capacitor estará em curto. Também não está
bom. Neste caso toda a corrente fornecida pelas pilhas do multímetro atravessará o
capacitor, ele não oferece nenhuma resistência, e por isto o ponteiro vai para o zero.
- Se o ponteiro não se mover o capacitor estará aberto, sem capacitância, e não estará
bom. Neste caso o capacitor nem chegou a se carregar e é por isto que o ponteiro
nem se moveu. Ficou na posição indicada por infinito.

Mas eu posso utilizar qualquer escala de medição de resistência para os testes?

Não. Dependendo do valor do capacitor deveremos utilizar escalas diferentes.

Vamos à prática:

Para medir capacitores acima de 10000 uF use a escala X1.


Para medir capacitores entre 1000 uF a 10000 uF use as escalas X1 ou X10.
Para medir capacitores entre 100 uF a 1000 uF use as escalas X10 ou X100.
Para medir capacitores entre 10 uF e 100 uF use as escalas X100 ou X1K.
Para medir capacitores entre 1 uF e 10 uF use as escalas X1K ou X10K.
Para medir capacitores entre 100 nF e 1 uF use as escalas de 1K ou 10K ou 100K.
Para medir capacitores entre 1nF e 100 nF use a escala de 100K.
Para medir capacitores abaixo de 1 nF use a escala de 100K mas a leitura será difícil e,
consequentemente, o teste não terá precisão.

Com este teste eu consigo saber o valor do capacitor e saber se este valor não
está alterado?

Com este teste não dá para saber o valor do capacitor, mas apenas se ele não está
aberto, com fuga ou em curto. Para saber o valor exato é necessário o uso de um
capacímetro. O que podemos fazer é pegar um capacitor, que sabemos que está bom e
seja do mesmo valor do capacitor testado, e comparar a leitura no multímetro deste
capacitor com o capacitor a ser testado, para isto memorize as posições em que o
ponteiro para na medição de um e do outro. Se der muita diferença entre estas posições
provavelmente o capacitor em teste terá alguma alteração.

Embora as escalas de medição de resistência de um multímetro possam apresentar


alguma diferença entre a máxima resistência que pode ser medida, pois a máxima
resistência a ser medida depende, além do fator de multiplicação (X1, X10, etc) do fundo
de escala indicado no galvanômetro, as escalas acima servem como uma boa referência
para o teste de capacitores.

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Observações:

Alguns capacitores eletrolíticos, geralmente os com


alta tensão de isolação, costumam apresentar uma
certa corrente de fuga, sendo assim pode ser que em
determinadas escalas o ponteiro suba e, ao descer,
pare próximo ao infinito. Se isto acontecer diminua a
escala de multiplicação e veja se o ponteiro chega ao
infinito, caso isto aconteça o capacitor estará bom.
Todos estes testes foram desenvolvidos com o auxílio
da prática e embora possam variar um pouco de
multímetro para multímetro, sempre serviram para
testar capacitores.
É interessante que ao adquirir um multímetro se
escolha um que tenha várias escalas de medição de
resistência e seja capaz de medir valores máximos de
50M ohms para cima. Para saber qual a maior
resistência que um multímetro é capaz de medir basta
ler o maior valor da escala de resistência e multiplicar
pela maior escala. Veja o exemplo:

Fundo de escala = 5K ohms


Maior escala = X10K
Maior resistência que pode ser medida = 5K x 10K =
50 M ohms.
Não encoste as mãos nas partes metálicas das pontas
de prova, nem nos terminais dos capacitores, pois isto
alterará as medições e testes.

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DIODOS

O diodo é um componente formado por uma


união p-n, isto é, uma transição rápida entre um
semicondutor do tipo p e outro do tipo
n(dopados) postos em contato. O diodo ideal
conduz corrente em um único sentido. Utilizam-ze diodos para
retifiicar a corrente alternada e tansformá-la em contínua. Os
aparelhos de rádio e de televisão contêm circuitos com diodos
de função retificadora. O diodo substitui nessas funções a válvula a vácuo.
Diodos são dispositivos elétricos freqüentemente encontrados nos circuitos eletrônicos
que nos cercam. A maioria dos circuitos eletrônicos necessitam de tensão contínua para
operarem. O que encontramos na tomada no entanto é tensão alternada. Diodos são
dispositivos que podem ser utilizados na conversão da tensão alternada da tomada para

a tensão contínua requerida no circuito eletrônico. Diodos podem ser usados também
para regularem uma tensão. Diodos são "amarradores" de tensão.
A característica marcante do diodo é seu lado tendencioso. Ele permite a passagem de
corrente elétrica em uma direção e praticamente a barra na direção inversa. Esta
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característica peculiar de não linearidade faz com que este dispositivo possa ser usado
em várias aplicações da eletrônica.
O diodo, grosso modo, é um dispositivo, que quando em polarização direta permite a
passagem de corrente, e em polarização reversa impede a passagem de corrente.

Tipos de diodos

Diodo Zener

É um diodo utilizado como regulador de tensão, ele é feito


para funcionar na região de ruptura. Analisando o gráfico IxV
pode-se verificar a existência de um "joelho", onde
encontramos uma região em que a tensão no diodo
praticamente não se altera com um grande aumento de corrente, servindo como um
regulador de tensão. Este diodo pode ser produzido com tensões de ruptura da ordem
de unidades a dezenas de volts.

Através de um gráfico Corrente x Tensão podemos verificar a existência de uma tensão


quase constante para correntes reversas mais altas, é nesta faixa que o diodo Zener
trabalha.

Diodo Emissor de Luz (LED - Light Emitter Diode)

Numa corrente direta, quando os elétrons recombinam-se com as lacunas


(após passarem pela região de depleção), dissipam energia (ou seja, a
diferença de energia inicial e final) de alguma forma. Diodos Zener por
exemplo, dissipam esta energin na forma de calor, LEDs no entanto
irradiam luz. Através da utilização de elementos como gálio, arsênio e o fósforo por
exemplo, podem ser produzidos LEDs que irradiam no vermelho, laranja, amarelo,
verde,azul ou infravermelho.

Fotodiodo

Este é o nome dado a diodos que são produzidos especialmente para


serem mais sensíveis à incidência de luz, aumentando a sua corrente
reversa. Com o aumento da intensidade de luz o número de portadores
minoritários aumenta, aumentando também a corrente reversa.

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Diodo Schottky

Este tipo de diodo serve para diminuir a quantidade de carga


"armadilhada" no diodo. Um diodo comum ao passar da região direta de
condução para a reversa, produz durante um curto tempo uma corrente
reversa alta, resultante de cargas armadilhadas (portadores do outro
material que por algum motivo não se recombinaram ou passaram para o outro lado da
junção), sendo um efeito importante no uso de diodos através de frequências altas; com
a fabricação de um diodo utilizando-se ao invés do material P um metal (como ouro,
prata ou platina), não haverão lacunas que possam armadilhar elétrons vindos do outro
material durante a corrente direta, de forma que na passagem para corrente reversa não
haverá este aumento de corrente citado.

Varactor

O varactor funciona como um "capacitor controlado por tensão". Imagine


que o lado p e o lado n são as placas, e que a região de depleção
representa o dielétrico, além disso, o circuito externo pode carregar esta
capacitância retirando elétrons de valência do lado p e adicionando
elétrons na banda de condução ao lado n. Desta maneira observamos a presença de um
"capacitor" envolvido na estrutura. O ponto importante é que com o aumento da tensão
reversa, a região de depleção aumenta, de maneira que a capacitância envolvida
diminui, controlando-se a capacitância exitente pela tensão aplicada no dispositivo.

Diodos túnel

Através do aumento na dopagem de diodos de retaguarda, pode-se


distorcer a curva de um diodo, quando a tensão de ruptura chega
aproximadamente a 0 V, de maneira que a curva obtida pode apresentar
uma faixa de condução, onde o diodo conduz até um valor máximo, onde
com o aumento ou diminuição da tensão direta dentro de uma faixa, diminui a corrente
resultante.

Varistores

São dispositivos que podem ser comparados a dois diodos Zener, um de costas para o
outro, de maneira que há uma tensão de ruptura alta nos dois sentidos, podendo ser
usados como filtros, ou para proteger equipamentos de picos de tensão, por exemplo.
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Testando diodos

Às vezes precisamos testar um diodo retificador, mas


como fazer isto?
É fácil, mas antes de começarmos vamos falar um
pouco sobre multímetros. Um multímetro ou multiteste
é um equipamento muito importante para quem gosta
de se aventurar, seja por hobby ou profissão, na
eletrônica. Estes aparelhos nos permitem medir
diversas grandezas:
- tensão elétrica
- corrente elétrica
- resistência elétrica.
- etc.
Geralmente temos em um multímetro diversas escalas.
Estas escalas além de indicar qual a grandeza que
estamos medindo, também definem o fundo de escala,
ou seja, o máximo valor que podemos medir na
mesma. Como exemplo podemos citar o seguinte: na
escala de 100 VAC (tensão alternada) não devemos
medir uma tensão maior do que 100 VAC com o risco
de danificarmos o aparelho. Hoje em dia além das
grandezas já citadas, encontramos multímetros que
podem medir o ganho de transistores (HFE),
freqüência, capacitância, etc.
Existem também multímetros analógicos e digitais. Os
multímetros analógicos possuem diversas escalas e um
ponteiro que corre sobre elas indicando o valor medido.
Os multímetros digitais tem um display que mostram,
diretamente, o valor numérico da grandeza medida.

