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A queda do homem

Romanos 3:23 – pois todos pecaram e carecem da glória de


Deus, ... – deste texto podemos fazer duas perguntas básicas:
porque e como todos pecaram? Como posso deixar de estar privado
da glória de Deus? Essas duas perguntas têm respostas obvias para
a maioria dos crentes, mas o nosso intuito hoje aqui é tentar
verificar nas escrituras um conhecimento um pouco mais
aprofundado do assunto através da reflexão do relato bíblico da
queda do homem, dos efeitos da queda e como podemos ser
erguidos novamente a nossa condição original. Então são esses os
três pontos que vamos refletir hoje.

1 – A queda.

Lemos aqui em Gn 3 que Deus tinha colocado apenas uma restrição


para o homem, pois o homem foi criado para ser responsável para
servir, obedecer, e glorificar seu Criador, pois não criamos a nós
mesmos para sermos independes, mas fomos criados e sendo assim
temos um dever para com o nosso Criador, sendo dependentes dEle
e vivendo debaixo de Seu governo divino. Não havia nenhuma
outra razão para que o fruto da árvore não fosse comido, a não ser
a ordem Divina que enfatizou o tipo de relacionamento no qual o
homem deveria estar com Deus. Nem mesmo uma simples ordem
de restrição o homem foi capaz de conservar, mas tornando-se e
egoísta e ingrato comeu do fruto, pecou e caiu.

Os passos que levaram o homem a queda: Gn 3.1-7


1- A voz do tentador foi atendida. Gn 3.2: Eva ouviu e negociou
com a serpente, que por sua vez enfatizou a proibição e não a
providência de Deus. Na sequência do dialogo vemos que há
uma adulteração da palavra de Deus. Eva acrescenta ao que
Deus disse: “dele não comereis nem tocarei nele”. Deus tinha
proibido apenas comer e não tocar no fruto. Gn 2:17.
Também quando Eva diz “para que não morrais” tira a ênfase
da consequência que Deus tinha dado “Certamente
Morrerás”.

É o que vemos hoje em dia Os inimigos de Deus hoje, estão


trilhando o mesmo caminho: Sua Palavra ou é acrescida, alterada,
ou categoricamente negada.

Tendo renunciado a única fonte de luz, o ato da transgressão se


tornou a consequência natural. O fruto proibido é, agora,
considerado desejado, apanhado, comido e, dado ao seu esposo.
Esta é a ordem lógica. Assim é, em resumo, a explicação Divina da
entrada do pecado no nosso mundo. O homem resistiu à vontade de
Deus, rejeitou a Palavra de Deus, e abandonou o caminho de Deus.

Contrária à concepção popular, que faz Satanás o autor de todos os


pecados da carne, e que atribui a ele algo que nosso Senhor
claramente declarou como assuntos provenientes do coração
humano, nós somos aqui informados, que a esfera de sua atuação é
o “reino religioso ou espiritual”. Seu objetivo principal é ficar entre
a alma e Deus, afastar o coração do homem do seu Criador e
inspirar confiança em si mesmo. Ele procura usurpar o lugar do
Santíssimo, para fazer de Suas criaturas seus voluntários e filhos.
Seu trabalho consiste em colocar suas mentiras no lugar da Divina
verdade. Gênesis 3 nos dá uma amostra de suas atuações e do
método que ele emprega. Estas coisas são escritas para nosso
aprendizado, pois suas atividades, e o reino no qual ele trabalha,
são o mesmo hoje do que o que eram no Jardim do Éden.

