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A AÇÃO GOVERNATIVA

DO MARQUÊS DE POMBAL
A AÇÃO GOVERNATIVA DO MARQUÊS DE POMBAL

D. José I

“O Reformador” pelas grandes reformas feitas durante o


seu reinado. Filho de D. João V e de D. Maria Ana de
Áustria. Nasceu em Lisboa a 6 de junho de 1714 e
morreu em Lisboa a 24 de fevereiro de 1777. Está
sepultado no Mosteiro de São Vicente de Fora, em
Lisboa.
Alguns acontecimentos do seu reinado:
1755 – Terramoto de Lisboa. O seu primeiro-ministro,
Sebastião José de Carvalho e Melo, foi responsável pela
reconstrução da “baixa” de Lisboa.

À morte de D. João V sucedeu-lhe o seu filho, D. José I.


Ao contrário de seu pai, D. José I não teve um reinado de riqueza e luxo,
devido à diminuição das remessas de ouro provenientes do Brasil.
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O rei D. José I nomeou para seu ministro Sebastião José de Carvalho e


Melo – Marquês de Pombal – personalidade que veio a revelar-se de
grande importância para Portugal.

O Marquês de Pombal viveu muitos anos no estrangeiro. Era um homem


muito culto, porque tinha mantido contacto com diferentes culturas e
formas de pensar. Quando chegou a Portugal, encontrou um país
culturalmente atrasado e a atravessar uma grave crise económica.

Marquês de Pombal
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O TERRAMOTO DE 1755
Logo no início do reinado de D. José I, em 1755, Lisboa sofreu um grande e
devastador terramoto, seguido de um maremoto que praticamente destruiu a
cidade.
Era o dia 1 de novembro, dia de “Todos os Santos”. As igrejas estavam cheias de
pessoas que rezavam pelos seus mortos.
Assim que se começaram a sentir os abalos sísmicos, as velas acesas nas igrejas
desencadearam incêndios que demoraram vários dias a ser controlados.
Após o terramoto, a zona baixa da cidade foi afetada por uma onda gigante que
deixou parte da cidade debaixo de água.

Ruínas da Ópera de Lisboa. Ruínas da Igreja de S. Paulo, Lisboa. Reconstituição do maremoto de Lisboa, em 1755.
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AS HORAS APÓS O TERRAMOTO DE 1755


Conta-se que, no meio do caos que se instalou na cidade, o Marquês de Pombal
foi dos poucos que frequentavam a corte capaz de manter a calma e iniciar os
trabalhos de recuperação da cidade.
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AS HORAS APÓS O TERRAMOTO DE 1755

Perante tal catástrofe, o Marquês de


Pombal ordenou de imediato:
• o socorro dos vivos e o enterramento
dos mortos;
• a vigilância dos locais mais importantes,
punindo quem se aproveitasse da
desgraça alheia;
• a limpeza do lixo/entulho;
• a elaboração de um plano de
reconstrução da cidade.
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A RECONSTRUÇÃO DE LISBOA

Entre os conselheiros do Marquês


de Pombal encontravam-se os
engenheiros e arquitetos que viriam
a ser os responsáveis pela
reconstrução da cidade: Eugénio de
Andrade, Manuel da Maia e Carlos
Mardel.
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A RECONSTRUÇÃO DE LISBOA
A reconstrução de Lisboa obedeceu a uma série de princípios.
• Ruas largas, perpendiculares umas às outras, com passeios e esgotos.
• Os edifícios obedeciam todos à mesma altura e tinham fachadas iguais.

Planta da baixa pombalina,


após o terramoto. Lisboa no início do século XIX.
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A RECONSTRUÇÃO DE LISBOA
• Sistema de construção em gaiola, em madeira, para permitir uma maior
flexibilidade e resistência a sismos futuros.
• Reconstrução do Terreiro do Paço.

ANTES DO TERRAMOTO

APÓS A RECONSTRUÇÃO
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A CRISE ECONÓMICA E AS REFORMAS DO MARQUÊS DE POMBAL


Na segunda metade do século XVIII, Portugal vivia uma grave crise
económica:
• importava-se quase tudo do estrangeiro;
• a agricultura e a indústria estavam pouco desenvolvidas, com uma
produção reduzida e sem qualidade;
• as exportações de açúcar, tabaco, vinho e sal tinham baixado.

D. José I acreditou que o Marquês poderia ter novamente um papel


fundamental, empreendendo reformas para melhorar a situação do Reino,
pelo que o nomeou Secretário de Estado do Reino (cargo equivalente a
Primeiro-Ministro).
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A CRISE ECONÓMICA E AS REFORMAS DO MARQUÊS DE POMBAL


Como Secretário de Estado do Reino, afirmo: Portugal
depende muito das importações!
Temos que reduzir as despesas com as importações e criar
condições para aumentar a produção do Reino.
Só existe uma solução:

• Promover a introdução e o desenvolvimento de


novas manufaturas.
• Proteger a agricultura, a pesca e a atividade
comercial, criando, para isso, várias companhias
comerciais controladas pelo Estado.

Indústrias fundadas e desenvolvidas por Pombal.