Se você possuir um multímetro e um diodo, pegue-os


para fazermos os testes.

Medindo diodos com um multímetro analógico:

Para medirmos um diodo devemos colocar o


multímetro na escala de resistência.
Eu acho interessante que se trabalhe sempre com uma
mesma escala, uma que seja a intermediária entre a
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mais baixa e a mais alta (as escalas de resistência vem indicadas assim: X1, X10 , X1K,
etc. Estas indicações definem o fator de multiplicação do valor lido na escala do
galvanômetro. Vamos supor que você está na escala X10 e o valor lido é 15, na
realidade a resistência que você está medindo é de 150 Ohms, 15 X 10 = 150 Ohms. Se
você estivesse na escala X1 e a indicação fosse 15 o valor da resistência realmente
seria 15 Ohms, 15 X 1 = 15 Ohms. Deu para perceber como se faz a leitura?)
É importante lembrar que na maioria dos multímetros analógicos ao se colocar a chave
na posição para medição de resistência as pontas ficam invertidas (que eu saiba só
multímetros analógicos que possuem circuitos internos para aumentar a impedância de
entrada, etc é que não invertem as pontas), ou seja, a vermelha que é a positiva, passa
a ser a negativa. E a preta que é a negativa passa a ser a positiva.
O diodo deve estar, pelo menos com um lado, desconectado do circuito (o circuito deve
estar desligado).
Agora só falta fazermos o ajuste de 0 Ohms, para isto basta colocarmos as duas pontas
em curto e ajustarmos o knob de ajuste até que o ponteiro pare em cima da indicação de
0 Ohms. Em alguns multímetros estes ajuste deve ser verificado sempre que se mudar
de escala. Se não for possível “zerar” o multímetro é porque, provavelmente, as pilhas
estão descarregadas. Abra o multímetro e troque-as.
Já sabendo isto vamos testar o diodo:
- encoste uma ponta de cada lado, se o ponteiro se mover até um certo valor da escala,
(ficar parado próximo ao centro da escala, não dê muita atenção ao valor) o diodo está
conduzindo.
- agora inverta as pontas (faça outra medição), o ponteiro não deve se mover. Se isto
acontecer o diodo está bom, ou seja, só está conduzindo em um sentido.
- se nas duas leituras o ponteiro chegar a indicar zero ohms o diodo está em curto.
- se nas duas leituras o ponteiro indicar infinito (não se mover) o diodo está aberto.
- se o ponteiro se mover nas duas leituras mas indicar valores (ou posições na escala)
diferentes, provavelmente o diodo estará com fuga.
Cabe lembrar que o lado do diodo que tem uma faixa é o negativo (cátodo). E o diodo só
conduzirá quando neste lado estiver encostada a ponta vermelha (este multímetro
inverte as pontas, lembre-se disto). Desta forma podemos até descobrir quem é quem
em um diodo quando este estiver com as marcações apagadas. O lado, quando o diodo
conduz, em que estiver a ponta vermelha será sempre o cátodo.
Experimente fazer testes mudando de escalas de resistência e veja as diferenças, para
isto pegue um diodo bom. Mas cuidado se você colocar em uma escala com fator de
multiplicação grande ( X1K, X10K, por exemplo) não encoste nas duas pontas com suas
mãos ao mesmo tempo, pois você poderá errar na leitura. O multímetro estará medindo
a resistência do seu corpo junto com o diodo. Experimente colocar na escala mais alta e
pegar uma ponta com cada mão, você verá que o ponteiro se moverá. Isto causa um
erro na leitura.

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Medindo um diodo com um multímetro digital:

Em multímetros digitais teremos, geralmente, uma escala específica para medição de


semicondutores (diodos, transistores, etc). Esta escala será representada pela
simbologia de um diodo. Nos multímetros digitais as pontas não se invertem, desta
forma a vermelha sempre corresponderá ao positivo e a preta sempre ao negativo.
Vamos logo testar este diodo:
- coloque o multímetro na escala representada pelo símbolo de um diodo.
Provavelmente aparecerá um numero 1 no lado esquerdo do display. Isto indica
nenhuma circulação de corrente entre as pontas, ou uma resistência muito alta. Encoste
uma ponta com a outra e veja que aparecerá o número zero, ou seja, uma resistência
muito baixa.
- Encoste as pontas no diodo se aparecer um número (o valor numérico pode variar
entre os diversos tipos de multímetros), o diodo estará polarizado corretamente e o lado
onde estiver encostada a ponta vermelha será o positivo do diodo (ânodo).
- Inverta as pontas, se não aparecer nenhum número (continuar o 1 no canto esquerdo
do display) o diodo está bom, só conduz em um sentido.
- se na primeira e na segunda medida aparecer um número próximo a zero (ou mesmo o
zero) o diodo está em curto.
- se nas duas medidas o display não indicar nada o diodo está aberto.
- se nas duas medidas aparecerem números no display, provavelmente o diodo está com
fuga.

É super importante ressaltar que, se aqui vimos um pouco de teoria de como se faz
para testarmos diodos, a prática é fundamental neste caso. Pegue vários diodos e teste-
os, acostume-se com as escalas de resistência de seu multímetro. Tente testar leds (que
são diodos emissores de luz), varie as escalas e veja se percebe alguma diferença.
Lembre-se que um
transistor bipolar pode ser representado como dois diodos e tente testá-lo.

Transistores

Os transistores são dispositivos que possuem duas uniões PN (a mesma dos diodos),
capazes de controlar a passagem de uma corrente.
Podem ser de dois tipos, de acordo com as uniões: PNP ou NPN. Apresentam base,
emissor e coletor:
A base é a parte que controla a passagem de corrente; quando a base esta energizada,
há passagem de corrente do emissor para o coletor, quando não ha sinal na base, não
existe essa condução. A base esquematicamente é o centro do transistor.

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O coletor é uma das extremidades do transistor: é nele que "entra" a corrente a ser
controlada. A relação existente entre o coletor e a base é um parâmetro ou propriedade
do transistor conhecido como ß e é diferente para cada modelo do mesmo.
O emissor é outra extremidade, por onde sai a corrente que foi controlada.
Algumas características que devemos observar nos transístores são: A tensão máxima
entre base e coletor, potência máxima dissipável (no caso do seu uso para controle de
potência) e frequência máxima de trabalho.Os transistores podem ter aparência externa
completamente diferentes, dependendo da aplicação que se fará dele, por exemplo, um
transistor de sinal não possui a mesma aparência externa de um transistor de potência,
que controle grandes cargas.

Polarização de transistores

Para um amplificador linear existe


uma área definida no gráfico de
características de saída do transistor.
Esta área é denominada ponto de
operação permissível, e é determinada pelas limitações de tensão e corrente que cada
transistor apresenta. Fica claro portanto que
cada transistor possui um gráfico diferente.
Abaixo encontra-se um gráfico fornecido por
fabricantes de transistores mostrando as
regiões de operação permissíveis e proibidas.

Região 1 – A região ativa é a região mais


apropriada para um transistor operar como
amplificador de sinal senoidal;
Região 2 - A região de saturação é a região
em que o transistor atinge sua máxima
corrente de coletor. Nesta região, o transistor
apresenta baixa resistência de coletor e
comporta-se como um interrupror fechado.
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Quando o transistor opera nesta região não se observa mais a relação entre a corrente
de base e a corrente de coletor, ou seja, nesta região, a variação da corrente de base
não provoca variação fiel na corrente de coletor.
Região 3 – A região de corte é a região onde a corrente de base é igual a zero. Nesta
região, o transistor apresenta elevada resistência de coletor e comporta-se como um
interruptor aberto. As correntes de coletor de pequenas proporções são constituídas
pelos portadores de carga minoritários (corrente de fuga).
Região 4 - A região de sustentação é atingida quando a voltagem entre o coletor e o
emissor atinge o valor máximo suportado pelo transistor. Nesta região,
independentemente do sinal está presente na base do transistor, a corrente de coletor se
mantêm alta.
Região 5 - Na configuração emissor comum, o ganho do transistor está intimamente
ligado a freqüência do sinal de entrada. O fabricante fornece a freqüência do sinal de
entrada na qual o ganho do transistor passa a ser unitário. A medida que este limite for
ultrapassado, o ganho será reduzido podendo torna-se desprezível.
As considerações acima são para um transistor de silício na configuração emissor
comum.
Como se viu na figura, a região ativa define as limitações nas quais o transistor tem seu
funcionamento seguro para operar como amplificador de sinal senoidal. O objetivo desta
região é mostrar as condições em que o transistor funciona sem se danificar. Escolher
um ponto no interior da região ativa, de preferência o mais próximo do centro possível,
reduz as possibilidades de um eventual deslocamento deste ponto para fora da região
de operação podendo danificar o transistor ou provocar distorção no sinal de saída.
Existe uma relação direta entre temperatura e corrente de coletor do transistor.
Aumentando-se a temperatura de um transistor, sua corrente de coletor também é
aumentada. Da mesma forma, aumentando-se a corrente de base, aumenta-se
consequentemente a corrente de coletor que por sua vez aumenta a temperatura (Efeito
Joule) constituindo assim uma "reação em cadeia". Variando-se a temperatura do
transistor, seja esta variação causada pelo simples aumento da temperatura ambiente
ou pelo aumento da intensidade da corrente de coletor, o ponto de operação escolhido
tende a se deslocar. Temperaturas da ordem de
200ºC para transistores de silício e cerca de 105ºC
para transistores de germânio nunca deverão ser
atingidas. É possível, as vezes, mediante
cuidadoso projeto, que o pico de potência (V CE x
[IC+IB] ) exceda este regime médio por curto período
de tempo desde que os picos de temperatura no
dispositivo não sejam excessivos. A figura abaixo
nos dá uma idéia de como a temperatura influi no
funcionamento de um transistor de silício.