O método de aproximação de Satanás era o mesmo que é agora. ”É


assim que Deus disse?” Ele começa lançando dúvida sobre a
Palavra Divina! Ele questiona sua veracidade. Ele sugere que Deus
não queria dizer o que Ele tinha dito. E assim é hoje. Cada esforço
que está sendo feito para negar a inspiração Divina das Escrituras,
cada tentativa apresentada para desconsiderar a sua autoridade
absoluta, cada ataque à Bíblia que nós, agora testemunhamos em
nome da ciência, é somente uma repetição desta antiga questão, ”É
assim que Deus disse?” Em seguida, ele substitui a Palavra de
Deus pela sua própria palavra, “É certo que não morrereis”
(v4). E o que é lamentável é que enquanto os homens se recusam a
acreditar na Palavra do Deus vivo, não obstante eles são
suficientemente crédulos para aceitar as mentiras de Satanás.
Assim era no começo, e assim tem sido sempre. Finalmente, ele
ousa distorcer a bondade de Deus, e pôr em dúvida Suas perfeições.
“Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão
os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (v5).
Em outras palavras, o Diabo, aqui, sugere que Deus estava como
um tirano retendo do homem alguma coisa que seria vantajoso para
ele, e, como isca, apresenta a promessa de que, se Eva crer apenas
na sua mentira e não na Palavra de Deus ela será vencedora, e
obterá o conhecimento e sabedoria negadas a ela anteriormente.

Deve-se observar que na tentação, um triplo apelo foi feito à Eva,


correspondente à natureza tripartida da constituição humana.
“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer” (v6) -
apelando para os sentidos do corpo; “agradável aos olhos” –
apelando para a natureza dos desejos; “e árvore desejável para dar
entendimento” — apelando à inteligência. Assim, tomamos
conhecimento, aqui, de um fato profundamente importante, isto é,
que Satanás trabalha do exterior para o interior, o que é justamente
o contrário da ação Divina. Deus começa Seu trabalho no coração
do homem, e a mudança causada no coração reage e transforma a
vida exterior. Mas Satanás começa com o exterior e, através dos
sentidos do corpo e emoções da alma, trabalha, posteriormente a
razão cegando o entendimento dos homens.

2 – Os efeitos da queda.

O primeiro efeito da Queda sobre Adão e Eva foi a compreensão


de sua vergonha. “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e,
percebendo que estavam nus...”. Pelo pecado, o homem obteve
aquilo que não tinha antes, isto é , a consciência – um conhecimento
de ambos, do bem e do mal. Isto era algo que o homem não caído
não possuía, pois o homem foi criado num estado de inocência.
Mas tão logo o homem participou do fruto proibido, tornou-se
consciente do seu pecado, e seus olhos foram abertos para ver sua
condição de caído.

Ao se conscientizarem de sua vergonha, Adão e Eva imediatamente


se esforçaram em esconder sua nudez, cosendo aventais de folhas
de figo. Este ato foi muito significativo. Ao invés de procurar por
Deus e abertamente confessar sua culpa, eles tentaram se esconder
de Deus e deles mesmos. Assim tem sido sempre o caminho do
homem natural. A última coisa que ele irá fazer é confessar diante
de Deus sua condição perdida e arruinada.

“Abrindo um parêntese aqui, para olharmos para nossa sociedade


contemporânea, onde vemos o ecoar cada vez mais forte da atitude
de Adão e Eva no sentido de se esconder de Deus, tal atitude para
com Deus chegou a tal ponto que contrariando o que propunha o
psicanalista Sigmund Froid, que Inventamos um Deus pai porque
temos uma necessidade de aplacar nossos medos, tais como os da
natureza, dos relacionamentos e da morte. Entretanto vemos que a
natureza caída do ser humano é preferir que Deus não exista, os
homens não querem prestar conta de seus atos a ninguém.

Paulo afirma em romanos 1.19-20 que apesar de Deus se revelar


em sua criação e ter implantado o conhecimento de Si mesmo nos
homens, eles desprezam tal conhecimento e preferem criar seus
próprios deuses que não raramente são opressores e requerem a
frequentemente sacrifícios”.

