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DEFICIÊNCIA AUDITIVA

✓ Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), utiliza-se


deficiência auditiva para descrever a perda de audição em um
ou em ambos os ouvidos. Existem diferentes níveis de
deficiência auditiva, sendo que o nível de comprometimento
pode ser LEVE, MODERADO, SEVERO ou PROFUNDO. O
termo surdez refere-se à perda total da capacidade de ouvir a
partir de um ou de ambos os ouvidos.
✓ A deficiência auditiva pode levar a uma série de deficiências
secundárias, como alterações de fala, de linguagem,
cognitivas, emocionais, sociais, educacionais, intelectuais e
vocacionais (BRASIL, 2007).
✓ Segundo o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 (IBGE, 2012), 9,8
milhões de brasileiros possuíam deficiência auditiva, o que
representa 5,2% da população brasileira. Desse total, 2,6
milhões são surdos, e 7,2 milhões apresentam grande
dificuldade para ouvir. Entretanto, os dados da OMS, de 2011,
mostram que 28 milhões de brasileiros possuem algum tipo
de problema auditivo, o que revela um quadro no qual 14,8% do
total de 190 milhões de brasileiros possuem problemas
ligados à audição.

❖ TIPOS DE DEFICIÊNCIAS AUDITIVA E SUAS


CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
• De acordo com Silman e Silverman (1998), as deficiências auditivas
podem ser classificadas como:
✓ DEFICIÊNCIA AUDITIVA CONDUTIVA
✓ DEFICIÊNCIA AUDITIVA SENSÓRIO-NEURAL
✓ DEFICIÊNCIA AUDITIVA MISTA
✓ DEFICIÊNCIA AUDITIVA CENTRAL
TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA
❖ Diagnóstico do tipo e grau da perda auditiva:
✓ Para diagnosticar o tipo e o grau da perda auditiva, é necessário realizar
testes auditivos, que vão medir o som que a pessoa pode ou não
ouvir. O otorrinolaringologista é o especialista que deverá solicitar o
tipo de teste a ser realizado de acordo com o caso, devendo o teste ser
realizado pelo fonoaudiólogo. Os resultados dos testes de audição
são exibidos em um gráfico denominado de audiograma.
❖ Classificação de perda auditiva BIAP (Bureau International
d’Audiophonologic):
• Graus de surdez:
✓ Leve – entre 20 e 40 dB –
✓ Média – entre 40 e 70 dB –
✓ Severa – entre 70 e 90 dB –
✓ Profunda – mais de 90 dB •
✓ 1º Grau: 90 dB
✓ 2º Grau: entre 90 e 100 dB
✓ 3º Grau: mais de 100 dB

RELAÇÃO COM A SAÚDE BUCAL


✓ Os aspectos relacionados ao desenvolvimento PSICOLÓGICO
COMPORTAMENTAL e de APRENDIZADO de pessoas com deficiência
auditiva podem interferir no tratamento odontológico e na
orientação sobre autocuidados para a saúde bucal.
✓ O profissional deve estar familiarizado com a forma de
comunicação que o paciente prefere usar para diminuir o grau de
ansiedade e temor da pessoa com deficiência auditiva.
✓ Os sentidos do tato, da visão e do paladar deverão ser explorados,
buscando permitir à pessoa elaborar seus próprios conceitos e
compreender as informações passadas;
✓ Quando o paciente for uma criança, os pais devem ser incluídos
nas orientações para maximizar o aprendizado e autocontrole nas
práticas de higiene diária;
✓ O profissional poderá usar as experiências e atitudes dos pais para
facilitar o emprego das técnicas de controle do comportamento durante o
tratamento odontológico. As técnicas de estabilização física só deverão
ser utilizadas em casos extremamente necessários e com a permissão
dos pais/responsáveis (RATH et al, 2002).
✓ Os deficientes visuais podem apresentar pouca habilidade motora
para realizar uma higiene bucal satisfatória, o que leva ao acúmulo
do biofilme dentário, resultando em processo inflamatório gengival
e/ou instalação da doença cárie (RATH et al, 2002).
✓ Além disso, a condição de saúde bucal desses indivíduos costuma
ser negligenciada, seja pelo acesso restrito aos profissionais, seja
por limitações inerentes à deficiência (TREJO; MOLARES, 2006).

CONDUTA ODONTOLÓGICA
✓ A maior dificuldade para o deficiente auditivo é, sem dúvida, a
comunicação.
✓ O bloqueio de comunicação pode, em alguns momentos, prejudicar o
vínculo entre o paciente e os profissionais de saúde,
comprometendo o atendimento. Entretanto, é importante lembrar
que, dependendo do grau da perda auditiva, o paciente pode
aprender a linguagem oral (leitura labial); assim, ele tem uma
deficiência auditiva, mas não de fala. Muitos deficientes auditivos não
falam porque não escutam, outros falam e/ou fazem leitura labial. Isso
justifica alguns cuidados considerados importantes durante o
atendimento odontológico, listados abaixo:
▪ Cuidados importantes durante o atendimento odontológico:
✓ Se o paciente usar aparelho auditivo, lembre-se de que ele
amplifica o som; por isso, antes de iniciar a consulta, pergunte ao
paciente se ele gostaria de retirá-lo;
✓ Quando estiver conversando com o paciente, retire a máscara de
proteção, fale claramente, devagar e com linguagem simples. Evite
gesticular de forma exagerada (Falar devagar e pausadamente);
✓ Não fale alto; Lembre-se de que os sons agudos são de percepção
difícil para quem tem deficiência auditiva;
✓ Se o paciente estiver com um acompanhante, este poderá ajudar
nas instruções e demonstrações de higiene bucal, de forma a
auxiliá-lo em casa;
✓ Utilize imagens ou macromodelos para exemplificar a escovação
dos dentes e a utilização do fio dental;
✓ Não se limite a gesticular apenas. Fale normalmente, sempre
olhando de frente para o paciente. Seja sempre simpático!

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