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Polarizar um transistor é fazer com que o ponto de operação se estabilize. Para uma boa
polarização algumas considerações são essenciais:
 O ponto de operação deve estar no interior da região ativa;
 Manter o transistor com um funcionamento linear – Em se tratando de
amplificador linear, deve-se evitar que ocorra distorção em qualquer temperatura
e procurar manter constante a carga de coletor e a tensão de alimentação;
 Reduzir os efeitos causados pelo aquecimento cumulativo utilizando um bom
sistema de refrigeração que é fundamental para se conseguir a estabilização
desejada. A junção coletor-base de um transistor, onde ocorre praticamente toda
a dissipação, não está em perfeito contato com a cápsula do transistor, envolvida
naturalmente pelo meio ambiente. Isto significa que existe uma certa "resistência
térmica" entre a junção e a cápsula portanto, a junção citada provavelmente
encontra-se com temperatura superior à temperatura do invólucro do transistor.
Um método simples de polarização de um amplificador com transistores de silício em
emissor comum consiste em adotar um divisor de tensão na base para suprir a
necessária corrente ao transistor. O sinal poderá ser então aplicado aos terminais de
entrada através de um capacitor de acoplamento adequado.

Considerações:

1. Aqui vamos desprezar a influência da


corrente de fuga devido ao seu pequeno
valor, e também pelo fato do tipo de
polarização empregado compensar
termicamente o circuito.
2. Considerando o ganho do transistor maior
que 100, podemos desprezar a influência
do pequeno valor da corrente de base.
3. A escolha da alimentação é simples, pois
dependerá unicamente do local a ser
empregado.
4. Normalmente o valor da corrente de coletor (IC) é obtido em função da carga, ou
escolhida de acordo com instruções fornecidas pelo fabricante do transistor em
suas publicações sobre o produto.
5. Vamos considerar VRE como sendo 10% da tensão de alimentação, consideração
que garantir-nos-à uma estabilidade à variações de temperatura e ganho de
corrente.
6. VBE dependerá do tipo de transistor, pois para os de germânio seu valor será de
0,3 volts e para os de silício, seu valor será de 0,6 volts.

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7. Embora esta aproximação que aqui faremos pareça grosseira, ela resultará em
valores práticos e facilitará os cálculos para RB1 e RB2. I é 10% de IC.
8. Aqui novamente faremos uma imposição, garantindo que VC seja maior ou igual a
50% de VCC.

Acoplamento por capacitor

O acoplamento por capacitor é o mais


utilizado a prática, principalmente nas etapas
amplificadas de baixo ruído. A resposta de
freqüência é maior apresentando baixo custo
pois, utiliza poucos componentes de fácil
fabricação. A desvantagem do acoplamento a
capacitor em comparação com o
acoplamento a transformador, está em que,

não havendo casamento das impedâncias de entrada e de saída, haverá perda de


energia. Os amplificadores descritos acima são do tipo "Classe A", ou seja, amplifica
todo o sinal injetado na base do transistor. Tecnicamente falando, Diz-se que um
amplificador é de Classe "A" quando o ponto de operação e o sinal de entrada são tais
que a corrente de coletor circula o tempo todo. Este tipo de amplificador, apesar de
apresentar um baixo rendimento, utiliza poucos componentes e possui baixa distorção
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sendo portanto empregado como pré-amplificadores ou amplificadores de pequenas
potências.

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Transformadores

Os transformadores são
componentes capazes de
aumentar ou diminuir uma
tensão e uma corrente
através do
eletromagnetismo que flui
por suas espiras quando
energizadas.
O eletromagnetismo
sempre aparece em um
condutor quando por ele
circular uma corrente. Seus
efeitos podem ser
observados através de uma
bobina ligada e sem
núcleo: ao colocar-mos algum abjeto de metal em suas proximidades, notaremos que
uma força faz com que esse objeto seja "puxado" em direção ao centro da bobina.
O funcionamento de um transformador é algo semelhante, ao câmbio de uma bicicleta
que troca o torque pela velocidade e vive-versa: A corrente no secundário é
inversamente proporcional a tensão aplicada no primário e vice-versa, o que quer dizer
que para obter-mos mais corrente no secundário precisaremos aplicar maior tensão no
primário, assim como uma bicicleta, daí o termo transformador.
A característica básica em um transformador é de ter um núcleo, sem o qual ele não
funcionaria. Podem ser encontrados transformadores em anel (toroidais) e
transformadores com núcleo reto, onde os fios são enrolados em volta do mesmo.
Para calcular o número de espiras, devemos observar estas equivalências:
N1/N2=V1/V2=I2/I1 , ou seja, o número de espiras no primário dividido pelo número de
espiras no secundário é igual à tensão do primario dividido pela tensão do secundário e
que é igual também à corrente do secundário dividida pela corrente do primário
(inversamente proporcional).

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Pilhas e baterias

As pilhas e baterias são capazes de transforma energia química em energia elétrica, a


partir de reações que ocorrem entre seus componentes internos.
Classificação dos geradores quanto ao tipo
Todos os geradores eletroquímicos
desenvolvidos com base na pilha de Volta
são constituídos essencialmente de dois
eletrodos e um eletrólito, mesmo que sejam
diferentes entre si por muitas outras
características. Dependendo do trabalho
que desenvolvem e de suas propriedades
específicas, os geradores eletroquímicos
podem ser classificados em dois grupos:
 Geradores eletrolíticos
primários, que não podem ser recarregados;
 Geradores eletrolíticos secundários . recarregáveis.
 Os geradores eletrolíticos primários são aqueles que produzem um único
processo de descarga, pois suas reações químicas internas são irreversíveis. Dessa
maneira, no final de um determinado período de uso, o gerador se esgota, pois seus
componentes internos se degradam completamente.
Os geradores primários simples são chamados pilhas. Ao conjunto de duas ou mais
pilhas (ou células) e aos geradores do segundo grupo dá-se o nome de bateria. Os
geradores secundários incluem todos os modelos de equipamento que permitem cargas
e descargas repetidas. Isso acontece porque as transformações químicas que se
verificam no interior dos geradores podem ser revertidas se aplicar-se sobre seus
terminais determinadas tensões e correntes elétricas.
No grupo de geradores primários destacam-se os seguintes tipos de pilhas:

 Pilha de zinco-carbono
 Pilha alcalina
 Pilha de mercúrio
 Pilha de prata
 Pilha de lítio.
 No grupo de geradores secundários destacam-se dois tipos que têm aplicações
muito diversas:
 Bateria de chumbo

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 Bateria de niquel-cádmio.

 Capacidade e durabilidade
Tanto a capacidade das pilhas como a das baterias é determinada com base no produto
(multiplicação) de dois parâmetros (dados): corrente de descarga e a duração da
descargar. O valor do produto é expresso por
unidades de medida especiais o ampere-hora
(Ah) e o miliampere-hora (mAh). A carga
acumulada por um pilha ou uma bateria pode
ser expressa na forma de densidade de
energia, definida em watt-hora por quilo de
peso ou em watt-hora por centímetro cúbico
(cm3) de volume.
Classificação das pilhas
a) Pilhas de zinco-carbono
Essas pilhas podem Ter outro formato além do
cilíndrico, como por exemplo, o de um
paralelepípedo, com os dois pólos numa das
faces. Seus terminais, neste caso, também
são de formato diferente e colocados de modo
que possam receber um sistema de ligação
por pressão.
A estrutura interna da pilha de zinco-carbono é
igual à da pilha constituída pelo químico
Leclanché. Servindo-se de um vaso, ele usou
como eletrodos para o pólo positivo um
pequena barra de carvão, colocada num
saquinho de tela resistente juntamente com
uma mistura de grafite e bióxido de manganês.
Para o pólo negativo utilizou uma pequena
barra de zinco. O líquido que envolve as duas
barras, também chamado de eletrólito, é uma
solução de sais de amoníaco e água.
Denominadas pilhas secas as pilhas atuais
contêm, no centro do cilindro que constitui sua
cápsula, uma barra de carvão. Em torno dessa
barra de carvão encontra-se uma área de
material absorvente, completamente
impregnado pelo eletrólito, que é constituído
por amoníaco, bióxido de manganês, óxido de zinco, cloreto de zinco e água. Com um
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revestimento externo de zinco, o conjunto é hermeticamente fechado na parte superior,
onde sobressai apenas o terminal positivo em contato com a barra de carvão. Nessa
parte superior do invólucro metálico externo encontra-se um revestimento isolante que
separa os pólos positivo e negativo.
Também nas paredes do invólucro há uma capa isolante, mas a base, que constitui o
terminal negativo, fica a descoberto. Essas pilhas fornecem um tensão de 1,5V; a
energia e, consequentemente , a intensidade da corrente a ser fornecida dependem do
volume de eletrólito contido na pilha e da área de seus eletrodos positivo e negativo.
Tendo um baixo custo no mercado, esse tipo de pilha pode ser usado em alta escala,
embora só seja eficiente em aplicações que requerem uma alimentação intermitente, já
que ela apresenta uma queda progressiva de tensão. Por outro lado, sua capacidade de
regeneração durante os períodos de descarga é elevada.
b) Pilhas alcalinas
As pilhas alcalinas são formadas por um anodo de zinco com superfície ampla e por um
catodo de óxido de manganês de densidade elevada. Elas se diferenciam das de zinco-
carbo especiamente pela composição do eletrólito, que é de hidróxido de potássio, e
apresenta em relação a estas quase o dobro da capacidade de energia, com uma
duração sete vezes maior e um impedância interna muito mais baixa. Por isso são
altamente eficientes nas aplicações que requerem longos períodos de alimentação com
correntes elevadas.
A tensão nominal das pilhas alcalinas é de 1,5V e sua voltagem permanece constante
durante um período mais longo, garantindo uma operação mais estável do equipamento
que alimenta. São particularmente usadas para alimentação de jogos eletrônicos,
filmadoras, gravadores e toca fitas, além de equipamentos de iluminação de
emergência. Em relação as pilhas zinco-carbono, seu custo é mais elevado.
c) Pilhas de Mercúrio
São formadas por um catodo à base de óxido de mercúrio por um anodo de zinco e por
um eletrólito à base e hidróxido de potássio. Essas pilhas podem ser encontradas em
dois formatos diferentes: cilíndricas ou em forma de botão, sendo estas as mais
utilizadas.
Sua característica mais importante é a alta densidade de energia que pode fornecer, que
é várias mais elevada a dos tipos descritos anteriormente. A variação de tensão em
função da descarga é praticamente nula; ela se mantém constante no valor de 1,35V ao
longo de toda sua vida útil; sua impedância interna é baixa e constante, não
apresentando, portanto, nenhum fenômeno de recarga. Além disso oferece excelente
rendimento e estabilidade nas operações em altas temperaturas.
d) Pilhas de prata
Muito parecidas em seu formato com as pilhas de mercúrio, compõem-se de um catodo
de óxido de prata, de um anodo de zinco e um eletrólito à base de hidróxido de potássio
ou sódico. Apresenta características elétricas semelhantes às da pilha de mercúrio, com