Consciente de que algo está errado, ele procura se abrigar atrás de


sua justiça própria e confia que sua boa obra vai compensar as más.
Ir à igreja por motivos que não sejam o de louvar e glorificar a
Deus, práticas religiosas legalistas ou ascéticas, atenção às leis,
filantropia e altruísmo sem fé são as folhas de figueira que muitos,
hoje, estão tecendo em aventais para cobrir sua vergonha espiritual.
Mas, como aqueles que nossos primeiros pais costuraram juntos,
eles não suportarão o teste da eternidade. No máximo, eles não são
mais do que coisas do tempo que rapidamente se desintegrarão no
pó.

Uma passagem no Evangelho ilustra o que estamos considerando


agora – nos referimos a uma outra figueira, aquela na qual nosso
Senhor não achou fruto. Que surpreendente a lição que nos é
ensinada pela comparação dessas duas Escrituras! Por que nos
contaram que Adão e Eva coseram folhas de figueira juntos? E por
que somos informados de que era uma figueira que nosso Senhor
amaldiçoou? Não foi para que nós as associássemos? A figueira foi
a única coisa que nosso Senhor amaldiçoou enquanto Ele estava
aqui na terra, e não pretendemos tomar conhecimento daquela Sua
ação, e que aquela que o homem se utiliza para esconder sua
vergonha espiritual está diretamente sob a maldição de Cristo, não
tem frutos e está condenada a secar rapidamente!
Mas estes aventais feitos por Adão e Eva não removeram seu senso
de vergonha, pois quando ouviram a voz do Senhor Deus, “se
esconderam” Dele. A consciência do homem então, não o trouxe
para Deus – para isto, deve haver a obra do Espírito Santo – antes
ela o apavorou e o distanciou de Deus. Nossos primeiros pais
procuraram se esconder. Novamente percebemos quão
características e representativas foram suas ações. Pelo menos,
tinham uma vaga concepção da distância moral que havia entre eles
e o Criador. Ele era Santo, eles pecadores, consequentemente
tinham medo Dele e procuravam fugir de Sua presença. Assim é
com o não-regenerado hoje. Apesar de toda sua vanglória, práticas
religiosas, revestimentos autofabricados, os homens são
apreensivos e medrosos.

Por que é que a Bíblia é tão desprezada? É porque aproxima mais


o homem de Deus do que qualquer outro livro, e os homens ficam
inquietos na presença de Deus e querem se esconder Dele. Por que
é que igrejas que pregam a sã palavra de Deus não tem a mesma
aceitação que as igrejas neopentecostais? As pessoas vão
apresentar muitas desculpas, mas o verdadeiro motivo é que estes
serviços trazem Deus para perto de si e isto os torna
desconfortáveis no seu pecado, procurando, então, fugir Dele. Veja
o quão evidente fica, de que todos compartilhamos do primeiro
pecado e morremos em Adão. A posição na qual o primeiro homem
ficou foi passou para todos nós; e por ter tido uma postura
representativa leva ao fato de que todos seus filhos compartilham
sua natureza e perpetuam sua transgressão.

Quando Deus procurou Adão e o trouxe face a face com sua culpa,
foi-lhe dado justa e total oportunidade de confessar seu pecado.
“Comeste da árvore de que te ordenei que não comêsseis?” E qual
foi a resposta? Como Adão valeu-se desta oportunidade? No lugar
de uma confissão consternada do seu pecado, ele jogou a culpa em
Deus – “E disse o homem: a mulher que tu me deste por esposa,
ela me deu da árvore, e eu comi”. E foi o mesmo com Eva, só que
Eva colocou a culpa no diabo: “Disse o Senhor Deus à mulher: Que
é isso que fizeste? E a mulher respondeu: A serpente me enganou,
e eu comi”. Foi, então, feita uma tentativa de atenuar o pecado
passando a responsabilidade para outros. Que verdade maravilhosa
para o século 20! Que provas honestas são estas da inspiração
Divina! Mas a própria desculpa que o homem dá é a base de sua
condenação. Temos uma outra ilustração deste princípio na
parábola das bodas de casamento. “Comprei um campo e “preciso”
ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado” (Lc14:16-24). Onde
estava o “preciso”? Exatamente igual, ele preferiu sua própria
gratificação a aceitar o convite de Deus. Assim foi com Adão – “a
mulher que tu me deste” – a desculpa que ele fornece é exatamente
a base para sua condenação. “Visto que atendeste a voz de tua
mulher e comestes da árvore que eu te ordenara não comesses,
maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento
durante os dias de tua vida”. Todos esses subterfúgios foram
inúteis, e o homem ficou face a face com o Santo Deus e estava
convicto de sua culpa e vergonha indizíveis.

