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Notas de Aula
2017
Cálculo Integral:
Notas de Aula
2017
Cálculo Integral:
Notas de Aula
2017
São Luís
2017
Copyright © 2017 by EDUFMA
CONSELHO EDITORIAL
Prof. Dr. Jardel Oliveira Santos
Profa. Dra. Michele Goulart Massuchin
Prof. Dr. Jadir Machado Lessa
Profa. Dra. Francisca das Chagas Silva Lima
Bibliotecária Tatiana Cotrim Serra Freire
Profa. Dra. Maria Mary Ferreira
Profa. Dra. Raquel Gomes Noronha
Prof. Dr. Ítalo Domingos Santirocchi
Prof. Me. Cristiano Leonardo de Alan Kardec Capovilla Luz
Revisão
Cláuberson Carvalho
Projeto Gráfico
Arlane Vieira e Pedro Lima
Vieira, Arlane.
Cálculo integral: notas de aula / Arlane Vieira, Pedro Lima. — São Luís: EDUFMA,
2017.
119 p.
ISBN: 978-8578626976
1. Cálculo integral. 2. Integrais de funções. 3. Sequências. 4. Séries. I. Lima, Pedro.
II. Título.
CDD 515.43
CDU 517.3
5
Agradecimentos
1 Primitivas 11
1.1 Relação entre funções com derivadas iguais . . . . . . . . . . . 11
1.2 Primitivas imediatas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.3 Integração por substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.4 Integração funções racionais: caso 1 . . . . . . . . . . . . . . 17
1.4.1 Numerador constante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.4.2 Numerador de primeiro grau . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.4.3 Numerador de grau maior que um . . . . . . . . . . . . 18
1.5 Integração funções racionais: caso 2 . . . . . . . . . . . . . . 19
1.5.1 Q(x) admite uma única raiz real . . . . . . . . . . . . . 19
1.5.2 Q(x) admite apenas duas raı́zes reais distintas . . . . . 20
1.5.3 Q(x) admite três raı́zes reais distintas . . . . . . . . . . 20
1.6 Integração por partes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.7 Integração funções racionais: caso 3 . . . . . . . . . . . . . . 23
1.8 Substituições trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
1.9 Integração de funções da forma √axP2 (x)
+bx+c
. . . . . . . . . . . 29
P (x)
1.10 Integração de funções da forma √
(mx+n) ax2 +bx+c
. . . . . . . . 33
P (x)
1.11 Integração de funções da forma √
(x+λ)n ax2 +bx+c
. . . . . . . . . 34
1.12 Integração funções racionais: caso geral . . . . . . . . . . . . 35
1.13 Integração funções racionais: Método de Ostrogradsky . . . . 36
1.14 A substituição u = tan(x/2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
1.15 Integrais de funções irracionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
1.16 Integrais de binômios diferenciais . . . . . . . . . . . . . . . . 40
√
1.17 Integração de funções da forma R x, ax2 + bx + c . . . . . 41
1.17.1 Primeira substituição de Euler . . . . . . . . . . . . . . 41
1.17.2 Segunda substituição de Euler . . . . . . . . . . . . . . 42
1.17.3 Terceira substituição de Euler . . . . . . . . . . . . . . 43
7
8 CONTEÚDO
2 Integral de Riemann 45
2.1 Teorema Fundamental do Cálculo . . . . . . . . . . . . . . . . 45
2.2 Mudança de variável na integral definida . . . . . . . . . . . . 53
2.3 Integração por partes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
2.4 Áreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
2.5 Função dada por uma integral . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
2.6 Volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
2.7 Área de superfı́cie de revolução . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
2.8 Comprimento de gráfico de função . . . . . . . . . . . . . . . . 63
2.9 Área e comprimento de curva em coordenadas polares . . . . . 64
2.10 Centro de massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
3 Integrais impróprias 67
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
3.2 Transformada de Laplace . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
4 Sequências e Séries 81
4.1 Sequências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
4.2 Séries Numéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
4.3 Séries de Potências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
4.4 Equações diferenciais e séries de potências . . . . . . . . . . . 114
Prefácio
Este livro teve inı́cio como uma lista de exercı́cios usada na disciplina
Cálculo Integral do curso Bacharelado de Ciência e Tecnologia. Eventual-
mente, foi incluı́do também o conteúdo das notas de aula do mesmo curso.
Os capı́tulos 1 e 2 foram elaborados pelo Prof. Arlane Vieira, e os demais
pelo Prof. Pedro Lima, embora toda obra possua participação de ambos os
autores.
O conteúdo teórico do livro apresenta-se sob forma resumida; o obje-
tivo principal é fornecer as principais técnicas e resultados para solução dos
exercı́cios propostos.
Os autores agradecem a Editora da Universidade Federal do Maranhão
pela revisão do trabalho.
9
Capı́tulo 1
Primitivas
Exercı́cio 1.3. Seja f : R → R uma função derivável tal que f (x) = f (x)
para todo x real. Mostre que existe uma constante k tal que f (x) = kex para
todo x ∈ R.
Exercı́cio 1.4. Determine a função cujo gráfico passe pelo ponto (0, 1) ∈ R2
e tal que a reta tangente no ponto de abscissa x intercepte o eixo Ox no ponto
de abscissa x + 1.
11
11
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Bacharelado em Ciência e Tecnologia
12 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
12
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
Respostas-Seção 1.1:
Questão 1.4: y = x2 + x + 1
√
Questão 1.6: a) y = 4 2x2 + 1, b) y = e− cos x
F (x) = f (x)
para todo x ∈ I.
a
Dom(f ) é o domı́nio da função f .
2. Calcule:
(a) dx (d) xα dx, α ∈ R
√
3
(b) x3 dx (e) x5 dx
1 1
(c) dx, x > 0 (f) dx
x x5
13
Arlane Vieira e Pedro Lima
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14 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
(a) f (x) + g(x) dx = f (x)dx + g(x)dx
(b) αf (x)dx = α f (x)dx
4. Calcule:
1 √
(a) 3
x + 2 + 1 dx (d) (2x3 − 3 sin x + 5 x)dx
x
1 3 1 √
(b) x− dx (e) √ + √ + x x dx 4
x 3
x 2 x
(c) eαx dx, α ∈ R (f) (2ex − 3 tan2 x)dx
dy
5. Determine y = y(x), x ∈ R, tal que = x4 .
dx
dy
= x4
6. Determine a única solução, definida em R, de dx
y(0) = −2.
d2 y
7. Determine y = y(x), x ∈ R, tal que = x + 1, y(0) = 1 e y (0) = 0.
dx2
Respostas-Seção 1.2:
x5
Questão 5: y(x) = +C
5
5
x
Questão 6: y(x) = −2
5
3
x x2
Questão 7: y(x) = + +1
6 2
14
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Bacharelado em Ciência e Tecnologia
15
Arlane Vieira e Pedro Lima
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16 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
16
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17
Arlane Vieira e Pedro Lima
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18 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
dx dx dx
(a) 2
(f) (k)
2x + 8x + 20 9x2 + 4 x2
− 6x + 5
dx dx dz
(b) 2
(g) (l)
3x − x − 1 a x2 − c2
2
2z 2 − 2z + 1
dx dx dx
(c) (h) (m)
9 − 12x + 4x2 2
x + 2x + 5 2
3x − 2x + 2
dx dx
(d) (i)
4 + x2 2
3x − 2x + 4
dx dx
(e) (j)
4 − 9x2 2
x + 3x + 1
Portanto,
Ax + B
I= Q(x)dx + dx
ax2 + bx + c
1. Calcule as seguintes integrais indefinidas:
18
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Pode-se verificar que Q(x) possui, ao menos, uma raiz real. Dessa forma, a
natureza das raı́zes desse polinômio determinará a técnica a ser usada para
calcular a integral I.
