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Ian Kershaw, Hitler: Um perfil do poder - Capítulos 01,0 2 e 03.

Introdução e Resumo
- A Primeira Grande Guerra foi um período formativo crucial para Hitler que fortaleceu
todos os aspectos preconceituosos e conservadores já existentes
- Nesse ponto há uma tentativa de estabelecer uma tensão entre o personagem e o
contexto. Hitler, em sua opinião, é a figura central do século. No entanto, os
desdobramentos políticos na Europa do pós-I Guerra, o papel da extrema-direita, o
ataque, ao que era visto, como os valores da civilização, tem nele o seu principal
ator, mas não a sua causa fundamental.
- O Hitler que sai dos campos de combate teve, como única alternativa, estender a sua
permanência no Exército, ocupando funções em quartéis de Munique na guarda de
prisioneiros. Essa permanência como militar estava relacionada à possibilidade de
manter a sobrevivência à custa do Estado, pois, não tendo nenhuma profissão, essa
seria a saída mais viável. Esse contexto traz um dado, que Hitler fez o possível para
esconder, muito curioso de sua biografia, que foi a sua adesão ao regime socialista
que controlava a Baviera nesse contexto. Ele foi escolhido vice-representante do
batalhão no qual servia.
- Suas opiniões baseadas no nacionalismo, racismo e anti-semitismo, ao lado de um
rechaço às ideias de esquerda, continuavam presentes. Tem-se, sim, um Hitler
oportunista que queria de qualquer maneira continuar sobrevivendo como militar.
Outros futuros nazistas estiveram na mesmo situação durante a Räterepublik.
- o seu crescimento entre a população, as mobilizações paramilitares, a tomada do
poder, a política internacional agressiva e recheada de sucessos iniciais, fez com
que no momento da Segunda Guerra Mundial o oportunismo desse lugar ao
fanatismo que, no crepúsculo de sua existência em seu bunker, chegou ao ápice,
divorciando-o completamente da realidade
- Do modo como as coisas aconteceram, ainda que apenas nas portas das
cervejarias, ele podia se tornar um agitador e propagandista político em tempo
integral. Podia ganhar a vida fazendo a única coisa em que era bom: falar. (p. 111)
- A permanência da ideia do "grande personagem histórico" é um problema incômodo
existente na obra. Por mais que o autor insista em dizer que existiram fatores
primordiais para o que ocorreu na Alemanha e no mundo entre os anos vinte até
1945 e que Hitler é um ator principal e não o efeito desencadeador; por mais que ele
tente fazer a ligação entre o personagem e contexto; por maiores que sejam seus
esforços para mostrar a ação dos que "trabalhavam para o Führer"; apesar do seu
esforço em apresentar Adolf Hitler filho de sua época e lugar, envolvido por fatores
culturais, econômicos e políticos de seu tempo, o "grande personagem histórico",
mola mestra de sua época, emergiu em muitos momentos da obra.
- O homem comum - ou ordinário - não é naturalmente fascista e intelectualmente
mediano, o seu perfil é múltiplo. Porém, no contexto do início do século XX, quando a
cultura política do século anterior demonstrava o seu esgotamento, criou-se um
cenário que favoreceu a construção de uma sociedade onde homens sem a mais
absoluta qualidade, como Hitler, entendessem a linguagem política que passou a
vigorar e interagissem entre si, usando elementos tradicionais do poder somados às
novidades da sociedade tecno-industrial. No auge do nazismo, houve um clima de
aceitação, entendimento e identificação entre ele (com claros elementos
demagógicos) e o povo alemão nos espetáculos de exaltação do Terceiro Reich.
- A questão é que como Hitler, na sua trajetória fracassada, sem experiência política,
conseguiu dirigir os destinos de várias nações?
- O autor destaca duas formas de observar o fenômeno, que foram feitas pelos
historiadores: ênfase na personalidade x ênfase da estrutura
01) Críticas as análises marxistas-leninistas
- Pouca importância ao papel da personalidade de Hitler
- Os grupos do capital financeiro que dominavam
- O grande empresariado moldou a política Nazista
- Despertou poucas convicções entre historiadores ocidentais
02) Críticas aos historiadores
- A personalidade teve papel preponderante
- Biografias enquanto estava vivo
- Psico-história anos pós guerra
- Influência diabólica de um único homem
03) Internacionalistas x estruturalistas
- Hitler x decisões políticas por forças estruturais
04)Proposta do autor
- O poder pessoal de Hitler foi real + colaboração e extensão desse poder pelas mãos
de terceiros
- Aceitação de um poder personalizado + “trabalhar pela pessoa que tinha o poder”
- “poder” : conceito relativo
- Elites de poder tradicional se beneficiaram pelo fim da democracia
- Noção distributiva do poder
- Dominação carismática: Utilização do carisma de herói e de uma missão, que
emergiram diante de uma situação de crise, com o Estado instável e que era sujeita
a ruir por conta de não atender as expectativas e se reproduzir por conta da
dominação carismática.