Achamos, então, que os efeitos da Queda (até onde nós os


consideramos) sobre o homem foram quadruplicados: 1 - a
descoberta de que algo estava errado com ele mesmo;2 - o esforço
para esconder sua vergonha pelos próprios meios; 3 - medo de Deus
e uma tentativa de se esconder de Sua presença; 4 - e, ao invés de
confessar seu pecado, a necessidade de inocentar-se através de
desculpas.

3 – Reconciliação.

“E chamou o Senhor Deus a Adão e lhe disse: Onde estás? V 9” É,


sem dúvida, bonito esse registro da graça Divina. Esta não era a
voz de um policial, mas o chamado de um amor compassivo. Negro
como se apresenta este cenário, serve apenas para revelar, mais
claramente, as riquezas da Graça de Deus.

Nossos primeiros pais foram altamente estimados, abençoados com


tudo o que o coração poderia desejar e tiveram apenas uma única
restrição colocada sobre a sua liberdade para testar sua lealdade e
fidelidade ao Criador – como foi temível a queda, e quão terrível o
pecado! E se Deus os tivesse entregue “aos eternos grilhões sob as
trevas” como Ele fez aos anjos quando pecaram? E se a sua ira os
tivesse consumido instantaneamente? Teria sido muito rigor da
parte de Deus? Não, teria sido simplesmente Sua santa justiça. Era
tudo o que eles mereciam. Mas, não. Na Sua infinita misericórdia
e abundante graça, Deus dignou-se a ser aquele que busca, e desceu
ao Éden bradando, “Onde estás”?

W. Griffith Thomas resumiu convincentemente o sentido desta


pergunta com as seguintes palavras: “A pergunta de Deus a Adão
ainda soa no ouvido de cada pecador: “Onde estás?” É o chamado
da justiça Divina, a qual não pode fechar os olhos ao pecado. É o
chamado do pesar Divino, que aflige o pecador. É o chamado do
amor de Deus que oferece redenção do pecado. Para cada um de
nós o chamado é reiterado, “Onde estás”?

Tudo o que está registrado em Gênesis 3 tem muito mais do que


um sentido restrito. A atitude e ação de Deus no Éden foram típicas
e características. Não foi Adão quem procurou Deus, mas Deus
quem buscou Adão. E esta tem sido a ordem desde aquele dia. “Não
há quem busque a Deus” (Rom 3:11). Foi Deus quem buscou e
chamou Abraão enquanto ele ainda era idólatra. Foi Deus quem
buscou Jacó em Betel quando ele estava fugindo das consequências
dos seus erros. Foi Deus quem buscou Moisés enquanto era
fugitivo em Midiã. Foi Cristo quem buscou os apóstolos enquanto
eles estavam envolvidos com a pesca, para que Ele pudesse dizer,
“Vocês não me escolheram, mas Eu os escolhi”. Foi Cristo que, no
seu amor inefável, veio para buscar e salvar aquele que estava
perdido. É o pastor que procura a ovelha, e não a ovelha que
procura o pastor. Quão verdadeiro é “Nós O amamos porque Ele
nos amou primeiro”.

