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Hidrodinâmica
Formação sob Medida para Empresas
Pneumática
© SENAI-SP, 2003
E-mail senaiguarulhos@sp.senai.br
Site www.sp.senai.br
Sumário
Temperatura 5
Pressão 7
Cavitação 11
Trabalho e Potência 15
Vazão 17
Golpe de Ariete 23
Tubulações 25
Válvulas industriais 27
Gaxeta 29
Acessórios 31
Seleção de válvulas 37
Questionário de estudos 80
Hidrodinâmica
Temperatura
Modificações físicas
Tanto o que está contido nas tubulações como ele própria sofrem modificações com as
mudanças de temperatura.
Quando desejamos curvar uma peça ( tubos por exemplo ) costumamos aquecê-lo
para facilitar o trabalho.
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Hidrodinâmica
6 SENAI
Hidrodinâmica
Pressão
O peso de um fluido varia em função de sua densidade em líquidos tais como a água,
óleos, etc.. Um fato importante relacionado ao peso de um fluido é o efeito causado
pelo mesmo em diferentes profundidades.
O peso da água, por exemplo, cria uma pressão em todas as direções (Lei de Pascal)
de 0,010 Kg/cm², no fundo de uma coluna de 1 metro de água.
Assim, para calcular a pressão no fundo de uma coluna de água, basta multiplicar a
altura da coluna de água, em metros, por 0,010 Kg / cm², ou essa altura, em
decímetros por 1,0 Kg / dm³
Quando o nível da água esta acima da entrada da bomba, uma pressão positiva força
a água para dentro da bomba.
Por outro lado, se o nível da água estiver localizado abaixo da entrada da bomba, um
vácuo equivalente a 0,010 Kg/cm², por metro, será necessário para levantar a água até
a entrada da bomba.
Na verdade, a água não é levantada pelo vácuo, mas é forçado pela pressão
atmosférica no vão criado no orifício de entrada, quando a bomba está em operação.
O nível da água abaixo da bomba requer um vácuo para que a água seja succionada.
Observação
A água e os vários fluidos hidráulicos que resistem ao fogo são mais pesados que o
óleo e, portanto, requerem mais vácuo por metro de levantamento.
8 SENAI
Hidrodinâmica
É necessário criar um vácuo parcial ou uma pressão reduzida para que haja fluxo.
A pressão atmosférica nada mais é que a pressão exercida pelos gases que estão
acima da superfície do líquido. A pressão atmosférica varia com a altitude e esta
variação de pressão acaba por afetar diretamente a temperatura de ebulição da água.
Como exemplo, ao nível do mar, a temperatura de ebulição da água é 100 °C; a uma
altitude de 800 m. acima do nível do mar, a pressão atmosférica é menor e
consequentemente a temperatura de ebulição da água será menor, cerca de 96 °C.
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Hidrodinâmica
10 SENAI
Hidrodinâmica
Cavitação
Assim, com uma pressão de 1 Kg/cm², resta uma diferença de 0,15 Kg/cm² a empurrar
a água para dentro da bomba. Evitando-se um altura, as linhas de sucção permitem a
suavidade do fluxo com o mínimo de atrito.
Com a ebulição da água, ocorre a formação de bolhas gasosas no meio do líquido, que
são carregadas pelo líquido até uma região de maior pressão, onde implodem
(desaparecem por implosão), originando uma forte onda de pressão causadora do
ruído e de danos no interior do equipamento.
Recomendações
SENAI 11
Hidrodinâmica
• Mesmo que a água tenha boas características de vaporização, uma pressão muito
baixa na entrada ( alto índice de vácuo ) permitirá que escape ar misturado com água .
Portanto evite esta condição na sua instalação.
• A mistura de ar com água pode causar cavitação . Quanto mais rápido a bomba girar,
menor será a pressão, aumentando, assim, a possibilidade de cavitação.
Aeração
É o ar existente no fluido hidráulico . Aeração excessiva faz com que o fluido tenha
aparência leitoso e que os componentes operem irregularmente devido à
compressibilidade do ar retido no fluido.
Pressão
A pressão é igual a força dividida pela área do pistão . É expressa pela fórmula :
P= _F .