Capítulo 01
- O Objetivo do capítulo é examinar a emergência do “político de convicções” e
a reação à personalidade e às ideias de Hitler pelos seus primeiros
seguidores.
- Em busca de uma causa e de um líder, antes de “descobrirem” o nazismo e
Hitler, eles ( círculo de seguidores iniciais) compuseram o núcleo da “
comunidade carismática” que vislumbrou a grandeza de Hitler.
- Apesar das suas ideias serem irracionais, em meados da década de 1920, se
cristalizaram numa ideologia coesa, que foram fortes o suficiente para excluir
quaisquer propostas alternativas às dele.
- Hitler baseava sua visão pessoal na crença histórica na luta racial, anti-semita
radical e a luta contra, o bolchevismo judaico da União Soviética e o
marxismo.
- Conquista do “espaço vital”
- Seus contatos com a social-democracia vienense levaram a uma violenta
rejeição de sua doutrina fundada na luta de classes, antinacionalista.
- Judeus culpados dos males da social-democracia
- Darwinismo social
- Judeus como acarretadores de todo mal, que através do seu capital
financeiro, foram a força propulsora por trás da revolução e da democracia
social, da guerra e dos milhões de alemães mortos.
- O capital financeiro judaico constitui o verdadeiro mal, a dominação judaica
final se produziria através da destruição das raças puras.

Capítulo 02 - A Conquista do Poder

- Três aspectos dos acontecimentos :