mx2 + nx + p A Bx + D
2
= + 2 (1.5.1)
(x − x0 )(ax + bx + c) x − x0 ax + bx + c
4x + 1 2x2 + 4
3. dx 6. dx
x2 + 6x + 12 (x − 1)3
Exercı́cio 1.18. Calcule:
19
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20 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
x3 + 4x2 + 6x + 1 x4 − 1
1. dx 3. dx
x 3 + x2 + x − 3 6x3 + x2 − 1
x4 + 2x2 − 8x + 4 x5 − x
2. dx 4. dx
x3 − 8 3x3 + 5x2 + 5x + 2
mx2 + nx + p A B C
= + + (1.5.2)
(x − a)2 (x − b) x − a x − b (x − b)2
2. Calcule:
x4 − 6x + 1 x3 + 2x2 + 4
(a) dx (b) dx
3x3 + 6x2 + 3x 2x3 + 6x2 − 8
20
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mx2 + nx + p A B C
= + + (1.5.3)
(x − a)(x − b)(x − c) x−a x−b x−c
2. Calcule:
x4 + 2x + 1 x5 + 1
(a) dx (c) dx
x3 − x2 − 2x x3 − 4x
4
x +x+1 x3 + 1
(b) dx (d) dx
x3 − x x3 − x2 − 2x
21
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22 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
22
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onde P (x) um polinômio real não nulo. Uma técnica importante neste caso
é a decomposição do integrando em frações parciais.
23
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24 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
P (x) A 1 x + B1 A2 x + B2 An x + Bn
= 2 + 2 + ··· + 2
(x2 + px + q) n x + px + q (x + px + q) 2 (x + px + q)n
(1.7.1)
O caso geral, em que grau[P (x)] ≥ 2n, pode ser reduzido ao do Teorema
acima através de divisão polinomial, observando-se que
onde Q(x) e R(x) são polinômios, com grau[R(x)] < 2n. E portanto,
P (x) R(x)
= Q(x) + .
(x2 + px + q)n (x2 + px + q)n
x5 − x 2 + 1
Exercı́cio Resolvido 1.19. Calcule a integral dx.
(x2 − 2x + 2)2
e portanto,
Logo,
x 5 − x2 + 1 x2 8x − 9 2x − 1
2 2
dx = + 4x + 2
dx − 3 dx
(x − 2x + 2) 2 x − 2x + 2 (x − 2x + 2)2
2
24
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Dessa forma,
(x2 + 1) − x2 dx x2
In (x) = dx = dx − dx
(x2 + 1)n (x2 + 1)n−1 (x2 + 1)n
25
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26 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
x3 − x 2 + x
Exercı́cio Resolvido 1.21. Calcule a integral dx
(3x2 + 1)4
Etapa 1: Temos:
dx 1 1 1
dx = dx = I3 √ , x
(3x2 + 1)3 27(x2 + 1/3)3 27 3
26
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Por (1.7.3),
1 √ √
I3 √ ,x = 9 3I3 (x 3)
3
e por (1.7.2),
1 y 3 y 3
I3 (y) = · 2 2
+ · 2 + arctan(y),
4 (y + 1) 8 y +1 8
√
onde y = x 3. Logo,
√ √
√ 3 x 3 3 x 3 √
I3 (x 3) = · + · + arctan(x 3)
4 (3x2 + 1)2 8 3x2 + 1 8
e
√
1 27 x 81 x 27 3 √
I3 √ ,x = · + · + arctan(x 3)
3 4 (3x2 + 1)2 8 3x2 + 1 8
Com isso,
√
dx 1 x 3 x 3 √
dx = · + · + arctan(x 3)
(3x2 + 1)3 4 (3x2 + 1)2 8 3x2 + 1 8
Etapa 2: Analogamente,
dx dx 1 1
= = I4 √ , x
(3x2 + 1)4 81(x2 + 1/3)4 81 3
√
Para y = x 3, temos
√ 1 y 5
I4 (x 3) = I4 (y) = · + · I3 (y)
6 (1 + y 2 )3 6
y √ x √ √
1
Como 2 3
= 9 3 2 3
e I 4 √
3
, x = 27 3I4 (x 3), temos
(1 + y ) (x + 3)
√
dx 3 √
2 4
= I4 (x 3)
(3x + 1) 3
√
3 1 y 5
= · + · I3 (y)
3 6 (1 + y 2 )3 6
√
3 x 5 3 √
= · 2 3
+ · I3 (x 3).
2 (x + 3) 18
27
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28 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
Logo,
√
dx 3 x 5 x 5 x 5 3 √
= · + · + · + arctan(x 3)+C
(3x2 + 1)4 2 (x2 + 3)3 24 (3x2 + 1)2 16 3x2 + 1 48
28
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P (X)
1.9. INTEGRAÇÃO DE FUNÇÕES DA FORMA √
AX 2 +BX+C
29
√
dx dx
1. a2 − x2 dx 4. √ 7. √
a2 − x 2 x3 x2 − 9
√
dx x2
2. a2 + x2 dx 5. √ 8. √ dx
a2 + x 2 x2 + 2
√
dx 2
3. x2 − a2 dx 6. √ 9. √ dt
x − a2
2 4
t t +1
P (x)
1.9 Integração de funções da forma √
ax2 +bx+c
A principal técnica para calcular integrais da forma
P (x)
I= √ dx,
ax2 + bx + c
P (x) √ R(x)
√ = Q(x) ax2 + bx + c + √
2
ax + bx + c 2
ax + bx + c
Logo,
√ R(x)
I= Q(x) ax2 + bx + c dx + √ dx.
ax2 + bx + c
x4 + 1
Exercı́cio Resolvido 1.25. Calcule a integral √ dx
x2 + x + 1
29
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Bacharelado em Ciência e Tecnologia
30 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
x4 + 1 = (x2 + x + 1)(x2 − x) + (x + 1)
Portanto,
√
x4 + 1 2 x+1
√ dx = (x − x) x + x + 1 dx + √
2 dx
2
x +x+1 2
x +x+1
Para concluir a solução, é suficiente calcular separadamente cada uma das
integrais do lado direito da igualdade acima. Dessa forma, fazendo-se
√
1 3
x+ = tan θ
2 2
√
3
temos dx = 2
sec2 (θ)dθ e as seguintes relações:
√
2x + 1 3
sin θ = √ e cos θ = √ .