A
Onde :
P = pressão, em Kg / cm²
F = força, em Kg
A = área, em cm²
12 SENAI
Hidrodinâmica
Observação
Quando se utiliza um cilindro hidráulico para fechar ou prensar, a força gerada pode
ser calculada por :
F=P.A
Como exemplo, suponhamos que uma prensa hidráulica tenha uma regulagem de 100
Kg/cm² de pressão e essa pressão seja aplicada numa área de 20 cm² .
SENAI 13
Hidrodinâmica
A = 0,7854 . d″
Onde :
A = área em cm″
D = diâmetro do pistão, em cm
A= _F .
P
14 SENAI
Hidrodinâmica
Trabalho e Potência
Trabalho
Potência
1 cv = 0,986 HP
1 cv = 4 500 KGM/min ou 75 GM/s
1 cv = 736 W ( POTÊNCIA ELÉTRICA )
1 cv = 41,8 BTU/min = 10,52 KCAL/s
1 hp = 33 000 lb . pé por minuto
1 hp = 746 W
1 hp = 42,4 BTU/min
Portanto:
SENAI 15
Hidrodinâmica
Todavia, a potência requerida para girar a bomba deverá ser um pouco maior, desde
que o sistema não tenha 100 % de eficiência.
CV = 1/min . KG/cm2
426
HP = 0,0007GPM . PSI
Onde :
HP = CAVALO – FORÇA
GPM = GALÕES POR MINUTO
PSI = LIBRAS POR POLEGADA QUADRADA
Potência e torque
Tambëm:
16 SENAI
Hidrodinâmica
Vazão
Vazão é a quantidade de fluido que escoa por uma tubulação e seus acessórios
durante um intervalo de tempo considerado. O tempo pode ser dado em segundos,
minutos, horas, dias, etc. A quantidade pode ser dada em volume ou em massa.
Vazão volumétrica
Q= volume transferido = V .
tempo de transferência T
Vazão em massa
W= massa transferência = M .
tempo de transferência T
Exemplos
1) VOLUME TRANSFERIDO = 2 m3
TEMPO = 2 h
VAZÃO = 2 m3 / 2 h = 1 m3/h
SENAI 17
Hidrodinâmica
Velocidade de escoamento
Velocidade linear
Dados:
Diâmetro menor = 0,5 m 2
Diâmetro maior = 1 m 2
Q = 100 m 3 /h
Na tubulação Menor:
Na tubulação Maior:
18 SENAI
Hidrodinâmica
Velocidade em massa
Obs.: A velocidade em massa é muito utilizada para gases, pois o volume dos gases
varia bastante e a massa não.
Para termos uma idéia exata da pressão que exerce um fluido em uma tubulação,
devemos considerar dois tipos de pressão, que são:
Pressão estática
Pressão dinâmica
É aquela que ocorre com o fluido em movimento. É também conhecida como pressão
de velocidade (fig. 4)
SENAI 19
Hidrodinâmica
Como vemos, o PI assinala 0,95 KG/cm2, que é a pressão de velocidade (ou pressão
de escoamento) exercida naquele ponto, no momento em que o líquido se encontre em
movimento. Normalmente, esta velocidade é menor que a velocidade estática
correspondente. Para aumentar esta pressão e, consequentemente, sua velocidade,
existem os compressores e as bombas. Os compressores são usados para gases e as
bombas para os líquidos.
Tipos de escoamento
Escoamento laminar
Deslocamento turbulento
20 SENAI
Hidrodinâmica
Velocidade do fluido
Diâmetro da tubulação
Viscosidade do fluido
Densidade do fluido
Perda de carga
Chama-se perda de carga à queda de pressão que um fluido sempre sofre quando
escoa para uma tubulação ou equipamento, devido ao atrito do fluido com essa
tubulação ou equipamento (fig. 8).
Exemplos:
2) Após o fluido ter passado por um trocador de calor a pressão obtida foi 6 Kg/cm2.
Características da tubulação
comprimento
rugosidade
diâmetro
número e tipos de acidentes (acessórios)
Características do fluido
viscosidade
densidade
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Hidrodinâmica
22 SENAI
Hidrodinâmica
Golpe de Ariete
Ariete é a peça que faz o papel de martelo nas máquinas usadas para fincar estacas
na fundação das construções.
Golpe de ariete é o nome adotado para explicar a força que aparece toda vez que se
cria uma mudança repentina na direção da circulação de um líquido.