- Como Hitler veio a adquirir um poder indiscutível no partido nazista, já que no fim
dos anos 20 tinha incorporado correntes da direita volkisch.
-Como Hitler conseguiu, na década de 1930, ampliar seu poder de atração muito
além dos níveis anteriores de apoio da extrema direita volkisch, a ponto de atingir
mais de um terço da população votante.
- Como os grupos de elites não-nazistas, de opiniões claramente mais sensatas,
passaram a se interessar por Hitler.
- “ Dominação Carismática” - Conjunção de fatores para além do poder de Hitler que
culminaram na sua força.
- Ideia de que Hitler iria salvar a Alemanha da ameaça Bolchevique ( o outro)
- Conservadores erraram sobre as consequências da ascensão de Hitler
- Crises
- Movimentos operários são suscetíveis a cisões
- 1921- NSDAP - Reforço das terminologias
- Partido extremamente frágil, por ser autoritário, sem projeto partidário, centrado
numa só figura
- Figura de liderança mantém as pessoas no poder (trunfo do partido)
- Imã populista - Culto a personalidade, para manter o partido unido.
- A partir de 1930, o culto toma poder próprio
- A não demonstração da união ao partido, o torna o outro
- O culto a liderança é a base do movimento
- Extensão do poder de Hitler - Comunidade Carismática.
- A comunidade carismática da legitimidade intrapartidária
- Contatos oficiais e dos grupos paramilitares de direita
- Proteção de Hitler e seu movimento pela Bavária, os nazistas puderam utilizar as
simpatias nacionalistas da polícia, do judiciário e da liderança do exército bávaro,
num estado que considerava o bastião da direita patriótica contra o socialismo que
grassava na Prússia, na Saxônia, na Turíngia e outros lugares
- Patrocínio muito importante para uma posição de destaque na direita radical bávara.
- NSDAP - 1929 - 100 mil membros.
- O que se exigia era um ato incondicional de fé num certo número de dogmas
doutrinários frouxamente definidos, mas rigidamente inflexíveis, encarnados na
pessoa de Hitler: o mundo como uma luta de raças fracas e fortes, a seleção dos
mais aptos e a necessidade de tornar a Alemanha novamente poderosa, de ficar livre
dos judeus e lutar pelo “espaço vital”.
- Os pontos conducentes à dissensão eram minimizados. Hitler combinou a fixidez dos
pontos básicos do dogma com o máximo de pragmatismo das manobras políticas,
mantendo-se fora das brigas internas sempre que possível.
- As Massas
- O atrativo líder “carismático” para as massas tem apenas uma relação indireta com
a verdadeira personalidade e os atributos de caráter desse líder.
-O “marketing’ da imagem foi vital apesar de a maioria dos defensores do nazismo já
estarem parcialmente convertida antes de encontrar Hitler “pessoalmente”
- Provavelmente para a maioria dos que votaram nos nazistas as questões prosaicas,
as preocupações locais e as questões de interesses pessoas, ou até o sentimento negativo
de que Hitler não poderia ser pior que os demais predominaram sobre o fervor ideológico e
o compromisso apaixonado com uma ideia “missionária”.
- Por uma ampla variedade de razões de interesse pessoal, as pessoas consideravam o
nazismo uma proposta atraente
- Atrativo geral : regeneração nacional e eliminação dos inimigos da nação, que no início da
década de 1930, eram os marxistas que coexistiam com um anti-semitismo.
- Temas ideológicos compartilhados entre os membros refletiam o vago lado positivo do
apelo nazista: as expectativas por uma comunidade nacional unificada e solidária, o hiper
nacionalismo associado a uma Alemanha forte e expansionista e o anti-semitismo.
- Nesses quesitos, nada era especificamente nazista já eram tópicos já existentes na
extrema direita antes do Partido.
- O que foi decisivo foi uma articulação e representação dos medos, das fobias e das
expectativas nebulosas que eram preponderantes entre os alemães
- Hitler teve maior apoio no norte da Alemanha, preponderantemente protestante, e entre os
jovens rapazes e teve maior sucesso do que quaisquer dos seus rivais, obtendo apoio de
todas as classes e seguidores socialmente heterogêneos.
- A imagem sugeria um mundo moderno, tecnológico em que os verdadeiros valores
alemães seriam resgatados e consolidados.
- 1932 - 800 mil membros no partido, e quase meio milhão de membros nas tropas de
assalto. 13 milhões de pessoas se dispuseram a depositar sua confiança em Hitler.

- As Elites
- Poucos dos não-nazistas das elites tinham Hitler como primeira opção, apesar de
fosse necessário seu apoio para chegar ao poder.
- 1933 - as elites precisavam de Hitler já que só ele era capaz de fornecer o apoio das
massas exigido para que se impusesse uma solução autoritária sustentável à crise
do capitalismo e à crise do Estado na Alemanha. Somente Hitler tinha as massas da
direita política ao seu dispor.
- Hitler se encontravam com líderes das elites em busca de apoio político e financeiro,
os que concederam eram as exceções no início já que para a maioria, suas ideias
faziam pouco sentido.
- A partir de 1929, o movimento hitlerista foi ganhando papel de destaque nos cálculos
políticos até que em 1930, obtiveram um triunfo eleitoral.
- As elites antidemocráticas procuravam uma opção autoritária.
- Apesar de ser subestimado pela própria direita conservadora, as elites
conservadores se dispuseram a guindar ao mais alto cargo governamental do país a
Hitler, já que ele serviria seus interesses, mas a ideias de que ele pudesse ser capaz
de fazer mais do que lhes prestar serviços foi algo que elas não consideraram.

Capítulo 03- Repressão e Poder

- O terror e a repressão foram uma aplicação sumamente seletiva.


