Sei sulla pagina 1di 6

CENTRO DE CIÊNICAS SOCIAIS, SAÚDE E

TECNOLOGIA- CCSST- UFMA.


CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA: ENGENHARIA AMBIENTAL

Filipe Caetano de Oliveira


Lafaete Sousa Silva
Thiago Costa Serra

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Imperatriz- Ma

2018
INTRODUÇÃO

O Direito Ambiental é o ramo do direito que se preocupa com questões


relacionadas ao meio ambiente, constituindo, a partir disso, um conjunto de regras e
normas jurídicas. Essa ramificação, que zela pelos microbens isolado (rios, fauna, flora,
edificações, urbanismo) e pelos macrobens (englobamentos dos microbens e suas
interações), estabelece relações entre diversos campos do conhecimento.

Devido à quantidade de recursos naturais, o Brasil é palco central de discussões


relacionadas ao tema, o que torna o Direito Ambiental essencial para o país. Em termos
de leis ambientais, o Brasil é reconhecidamente avançado, porém, o que falta, é a
aplicação prática destas.

O direito ambiental controla todas as atividades econômicas desenvolvidas no


Brasil, estabelecendo os deveres, direitos, obrigações e responsabilidade civil e criminal
dos empresários-empreendedores em face da defesa dos bens ambientais.

Considerando a necessidade de revisão dos procedimentos e critérios utilizados


no licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de
licenciamento como instrumento de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional
do Meio Ambiente.

Considerando a necessidade de se incorporar ao sistema de licenciamento


ambiental os instrumentos de gestão ambiental, visando o desenvolvimento sustentável
e a melhoria contínua.

Considerando as diretrizes estabelecidas na Resolução CONAMA nº 011/94, que


determina a necessidade de revisão no sistema de licenciamento ambiental.

Considerando a necessidade de regulamentação de aspectos do licenciamento


ambiental estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente que ainda não foram
definidos.

Considerando a necessidade de ser estabelecido critério para exercício da


competência para o licenciamento a que se refere o artigo 10 da Lei no 6.938, de 31 de
agosto de 1981.
RESOLUÇÃO DO CONAMA 237/1997

Esta resolução é a segunda das principais diretrizes, que acompanham o


licenciamento ambiental, estabelecido pela PNMA. Nela se busca atualizar e legitimar
o procedimento do licenciamento, dando as normativas necessárias, sendo assim:

-Estabelece a revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento


ambiental, a fim de efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento
de gestão ambiental, conforme instituído pela PNMA;

-Estabelece a revisão do sistema de licenciamento em si;

-Regulamenta os aspectos do licenciamento que até então não possuiam definição;

-Estabelece critérios do exercício das competências do licenciamento;

-Promove a integração da atuação dos órgãos competentes do SISNAMA e da execução


da PNMA, em conformidade com as respectivas competências.

Já no primeiro artigo ela traz importantes definições que até então não existiam,
como: Licenciamento Ambiental, Licença Ambiental, Estudos Ambientais e Impacto
Ambiental Regional, que serão vistos nos próximos Módulos com mais profundidade. É
importante lembrar, no entanto, que a licença como é dita por esta resolução, diz
respeito não só ao controle da poluição que os empreendimentos podem causar, mas,
também para prever a utilização dos recursos naturais que ele pode vir a ter. A seguir as
definições ditas anteriormente:

I – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão


ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as
normas técnicas aplicáveis ao caso.
II – Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente,
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser
obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar,
ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental.

III – Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma
atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença
requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental,
relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de
recuperação de área degradada e análise preliminar de risco.

IV – Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete


diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de
dois ou mais Estados.

É esta resolução também que define que o órgão ambiental responsável pelo
licenciamento é quem definirá os estudos necessários para o procedimento, bem como
a complexidade do empreendimento, aumento ou não dos prazos e o julgamento das
particularidades de cada um. Ou seja, de um empreendimento de menor porte, serão
cobrados menos estudos e talvez até a dispensa do licenciamento, de acordo com os
critérios do determinado órgão. Assim como, empreendimentos muito poluidores e/ou
de grande porte podem ter que apresentar além do EIA/RIMA e demais documentos
exigidos, outros ainda, complementares.

Os artigos 4°, 5° e 6° definem as competências citadas a seguir, atribuindo a


cada órgão participante do SISNAMA, sua determinada responsabilidade.

O artigo 8° traz os tipos de licença que o Poder Público pode expedir, sendo
elas: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO).
Ambas serão tratadas nos próximos módulos.

O artigo 10° é um dos mais importantes, já que estabelece as etapas do


licenciamento, além de trazer à tona um importante fato, que muitas vezes não é levado
em consideração ao se falar do pedido de licenciamento: a necessidade Anuência da
Prefeitura, além da autorização para supressão de vegetação e outorga para o uso dos
recursos hídricos, cada um emitido pelos respectivos órgãos. A anuência é uma certidão
a qual atesta que o local onde o empreendimento pretende ser implantado está em
conformidade com o plano diretor municipal, no que diz respeito ao uso e ocupação do
solo.

ETAPAS DO LICENCIAMENTO:

I – Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor,


dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de
licenciamento correspondente à licença a ser requerida;

II – Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos


documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade;

III – Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, dos


documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias
técnicas, quando necessárias;

IV – Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental


competente, integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos
documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo
haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações
não tenham sido satisfatórios;

V – Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;

VI – Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental


competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver
reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham
sido satisfatórios;

VII – Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;

VIII – Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida


publicidade.
Fazem parte também das normativas dessa resolução, os prazos de cada
licença requerida, assim como, no anexo 1 do documento, os empreendimentos sujeitos
ao licenciamento ambiental.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Integração Nacional (MI); Ministério do Meio Ambiente


(MMA). Plano Amazônia sustentável (PAS): diagnóstico e estratégia. Brasília, 2004. v.
1, 113 p. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/casacivil/arquivospdf/pas.pdf>.
Acesso em: 18 junho. 2018.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). RESOLUÇÃO DO


CONAMA 237/1997. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html>. Acesso em: 19 junho.
2018.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS


RENOVÁVEIS – IBAMA. Diretoria de Ecossistemas - DIREC. Relatório Nacional do
Brasil, 2.a Versão. In: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE PARQUES
NACIONAIS E OUTRAS ÁREAS PROTEGIDAS. Brasília, 1997.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.


Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira -
PROBIO: Primeiro Relatório Anual, Brasília, 1997.

Potrebbero piacerti anche