SENAI 23
Hidrodinâmica
24 SENAI
Hidrodinâmica
Tubulações
Os tubos são feitos de materiais apropriados para cada fluido e suas condições no
processo, tais como: temperatura de operações, pressão de trabalho, grau de
corrosão, etc. Distinguem-se duas classes de materiais para tubulação: materiais
metálicos e materiais não-metálicos.
Aços ao carbono
Aços liga
Aços inox
Ferrosos Ferro forjado
Ferro fundido
Ferro ligado
Ferro nodular
Cobre
Materiais metálicos
Latões
Bronzes
Metal monel
Não-ferrosos Cromo-níquel
Níquel
Chumbo
Alumínio
Titânio
Cloreto de polivinil (PVC)
Acetato de celulose
Materiais plásticos Teflon
Poliestireno, polietileno
Epoxi, poliester, etc.
Vidro
Materiais não-metálicos
Cerâmica
Barro vidrado
Outros materiais Porcelana
Concreto armado
Borrachas
Cimento amianto, etc.
SENAI 25
Hidrodinâmica
26 SENAI
Hidrodinâmica
Válvulas industriais
• Válvula de gaveta
• Válvula de macho
• Válvula de esfera
• Válvula de comporta
• Válvula globo
• Válvula agulha
• Válvula de controle
• Válvula de borboleta
• Válvula diafragma
• Válvula de retenção
• Válvula de retenção e fechamento
• Válvula de pé
SENAI 27
Hidrodinâmica
As válvulas devem ser operadas com técnica correta de modo correto a facilitar o
trabalho do operador. Uma válvula adequadamente lubrificada e engraxada dificilmente
oferecerá dificuldades para sua movimentação.
Para abertura e fechamento o limite do esforço físico despendido será dado pela
própria dimensão da válvula.
Chaves de válvulas
Seu uso se justifica no caso de válvulas de grande dimensão em que o esforço físico
aplicado torna-se multiplicado pelo auxílio da chave, esta atuando como mão-de-força.
Obs.: Não se deve utilizar artifícios, tais como alavancas, chaves de encanador, golpes
ou pancadas, uma vez que isso poderá causar danos à sua válvula.
O limite de abertura e fechamento é dado pelo próprio curso da haste ; deve-se deixar
ao final da abertura uma folga de aproximadamente 1/8 de volta, a fim de facilitar a
movimentação quando houver necessidade de fecha-la. No fechamento, ao final,
deverá apenas ser dado um pequeno esforço adicional a fim de certificar-se de que o
fechamento fez-se integralmente. Também a fim de preservar a válvula, não deverão
ser feitos apertos no fechamento.
Observação
28 SENAI
Hidrodinâmica
Gaxeta
É um material de vedação, que serve para impedir o vazamento do fluido pelo espaço
entre a haste e o castelo de uma válvula, juntas de expansão, eixo de bomba e o corpo
da mesma etc.
Constituição
As gaxetas podem ser de fibra torcida ou trançada com algodão, asbestos, náilon, juta,
teflon, cobre, alumínio, chumbo, aço, amianto etc. As gaxetas para válvulas ou bombas
contêm material lubrificante para reduzir o atrito entre elas e a haste da válvula ou eixo
de uma bomba.
Aplificação ou função
ÁGUA QUENTE
Asbestos, lona e borracha, semi-metálica, algodão ou plásticos.
ÁGUA FRIA
Asbestos, semi-metálicos, plásticos.
AR
Asbestos, lona e borracha, semi-metálica.
AMONIA
Asbestos, lona e borracha, semi-metálica.
ÁCIDOS
Asbestos, teflon, plásticos.
Os tipos mais comuns de gaxetas são: quadrada (fig. 1) e redonda (fig. 2).
1 SENAI 29
Hidrodinâmica
1 2
Observação
4 5
30 SENAI
Hidrodinâmica
Acessórios
Filtros
São acessórios instalados nas tubulações, com a finalidade de reter poeiras, sólidos
em suspensão e corpos estranhos no fluxo de liquido ou gases.