- Judeus submetidos ao terror
- A maior parte da intelectualidade, salvo os que foram forçados a emigrar, não
precisou de terrorismo para se enquadrar. A auto coordenação foi empregada
em muitos setores da sociedade que cooperaram com a nazificação inicial
das suas corporações e entidades profissionais e representativas.
- Pouco ou nada foi feito contra os “poderosos da economia e das finanças”
- Após o “acerto de contas” onde milhares de inimigos políticos dos nazistas
foram retaliados, foram criados “tribunais especiais” para lidar rapidamente
com infrações políticas relativamente pequenas.
- A pior repressão foi sofrida pelos “ indesejáveis raciais” , mais
especificamente os judeus, e o número crescente dos “ trabalhadores
estrangeiros” que sustentavam a economia de guerra.
- Quando a guerra se tornou impopular, a repressão atingiu novos picos,
caindo sobre todos aqueles que apresentavam comportamentos de oposição.
- “ proporções de um furacão aniquilador”
- A força coercitiva que estava por trás que estava por trás do poder de Hitler é
inseparável do consenso, em largas faixas da sociedade alemã, em torno de
boa parte do que estava acontecendo em nome de Hitler.
- A coerção e o consentimento foram os dois lados da mesma moeda,
ferramentas do poder de Hitler.
- O poder de Hitler, em 1933, baseou-se em seu controle dos instrumentos de
dominação e do aparelho coercitivo do Estado.
- O poder do Estado reside na capacidade que ele tem de penetrar nas
organizações intermediárias da sociedade civil e, com isso, implementar
decisões políticas através dessa cooperação e consentimentos indiretos
- Os níveis extremados do conflito na sociedade civil instigaram níveis
extremados de coerção sob o novo regime nazista.
- Pulverização da oposição e erosão da legalidade através da ação executiva
da polícia que contribuíram para acumulação de poder de Hitler
- Os defensores estavam trabalhando pelo Fuher
- Oposição política destruída em 6 meses, fim da autonomia regional
- Oposição dentro do partido, brutalmente eliminada
- Pontos ideológicos centrais : necessidade de pôr fim ao parlamentarismo e
eliminar o marxismo pra sempre.
- Na campanha que se seguiu, a ânsia conservadora de esmagar a esquerda
beneficiou Hitler plenamente, dando apoio à estrutura legal dentro da qual
pode ocorrer a repressão violenta
- O esmagamento da esquerda, a mando não apenas da liderança nazista,
mas também das elites conservadoras, foi a primeira etapa de um duplo
processo de pulverização da oposição em 1933.
- A polícia prussiana passou a apoiar as forças paramilitares nazistas a fim de
esmagar as organizações subversivas.
- Lei da Ratificação : que dá a Hitler o direito de fazer suas próprias leis, sem
precisar da aprovação do parlamento
- O medo, a confusão, o desalento e a profunda desilusão com a democracia
social predominavam.
- O movimento nazista triunfante foi predominante de oriundos da classe média
- O efeito principal do terror dos primeiros meses foi de assinalar a inutilidade
da resistência organizada.
- A essa altura, a autoridade de Hitler era incontestável
- O exército permaneceu intacto, já que Hitler precisava de seu apoio
- 1934 - Hitler mostrou extrema desumanidade para com parte do seu próprio
movimento
- Os conservadores queriam um Estado autoritário ordeiro
- “ Noite das longas facas” acerto de contas com alguns velhos inimigos de
Hitler, 85 mortes. O grupo paramilitar, o SA, foi derrubado por conta do
crescimento do poder obtido e da preocupação do exército que apoiou Hitler
no massacre, O que foi de encontro aos movimentos facciosos, já que existia
uma tendência a brigas e disputas.
- A repressão sangrenta de uma parte do movimento foi determinante para a
consolidação do poder de Hitler
- Resistência fragmentada
- A maciça ampliação do poder de Hitler foi possível porque a oposição foi
esmagada.
- A repressão não era estática, mas dinâmica.
- O regime nazista não substitui o código legislativo, poucas mudanças foram
feitas nele, mas a principal área de mudança foi a legislação criminal.
- As normas legais se adequaram a liderança e quando eram obstáculos, eram
ignoradas
- A lei constitucional, não representava mais que “ a formulação legal da
vontade histórica do Fuhrer. Substitui os preceitos abstratos e impessoais
- O choque entre a “autoridade legal” e o poder “carismático” era inerente a
própria essência do nazismo.
- Hitler moldou as estruturas da legalidade > Detrimento do poder judicial :
Intervenções pessoais arbitrárias no processo legal e apoio a autonomia
policial executiva.
- Fusão entre a Polícia e as SS ( forças paramilitares ) - principal agente do
poder executor de Hitler.
- SS passam a controlar os campos de concentração
- “Custódia” protetora ( levava as pessoas aos campos de concentração) da
polícia sem qualquer sentença judicial
- Polícia de segurança : Fusão das polícia política e da polícia criminal, que
passou a funcionar com autonomia, influencia e formulação da política, que
se tornou um órgão que funcionava fora do aparelho do controle
governamental que servia para executar da “vontade do Fuhrer”
- As mudanças do relacionamento entre a lei e a polícia foram importantes para
o caráter e a extensão do poder
- Erosão da lei + polícia política = poder de Hitler
- O apoio da população na supervisão da “saúde pública” foi de grande
importância já que os membros “ se consideravam pertencentes a uma
formação de combate”
- Perseguição de inimigos do Estado e do povo ( religiosos, homossexuais,
ciganos e todos aqueles que iam contra o Estado, “ criminosos contumazes”
que decorria através de denuncias feitas por membros comuns da população.
“Bisbilhoteiros e delatores”
- Um sistema baseado no medo e na angústia generalizados.