2 x2 + x + 1 2 x2 + x + 1
Assim,
√
dx
√ = sec(θ)dθ = ln | sec(θ)+tan(θ)|+C = ln |1+2x+2 x2 + x + 1|+C
x2 + x + 1
e
x+1 1 (2x + 1) + 1
√ dx = √ dx
x2 + x + 1 2 x 2+x+1
1 2x + 1 1 dx
= √ dx + √
2 2
x +x+1 2 2
x +x+1
√ 1 √
= x2 + x + 1 + ln |1 + 2x + 2 x2 + x + 1| + C
2
30
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Bacharelado em Ciência e Tecnologia
P (X) P (X)
1.9. INTEGRAÇ
1.9. INTEGRAÇ
ÃO DEÃO
FUNÇ
DE ÕES
FUNÇ
DAÕES
FORMA
DA FORMA
√ √
AX 2 +BX+C
AX 2 +BX+C
31 31
e e
√ √ √ √ 2 √ 2 √
3 3 1 31 3
x2 x2 x+2 x x+2 1+dx
x +=
1 dx = tan(θ) −tan(θ) − sec3 (θ)dθ sec3 (θ)dθ
2 2 2 22 2
√ √
3 3 3 3 3
= = sec3 (θ)dθsec− (θ)dθ − sec3 (θ) sec 3
tan(θ)dθ
(θ) tan(θ)dθ
+ +
8 8 4 4
√ √
3 3 3 33
+ tan32(θ)
+ sec (θ) sec tan2 (θ)dθ
(θ)dθ
8 8
√ √
3 3 3 1 3 1
= = sec3 (θ)dθsec− sec−
(θ)dθ + 3 (θ) +
(θ) sec
8 8 4 4
√ √ √ √
3 3 3 35 5 3 3 3 3
+ + sec (θ)dθ sec− (θ)dθ − sec3 (θ)dθ sec3 (θ)dθ
8 8 8 8
√ √ √ √
1 3 1 32 3 2 33 3 3 3 3 3
= − =sec−(θ)sec − (θ) − sec (θ)dθ sec+(θ)dθ + sec5 (θ)dθ sec5 (θ)dθ
4 4 8 8 8 8
Logo, Logo,
√ √ √
2 2 2
√ sec3
(θ) sec3
3(θ)3 3 35
(x −
(x − x) + x x+2 1+dx
x x) x +=1 dx− = − + + sec (θ)dθ sec5 (θ)dθ
2 28 8
3 3
√ √
sec (θ) sec 3(θ)3 33 3 3
= − = −+ sec (θ) sec
+ tan(θ) (θ)+tan(θ) +
2
√ √ 2 32 32
9 3 9 3
+ +sec(θ) tan(θ)
sec(θ)+ ln | sec(θ)
tan(θ) + ln |+sec(θ)
tan(θ)| +C
+ tan(θ)| +C
64
√ 64
√ √ √
3 3 23 3 2 3/2 33 3 2
+ x + 1) /2(2x x + 21)+/2x++ 1) /2 +
3 3
= − = (x − + x(x + 1) + + 1)(x(2x ++1)(x
16
√ 16
√ 12 12
9 3 29 3 2 √ 2 √ 2 √ √
+ + (2x + 1)(2xx+ + 1)x + x 1++xln+11 ++ 2x
ln +1+
2 2x x2 +
+2x +x21+ x++C1 +
64 3 64 3
Um método
Um método
alternativo
alternativo
para calcular
para calcular
I é o seguinte:
I é o seguinte:
dado umdado
polinômio
um polinômio
P (x) de
P (x) ≥ 1,nse≥b21,−se4ac
graudengrau b2 <
− 0,
4acentão
< 0, existem
então existem
um polinômio
um polinômio
Q(x) deQ(x) de
− 1 en um
grau ngrau − 1número
e um número
real λ tal
realque
λ tal que
√ √
dx dx
I = Q(x)
I = Q(x) 2
ax + bx 2
ax++ c+bxλ+ c + √λ √
ax2 + bx ax+2 +
c bx + c
Neste caso,
Nestepara
caso,determinar
para determinar
os coeficientes
os coeficientes
de Q(x)dee Q(x)
o número
e o número
λ, usa-se
λ, usa-se
a identidade
a identidade
P (x) P (x) √ √ λ λ
√ √ = Q(x) ax2 + bx
= Q(x) 2+
ax+ c bx++√c + √
ax2 + bx
ax+2+c bx + c ax2 + bxax+2 +
c bx + c
31
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32 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
x2 + 1
Exercı́cio Resolvido 1.26. Calcule a integral √ dx.
x2 − 2x + 2
x2 + 1 √ λ
√ = (Ax + B) x − 2x + 2 + √
2
2
x − 2x + 2 2
x − 2x + 2
Como
√ √ (Ax + B)(x − 1)
(Ax + B) x2 − 2x + 2 = A x2 − 2x + 2 + √ ,
x2 − 2x + 2
concluı́mos que
32
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P (X)
1.10. INTEGRAÇÃO DE FUNÇÕES DA FORMA √
(M X+N ) AX 2 +BX+C
33
dx dx
7. √ 15.
9 + x2 x(3x + 5)
dx dx
8. √ 16. √
b2 x2 − a2 2 − 3x − x2
dx 2ax + b
9. √ 17. √ dx
b x2 + a2
2 ax2 + bx + c
dx x+3
10. √ 18. √
3 − 5x2 4x2+ 4x + 3
dx x−3
11. √ 19. √
2 − 3x − 4x2 3 + 66x − 11x2
dx 3x + 5
12. √ 20.
1 + x + x2 x(2x − 1)
dS 3x3 − 3x + 1
13. √ 21. √ dx
2aS + S 2 x2 − x
dx x4
14. √ 22. √
5 − 7x − 3x2 x2 + 1
P (x)
1.10 Integração de funções da forma √
(mx+n) ax2 +bx+c
Dessa forma,
P (x) Q(x) dx
√ dx = √ dx + R √
(mx + n) ax2 + bx + c ax2 + bx + c ax2 + bx + c
33
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34 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
dx dx
1. √ 4. √
(x + 1) x2 + 1 (x + 1) x2 + 2x
dx dx
2. √ 5. √
x 1 − x2 x x2 + x − 1
dx x3 − 1
3. √ 6. √
(x − 1) x2 − 2 (2x + 1) x2 + 2x
P (x)
1.11 Integração de funções da forma (x+λ)n
√
ax2 +bx+c
Para integrais dessa forma, consideramos dois casos. Se grau[P (x)] < n,
então existem A1 , A2 , . . . , An constantes tais que
P (x) A1 A2 An
n
= + 2
+ ··· + ,
(x + λ) x + λ (x + λ) (x + λ)n
e portanto,
n
P (x) A
√ dx = √ k dx
(x + λ)n ax2 + bx + c k=1
(x + λ)k ax2 + bx + c
34
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Q(x) = (x−a1 )k1 (x−a2 )k2 · · · (x−am )km (x2 +p1 x+q1 )1 (x2 +p2 x+q2 )2 · · · (x2 +pn x+qn )n ,
x3 2x + 3
1. 4.
(x − 1)2 (x + 1)3 x(x2 + 1)
x2 + 1 x5 − 3x2 − 1
2. 5.
(x2 − 2x + 1)2 (x2 + 1)(x2 + 4)
x4 − x x3 − x + 1
3. 6.
x(x2 + 3x + 2) x(x2 + 2x + 2)
35
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36 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
x−2 1 − (x − 1)3
7. 10.