Classificação
Filtros permanentes
1 2
SENAI 31
Hidrodinâmica
Filtros provisórios
São intercalados nas tubulações, próximo dos bocais de entrada dos equipamentos
(bombas, compressores, turbinas, etc.), para evitar que sujeiras e corpos estranhos
deixados nas tubulações durante a montagem penetrarem nesses equipamentos
quando o sistema for posto em funcionamento. Após certo tempo de funcionamento, os
filtros provisórios podem ser removidos da tubulação. Os filtros provisórios mais
comuns são os discos de chapa ou anéis de chapa fina com um cone de tela. São
introduzidos e fixados entre dois flanges da tubulação.
Peneira
32 SENAI
Hidrodinâmica
Tamanhos comparativos
Equivalência linear
Os elementos filtrantes mais comuns tanto para filtros provisórios como para filtros
permanentes são os seguintes:
- Grades metálicas, chapas perfuradas e telas metálicas para filtragem grosseira.
- Telas finas, filtros, nylon, porcelana, papel para filtragem fina de líquidos.
- Folhas metálicas, feltro, camurça, elemento cerâmico poroso para filtragem de gases.
Filtros de ar
Tipos
SENAI 33
Hidrodinâmica
1) Defletor
3
Dirige o fluxo de ar no sentido
circular para que o liquido se já
extraindo pela força centrífuga.
2) Elemento filtrante
Recomendações de instalação
Limpeza
Mais informações sobre estes processos podem ser obtidas dos fabricantes de
componentes e dos distribuidores de equipamentos de limpeza.
34 SENAI
Hidrodinâmica
Suportes
As linhas hidráulicas longas são sujeitas a vibrações e choques quando o óleo que
nelas flui é parado repentinamente ou tem seu sentido invertido.
O vazamento pode ocorrer pela fadiga das juntas ou quando elas se soltarem.
As linhas devem ter apoios a intervalos regulares. com braçadeiras ou grampos, sendo
melhor colocá-los afastados das conexões para facilitar a montagem e desmontagem.
Materiais moles tais como madeira ou plástico são melhores para este fim.
SENAI 35
Hidrodinâmica
36 SENAI
Hidrodinâmica
Seleção de válvulas
Generalidades
Funções da válvula
Para selecionar válvulas é muito importante que se conheça as funções que elas terão
numa rede de condução de fluídos, sendo estas funções definidas em serviços para
bloqueio, regulagem ou estrangulamento, prevenção de um refluxo, ou outros, como
definidos na tabela 1.
SENAI 37
Hidrodinâmica
Baixa perda de
Prevenção não
Prevenção de
sobrepressão
Acionamento
Regulagem
Freqüentes
Operações
Passagem
Viscosos
Bloqueio
Rápido
Fluídos
retorno
carga
Livre
Válvula
Gaveta X - - X X - X - -
Gaveta fecho rápido X - X X X X X - -
Globo reta X X X - - - - X* -
Globo Angular X X X - - - - X* -
Globo Oblíqua X X X - - - - - -
Globo Agulha - X X - - - - - -
Macho X - - X X X X - -
Esfera X - X X X X X - -
Retenção portinhola - - X X - X X X -
Retenção horizontal - - X - - X - X -
Retenção vertical - - X - - X - X -
Fundo de poço - - X - - X - X -
Alívio - - - - - X - - X
Os fluídos em questão podem ser líqüidos ou gasosos e devem ser compatíveis com
os materiais empregados na construção das válvulas.
38 SENAI
Hidrodinâmica
Notas:
1)
As pressões admissíveis são consideradas na condição de não haver choque
(golpe de ariete).
2)
As temperaturas consideradas são as do fluído que passa na válvula.
3)
As válvulas classe 125 e 150 são fabricadas com liga ASTM-B 62 para
operações até 210 ºC.
4)
As válvulas classe 200 e 300 são fabricadas com liga ASTM-B 61 para
operações até 290 ºC.
5)
Válvulas com elementos de vedação não metálicos tem limitações de
temperatura em função dos mesmos.
6)
Sob consulta, as hastes das válvulas poderão ser fabricadas com liga ASTM-B
62 ou ASTM-B 61.
Válvulas de bloqueio
SENAI 39
Hidrodinâmica
Válvulas combinadas
São as válvulas que devido sua forma construtiva apresentam durante o seu
funcionamento características relativas ora a um grupo, ora a outro (Ex.: válvula globo
com retenção).