Deborah Dwrok, Holocausto - Capítulo 03

- A República de Weimar não tem tempo de capitalizar os sucessos -


Crises de 1929
- Para muitos alemães, os efeitos foram causados pelo fracasso da
democracia
- O nacional socialismo oferece uma alternativa viável - explorar a fé,
zelo e o idealismo do movimento juvenil
-Hitler era um novo rosto, não pertenceu ao mundo da política
- Simbolismo e rituais nazistas
- Desenho da suástica
- Desfile copiado dos militares
- Mundo dos esportes - Sendo a unidade e propósito. Sedução, pressão e terror. Técnicas
de propagá-lo. Infiltração, intimação e provocação.
- Campanha bem sucedida tinha que ser contra 2 objetivos :
- Uma pessoa: Judeu
- Uma coisa: marxismo
- Unidade alemã e expansão para unir povos era fundamental
- A raça transcendida as fronteiras
- Insatisfação operária + terrorismo político e brigas de rua levaram uma mensagem
- A solução era um corpo político unido.
- Ao eleger Hitler, acreditavam que podiam controlá-lo
- Novas eleições, incêndio de Reichstag - Foram presos e levados a custódia preventiva.
- Hitler conseguiu a maioria e suspendeu a constituição, levando 18 dias nesse processo
- Prenderam 10 mil pessoas, a bandeira foi retirada e a do nazismo hasteada.
- Lei de autorização : transferia o poder do legislativo para o executivo. Todos sabiam que a
Alemanha aceitaria o ditador
- Católicos fecharam os olhos, comunistas previram que não ia durar
- Restrição dos direitos civis : Kershaw : Custódia preventiva e suspender a liberdade de
imprensa
- Lugares de aprisionamento temporários dão origem aos campos de concentração
- A partir da suspensão da constituição, deixa de existir o Estado- Nação e passa a existir a
NAÇÃO.
- Primeiro de Abril - “ O boicote” patrocinado pelo Estado contra profissionais liberais e
empresas de judeus. Estavam contra os culpados já que eles abusaram da hospitalidade.
- “Eram eles que organizavam a campanha do ódio”
- O boicote não teve sucesso econômico, foi um impacto psicológico.
- Poucos estavam preparados para o ataque emocional
- Em pouco tempo perderam os direitos políticos e civis
- Lei da Restauração do funcionalismo público regular: Imediata aposentadoria dos não-
arianos.
- Lei da admissão à profissão legal : Tiraram os judeus do judiciário
- Leis restritivas contra os judeus: Viraram uma ameaça à sociedade alemã
- Autoridades locais proibiram os médicos judeus de tratar pacientes - Escolas locais
barraram crianças judias.
- Lei da Revogação da naturalização : Revoga a cidadania dos judeus orientais.
Proibidos de possuir fazendas e jornais
Foram removidos de qualquer área de influência
- Lei da prevenção de progênese com doenças hereditárias : Todos deviam ser esterilizados
Castração de transgressores morais sérios
- Novas Leis:
Todas foram públicas
Muitos aceitaram os decretos tranquilamente
O conceito de direitos individuais inalienáveis foi abandonado
- Viam a mudança contemporânea como uma virada para pior
- Vitória de uma maioria ressentida e fraca sobre a maioria vital e nobre
- Judeus sabiam resistir, C.U - Associação central de cidadãos alemães da fé judaica.
- Um número recorde se suicidou e outros fugiram - A maioria remanesce pois
achavam que as coisas melhorariam.
- O antissemitismo de Hitler vinha de uma ideologia e de um propósito de luta. Ele
falava que a luta era a realidade da vida no qual o povo alemão estava inserido
contra o resto do mundo. Utilizando de sedução, pressão e terror os nazistas
ganharam seguidores. Empregando um sistema com modernas técnicas de
propaganda unidas a um programa centrado na infiltração, intimidação e provocação,
elevou o partido das margens políticas. Os nazistas buscavam alcançar a todos,