Que possamos apreciar mais profundamente a maravilhosa


misericórdia da Divindade dobrando-nos tão humildemente como
o publicano de Lc 18:13. Que estando de pé, longe, não ousava nem
ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito dizendo: Ó Deus,
sê propicio a mim o pecador!

“Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e


os vestiu” (Gen 3:21). Este versículo nos dá um quadro típico da
salvação de um pecador. Foi o primeiro sermão do Evangelho
pregado pelo próprio Deus, não em palavras, mas em símbolo e
ação. Foi uma expressão em palavras do modo pelo qual uma
criatura pecadora pudesse retornar e se aproximar de seu Divino
Criador. Foi a declaração inicial do fato principal que diz: “sem
derramamento de sangue não há remissão”. Foi uma ilustração
abençoada de substituição – a morte do inocente no lugar do
culpado.

Uma vez que as cintas eram inadequadas para cobrir as vergonhas


deles, Deus proveu para o casal o que eles não puderam fazer para
si mesmos. As vestimentas de peles aqui significam túnicas. Essa
vestimenta exigiu que se matasse um animal, implicitamente um
sacrifício para salvação. Por meio da vestimenta adequada e
durável do Senhor, o casal foi restaurado a certo grau de
relacionamento com Deus e um com o outro.
E foi neste sentido que a vestimenta foi fornecida para o caído e
arruinado pecador. A aplicação do tipo é óbvia. A morte do Filho
de Deus foi prefigurada. Porque o Senhor Jesus deu sua vida pelas
ovelhas, Deus pode ser, agora, o justo e o justificador daquele que
crê em Jesus.

Que belo e perfeito é o tipo! Foi o Senhor Deus quem proveu as


peles, coseu-as e vestiu nossos primeiros pais. Eles não fizeram
nada. Deus fez tudo. Eles foram inteiramente passivos. A mesma
verdade abençoada é ilustrada na parábola do filho pródigo.
Quando o peregrino tomou o lugar de uma criatura perdida e
desgraçada e assumiu seu pecado, a graça do coração do pai foi
revelada. “o pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a
melhor roupa, vesti-o” (Lc 15:22). O filho pródigo não teve que
providenciar sua roupa, nem mesmo vestiu-se, tudo foi feito pelo
pai. E assim é com cada pecador que Deus salva. “Porque pela
graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós; é Dom de
Deus” (Ef 2:8). Bem, podemos louvar, ‘Regozijar-me-ei muito no
Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de
vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça” (Is
61:10).

E, expulso o homem, colocou Deus querubins ao oriente do jardim


do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o
caminho da árvore da vida” (Gen 3:24). Este foi o auge da
condenação Divina do primeiro pecado. Depois que a sentença do
julgamento tinha passado primeiro sobre a serpente, depois sobre a
mulher e, finalmente, sobre o homem, e depois que Deus
graciosamente deu a eles a preciosa promessa de sustentar seus
corações e fornecer uma vestimenta para cobrir sua vergonha,
Adão e Eva foram colocados para fora do Paraíso. O significado
moral aí é evidente. Era impossível para eles permanecerem no
jardim e continuar se relacionando com o Senhor. Ele é santo, e
aquele que está maculado não pode entrar na Sua presença. O
pecado sempre resulta em separação. “Mas as vossas iniquidades
fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados
encobrem o Seu rosto de vós” (Is 59:2).

Aqui vemos o cumprimento da ameaça de Deus. Ele anunciou, “no


dia em que comeres, certamente morrerás”. Morrer, não apenas
fisicamente –há algo infinitamente pior do que isto – mas morrer
espiritualmente. Assim como a morte física é a separação da alma
do corpo, a morte espiritual é a separação da alma de Deus. –“Este
meu filho foi morto (separado de mim) e vive novamente –
restaurado para mim. Lc 15.24”. Quando se diz que pela natureza
somos “mortos em delitos e pecados Ef 2.1”, é porque os homens
estão “alienados da vida de Deus pela ignorância que há neles, por
causa da cegueira de seus corações” (Ef 4:18). De maneira
semelhante, aquela morte judicial que aguarda todo o que morre
em seus pecados – a “Segunda Morte”— não é aniquilação como
muitos estão falsamente ensinando (Aniquilacionismo), mas
separação eterna de Deus e eterno castigo no lago de fogo. Assim,
aqui em Gen 3 temos a própria definição de Deus sobre a morte –
separação Dele, evidenciada pela expulsão do homem do Éden.

