Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
CULTURA AUTORA
Revista Anna Schughart trabalha como
Projetos jornalista freelancer em Berlim entre
Especiais outros para a Wired e para a agência
Blog dpa.
Serviços
Tradução: Soraia Vilela
Copyright: Text: Goethe-Institut, Anna
Schughart. This work is licensed
under a Creative Commons
Attribution – Share Alike 3.0 Germany
license.
Nossos direitos fundamentais nos protegem também na era digital? Você tem alguma dúvida sobre
esse assunto? Escreva para nós!
Através da criação da Carta dos Direitos Digitais Fundamentais da União
Europeia, especialistas alemães tentaram encontrar uma resposta a essa
pergunta. É o que relata em entrevista Wolfgang Kleinwächter, um dos 0 Comentários
mentores da iniciativa.
compartilhar 248
Por que precisamos de direitos fundamentais digitais?
O mundo no qual vivemos mudou. Na era digital, muita coisa antes considerada tuitar
segura passa a ser questionada. Por isso é preciso se assegurar de que forma
os direitos fundamentais são válidos também na era digital, e onde há uma compartilhar
demanda mais ampla de interpretação.
Informações sobre proteção
A questão é: os direitos fundamentais garantidos pela União Europeia nos de dados
protegem de ameaças como vigilância e censura também em tempos de “big
data”, redes sociais e algoritmos? Vozes críticas à Carta Digital afirmam: sim, Imprimir artigo
eles só precisam ser aplicados adequadamente.
Os direitos fundamentais vigentes protegem a esfera privada de cada indivíduo LINKS RELACIONADOS
de desmandos do poder público. Isso é bom, mas não basta. Percebemos no
Digitalcharta.eu
momento que, na era de uma comunicação ilimitada, calcada na tecnologia e
Ethics for Machines: Artificial
economicamente mercantilizável, o Estado-nação não é onipotente a ponto de Intelligence (goethe.de)
garantir as liberdades de maneira ampla e irrestrita. Empresas privadas como o Life as a raw material: data
Facebook gerenciam muitos elementos da comunicação. Isso causa efeitos protection (goethe.de)
sobre os direitos individuais como a liberdade de expressão e a proteção de
dados. O esboço da Carta Digital vai além do direito hoje existente: queremos
A Deutsche Welle (DW) é a
responsabilizar também as empresas privadas quando se trata de proteger os
emissora internacional da Alemanha.
direitos fundamentais.
dw.com/portuguese
DETER-SE E AVALIAR
Mas tanto o Facebook quanto os outros já criaram, há muito tempo, suas
próprias regras.
Nessas alturas, discute-se abertamente sobre regras e leis para a vida digital.
De onde vem essa mudança?
A Carta Digital não diz respeito apenas a questões atuais, mas também ao
futuro do trabalho ou à inteligência artificial. Não se sabe ainda quais serão os
efeitos desta tecnologia sobre nosso dia a dia. A Carta Digital tenta
regulamentar uma coisa que nem sequer existe?
Não se pode correr o risco de ser acusado no futuro de ter marchado rumo a
uma catástrofe de olhos abertos. Será possível que a inteligência artificial um
dia se volte contra a humanidade? Ainda é muito cedo para dar uma resposta
jurídica a isso, mas do ponto de vista político essa discussão é necessária.
Especialmente quando se fala da Internet das Coisas (IoT) ou de inteligência
artificial, a situação é comparável ao desenvolvimento da energia nuclear. Se a
tecnologia nuclear abriu, por um lado, novas possibilidades, ela trouxe, ao
mesmo tempo, a ameaça de uma guerra atômica. É preciso discutir
intensamente, a fim de encontrar as linhas divisórias.
LIÇÕES DO PASSADO
Você menciona a Revolução Industrial e a energia nuclear: no contexto deste
debate, o que podemos aprender com as grandes transformações do passado?
Não ter medo, mas não se deixar levar pela leviandade. Precisamos costurar
alianças amplas, que abarquem todos os envolvidos e participantes. Não
apenas o governo, mas também o setor privado, a sociedade civil, as
comunidades acadêmica e da tecnologia.
COMENTÁRIO LOGIN
Seu comentário
PUBLICAR
TOP