(x + 1)(x2 + x + 5/4)
2
(x − 1)(x2 − x − 2)2
x2 + 1 2
8. 11.
x2 (x + 1)(x + 2) (x + 1)(x2 − 1)(x2 + 4)3
x4 x4 − x3 + 2
9. 12.
x(x2 − 1)2 (x2 + 1)2 (x − 1)3 (x2 + 2x + 2)
Exercı́cio 1.31. Calcule a integral indefinida de cada uma das funções ra-
cionais do Exercı́cio anterior.
onde:
36
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37
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38 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
1 − u2 2
Como cos(x)dx = 2 2 2
du, temos que dx = − du, e portanto,
(1 + u ) 1 + u2
R(sin x, cos x)dx =
R(u)du,
38
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e portanto,
√
x √ 14
x k/12
√ √ dx = 12 ln 1 − 12 x + +C
3
x− x4
k=1
k
39
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40 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
dx x+1
9. √ 11. 3
dx
(2 − x) 1 − x x−1
x−1 x+3
10. x dx 12. √ dx
x+1 x2 2x + 3
2. Se m+1
n
é inteiro, usa-se a substituição a + bxn = z s , onde s é o deno-
minador de p;
3. Se p + m+1
n
é inteiro, usa-se a substituição ax−n + b = z s , onde s é o
denominador de p.
√3
3 + x2
Exercı́cio Resolvido 1.37. Calcule a integral √ dx
3
x
Solução. Como √
3+ 4x
√
3
= x−1/3 (3 + x2/3 )1/2 ,
x 2
m+1
temos m = −1/3, n = 2/3, e portanto, n
= 1 (inteiro). A substituição
3 + x2/3 = z 2
40
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√
1.17. INTEGRAÇÃO DE FUNÇÕES DA FORMA R X, AX 2 + BX + C 41
3 2 −3 dx dx
1. x (1+2x ) 2 dx 4. √
3
dx 7. √
x 1 + x5 x4 1 + x2
dx dx dx
2. √
5
√
3 5. √ dx 8. 5
x 1 + x2 4
1 + x4 x2 (2 + x3 ) 3
√
dx dx 3
1+ 4x
3. √ 3
√
4
6. √ dx 9. √ dx
x3 1 + x3 3
1 + x3 x
√
1.17 Integração de funções da forma R x, ax2 + bx + c
Nesta seção apresentaremos o método de Euler, para calcular integrais da
forma √
R x, ax2 + bx + c dx,
41
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42 CAPÍTULO 1. PRIMITIVAS
Como
t2 − t + c 1 − 2t
dx = −2 · 2
dt e x + t = − 2 ,
(1 − 2t) t −t+c
temos
√
dx dt
√ =2 = − ln |1−2t|+C = ln 1 + 2x − 2 x2 + x + c+C
2
x +x+c 1 − 2t
dx
Exercı́cio 1.40. Dado um número real c, calcule a integral √ .
x2 + c
42
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√
1.17. INTEGRAÇÃO DE FUNÇÕES DA FORMA R X, AX 2 + BX + C 43
43
Capı́tulo 2
Integral de Riemann
Pn := {x0 , x1 , . . . , xn }
b−a b−a
∆x = e xk = a + k · , 0 ≤ k ≤ n.
n n
Exercı́cio 2.1. Seja F uma primitiva de f em [a, b]. Dada uma partição
regular de ordem n,
45
45
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46
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Pn : a = x0 < · · · < xn = b
47
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Logo,
n
Sn (f ) − sn (f ) = [f (βi ) − f (αi )]∆x < n ∆x =
i=1
b−a
48
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b
(c) se f (x) ≥ 0, para x ∈ [a, b] então f (x)dx ≥ 0.
a
Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua. Então existe c ∈ (a, b) tal quea
b
1
f (c) = f (x)dx (2.1.3)
b−a a
a 1
b
O número b−a a
f (x)dx é chamado valor médio de f no intervalo [a, b].
49
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isto é, b
1
f (α) ≤ f (x)dx ≤ f (β).
b−a a
Pelo Teorema do Valor Intermediário, existe c ∈ (a, b) tal que
b
1
f (c) = f (x)dx,
b−a a
como querı́amos demonstrar.
é uma primitiva de f em [a, b], isto é, F (x) = f (x) para todo x ∈ [a, b].
Além disso, b
f (x)dx = F (b) − F (a) (2.1.5)
a
50
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Logo
F (x + h) − F (x)
= f (c)
h
Como f é contı́nua e limh→0 c(h) = x, pelo Teorema do Confronto, temos
que
F (x + h) − F (x)
lim = lim f (c) = f (x)
h→0 h h→0
Isto prova que F é derivável e F (x) = f (x) para todo x ∈ [a, b]. Para
concluir a prova, note que
b a b
F (b) − F (a) = f (t)dt − f (t)dt = f (t)dt,
a a a
a
uma vez que a
f (t)dt = 0.
51
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T (t) = 20 + 75e−t/50
52
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Teorema 2.1
Considere a função definida por h(x) := F (g(x)), para x ∈ [c, d]. Como
h (x) = f (g(x))g (x) para cada x ∈ [c, d], segue-se que h é uma primitiva de
(f ◦ g)g em [c, d] e portanto,
d
f (g(x))g (x)dx = h(d) − h(c) = F (g(d)) − F (g(c))
c
Logo,
b d
f (u)du = f (g(x))g (x)dx
a c
53
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du = f (x)dx e dv = g (x)dx
• Portanto:
udv = uv − vdu
54
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2.4. ÁREAS 55
2.4 Áreas
Dada uma função f : [a, b] → R contı́nua e não negativa, seja R a região do
plano limitada pelo gráfico de f , o eixo Ox e as retas x = a e x = b. A área
de R é definida por b
área(R) = f (x)dx
a
a2 y 2 = x2 (a2 − x2 )
Exercı́cio 2.30. Determine a área delimitada pela astroide x2/3 + y 2/3 = a2/3 .
55
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√
x
0 √
2. F (x) = 1+ t4 dt 4. F (x) = cos(t2 )dt
1/x
x
Exercı́cio 2.36. Seja f : [a, b] −→ R uma função contı́nua. Dado x0 ∈ [a, b],
definimos F : [a, b] −→ R por
x
F (x) = f (t)dt.
x0
56
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2.6. VOLUME 57
2 2
dt
Exercı́cio 2.40. Seja f (x) = √ . Calcule xf (x)dx.
x 1 + t3 0
x
Exercı́cio 2.41. Encontre uma função f sabendo que f (x) = 1 + f (t)dt.
0
x2
Exercı́cio 2.42. Seja uma função f tal que x sin(πx) = f (t)dt. Encon-
0
tre f (4).
Exercı́cio 2.43. Seja f : [0, +∞) → R uma função diferenciável tal que f é
f (x)
estritamente crescente. Se f (0) = 0, mostre que x −→ é estritamente
x
crescente para x > 0.
2.6 Volume
Sólido de revolução em torno do eixo Ox
Observe que a segunda circunferência na figura acima possui área π[f (x)]2 .
57
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58
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2.6. VOLUME 59
7. y = e−x , y = 1, x = 2; em torno de y = 2;
59
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Exercı́cio 2.57. Prove que o volume de um tronco de cone circular reto tal
4πr3
queuma esfera de raio r > 0 é igual a .