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voltagem, em relação a esta, de terem uma tensão de 1,55V. Mas por terem um volume
menor apresentam menor capacidade de fornecimento de energia.
e) Pilhas de lítio
São recentes no mercado e apresentam maior densidade de energia, maior vida útil e
maior tensão nominal. Seus componentes não incluem a água, o que permite um
rendimento em baixas temperaturas muito superior ao das outras baterias, ao ponto de
se dispor de 50% de sua capacidade em temperaturas da ordem de -55ºC. A
composição de um pilha de lítio depende do tipo fabricação, que varia no material
utilizado como catodo. A densidade de energia das pilhas de lítio chega a 266Wh/Kg,
contra 133 das pilhas de pratat e 55 zinco-carbono. É importante observa que as pilhas
de lítio apresentam uma auto descarga quase imperceptível, o que permite armazena-
las por períodos três vezes mais longos em relação às de mercúrio e até cinco vezes
mais longos em relação às de zinco-carbono, sem que apresentem uma perda
significativa de eficiência.

Acumuladores ou baterias de chumbo

Constituem os tipos mais comuns de baterias secundarias ou recarregáveis. São


formados por uma série de células individuais interligadas, cujo número depende da
tensão que se deseja obter. A célula elementar se constituí de dois eletrodos à base de
chumbo, imersos num eletrólito constituído por uma solução de ácido sulfúrico em água.
O eletrodo positivo contem óxido de chumbo PbO 2 O negativo contém chumbo em forma
esponjosa. Se entre o anodo e o catodo se inserir um carga por meio dela se irá produzir
uma corrente elétrica. Com isso, desencadeiam-se reações químicas no interior da
bateria, gerando o fluxo de elétrons necessário para manter a corrente circulando. No
decorrer dessas reações, tanto o óxido de chumbo como o chumbo em estado puro são
atacados pelo ácido sulfúrico, resultando em sulfato de chumbo e água. Quando a
quantidade de ácido é baixa e a de sulfato é alta o suficiente para cobrir completamente
os eletrodos, as reações internas diminuem e a tensão na bateria decresce, assim como
a corrente. Esta chega a níveis tão baixos que se torna impossível continuar
alimentando a carga externa. Nesse caso dizemos que a bateria está descarregada.
No processo inverso, ou seja, carga, a bateria recebe tensão de um gerador externo que
provoca a passagem de corrente no seu interior, mas no sentido contrario ao da
descarga. Em conseqüência disso, o sulfato de chumbo se combina com a água
liberando sobre os eletrodos o chumbo e o óxido de chumbo originais e devolvendo à
solução de eletrólito o ácido sulfúrico anteriormente consumido. Se a operação de carga
se estender além do tempo necessário à eliminação dos sulfatos dos eletrodos, vai-se
produzir uma sobrecarga da bateria e, a partir desse momento, a corrente interna fará
decompor a água em seus componentes (oxigênio e hidrogênio).
Na bateria, a capacidade de fornecimento de energia é determinada principalmente pela
quantidade de óxido de chumbo contida no anodo, que pode ser facilmente combinada
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com ácido sulfúrico para produzir chumbo. O catodo contem aproximadamente a mesma
quantidade de chumbo existente no anodo, mas sua eficiência durante as reações de
carga e descarga é superior. A tensão de cada célula elementar tem um valor nominal de
2V.
Durante o processo de carga, três ciclos diferentes se apresentam.
Entre os vários tipos de baterias secundárias, as de chumbo são as mais econômicas.
Elas podem realizar cerca de 200 ciclos de carga/descarga completos, atingindo até
500/600 ciclos com descarga de 60%. Quando descarregadas tendem a acumular
sulfato, reduzindo seu periodo de vida, mas em condições convenientes estocagem
chegam a durar seis meses a oito anos.
É no campo automobilístico que são mais empregadas, em geral modelo de seis células
ligados em série, com uma tensão nominal de 12V.

Baterias de níquel-cádmio

O segundo grupo de baterias secundárias é formado pelas baterias de níquel - cádmio.


Estas também apresentam o mesmo processo de carga e descarga que observamos
nas de chumbo, mas com diferenças significativas quanto ao funcionamento.
Uma bateria elementar de níquel-cádmio é formada por dois eletrodos separados por um
isolante, enrolados um sobre o outro e imersos num eletrolito. O eletrodo positivo ou
anodo é constituído de níquel e tem sobre a superfície externa um composto mais ativo,
à base de hidróxido de níquel. O eletrolito é constituído por uma solução de hidróxido de
potássio.
Quando entre os dois eletrodos se interpõe uma resistência de descarga, uma diferença
de potencial é produzida; uma corrente começa a circular, dando início ao processo de
descarga da bateria.
No decorrer do processo de carga, a bateria é submetida a uma tensão externa inversa
e os hidróxidos dos eletrodos se decompõem, liberando cádmio, níquel e água; depois
de um determinado tempo a bateria fica exatamente como nas condições iniciais.
As baterias de níquel cádmio custam quase o triplo das de chumbo, mas oferecem
vantagens. Podem ser conservadas em estoque tanto carregadas quanto recarregadas,
sem que sua durabilidade seja afetada. Alguns modelos podem realizar 30 000 ciclos de
cargas e descargas.
Em geral, essas baterias são indicadas quando há necessidade de um modelo leve e
portátil, de longa duração e que dispense manutenções periódicas.

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Introdução aos Tiristores


São os componentes básicos da Eletrônica Industrial, chaveando grandes cargas,
como motores, eletroimãs, aquecedores, convertendo CA em CC, CC em CA e gerando
pulsos de controle para outros tiristores.

Trava ideal a transistores

A estrutura semicondutora comum (com variações) dos tiristores é PNPN. A trava


ideal é um circuito que permite compreender o funcionamento dos tiristores.

P
N
Trava ideal P
e estrutura N

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Funcionamento

No circuito, a base do transistor NPN é alimentada pelo coletor do PNP, e vice-


versa. Não há inicialmente corrente de coletor alimentando o outro transistor, e ambos
estão no corte.

Mas se aplicarmos um pulso positivo na base do NPN, ou negativo na do PNP, o


transistor será ativado, fornecendo uma corrente amplificada na base do outro, que
amplificará esta corrente fornecendo uma corrente ainda maior à base do transistor que
recebeu o pulso. O processo leva rapidamente os transistores à saturação, fornecendo
corrente somente limitada pela carga, o resistor.

Uma vez disparada, a trava só se desliga quando a corrente for limitada a um


valor a um valor mínimo, corrente de manutenção, que não permite manter os

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transistores na saturação. Isto pode ser
conseguido desligando o circuito, ou
curtocircuitando os emissores.

A trava também pode ser disparada por


avalanche, aplicando-se uma
sobretensão entre os emissores, que
inicia a ruptura em um dos transistores,
alimentando a base do outro, o que leva
à saturação como no caso do pulso,
anterior.SCR:
SCR:

É o principal dos tiristores, pelo número


de aplicações.

A sigla significa retificador controlado de


silício (Sillicon Controlled Rectificier). Ele
é um diodo controlado por pulso, aplicado
no gatilho ( gate ). Sua estrutura PNPN é
igual à da trava ideal, sendo o pulso
positivo aplicado no terminal que
corresponde à base do transistor NPN, o
gatilho. O emissor do PNP é o anodo e o
do NPN, o catodo do diodo.

