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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


ESCOLA POLITÉCNICA – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA


ENG 321 – TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

MANUTENÇÃO EM BOMBAS DE COMBATE AO INCÊNDIO

Felipe Freire Pereira


Jhonderson Brazil
Raul Rosa

SALVADOR – BAHIA
04 DE JULHO DE 2018
SUMARIO

1. Condições de Operação .............................................................................. 3


2. Tipos de falhas do equipamento e seus componentes ................................ 4
3. Plano de Manutenção .................................................................................. 4
3.1. Manutenção de Nível Orgânico ............................................................... 5

3.2 Manutenção de Nível Base ....................................................................... 7

3.3 Manutenção de Nível Parque ................................................................... 7

4. Programação de Troca de Componentes .................................................... 8


4.1. Selo Mecânico ....................................................................................... 8

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 11
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1. CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Os equipamentos escolhidos para o estudo deste trabalho são três


bombas centrífugas, modelo KSB Megabloc, que operam na posição horizontal,
possui simples estágio e simples sucção. O fluído é succionado na horizontal e
descarregado na vertical; com corpo em formato espiral, fundido em uma só peça
e apoiado em pés próprios.
As bombas são utilizadas para o acionamento da linha de combate a
incêndio do Parque Tecnológico da Bahia e estão instaladas na casa de bombas,
no segundo subsolo (G2). O ambiente de trabalho é seco, sob temperatura e
pressão ambientes, limpo e protegido dos raios solares e chuva.
A linha de incêndio está pressurizada a 25 MPa. Havendo queda de
pressão na linha, as bombas são acionadas, uma de cada vez, para suprir esta
queda de pressão. A primeira bomba a ser solicitada é a menor, que opera com
vazão de 12 m³/h e head de 82 mca. Passados alguns minutos e a pressão do
sistema não sendo restabelecida, a segunda bomba entrar em operação com
vazão de 85 m³/h e head de 75 mca. Por fim, não sendo esta última suficiente,
uma terceira bomba entra em operação, sendo igual a segunda. As bombas
trabalham em paralelo.

Figura 1 – Bomba KSB.


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Figura 2 - Bombas KSB de incêndio do Parque Tecnológico da Bahia.

2. TIPOS DE FALHAS DO EQUIPAMENTO E SEUS COMPONENTES

 Vazão da bomba insuficiente;


 Sobrecarga do motor;
 Pressão final da bomba excessiva;
 Aumento da temperatura nos rolamentos;
 Vazamento na bomba;
 Vazamento muito acentuado na vedação do eixo;
 Bomba funcionando de modo instável;
 Aumento inadmissível da temperatura no interior da bomba.

3. PLANO DE MANUTENÇÃO

Devido a sua finalidade, prevenção e combate a incêndio, as bombas não


entram em operação com frequência, permanecendo inoperantes em mais de
350 dias por ano. Nesses casos, o manual de operação e manutenção das
bombas KSB Megabloc indica ligar o conjunto motobomba mensalmente e
trimestralmente por 10 minutos para verificação de sua integridade.
As rotinas de operação e manutenção devem ser aplicadas
separadamente para cada conjunto motobomba.
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3.1. Manutenção de Nível Orgânico

Compreende as tarefas mais simples de manutenção, destacando as


ações de supervisão, conservação e manutenção que devem ser realizadas pelo
operador das bombas toda vez que forem colocadas em operação.
Em caso de alguma anormalidade em qualquer um dos pontos a serem
verificados, deve-se acionar imediatamente a equipe de manutenção.
Antes do conjunto motobomba entrar em funcionamento, deve-se:

● Verificar as ligações elétricas do conjunto motobomba, certificando-se de


que todas estas encontram-se devidamente ajustadas;
● Examinar o mancal quanto a limpeza e penetração de umidade;
● Verificar se a válvula de recalque está fechada;
● Escorvar a bomba, isto é, abrir a válvula de sucção e preencher de água
a bomba e a tubulação de sucção pelo funil de escorva. Quando a
operação for completada, fecha-se a válvula do funil.
● Ligar e desligar imediatamente o conjunto motobomba, deixe o motor
funcionando durante um curto espaço de tempo e verifique o sentido de
rotação do mesmo, que deve coincidir com a seta do sentido de rotação
na bomba.
● Verificar a quantidade de graxa lubrificante no suporte de mancal e
preencher quando necessário com graxa lubrificante Alvania R2 – SHELL
ou graxas similares conforme descrito no manual;
● Ligar o conjunto motobomba.