3
Exercı́cio 2.58. Seja S um tronco de cone circular reto cujos raios das bases
são iguais a r e R e altura h. Prove o volume de S é dado por
πh 2
V (S) = (R + rR + r2 )
3
1. A base de S é uma região elı́ptica limitada pela curva 9x2 +4y 2 = 36. As
secções transversais perpendiculares ao eixo Ox são triângulos isósceles
retos com hipotenusa na base.
60
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61
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A = πsg
r+R
onde s = 2
.
62
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Seja f : [a, b] → R uma função de classe C 1 tal que f (x) ≥ 0 para todo
x ∈ [a, b].
Denotaremos por Sx (f ) a superfı́cie obtida pela rotação do gráfico de f
em torno do eixo x (ver figura 2.6).
Então, a área de Sx (f ) é definida por
b
Ax := 2π f (x) 1 + [f (x)]2 dx
a
63
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(a) y = x2 + 1, −1 ≤ x ≤ 1.
(b) y = ln x, 1 ≤ x ≤ e.
64
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65
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6. Ache
√ as coordenadas do centroide da figura limitada pelas curvas y =
x, y = x2 .
66
Capı́tulo 3
Integrais impróprias
3.1 Introdução
Intervalos infinitos
t
1. Se a f (x)dx existe para cada t ≥ a, então
∞ t
f (x)dx := lim f (x)dx,
a t→∞ a
∞ dx
Exercı́cio 3.1. Determine se a integral 1 x
é convergente ou divergente.
Exercı́cio 3.2. Calcule as integrais:
67
67
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Integrandos descontı́nuos
c b
1. Se f é contı́nua em [a, c) e (c, b], e ambas a f (x)dx e c f (x)dx forem
convergentes, então definimos
b c b
f (x)dx = f (x)dx + f (x)dx
a a c
68
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3.1. INTRODUÇÃO 69
1
5
dx
Exercı́cio 3.5. Calcule as integrais √ e ln xdx.
2 x−2 0
π/2 3
dx
Exercı́cio 3.6. Determine se sec xdx e converge ou diverge.
0 0 x−1
x
Exercı́cio 3.7. Esboce o gráfico de F (x) = f (t)dt onde f (t) = 1 se
−∞
|t| ≤ 1 e f (t) = 0 se |t| > 1.
+∞
Exercı́cio 3.8. Mostre que e−x sin2 (x)dx é convergente.
0
+∞
x3
Exercı́cio 3.9. Prove que dx é divergente.
1 1 + x4
Proposição
+∞ 3.10. Seja f uma função integrável em [a, t] para cada t > a.
+∞
Se |f (x)|dx é convergente, então f (x)dx também é convergente.
a a
+∞ 3
sin (x)
Exercı́cio 3.11. Verifique se dx convergente ou divergente.
0 x2
Exercı́cio 3.12. Em cada item, verifique se a integral imprópria é conver-
gente ou divergente:
+∞
sin(x)
(a) dx.
1 x
+∞
sin(x)
(b)
x dx.
1
69
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1
5. Considere a função f : R → R dada por f (x) = . Esboce o
x2 +1
gráfico e calcule sua área com −∞ ≤ x ≤ +∞.
70
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3.1. INTRODUÇÃO 71
+∞
x5 − 3 π/2
(a) √ dx. (e) tan xdx.
10 x20 + x10 − 1 0
+∞ 1
x6 − x + 1
(b) dx. (f) ln xdx.
2 x7 − 2x2 + 3 0
+∞ π/2
dx sin x
(c) dx. (g) √ dx.
−∞ x + x2 + 1
4
π/3 1 − 2 cos x
+∞ 1
dx x
(d) √ dx. (h) √ dx.
2 x4 + 2x + 1 −3 9 − x2
71
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72
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para s > 0.
Vejamos um teorema que nos fornece condições para garantir que uma
função f seja de ordem exponencial γ.
Teorema 2.1
Seja f definida em [0, +∞). Suponha que f seja limitada em [0, α] para
todo α > 0 e suponha que existe γ > 0 tal que
f (t)
lim
t→∞ eγt
Teorema 2.2
73
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ou seja,
L{ẍ} − L{x} = L{1}.
o que implica em
+∞
2
(s − 1)L{x(t)} − 1 = e−st dt.
0
74
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Portanto, temos
n
2 −st
(s − 1)L{x(t)} = 1 + lim e dt
n→+∞ 0
−st n
e
= 1 + lim
n→+∞ −s
−sn 0
e 1
= 1 + lim +
n→+∞ −s s
1
= 1+ .
s
Logo,
s+1 1
L{x(t)} = ·
s s2 −1
s+1 1 1
= · = .
s (s − 1)(s + 1) s(s − 1)
Por outro lado, usando frações parciais, temos:
1 A B
= +
s(s − 1) s s−1
A(s − 1) + Bs (A + B)s − A
= = .
s(s − 1) s(s − 1)
Disto, obtemos:
A+B =0
−A = 1
o que implica
A = −1 e B = 1.
Logo,
−1 1
L{x(t)} = + . (3.2.2)
s s−1
−1 1
Pela tabela da transformada de Laplace, temos: L{−1} = s
e L{et } = s−1
.
Segue por linearidade que
x(t) = −1 + et (3.2.3)
75
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ou seja,
L{ẍ} + L{x} = L{cos t}.
Pelo Teorema 2.2 (parte (b)), temos:
Logo,
(1 + s2 )L{x} = L{cos t}. (3.2.5)
Por outro lado, aplicando integração por partes, temos
s
L{cos t} = .
1 + s2
Portanto, por (3.2.5), temos
s
(1 + s2 )L{x(t)} = L{cos t} = .
1 + s2
Logo,
s
L{x(t)} = .
(1 + s2 )2
76
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Pela tabela, vemos que a função que admite (1+ss 2 )2 como transformada
1
de Laplace é t sin t. Logo, pelo Teorema de Lerch, conseguimos que
2
1
x(t) = t sin t
2
é a solução da EDO de 2ª ordem (3.2.4).
Observe que, de fato, x(t) satisfaz as condições do Teorema 2.2(b), con-
forme supusemos inicialmente.
77
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6. Seja f : [0, +∞) −→ R uma função tal que sua transformada de Laplace
existe para s > a ≥ 0. Dada uma constante c positiva, mostre que
8. Suponha que F (s) = L{f (t)} existe para s > 0. Mostre que
78
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79
Capı́tulo 4
Sequências e Séries
4.1 Sequências
Convenções
• N := {1, 2, 3, . . .} é o conjunto dos números inteiros positivos.
• N0 := N ∪ {0} é o conjunto dos números inteiros não negativos.
• Uma sequência de números reais é uma função f : N −→ R, n → an .
• Notação: (an ), (a1 , a2 , . . .), (an )n≥1
• an indica o valor da sequência no natural n, e é chamado termo geral
da sequência.
Exercı́cio 4.1. Determine os 5 primeiros termos da sequência cujo termo
geral é
an = 2 · 3n
Exercı́cio 4.2. Determine os 4 primeiros termos da sequência cujo termo
geral é
n
k
sn =
k=1
k+1
Progressão Geométrica
n
Exercı́cio 4.3. Considere a sequência de termo geral sn = xk , onde
k=0
x = 0 e x = 1. Verifique que
1 − xn+1
sn =
1−x
81
81
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Convergência
3n − 1
an =
2n + 1
Exercı́cio 4.6. Sejam (an ) e (bn ) duas sequências reais tais que
1. limn→∞ an = ∞;
Mostre que
lim bn = ∞
n→∞
(1 + x)n ≥ 1 + nx
82
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4.1. SEQUÊNCIAS 83
lim an = L
n→+∞
83
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n
2 3
Solução do item (g). Mostraremos que lim + = 0. Para
n→+∞ n 5
tanto, seja > 0 arbitrário.