 SCS:

É um tiristor semelhante ao SCR, mas


com dois terminais de disparo,
correspondentes às bases dos
transistores da trava ideal, gatilho de
anodo, Ga, e g. de catodo, Gc,
permitindo disparo por pulsos negativo
ou positivo, respectivamente.

Não é muito comum, sendo geralmente


de baixa potência. A sigla significa chave
controlada de silício (S de Switch).

 Diodo de quatro camadas:

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É um tiristor de avalanche, sendo disparado com tensões de algumas dezenas de
V. Seu dois terminais são o catodo e o anodo, não há gatilho.

É usado em geradores de pulso de disparo de SCR e osciladores dente-de-serra.

 GTO:

Todos os tiristores só se desligam quando a corrente cai abaixo da corrente de


manutenção, o que exige circuitos especiais de desligamento em certos casos. O GTO
permite o desligamento pelo gatilho, por pulso negativo de alta corrente, daí o nome
(Gate Turn Off, desligamento pelo gatilho).

Estruturalmente, é similar ao SCR, mas a dopagem e a geometria da camada do


gatilho permite minimizar o sobreaquecimento no desligamento (que destruiria um
SCR).

O deligamento é feito em geral através de descarga de um capacitor.

 Foto-SCR:

Se expusermos a junção NP central da trava ideal à luz, através de uma janela e


lente, esta se comportará como um fotodiodo, fornecendo uma corrente de base ao
transistor NPN, e disparando o SCR. Isto permite isolar o circuito de disparo, feito por
um LED, do circuito de potência.

 DIAC:

 Pode ser entendido como dois diodos Schokley em antiparalelo. O seu disparo ocorre
quando se atinge a tensão de bloqueio em qualquer sentido, da ordem de 25 a 40 V.
É usado em geral para disparar o TRIAC, em circuitos de controle de tensão CA por
ângulo de disparo. Sua estrutura é PNP, e funciona como um transistor cuja base só
é alimentada quando se atinge a tensão de ruptura, o que leva à saturação, caindo a
tensão nos terminais para uns 0.2 V.

 TRIAC:

É o equivalente ao SCR, para operação em CA. A sua estrutura é a mais


complexa entre os tiristores, contendo diversas regiões PNPN que atuam como travas

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ideais interligadas, o que permite que o disparo seja feito com tensão + ou -, e a
polarização entre terminais principais 1 e 2 (análogos ao K e A do SCR) + ou - , o que é
chamado operação em 4 quadrantes. A corrente de disparo é menor no quadrante 1
(gatilho e terminal principal 2 - MT2 - positivos em relação ao terminal principal 1- MT1)
e maior no quadrante 4, (G + e MT2 -).

O TRIAC seria mais comum em aplicações CA se não fosse menos robusto e


sensível (exige bem maior corrente de disparo), além de mais caro que 2 SCR’s ou
GTO’s em antiparalelo de grandes correntes. É usado em controle de lâmpadas e
motores universais, e chaveamento de cargas até uns 50A.

Disparo dos tiristores

Os tiristores podem ser disparados de diversos modos: através de pulso, por


ângulo de fase em CA e por CC.

O disparo por CC é usado em chaveamento de cargas por longos períodos, como


lâmpadas, calefatores, eletroimãs e motores, em sistemas de controle tipo liga-desliga e
por ciclos. Nestes casos manter a alimentação de gatilho, apesar do consumo de
energia desnecessário e o aquecimento da junção, simplifica o circuito de comando.

O disparo por ângulo de fase é típico de controle de luminosidade de lâmpadas


em CA (dimmer), e de velocidade de motores universais ou de CC. Nestes, a cada ciclo
da tensão CA de alimentação, é gerada uma tensão defasada por uma ou duas redes
de atraso RC, e quando a tensão atingir a tensão necessária ao disparo do SCR ou
TRIAC (mais a do DIAC, se estiver em série), num dado ângulo de fase, o tiristor é
disparado. O processo se repete a cada ciclo (ou sericícola, em onda completa), e
variando o valor do(s) resistor(es), varria-se a porção do ciclo em que é alimentada a
carga (ângulo de condução do tiristor), variando a tensão média e eficaz, e a potência
na carga.

O disparo por pulsos é o mais sofisticado e preciso, e o mais empregado. Usa um


gerador de pulsos, freqüentemente com transistor unijunção, UJT, que é outro tiristor,
constituído de uma barra de material N, com uma porção lateral tipo P próxima do
centro. A região P é o emissor, E, e os extremos da barra as bases 1 e 2, B1 e B2.

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estrutura do UJT símbolo
Funcionamento do UJT

O UJT atua como uma trava ideal com a base do PNP polarizada por um divisor
de tensão, que é o efeito da barra N dividida pela região P. Quando a tensão no emissor
for 0.6 V acima da tensão fornecida pelo divisor, o PNP é ativado, que polariza o NPN,
disparando a trava. Quando a corrente cair abaixo do valor de manutenção, a trava se
desliga.

Circuito equivalente Gerador de pulsos

O UJT é usado como gerador de pulsos, conforme o circuito à direita. O capacitor


se carrega através do resistor e quando a tensão no E do UJT ultrapassa a tensão de
disparo do UJT, fornecida pel0a fonte e resistores, ele se dispara, descarregando o
capacitor e fornecendo um pulso curto ao resistor de carga, ligado à B1.

O valor da tensão de disparo está entre 0.55 e 0.8 vezes a tensão de


alimentação, conforme o UJT. O período dos pulsos é próximo de T = RC e a freqüência
de f = 1 / RC, o resistor e o capacitor ligados ao emissor, variando um pouco com o UJT.

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Fusiveis

Todo circuito corre o risco de haver alguma falha que pode danificar equipamentos de
altos valores, podendo até parar uma indústria.
Pensando em proteger os equipamentos, foram projetados circuitos de proteção, como o
fusível, que protege instantaneamente caso haja alguma irregularidade ameaçando o
funcionamento do sistema, como por exemplo, um curto-circuito.

Fusível é um dispositivo de proteção que pela fusão do elemento fusível, abre o circuito
e interrompe a passagem da corrente, quando este valor exceda o valor específico
durante um tempo.
O elemento fusível é um condutor de alta resistencia, que sofre um aquecimento maior
que outros condutores, a passagem de corrente.

As partes básicas de um fusível são:

- Fusível: peça que


deve ser substituída
após a operação do
dispositivo; contém o
elemento fusível que
é o componente que
deve fundir, quando
for percorrido por uma
corrente que exceda
um valor especificado
durante um tempo
especificado;

- Base: parte fixa do dispositivo, com contatos e terminais;

- Indicador: parte do dispositivo que dá uma indicação visível que ele operou;

- Percussor: dispositivo mecânico integrante que, quando da operação do dispositivo,


libera a energia necessária para acionar outros dispositivos ou indicadores, ou para
fazer um intertravamento;

- Porta-fusível: parte móvel de um dispositivo fusível no qual se instala um fusível, mas


não incluindo este.
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FUSÍVEL CARTUCHO
Um fusível cartucho é um fusível de baixa
tensão cujo elemento físico é encerrado em um
tubo protetor de material isolante geralmente
vidro com contatos nas extremidades (em forma
de virola ou de faca), fechando o tubo.

FUSÍVEL ROLHA
Um fusível rolha é um fusível de baixa tensão
em que um dos contatos é uma peça roscada,
que se fixa no contato roscado correspondente
da base.

FUSÍVEL DIAZED
São usados preferencialmente na proteção dos
condutores de redes de energia elétrica e e
circuitos de comando.
São fusíveis retardados na curva Tempo-Corrente.

FUSÍVEL SILIZED
São fusíveis ideais para a proteção de aparelhos equipados com semi-condutores
(tiristores e diodos).
Estes fusíveis tem característica ultra-rápida na curva Tempo-Corrente.

FUSÍVEL NEOZED
São fusíveis retardados na curva Tempo-Corrente. Tem alta capacidade de interrupção.

FUSÍVEL NH
São próprios para proteger circuitos que estão sujeitos a sobrecarga de curta duração,
como partida direta de motores trifásicos com rotor em gaiola.

FUSÍVEL SITOR
São fusíveis ultra-rápidos, especialmente para proteção de diodos e tiristores em
retificadores e conversores.
A atuação deste fusível pode acontecer em 3 fatores nos retificadores:
- Curto-circuito interno : um componente interno produz um curto-circuito no conversor.
- Curto-circuito externo: falha do consumidor.
- Defeito durante a operação como inversor.

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Como testar

Coloque o seletor do multímetro na escala mais baixa de resistência: x 1 ohm ou x 10


ohms.
Zere o instrumento colocando as pontas de prova
em curto-circuito.
Após a calibração, encoste as pontas de prova nos
terminais do fusível fora da caixa de fusíveis (do
circuito).
Teremos duas possibilidades:

Leitura na escala do ohmímetro


• Resistência nula ou muito baixa (menor que 1 ohm) = bom
• Resistência infinita ou maior que alguns Mega ohms = fusível aberto ou queimado
ATENÇÃO! Nunca tente recuperar o fusível, colocar papel de cigarros, fios ou
qualquer outro condutor no porta fusíveis como “quebra-galho” pois poderá
comprometer a segurança da instalação elétrica.
Troque o fusível de acordo com o consumo do circuito em ampéres.

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Como utilizar um multímetro digital


Um multímetro digital oferece a facilidade de mostrar diretamente em seu visor, que
chamamos de display de cristal líquido, ou simplesmente display, o valor numérico da
grandeza medida, sem termos que ficarmos fazendo multiplicações (como ocorre com
multímetros analógicos).