Estas extremidades podem ser concebidas com formas construtivas mais diversas, em
função de características próprias de projeto de uma tubulação ou equipamento, onde
fatores como o diâmetro nominal (DN), a pressão nominal, (PN), o tipo de fluido,
facilidades de manutenção, custos, investimentos e outros fatores específicos, devem
ser considerados.
Roscadas
• São aquelas cujo acoplamento é feito por roscas padronizadas, internas ou
externas.
• É um sistema econômico, de fácil instalação e muito usado em válvulas de
pequeno e médio portes, até DN 100.
• Válvulas maiores até DN 200, também podem ter extremidades roscadas, porém,
face ao peso e volume desfavoráveis, extremidades com flanges são mais
aconselháveis.
• As roscas utilizadas obedecem os padrões da Norma Mercosul NM ISO 7.1.,
(origem ISO-7.1 e BS 21), normalmente conhecidas como roscas Whitworth Gás ou
BSP.
• Roscas da norma americana ANSI B 21 (NPT) também são largamente aplicadas,
principalmente nas áreas de petroquímica e indústria do petróleo.
• No caso específico das roscas internas das válvulas as roscas BSP normalmente
são paralelas, com roscas cônicas (BSPT) somente sendo produzidas sob
encomenda.
Flangeadas
• São aquelas cujo acoplamento é feito por meio de flanges padronizados, unidos
por parafusos.
• Existem vários tipos de flanges para os diferentes tipos de materiais da válvula.
• No caso de válvulas de bronze a superfície de vedação do flange dever ser sempre
lisa, e as normas mais usuais são a ANSI B 16-24 (americana) e DIN (alemã).
40 SENAI
Hidrodinâmica
Dimensões
DN Número
mm
(Bitola) de Furos
A B C D E
15 ( ½ ) 88,9 60,3 12,7 7,9
20 ( ¾ ) 98,4 69,8 19,0 8,7
15,9
25 ( 1 ) 107,9 79,4 25,4 9,5
32 ( 1 ¼ ) 117,5 88,9 31,8 10,3
4
38 ( 1 ½ ) 127,0 98,4 38,0 11,1
50 ( 2 ) 152,4 120,6 50,8 12,7
65 ( 2 ½ ) 177,8 139,7 63,5 19,0 14,3
80 (3) 190,5 152,4 76,2 15,9
100 (4) 228,6 190,5 101,6 17,4
125 (5) 254,0 215,9 127,0 19,0
8
150 (6) 279,4 241,3 152,4 22,2 20,6
200 (8) 342,9 298,4 203,2 23,8
São aqueles cujo acoplamento se faz com tubos específicos, próprios para este fim,
que penetram em encaixe padronizado.
SENAI 41
Hidrodinâmica
Dimensões da bolsa
mm
DN
Diâmetro interno Espessura
(Bitola) Profundidade
mínima de
Mínimo Máximo mínima
parede
6 (¼) 9,58 9,68 8,0
10 (3/8) 12,75 12,85 9,5 1,3
15 (½) 15,93 16,03 12,5
20 (¾) 22,28 22,38 19,0 1,5
25 (1) 28,65 28,75 23,0
1,8
32 (1 ¼) 35,00 35,10 24,5
38 (1 ½) 41,35 41,48 28,0 2,0
50 (2) 54,05 54,18 34,0 2,3
65 (2 ½) 66,75 66,88 37,5 2,5
80 (3) 79,45 79,58 42,0 2,8
Nota: Os DN 6, 10, 15, 20, 25, 32, 38, 50, 65, 80, 100, 125, 150 e 200 correspondem,
respectivamente, às bitolas em polegadas de ¼, 3/8, ½, ¾, 1, 1 ¼, 1 ½, 2, 2 ½, 3, 4, 5,
6 e 8 definidas pela ANSI.
As válvulas de bronze são fabricadas geralmente para as classes 125, 150, 200 e 300
da ANSI, onde a classe de pressão corresponde à pressão nominal-PN ISO-que é uma
designação numérica relativa à capacidade de trabalho de uma válvula à temperatura
de vapor.
42 SENAI
Hidrodinâmica
As válvulas com extremidades com roscas NPT trazem ainda um sulco nas faces
correspondentes.