menos os judeus. Isso era a base para entender o boicote do Primeiro de Abril
patrocinado pelo estado contra os profissionais liberais e as empresas de judeus.
- O boicote do estado contra os judeus dominava as manchetes no dia primeiro de
abril. Antevendo que o Congresso de Judeu Americano planejava um boicote
mundial de produtos alemães, Hitler determinou uma greve de um dia. A liderança
nazista pediu ao povo que realizasse uma ação defensiva, já que os judeus eram “os
culpados” e que abusavam da hospitalidade que o povo alemão concedeu. No
pensamento nazista os judeus organizavam a campanha de ódio e mentiras contra a
Alemanha nos Estados Unidos. Vale ressaltar que esse boicote não foi um sucesso
econômico, pois muitos alemães julgaram financeiramente inviável e tolo, mas o
impacto psicológico do boicote foi um enorme sucesso no qual muitos não estavam
preparados para o ataque emocional.
- Em pouco tempo os judeus perderam direitos políticos e civis. Dentre essas leis
estava a Lei da Restauração do Funcionalismo Público Regular que ordenava a
aposentadoria imediata de todos os funcionários de origem não ariana. Uma
segunda lei foi a Lei de Admissão à Profissão Legal no qual retirava a presença dos
judeus do judiciário. A hipocrisia era tanta que as autoridades diziam que as leis
restritivas eram para proteger os judeus contra a violência, já que representando uma
ameaça a sociedade alemã deviam ainda ser protegidos da ira da população contra
o perigo que representavam.
- Logo as autoridades locais proibiram médicos judeus de tratarem pacientes em
clínicas e hospitais, e crianças judias de frequentarem as escolas públicas. O
governo apressou-se a legalizar essas ações posteriormente. O Reich não precisou
do incentivo das autoridades locais para perseguir judeus orientais. A Lei de
Revogação de Naturalização e Reconhecimento da Cidadania Alemã visava
diretamente os judeus vindos da Europa oriental. Nos meses seguintes sofreram com
mais restrições, foram proibidos de possuírem fazenda e de trabalharem como
redatores de jornais. Os judeus foram retirados de qualquer área de influência sobre
a sociedade alemã. Os nazistas buscavam uma comunidade nacional pura, não
poluída por influências estrangeiras e não corrompida com imperfeições humanas. A
Lei de Prevenção de Progênie com Doenças Hereditárias visava estabelecer um
povo geneticamente alemão e fisicamente perfeito. Esse decreto foi seguido pela Lei
contra Criminosos Contumazes Perigosos, que autorizaram a castração de
transgressores morais sérios. A estimativa é que cerca de 400 mil pessoas seriam
esterilizadas ou castradas como resultado dessas leis.
- O Reich tornou públicas suas políticas antissemitas e de higiene racial. Essas novas
leis e políticas não ficaram em segredo para o grande público que aceitaram os
decretos com tranquilidade. Poucos alemães protestaram contra essas retiradas de
direitos e privações. O retrocesso era grande, pois nunca na história da humanidade
aqueles que ganharam emancipação haviam perdido seus direitos políticos e
econômicos em massa. O conceito de direitos individuais inalienáveis que desde
época do Iluminismo foi o molde central da sociedade e dos sistemas políticos foram
abandonados em silêncio. Os princípios do Iluminismo não tinham lugar na
Alemanha hitleriana e tinham pouco charme para os alemães, pois viam a mudança
contemporânea como uma virada para pior. A maioria dos alemães de todos os
espectros políticos concordavam que o país estava à beira do colapso e que a
retirada de direitos individuais era justificável. Os resultados terríveis dessa opção
nos servem de alerta até hoje para os perigos da perda de direitos individuais.

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