Um multímetro digital pode ser utilizado para


diversos tipos de medidas, agora iremos citar as três
mais comuns:

- tensão elétrica (medida em volts – V).


- corrente elétrica (medida em amperes – A).
- resistência elétrica (medida em Ohms – - letra
ômega).

Além destas ele pode ter escalas para outras


medidas específicas como: temperatura, freqüência,
semicondutores (escala indicada pelo símbolo de um
diodo), capacitância, ganho de transistores,
continuidade (através de um apito), etc.

Em multímetros digitais o valor da escala já indica o


máximo valor a ser medido por ela, independente da
grandeza. Temos abaixo uma indicação de valores
encontrados na prática para estas escalas:

Escalas de tensão contínua: 200mV, 2V, 20V, 1000V ou 200m, 2, 20, 1000.
Escalas de tensão alternada: 200V, 750V ou 200, 750.
Escalas de resistência: 200, 2000, 20K, 200K, 2M ou 200, 2K, 20K, 200K, 20000K.
Escalas de corrente contínua: 200u, 2000u, 20m, 200m, 2A, 20A ou 200u, 2m, 20m,
200m, 2, 10.
Escalas de corrente alternada: 2A, 10A ou 2, 10.

A seleção entre as escalas pode ser feita através de uma chave rotativa, chaves de
pressão, chaves tipo H-H ou o multímetro pode mesmo não ter chave alguma, neste
caso falamos que o multímetro digital é um equipamento de auto-range, ou seja, ele
seleciona a grandeza e a escala que esta sendo medida automaticamente. Em alguns

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casos podemos encontrar multímetros que tem apenas uma escala para tensão, uma
para corrente e uma para resistência, este tipo de multímetro também é auto-range, nele
não é preciso se procurar uma escala específica para se medir um determinado valor de
tensão.

Uma coisa muito importante ao se usar um multímetro digital é saber selecionar a escala
correta para a medição a ser feita. Sendo assim podemos exemplificar algumas
grandezas com seus respectivos nomes nas escalas:

Tensão contínua = VCC, DCV, VDC (ou um V com duas linhas sobre ele, uma tracejada
e a outra continua ).

Tensão alternada = VCA, ACV, VAC (ou um V com um ~ sobre ele).

Corrente contínua = DCA, ADC (ou um A com duas linhas sobre ele, uma tracejada e
uma continua).

Corrente alternada = ACA (ou um A com um ~ sobre ele).

Resistência = Ohms,

Para medirmos uma tensão é necessário que conectemos as pontas de prova em


paralelo com o ponto a ser medido. Se quisermos medir a tensão aplicada sobre uma
lâmpada devemos colocar uma ponta de prova de cada lado da lâmpada, isto é uma
ligação em paralelo.

Para medirmos corrente com um multímetro digital, devemos colocar ele em série com o
ponto a ser medido. Se quisermos medir a corrente que circula por uma lâmpada
devemos desligar um lado da lâmpada, encostar neste ponto uma ponta de prova e a
outro ponta deve ser encostado no fio que soltamos da lâmpada. Isto é uma ligação em
série (é importante frisar que a maioria do multímetros digitais só medem corrente
contínua, portanto não devem ser usados para se medir a corrente alternada fornecida
pela rede elétrica. Encontramos corrente contínua em pilhas. Dínamos e fontes de
alimentação, que são conversores de tensão e corrente alternada em tensão e corrente
continua).

Para medirmos resistência devemos desligar todos os pontos da peça a ser medida
(uma lâmpada incandescente, por exemplo, deve estar fora do seu soquete) e
encostarmos uma ponta de prova em cada lado da peça. No caso de uma lâmpada

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incandescente encostamos uma ponta de prova na rosca e outra na parte inferior e
metálica do conector da lâmpada.

Todas estas medidas devem ser feitas com critério e nunca devemos encostar as mãos
em nenhuma ponta de prova durante uma medida, caso isto aconteça corremos o risco
de levarmos um choque elétrico e/ou termos uma leitura errada. Treine bastante como
manipular as pontas antes de começar a medir tudo por aí.

Uma coisa importante de se perceber é que a grande maioria dos multímetros digitais
tem 3 ou 4 bornes para a ligação das pontas de prova. Normalmente um é comum e os
outros servem para medição de tensão, resistência e corrente. A indicação dos bornes
sempre mostra para quais escalas eles podem ser usados. Preste atenção. Eis abaixo
um exemplo de como eles estão dispostos:

Borne comum, normalmente indicado por COM – é onde deve estar sempre ligada a
ponta de prova preta.

Borne indicado por V/Ohms/mA – nele deve estar conectada a ponta de prova vermelha
para a medição de tensão (contínua ou alternada), resistência
e corrente na ordem de miliamperes.

Borne indicado por A – a ponta de prova vermelha deve ser ligada nele para a medição
de corrente continua ou alternada (observação: a grande maioria dos multímetros
digitais não mede corrente alternada, verifique se existe uma escala em seu instrumento
para isto antes de fazer a medição).

O quarto borne em um multímetro pode ser utilizado para a medição de correntes


continuas mais elevadas, como exemplo, até 10A. Neste caso a indicação no borne
seria 10A ou 10 ADC.

Quando um multímetro apresenta escalas para medição de capacitância ou ganho (beta)


de transistores normalmente eles tem conectores específicos para isto. Estes conectores
estão indicados no painel do instrumento. É bom lembrar que capacitores devem ser
sempre descarregados antes da medição. Para fazer isto coloque os seus dois terminais
em curto usando uma chave de fenda (se o capacitor tiver mais de um terminal positivo
ele deverão ser colocados em curto com o terra individualmente).

Multímetros digitais normalmente mostram uma indicação que a bateria está se


esgotando, isto normalmente é feito, através de um símbolo de bateria que aparece
continuamente ou que fica piscando no display. Quando isto ocorrer troque a bateria,
multímetros digitais com bateria “fraca” costumam apresentar um grande erro em suas
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leituras. Caso a leitura precise ser monitorada durante um longo tempo este problema
poderá fazer com que você acredite que uma tensão, ou corrente, está variando, quando
ela está fixa e é a bateria do multímetro que está fraca.

A chave de liga-desliga de um multímetro digital pode ser uma das posições da chave
rotativa como pode ser uma chave ao lado do instrumento. Deixe sempre desligado o
multímetro caso não o esteja utilizando.

A maioria dos multímetros digitais que existem a venda são chamados de multímetros
digitais de 3 ½ dígitos (3 dígitos e meio). Isto quer dizer que ele é capaz de medir
grandezas de até 3 números completos mais meio número. Vamos exemplificar para
ficar mais fácil:

suponha que você vai medir uma tensão de 1250V na escala de 1500V, a leitura que
aparecerá no display será de 1250, ou seja:

- primeiro número = 1 - este dígito é considerado ½ dígito pois não pode assumir outro
valor maior que 1.
- segundo número = 2 - este dígito é considerado um dígito inteiro, pois pode assumir
valores entre 0 e 9.
- terceiro número = 5 - este dígito é considerado um digito inteiro, pois pode assumir
valores entre 0 e 9.
- quarto número = 0 - este dígito também é considerado um digito inteiro, pois pode
assumir valores entre 0 e 9.

Ao ligar um multímetro de 3 ½ dígitos apareceram no display apenas três dígitos, mas


não se assuste é assim mesmo (caso o tenha ligado em uma escala de tensão ou
corrente, nas escalas de resistência aparecerá um número 1 no lado esquerdo do
display).

Entendendo os múltiplos e sub-multiplos das grandezas

Vimos que temos escalas indicadas por diversos valores: 200mA, 2000mV, 20K, mas o
que é isto.

Para explicar vamos estudar uma grandeza por vez:

Tensão elétrica – a tensão elétrica é medida em volts (V).

Seus submúltiplos são milivolts (mV) e microvolts (uV).


Seu múltiplo mais usado é o kilo-volt (KV).
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Sempre que façamos uma medida menor que 1 volt o multímetro poderá nos indicar
assim:

0,9 ou assim: 900

traduzindo: estamos medindo um valor de tensão de 0,9V, portanto a indicação no


display, dependendo da escala utilizada pode ser 0,9 ou 900.
Se estivermos em uma escala indicada por mV o valor apresentado será 900 e
corresponderá a 900mV, se estivermos numa escala indicada por volts o valor será 0,9 e
corresponderá a 0,9V.

Veja as comparações abaixo:

1V = 1.000mV = 1.000.000uV

1.000V = 1KV (1 x K = 1 x 1000 = 1.000V).

500V = 0,5KV (0,5 x K = 0,5 x 1000 = 500V).

Quando colocamos a letra K depois de um valor de tensão estamos multiplicando este


valor por 1.000 (mil), é por isto que 1.000 volts é igual a 1KV.

Se você estiver usando um multímetro digital na escala de 1000V e medir 10V aparecerá
no display o seguinte: 10
Se for na escala de 200V aparecerá o seguinte: 10,0

Perceba que o ponto mudará de posição dependendo da escala mas a leitura será
sempre a mesma. Este mesmo critério, do ponto mudar de casa, é usado na medida de
qualquer grandeza.