Válvulas gaveta
Generalidades
Considerada, como uma das válvulas mais utilizadas para fins de bloqueio, as
válvulas gaveta têm uma forma construtiva tal que, como se pode observar na figura 1,
o fluído ao passar em linha reta através do corpo com o obturador na posição
totalmente aberta, sofrerá uma resistência mínima e consequentemente terá uma baixa
perda de carga.
O obturador, que pode ter a forma de disco ou de cunha, atua através de uma haste
que fica montada na tampa da válvula, promovendo por meio de um rosca própria,
movimentos de translação do disco ou cunha, em sentidos ascendente e descendente,
perpendiculares à trajetória do fluído, abrindo ou fechando, respectivamente, a válvula.
As válvulas gaveta são indicadas para operar em serviços onde não haja
necessidade de operações freqüentes, visto que o movimento de translação do
obturador é muito lento e portanto deve-se utilizá-las de preferência nas condições de
totalmente aberta ou totalmente fechada. Recomenda-se ainda, não se utilizar as
válvulas gaveta em serviços de regulagens e/ou estrangulamentos, pois nestes casos
o impacto do fluído com o obturador parcialmente aberto, fatalmente causará vibrações
e ruídos indesejáveis, como também poderá ocasionar erosão nas superfícies das
sedes e do obturador (ver figuras 1, 2 e 3).
SENAI 43
Hidrodinâmica
Com o obturador totalmente aberto, o fluído não sofre restrições na passagem (ver
figura 2).
44 SENAI
Hidrodinâmica
SENAI 45
Hidrodinâmica
Tipo de válvula em que quando se gira a haste, esta não se desloca longitudinalmente
e sua altura do centro ao topo permanece sempre constante, esteja o obturador na
posição aberta ou fechada.
Esse fator possibilita sua instalação mesmo com espaços limitados porém, com a
inconveniência de não se poder observar à distância a posição em que estará o
obturador no interior da válvula (ver figuras 4, 5 e 6).
46 SENAI
Hidrodinâmica
Figura 5 : Válvula gaveta de haste não ascendente aberta – detalhe distância centro a
topo constante
Figura 6 : Válvula gaveta de haste não ascendente – forma construtiva básica até DN 4
SENAI 47
Hidrodinâmica
Tipo de válvula gaveta onde a altura do centro ao topo é variável para mais ou menos,
de acordo com o sentido de giro que se dá à haste, podendo-se assim, observar
mesmo à distância, a posição em que estará o obturador no interior da válvula.
Dois tipos básicos de hastes ascendentes são normalmente utilizados para este tipo de
válvula, a saber:
Este manuseio poderá ficar prejudicado se o espaço (altura disponível) não for
considerado, isto em razão da grande extensão de deslocamento do conjunto haste e
volante (ver figura 8).
Figura 7 : Válvula gaveta com haste de rosca interna ascendente – forma construtiva
básica
48 SENAI
Hidrodinâmica
Figura 8 : Válvula gaveta com haste de rosca interna ascendente – vista em corte,
aberta e fechada.
Neste tipo de válvula a haste permanece sempre fora da válvula, não ficando assim em
contato com o fluído que passa pela mesma (ver figuras 9, 10 e 11).
Válvulas gaveta com esse tipo de haste são indicadas para operar com qualquer tipo
de fluido, mesmo agressivo, pois permitem lubrificação da rosca da haste.
SENAI 49
Hidrodinâmica
Figura 9 : Válvula gaveta com haste de rosca externa ascendente – vista em corte
50 SENAI
Hidrodinâmica
Figura 10: Válvula gaveta com haste de rosca externa ascendente-detalhe da distância
centro a topo variável
É um tipo de válvula (ver figura 11) onde o sistema de vedação é composto de dois
discos independentes montados à uma alavanca que se desloca radialmente em torno
de um eixo comandado externamente por outra alavanca.
SENAI 51
Hidrodinâmica
Válvulas globo
Generalidades
Válvulas globo têm esse nome universalizado devido a forma globular concebida
inicialmente no projeto de seu corpo.
Estas válvulas têm como função principal efetuar operações de bloquear, de regular ou
estrangular a passagem de fluídos em uma tubulação.
Seu funcionamento para abrir ou fechar é feito manualmente por um volante fixo à
extremidade da haste provida de uma rosca alojada na tampa da válvula e quando
girada, promoverá um movimento de translação em sentido ascendente ou
descendente do obturador acoplado a outra extremidade da haste que atuará na sede
localizada no corpo da válvula, abrindo, fechando ou regulando a passagem do fluxo.