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A CRISE ECONÓMICA E AS REFORMAS DO MARQUÊS DE POMBAL


As companhias comerciais, controladas pelo Estado, tinham o direito exclusivo de
explorar o comércio de um determinado produto numa determinada região (isto
é, estas companhias tinham o monopólio do comércio desse produto).
Em Portugal, Pombal...
Com o Brasil, Pombal…
• em 1756, fundou a Companhia Geral de
• em 1755, fundou a Companhia
Agricultura dos Vinhos do Alto Douro,
Geral de Comércio do Grão-Pará
que passou a estabelecer regras para a
e Maranhão, com o objetivo de
produção e comercialização do vinho do
comercializar escravos e
Porto, que se encontrava nas mãos dos
desenvolver a agricultura e o
ingleses.
comércio.
• Em 1773, fundou a Companhia Geral
• Em 1756, fundou a Companhia
das Reais Pescarias do Reino do Algarve,
Geral de Comércio de
destinada a controlar e fomentar a
Pernambuco e Paraíba, para
atividade piscatória na região sul do
controlar e fomentar o comércio.
Reino.

Sabias que…?
A região demarcada do
Douro foi a primeira do
Mundo a ser demarcada?
E que…?
Essa região foi criada pelo
Marquês de Pombal?

Marco de demarcação da zona


de produção de vinhos do Douro.
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A CRISE ECONÓMICA E AS REFORMAS DO MARQUÊS DE POMBAL


O Marquês de Pombal tomou medidas no sentido de reforçar o poder
do rei, o que implicou…
ENFRAQUECER OS PRIVILEGIADOS ao mesmo tempo que concedeu
BENEFÍCIOS AOS BURGUESES.
Alguns membros do clero foram
expulsos do Reino (Companhia de
Jesus); redução do poder da
Esta medida não agradou aos Inquisição; fim da distinção entre Os burgueses receberam cargos de confiança,
grupos sociais privilegiados e “cristãos-novos” e “cristãos-velhos”. incentivos ao investimento e prestígio nas suas
algumas famílias nobres Pombal responsabilizava este grupo atividades comerciais, que foram declaradas nobres.
reagiram, o que lhes custou ficar social pelo atraso cultural em que
sem grande parte dos seus bens se encontrava o Reino e, por isso,
ou, em alguns casos, a morte retirou ao clero a responsabilidade
(caso da família dos Távora). sobre o ensino.

Execução dos Távora. Expulsão dos Jesuítas.


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A REFORMA DO ENSINO
• Criou o ensino público (anteriormente entregue ao clero), que passa a
ser realizado em escola públicas.
• Reformou o ensino universitário.
• Fundou o Colégio dos Nobres, que tinha como principal objetivo
preparar os jovens da nobreza para cargos do Estado).

Real Colégio dos Nobres.


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ATIVIDADES DE CONSOLIDAÇÃO DO POWERPOINT


Lê as questões e seleciona a(s) resposta (s) correta(s).
1. Ao rei D. João V sucedeu-lhe o seu filho...
 D. Sebastião;
 D. José I;
 D. Pedro IV.

2. O novo monarca vai reinar num período de…


 abundância e luxo;
 crise económica;
 crescimento económico.
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3. A situação económica portuguesa devia-se ao facto do País


possuir uma agricultura e indústria pouco desenvolvidas, importar
muitos bens e...
 as exportações de açúcar, tabaco, vinho e sal terem baixado;
 as exportações de açúcar, tabaco, vinho e sal terem subido;
 ter emigrado muitos portugueses.

4. Para ajudar a resolver a crise, D. José I nomeou para seu


ministro…
 Marquês de Pombal;
 Bartolomeu de Gusmão;
 Luís de Camões.
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5. Identifica o acontecimento trágico ocorrido no ano de 1755.


 incêndio na Ericeira;
 naufrágio da nau S. Bento;
 terramoto em Lisboa.

6. A rápida ação do Marquês de Pombal permitiu socorrer os vivos


e enterrar os mortos e…
 mandar os militares para os quartéis;
 castigar quem fosse apanhado a roubar;
 construir pontes e viadutos.
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7. Identifica as opções corretas.


As características mais inovadoras da reconstrução de Lisboa
foram...
 ruas largas, com passeios, perpendiculares umas às outras e
esgotos;
 edifícios iguais entre si com seis pisos;
 sistema de construção em casota para permitir maior
resistência aos sismos.
 reconstrução da Torre de Belém;
 sistema de construção em gaiola, em madeira, para maior
resistência aos sismos;
 reconstrução do Terreiro do Paço.
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8. Completa as frases com as seguintes opções:


burguesia Companhia e Jesus nobreza ensinar
O Marquês de Pombal retirou benefícios à …………………………….. e
concedeu privilégios à ………………………. . O clero perdeu influência,
uma vez que lhe foi retirada a função de …………………..………, para
além dos membros da ………..………………… terem sido expulsos.
9. Para contrariar os efeitos da crise, o Marquês de Pombal
promoveu o estabelecimento de novas indústrias, tais como:
 cutelarias;  petrolífera;  seda;
 cortiças;  vidros;  sapatos.
 louças;  chapéus;
 lanifícios;  relógios;
 metalúrgica;  automóvel;
 papel;  sabões;
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10. Completa o texto com as palavras corretas.

capitalistas comercialização monopolistas Minho


Alto Douro produção vinho do Porto

O Marquês de Pombal protegeu a agricultura, através da criação das


companhias …………………………… de comércio, das quais se destacou
a Companhia Geral de Agricultura dos Vinhos do …………………………,
que estabeleceu as regras para a …………………….. e …………………………
do ..…………………… .
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