Imediatamente após ligar a bomba e esta atingir a rotação nominal, deve-


se então abrir lentamente a válvula de recalque, de modo a ajustar a pressão e
vazão adequada. Após o devido ajuste, deve-se verificar periodicamente:

● A pressão e vazão na descarga;


● Certificar-se de que a bomba opera livre de vibrações e ruídos anormais;
● Controlar a temperatura do mancal de modo que não ultrapasse 90 ºC;
● Verificar o nível de vazamento da bomba;
● Verificar as vedações estáticas quanto a vazamentos;
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● Controlar a corrente consumida pelo motor (amperagem) e o valor da


tensão de rede de modo que se mantenha em um valor constante.

Para desligar o conjunto motobomba, deve-se cumprir os passos a seguir:

● Fechar a sua válvula de recalque;


● Desligar o conjunto motobomba;
● Fechar a válvula de sucção.

Quadro 1 – Capa planilha de controle de manutenção


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Quadro 2 – Verso da planilha de controle de manutenção

3.2 Manutenção de Nível Base

Compreende as tarefas de manutenção de média complexidade e são


realizadas pelos funcionários de manutenção. Classificamos como rotinas de
nível base as supervisões trimestrais.

● Verificar ajustes dos parafusos de fixação da bomba, do acionador e da


base;
● Verificar o ajuste dos 8 parafusos que fixam a bomba e o motor com a
peça de junção, como forma de manter o alinhamento do conjunto bomba-
motor;
● Lubrificar acoplamentos (tubulações e conexões auxiliares);
● Verificar a quantidade de graxa nos mancais.

3.3 Manutenção de Nível Parque

Compreende as tarefas de manutenção de alta complexidade e,


geralmente, são realizadas por empresas terceirizadas de manutenção.
Classificamos como rotinas de nível parque as supervisões anuais.
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● Substituir selo mecânico, se necessário;


● Desmontar a bomba para verificação do estado interno da mesma;
● Após limpeza inspecionar minuciosamente o estado dos mancais, dos
retentores, das juntas, dos O’Rings, dos rotores, das regiões internas do
corpo espiral (controlar também espessura), das áreas de desgaste e do
acoplamento;
● Verificar o estado do lubrificante dos mancais, caso necessário substituir;
● Verificar as folgas entre o rotor e o corpo ou o rotor e a tampa do corpo;
● Limpar o filtro.

Para auxiliar na realização das rotinas de manutenção de nível base e de nível


parque, devem ser criados cartões de manutenção descrevendo o passo a passo
da manutenção a ser realizada e um guia de solução de problemas.

4. PROGRAMAÇÃO DE TROCA DE COMPONENTES

4.1. Selo Mecânico

CARTÃO DE MANUTENÇÃO DE NÍVEL PARQUE PARQUE TECNOLÓGICO DA BAHIA


N. DE REFERÊNCIA NO SMP: IDENTIFICAÇÃO DA ROTINA: CONDIÇÃO DA BOMBA:
BOMBA INCÊNDIO NB-001 PARQUE
GRUPO: BOMBEAMENTO SISTEMA: BOMBAS EM PARALELO
SUBSISTEMA: BOMBA KSB MEGABLOC
ROTINA: MANUTENÇÃO DA VEDAÇÃO DO EIXO (SELO MECÂNICO)

Informações Iniciais

Durante a realização desta rotina de manutenção, o sistema de combate


a incêndio ficará indisponível.
Selos mecânicos deverão ser substituídas quando apresentarem
vazamentos excessivos.
A finalidade desta rotina é avaliar as condições de elementos da bomba
que realizam a vedação do eixo (selo mecânico).
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Profissionais Necessários

Equipe de manutenção de nível parque (2 profissionais);


Operador da bomba.