Existem quatro versões deste tipo de válvula, todas elas com características comuns
quanto ao funcionamento, mas com projetos de disposição do corpo de forma tal que
as diferenciam, proporcionando assim melhores opções aos projetistas e instaladores
em montagens de tubulações.
52 SENAI
Hidrodinâmica
Este percurso em “S” através da válvula, faz com que o fluído tenha uma perda de
carga maior do que as válvulas que têm passagem livre, (válvulas gaveta, macho,
esfera, etc.) porém excelentes quando utilizadas para aquilo que foram projetadas ou
seja: bloqueio, regulagens e/ou estrangulamento.
SENAI 53
Hidrodinâmica
54 SENAI
Hidrodinâmica
Mais conhecida como válvula angular (ver figura 15) diferencia-se da válvula globo
reta, apenas na configuração do corpo onde as extremidades de entrada e saída estão
dispostas a 90 graus entre si.
Este arranjo possibilita duas vantagens interesssantes que devem ser levadas em
conta principalmente pelos projetistas, pois neste caso a perda de carga é menos
acentuada em relação às válvulas globo reta, como também propícia diminuição do
número de conexões na instalação (ver figura 16 e 17).
SENAI 55
Hidrodinâmica
56 SENAI
Hidrodinâmica
figura 17 : Válvulas globo reta e angular – detalhes típicos de instalação (na 1ª com
uso de 4 junções, 1 niple e 1 cotovelo e na 2ª somente 2 junções)
A vista em corte (figura 16) evidencia a passagem do fluído mais livre se confrontada
com as válvulas globo reta e através da figura 17 se evidencia a economia de
conexões.
Esta válvula tem ainda a vantagem de propiciar uma perda de carga compatível com
as válvulas angulares (ver figura 19).
SENAI 57
Hidrodinâmica
58 SENAI
Hidrodinâmica
Este tipo de válvula tem o orifício de passagem bastante reduzido em relação à bitola
da válvula para obter-se assim uma maior sensibilidade nas regulagens de vazão.
SENAI 59
Hidrodinâmica
Figura 21 : Válvula globo de agulha – com tampa roscada ao corpo e sede postiça,
para DN 1 e maiores
Válvulas de retenção
Este tipo de válvula tem o corpo com características idênticas ao corpo das válvulas
globo, e portanto com o mesmo comportamento de passagem do fluxo do fluído que,
ao adentrar a válvula, levantará o obturador, normalmente guiado na sua parte inferior
pelo orifício de passagem e na parte superior pelo orifício localizado na tampa, saindo
pela extremidade oposta (Ver figuras 22, 23 e 24).
60 SENAI
Hidrodinâmica
SENAI 61
Hidrodinâmica
62 SENAI
Hidrodinâmica
Este tipo de válvula por ter uma passagem livre, oferece perda de carga mínima, e
pode ser instalada tanto em tubulações horizontais como verticais.
SENAI 63
Hidrodinâmica
Figura 27 : Válvula de retenção com portinhola – detalhe efeito retenção (bloqueio de refluxo)
64 SENAI
Hidrodinâmica
Seu corpo tem formato cilíndrico, com extremidades de entrada e saída coaxiais, tendo
internamente o obturador, que na região de contato com a sede, tem formato de um
tronco de cone dotado de um eixo guia (ver figuras 28 e 29).
SENAI 65
Hidrodinâmica
66 SENAI
Hidrodinâmica
Válvula macho
SENAI 67
Hidrodinâmica
68 SENAI
Hidrodinâmica
Válvula esfera
As válvulas esfera podem ser do tipo bipartido ou tripartido (ver figuras 33 e 34).
Podem ainda ser de passagem plena ou de passagem reduzida (ver figura 35).
As válvulas esfera são recomendadas para uso como válvula de bloqueio de líquidos,
ar comprimido ou vapor, a temperaturas até 208 ºC, compatíveis com o bronze,
gaxetas e sedes de PTFE, empregadas nas válvulas tripartidas, ou a temperaturas até
90 ºC, compatíveis com as gaxetas de VITON, empregadas nas válvulas bipartidas.