Para a := 3/5, inicialmente vamos provar por indução em n que an ≤
1/n para todo n ≥ 2. De fato, para n = 1 a desigualdade é trivialmente
satisfeita. Dessa forma, vamos supor que an ≤ 1/n para algum n ≥ 2
e provaremos que an+1 ≤ 1/(n + 1). Temos:
1 1 a 1 (a − 1)n + a 2n − 3
an+1 − = a·an − ≤ − = =− <0
n+1 n+1 n n+1 n(n + 1) 5n(n + 1)
1
se n ≥ 2. Logo, an+1 < n+1
. Seja n0 > max{2, /3}. Então
n
2 3 2 1 3 3
n ≥ n0 ⇒ + ≤ + = ≤ < .
n 5 n n n n0
lim an = a e lim bn = b.
n→∞ n→∞
Mostre que:
3. Dada uma sequência (an ) de números reais, mostre que lim an = 0 se,
n→∞
e somente se, lim |an | = 0.
n→∞
84
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4.1. SEQUÊNCIAS 85
5. Seja (an ) uma sequência convergente de números reais positivos tal que
an+1 = 1/(1 + an ) para todo n. Encontre o limite dessa sequência.
10. Seja (an ) uma sequência numérica convergente. Dada uma subsequência
(anj ), mostre que
lim anj = lim an .
j→∞ n→∞
n
11. Prove que lim √
n
= e.
n→∞ n!
85
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c n < e < dn .
E ainda, temos
(n + 1)n (n + 1)n+1
= c 1 c 2 · · · c n < e n < d1 d 2 · · · d n = ,
n! n!
e portanto, √
n+1 (n + 1) n n + 1
√
n
<e< √n
.
n! n!
Dessa desigualdade, obtemos
ne n (n + 1)e
√ < √ < .
n
(n + 1) n + 1 n
n! n
12. Sejam (an ) e (bn ) sequências numéricas e suponha que exista n0 natural
tal que an ≤ bn para todo n ≥ n0 . Mostre que, se lim an = +∞ então
n→+∞
lim bn = +∞.
n→+∞
13. Calcule:
1 n + n2 sin(1/n)
(a) lim n tan (d) lim
n→+∞ n n→+∞ 1 − n2 sin(1/n)
(b) lim n[1 − cos(1/n)]
n→+∞ (e) lim [n − n2 sin(1/n)]
3
n→+∞
1+n
(c) lim n sin − sin n (f) lim n[esin(1/n) − 1]
n→+∞ n2 n→+∞
86
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lim an = s = lim bn
n→+∞ n→+∞
Dada uma sequência numérica (cn ) para a qual existe n0 natural tal
que
an ≤ cn ≤ bn , para todo n ≥ n0 ,
mostre que (cn ) é convergente e que
lim cn = s.
n→+∞
ln k
16. Calcule lim .
k→∞ k
87
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Série Geométrica
n
Exercı́cio 4.16. Considere a sequência de termo geral sn = xk , onde
k=0
0 < x < 1. Verifique que (sn ) converge e que
∞
2 3 1
1 + x + x + x + ··· = xn =
n=0
1−x
lim an = 0
n→∞
∞
2. e2n [1 − cos(e−n )]
n=1
Critério da Comparação
88
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Exercı́cio 4.20. Dadas duas sequências (an ) e (bn ), suponha exista n0 na-
tural tal que
0 ≤ an ≤ bn
para todo n ≥ n0 . Mostre que:
∞
(i) se a série ∞n=1 bn é convergente então n=1 an também converge.
∞
(ii) se a série ∞n=1 an é divergente então n=1 bn também diverge.
∞
1 1 1 1 1 1
= 1 + + + + + + ···
n=1
n 2 3 4 5 6
é divergente.
ln 2 ln 3 ln 4 ln 5 ln 6 ln k
+ + + + + ··· + + ···
2 3 4 5 6 k
é convergente.
1 1 1 1 1 1
+ + + + + ··· + + ···
1·2 2·3 3·4 4·5 5·6 n · (n + 1)
Propriedades algébricas
89
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
∞
∞
∞
∞
∞
∞
(an + bn ) = an + bn e (an − bn ) = an − bn
n=1 n=1 n=1 n=1 n=1 n=1
2. (Produto
∞ por escalar) Seja λ um número real não-nulo e suponha
∞
que n=1 an é convergente. Então n=1 λan também converge e
∞
∞
λan = λ an
n=1 n=1
∞ ∞
∞
4 3 1
(b) (d) (f)
n=1
2n n=1
9n3 + 3n + 2 n=1
5n
90
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
∞
∞
2n 1−n (k) 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − cos nπ
(g) 3 5 (o)
1 + ... 5n
n=1 n=1
∞ ∞
1 3n−1 ∞
nn
(h) (l) (p)
2
n + 2n n=1
5n n!
n=1 n=1
∞ ∞
(m) 0, 9 + 0, 09 + k
(i) 1 − (−1)n (q)
0, 009 + ... ln k
n=1
k=2
∞
∞
2n + 1
(j) (n) e1−n
n=1
n (n + 1)2
2
n=1
4. (Propriedades elementares) Sejam an e
bn duas séries con-
n=1
n=1
vergentes. Dado λ ∈ R, mostre que λan e (an + bn ) também
n=1 n=1
convergem e:
λan = λ an e (an + bn ) = an + bn .
n=1 n=1 n=1 n=1 n=1
∞ ∞
∞
1 1 n3 1
(c) + (g) (k)
n=1
4n 4n n=1
n! n=1
sin n + 5n
∞ ∞
∞
1 n2 1
(d) (h) (l)
n=1
n! n=1
n4 + 3n + 1 n=1
ln n
91
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
∞
∞
∞
7n + 3 cos n sin2 n
(m) (n) (o)
n=1
(5n + 1)3n n=1
n n=1
2n
∞
1
7. (Série harmônica) Mostre que a série é divergente.
n=1
n
92
Arlane Vieira e Pedro Lima
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bn
Como lim = +∞, o Teste da Comparação implica que
n→+∞ 2
lim an = +∞
n→+∞
93
ARLANE VIEIRA E PEDRO LIMA
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
11. Uma bola é largada de uma altura de 4 metros. Cada vez que ela atinge
o solo depois de ter caı́do de uma altura de h metros, é rebatida a uma
altura de 0, 75h metros. Calcule a distância vertical total que a bola
percorre para cima e para baixo.
94
ARLANE VIEIRA E PEDRO LIMA
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
95
ARLANE VIEIRA E PEDRO LIMA
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
17. São retirados triângulos equiláteros “de cabeça pra baixo”do triângulo
equilátero original, de lado 2x, como sugerido pelos desenhos. A soma
das áreas dos triângulos removidos formam uma série infinita.
96
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
∞
1
20. Use o teste da integral para mostrar que a p-série diverge se
n=1
np
p ≤ 1 e converge se p > 1.