O impedimento do caminho para a árvore da vida ilustrou uma


importante verdade espiritual. O pecador, como tal, não teve acesso
a Deus, porque a espada da justiça impediu seu caminho, assim
como o véu no Tabernáculo e no Templo impedia a entrada do
homem à Divina presença. Mas, louvado seja Deus, que Alguém
nos abriu um “novo e vivo” caminho a Deus, sim, aquele que é Ele
mesmo o Caminho (João 14:6).

Conclusão

Finalmente, devemos considerar, agora, Cristo revertendo os


efeitos da Queda. A Queda conferiu a Deus uma oportunidade de
mostrar Sua sabedoria e revelar as riquezas de Sua graça numa
extensão que, ao que podemos ver, Ele nunca poderia ter feito, se
o pecado não tivesse entrado no mundo. Na esfera da redenção,
Cristo não somente reverteu os efeitos da Queda, mas por causa
dela, nos conduziu para uma coisa melhor. Se Deus pudesse ter
achado um modo em coerência com Seu próprio caráter de
restaurar o homem à posição que ele ocupava antes de se tornar um
transgressor, teria sido extraordinário triunfo, mas aquele em que,
através de Cristo, pudesse realmente ser o vencedor, é um milagre
extraordinário da sabedoria e graça Divina. Portanto, o caso é este:
os redimidos ganharam mais através do último Adão do que
perderam através do primeiro; eles ocupam uma posição mais
exaltada; antes da Queda, Adão habitou num Paraíso terreno, mas
os redimidos foram feitos para assentarem-se com Cristo nos
lugares celestiais; pela redenção, eles foram abençoados com uma
natureza mais nobre; antes da Queda, o homem possuía uma vida
natural, mas, agora, todos em Cristo foram feitos participantes da
natureza Divina; eles obtiveram uma nova posição diante de Deus;
Adão era simplesmente inocente, o que é uma condição negativa,
mas os crentes em Cristo são justos, o que é um estado positivo;
compartilhamos uma herança melhor; Adão era senhor do Éden,
mas os crentes são “herdeiros de todas as coisas”, “herdeiros de
Deus e co-herdeiros com Cristo”; pela graça, fomos feitos capazes
de um júbilo mais profundo: a alegria do pecado perdoado, o
compromisso da profunda consciência para a graça Divina. Os
crentes em Cristo se deleitam em um relacionamento mais próximo
de Deus do que era possível antes da Queda. Adão era
simplesmente uma criatura, mas nós somos membros do corpo de
Cristo – “membros do Seu corpo, de Sua carne e de Seus ossos”.
Que maravilhoso! Fomos levados a uma união com o Divino, de
tal modo que o Filho de Deus não se envergonhou de nos chamar
de irmãos. A Queda forneceu a necessidade de Redenção, e pela
obra redentora da Cruz, os crentes tem uma posição que o caído
Adão nunca poderia ter alcançado. Verdadeiramente, “onde
abundou o pecado, superabundou a graça”.

Então fica fácil responder as perguntas feitas no início

Romanos 3:23 – pois todos pecaram e carecem da glória de


Deus, ...

Porque e como todos pecaram? O homem pecou por causa de seus


desejos egoístas e sendo persuadidos por satanás caíram de seu
estado original.

Como posso deixar de estar privado da glória de Deus? Através da


cruz de Cristo somente.

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