Analise estes exemplos e faça outras leituras para praticar. Coloque o seu multímetro
em uma escala superior a 200VCA (volts de tensão alternada, que é a tensão que temos
na rede elétrica, tomadas, etc).
Escolha, por exemplo, a escala de 750 VCA e faça a medição, o que aparecerá? Algo
próximo a isto: 127 que você já sabe que é igual a 127 volts alternados.
Veja se o seu multímetro tem uma escala mais baixa do que 750, porém, superior a 127
VCA. Vamos supor uma escala de 200 VCA, qual será a leitura agora? Algo próximo a:
127,1 que você já sabe que é igual a 127,1 volts alternados.

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Qual a diferença de uma escala para a outra? A diferença está na precisão da leitura.
Quanto mais próximo estiver a escala do valor medido maior a precisão. Você pode
perceber isto no exemplo acima. Na escala de 750 medimos 127 e na escala de 200
medimos 127,1.

Então é correto se começar a medir pelas escalas mais baixas?

Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu
multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se
abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão.

Mas pode-se mudar de escalas com o multímetro fazendo a medição?

Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do lugar
medido, depois se muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a medição,
encostando as pontas de prova, novamente.

O que representa um sinal de – (menos ou negativo) antes do número no display?

Representa que você ligou a ponta de prova (+) vermelha no negativo ou vice-versa.
Inverta as pontas e este sinal sumirá.

Corrente elétrica – a corrente elétrica é medida em Amperes (A).

Seu sub-multiplos são miliamperes (mA) e microamperes (uA).


Seu múltiplo mais usado é o kiloampere (KA).

É comum termos em multímetros digitais várias escalas de mA. As leituras feitas nestas
escalas podem ser lidas diretamente, ou seja, se fizermos um medição na escala de
200mA e aparecer 45, estaremos medindo 45mA.

Também é comum em multímetros digitais termos uma escala separada para a medição
de corrente na ordem de amperes. Se numa escala de 10A obtivermos a leitura de 2,00
é que estamos medindo 2A. Se nesta mesma escala medirmos 0,950 é que estamos
medindo 0,95A ou 950mA.

Veja as comparações abaixo:

1A = 1.000mA = 1.000.000uA

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1.000A = 1KA (1 x K = 1 x 1000 = 1.000A)

500A =0,5KA (0,5 x K = 0,5 x 1000 = 500A)

Da mesma forma que na tensão o K representa o valor numérico multiplicado por 1.000
(mil).

Se você for medir uma corrente continua de 50mA na escala de 10A o valor lido será
0,05 que corresponderá a 50mA. Mas para ter mais precisão é aconselhável se usar
uma escala mais baixa como, por exemplo, a de 200mA.

Então é correto se começar a medir pelas escalas mais baixas?

Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu
multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se
abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão.

Mas pode-se mudar de escalas com o multímetro fazendo a medição?

Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do lugar
medido, depois de muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a medição,
encostando as pontas de prova, novamente.

O que representa um sinal de – (menos, negativo) antes do número no display?

Significa que a corrente está circulando, por dentro do multímetro, no sentido inverso,
você deve ter conectado a ponta positiva no negativo ou vice-versa.

Resistência elétrica – a resistência elétrica é medida em Ohms ( ).

Seus múltiplos são kiloohms (K ) e megaohms (M ).


Seu submúltiplo mais usado é miliohms (m ).
1 Ohm = 1.000 m

1.000 Ohms = 1 K

1.000.000 ohms = 1 M

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Quando colocamos a letra K depois de um número estamos multiplicando este número


por mil, portanto 470K é igual a 470.000 ohms.
Quando colocamos a letra M depois de um número estamos multiplicando este número
por 1 milhão, portanto 10M é igual a 10.000.000 ohms.

Em um multímetro digital a máxima resistência possível de ser medida por uma escala
corresponde ao valor da escala, assim, se tivermos uma escala de 200 ohms poderemos
medir uma resistência com um valor de 200 ohms para menos. Se medirmos uma
resistência de 100 ohms a parecerá no display o número 100. Sempre que medirmos um
valor maior do que o máximo valor da escala aparecerá um numero 1 no lado esquerdo
do display. Isto indica que devemos tentar medir esta resistência em uma escala maior.
Estas escalas de resistência (preferivelmente a mais baixa) podem ser usadas para a
verificação de curto-circuitos e de continuidade ou não de interruptores, fiações elétricas,
fusíveis, lâmpadas, trilhas de cobre, etc. Alguns multímetros tem uma escala que apita
quando sua pontas de prova são encostadas, com esta escala somos capazes de
verificar se pontos estão em curto ou ligados apenas com o ouvido, sem a necessidade
de olhar para o display.

Em elétrica, na maioria das vezes, mediremos valores baixos de resistência ou


verificaremos se dois pontos não estão em curto (estaremos então medindo valores
muito elevados de resistência e devemos usar escalas mais altas. Caso não exista curto
entre os dois pontos um número 1 aparecerá no lado esquerdo do display).Em eletrônica
temos uma infinidade de valores que podem ser encontrados.

Para utilizar corretamente e com eficiência um multímetro digital é interessante que você
meça valores de tensão, corrente e resistência conhecidos, mude de escalas e perceba
as diferenças. Preste sempre muita atenção no ponto e na escala para fazer a leitura
correta. Lembre-se que:

O ponto mudará de posição dependendo da escala mas a leitura será sempre a


mesma. Este mesmo critério, do ponto mudar de casa, é usado na medida de
qualquer grandeza.

Observações finais:

Um multímetro digital deve ter no mínimo:

- Escalas para tensão alternada.


- Escalas para tensão continua.
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- Escalas para corrente continua.
- Escalas para resistência.

Para a medição de corrente alternada é mais fácil e prático o uso de alicates


amperiométricos que podem fazer esta leitura sem estar em série com o circuito
(sem interrompe-lo). Uma alicate amperiométrico digital também terá as mesmas
escalas (pelo menos as 4 básicas: tensão alternada, tensão continua, corrente
continua e resistência) de um multímetro digital, porém ele possui uma “garra” capaz
de envolver o fio e medir a corrente que circula por ele. Mas é bom lembrar que este
tipo de alicate só mede, desta forma, corrente alternada. Isto acontece devido a
medição do campo eletromagnético.... mas isto é uma outra história.

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OSCILOSCOPIO

ENTRADAS E CONEXÕES DO OSCILOSCÓPIO


Existem muitos tipos de osciloscópios. Descrever todos os comandos de todos os tipos
de osciloscópios existentes seria inviável. Entretanto, com o conhecimento de alguns
controles, que consideraremos como sendo básicos, é possível operar diversos
osciloscópios.
A figura abaixo apresenta um modelo de osciloscópio com painel de controle e entradas
de sinal em primeiro plano.

CONTROLES DA FONTE DE ALIMENTAÇÃO

- INTERRUPTOR

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Sua função é interromper ou estabelecer a corrente no primário do transformador de
fora. Sua atuação, normalmente, é acompanhada por uma lâmpada piloto que serve de
aviso visual sobre a situação do circuito (ligado ou desligado).
Normalmente, este interruptor se encontra acoplado junto do potenciômetro de controle
de brilho.
- COMUTADOR DE TENSÃO
Sua função é selecionar a tensão de funcionamento do osciloscópio (127/ 220V).
Permite utilizar o instrumento sem a necessidade de recorrer a um transformador
abaixador ou elevador de tensão.

CONTROLES DE AJUSTE DO TRAÇO OU PONTO NA TELA

- BRILHO OU LUMINOSIDADE

É o controle que ajusta a luminosidade do ponto ou do traço. O controle do brilho é feito


por meio de um potenciômetro, situado no circuito da grade de controle do TRC,
mediante o qual se regula o potencial desta grade.
Deve-se evitar o uso de brilho excessivo sob pena de se danificar a tela.

- FOCO
É o controle que ajusta a nitidez do ponto ou traço luminoso. O ajuste do foco é
conseguido mediante a regulagem de um potenciômetro que regula a polarização do
eletrodo de enfoque.
O foco deve ser ajustado de forma a se obter um traço fino e nítido na tela.
Observação: Os ajustes de brilho e de foco são ajustes básicos que devem ser feitos
sempre que se for usar o osciloscópio.

- ILUMINAÇÃO DA RETÍCULA
Permite que se ilumine o quadriculado ou as divisões na tela.

CONTROLES E ENTRADA DE ATUAÇÃO VERTICAL

- ENTRADA DE SINAL VERTICAL

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PC HARD INFORMÁTICA LTDA
Comércio de equipamentos e suprimentos de informática
Treinamento e assessoria em microinformática
Instalação e manutenção de microcomputadores e redes locais
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Nesta entrada é conectada a ponta de prova do osciloscópio. As variações de tensão
aplicadas nesta entrada aparecem sob forma de figura na tela.

- CHAVE DE SELEÇÃO DE MODO DE ENTRADA (CA-CC)


Esta chave é selecionada de acordo com o tipo de forma de onda a ser observada. Em
alguns osciloscópios esta chave possui três posições (CA-0-CC ou AC-GND-DC). Esta
posição adicional é usada para a realização de ajustes do traço do osciloscópio em
algumas situações. Por exemplo: quando se deseja Uma referência na tela.

- CHAVE SELETORA DE GANHO ( V/Div)


Esta chave permite que se "aumente" ou que se "diminua" a amplitude de projeção na
tela do osciloscópio (altura da imagem).
- POSIÇÃO VERTICAL
Permite movimentar a imagem para cima ou para baixo na tela . A movimentação não
interfere na forma da figura projetada na tela.