∞
23. Encontre todos os valores positivos de b para os quais a série bln n
n=1
converge.
24. (Teste da Comparação para Limites) Sejam (an ) e (bn ) duas sequências
an
numéricas positivas tais que lim = c, onde c é um número real
n→+∞ bn
97
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
+∞
+∞
positivo. Mostre que an converge se, e somente se, bn é conver-
n=1 n=1
gente.
25. (Teste de D´Alembert) Seja (an ) uma sequência numérica, e supo-
nha que exista n0 natural tal que an > 0 para todo n ≥ n0 . Suponha
an+1
que lim = c. Mostre que:
n→+∞ an
+∞
(a) se c < 1 então a série an é convergente.
n=1
+∞
(b) se c > 1 então a série an é divergente.
n=1
an+1
Demonstração. Seja > 0 arbitrário. Como lim = c, existe
n→+∞ an
n1 = n1 () ≥ n0 tal que
an+1
− c <
an
98
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
99
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
26. Seja (an ) uma sequência numérica, e suponha que exista n0 natural tal
an+1
que an > 0 para todo n ≥ n0 . Se lim = +∞, mostre que a série
n→+∞ an
+∞
an é divergente.
n=1
29. Sejam (an ) e (bn ) duas sequências numéricas positivas e suponha que
+∞
+∞
an
bn é convergente. Sabendo que lim = 0, mostre que an
n→+∞ bn
n=1 n=1
também converge.
100
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
+∞
+∞
2
ln n 1
(a) (e) 1+ e−n
n=1
n3 n=1
n
+∞
+∞
ln n 1
(b) √ n (f) √
n=1
ne n2 +1
n=1
+∞
1 + n + n2 +∞
1
(c) √ (g) √ √
n=1
1 + n2 + n 6 n n− n
3
n=1
+∞
2
n +1
(d)
n=1
5n
31. Sejam (an ) e (bn ) duas sequências numéricas positivas e suponha que
+∞
+∞
an
bn é divergente. Sabendo que lim = +∞, mostre que an
n→+∞ bn
n=1 n=1
também diverge.
33. Mostre que nem o teste da razão nem o teste da raiz ajudam a investigar
+∞
1
a convergência de séries do tipo p
.
n=1
n
+∞
+∞
+∞
n! 3n (n!)n
(b) (d) (f)
n=1
en 2 n=1
n3 2 n n=1
(nn )2
101
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
+∞
+∞
+∞
3n 1 n!
(g) (j) (m)
n=1
n3 2 n n=1
2n n n=1
10n
+∞
+∞
+∞ n
n 1 · 3 · 5 · 7 · · · (2n − 1) n
(h) x (k) (n)
n=0 n=1
n! n=1
n!
+∞
+∞
+∞
(x − 2)n 2n
(i) (l) (o) e−2n
n=1
10n n=1
7n (n + 1) n=1
35. (Teste de Leibniz) Seja (an ) uma sequência numérica não negativa.
Suponha que lim an = 0 e que an ≥ an+1 para todo n natural. Mostre
n→+∞
+∞
que a série alternada (−1)n+1 an é convergente.
n=1
+∞ n+1
Solução. Seja sn a n-ésima soma parcial da série n=1 (−1) an .
Como
s2n+2 = s2n + (a2n+1 − a2n+2 )
e
a2n+1 ≥ a2n+2 ,
para todo n natural, segue-se que s2n+2 ≥ s2n , isto é,
s2 ≤ s4 ≤ s6 ≤ · · · ≤ s2n ≤ · · · .
0 ≤ s2n ≤ a1
Por outro lado, como s2n+1 = s2n + a2n+1 para todo n natural, devemos
ter
lim s2n+1 = lim s2n + lim a2n+1 = s + 0 = s.
n→+∞ n→+∞ n→+∞
102
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
E mais,
s2n+1 = s2n−1 − a2n + a2n+1 ≥ s2n−1
de onde concluimos que (s2n+1 ) é uma sequência não-crescente e, para
todo n natural,
s2n ≤ s2n−1
Agora, definindo-se
n − 2, se n for par
φ(n) =
n − 1, se n for ı́mpar
de onde segue que ψ(n) é ı́mpar e ψ(n) > n, para todo n natural. Em
particular, para todo n,
sψ(n) ≥ sn
e
lim sψ(n) = s
n→+∞
∞
n 1
36. Verifique se a série (−1) tan √ é convergente. Em caso afir-
n=1
n n
mativo, decida se a convergência é absoluta ou condicional.
103
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
φ(x) = tan x − 2x
Como
φ (x) = 0 ⇔ sec2 x − 2 = 0 ⇔ x = π/4
e φ (x) ≤ 0 para x ∈ [0, π/4], segue-se que φ é decrescente em [0, π/4], e
portanto, φ(x) ≤ φ(0) para todo x ∈ [0, π/4]. Lembrando que φ(0) = 0
obtemos:
tan x ≤ 2x
para todo x ∈ [0, π/4]. Por outro lado, para cada n ≥ 2,
1
√ ∈ [0, π/4]
n n
e portanto,
1 2
0 ≤ tan √ ≤ √
n n n n
∞
2
para n ≥ 2. Como a série √ é convergente (é uma p-série com
n=1
n n
∞
1
p = 3/2 > 1), segue do Teste da Comparação que tan √ é
n=1
n n
∞
n 1
convergente, e portanto, (−1) tan √ é absolutamente con-
n=1
n n
vergente.
104
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
∞
37. (Sedan Filiph Gusmão Silva) Suponha que |an | seja divergente.
n=1
∞
Pode-se dizer que a série an também diverge? Justifique.
n=1
(−1)n
Resposta: Não! Considere an = para cada n natural. Então
∞
n
|an | é a série harmônica, e portanto divergente, e no entanto, a série
n=1
∞
an converge, pelo Teste de Leibniz.
n=1
∞
∞
38. Suponha que |an | seja convergente. Mostre que an também
n=1 n=1
converge.
n
39. (Teste de Cauchy) Seja (an ) uma sequência numérica tal que lim |an |
n→∞
existe e é igual a L. Mostre que:
∞
(a) se L < 1 então an converge absolutamente.
n=1
∞
(b) se L > 1 então an é divergente.
n=1
n
40. Seja (an ) uma sequência numérica tal que lim |an | = +∞. Mostre
n→∞
∞
que an é divergente.
n=1
105
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
+∞
+∞
+∞ n
(−1)n (n + 1)n (−1)n+1 5n n
(j) (o) (t)
n=1
(2n)n n=1
n! n=1
n!
+∞
+∞
+∞
(−1)n+1 (−1)n+1 5n+1
(k) (p) (u) (−1)n
n=1
n n=1
np (2n + 1)!
n=0
+∞
n +∞
+∞
(−1) (2n)! 6n
(l) (q) (−1)n (v) (−1)n−1
n=1
n2 + 1) n=1
2n n!n 5n+1
n=1
+∞
n +∞
(−1) (4n)!
(m) (−1)n (r) (−1)n
n=2
ln n n=0
(n!)2
+∞
+∞
sin n (−1)n
(n) (s)
n=1
n3 + 4 n=1
[ln n + 1]n
42. Seja (an ) uma sequência númerica tal que an ≥ 0 e an ≥ an+1 para
n
todo n natural. Suponha ainda que lim an = 0. Se sn = (−1)k+1 ak
n→∞
k=1
e s = lim sn , mostre que
n→∞
|s − sn | ≤ an+1
• Convenção: (x − a)0 = 1.