Precauções de Segurança

Desenergizar o equipamento, retirando os cabos de alimentação do


motor para evitar possível energização durante operação.
Fechar válvula de sucção e descarga antes de remover as tubulações da
bomba.

Peças de Substituição

Selo Mecânico BVPFF – 1”3/8 Tipo 21.

Ferramenta Necessárias

Martelo Poliuretano;
Chave Fenda;
Saca Pino;
Chave Fixa nº17;
Chave Fixa nº9/16”.

Material de Consumo

Óleo SAE 10 ou SAE 20;


Pano limpo.

Procedimento

1. Desacoplar as tubulações da bomba;


2. Soltar os parafusos que fixam o conjunto motor-bomba à base da
máquina;
3. Soltar os 4 parafusos que fixam o corpo espiral na peça de junção
(tampa da bomba);
4. Remover a tampa da bomba;
5. Prendar o motor por meio de uma chave de fenda para que o mesmo
não gire;
6. Remover o parafuso e a junta plana do rotor;
7. Retirar o rotor;
8. Retirar a luva protetora do eixo junto com as peças do selo mecânico;
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9. Retirar a tampa de proteção removendo os parafusos que fixam o


motor na peça de junção;
10. Retirar a peça estacionária do selo mecânico que está encaixada na
tampa de pressão (martelo de poliuretano e saca pino);
11. Limpar todas as peças desmontadas com um pano;
12. Passar um pouco de óleo SAE 10 ou SAE 20 em todas as partes de
contato do selo mecânico;
13. Encaixar a parte estacionária do novo selo mecânico na tampa de
pressão;
14. Montar a tampa de pressão no motor fixando os 4 parafusos;
15. Retirar as peças do selo mecânico desgastado da luva protetora do
eixo;
16. Limpar a luva protetora e verificar a existência de algum desgaste;
17. Trocar a luva caso verifique desgaste;
18. Lubrificar a luva antes de montar o novo selo mecânico;
19. Montar o novo selo mecânico na luva do eixo, posicionando a
chaveta;
20. Colocar a junta plana do rotor;
21. Montar o rotor no eixo;
22. Colocar a junta plana no parafuso do rotor;
23. Fixar bem o parafuso que prende o rotor;
24. Colocar a junta plana na tampa de pressão;
25. Montar o corpo espiral na tampa de pressão fixando os 4 parafusos;
26. Terminada a montagem do conjunto motor-bomba, verificar se o
mesmo gira livremente. Caso contrário desmonte e monte a bomba
novamente;
27. Prender o conjunto motor-bomba na base de operação;
28. Acoplar as tubulações de sucção e descarga na bomba lubrificando as
conexões;
29. Colocar a bomba em operação para testes, seguindo as
recomendações de manutenção de nível orgânico.
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5. GUIA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Com o guia de solução de problemas, será menor o tempo necessário


para analisar a causa raiz de um problema recorrente, pois saberemos como ele
foi resolvido anteriormente. O guia faz-se necessário também pela importância
de haver um histórico de falhas do equipamento (inclusive para futuras
auditorias).
Vale salientar o cuidado ao registrar uma nova ocorrência no guia, pois
deve-se verificar se já há registros. Se houver, verificar se a causa daquela falha
é a mesma; caso seja diferente, acrescentar os novos dados.

REFERÊNCIAS

KSB Bombas Hidráulicas S.A. MEGABLOCK: Manual de Operação e


Montagem. São Paulo: KSB Aktiengesellschaft, 2014, 34p.

KSB Bombas Hidráulicas S.A. MEGANORM: Manual de Operação e Montagem.


Frankenthal: KSB Aktiengesellschaft, 2013, 74p.

PALADY, Paul. FMEA: Análise dos Modos de Falha e Efeitos. Edição única. São
Paulo: Imam, 2004.

ENGETELES. Como Elaborar Planos de Manutenção Preventiva. Disponível


em: <https://engeteles.com.br/plano-de-manutencao-preventiva/>. Acesso em:
18 jun. 2018.

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