CONTROLES DE ATUAÇAO HORIZONTAL

- CHAVE SELETORA DE BASE DE TEMPO


É o controle que permite variar o tempo de deslocamento horizontal do ponto na tela.
Através deste controle é possível reduzir ou ampliar horizontalmente na tela a figura nela
projetada.
Em alguns osciloscópios esta chave seletora tem uma posição identificada como EXT
(externa) o que possibilita que o deslocamento horizontal pode ser controlado por
circuito externo ao osciloscópio, através de uma entrada específica. Quando a posição
externa é selecionada não há formação do traço na tela, obtendo-se apenas um ponto.

- POSIÇÃO HORIZONTAL
É o ajuste que permite controlar horizontalmente a forma de onda na tela. Girando o
controle de posição horizontal para a direita o traço move-se horizontalmente para a
direita e vice-versa. Assim como o controle de posição vertical, o controle de posição
horizontal não interfere na forma da figura projetada na tela.

CONTROLES E ENTRADA DE SINCRONISMO


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São controles que se destinam a fixar a imagem na tela. Estes controles são utilizados
principalmente na observação de sinais alternados.
Os controles de sincronismo são:
Chave seletora de fonte de sincronismo;
Chave de modo de sincronismo;
Controle de nível de sincronismo.

-CHAVE SELETORA DE FONTE DE SINCRONISMO


Seleciona onde será tomada o sinal de sincronismo para fixar a imagem na tela do
osciloscópio.
Normalmente, esta chave possui três posições, pelo menos:
CH1
REDE
EXTERNO
POSIÇÃO CH1: O sincronismo é controlado pelo sinal aplicado ao canal 1.
POSIÇÃO REDE: Realiza o sincronismo com base na frequência da rede de
alimentação do osciloscópio (60Hz). Nesta posição consegue-se facilmente sincronizar
na tela sinais aplicados na entrada vertical que sejam obtidos a partir da rede elétrica .
POSIÇÃO EXTERNO: Na posição externo o sincronismo da figura é obtido à partir de
outro equipamento externo conectado ao osciloscópio. O sinal que controla o
sincronismo na posição externo é aplicado a entrada de sincronismo.

- CHAVE DE MODO DE SINCRONISMO


Normalmente esta chave tem duas ou três posições:
AUTO:
NORMAL +:
NORMAL -.

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AUTO: Nesta posição o osciloscópio realiza o sincronismo automaticamente, com base
no sinal selecionado pela chave seletora de fonte de sincronismo.
NORMAL +: O sincronismo é positivo, ajustado manualmente pelo controle de nível de
sincronismo (TRIGGER), de modo que o primeiro pico que apareça na tela seja o
positivo.
NORMAL -: O sincronismo é negativo, também ajustado manualmente, entretanto, o
primeiro pico a aparecer é o negativo.

- CONTROLE DE NÍVEL DE SINCRONISMO (TRIGGER)


É um controle manual que permite o ajuste do sincronismo quando não se consegue um
sincronismo automático. Tem atuação nas posições NORMAL + e NORMAL -.
Observação: Para se realizar leituras é necessário sincronizar a figura na tela.

ENTRADA E CONTROLE DO OSCILOSCÓPIO DUPLO TRAÇO


O osciloscópio de duplo traço possui alguns controles que são comuns aos dois traços e
outros que são individuais. Os controles de brilho, foco, base de tempo e de posição
horizontal, são controles que são comuns aos dois traços.
Basicamente, os controles individuais situam-se:
nas entradas e controles do vertical:
nos controles e entrada de sincronismo.

ENTRADAS E CONTROLES DO VERTICAL


Para que se possa observar dois sinais simultaneamente, é necessário que se aplique
uma tensão em cada uma das entradas verticais.
O osciloscópio duplo traço dispõe de dois grupos de controles verticais:
Um grupo para o canal A ou canal 1 (CH1):
Um grupo para o canal B ou canal 2 (CH2):
Cada grupo controla um dos sinais na tela (amplitude, posição vertical, etc). Geralmente
são iguais. Cada canal dispõe de:
Entrada Vertical:
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Chave Seletora CA-O-CC:
Chave Seletora de ganho vertical (D/Div):
Posição vertical.
Um osciloscópio de duplo traço pode ainda ser utilizado como sendo um osciloscópio de
traço simples. Uma chave seletora permite que se possa selecionar cada canal
individualmente ou os dois simultaneamente. Esta chave possui pelo menos três
posições:
CH1;
CH2;
DUAL.
Na posição CH1 aparecerá apenas a imagem na tela que estiver sendo aplicada na
entrada vertical do canal 1.
Na posição CH2 aparecerá apenas a imagem na tela que estiver sendo aplicada na
entrada vertical do canal 2.
Na posição DUAL aparecem as duas imagens.
Em osciloscópios mais sofisticados, esta chave pode possuir mais posições de modo a
permitir outras alternativas de uso.

CONTROLES DE SINCRONISMO
Realizam as mesmas funções do osciloscópio traço simples que é a de fixar a imagem
na tela. O que diferencia é o fato de que na chave seletora de fonte existe uma posição
adicional de modo a poder sincronizar a figura.

PONTAS DE PROVA
As pontas de prova são utilizadas para interligar o osciloscópio aos pontos de medida.

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Uma das extremidades da ponta de prova é conectada a uma das entradas do


osciloscópio através de um conector e a extremidade livre serve para conexão aos
pontos de medida.
A extremidade livre possui uma garra jacaré, denominada de terra da ponta de prova,
que deve ser conectada ao terra do circuito e uma ponta de entrada de sinal, que deve
ser conectada no ponto que se deseja medir.
Existem dois tipos de ponta de prova:
ponta de prova 1:1;
ponta de prova 10:1.
A ponta de prova 1:1 se caracteriza por aplicar à entrada do osciloscópio a mesma
tensão ou forma de onda que é aplicada a ponta de medição.
A ponta de prova 10:1 entrega ao osciloscópio apenas a décima parte da tensão
aplicada a ponta de medição. As pontas de prova 10:1 permitem que o osciloscópio
consiga observar tensões dez vezes maior que a sua capacidade. Por exemplo: Um
osciloscópio que permite a leitura de tensões de 50V com ponta de prova 1:1, com ponta
de prova 10:1 poderá medir tensões de até 500V (10x50V). Existem pontas de prova
que dispõe de um botão onde se pode selecionar 10:1 ou 1:1.
Obs: Quando não se tem total certeza da grandeza da tensão envolvida é aconselhável
iniciar a medição com o posição 10:1.

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FIGURAS DE LISSAJOUS
Uma figura de Lissajous é uma imagem formada sobre a tela de um osciloscópio quando
se aplicam simultaneamente tensões senoidais (em geral de frequências distintas) às
placas defletoras horizontais e verticais.
Uma das principais
aplicações das figuras de Lissajous é a
determinação de uma frequência
desconhecida comparando-a com outra,
conhecida.
Na figura mostra-se o desenvolvimento
de tipos de figura de Lissajous. Cada
uma delas se origina traçando uma
curva contínua através dos pontos
formados pela intersecção das linhas de
prejeção horizontal e vertical a partir dos
pontos correspondentes de duas curvas
senoidais. Os pontos adjacentes sobre
as curvas senoidais a direita estão
separados por intervalos iguais a 30º.
Aqueles sobre a curva senoidal da parte
inferior se acham separados por um
intervalo de 15º. A relação (horizontal e
vertical) das frequências aplicadas aos
dois pares de placas defletoras é 1:2,
quer dizer, nesta figura, a frequência
sobre as placas horizontais é a metade

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da frequência sobre as placas defletoras verticais. Não interessa de que frequência se
trate, sempre que uma seja desconhecida.
Se as duas voltagens estão defasadas, ou seja, se ambas passam através do zero e são
positivas no mesmo instante, traça-se uma figura com a forma de um "oito". Quando a
fase muda levemente, o diagrama mudará, como se mostra na figura. Se o ângulo de
fase é de 90º, os laços se fecham. Se o ângulo de fase é maior que 180º, a imagem se
inverte.
Uma característica que têm em comum todas as figuras é que o diagrama toca as linhas
horizontais e verticais em um certo nº de pontos. A relação entre o número de pontos de
tangencia é igual à relação de ambas as frequências. Por exemplo, digamos que o
diagrama toque a linha horizontal em dois pontos, na vertical toque em 1 ponto, e ainda
que a frequência aplicada na vertical seja de 120 Hz. A determinação da frequência
aplicada na horizontal será dada por:
f(h) = 120 x 1/2 = 60 Hz.
O número de pontos de tangencia sobre as linhas horizontais e verticais é mais
facilmente contado quando a figura de Lissajous é estável (não se move) e quando é
simétrica. Na figura 2 representa-se várias figuras de Lissajous e suas respectivas
relações. A menos que a tela do osciloscópio seja muito grande as figuras de lissajous
com relação acima de 10:1 são difíceis de discernir.
Outra aplicação interessantes nas figuras de Lissajous é na determinação do ângulo de
fase (fig. 3), pois os diagramas são formados pela aplicação de tensões senoidais às
placas defletoras que têm a mesma frequência e amplitude, mas com diferenças de
fase. As imagens só podem ser obtidas se a amplitude da voltagem às placas defletoras
verticais é a mesma que a da voltagem aplicada ás placas horizontais. Se umas delas
difere, a imagem nunca será circular, mas sempre elíptica. Por conseguinte, se
utilizarmos estas imagens para medir a diferença de fase entre as voltagens senoidais
devemos nos assegurar de que ambas tenham a mesma amplitude, de modo a
podermos calibrar a tela.

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