106
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
∞
(x − 1)n
Exercı́cio 4.28. Para quais valores de x a série é convergente?
n=0
2n
é convergente.
∞
Dada uma série an (x − a)n existem apenas três possibilidades:
n=0
107
Arlane Vieira e Pedro Lima
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+∞
+∞
+∞
(b) (n − 1)!(x − n
(e) (n!)(x + 2) (h) n(x − 7)n
n=1
n n=0 n=1
8)
+∞ n
+∞
+∞
x (x − 5)2n
(c) (f) (i) n!xn
n=0
n! n=1
n! n=0
108
Arlane Vieira e Pedro Lima
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+∞
+∞
+∞
(x + 2)n (x + 1)n
(j) (m) (p) xn!
n=1
(n + 1)2n n=1
n2n n=1
+∞
+∞
+∞
(−1)n x2n (−3)n xn
(k) (n) √ (q) n!xn!
n=0
22n (n!)2 n=0
n+1 n=1
+∞
+∞
+∞ nn
(x + π)n xk x
(l) √ (o) (−1)k (r)
n=1
n k=2
4k ln k n=1
nn
5. Escreva uma série de potências para f (x) e encontre seu raio de con-
vergência.
+∞
+∞ n
n+1 x2n+1 x
(a) f (x) = (−1) (c) f (x) =
n=0
(2n − 1)! n=0
n!
+∞
3 +∞
(x − 1)n
(b) f (x) = (d) f (x) = n2 xn
n=1
n3 n=0
∞
xn
6. (a) Mostre que a função f (x) = é uma solução da equação
n=0
n!
diferencial y = y.
109
Arlane Vieira e Pedro Lima
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q
9. (a) Encontre o domı́nio da função de Bessel de ordem 0 definida por
∞
(−1)n 2n
J0 (x) = 2n (n!)2
x .
n=0
2
(b) Calcule J0 (x).
(c) Mostre que x2 J0 (x) + xJ0 (x) + x2 J0 (x) = 0.
1
(d) Calcule J0 (x)dx com precisão de três casas decimais.
0
+∞
(−1)n x2n+1
10. A função de Bessel de ordem 1 é definida por J1 (x) = .
n=0
22n+1 n!(n + 1)!
110
Arlane Vieira e Pedro Lima
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15. Use séries para aproximar a integral definida com a precisão indicada.
1
(a) x cos(x3 )dx (três casas decimais)
0
0,2
(b) [arctan(x3 ) + sin(x3 )]dx (cinco casas decimais)
0
0,1
dx
(c) √ (|erro| < 10−8 )
0 1 + x3
0,5
2
(d) x2 e−x dx (|erro| < 0, 0001)
0
111
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
19. Use a série de potências para arctan x para provar a seguinte expressão
para π como a soma de uma série infinita
∞
√ (−1)n
π=2 3
n=0
(2n + 1)3n
1/2
dx π
20. (a) Completando o quadrado, mostre que = √ .
0 x2 − x + 1 3 3
(b) Ao fatorar 1+x3 como uma soma de cubos, reescreva a integral do
item (a). Depois expresse 1/(x3 + 1) como uma série de potências
e use-a para provar a seguinte fórmula para π:
√ ∞
3 3 2 1
π= + .
4 n=0 3n + 1 3n + 2
21. Use a série binomial para expandir a função como uma série de potências.
Estabeleça o intervalo de convergência.
1 √
(a) (c) 1 + x (e) 3
(1 − x)2
(1 + x) 2 √
(f) 4 1 − 8x
1 1 x
(b) √ (d) 2 2
(g) √
4−x (1 + x ) 4 + x2
√
22. (a) Use a série binomial para expandir 1/ 1 − x2 .
(b) Use a parte (a) para encontrar a série de Maclaurin para arcsin x.
√
23. (a) Use a série binomial para expandir 1/ 1 + x2 .
(b) Use a parte (a) para encontrar a série de Maclaurin para sinh x.
√
24. (a) Expanda 3 1 + x em série de potências.
√
(b) Use a parte (a) para estimar 3 1, 01 com precisão de quatro casas
decimais.
25. (a) Expanda f (x) = (x + x2 )/(1 − x)3 como uma série de potências.
∞
n2
(b) Use a parte (a) para encontrar a soma da série n
.
n=1
2
112
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
∞
α(α − 1) · · · (α − n + 1)
26. (a) Dado α real não-nulo, considere a função g(x) = 1+ xn .
n=1
n!
(b) Mostre que g (x) = αg(x)/(1 + x) para |x| < 1.
(c) Seja h(x) = g(x)/(1 + x)α e mostre que h (x) = 0.
(d) Conclua que g(x) = h(x).
113
ARLANE VIEIRA E PEDRO LIMA
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
1
f (x) = .
1−x
Mostre que,
∞
f (x) = xn ,
n=0
114
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
∞
Suponha que a série an (x − a)n tenha raio de convergência R > 0 e
n=0
intervalo de convergência I ⊇ (a − R, a + R). Se f : I −→ R é definida
por
∞
f (x) = an (x − a)n ,
n=0
então f é diferenciável em (a − R, a + R) e
∞
(i) f (x) =
nan (x − a)n−1
n=1
∞
an
(ii) f (x)dx = C + (x − a)n+1 .
n=0
n + 1
∞
(−1)n 2n
J0 (x) = x .
n=0
22n (n!)2
d2 y dy
x2 2
+x + x2 y = 0.
dx dx
1
Exercı́cio 4.39. Expresse x → como uma série de potências em
1 − x2
torno de a = 0. Qual é o raio de convergência?
1 1 1 1
ln 2 = + + + ··· + n + ···
2 8 24 n2
115
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
f (x) = arctan x
π 1 1 1 (−1)n
= 1 − + − + ··· + + ···
4 3 5 7 2n + 1
Exercı́cio 4.42. Ache uma fórmula para calcular ∞ n
n=0 nx , para |x| < 1.
Use esse resultado para determinar a soma
1 2 3 n
+ 2 + 3 + ··· + n + ···
2 2 2 2
dx
Exercı́cio 4.43. Calcule 5
como uma série de potências e, determine
0,5 1 + x
dx
5
com precisão de 10−6 .
0 1+x
Exercı́cio 4.44. Suponha que a série de potências f (x) := ∞ n=0 an (x − a)
n
f (n) (0)
an =
n!
para todo n ≥ 1. Conclua que
∞
f (n) (0)
f (x) = f (0) + (x − a)n
n=1
n!
y + xy = 0
116
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
ou melhor,
∞
∞
∞
n n
(n + 1)(n + 2)an+2 x + 2(n + 2)an+2 x + an xn = 0.
n=0 n=0 n=0
117
Arlane Vieira e Pedro Lima
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(−1)n (−1)n
a2n = =
2 · 3 · 4 · 5 · · · (2n + 1) (2n + 1)!
Com isso,
∞
∞
∞
(−1)n 2n
y= an x n = a2n x2n = x
n=0 n=0 n=0
(2n + 1)!
Referências:
118
Arlane Vieira e Pedro Lima
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
119