Assim como as válvulas macho, as válvulas esfera não são recomendadas para
regulagens e/ou estrangulamento, pois caso contrário o fluído, ao passar pela região
da esfera parcialmente fechada, poderá danificá-la com o aumento de velocidade do
fluído.
SENAI 69
Hidrodinâmica
70 SENAI
Hidrodinâmica
Válvula de alívio
Generalidades
Por outro lado, as válvulas de segurança são recomendadas para uso com vapor e
gases, quando se deseja um dispositivo capaz de aliviar a pressão de forma
automático e instantânea.
Concebida no grupo de válvulas autoperadas, a válvula de alívio como pode ser visto
nas figuras 36 e 37 tem características funcionais baseadas numa sede onde o fluído
fica permanentemente em contato com o obturador que se abre (eleva-se) caso a força
resultante da pressão do fluído vença a força da mola que o suporta.
SENAI 71
Hidrodinâmica
72 SENAI
Hidrodinâmica
Exceto quando previamente solicitada pelo cliente uma regulagem numa pressão
previamente definida, as válvulas de alívio são fornecidas reguladas para 100 PSI.
SENAI 73
Hidrodinâmica
74 SENAI
Hidrodinâmica
O indicador de nível para líqüidos (ver figura 38) é constituído basicamente por 2
válvulas tipo agulha, interligadas na instalação por um tubo de vidro e 2 varetas de
proteção. É dotado ainda de torneira para dreno DN 1/8.
O tubo de vidro cujo diâmetro deve ser de 5/8” normalmente não é fornecido com o
conjunto.
SENAI 75
Hidrodinâmica
Visor
O visor de bronze (ver figura 39), que tem o corpo de bronze e visor de vidro
temperado, é recomendado para uso em linha de condensado de vapor até a pressão
máxima de 50 PSI, bem como para líqüidos até 60 ºC e pressão máxima de 100 PSI.
Figura 39 : Visor
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Hidrodinâmica
A válvula de fecho rápido com mola (ver figura 40) é uma válvula do tipo normalmente
fechado recomendada para uso em comando de acionamento de elevadores
hidropneumáticos e para outros serviços correlatos com líqüidos.
SENAI 77
Hidrodinâmica
Válvula solenóide
Os solenóides são bobinas eletromagnéticas que, quando energizadas, geram um
campo magnético capaz de atrair elementos com características ferrosas,
comportando-se como um imã permanente.
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Hidrodinâmica
SENAI 79
Hidrodinâmica
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Hidrodinâmica
Questionário de estudos
1) Nas mudanças de temperatura, tanto para mais como para menos graus Cº, o que
pode ocorrer com os condutores de fluído ou gases? (pág. 5)
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6) Qual é a temperatura de ebulição da água ao nível do mar? Por quê? (pág. 11)
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Hidrodinâmica
8) O que deve ser feito para evitar a cavitação? (pág. 11, 12)
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82 SENAI
Hidrodinâmica
20) O que você entende por Golpe Ariete? (pág. 23, 24)
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SENAI 83
Hidrodinâmica
27) O que são e para que servem os filtros provisórios? (pág. 32)
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Hidrodinâmica
SENAI 85
Hidrodinâmica
36) O que é válvula de gaveta com haste não ascendente? (pág. 43)
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38) O que é válvula gaveta com haste de rosca externa ascendente? (pág. 50)
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42) Quais são os tipos das válvulas globo citar? (pág. 53 a 60)
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Hidrodinâmica
45) Explique o que é uma válvula de retenção com portinhola e onde é recomendada a
sua instalação. (pág. 63)
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46) O que é e onde se aplica uma válvula de retenção vertical? (pág. 65)
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47) Qual a diferença entre válvula de retenção para fundo de poço e válvula de
retenção vertical, sendo que as duas tem o mesmo efeito de aplicação vertical? (pág.
65, 66)
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48) Descreva o que é válvula macho, como funciona, quais são os tipos e como é o
seu funcionamento. (pág. 68, 69)
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Hidrodinâmica
51) Qual é a diferença técnica entre válvula de alívio e válvula de segurança? (pág. 69
a 72)
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53) O que é e como funciona uma válvula de fecho rápido com mola ? (pág. 77)
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56) Cite os tipos de válvulas solenóides utilizadas para controle automático. (pág. 78)
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